O Projeto · 2014-10-09 · ... que se cuidam/curam através do amor que sentem pela dança ......

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Realização pelo período de março a dezembro de 2015 com temporadasde 3 meses no Rio de Janeiro e 2 meses em São Paulo.

Com Eduardo Moscovis e Fernanda de FreitasDireção Kika FreireTexto Dib Carneiro NetoProdução Primeira Página Produções Culturais

Convidaremos o público à uma poética experiência sensorial e artísticaonde todos serão instigados a encontrar em si mesmos novos lugarese maiores desafios ao revisar o mais nobre dos sentimentos humanos:o amor.

O Pr o j e t o

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Um comovente encontro entre bailarina, compositor e um violoncelo promovemuma reflexão sobre encontros criativos que se dão a partir do afeto. Numemaranhado de pulsões, duas vidas se tornam simbióticas e dependentes.

Ela o ama mas não lembra de nada além disso. Só aquele homem a movimenta,intriga e impulsiona pras mais belas e instigantes criações coreográficas,e justamente por isso, também a leva ao desequilíbrio e ao surto. E por enquanto,é assim que ela consegue se expressar.

A música o acompanha sempre, mesmo que só ele a escute. Como um tormentoem sua cabeça aquilo também o aprisiona. Mas ELA ouve, ou pelo menos a percebee sabe expressa-la com a dança. Isso o alivia mas o deixa dependente daquelamulher. Será dele o trauma primeiro? O amor aparece como principal ajuda à cura,ou pelo menos à sobrevivência.

A peça pretende investigar esses extremos: o que é realidade e o que é imaginação,a explosão da potência criativa em oposição ao embotamento, pulsão de vidae pulsão de morte.

E assim contaremos a história de um homem e uma mulher, um músico e umabailarina, que se cuidam/curam através do amor que sentem pela dança, pelamúsica, um pelo outro, por eles mesmos. Um tema delicado mas semprepertinente: os limites entre arte e loucura.

A a r t e e a V i d a

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Um maestro/compositor e uma bailarina/coreógrafa, dois personagens sinistros e ambíguos, convivemnum espaço amplo e lúdico, alternando momentos de harmonia, integração, rejeição, estranhamento,alegria, contemplação, euforia, destemperos, descontroles, mas, sobretudo, acreditando no poder daarte, na cura pela criação.Esta peça para um casal de atores pretende unir teatro, dança e música para abordar um temadelicado e sempre muito pertinente: os limites entre arte e loucura. As interpretações do casal devemalternar alucinação, fantasia, sonho, brincadeiras de criança, delírio e insanidade, para que a plateiase confunda entre o que é realidade e o que é imaginação, entre o que é arte pura e o que já virouloucura, entre o que é mórbido e patológico e o que é vital e criativo – e, principalmente, entre o queé vida e o que é morte. Criar para não morrer. Enlouquecer em nome da arte. Qual criador tem totalmente o controle sobre sie sobre sua criação? Como bem escreveu o filósofo Erasmo de Rotterdam em seu clássico “Elogio daLoucura”: “Nenhum mortal poderia suportar a velhice tristonha, se as misérias da humanidade nãoobrigassem a mim, a Loucura, a vir em seu socorro. Cabe a mim, a Loucura, dar ao velho o delírio queo faz disparatar. Mas atenção: é também esse afortunado delírio que afasta dele as inquietudes, astristezas.” Por meio de um espaço cênico indefinido, pleno de elementos visuais de extrema força poética, e umadramaturgia atemporal e nada linear, a ideia é que cada espectador se sinta estimulado a refletir sobredesejo e memória, presente e porvir, entre frescor/vida e previsibilidade/morte.Estariam os dois personagens mortos e eternizados em um paraíso criativo? Estariam vivos numaespécie de retiro artisticamente produtivo? Ou num hospício, pensando ser artistas? Ou seriam artistas,pensando estar no hospício? Ou estariam em uma real sala de ensaios de um espetáculo? Não hárespostas fechadas, apenas uma constante celebração da poesia e douniverso lúdico da expressãocorporal e musical. Sem se esquecer dos diálogos cortantes e poéticos e de certo ritmo de “hora dorecreio” ou de festa no quintal. Como disse certa vez a revolucionária psiquiatra brasileira Nise da Silveira, o essencial na relaçãocom seres de almas atormentadas é “descobrir quais formas tomam os conflitos e os intrincadose sofridos problemas que, decerto, se debatem no mundo interior desses indivíduos incompreendidos,frágeis, que se fecham temerosos diante de nós”. E arrematou: “Não se curem além da conta. Gentecurada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: vivama imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu nunca convivi com pessoasmuito ajuizadas.”Conforme nos explica Michel Foucault, em sua “História da Loucura”, há um discurso comum entre odelírio de um louco e o sonho de um romântico: a busca por um lirismo do desejo e pela poesia domundo. “Loucura e sonho”, diz Foucault, “são ao mesmo tempo o momento da extrema subjetividadee o da irônica objetividade, sem que haja contradição nenhuma nisso”. Segundo o estudioso, “a poesiado coração, na solidão final e exasperada de seu lirismo, se revela, através de uma imediata reviravolta,como o canto primitivo das coisas. E o mundo, durante tanto tempo silencioso, face ao tumulto docoração, reencontra suas vozes.” Seja como for, “minha alma, desprotegida, vai agora flutuar livre, para viver no círculo mágico da noiteprofunda”, dizem os versos de Herman Hesse, em Indo Dormir. “Mas que céu pode satisfazer teusonho de céu?”, pergunta, por sua vez, o poeta Manuel Bandeira, em A Morte Absoluta.

Sob r e o T e x t o

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F i c h a T e c n i c a,Texto

Dib Carneiro Neto

Direção Kika Freire

Elenco Eduardo MoscovisFernanda de Freitas

Figurinos Gabriel Villela

Direção musical e Trilha sonora Ernani Maletta

Iluminação Paulo Cesar Medeiros

Cenário Teca Fichinski

Fotografia e Programação Visual Victor Hugo Cecatto

Realização Primeira Página Produções Culturais

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EDUARDO MOSCOVIS ATORUm dos mais bem conceituados atores brasileiros, EduardoMoscovis tem 25 anos de carreira, e um currículo queacumula prêmios e vasta experiência. Trabalhou com osmais importantes diretores de TV, Teatro e cinema, tendoestrelado em inúmeras novelas, minisséries, espetáculosteatrais e longas metragem.

FERNANDA DE FREITAS ATRIZFernanda de Freitas é atriz e bailarina. Iniciou sua carreirana tv em 2002. Foram 7 novelas, 5 séries e atualmente, estáno ar no seriado " Tapas e beijos " e " Junto e Misturado",na rede Globo. Em 2004, debutou no cinema, fazendo umaparticipação em Cidade baixa, de Sergio Machado. Depois,vieram Zuzu Angel, de Sergio Rezende, Casa da mãe Joana,

de Hugo Carvana, o premiado Tropa de elite, de José Padilha e Malu de bicicleta,de Flávio Tambellini, no qual recebeu o prêmio de melhor atriz no festivalde Paulínia. Em 2007, estrou no teatro na peça "Ensina-me a viver", com direçãode João Falcão e foi indicada ao prêmio APTR de atriz coadjuvante. Em 2008,produziu seu primeiro espetáculo, A ver estrelas, de João Falcão, onde tambématuava. Em 2012, também, indicada ao APTR de atriz coadjuvante por suaatuação na peça " O desaparecimento do elefante ", com direção de MoniqueGardenberg e Michele Matalon.

PRIMEIRA PÁGINA PRODUÇÕES PRODUTORA E REALIZADORAA Primeira Página Produções Culturais, atua há 17 anos e é responsável por cerca de 40produções teatrais. Vencedora do Prêmio APTR de teatro 2008 na categoria Melhor Produçãopor ENSINA-ME A VIVER e do Prêmio FITA 2013 como melhor produtora, em reconhecimentoa sua participação nos 10 anos de festival. Dentre suas produções destacam-se os grandessucessos de público e crítica: musical O GRANDE CIRCO MÍSTICO, De Chico Buarque e EduLobo, direção João Fonseca; INCÊNDIOS, com Marieta Severo, MARIA DO CARITÓ, com LiliaCabral; ENSINA-ME A VIVER, direção João Falcão, com Glória Menezes; DOIDAS E SANTAS,com Cissa Guimarães; O SOLDADINHO E A BAILARINA direção Gabriel Villela com Luana Pi-ovani; MACBETH, de W. Shakespeare, direção de Aderbal Freire-Filho, com Renata Sorrah;PERNAS PRO AR, com Claudia Raia; VIRGOLINO E MARIA, direção Amir Haddad, com MarcosPalmeira e Adriana Esteves; O PEQUENO PRÍNCIPE, direção João Falcão; A MULHER DESILU-DIDA, direção Gilberto Gawronski, com Guida Vianna; DUAS X PINTER, direção Ítalo Rossi;ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS com Luana Piovani.

DIB CARNEIRO NETO DRAMATURGOÉ jornalista, ex-editor do Caderno 2 do jornal O Estado de S.Paulo, função que exerceu por oitoanos, até fevereiro de 2011. Trabalhou no Estadão por 19 anos seguidos e, antes, atuou emVeja São Paulo e Gazeta de Pinheiros. Para teatro, escreveu Adivinhe Quem Vem para Rezar,montada em São Paulo e em mais 20 cidades do País, entre agosto de 2005 e junho de 2006,com Paulo Autran e Claudio Fontana, dirigidos por Elias Andreato. Também é autor deSalmo 91, peça pela qual ganhou o Prêmio Shell de melhor dramaturgo de 2007 em SãoPaulo. Foi a primeira adaptação teatral do bestseller Estação Carandiru, de Drauzio Varella, quefez temporada em 2007, com direção de Gabriel Villela. Ainda para o teatro traduziu do francêsa peça Calígula, de Albert Camus, montada em 2009 e 2010 com direção de Gabriel Villelae, no papel-título, Thiago Lacerda. Adaptação para o teatro o romance Crônica da CasaAssassinada, de Lúcio Cardoso, com direção de Gabriel Villela e a atriz Xuxa Lopes encabeçandoo elenco. Em janeiro de 2014, estreou sua peça Um Réquiem para Antonio, com direçãode Gabriel Villela.

KIKA FREIRE DIRETORA ARTÍSTICAKika Freire é pós – graduada em “Terapia Através do Movimento, Corpo e Subjetivação” pelaFaculdade Angel Vianna. Com vasta formação nas áreas corporal e cênica, esteve presente emimportantes trabalhos em teatro, cinema e televisão, como diretora de movimentos,preparadora corporal, diretora, preparadora de elenco, bailarina e atriz. Alguns dos seustrabalhos em teatro: “As Robertas-Loucas pelo rei”, Direção geral e coreografia; “Amor emPossível”, Direção geral; ”Hiato”, Direção: Cadú Fávero (Coreografia e direção de movimento);“O Soldadinho e a Bailarina”, direção: Gabriel Villela (Coreografia e direção de movimento);“Maria do Caritó”, direção: João Fonseca (Direção de movimento);”Sua Incelença, RicardoIII”, direção: Gabriel Villela (Coreografia e Direção de movimento); “Mania de Explicação”,direção: Gabriel Villela (Coreografia e direção de movimento);”Coral Coro de Cor”, direçãoArtística. Trabalhos em cinema: “Feliz Natal”, direção: Selton Mello (Atriz); “O Julio Sumiu”,direção: Roberto Berliner (Preparadora de elenco e corpo);”Rio Eu Te Amo”, direção: NadineLabaki (Preparadora de elenco); “Uma Canção é pra isso”, direção: Ansgar Ahlers (Preparadorade Elenco)

ERNANI MALLETA DIRETOR MUSICAL E COMPOSITOR DA TRILHAErnani Maletta é pesquisador e professor de Artes Cênicas da Universidade Federal de MinasGerais, ator, cantor, regente e diretor musical de teatro. É Doutor em Educação pela UFMG comtese defendida sobre o conceito de atuação polifônica na formação do ator, intitulada“A Formação do Ator para uma Atuação Polifônica: Princípios e Práticas. Como diretor musicale arranjos para teatro esteve junto ao grupo Galpão em 7 dos mais importantes espetáculosda Cia. Também esteve a frente dos arranjos e direção musical de mais de 8 montagens dodiretor Gabriel Villela, e trabalhou com os mais renomados diretores do país tais como PauloJosé em “Antônio e Cleópatra: um amor imortal”; Diogo Vilela em “Elis, estrela do Brasil”; Yarade Novaes em “Ricardo 3º”. Foi regente titular e fundador dos grupos Cênico-Musical Voz &Companhia, Vocal Canto da Boca, Coral Corda Vocal, Vocal Contracanto entre outros. Em 2006recebeu os prêmios SESC/SATED para Artes Cênicas - Preparação Vocal do Espetáculo UmHomem é um Homem, do Grupo Galpão, e Melhor Sonoplastia - Direção Musical de OCasamento, do Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare de Natal/RN, no XIII Festival Nordestinode Teatro de Guaramiranga/CE - FNT.

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Cont a t o sPRIMEIRA PÁGINA PRODUÇÕES CULTURAIS

21 3820-9512www.primeirapaginaproducoes.com.br

MARIA SIMANDiretora geral e diretora de produção

21 98119-8837 / [email protected]

PAULA SALLESDiretora Executiva e Gerente de Projetos

21 969951212 / [email protected]