Nucleovivo novo 2

17
por Marli Tagliari Apoio aos familiares do paciente “Borderline”

Transcript of Nucleovivo novo 2

por Marli Tagliari

Apoio aos familiares do paciente “Borderline”

“ Quando uma pessoa vive de verdade,

todas as outras também vivem! ” Pinkola Éstes

Entendemos que seja:

Nossa individualidade. O que nos distingue do outro

Um conjunto de características marcantes de uma pessoa

Um conjunto de padrões de pensamentos, sentimentos e comportamentos do indivíduo ao longo da vida

Uma tendência psicológica de realizar certos comportamentos

sociais

Uma combinação dinâmica do temperamento e do caráter de uma pessoa

Segundo a CID-10 (1933) o transtorno de Personalidade “borderline” é :

Um transtorno de personalidade no qual há uma tendência marcante a agir impulsivamente sem consideração

das conseqüências, junto com a instabilidade afetiva.

A capacidade de planejar do indivíduo pode ser mínima, e acessos de raiva intensa pode levar à violência ou a

explosões comportamentais: estas são facilmente precipitadas quando atos impulsivos são criticados

ou impedidos por outros (p.200).

Você convive com alguém de difícil acesso na família ou relações de amizade através de um comportamento que envolva:

Instabilidade / desregulação emocional intensa, várias vezes ao dia Suas emoções transbordam! Vivem no limite entre a neurose e a psicose Contato social e afetivo prejudicado Mecanismo mental do pensar, sentir, agir dicotômico: pensam de uma certa maneira, sentem de outra e agem de outra totalmente diferente

Delicados em alguns momentos e agressivos em outros Labilidade afetiva, ansiedade, impacientes, com reações imprevisíveis de

raiva ou de alegria desproporcional ao estímulo, de raciocínio extremista, imediatistas

Não toleram frustração. Sensíveis à rejeição. Desmancha prazer Impulsividade sem consideração das conseqüências Sedutores e as vezes manipuladores

Acusam o outro de ter feito algo que o outro não fez Sentimento persistente de vazio - vácuo existencial

Compensam este sentimento de vazio através do comer compulsivo, drogas,

bebidas, sexo, gastos excessivos Distorcem a realidade Ao sentirem-se rejeitados se auto mutilam como forma de tamponar a dor

psíquica, como tentativa de sentirem alguma dor “palpável” Confusos e desorganizados emocional e afetivamente Mundo interno e de relações caótico Não toleram a separação

Enfurecem quando supõe que seu cuidador está indiferente São paradoxais: buscam a aproximação do outro mas se afastam das pessoas São crianças em corpos de adulto. Sentem medo intenso do abandono Idealizam e desvalorizam as pessoas com as quais convivem permanentemente Falta de auto-estima Podem ser explosivos ou implosivos Passivos para fazer mas muito ativos para achar quem faça por ele

Não se envolver diante dos ataques de fúria do TPB

Escutá-lo. Ser empático. Manter rotinas familiares

É importante acolher o indivíduo, mas não seu comportamento.

Falar a ele o sentimento que ele gerou em você com seu comportamento

Mostrar ao TPB que ele é responsável por suas ações

Não acolher o lugar de vitima em que ele se coloca

Estabelecer limites claros

Não deixá-lo isolar-se

Discutir com ele os problemas que surgem

Apoiá-lo quando ele se comprometer a fazer um tratamento

Estabelecer uma relação terapêutica de confiança

Não reforçar o comportamento mal adaptado do TPB

Traçar junto com o TPB objetivos específicos

Colocar limites

Trabalho corporal (relaxamento) , música e artes expressivas são bem vindos, pode acalmá-lo Construir sua subjetividade

O familiar adoece junto

Probabilidade do familiar ser acometido de depressão e stress é grande

O nível de ansiedade dos familiares é grande em decorrência da instabilidade de humor do TPB

Quando os familiares se vêem despreparados e surpresos diante da impulsividade do TPB

Para facilitar a comunicação do familiar com o TPB

•PORQUE O TRABALHO COM AS FAMÍLIAS:

Para que os familiares aprendam a ter uma mesma conduta diante do TPB

Diminuir a culpa que sentem

Aprender a ter um tempo só para si

Tratamento psiquiátrico Pequenas doses de anti-depressivos Psicoterapia para ajudá-lo na reconstituição da personalidade Especialistas acreditam que com o passar dos anos pode haver a

regressão dos sintomas, ainda que o TPB nunca se cure por completo. Acreditam que eles consigam se relacionar melhor e a controlar o

vazio que sentem

• TRATAMENTO E PROGNÓSTICO:

Colaborar para que a convivência diária do familiar com o portador do TPB seja mais harmoniosa

Ajudá-los a desenvolver habilidades de enfrentamento diante do TPB

Ajudá-los a diminuir a dor e os encargos emocionais

Aumentar a competência dos familiares no manejo com o TPB

Ajudá-los a encontrar saídas mais criativas

Estimular a troca de experiência entre as famílias através do espelhamento

•OBJETIVO DO TRABALHO COM AS FAMÍLIAS:

Referência bibliográfica:

Fonte: CID 10 1992

Transtornos mentais e do comportamento da CID 10

Sobrevivência EmocionalRosa CukierPorto Alegre – Artes Médicas 1993

Corações descontroladosAna Beatriz Barbosa SilvaEd. Fontanar

Psicóloga clínica, psicoterapeuta de abordagem Junguiana, formada pela Universidade Metodista de São Paulo. Especialista em: Terapia de Casal, através do Núcleo de Casal da Sociedade Brasileira de

Psicologia Analítica de São Paulo Terapia Familiar Sistêmica, pelo Sistemas Humanos, Núcleo e Estudos de

práticas Sistêmica: Família, Individuo, Grupo reconhecido pela Associação Brasileira e Paulista de Terapia Familiar ABRATEF/APTF.

Terapia de Casal de abordagem psicodramática pelo Instituo J.L.Moreno Terapeuta Corporal

Contato:Tel: (11) 3448-4862

Rua Araguari, 817 - 5º andar / conj 55Moema - SP / Cep: 04514-041

email: [email protected]

Sites:www.nucleovivo.com.br

www.marlitagliari.com.br

Facebook:Núcleo Vivo