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Norma Técnica SABESP NTS 215 Filmagem de Sistemas Coletores de Esgotos Especificação / Procedimento São Paulo Agosto - 2005

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Norma Técnica SABESP NTS 215

Filmagem de Sistemas Coletores de Esgotos Especificação / Procedimento

São Paulo Agosto - 2005

NTS 215 : 2005 Norma Técnica SABESP

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S U M Á R I O INTRODUÇÃO ....................................................................................................................1 1 UTILIDADE DO EQUIPAMENTO.....................................................................................1 2 APRESENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO ..........................................................................1 2.1 Características básicas do equipamento.......................................................................1 2.2 Conjunto de equipamentos básicos ..............................................................................2 2.3 Micro câmera de inspeção conectada em cabo ...........................................................5 2.4 Câmera de inspeção com cabeça fixa ..........................................................................5 2.5 Câmera de inspeção com cabeça rotativa ....................................................................5 3 MÉTODO EXECUTIVO ....................................................................................................5 3.1 Condições gerais...........................................................................................................6 3.2 Condição para a realização da inspeção ......................................................................8 4 RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO.........................................................................................8 4.1 Classificação dos eventos .............................................................................................9 5 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO .......................................................................................12 6 CROQUI DE LOCALIZAÇÃO .........................................................................................12

7 EDIÇÃO DA FILMAGEM ................................................................................................12 8 BANCO DE DADOS .......................................................................................................12 8.1 Formatação do banco de dados..................................................................................12 9 CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO DOS POÇOS DE VISITA .............................................14 9.1 Critério de numeração .................................................................................................14 10 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ( EPIs ) ...........................................14 11 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA ( EPCs ) ............................................15 12 EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS DE SEGURANÇA .........................................16 13 BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................16

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Filmagem de Sistemas Coletores de Esgotos

INTRODUÇÃO Esta norma técnica tem o objetivo de fornecer as indicações necessárias para o serviço de inspeção de sistemas de esgotos, com a utilização de equipamento de circuito fechado de televisão, cuja finalidade é a obtenção de conjunto de informações que permitam identificar as condições estruturais e hidráulicas existentes. Esta norma integra um grupo de normas de Desobstrução e Limpeza de Sistemas de Esgoto regida pela NTS 170.

1 UTILIDADE DO EQUIPAMENTO A inspeção com a utilização de câmera de televisão será aplicada no diagnóstico de ramais, redes, coletores tronco e interceptores que compõem o sistemas de esgotos, gerando relatórios sobre as anomalias operacionais nos trechos inspecionados: Define-se como "anomalia" toda ocorrência do tipo: estrutural, hidráulica, geométrica ou construtiva de componentes que venham a ser observados durante a inspeção de uma rede. O conjunto de equipamentos a serem utilizados na inspeção deve fornecer um padrão de imagem que permita a visualização e identificação de eventos tais como:

a) Abrasão; b) Desalinhamento do conduto; c) Arriamento; d) Ausência de parte do conduto; e) Bancos de sedimentos; f) Buracos; g) Deslocamento de juntas; h) Detecção de infiltrações ou contaminações do lençol freático; i) Deterioração da estrutura de concreto por gases; j) Geometria da seção; k) Identificação de Poços de Visita ou Inspeção encobertos: l) Interferências; m) Lançamentos clandestinos; n) Ligações domiciliares; o) Localização de conexões com galerias de águas pluviais; p) Obstruções; q) Infiltrações em geral; r) Recalques; s) Trincas; e t) outros

2 APRESENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO

2.1 Características básicas do equipamento Os equipamentos de monitoramento, gravação e controle devem estar montados ou acoplados em veículo adaptado. A disposição dos equipamentos deve permitir o acompanhamento da inspeção em tempo real. O ambiente de trabalho na área de monitoramento deve ser dotado de monitor de vídeo colorido com dimensão mínima de 14".

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O ambiente da área de trabalho de monitoramento deve apresentar as dimensões necessárias para acomodar no mínimo duas pessoas, além de permitir o controle da luminosidade solar e de reflexos de imagens no monitor de vídeo.

O conjunto de equipamentos e acessórios utilizados na inspeção deve apresentar características de portabilidade, de forma a permitir a inspeção em locais que apresentem restrição ao acesso de veículos.

2.2 Conjunto de equipamentos básicos • Veículo utilitário;

• Sistema de geração de energia;

• Monitor de vídeo colorido de 14" (no caso de sistema de inspeção com câmera de cabeça fixa ou rotativa);

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• Equipamento para gravação e reprodução no padrão de cores compatível com o sistema nacional em vigor;

• Painel de monitoramento da operação de inspeção;

• Sistema de iluminação blindada antiexplosão com lâmpadas halogênicas, dotado

de controle de luminosidade. O conjunto de lâmpadas deve ser dimensionado em função do porte da tubulação;

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• Cabo de alimentação de energia elétrica e transmissão de imagem com extensão que permita a inspeção de trechos de rede de no mínimo 120 metros.

• A medida da distância percorrida na filmagem deve ser registrada com a utilização de contador automático ou manual.

• Câmera de vídeo colorida com padrão compatível com sistema nacional, com resolução maior ou igual a 400 linhas e com cabeça fixa;

• Câmera de vídeo colorida com padrão compatível com sistema nacional, com

resolução maior ou igual a 400 linhas com cabeça rotativa, que permita movimentação tanto no plano horizontal como vertical;

• Câmera de vídeo colorida com padrão compatível com sistema nacional montado em mangueira

• Sistema de comunicação portátil entre o operador de vídeo e seus auxiliares;

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• Balsa com sistema de fixação de câmera para a inspeção de trechos de rede na impossibilidade de utilização de equipamento motorizado onde apresentem nível elevado de esgoto.

2.3 Micro câmera de inspeção conectada em cabo Sistema que utiliza micro câmera de cabeça fixa, tracionada manualmente, utilizada na inspeção de redes e ramais prediais com diâmetros até 200 mm.

2.4 Câmera de inspeção com cabeça fixa Sistema que utiliza câmera de cabeça fixa, normalmente tracionada por cabos, utilizada na inspeção de condutos com diâmetro hidráulico a partir de 150 mm.

2.5 Câmera de inspeção com cabeça rotativa Sistema de inspeção com câmera de cabeça rotativa permite a captura de imagens com maior grau de definição, pela eliminação de sombras que podem em alguns casos, cobrir falhas existentes na tubulação. A câmera deve obrigatoriamente possuir dispositivo eletromecânico que permita a movimentação da cabeça, tanto no plano horizontal como vertical, varrendo um ângulo de no mínimo 180 graus em cada um dos planos. Este sistema é empregado na inspeção de tubulações com diâmetro igual ou superior a 150 mm. A movimentação da câmera ao longo da rede pode ser executada através de cabos de tração ou por sistemas de transporte robotizado.

3 MÉTODO EXECUTIVO A atividade de inspeção de um conduto consiste basicamente na passagem de uma câmera de vídeo ao longo de sua extensão. As imagens geradas devem ser gravadas no padrão de cores compatíveis com sistema nacional, a qual servirá de base para a elaboração do relatório contendo a locação e descrição das ocorrências observadas.

No caso da necessidade de uma pessoa adentrar em ambiente confinado, deve ser seguida as recomendações da NTS 170 e inclusive o preenchimento do formulário (Anexo A) dessa norma.

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3.1 Condições gerais 3.1.1 Sentido da inspeção A inspeção deve ser executada preferencialmente no sentido de montante para jusante. É admitida a inspeção no sentido contrário ao do fluxo quando o poço de visita de montante apresentar uma das seguintes condições:

a) Ligações em carga sem tubo de queda e que não permita a instalação dos equipamentos;

b) Localizar-se em um ponto onde a instalação dos equipamentos possa causar transtorno ao tráfego de veículos ou ameaçar a segurança dos operadores;

c) Falhas estruturais que representem risco aos operadores e equipamentos;

d) Afogamento devido à obstrução a jusante.

e) Condições de acessibilidade ao trecho; A inspeção no sentido contrário ao do fluxo será sempre obrigatória, especialmente quando esta não puder ser concluída, pela impossibilidade da passagem da câmera de vídeo por obstruções, danos existentes na tubulação, etc. 3.1.2 Cenas complementares O serviço de inspeção de um trecho de rede deve incluir uma visão panorâmica do local onde se encontra o Poço de Visita que for utilizado para acesso ao conduto. Nas cenas complementares deve ser incluída também uma visão interna do poço. 3.1.3 Bloqueio de conduto Nos casos onde for tecnicamente aplicável e também necessário o bloqueio dos trechos de montante para a realização do serviço de inspeção, sempre obedecer as seguintes condições: • Horário mais favorável para a realização dos serviços; • Nível máximo admissível de acúmulo de esgoto nos trechos de montante; • Cota aproximada da ligação domiciliar de soleira mais baixa.

3.1.4. Redes com atmosfera inflamável É proibida a inspeção de qualquer trecho de rede na presença de gases inflamáveis que, na maioria dos casos, são provenientes de reações químicas da decomposição de matéria orgânica existente na tubulação e seus acessórios.

Quando for detectado em um trecho gás inflamável, deve ser feita a ventilação forçada com a utilização de insufladores de ar, até que não se registre mais a sua presença.

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Nos trechos com presença de gases inflamáveis, que apresentem odores característicos de gasolina, álcool ou óleo diesel, os serviços devem ser paralisados e os técnicos de segurança do trabalho da Sabesp devem ser notificados para que sejam tomadas as providências necessárias para a solução do problema.

Medição do nível de oxigênio e presença de gases, com o instrumento Oxi-Explosímetro.

Insuflamento de ar no PV antes da execução das filmagens.

3.1.5. Posicionamento da câmera A câmera de vídeo deve ser dotada de dispositivos, tais como: esqui, plataforma de elevação, etc., que permitam o seu posicionamento em relação ao centro da rede. O centro ótico da lente deve ser posicionado obrigatoriamente de forma a coincidir com o eixo longitudinal da rede.

3.1.6. Duração da tomada de imagens As imagens geradas pela câmera de vídeo devem permitir a caracterização de falhas, defeitos, interferências e as condições (de serviço e estrutural) existentes no sistema coletor de esgoto sanitário. Com o objetivo de uniformizar o processo de tomada de imagens, devem ser observados na filmagem os procedimentos a seguir: a) A velocidade de deslocamento da câmera de vídeo no interior da tubulação deve ser

constante; b) Em todos os eventos observados durante a inspeção, a câmera de vídeo deve ter o

seu deslocamento paralisado. A câmera deve permanecer coletando imagens com caracterização detalhada do problema por um período de tempo não inferior a:

5 segundos, para: - Ligações domiciliares; - Falhas em juntas; - Pontos com pequena infiltração; - Fissuras;

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- Poços de visita cobertos; - Trincas; - Falhas estruturais.

15 segundos, para: - Tubos rompidos ou colapsados; - Interferências ao escoamento; - Pontos com infiltração intensa; - Falhas estruturais graves.

3.1.7 Captura de imagens

A equipe de filmagem deve dispor de equipamento que permita a captura de fotos a partir das imagens gravadas na filmagem. Eventuais distorções das imagens capturadas devem ser corrigidas com a utilização de software adequado à manipulação de imagem digital. A escolha das imagens a serem capturadas é de responsabilidade dos técnicos da equipe de filmagem e/ou da equipe técnica solicitante. As fotos obtidas a partir deste processo devem integrar o relatório do serviço de inspeção.

3.2 Condição para a realização da inspeção Os equipamentos e acessórios necessários para realização da filmagem devem ser especificados pelo corpo técnico solicitante que deve fornecer o cadastro. Antes da execução do serviço de inspeção com filmagem devem ser previamente avaliados as condições mínimas que permitam a sua realização. Deve ser também avaliado o potencial de risco de acidentes para trabalho em Espaços Confinados. As condições mínimas para a realização da filmagem são:

a) O conduto deve estar preferencialmente limpo. Considera-se como limpo quando o conduto apresentar ausência de detritos, plásticos e gorduras.

Quando a rede não apresentar as condições acima, sempre que possível tecnicamente, deve ser providenciada a limpeza do trecho com equipamento de limpeza e desobstrução.

b) O trecho a ser inspecionado deve apresentar singularidades nas extremidades, que permitam a inspeção completa da extensão.

c) O nível de efluente não ultrapasse a marca de 1/3 da seção do conduto. Salvo nos pontos onde forem constatados recalques, colos ou situações especiais.

d) Ausência de vapor, névoa, gases inflamáveis e/ou indício da presença de produtos inflamáveis diluídos no esgoto.

Nos casos considerados especiais, pode ser realizada a inspeção de trechos de rede onde se verifique que o nível do efluente ultrapasse a 1/3 da seção do tubo e também em trechos onde exista a presença de vapor ou névoa.

Para recebimento de novas instalações, o trecho a ser inspecionado deve estar limpo e isolado (em situações especiais, através de bloqueadores infláveis) permitindo a adequada realização da filmagem.

4 RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO Concluída a atividade de inspeção de um trecho, deve ser elaborado um relatório contendo no mínimo as seguintes informações:

a) Número do Contrato e/ou da Ordem de Serviço; b) Identificação da executante; c) Data e hora da inspeção;

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d) Condição do tempo; e) Recursos de apoio para a realização da gravação:

- Bloqueadores de condutos; - Bomba de sucção; - By pass; - Valores obtidos na medição do nível de oxigênio (02) em porcentagem e outros

gases conforme NBR 14787: Espaço confinado - Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção e Procedimento da Sabesp 050/03.

- Insufladores de ar; - Equipamento de hidrojateamento;

f) Número de identificação da filmagem; g) Identificação e caracterização do local onde se encontra a singularidade de

acesso ao conduto (croqui de localização, tipo de pavimento, dimensões do acesso, etc).

h) Código ou número de identificação das singularidades; i) Seção ou diâmetro do conduto ( mm ); j) Extensão do trecho ( m ); k) Profundidade das singularidades ( m ); l) Material do qual é constituído o conduto; m) Eventos registrados na inspeção:

- Sentido da gravação; - Descrição do evento observado, em conformidade ao item 4.1; - Distância do evento em relação a singularidade de acesso; - Adotar a posição horária para locação do evento em relação a seção

transversal do conduto analisado; - Odômetro da localização do evento na filmagem; - Indicação do número da foto digital.

NOTA: quando os dados do cadastro estiverem em desacordo com o identificado em campo, deve-se proceder a elaboração de um croqui para atualização do mesmo.

n) Nome do operador de vídeo; o) Nome e assinatura do engenheiro responsável pela execução dos serviços.

Na confecção do relatório deve ser utilizado o formato de papel, padronizado pela ABNT, tamanho A4.

4.1 Classificação dos eventos

Os eventos observados durante a realização da inspeção devem ser classificados segundo as nomenclaturas apresentadas a seguir: a) Abrasão do conduto;

b) Arriamento do conduto;

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c) Ausência de parte do conduto;

d) Desalinhamento do conduto;

e) Deslocamento de junta;

f) Penetração de material da junta;

g) Junta danificada

deslocamento de placa de anel segmentado

h) Deterioração da estrutura do conduto;

i) Esmagamento da seção original do conduto;

j) Infiltração;

k) Interferência;

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l) Lançamento clandestino;

m) Ligação inadequada;

n) Localização de extravasor;

o) Localização de singularidade encoberta;

p) Banco de sedimento (assoreamento);

q) Obstrução;

r) Trinca Radial;

s) Trinca Longitudinal;

t) Outros – reparo com alteração de secção

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5 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO Todos os eventos classificados no item 4.1, a partir das imagens capturadas na filmagem devem integrar o relatório fotográfico. Cada uma das páginas do relatório deve conter:

• Identificação da Contratante e Contratada; • Número do relatório; • Identificação do trecho da rede inspecionada; • Foto com dimensão aproximada de 9x12 cm; • Descrição do evento.

6 CROQUI DE LOCALIZAÇÃO Para cada trecho inspecionado deve ser apresentado um croqui de localização contendo a identificação e caracterização do local onde se encontra a singularidade de acesso ao conduto (tipo de pavimento, dimensões do acesso, etc). O primeiro poço de visita de um trecho ou de um conjunto de trechos deve ser locado por triangulação (amarração) a um imóvel existente na via urbana. Na ausência de um imóvel com testada definida, pode ser utilizado como base de triangulação PI (ponto de intersecção) de esquinas de via urbana, postes da rede elétrica, etc. 7 EDIÇÃO DA FILMAGEM O processo de edição da filmagem deve garantir a preservação da qualidade das imagens inicialmente obtidas no campo. Na edição é permitida a supressão somente das cenas não condizentes com o objeto do trabalho, desde que não apresente prejuízo na interpretação ou reconhecimento de eventos. O filme deve ser editado em sistema digital exigindo-se uma resolução mínima de 720 X 480 pixels (pontos por polegada), sendo o mesmo disponibilizado em CD (compact disk). A filmagem original deve ser entregue junto com a editada. No processo de edição da filmagem deve ser feita a inserção de uma página de identificação para cada trecho inspecionado, contendo no mínimo as informações a seguir:

• Número do relatório de inspeção; • Nome da Contratante e Contratada; • Local; • Data e hora da inspeção; • Diâmetro ou seção do conduto; • Material do conduto; • Profundidade dos poços de visita; • Extensão do trecho.

Todas as anomalias constatadas na filmagem deverão ser identificadas através de inserção de legenda explicativa do mesmo no trabalho final editado. 8 BANCO DE DADOS Todas as informações contidas no relatório de inspeção devem ser lançadas em um banco de dados, de forma a permitir integrar estas informações ao sistema de gerenciamento corporativo. As informações que compõem o banco de dados deve ser disponibilizado em meio digital, juntamente com o relatório de inspeção impresso. O banco de dados utilizado para esta finalidade deve ser compatível com o sistema operacional corporativo vigente na contratante.

8.1 Formatação do banco de dados Para possibilitar a perfeita integração das informações fornecidas com o Banco de Dados, as informações devem ser formatadas conforme descrição abaixo:

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Tabela 1 DESCRIÇÃO TITULO DO CAMPO FORMATO COMPLEMENTOCódigo do PV de Montante PVMONT TEXTO 0 Decimais Contratante CONTR TEXTO 50 Caracteres Data da Inspeção DATA DATA Hora de Inicio da Gravação HORA HORA Condição do Tempo TEMPO TEXTO 15 caracteres Recursos Utilizados RECUR TEXTO 25 Caracteres Oxigênio * OXI PERCENTUAL 2 Decimais H2S * H2S NUMERICO 2 Decimais CO * CO NUMERICO 2 Decimais Gás Combustível * LEL NUMERICO 2 Decimais No. Da Fita FITA NUMERICO 0 Decimais Local da Rede LOCAL TEXTO 60 Caracteres Código do PV de Jusante PVJUS NUMÉRICO 0 Decimais Diâmetro da rede DIAM NUMÉRICO 12 Decimais Seção da Rede ALT NUMERICO 2 Decimais Seção da Rede LARG NUMERICO 2 Decimais Extensão do trecho EXT NUMERICO 2 Decimais Extensão Inspecionada EXTINSP NUMERICO 2 Decimais Prof. PV Montante PMONT NUMERICO 2 Decimais Prof. PV Jusante PJUS NUMERICO 2 Decimais Material da Rede MAT TEXTO 20 Caracteres Nome Operador OPER TEXTO 20 Caracteres Nome Eng. Resp. ERESP TEXTO 20 Caracteres (*) Conforme procedimento Sabesp 050.03 Tabela 2 DESCRIÇÃO TITULO DO CAMPO FORMATO COMPLEMENTOCódigo do PV de Montante PVMONT NUMERICO 0 Decimais Numero do Evento NEVENTO NUMERICO 0 Decimais Descrição DESCR TEXTO 100 Caracteres Dist. do evento em relação ao PV DIST NUMERICO 2 Decimais Posição Horária PHORA HORA Odômetro ODOM NUMERICO 2 Decimais Codificação da Foto CFOTO TEXTO 0 Decimais Observação OBS TEXTO 250 Caracteres O relacionamento entre as tabelas será feito pelo Código do PV de montante.

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9 CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO DOS POÇOS DE VISITA Deve ser empregado o código de identificação dos poços de visita constante no cadastro. Na ausência dos códigos que identifiquem os poços, a fiscalização pode atribuir códigos referenciais para a identificação dos mesmos. Nos casos onde o critério a seguir exposto possa ser aplicado, os poços de visita receberão um código de identificação em função da numeração dos imóveis existentes na via pública.

9.1 Critério de codificação O código a ser atribuído ao poço de visita é em função do número do imóvel situado no lado par da via urbana. A fórmula para a determinação do número é:

• Número do imóvel mais próximo do PV (+) mais a distancia da divisa direita do imóvel até o poço de visita.

• A divisa direita é aquela em que o observador posiciona-se olhando para o imóvel. • O número correspondente à distancia da divisa direita do imóvel até o poço de

visita será considerado somente a parte inteira (metros), desprezando-se a parte decimal (centímetros).

• Os poços de visita sucessivos serão numerados somando-se ao número do PV de montante à parcela inteira (metros) da extensão do trecho.

10 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ( EPIs )

• Bota de PVC cano médio; • Calçado de segurança; • Capacete de segurança; • Capa plastificada; • Luvas de PVC punho longo; • Luvas de PVC punho super longo; • Colete refletivo; • Protetor auricular; • EPls obrigatórios para acesso ao interior de PV; • Capacete; • Luva de PVC; • Bota de borracha cano longo (até a virilha); • Macacão de saneamento; • Cinto de segurança do tipo "pára-quedista". • Mascara panorâmica e/ou semi-mascara autônoma e/ou ar mandado.

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Foto 10.1-Uso do equipamento “tripé” e do EPI cinto

de segurança tipo pára-quedista macacão de saneamento e capacete de segurança.

Foto 10.2-Funcionário entrando no PV devidamente equipado através do tripé.

Foto 10.3-Inspeção minuciosa das

condições do EPI (máscara panorâmica).

Foto 10.4-Teste de estanqueidade da mascara para evitar entrada de gases contaminantes durante sua utilização.

11 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA ( EPCs ) • Sinalizações de trânsito; • Cones (refletivo); • Cavaletes; • Fitas zebradas; • Grades; • Placas de sinalização vertical e horizontal; • Sinalização noturna (sinalizadores eletrônicos, sinalização através de lâmpadas); • Tapume; • Outros conforme legislação vigente.

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12 EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS DE SEGURANÇA • Equipamentos de detecção e monitoramento de nível de oxigênio e presença de

gases tóxicos e explosivos;

• Escada de extensão para acesso em locais confinados até 6 metros de profundidade;

• Equipamento tripé para acesso a locais confinados com mais de 6 metros de profundidade ( deve possuir trava queda );

• Iluminação blindada para espaços confinados;

• Exaustores e/ou insufladores de ar;

• Rádio portátil de comunicação blindado.

13 BIBLIOGRAFIA Catálogos e termos de referência de fabricantes e prestadores de serviços

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Filmagem de Sistemas Coletores de Esgotos

Considerações finais: 1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser

alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados à Assessoria para Desenvolvimento Tecnológico – TVV.

2) Tomaram parte na elaboração desta Norma:

ÁREA UNIDADE DE TRABALHO

NOME

M MCC Luiz Henrique Pereira M MCCA Hilário Hideo Kawaguti M MLEE Hiroshi Ietsugu M MTIO Carlos Moura Nunes M MTIO.01 Álvaro José de Souza Carneiro M MTIO.01 Regina Célia Suzue Oka R RSSV.2 Paul Wagner Simons T TEV Antônio Carlos Fevereiro T TVV Luiz Carlos Rodello T TVV Marco Aurélio Lima Barbosa

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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia e Planejamento - T Assessoria para Desenvolvimento Tecnológico - TVV Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 São Paulo - SP - Brasil Telefone: (0xx11) 3388-8839 / FAX: (0xx11) 3814-6323 E-MAIL : [email protected]

- Palavras-chave: filmagem, limpeza de tubulação, desobstrução, esgoto

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