O ciclo da mineração

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COUTINHO EMBROMATIONS & PICARETATIONS apresenta O “CICLO” DO O “CICLO” DO OURO OURO

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Conheça as características do ciclo minerador no Brasil durante o século 18.

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Page 1: O ciclo da mineração

COUTINHO EMBROMATIONS & PICARETATIONS

apresenta

O “CICLO” DO O “CICLO” DO OUROOURO

Page 2: O ciclo da mineração

Antecedentes Gerais do ciclo Minerador

Avanço do bandeirismo durante a União Ibérica – 1580/1640

Decadência do comércio açucareiro

Estímulo da Coroa as atividades de prospecção de minerais preciosos, decorrente do aprofundamento da dependência econômica da Inglaterra

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PRINCIPAIS CONQUISTAS

1693: Antônio Rodrigo Arzão – descobre ouro em Minas Gerais

1719: Pascoal Moreira Cabral – descobre ouro em Mato Grosso

1725: Bartolomeu Bueno da Silva – descobre ouro em Goiás

1729: Início da exploração diamantífera em Serro Frio (MG)

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O Estado português buscou exercer um controle completo sobre as áreas de mineração

Em 1702, foi estabelecida a Intendência das Minas

Os distritos da mineração foram colocados sob o controle direto da Coroa

Era o Estado fiscal dentro do Estado Colonial

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CARACTERÍSTICAS GERAIS Exploração do ouro de aluvião

Técnicas rudimentares

Dificuldades com o abastecimento

Emprego do trabalho escravo apesar do crescimento do trabalho livre

Organização das Datas: distribuídas em função do nº de escravos dos interessadosLavras: áreas maiores de exploração das jazidasRestrições ao acesso aos distritos de mineração

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As Faisqueiras

As faisqueiras surgiam em antigas lavras abandonadas ou jazidas pouco produtivas, e eram exploradas por homens pobres, não existindo um controle efetivo do Estado

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O Fiscalismo PortuguêsO Fiscalismo Português

A Coroa determinou o quinto (20% da riqueza extraída) como forma inicial de tributar o lucro dos mineradores

O contrabando, promovido com participação de religiosos, era constante, e utilizava o rio Doce (ES) como uma de suas vias

O Estado português buscou estabelecer formas complementares ou alternativas, ‘a cobrança do quinto

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QUINTO: 20% sobre a riqueza

explorada

Captação (1710): cobrança de imposto pelo número de bateias ou escravos

Casas de Fundição (1719): obrigava os mineradores a

derreter o ouro sob controle da Intendência

Finta de 30 e 100 arrobas (1750/1): fixava a produção anual de ouro em 441 kg e 1470 kg

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ARROCHO FISCAL

Instituída em 1765 por determinação do Marquês de Pombal, consistia na

cobrança violenta de impostos atrasados e arrestamento de bens dos devedores, sempre que a arrecadação

fosse inferior a 100 arrobas de ouro

A Derrama

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O Inferno sobre o Distrito Distrito DiamantinoDiamantino

1729: descoberta das primeiras jazidas.1733: criação do Distrito Diamantino1730-1740: a tributação era efetuada através do quinto e da captação 1740-1771: estabelecimento dos Contratos de Monopólio 1771: criação da Real Extração de Diamantes, no Arraial do Tijuco, onde a Coroa passava a administrar diretamente a mineração

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O infameO infame Tratado de Methuen Tratado de Methuen (1703)(1703)

Acuado por uma crise econômica herdada do século XVII (Guerra da Restauração, expulsão dos holandeses, queda do preço do açúcar), Portugal assinou com os ingleses um acordo que fixava cotas de importação de tecidos britânicos pelos portugueses e, em troca, a Inglaterra compraria vinhos lusitanos.

O tratado provocou o desequilíbrio da balança comercial lusitana, e atrasou o desenvolvimento manufatureiro daquele reino

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CONSEQUÊNCIAS DO SURTO MINERADOR

Centralismo Fiscal

Interiorização da Colônia

Aumento da população colonial

Deslocamento do eixo econômico do NE para o SE, com a mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1763)

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CONSEQUÊNCIAS DO SURTO MINERADOR

Maior mobilidade socialConscientização da exploração metropolitana

Desenvolvimento das atividades econômicas complementares, principalmente da pecuária sulista

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O surto minerador produziu efeitos limitados, devido a política patrimonialista do Estado português, que imobilizava recursos em gastos suntuosos e obras religiosas, e ao endividamento com a Inglaterra

A Revolução Industrial foi possibilitada, em grande parte, pela utilização das riquezas brasileiras

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Renascimento Agrícola

Causas:Crescimento do

consumo internoDecadência da

mineraçãoGuerra de Ind. dos EUGuerra de Ind. do HaitiRevolução IndustrialExpansão Napoleônica

Principais Produtos:

AÇÚCAR

ALGODÃO

TABACO

Aparição do CAFÉ

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A ERA POMBALINA – 1750/1777

Sebastião José de Carvalho e Melo – ministro do rei D. José I

Influência do Despotismo Esclarecido

Aumento da intervenção do Estado na economia

Defesa do regalismo: subordinação do clero ao poder da realeza

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PRINCIPAIS OBRAS DE POMBALESTÍMULO ÀS MANUFATURAS

RESTRIÇÕES AOS PRIVILÉGIOS DA NOBREZA

EXPULSÃO DO JESUÍTAS

ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO INDÍGENA

TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL PARA O RJREFORMA EDUCACIONALEXTINÇÃO DAS CAPITANIAS HEREDITÁRIASINCENTIVO ÀS COMPANHIAS DE COMÉRCIO