O AMPARO - edição nº 5

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O AMPARO ANO 2 | # 05 | JULHO - AGOSTO 2016 | diocesedeamparo.org.br TIRAGEM - 14.000 EXEMPLARES | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA INFORMATIVO BIMESTRAL DA DIOCESE DE AMPARO facebook.com/diocesedeamparo [email protected] “MISERICÓRDIA NA FAMÍLIA: DOM E MISSÃO” De 14 a 21 de agosto, as paróquias de nossa diocese celebram a Semana Nacional da Família. Sob o tema “Misericórdia na Família: Dom e Missão” somos chamados a refletir sobre a família, primeira escola da misericórdia. “Nossas famílias, as famílias em nossas paróquias com seus rostos, suas histórias, com todas suas complicações, não são um problema, são uma oportunidade”, diz o Papa Francisco. página 5 PEDRO E PAULO: COLUNAS DA IGREJA Reflexão do Papa Francisco na Solenidade dos Apóstolos. ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA Saiba mais a respeito do Dogma da Assunção de nossa Mãe Santíssima. AVANÇAR NO ANÚNCIO DO REINO Dom Luiz fala sobre os desafios do jornal diocesano O Amparo. Artigo: Origem da Celebração Eucarística página 15 Santuário Diocesano celebra centenário página 12 página 16 página 3 página 2 “MISERICORDIOSOS COMO O PAI” é tema para o Mês Vocacional 2016, celebrado em agosto. página 5 Transferências de padres na diocese página 4

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Quinta edição do informativo O AMPARO, veículo impresso oficial da Diocese de Amparo.

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O AMPAROANO 2 | # 05 | JULHO - AGOSTO 2016 | diocesedeamparo.org.br TIRAGEM - 14.000 EXEMPLARES | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

INFORMATIVO BIMESTRAL DA DIOCESE DE AMPARO

facebook.com/diocesedeamparo [email protected]

“MISERICÓRDIA NA FAMÍLIA: DOM E MISSÃO”De 14 a 21 de agosto, as paróquias de nossa diocese celebram a Semana Nacional da Família. Sob o tema “Misericórdia na Família: Dom e Missão” somos chamados a refletir sobre a família, primeira escola da misericórdia. “Nossas famílias, as famílias em nossas paróquias com seus rostos, suas histórias, com todas suas complicações, não são um problema, são uma oportunidade”, diz o Papa Francisco.

página 5

PEDRO E PAULO: COLUNAS DA IGREJAReflexão do Papa Francisco na Solenidade dos Apóstolos.

ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA Saiba mais a respeito do Dogma da Assunção de nossa Mãe Santíssima.

AVANÇAR NO ANÚNCIO DO REINO Dom Luiz fala sobre os desafios do jornal diocesano O Amparo.

Artigo: Origem da Celebração Eucarística

página 15

Santuário Diocesano celebra centenário

página 12

página 16 página 3 página 2

“MISERICORDIOSOS COMO O PAI” é tema para o Mês Vocacional 2016, celebrado em agosto.

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Transferências de padres na diocese

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AVANÇAR NO ANÚNCIO DO REINO

Amado irmão e amada irmã, esta edição de “O Amparo” chega em suas mãos com o desafio de dar um salto significativo em sua tiragem: triplicar o número de pessoas que o recebem e podem tê-lo como um veículo de comunicação. Desejamos oferecer um conteúdo em informações e artigos de formação que ultrapasse as paróquias da Forania Bom Pastor (Amparo), dando passos na aventura de tornar-se mais diocesano.

Sabemos que grande parte das paróquias tem o seu boletim ou informativo, mas peço a conscientização de todos para acolher “O Amparo” como precioso instrumento de fortalecimento da nossa comunhão. Que bom trabalharmos, em nós mesmos e nos irmãos, a consciência de uma maior união na rede das 32 paróquias presentes nos 11 municípios, para que nos tornemos mais visivelmente uma família diocesana!

“O Amparo” precisa do seu importante envolvimento para cumprirmos mais fielmente nossa missão de Igreja anunciadora da Boa Nova de Jesus, da riqueza do Evangelho do amor, da bondade, da misericórdia, da paz de que tanto necessitamos!

Estamos no bimestre julho-agosto, com a comemoração de São Pedro e São Paulo no domingo, 3 de julho, dia em que também somos chamados a rezar juntos, como Igreja toda, pelo nosso Papa Francisco, como aquele que está no lugar de Pedro, incumbido por Jesus de ser o primeiro a colaborar eficazmente, como papa, na orientação de nossa Igreja em seu apostolado neste mundo.

Com o mês de agosto, temos ricas oportunidades de refletir e rezar o amor de Deus em nossa vida! O “mês vocacional”, assim chamado há tanto tempo, também destacando a Semana Nacional da Família (terceira semana) é um valioso incentivo à valorização do chamado divino para a vida consagrada ou familiar, dando-nos a oportunidade de renovar em nós a consciência da proposta do Senhor que espera a nossa resposta de opção ou de fidelidade.

Sob o amparo de nossa Mãe, este jornal seja proveitoso colaborador para nos sentirmos mais animados a responder com alegria e boa vontade ao apelo que o Senhor da Messe e Pastor do rebanho faz a cada um e a cada uma. Ele, que tanto nos ama, espera de nós uma renovada disposição para trabalharmos no sentido de fazer com que este amor seja mais perfeitamente correspondido.

Dom Luiz Gonzaga FechioBispo Diocesano

O AMPAROINFORMATIVO OFICIAL DA DIOCESE DE AMPAROANO 2 | #5

BISPO DIOCESANODOM LUIZ GONZAGA FECHIO

JORNALISTA RESPONSÁVELSIRLENE RIBEIRO - MTB 66.955/SP

DIAGRAMAÇÃO - PASCOM DIOCESE DE AMPAROVIGÁRIO GERAL - MONSENHOR PEDRO MAIA PASTANACOORDENADOR DE PASTORAL - PADRE ANDERSON FREZZATO

TIRAGEM - 14.000 EXEMPLARES | DISTRIBUIÇÃO GRATUITACRÉDITO DAS MATÉRIAS: EQUIPES PASCOM PAROQUIAIS

CÚRIA DIOCESANA

RUA CONDE DE PARNAÍBA, 294 - CENTRO - CEP 13900-140CAIXA POSTAL 248 - CEP 13900-970 - AMPARO/SPFONE/FAX - (19) 3807-3192

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO DIOCESE DE AMPAROFONE - (19) 3807-3192 | (19) 99728-5662E-MAIL - [email protected]

Expediente

Padre Anderson FrezzatoCoordenador Diocesano de Pastoral

“A comunicação tem poder de criar pontes”. Estas são palavras do Papa Francisco por ocasião do 50º Dia das Comunicações So-ciais. De fato, estas palavras se concretizam, em certa medida, no nosso esforço por transformar este veículo de comunicação, O Am-paro, em um instrumento de comunicação diocesano, uma ponte que comunique a vida atuante de nossa Igreja Particular a todas as nossas paróquias.

Aqui se destaca, de forma particular, a ação pastoral de nosso Bispo Diocesano, D. Luiz Gonzaga Fechio, dos sacerdotes e de nos-sos agentes de pastorais, que estão sob o olhar misericordioso do Pai das Misericórdias (II Cor 1,3), trabalhando com força na missão evangelizadora da Igreja. Cada uma das reportagens aqui apresen-tadas, seja sobre o que foi feito ou sobre nossos projetos futuros, deve ser lida como uma verdadeira ação de graças ao Senhor que nos permite sermos operários do Reino (Cf. Mt 20, 1-6).

Enfatizo a importância de que cada uma de nossas paróquias, junto com o sacerdote, possa cada dia mais animar e fortalecer a Pastoral da Comunicação, que não é senão o início do trabalho des-te impresso. Agradecemos desde já a todos que colaboraram nas matérias, enviaram notícias, fotos.

Que você, querido irmão, irmã, ao entrar em contato com este jornal, possa conhecer um pouco mais dos nossos diversos traba-lhos, e ainda, sentir-se mais motivado no trabalho pastoral se já é um agente, a se propor se não o é, ou pelo menos acompanhá-los com suas orações. Boa leitura, Deus os guarde!

ACESSE O SITE DA DIOCESE DE AMPARO

Fique por dentro do que acontece em nossa diocese, acom-panhe as atividades de nosso bispo diocesano Dom Luiz Gonzaga Fechio, notícias da Igreja no Brasil e no mundo.

Além de material institucional e histórico. Consulte os horários de missas em todas as paróquias da diocese.

Tenha acesso a agenda diocesana e diversos materiais for-mativos para download, vídeos, fotos, redes sociais e mui-to mais!

Acesse: www.diocesedeamparo.org.br

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Nesta liturgia, a Palavra de Deus gira em torno de um binômio cen-tral: fechamento/abertura.

E, relacionado com esta imagem, também está o símbolo das chaves, que Jesus promete a Simão Pedro para que ele possa, sem dúvida, abrir às pessoas a entrada no Reino dos Céus, e não fechá-la como faziam alguns escribas e fariseus hipócritas que Jesus censura (cf. Mt 23, 13).

A leitura dos Atos dos Apóstolos (12, 1-11) apresenta-nos três fecha-mentos: o de Pedro na prisão; o da comunidade reunida em oração; e – no contexto próximo da nossa pe-rícope – o da casa de Maria, mãe de João chamado Marcos, a cuja porta foi bater Pedro depois de ter sido li-bertado.

E vemos que a principal via de saída dos fechamentos é a oração: via de saída para a comunidade, que corre o risco de se fechar em si mes-ma por causa da perseguição e do medo; via de saída para Pedro que, já no início da missão que o Senhor lhe confiara, é lançado na prisão por Herodes e corre o risco de ser con-denado à morte.

Enquanto Pedro estava na prisão, “a Igreja orava a Deus, instantemen-te, por ele” (At 12, 5). E o Senhor res-ponde à oração com o envio do seu anjo para o libertar, “arrancando-o das mãos de Herodes” (cf. v. 11).

A oração, como humilde entrega a Deus e à sua santa vontade, é sem-pre a via de saída dos nossos fecha-mentos pessoais e comunitários.

O próprio Paulo, ao escrever a Timóteo, fala da sua experiência de libertação, de saída do perigo de ser ele também condenado à morte; mas o Senhor esteve ao seu lado e deu-

-lhe força para poder levar a bom termo a sua obra de evangelização dos gentios (cf. 2 Tm 4, 17).

Entretanto, Paulo fala de uma “abertura” muito maior, para um ho-rizonte infinitamente mais amplo: o da vida eterna, que o espera depois de ter concluído a “corrida” terrena.

Assim é belo ver a vida do Após-tolo toda “em saída” por causa do Evangelho: toda projetada para a frente, primeiro, para levar Cristo àqueles que não O conhecem e, de-pois, para se lançar, por assim dizer, nos seus braços e ser levado por Ele “a salvo para o seu Reino celeste”(v. 18).

Mas voltemos a Pedro... A narra-ção evangélica (Mt 16, 13-19) da sua confissão de fé e consequente mis-são a ele confiada por Jesus mostra--nos que a vida do pescador galileu Simão – como a vida de cada um de nós – se abre, desabrocha plenamen-te quando acolhe, de Deus Pai, a gra-ça da fé.

E Simão põe-se a caminhar – um caminho longo e duro – que o levará a sair de si mesmo, das suas segu-ranças humanas, sobretudo do seu orgulho misturado com uma certa coragem e altruísmo generoso.

Decisiva neste seu percurso de libertação é a oração de Jesus: “Eu roguei por ti [Simão], para que a tua fé não desapareça” (Lc 22, 32). E igualmente decisivo é o olhar cheio de compaixão do Senhor depois que Pedro O negou três vezes: um olhar que toca o coração e liberta as lágri-mas do arrependimento (cf. Lc 22, 61-62).

Então Simão Pedro foi liberto da prisão do próprio eu orgulhoso e medroso, e superou a tentação de

se fechar à chamada de Jesus para O seguir no caminho da cruz.

Como já aludi, no contexto pró-ximo da passagem lida dos Atos dos Apóstolos, há um detalhe que pode fazer-nos bem considerar (cf. 12, 12-17).

Quando Pedro, miraculosamente liberto, se vê fora da prisão de Hero-des, vai à casa da mãe de João cha-mado Marcos. Bate à porta e, de den-tro, vem atender uma empregada chamada Rode que, tendo reconhe-cido a voz de Pedro, em vez de abrir a porta, incrédula e cheia de alegria, corre a informar a patroa.

A narração, que pode parecer cô-mica, deixa intuir o clima de medo em que estava a comunidade cristã, fechada em casa e fechada também às surpresas de Deus. Este detalhe fala-nos de uma tentação que sem-pre existe na Igreja: a tentação de fechar-se em si mesma, à vista dos perigos.

Mas mesmo aqui há uma bre-cha por onde pode passar a ação de Deus: Lucas diz que, naquela casa, “numerosos fiéis estavam reunidos

a orar” (v. 12).A oração permite que a graça

abra uma via de saída: do fechamen-to à abertura, do medo à coragem, da tristeza à alegria. E podemos acres-centar: da divisão à unidade.

Sim, digamos hoje com confiança, juntamente com os nossos irmãos da Delegação enviada pelo amado Patriarca Ecumênico Bartolomeu para participar na festa dos Santos Padroeiros de Roma.

Uma festa de comunhão para toda a Igreja, como põe em evidên-cia também a presença dos Arcebis-pos Metropolitanos que vieram para a bênção dos Pálios, que lhes serão impostos pelos meus representantes nas respectivas arquidioceses.

Os Santos Pedro e Paulo interce-dam por nós para podermos realizar com alegria este caminho, experi-mentar a ação libertadora de Deus e a todos dar testemunho dela.

Homilia do Papa Francisco na celebração eucarística na Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, na Basílica Vaticana, em 29 de junho de 2016.

PEDRO E PAULO, COLUNAS E LUZES QUE BRILHAM NO CORAÇÃO DOS FIÉIS DO ORIENTE E OCIDENTE

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É um fato certo que, a partir do Có-digo de Direito Canônico de 1983, a mudança de padres é algo comum na vida da Igreja. Embora, note-se bem: comum não quer dizer tranquilo, pois toda nova mudança pode trazer sofri-mentos para não poucas pessoas: ao padre que sai e ao que chega, ao povo das paróquias das quais os padres saí-ram, ao bispo, às vezes incompreendido pelas trocas necessárias, etc.

É preciso, no entanto, buscar refletir e entender bem essas coisas, exatamen-te a fim de evitar sofrimentos precipi-tados. E isso vale tanto para o padre quanto para os paroquianos. O sacer-dote, ao assumir uma paróquia, deve ter consciência de que está ali para o serviço e buscar passar ao povo uma visão que pode parecer simplista, mas é importante: “Estou aqui para servir em nome de Cristo. Vocês não se assustem se um dia eu me mudar, pois isso faz parte da dinâmica da vida sacerdotal, paroquial e diocesana. Também acei-tem o novo; sempre tem – isso digo sem falsa modéstia – alguém melhor que eu e vocês irão também amá-lo”.

Se não houver essa ideia de servi-ço tão enfatizada pelo Evangelho (cf. Mc 10,45), mas uma relação de posse

(a “minha” paróquia, diz o padre e “o nosso padre”, diz o povo em tom ab-soluto), tudo se complica. Na realidade, ninguém é de ninguém, todos somos de Cristo (cf. 1Cor 3). Devemos, jun-tos, trabalhar pelo Reino de Deus com alegria. Afinal, o trabalho é bendito e enobrece o cristão: “Meu Pai trabalha sempre e eu também trabalho”, diz Jesus (cf. Jo 5,17).

Não vamos, evidentemente, deixar de ser humanos nem de sofrer com as mudanças, mas precisamos ir além dos apegos humanos. Com a Palavra de Deus, busquemos entender que aqui somos peregrinos a caminho da pátria definitiva, a Jerusalém do alto, a cidade cujo arquiteto é Deus (cf. Hb 13,14;11,10).

Que bom, se aprendermos a pensar assim. Certamente sofreremos menos, não reclamaremos tanto e ainda reza-remos e seremos gratos a Deus pelos bons sacerdotes que Ele vai colocando em nossas vidas. Rezemos também pe-las vocações sacerdotais!

Padre Bruno Roberto RossiParóquia São Francisco de Assis/Serra Negra

A REALIDADE DA MUDANÇA DE PADRES

Notícias da Diocese de Amparo

Recentemente houve algumas mudanças de padres em nossa Dio-cese. Não foram muitas mudanças, apenas as necessárias: padre Walmir Thiel, que estava há quatro anos em nossa Diocese e que veio por esse tempo limitado, deixou a Paróquia São Francisco de Assis em Serra Ne-gra para retornar à sua Diocese de origem. Assumiu a Paróquia de São Francisco o padre Bruno Roberto Rossi, até então Vigário Paroquial da Paróquia Santo Antônio, em Santo Antônio de Posse.

Monsenhor Pedro Maia Pastana, nomeado Vigário Geral por nosso bispo Dom Luiz Gonzaga Fechio, por conta dos encargos desse trabalho

deixou o Santuário Senhor Bom Je-sus, e para lá foi transferido o padre Erique Fernando Bordini, que estava na Paróquia São Judas Tadeu de Ita-pira há quase seis anos. Para a pa-róquia São Judas Tadeu vai o padre Tadeu Francisco Bonetti, que estava na Arquidiocese de Campinas.

Também muda de paróquia o re-cém ordenado padre Rodolfo Inácio Pasini, que exerceu seu ministério de Diácono na Paróquia Santa Maria em Jaguariúna, e agora, como padre, irá para a Paróquia Santa Cruz em Mogi Mirim, como Vigário Paroquial.

Padre André Luiz Rossi - Paróquia São Joaquim e Santana/Mogi Mirim

TRANSFERÊNCIAS DE PADRES NA DIOCESE DE AMPARO

Meus irmãos em Cristo Jesus! Paz e Bem!

Estou escrevendo esta mensagem para agradecer a todos os que me acolheram em Itapira, de maneira especial aos paroquianos da matriz São Judas Tadeu. Foram cinco anos e seis meses de muito trabalho e dedi-cação ao Reino de Deus. Obrigado a todos os que escreveram mensagens para mim, confesso que me emocio-nei muito! Nunca esquecerei a queri-da São Judas Tadeu, minha primeira paróquia, e agradeço a todos os que participaram da minha posse no Santuário do Senhor Bom Jesus em Monte Alegre.

Também escrevo para dizer que estou muito tranquilo e feliz, pois na vontade dos meus superiores vejo a vontade de Deus. Nós padres so-mos preparados para isso, para dizer sim ao Reino de Deus e trabalhar na messe do Senhor. Desde já agradeço a acolhida do povo de Monte Alegre. Vamos trabalhar juntos para a cons-trução do Reino de Deus entre nós, na comunhão e participação! Que Nossa Senhora do Amparo peça ao Bom Jesus por todos nós! Amém.

Padre Erique Fernando BordiniSantuário do Senhor Bom Jesus/Monte Alegre do Sul

AGRADECIMENTO PADRE ERIQUE

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Notícias da Diocese de Amparo SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA: DOM E MISSÃO

As paróquias de nossa diocese ce-lebram, de 14 a 21 de agosto, a Semana Nacional da Família 2016. No contexto do Ano da Misericórdia a proposta é motivar as famílias, em cada dia, a refletir sobre um tema, ligado ao tema central proposto para este ano: “Mise-ricórdia na Família: Dom e Missão”.

“Nossas famílias, as famílias em nossas paróquias com seus rostos, suas histórias, com todas suas compli-cações, não são um problema, são uma oportunidade”, disse o Papa Francisco na abertura do Congresso eclesial da Diocese de Roma, na Basílica de São João de Latrão, no último dia 16 de junho.

A Semana Nacional da Família é promovida pela Comissão Episcopal

Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pela Comissão Na-cional da Pastoral Familiar (CNPF). Desde 1992, integra o calendário anual das paróquias e comunidades de todo o Brasil.

A fim de auxiliar as atividades de oração e reflexão, a Comissão para a Vida e a Família e a CNPF elabora-ram um subsídio intitulado “Hora da Família”, que propõe sete encontros voltados às famílias, jovens, crianças, casais de namorados e noivos.

A Semana da Família é um momen-to para reunir-se com a comunidade, aprofundar o tema e partilhar seus de-safios e sua missão no mundo de hoje. O Papa Francisco na Exortação Apos-

A Pastoral Vocacional Diocesana promoverá a segunda edição do Fes-tival Vocacional - FestVoc.

“Misericordiosos como o Pai” (cf. Lc 6, 36) é tema para o Mês Vocacional 2016, celebrado em agosto. O evento acontecerá no domingo, dia 7 de agos-to, a partir das 9 horas, no Centro de Pastoral da Paróquia Sant’Ana, em Pe-dreira. O objetivo do FestVoc é atrair, formar e educar a juventude para as-sumir e viver as diferentes vocações em nossa Igreja. O evento terá diver-

sas atividades como pregações, teatro, show e principalmente a celebração da Santa Missa, presidida por nosso bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio.

Haverá também stands do Semi-nário Diocesano São José, das congre-gações religiosas de nossa Diocese, de comunidades de vida e da Pastoral Fa-miliar, tudo com o intuito de ajudar os jovens a encontrarem o caminho para um frutuoso discernimento vocacional.

Mais informações pelo e-mail: [email protected].

FESTIVAL VOCACIONAL ACONTECE EM AGOSTO

ENCONTRO REUNIU PRESBÍTEROS DA SUB-REGIÃO EM AMERICANAA Pastoral Presbiteral promoveu

no último dia 21 de junho um encon-tro formativo nas dependências da Paróquia São Benedito em America-na, e reuniu padres das seis dioceses que compõe o Sub-Regional Campi-nas.

O objetivo da Pastoral é acompa-nhar e zelar pelos presbíteros. Cerca de 70 padres das Dioceses de Ampa-ro, Limeira, São Carlos, Piracicaba, Bragança Paulista e da Arquidiocese de Campinas participaram do en-

contro que ocorreu das 08h às 13h e se encerrou com almoço.

De nossa diocese estiveram pre-sentes e representando o clero sete padres: Pe. Francisco Silvestre, Pe. Milton Modesto, Pe. Leandro Torres, Pe. José Siqueira, Pe. Flávio Ferreira da Silva, Pe. Carlos Panassolo e Pe. André Rossi.

Prestigiaram o encontro Dom Vil-son Dias de Oliveira, bispo da Dioce-se de Limeira, e nosso bispo diocesa-no, Dom Luiz Gonzaga Fechio.

tólica pós-sinodal ‘Amoris Laetitia – A alegria do amor’ na família, publicada em abril passado, propõe um acompa-nhamento das famílias marcado pela misericórdia. “A alegria do amor que

se vive nas famílias é também o júbilo da Igreja”, destaca o Pontífice.

A família é a primeira escola da misericórdia. Participe da Semana da Família em sua paróquia!

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Estimados amigos no Senhor, gostaria de iniciar esta reflexão a partir da carta de São Paulo aos ir-mãos da comunidade de Éfeso, onde ele assim expõe: “Portanto, os ma-ridos devem amar suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, está amando a si mesmo. Ninguém odeia a sua pró-pria carne; pelo contrário, nutre-a e dela cuida, como Cristo faz com sua Igreja” (Ef 5, 28-30).

Vivemos momentos de grande questionamento, fala-se muito da “cultura do estupro”, da violência contra a mulher, o abuso sexual, a busca incansável do prazer a qual-quer custo, alimentado pelo uso das drogas. Entre elas, inicialmente de-tectamos o álcool, presente em to-dos os lares, o qual vem maculando a dignidade de tantas pessoas, faci-litando o abuso. E também provoca muitos outros inconvenientes, como a ideia da impunidade e de uma ide-ologia machista, com estatísticas nem sempre divulgadas ou conta-bilizadas junto aos órgãos compe-tentes, justamente pelo medo e pela discriminação que muitos sofrem ao denunciar o ato. Assim, de vítimas

passam a ser facilitadores do crime, como contemplamos há pouco pelos meios de comunicação.

Infelizmente essa não é uma rea-lidade ocasional, mas cotidiana, vi-vida por muitas irmãs e irmãos nos-sos, independente de sua idade ou classe social, mas intensificada por um mercado do sexo e das drogas, e por uma mentalidade onde pre-domina o individualismo, a indife-rença à dor do outro, o consumismo, estimulando a “cultura do descartá-vel”, uma valorização constante pelo corpo e não pela pessoa, por sua his-tória, por seu nome , pois ela ou ele passa a ser “mais um” em sua lista de “conquistas”, ou, melhor dizendo, vítimas.

O Apóstolo Paulo também nos re-corda em sua carta aos Gálatas: “Ir-mãos, vocês foram chamados para serem livres. Que esta liberdade, porém, não se torne desculpa para vocês viverem satisfazendo os ins-tintos egoístas. Pelo contrário, dispo-nham-se ao serviço uns dos outros através do amor” (Gl 5, 13). Diante de tal questionamento, podemos nos perguntar, seria o momento de ques-tionar, ou de rever, de se revoltar ou

de retomar valores? Sim, devemos retomar os valores do respeito para com o outro, da sobriedade, da sexu-alidade como fruto da experiência da corresponsabilidade e do acolhi-mento do outro, o próprio valor da castidade, não compreendido por muitos e julgado por outros como atraso ou castração.

A castidade nasce de uma esco-lha segura de um relacionar-se com o outro, do enamorar-se por primei-ro pela pessoa, por seu itinerário de vida, no partilhar de uma espiritu-alidade marcada pela confiança e paciência, no descobrir a cada dia a pessoa do outro na luz do Senhor Je-sus e com ele escrever uma nova eta-pa de sua caminhada vocacional, vo-cacionados para o amor, pois assim Deus nos criou à imagem do amor.

Por outro lado, vemos que o ime-diatismo rege a relação, onde o pra-zer traduz o quanto nós amamos, ou pensamos amar, porque o ver-dadeiro amor é dar-se pelo bem do outro e não “usá-lo” para satisfação própria. Nesse imediatismo egoísta queremos apenas “ficar junto” na-quele momento e nada mais, pois o amanhã é algo distante e não que-

remos pensar, mas apenas “curtir” o momento, e por isso mesmo não se encontra referenciais para estabele-cer o cuidar nem o conhecer o outro.

E preciso edificar de forma sadia o grande referencial da sexualidade, presente nas várias relações sociais e pessoais, num diálogo afetuoso e terno diante do outro, por palavras e gestos que não diminuam o outro, mas o ajudem a crescer, e assim não se fechar meramente ao sexo, mas vivê-lo como ato sublime, como con-sequência de uma decisão madura, caminhos que deveriam se cruzar, mas em sua maioria se tornam con-trários. Quando o amor, ato primeiro de se querer alguém, não for o alicer-ce, o abuso estabelece suas primeiras raízes. Para concluir gostaria de re-cordar, a nós que cremos no Senhor: maior é a nossa responsabilidade, mas também maior é a nossa alegria de amar à luz da fé em Cristo Jesus, pois quem ama, traduz em suas ações o que o Senhor nos confiou: “Eu vim para que todos tenham vida, e a te-nham em abundância” (Jo 10,10).

Padre Carlos Roberto PanassoloParóquia São Sebastião/Amparo

ArtigoNÃO TRAIR A PRÓPRIA LIBERDADE

CRISMANDOS DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO AMPARO ESTIVERAM EM RETIRO

Os crismandos da Paróquia Nos-sa Senhora do Amparo estiveram reunidos em retiro nos dias 18 e 19 de junho, nas dependências da Casa de Retiro Monte Alverne, em Mogi Mirim, juntamente com os catequis-tas e a equipe organizadora.

Este retiro anual é parte da ca-minhada dos jovens rumo à confir-mação da fé, em preparação para o Sacramento da Confirmação. Nele, os jovens participam de atividades que

têm como objetivo direcioná-los a uma experiência de Jesus.

A programação conta com aco-lhida, teatro, momentos de formação sobre o projeto de Deus com pales-trantes convidados. Os temas são atuais e conforme a orientação da Igreja, visando sempre levar os cris-mandos a refletirem seus atos e sua vida, para que se conscientizem do que a Igreja deseja para cada um. Há também a Adoração ao Santíssimo

Sacramento, participação na Santa Missa e também momento para con-fissões.

O retiro é pensado para a for-mação dos jovens para que possam discernir a respeito do Sacramento que se preparam para receber. É um momento de grande alegria, todos os anos os jovens comentam do re-tiro sempre como um ponto positivo para sua vivência de fé, é um verda-deiro encontro pessoal com Cristo.

Forania Jesus Bom Pastor

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Forania Jesus Bom Pastor

CATEDRAL: PRIMEIROS PASSOSA Catedral Nossa Senhora do Am-

paro, para chegar ao belo edifício que conhecemos hoje, passou por diversas reformas, até mesmo o local onde teve sua primeira instalação. Às margens do rio Camanducaia, por volta do ano de 1818, pela iniciativa de frei Francisco Figueira, foi ergui-da uma pequena capela (onde hoje está localizada a Praça Jorge Pires de Godoi), em honra a Nossa Senhora do Amparo. Contudo, por volta do ano de 1824, por conta de constante inundações durante os períodos de cheia do rio, essa capela foi interdi-tada, já que suas estruturas estavam ameaçadas, e assim, por exigência da Cúria Metropolitana, essa capela foi demolida, com a determinação de que fosse edificada em outro lugar mais apropriado e longe de enchen-tes.

Começou então a busca por um lugar decente, alto e livre de umida-de e inundações, e, entre os anos de 1824 e 1829, foi construída uma nova capela na colina adjacente, o que se-

ria nas proximidades de onde hoje se encontra o coreto da Praça Monse-nhor João Baptista Lisboa (Praça da Matriz). Sua localização era determi-nante para o traçado da cidade, pro-porcionando também a criação de um novo núcleo urbano ao seu redor.

Entretanto, por volta do ano de 1850, a capela foi abandonada e um novo edifício começou a ser constru-ído, onde hoje está localizada a ca-tedral. Assim começou a construção da antiga Matriz de Nossa Senhora do Amparo, com pilares de taipas na época. Esta obra estaria localizada no pátio que servira à antiga capela e ao cemitério da Vila, fato curioso por-que, quando se escavou o pátio, com o fim de utilizar a terra na prepara-ção das taipas, foram encontrados os ossos dos primeiros moradores, que estavam enterrados ali, ao redor da capela primitiva. Os ossos foram retirados, mas, como não havia um cemitério abençoado, foram colo-cados em meio às taipas, ou seja, as paredes da atual Catedral contêm os

ossos dos nossos antepassados. Em-bora o edifício não estivesse termi-nado, em 24 de agosto de 1871, foi ce-lebrada a primeira missa, pelo então vigário Antônio Manuel de Camargo Lacerda (padre Abel). No ano de 1875 inaugurou-se o altar mor, uma obra belíssima; entretanto, somente em 02 de fevereiro de 1878, o vigário Antô-nio José Pinheiro abençoou a Matriz Nova e entregou-a para o culto pú-blico.

É notável a contribuição do povo

amparense para a construção da sua Matriz. Destacam-se, contudo, três grandes nomes bem conhecidos na época por grandes serviços presta-dos, sendo: José Jacinto de Araújo Cintra, Manoel José Gomes (Viscon-de de Soutello) e Zeferino da Costa Guimarães (Comendador Guima-rães).Fonte das informações: Guia Catedral, Roberto Pastana Teixeira Lima, Secreta-ria Municipal de Cultura e Turismo de Amparo. 8 de abril de 2006.

No início do século XX, fortes chuvas fizeram com que as águas do córrego do Mosquito, que cortava as terras da fazenda do Tanque, no bairro de Coqueiros, transbordas-sem, colocando em risco não apenas a sede, as casas dos colonos, as plan-tações, como também as tulhas que se encontravam abalroadas de café, pronto para embarcar na Compa-nhia Mogyana. Caso as chuvas não cessassem, fatalmente a sobrevivên-cia da fazenda estaria comprometi-da.

Católicos fervorosos e devotos de Nossa Senhora Aparecida, a família Barros rogou aos céus e a gloriosa mãe de Jesus prontamente os aten-

deu, fazendo com que o arco-íris cortasse o firmamento, anunciando o final das chuvas. Tudo estava sal-vo...

Em agradecimento à Virgem Ma-ria com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, o Major Alfre-do de Barros e Dona Benta Maria de Barros doaram o terreno para que ali fosse erguida a capela em louvor à santa. Assim começou a história da centenária capela de Nossa Senhora Aparecida em Arcadas, que certa-mente marca de alguma forma a vida de milhares de devotos e habitantes ao longo destes mais de cem anos.

A Capela Centenária foi restaura-da e inaugurada no dia 10 de outubro

de 2010, passando a acolher os fiéis da Paróquia Nossa Senhora Apareci-da, no Distrito de Arcadas, Amparo.

Em cumprimento de uma pro-messa realizada pelos proprietários da Fazenda do Tanque (hoje Fazen-da Arcadas), mais precisamente de Dona Benta Maria de Barros e do Major Alfredo de Barros, no início do século XX, conforme publicação do jornal “Commércio de Amparo” ano IV – nº 937 de 08 de janeiro de 1904, encontrava-se exposta a plan-ta da capela já em construção a car-go do senhor Trigueiro, em honra a Nossa Senhora Aparecida, chamada na época de “Capella de Apparecida de Coqueiros”.

“APPARECIDA DOS COQUEIROS” - A CAPELA DE NOSSA SENHORA APARECIDA

CRISMANDOS DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO AMPARO ESTIVERAM EM RETIRO

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JOVENS CRISMANDOS PARTICIPAM DE “VIVÊNCIA PASTORAL”

Forania Jesus Bom Pastor

Como fazer para que os jovens co-nheçam e se interessem pelas ativi-dades paroquiais? Esta é a pergunta para a qual muitos gostariam de ter uma resposta.

Na Paróquia de São Sebastião, um projeto busca preparar o terreno e jogar a semente em terra boa para colher bons frutos.

Compreendendo a importância das pastorais na vida paroquial e que a atividade pastoral é uma das for-mas reais de vivenciar, testemunhar e crescer no ser Igreja servindo ao próximo, os crismandos da paróquia participam de um projeto chamado "Vivência Pastoral", com o qual se integram às diversas atividades das pastorais que a paróquia possui e compreendem melhor a Igreja além das celebrações litúrgicas de que participam e a importância dos lei-gos para a comunidade paroquial.

Os jovens receberam uma lista com quarenta possibilidades entre pastorais, movimentos e conselhos presentes na paróquia, e escolheram três opções conforme a vontade de cada um. Agora, cada jovem passará seis meses acompanhando e ajudan-do os agentes das pastorais, totali-zando um ano e meio de projeto.

“A primeira etapa é a acolhida desses jovens, mostrando o coti-diano e a dinâmica das atividades e envolvendo-os no despertar para a missão”, conta o pároco, padre Car-los Roberto Panassolo.

O projeto, já realizado de maneira experimental com o último grupo de jovens crismandos, reforça a impor-tância dos leigos nas atividades pa-roquiais, compreendendo que estas proporcionam a eles um amadure-cimento na fé a partir do testemu-nho de amor à Igreja e serviço aos irmãos, como afirma o recém-apro-vado documento “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade - Sal da Terra e Luz do Mundo”, da CNBB.

“A missão é essencial na vida dos batizados e o projeto tem este grande objetivo de fazer com que os jovens tomem esta consciência de que são discípulos missionários. Acredito que o projeto de vivência pode ser acolhido e enriquecido por outras comunidades paroquiais”, anima-se o vigário paroquial, padre Leandro Torres.

Um vídeo com o testemunho dos jovens que participaram da experi-ência no ano passado está disponível em https://goo.gl/ta4qiz.

FESTA JULINA ANIMA COMUNIDADE A tradicional Festa do Ribeirão,

uma das mais aguardadas da cidade, começa nesse dia 2 de julho e anima-rá a Paróquia de São Sebastião, em Amparo.

Até o dia 24 de julho, todos estão convidados para participar da quer-messe com comidas e bebidas típi-cas, brincadeiras, quadrilha em um ambiente agradável e seguro.

A arrecadação da festa irá co-laborar com a paróquia para mais uma etapa da construção do Centro de Pastoral São João Paulo II. “Aca-bamos de assinar o contrato com a

empresa que realizará a cobertura da obra, que deve estar pronta em outubro, mês no qual a comunidade comemorará os 60 anos de instalação da paróquia. A participação de todos será de grande importância para mais este passo”, convida o pároco, padre Carlos Roberto Panassolo.

A programação completa da festa de julho, assim como das celebrações e atividades que comemoram o ani-versário de 60 anos da comunidade paroquial, podem ser acessadas no site www.saosebastiaoamparo.com.br e redes sociais da paróquia.

CAPELA SENHOR BOM JESUS DO MARTÍRIO

A Capela Senhor Bom Jesus do Martírio, Paróquia São José Operário, situada à beira da SP 95 (Rod. Valdir Beira), em Amparo, foi construída por volta do ano de 1940. Naque-le tempo as festas aconteciam com participação das pessoas do local, e celebravam as missas os padres que residiam no Educandário Nossa Se-nhora do Amparo; monsenhor João Batista Lisboa, inclusive, ali celebrou por muitos anos.

A Capela ficou fechada por apro-ximadamente 40 anos, sendo utiliza-da somente para a novena de natal, sob os cuidados das Irmãs Orionitas da Congregação das Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade, que admi-nistram o Educandário.

Em dezembro de 1996 começou o trabalho de comunidade com a Novena de Natal realizada em uma garagem. Em março de 1997, sob a orientação do padre, hoje emérito, Francisco de Paiva Garcia, a Capela do Bom Jesus do Martírio abriu as portas para a Catequese de crianças e jovens do bairro Vale Verde e arre-

dores. No mês de novembro de 1997 foi celebrada a Primeira Eucaristia das crianças e jovens do bairro e também a primeira missa na Capela do Bom Jesus do Martírio pelo padre Francisco, e em dezembro a Novena de Natal nas casas e Celebração de Natal na Capela.

Em agosto de 1998 foi realizada a primeira festa do Padroeiro. Dia 12 de maio de 2013 foi a última missa na Capela antiga do Bom Jesus. Dia 18 de maio de 2016, às 19h30, foi ce-lebrada a primeira missa na Capela nova do Senhor Bom Jesus do Martí-rio, na Solenidade de Pentecostes.

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aparições decorridas entre 1947 e 1984, nas localidades de Montichiari e Fontanelle, na Itália, à vidente Pie-rina Gilli. De acordo com os relatos, a Santíssima Virgem teria aparecido vestida de branco, primeiramente com três espadas cravadas no peito e depois com três rosas substituin-do as espadas: uma rosa era branca, simbolizando a oração; outra rosa era vermelha, simbolizando o sacri-fício; e a terceira rosa era amarela, simbolizando a penitência.

O principal tema abordado por Nossa Senhora nestas aparições fo-ram as vocações sacerdotais e re-ligiosas, e a necessidade de oração para que os religiosos do mundo in-teiro possam cumprir a sua missão evangelizadora e que sejam, de fato, instrumentos do amor de Deus.

No seguimento das aparições de-corridas na Itália, as quais já contam

com aprovação do bispo para o culto e celebrações no local, vários outros relatos de aparições surgiram nou-tros locais do mundo, em particular no Brasil, mas sem o reconhecimento da Igreja Católica.

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A TRADIÇÃO DE SÃO ROQUE NA PARÓQUIA SÃO BENEDITO EM AMPAROA imagem de São Roque repre-

senta-o em trajes de peregrino, com um cachorro que está ao seu lado no ato de lhe entregar um pão. Esta figura é inspirada no tempo do seu isolamento, quando possivelmente teria morrido de fome se um cachor-ro não lhe tivesse trazido diariamen-te um pão, e se da terra não tivesse nascido uma fonte de água para lhe matar a sede.

Sua festa litúrgica celebra-se no dia 16 de agosto, e sem dúvida é grande o número de pessoas que lhe têm devoção. É invocado como o Santo protetor contra as pestes, pois sentiu em seu próprio corpo as do-res deste mal.

A Paróquia de São Benedito, em Amparo, abriga uma Capela dedica-da a São Roque, localizada no Distri-

to de Três Pontes, que conta com uma comunidade ativa e participante, que o venera como o Santo Padroeiro. A assistência religiosa é de responsabi-lidade dos freis franciscanos, e a fes-ta é costumeiramente preparada por um tríduo. No dia do padroeiro a Ca-pela acolhe a romaria a pé da Matriz de São Benedito e também da cidade de Monte Alegre do Sul. Há ainda a tradicional quermesse e queima de fogos.

Roque nasceu no ano de 1295, na França, em uma família rica, da nobreza da região. Ficou órfão na adolescência e vendeu toda a he-rança, distribuindo o que arrecadou entre os pobres. Depois disto viveu como peregrino andante. Percorreu a França com destino a Roma e, no caminho, deparou com regiões infes-

tadas pela peste negra. À beira das estradas, encontravam-se pequenos povoados de enfermos que tinham sido isolados do convívio das cida-des, para evitar o contágio do restan-te da população. Enxergando nessas criaturas o verdadeiro rosto de Cris-to, Roque se atirou de corpo e alma na missão de tratá-los.

Seu zelo pelos doentes era tanto que se descuidou de si mesmo. Cer-to dia percebeu uma ferida na per-na e viu que fora contaminado pela peste. Assim decidiu refugiar-se em um bosque, onde foi amparado pelo próprio Deus, que lhe enviou um cão para levar-lhe alimento todos os dias. O dono do animal seguiu-o e, vendo o que ocorria, auxiliou Roque na sua recuperação. Curado, voltou para sua cidade, mas ali foi preso,

considerado espião. No cárcere con-tinuou praticando a caridade e pre-gando a palavra de Deus, converten-do os prisioneiros e aliviando suas aflições até morrer.Com informações de artigo do Pe. Evaldo César de Souza, CSsR.

PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA TERÁ CAPELA DEDICADA A NOSSA SENHORA DA ROSA MÍSTICA

A paróquia São João Batista, em Amparo, está construindo uma cape-la dedicada a Nossa Senhora da Rosa Mística, na comunidade situada nos bairros Nova Era e Bosque dos Euca-liptos.

A festa em louvor à padroeira será realizada nos dias 26, 27 e 28 de agosto. Sendo que nos dias 26 e 27 a

festa inicia-se às 19h e no dia 28, do-mingo, às 15h, com a celebração da Santa Missa presidida pelo pároco Padre Jamil da Costa, no local onde é realizada a festa; logo após, haverá quermesse.

Nossa Senhora Rosa Mística é o título atribuído à Virgem Maria, Mãe de Jesus, a partir das suas inúmeras

Forania Jesus Bom Pastor

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Forania São José

O mês de julho é um mês especial para todos aqueles que são devotos de Nossa Senhora do Carmo.

Com mais de um século de histó-ria e devoção na cidade de Mogi Mi-rim, muitos devotos e os membros da Ordem Terceira do Carmo se reúnem para rezar e celebrar a Festa de Nos-sa Senhora do Carmo, que acontece-rá entre os dias 07 e 16 de julho na igreja do Carmo.

A novidade da festa será o almo-ço, no domingo dia 10. A renda do almoço, do bolo, da rifa e da quer-messe será revertida para as obras de restauro da centenária igreja.

A programação religiosa conta com a novena entre os dias 07 e 15 de julho, às 15h; no dia 16, a missa e procissão acontecerão às 15h, e have-rá outra missa às 19h.

Durante a novena, serão abenço-ados os escapulários que, com uma

PARÓQUIA SÃO JOSÉ DE MOGI MIRIM SE PREPARA PARA FESTA EM HONRA

A NOSSA SENHORA DO CARMO A Paróquia São Benedito, em Mogi Mirim, realizará o 1º Encon-tro de Recém-Casados, no dia 16 de julho, das 16h15 às 21h30, no salão paroquial da Matriz de São Benedito. Participam casais que receberam o Sacramento do Matrimônio nos últi-mos cinco anos.

O objetivo é propiciar reflexão sobre temas relacionados com o momento conjugal em que se en-contram e aproximá-los do amor de Deus, relembrando o compromisso assumido no altar.

Este encontro está sendo planeja-

do desde o ano passado pela Pastoral Familiar, e proporcionará momentos de espiritualidade, motivação, co-nhecimento e confraternização.

O casamento institui uma nova fa-mília e provoca grandes transforma-ções na vida do casal, principalmen-te nos primeiros anos de casados, que são um período de adaptação ao novo ambiente familiar e de no-vas responsabilidades, o que exige acompanhamento da Igreja, princi-palmente para orientar e apoiar as novas famílias, estimulando a vida conjugal em oração.

PARÓQUIA SÃO BENEDITO EM MOGI MIRIM PREPARA 1º ENCONTRO DE RECÉM-CASADOS

Todas as comunidades da Paró-quia São Pedro Apóstolo, de Mogi Mirim, estiveram unidas para ce-lebrar o padroeiro. As celebrações aconteceram de 20 de junho a 3 de julho, na Matriz, que fica no Jardim Maria Bonatti Bordignon, com mis-sas, procissão e animada quermesse.

De 20 a 25 de junho, aconteceu a

novena em louvor a São Pedro. No dia 26, houve procissão pelas ruas do bairro às 16h30, seguida de missa. No dia 29, dedicado ao padroeiro, a San-ta Missa presidida pelo bispo dio-cesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, ocorreu às 19h30, com levantamento do mastro com a imagem do apósto-lo de Cristo.

“Foram diversas oportunidades para que todos louvem e agrade-çam ao nosso padroeiro por tantas bênçãos derramadas sobre nossas comunidades”, enfatiza padre Fran-cisco Silvestre.

Na parte festiva, muitas delícias foram oferecidas nas barracas mon-tadas no pátio da igreja. A quer-messe se realizou nos dias 25 e 26 de junho e continua neste final de semana, dias 2 e 3 de julho. Todos estão convidados a saborear pastéis, lanche, espetos de carne, além de be-bidas, quentão, chocolate quente e suco. Um dos espaços que certamen-te aguçam o paladar é a barraca dos doces, com muitos bolos de vários sabores, brigadeiros e muitas outras delícias de dar água na boca.

As brincadeiras de boca no pa-

lhaço e pescaria divertem as crian-ças e distribuem muitos prêmios surpresa. A barraca da roleta é ou-tra tradição da festa e, assim como nos anos anteriores, é recheada com muitos prêmios.

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO CELEBROU PADROEIRO

bela oração, serão depois impostos aos fiéis que desejarem.

Nos dias 09, 10 e 16 de julho acon-tecerá a animada quermesse no final das missas.

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No dia 13 de junho, Dia de Santo Antônio – “O Santo”, como o cha-mam na Província Italiana de Pádua –, a Paróquia de Santo Antônio, em Itapira, viveu grande momento festi-vo, assim como durante os treze dias que antecederam o dia do Santo.

Presidiram às celebrações diver-sos padres convidados e o bispo dio-cesano Dom Luiz Gonzaga Fechio. Cada um trouxe bonitas palavras para partilhar com a comunidade paroquial.

Houve grande participação de fi-éis e devotos fervorosos de Santo An-tônio. Foram 10 dias de quermesse com a disposição e empenho de toda a comunidade de Santo Antônio, par-ticipando, trabalhando, colaborando

de alguma forma nessa grande festa para “O Santo”.

A paróquia agradece a todos que de alguma forma colaboraram para a realização das festividades, e roga a Santo Antônio que interceda por todos.

Bispo diocesano fez envio da pastoral da saúde

No dia 05 de junho, ao final da Santa Missa da trezena do padroeiro, Dom Luiz Gonzaga Fechio concedeu Bênção de Envio aos agentes da Pas-toral da Saúde da paróquia. A cele-bração foi concelebrada pelo pároco local, padre Tarlei Navarro.

A bênção tem o intuito de animar os agentes na execução do serviço pastoral, para que façam toda ação em nome de Jesus Cristo, o Bom Pas-tor.

Ação que parte da fé, pelo anún-cio e testemunho de toda a comuni-dade cristã, apoiando-se na graça di-vina que é dada nos sacramentos, na escuta da palavra revelada, na vida de oração.

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Forania Nossa Senhora da Penha

TREZENA DE SANTO ANTÔNIO EM ITAPIRA FOI GRANDE SUCESSO

A missão do agente da Pastoral da Saúde é ir ao encontro: é o encontro com o doente, com sua família, com os profissionais da saúde, com as instituições de saúde e com pessoas sadias, para fortalecer uma cultura mais humana e cristã perante a dor, o sofrimento, a deficiência, a agonia, a morte, o luto e a defesa da vida.

É uma ação da Comunidade de Fé, organizada pastoralmente em três dimensões: solidária, comunitária e político-institucional.

I - Solidária - Vivência e presença samaritana junto aos doentes e so-fredores nas instituições de saúde, na família e comunidade (portadores do vírus HIV-AIDS, portadores de defi-

ciências, drogados, alcoolizados etc.). Visa atender a pessoa integralmente, nas dimensões físicas, psíquica, so-cial e espiritual.

II - Comunitária - Visa à promo-ção e educação para a saúde. Rela-ciona-se com saúde pública e sanea-mento básico, atuando na prevenção das doenças. Procura valorizar o co-nhecimento, sabedoria e religiosida-de popular em relação à saúde.

III - Político-Institucional - Atua junto aos órgãos e instituições, pú-blicas e privadas que prestam ser-viço e formam profissionais na área da saúde. Zela para que haja reflexão bioética, formação éti-ca e uma política de saúde sadia.

Forania São José

Desde o mês de janeiro deste ano a Paróquia de São Joaquim e Santa-na, em Mogi Mirim, promove encon-tros para a formação de seu grupo de 65 Ministros da Eucaristia, com o objetivo de melhor prepará-los para a missão que assumiram, uma vez que muitos deles levam a Sagrada Comunhão a vários doentes e ido-sos da Paróquia, tendo assim contato com muitas situações de vida.

As formações, cuja ideia inicial partiu do pároco, Padre André Luiz Rossi, são ministradas pelo psicólo-go Cleber José Aló de Moraes, que, além de ter também formação em psicanálise, atua como músico na Paróquia e tem participação ativa na Igreja desde sua infância.

Os temas abordados são diver-sos: empatia, compaixão, trabalho em equipe, transtornos emocionais,

depressão, ansiedade, morte, luto, a morte através dos tempos (como era na Idade Média e como é hoje), difi-culdade em lidar com a dor e o sofri-mento, o que falar e o que não falar a um doente; como falar de morte; o sentido do sofrimento. São respon-didas dúvidas sobre situações que ocorreram com os ministros, há in-tensa troca de experiências, além de momentos bastante descontraídos.

PARÓQUIA SÃO JOAQUIM E SANT´ANA OFERECE FORMAÇÃO COM ÊNFASE EM PSICOLOGIA AOS AGENTES DE PASTORAIS

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Forania Nossa Senhora do Rosário

36.ª FESTA EM HONRA A SÃO CRISTÓVÃO ACONTECE EM ITAPIRAA Comunidade São Cristóvão,

da Paróquia Nossa Senhora Apa-recida dos Prados, em Itapira, re-alizará a 36.ª festa em honra ao seu padroeiro, no período de 21 a 25 de julho de 2016.

A programação religiosa in-clui: no dia 21, quinta-feira, às 19h30, missa com bênção da saú-de, participação da Pastoral da Saúde e Ministros da Eucaristia.

Sexta-feira, dia 22, às 19h30,

missa e bênção para pessoas que desejam ser motoristas, partici-pação das pastorais da Mãe Rai-nha e Setor Missionário.

Sábado, dia 23, às 19h, missa e bênção das chaves, participação das pastorais da Sobriedade, Dí-zimo, Pascom e Criança.

Domingo, 24 de julho, às 18h30, procissão, e às 19h mis-sa e bênção para as avós, com a participação das pastorais da

Juventude, Família, Catequese e Liturgia.

Na segunda-feira, 25, dia de São Cristóvão, às 17h30, oração do Santo Terço, com participação dos movimentos Hora da Graça, Vida Ascendente e Vicentinos; às 18h30, carreata saindo do Auto Posto Itapirense e percorrendo as ruas da cidade em direção à comunidade São Cristóvão, onde haverá a bênção dos veículos.

FESTA DO CENTENÁRIO DO SANTUÁRIO DO SENHOR BOM JESUS

Em meados de outubro de 2015, a senhora Maria José Tafner Pace rece-beu o convite da equipe responsável pela organização das comemorações do Centenário do Santuário para desenvolver um levantamento de informações a respeito dos 100 anos de atuação da Igreja do Senhor Bom Jesus, objetivando a produção de um livro.

Após um trabalho que envolveu dedicação, pesquisa e entrevistas, conseguimos registrar uma breve história do Santuário, contada con-cisamente através de documentos, fotos e falas de pessoas que partici-param da vida do Santuário.

Com o auxílio de toda a popu-lação montealegrense, foi possível obter fotos das diversas décadas.

Os descendentes vivos de inúmeras pessoas já falecidas, que tiveram significativa participação na vida do Santuário, muito contribuíram, narrando sobre seus pais e avós e disponibilizando fotos e textos pro-duzidos por eles.

Os Livros-Tombo, inventários, es-crituras de imóveis e outros registros de cartório alicerçaram as informa-

ções contidas no livro O Santuário do Senhor Bom Jesus de Monte Ale-gre do Sul: Breve história das Lutas e Conquistas. O lançamento ocorrerá no dia 22 de julho, às 19h, durante as diversas atividades comemorativas do centenário do Santuário.

Mais informações pelo telefone 3899-1230 e e-mail: [email protected].

LANÇAMENTO DO LIVRO COMEMORATIVO

O Santuário Diocesano do Se-nhor Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul, convida a todos para as di-versas atividades comemorativas de seu centenário. A programação festi-va acontece de 4 a 7 de agosto com bazar oficial, animada quermesse e completo serviço de bar no Salão Pa-roquial do Santuário.

A imagem do Bom Jesus está per-correndo as comunidades da paró-quia desde o dia 27 de junho. No dia 24 de julho acontece o Leilão com al-moço Tropeiro, no Ginásio de Espor-tes (ECMAS).

Em 28 de julho tem início a Nove-na em louvor ao Senhor Bom Jesus, com Santa Missa e dedicação do San-tuário com a presença do bispo dio-cesano.

No dia 06 de agosto, dia do Bom Jesus, haverá programação especial. O bispo diocesano Dom Luiz Gonza-ga Fechio presidirá a Santa Missa do dia 07 de agosto, às 19h. Em virtude de compromissos com a província, não poderá estar presente na Missa do dia 06, como consta na programa-ção. Confira a programação comple-ta no site diocesano.

Forania Nossa Senhora da Penha

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36.ª FESTA EM HONRA A SÃO CRISTÓVÃO ACONTECE EM ITAPIRA

No mês de junho a Paróquia San-to Antônio, na cidade de Santo Antô-nio de Posse, realizou a Trezena do Padroeiro, meditando as quatorze obras de misericórdia, espirituais e temporais, para uma maior vivência do Ano Santo da Misericórdia que nossa Igreja está celebrando.

Durante este período festivo, a paróquia recebeu a cada dia um pa-dre, que falou sobre o tema do dia. No dia treze, o bispo diocesano Dom Luiz Gonzaga Fechio presidiu à Mis-sa Solene, e na sequência aconteceu a Procissão do Padroeiro.

Também foram celebradas missas

especiais com os doentes, e no Lar São Vicente de Paulo com os idosos.

Sob orientação do pároco, padre Wellington Gustavo de Souza, a ima-gem de Santo Antônio acompanhou as visitas aos enfermos realizadas pela Pastoral da Saúde todo mês, para que pudessem também eles participar da trezena.

A trezena teve como tema: “Com Santo Antônio pratiquemos as obras de misericórdia para sermos miseri-cordiosos como o Pai”, e como lema: “Feliz aquele que é capaz de se con-doer dos pobrezinhos”. A imagem usada para ilustrar o material de di-

vulgação da trezena é foto da cúpula do altar central da Igreja Matriz de Santo Antônio de Posse.

Além da trezena, que acentua a parte religiosa, fizeram também par-te do calendário festivo o Bate-Latas com as crianças, a procissão de mo-tos, a Procissão de bicicletas e a pro-cissão de veículos, o Levantamento do Mastro de Santo Antônio e a tra-dicional feijoada.

Não podemos deixar de lado a parte festiva, que abrilhantou toda a parte religiosa promovendo confra-ternização e alegria, que é a famosa Quermesse de Santo Antônio, movi-

mentando assim os finais de semana. No dia treze, como não poderia dei-xar de ser, houve a bênção dos pães e o delicioso bolo de Santo Antônio.

Forania Sant´AnaCOM SANTO ANTÔNIO PRATIQUEMOS AS OBRAS DE MISERICÓRDIA

A Paróquia Nossa Senhora das Graças celebrou, de 23 de junho a 02 de julho, com grande festa, o Cente-nário de Devoção à Padroeira Nos-sa Senhora das Graças. Com o tema “Com Maria, neste centenário de de-voção, contemplamos o rosto miseri-cordioso do Pai”, a data recorda tam-bém a fundação da cidade de Águas de Lindóia.

A festa da Padroeira é realizada anualmente com grande júbilo, e tradicionalmente frequentada pelos paroquianos e por muitos visitantes amigos, em grande parte habitantes de cidades vizinhas e antigos mora-dores de Águas de Lindóia.

No dia da padroeira a programa-ção especial começou logo cedo, às 6h, com a alvorada festiva de fogos, sinos e carrilhões. Às 10h o bispo diocesano Dom Luiz Gonzaga Fechio

presidiu à Missa Solene, concelebra-da pelo pároco local, padre Candido Eduardo da Costa, dentre outras ati-vidades, culminando no fim da tarde com a procissão até a Matriz Velha, conduzindo pelas ruas da cidade a imagem de Nossa Senhora das Gra-ças em seu andor lindamente orna-mentado, e terminando com a belís-sima coroação de Nossa Senhora.

A imagem da santa foi doada pela Família Tozzi na década de 50, per-tence atualmente à Diocese de Am-paro.

Em 1986, a Igreja Nossa Senhora das Graças foi restaurada, graças ao trabalho e contribuição dos devotos da Virgem Padroeira, interessados também em preservar essa herança cultural e religiosa, sendo tombada pelo Patrimônio Histórico do Muni-cípio.

Origem da Devoção a Nossa Senhora das Graças

A Santíssima Maria Delle Grazie é venerada em Benevento, Itália, no seu Santuário Mariano. A Igreja foi construída em pagamento de pro-messa feita pela população da cida-de durante a epidemia de cólera no ano de 1837. No altar-mor se venera a estátua em estilo policromado de Santa Maria Delle Grazie.

Essa imagem substituiu a que tradicionalmente se dizia trazida, no século VI, de Constantinopla, pela virgem Artelaide (+567) que, para escapar das perseguições do impe-rador Giusteniano, se refugiou em Benevento, junto ao seu tio Narsete, que era general imperial. Ali, Arte-laide fez construir, por generosida-de do tio, uma Igreja para receber a

imagem. O Papa Pio XII, em 2 de outubro

de 1954, declarava a "Madonna Delle Grazie" Padroeira de Benevento.

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS CELEBRA CENTENÁRIO DE DEVOÇÃO A PADROEIRA

Forania Nossa Senhora do Rosário

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Neste mês de julho a Paróquia Sant’Ana de Pedreira celebra sua pa-droeira, bem como de toda a comu-nidade católica do município, ren-dendo graças a Deus pelos dons que, ao longo de mais de um século, por sua intercessão o Senhor tem conce-dido a seus filhos e filhas.

Neste Ano Santo da Misericórdia, a comunidade, ao celebrar e rezar na

alegria, quer refletir também o dom da família, seus anseios, suas dores, suas alegrias, sua vocação, como lugar privilegiado de misericórdia, amor, respeito, educação e de trans-missão dos valores de fé, moral e éti-ca que constroem a vida, a Igreja e a própria comunidade humana.

Já iniciadas nos lares as visitas para a oração junto às famílias das capelas de Sant’Ana, preparamos o coração dos fiéis para esta sublime experiência de fé, amor e acolhimen-to, levando conforto, amizade e a Pa-lavra de Deus aos corações.

A novena iniciar-se-á aos 17 de julho, transcorrendo até o dia 25, com a seguinte programação: Dia 17, Missa às 19h00, com a bênção para as famílias. Dia 18, Missa às 19h30, com a bênção para as mães. Dia 19, Missa às 19h30, com a bênção para todas as

mulheres e em especial para aquelas que se chamam Ana. Dia 20, Missa às 19h30, com a bênção aos comercian-tes e trabalhadores. Dia 21, Missa às 19h30, com a bênção para as crian-ças. Dia 22, Missa às 19h30, com a bênção para os viúvos. Dia 23, Missa às 18h00, com a bênção para os ca-sais em matrimônio. Dia 24, Missa às 19h00, com a bênção aos jovens. Dia 25, Missa às 19h30, com a bênção para os avós e idosos.

Quando da festa solene da padro-eira, comemorada no dia 26, serão celebradas as Missas solenes: às 10h, presidida por nosso bispo diocesano de Amparo, Dom Luiz Gonzaga Fe-chio, e à tarde, o encerramento com a Procissão Solene e a Santa Missa, às 18h00.

A programação Festiva com a quermesse transcorrerá nos dias 09,

10, 16, 17, 23, 24 e 26 de julho, com barracas diversas, praça de alimen-tação e, após a missa, música ao vivo. No dia 26 de julho ocorrerá o tradi-cional Leilão, após a Missa das 10h, com várias premiações.

Convidamos a todos para a sole-nidade de Sant’Ana, desde já supli-cando sua intercessão por todos os seus devotos, por esta Paróquia, pela querida cidade de Pedreira e todos os seus habitantes, revigorando a fé em Nosso Senhor e o compromisso batismal do anúncio do evangelho como comunidade de irmãos, unidos na fração do pão e na doutrina dos apóstolos.

Que a Senhora Sant’Ana rogue a Deus por nós!

Padre César Domingues de OliveiraParóquia Sant´Ana/Pedreira

MOVIMENTO VIDA ASCENDENTE ESTÁ PRESENTE EM NOSSA DIOCESE

PARÓQUIA SANT’ANA SE PREPARA PARA CELEBRAR PADROEIRA

Forania Sant´Ana

ver juntos o evangelho (Amizade) e levar o evangelho a todas as pessoas (Apostolado).

Pode ser um pequeno grupo de pessoas que se reúne pelo menos uma vez por mês para debater, com qualidade, um assunto, um tema en-viado pela coordenação Nacional ou pelo coordenador do grupo, ou ainda um assunto espontâneo que o grupo achar melhor.

“As forças declinam, mas a vida continua a subir de valor porque vai ao encontro do que realmente importa: o amor. Enquanto se ama, vive-se”. Somos válidos, vamos cola-borar com os outros, pois ainda te-mos muito a dar. Sejamos Sal, Luz e Fermento na Igreja e no Mundo.

Padre Milton ModestoParóquia Santa Maria/Jaguariúna

Vida Ascendente é um Movimento eclesial da Igreja Católica, de cunho ecumênico, para a 3ª idade. Surgiu em 1951, na França, onde leigos da 3ª idade, ávidos por uma espirituali-dade mais profunda, uniram-se para juntos viverem melhor o Evangelho. Gradativamente expandiu-se pela França e outros países da Europa, chegando também até o Brasil.

Um grupo de pessoas se reúne para cultivarem a amizade, valori-zarem a vida espiritual, planejarem apostolados e, de acordo com cada realidade, descobrirem formas de continuar a crescer e serem úteis à Igreja, à Família e à sociedade, mes-mo com o declínio físico nesta fase da vida. É o carisma da maturidade e da experiência do entardecer da vida, colocado a serviço da família, da Igreja e da sociedade.

Atualmente este movimento se encontra organizado em duas ci-

dades de nossa Diocese de Amparo. Conta hoje com 8 grupos na cidade de Jaguariúna, e, na cidade de Itapira, 1 grupo na Paróquia Nossa Senhora Aparecida dos Prados e 1 grupo na Paróquia de Santo Antônio.

Palavras do Papa João Paulo II, hoje santo, para o Movimento Vida Ascendente: “Vida Ascendente é uma riqueza para a sociedade. Para a Igreja e para vós mesmos, homens e mulheres da 3ª idade”. “Reúne seus membros, de qualquer meio social ou cultural, em pequenos grupos de trabalho e oração”. “Cria um am-biente de amizade para compartilhar suas preocupações e vivências”.

Enfim, para pertencer ao Movi-mento Vida Ascendente é necessário apenas querer e formar um grupo de pessoas dispostas a se encontrar e que seja fiel a esses pilares: acolher e meditar o evangelho sob a luz do Espírito Santo (Espiritualidade), vi-

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Artigos de Liturgia

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ORIGEM DA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA

Queridos irmãos e irmãs, filhos e filhas amados de Deus!

Iniciamos nosso trabalho de evangelização e formação do Povo de Deus apresentando um pouco so-bre Liturgia. Nada mais proveitoso, acredito eu, do que iniciarmos nos-sa reflexão partindo da Celebração Eucarística, a missa, da qual parti-cipamos todos os finais de semana nas diversas paróquias e cidades de nossa Diocese.

Quando nos deparamos com os ritos (falas, ações e gestos que repe-timos em cada celebração) podemos nos perguntar: Qual seria a origem e o sentido desses ritos? O que cada um deles representa dentro da Cele-bração? Por que às vezes eles, apa-rentemente, se repetem? Todos esses questionamentos são bem vindos porque nos ajudam a melhor com-preender e celebrar a nossa fé. Aos poucos iremos respondendo a cada um deles.

De início é importante termos em mente que a Celebração Eucarística, como hoje conhecemos, foi sendo elaborada aos poucos, no decorrer dos séculos. Seus fundamentos es-tão na pessoa de Jesus Cristo e dos Apóstolos e primeiros cristãos, que experimentaram a fé no Senhor Res-suscitado e obedeceram à sua ordem de renovar, em sua memória, a oferta do sacrifício pascal de seu Corpo e Sangue (“Fazei isto em minha me-mória” – Lc 22, 19). No decorrer dos anos, foram-se incorporando novos gestos, palavras e ações que recor-davam os ensinamentos de Jesus. O primeiro nome dado à Eucaristia, enquanto celebração, era “fração do pão”. No início do Cristianismo, como registram os Atos dos Após-tolos, os cristãos partiam o pão nas casas, fazendo suas refeições com alegria e simplicidade de coração (cf. At 2,42ss). Chamavam essa refeição de Fração do Pão. Em algumas cir-

cunstâncias dizia-se também Ceia do Senhor. O apóstolo Paulo também a chama de mesa do Senhor, cálice do Senhor. Só no final do século I e iní-cio do século II, como registra a Di-daché (catecismo dos primeiros cris-tãos), a celebração da Ceia passará a se chamar Eucaristia, que significa “Ação de Graças”.

Como vimos, a Eucaristia tem sua origem na última Ceia de Jesus com seus discípulos, quando se reuniram para a celebração da Páscoa judaica. Jesus e os discípulos celebraram à maneira judaica. Por isso, Jesus uti-liza o pão ázimo (sem fermento) e o vinho, elementos essenciais da ceia judaica. Os discípulos continuaram, por algum tempo, participando tam-bém do templo e do modo de rezar dos judeus. Só mais tarde os apósto-los e os primeiros cristãos foram, aos poucos, se desligando do judaísmo e elaborando, por assim dizer, o modo cristão de celebrar. Nesta nova forma de celebrar a fé, os primeiros cristãos recordavam os quatros gestos funda-mentais que Jesus realizou na última Ceia: Tomar o Pão (Jesus toma o pão em suas mãos – hoje o padre toma o pão em suas mãos no momento da preparação das oferendas); Dar gra-ças (Jesus dá graças ao Pai – hoje o padre realiza a Oração Eucarística da missa que é uma ação de graças a Deus Pai); Partir o Pão (Jesus parte o pão para distribuir – hoje o padre, durante a missa, faz esse partir do pão no rito da Fração do Pão, durante o qual a assembleia reza o “Cordeiro de Deus”); e, por fim, Distribuir entre eles (Jesus distribui o pão aos discí-pulos – hoje o padre distribuiu o Pão aos fiéis no momento da comunhão).

Por meio desses gestos acima cita-dos, e também da assembleia reuni-da, os cristãos celebram a fé de forma participativa e consciente. Recordam e revivem tudo o que aconteceu com Jesus. Assim, através do mandato

de Jesus aos seus discípulos na últi-ma Ceia, “fazei isto em memória de mim”, os cristãos realizam uma ação memorial, ou seja, uma ação que atu-aliza a ação de Jesus (sua entrega na cruz). Por isso, não recordamos so-mente algo acontecido há dois mil anos atrás, mas atualizamos e revi-vemos o mesmo sacrifício que Cristo realizou (na ceia e na cruz). Assim, a Ceia judaica que Jesus realizou ga-nha todo o seu sentido com a entre-ga de Jesus na cruz. Agora o pão não é mais pão, mas é Corpo de Cristo e o vinho não é mais vinho, mas San-gue de Cristo, porque assim Jesus o afirmou. Por esta forma ele quis estar sempre presente no meio dos seus.

O Concílio Vaticano II (1962-1965) enfatizou a importância da presença de Cristo, não apenas na forma real e substancial de presença nas espécies eucarísticas, mas também na vida da comunidade. Cristo estaria realmen-te presente também na assembleia reunida, na pessoa do presidente e na Palavra proclamada. Sendo assim, o Senhor, nosso Salvador, torna-se novamente o Emmanuel (Deus co-

nosco) que, através das ações litúrgi-cas, se torna novamente presente no meio dos seus.

Portanto, celebrar a Eucaristia é celebrar nossa fé no Mistério Pas-cal de Jesus Cristo (Paixão, Morte e Ressurreição) e, ao mesmo tempo, é tornar Cristo presente e atuante em nosso meio; é converter nosso cora-ção a Ele de modo que nossas atitu-des diárias sejam transformadas na constante prática da caridade; tam-bém é esperarmos pela nova vinda do Senhor. Por isso, hoje, celebrando a Eucaristia, podemos dizer: “Todas as vezes que comemos deste Pão e bebemos deste vinho anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto es-peramos a vossa vinda”.

No próximo artigo, adentraremos nesse grande mistério de Amor e ser-viço que é a Eucaristia, percebendo o quanto cada rito, presente nela, tem seu significado específico para dar sustento e alegria à nossa fé.

Seminarista Rafael Spagiari GironAssessor Diocesano da Pastoral Litúrgica

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Padre Ademir BernardelliMestre em Mariologia

Paróquia São Benedito/Itapira

O Dogma da Assunção tem como referência a Mãe de Deus, que logo após a sua vida terrena foi elevada em corpo e alma à Glória Celestial.

Este Dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII, em 1º de novembro de 1950, por meio da Constituição Mu-nificentissimus Deus:

“Depois de elevar a Deus muitas reiteradas preces e invocar a Luz do Espírito da Verdade para a Glória de Deus onipotente, que outorga à Vir-gem Maria sua benevolência, para honra de seu filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte, para aumentar a glória da mesma Mãe Augusta e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a auto-ridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pe-dro e Paulo e com a nossa, pronun-ciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o cur-so da sua vida terrena, foi as-sunta de corpo e alma à Glória dos Céus”.

E nt re tanto, por que é im-portante que nós, católicos, recordemos e aprofundemos o Dogma da As-sunção da San-tíssima Virgem Maria ao Céu? O Novo Catecismo da Igreja Católica responde a essa pergunta:

“A Assunção da Santíssima Vir-gem constitui uma participação úni-

ca na ressurreição de seu filho e uma antecipação da ressurreição dos de-mais cristãos (CIC 966)”.

A importância da Assunção para nós, homens e mulheres do come-ço do Terceiro Milênio da Era Cris-tã, está na relação que existe entre a Ressurreição de Cristo e a nossa. Maria, mulher da nossa raça, ser hu-mano como nós, ocupa uma posição intermediária entre a ressurreição de Cristo e a nossa, ou seja: é uma antecipação de nossa própria ressur-reição.

Desde tempos remotíssimos os cristãos, tanto na Igreja do Orien-te como do Ocidente, celebravam a suave morte de Maria chamando-a "Dormição", com uma fé universal de que Maria ressuscitou, como Je-sus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo glorificado antes da corrupção tocar aquela carne virginal, que nun-ca tinha experimentado o pecado. Ela ressuscitou, mas não ficou na ter-ra, e sim, foi imediatamente levanta-da ou tomada pelos anjos e colocada ao lado do Filho no Céu. Não subiu

ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e po-der, mas foi para lá condu-zida pela gra-ça e privilégio que Deus lhe concedeu, por ser a Mãe de Deus.

Acre di ta--se que Maria contava per-to de 50 anos quando Jesus subiu ao Céu.

Tinha sofrido muito, muitas espa-das tinham transpassado sua alma, como profetizara Simeão: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza

de Belém, o desterro do Egito, a per-da prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho Amado...

É provável, e hoje bastante co-mum, a crença de que a Santíssima Virgem terá morrido antes que se re-alizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto es-crita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em segui-da, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

O Novo Catecismo da Igreja Cató-lica (CIC 966) nos explica, citando a Lumen Gentium 59, que por sua vez cita a Bula da Proclamação do Dog-ma: “Finalmente, a Virgem Imacula-da, preservada de toda mancha do pecado original, terminado o curso de sua vida na terra, foi levada à Gló-ria dos Céus, e elevada ao Trono do Senhor como Rainha do Universo, para ser associada plenamente a seu filho, Senhor dos senhores e vence-dor do pecado e da morte”.

O Papa João Paulo II, em uma de suas catequeses sobre a Assunção, explica o mesmo nos seguintes ter-mos:

“O Dogma da Assunção afirma que o corpo de Maria foi glorifica-do depois de sua morte. Com efeito, enquanto para os demais homens a ressurreição dos corpos será no fim do mundo, para Maria a glorificação de seu corpo se antecipou por privi-légio único” (JP II, 2-julho-1997).

“Contemplando o mistério da As-sunção da Virgem, é possível com-preender o plano da Providência Divina com respeito à humanidade: depois de Cristo encarnado, Maria é a primeira criatura humana que rea

liza o ideal escatológico, antecipando a plenitude da felicidade, prometida aos escolhidos mediante a ressurrei-ção dos corpos” (JP II, Audiência Ge-ral de 9 de julho de 1997).

Continua o Papa: “Maria Santíssi-ma nos mostra o destino final daque-les que ‘escutam a palavra de Deus e a cumprem’ (Lc 11,28). Estimula-nos a elevar nosso olhar às alturas, onde se encontra Cristo, sentado à direita do Pai, e onde está também a humil-de serva de Nazaré, em sua glória ce-lestial” (JP II, 15-agosto-1997).

O mistério da Assunção da San-tíssima Virgem Maria ao Céu convi-da-nos a fazer uma pausa na agitada vida que levamos para refletir sobre o sentido da nossa vida aqui na ter-ra, sobre nosso último fim: a Vida Eterna, junto com a Santíssima Trin-dade, a Santíssima Virgem Maria e os anjos e santos do Céu. Ao saber que Maria está no Céu, gloriosa em corpo e alma, como foi prometido àqueles que fazem a vontade de Deus, reno-vamos a esperança em nossa imorta-lidade futura e na felicidade perfeita para sempre.

Espaço Catequético

ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA

“Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada

de toda mancha do pecado original, terminado o curso de sua vida na terra, foi levada à Glória dos Céus, e elevada ao Trono do Senhor

como Rainha do Universo, para ser associada plenamente

a seu filho, Senhor dos senhores e vencedor

do pecado e da morte”