O Cenário Econômico Atual

2

Cenário Externo

• Crescimento econômico heterogêneo– Dinamismo puxado pelos emergentes,

especialmente os países do BRIC.

• Governos passaram de solução para a crise para se tornarem o principal problema– Enorme déficits fiscais, especialmente nos

países desenvolvidos.

3

Crescimento Econômico em 2010-12(%)

Fonte: The Economist. *: Previsão.

10,3

9,2

8,3

10,4

7,1

7,0

4,0 4,3

3,5

5,5

3,93,4

7,5

2,7

3,3

2,8

1,72,1

1,7 1,5

-0,5

3,9

-0,7

1,6

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

China India Rússia México Brasil EstadosUnidos

Área doEuro

Japão

2010 2011 2012*

4

Participação dos Países Emergentes no PIB Mundial

Fonte: FMI. *: Estimativa.

60%59%

58%

56%55%

54%53%

52%51%

50%49%

48%

40%41%

42%

44%45%

46%47%

48%49%

50%51%

52%

35%

40%

45%

50%

55%

60%

65%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011* 2012* 2013* 2014* 2015*

Países Desenvolvidos Países Emergentes e em Desenvolvimento

5

Déficit Fiscal em 2011 (% do PIB)

Fonte: The Economist.

-10,0

-8,7

-8,6

-8,2

-5,3

-4,3

-2,9

-2,6

-1,6

0,8

-10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0

GRÉCIA

ESTADOS UNIDOS

JAPÃO

ESPANHA

ÍNDIA

ÁREA DO EURO

MÉXICO

BRASIL

CHINA

RÚSSIA

6

Situação Econômica no Brasil

• Crescimento mostrou forte desaceleração

– País apresentou uma das maiores desacelerações do crescimento do PIB em 2011 (de 7,5%, em 2010 para 2,7%)

– Crescimento vem sendo puxado pelo mercado interno, especialmente o consumo das famílias.

• Inflação ainda preocupa

– Embora declinando, ainda se encontra acima do centro da meta (4,5%).

• Situação fiscal sob “relativo” controle

– Anúncio de corte de R$ 55 bilhões nas despesas da União, em relação ao orçado para 2012.

– Gasto público ainda mostra crescimento, mas com menor velocidade.

7

Crescimento do PIB(composição pelo lado da demanda - %)

Fonte: IBGE.

5,0

2,7

5,3

7,5 6,9

10,3

3,3

0,7

0,5

1,4-

1,4-

1,7-

2,8-

0,7-

5,7

3,2

4,0

6,1 5,2

7,5

2,7

0,8-

0,20,6

-

-5,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Demanda Doméstica Demanda Externa Líquida PIB

8

Decomposição do Crescimento do PIB Brasileiro

Fonte: IBGE.

7,5%

2,7%

6,9%

4,1% 4,2%

1,9%

21,3%

4,7%

11,5%

4,5%

35,8%

9,7%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PIB Consumo Gastos doGoverno

Investimento Exportações Importações

2010 2011

9

Inflação Acumulada em 12 Meses (IPCA)

6,30%

7,31%

5,24%

1,50%

2,50%

3,50%

4,50%

5,50%

6,50%

7,50%

8,50%

2004.01

2004.04

2004.07

2004.10

2005.01

2005.04

2005.07

2005.10

2006.01

2006.04

2006.07

2006.10

2007.01

2007.04

2007.07

2007.10

2008.01

2008.04

2008.07

2008.10

2009.01

2009.04

2009.07

2009.10

2010.01

2010.04

2010.07

2010.10

2011.01

2011.04

2011.07

2011.10

2012.01

Fonte: IBGE.

10

Evolução do Resultado Fiscal Brasileiro (% PIB)

3,9

-7,3

-3,4

3,2

-6,8

-3,5

3,4

-6,1

-2,7

3,5

-5,5

-1,9

2,1

-5,4

-3,3

2,8

-5,3

-2,5

3,1

-5,7

-2,6

-8,0

-6,0

-4,0

-2,0

0,0

2,0

4,0

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Primário Juros Nominal

Fonte: Banco Central.

Fonte: The Economist.

Taxas de Juros Nominal e Real (% ao ano) (Abril/2012)

PAÍSJuros de

Curto PrazoJuros Reais

BRASIL 9,00 3,61RÚSSIA 7,00 3,18CHINA 5,00 1,35MÉXICO 4,75 1,01CORÉIA DO SUL 3,50 0,88INDONÉSIA 4,25 0,24TURQUIA 10,50 0,09JAPÃO 0,25 -0,05CANADÁ 1,50 -0,39TAILÂNDIA 2,75 -0,63ÍNDIA 8,50 -0,91EUROLÂNDIA 1,00 -1,66ESTADOS UNIDOS 0,25 -2,39CHILE 1,00 -2,70

Variação Cambial em relação ao Dólar % nos últimos 12 meses - Abril de 2012

Fonte: The Economist. +: valorização frente ao dólar; -: Desvalorização frente ao dólar.

-21,02

-18,20

-13,79

-10,14

-7,30

-4,21

-4,06

0,61

3,52

-25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0

BRASIL

ÍNDIA

MÉXICO

EUROLÂNDIA

RÚSSIA

CANADÁ

CHILE

JAPÃO

CHINA

• Crédito– Montante equivalia a

49,1% do PIB (R$ 2,030 trilhões) em dezembro de 2011 – pico histórico;

– As taxas de juros para as pessoas físicas e jurídicas estão caindo, mas em um ritmo menor do que a Selic;

– No entanto, a inadimplência está se elevando.

• Queda na Desigualdade de Renda– Forte aumento da classe

“C”• Na última década, 32

milhões de brasileiros ascenderam a classe C

– Mostram grande propensão a consumir.

Determinantes da Expansão da Demanda – Estruturais

Participação do Crédito no PIB Brasileiro (%)

Fonte: Banco Central.

26,9 26,8 26,224,3

25,727,3

30,0

33,6

39,9

44,6

47,249,1

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Decomposição do Spread Bancário (%)

Fonte: Banco Central.

Discriminação 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Custo Administrativo 20,4 19,4 17,9 18,2 10,2 14,3 12,6

Inadimplência 24,3 27,6 30,5 28,4 26,7 30,6 28,7

Compulsórios 9,4 8,1 6,1 6,5 5,2 5,3 4,1

Impostos Diretos 15,6 15,3 15,5 16,0 23,2 20,0 21,9

Margem de Lucro 30,3 29,6 30,0 31,0 34,7 29,9 32,7

Spread Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

O item que mais se elevou ao longo período foi impostos diretos!!Os bancos já são responsáveis por menos da metade do spread, somando-seos custos administrativos e os lucros, e essa fatia vem caindo ao longo do tempo!!

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• Mercado de Trabalho Aquecido– Menor taxa de desemprego (4,7% em Dezembro de 2011);

– Criação líquida de 2 milhões de empregos formais em 2011;

– Renda real cresceu 3,4% em 2011;

– Salário mínimo está em seu pico histórico desde os anos 1960.

• Política Monetária– Selic teve nova queda em abril,

declinando para 9,0% ao ano • taxa está caindo cada vez mais

em cada ciclo de expansão monetária.

– Desafio agora é reduzir o spread bancário.

• Política Fiscal– Embora os gastos cresçam em

um ritmo menor, continuam se expandindo.

Determinantes da Expansão da Demanda – Conjunturais

O que se espera do governo estadual

• No cenário estadual

– Buscar o equilíbrio estrutural das contas públicas, com a participação de todos os Poderes

– Estado voltou a ter déficit a partir de 2010.

– Recuperar os investimentos públicos, especialmente em infraestrutura

– RS é o estado que menos investe em relação a sua RCL.

Participação dos Investimentos Estaduais na RCL dos Estados

Fonte: IBGE, FEE, IPARDES e Sec. Planejamento de SC.

8,0%

9,2%

3,6%

5,9%

12,7%

15,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

16,0%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

PR SC RS SP RJ