NT Dezembro 2015
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Federação Portuguesa de Ténis 1925-2015
Notícias do ténis
EDIÇÃO ONLINE DEZEMBRO 2015
Campeãs europeias
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Muitos feitos dos intérpretes
portugueses
elevaram o nome
de Portugal em todos
os quadran-
tes do globo
2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Federação Portuguesa de Ténis
Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | [email protected]
EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
P orventura, 2015 foi o melhor ano de sempre do ténis português. Muitos
feitos dos intérpretes portugue-ses elevaram o nome de Portu-gal em todos os quadrantes do globo. Projetaram a magia do ténis português, no ano em que a Federação Portuguesa de Ténis comemorou o 90.º aniver-sário da sua fundação. No olhar para estes doze meses, é incontornável falar de João Sousa, que atingiu o seu máximo pessoal e no ténis por-tuguês no «ranking» mundial. Um dos obreiros do regresso de Portugal ao Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis, numa viagem que teve etapas no Jamor (Marrocos) e em Viana do Castelo (Finlândia e Bielor-rússia), o vimaranense assinou a melhor época de sempre, cul-minada com a conquista do segundo título em singulares no ATP World Tour, em Valência. Outros tenistas portugueses venceram torneios em provas dos circuitos profissionais e juvenis. Outros foram vice-campeões. A verdade é que todos eles honraram o ténis por-tuguês. Assim como o padel. Na
O melhor ano
de sempre Editorial
VASCO COSTA
Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
Holanda, a seleção nacional feminina conquistou o título euro-peu. O primeiro título para o padel português, um ano depois do terceiro lugar no Campeonato do Mundo, realizado em Palma de Maiorca, em Espanha. Como habitual, esta edição de Notícias do Ténis reserva espaço para o balanço do segundo semestre do ano. Um período rico em proezas de todos os tenistas portugueses que mostra-ram qualidade um pouco por todo o mundo. Uma retrospetiva com todos os êxitos.
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A seleção nacional feminina sagrou-se campeã europeia de padel. É o primeiro título internacional do padel português, modalidade
que a Federação Portuguesa de Ténis tutela desde janeiro de 2011. Na Holanda, a equipa portuguesa, terceira classificada
no Campeonato do Mundo em Palma de Maiorca, no ano passado,
completou o Europeu sem consentir um único encontro na fase de grupos e na fase final. Uma demonstração inequívoca
a excelência do padel português.
Portugal consagrado campeão da Europa
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padel português. É uma grande conquista», disse Vasco Costa, enaltecendo também a participa-ção da seleção naciona em asculi-nos, quarta classificada em The Hague-Rijswijk. No encontro de apuramento do terceiro e quarto lugares, a forma-ção de Jesus Lizarbe — constituí-da por João Roque, Eduardo Carona, Rodolfo Mendes, Pedro Franchi, Nuno Jacinto, Pedro
Portugal
somou o primeiro
título internacional
no padel na Holanda.
A seleção
nacional em femininos
vincou a marca
de qualidade Apenas com
triunfos nos quatro confrontos realizados,
dois na fase de grupos.
Portugal não
consentiu um único
encontro
E m The Hague-Ryswyk, na Holanda, a seleção nacio-nal de padel em femininos
sagrou-se campeã europeia. Por-tugal conquistou o primeiro título internacional na modalidade. A excelência de Portugal — com Kátia Rodrigues, Ana Catarina Nogueira, Helena Medeiros, Joana Brites, Tânia Couto, Filipa Caldei-ra e Fiipa Mendonça — ficou vin-cada com triunfos em todos os confrontos e sem uma única cedência em doze encontros. A equipa de Jesus Lizarbe, que se estreou como selecionador nacional, em masculinos e femini-nos, começou por vencer a Holan-da. A primeira jornada do Grupo A foi concluída com o êxito de Portu-gal sobre o selecionado anfitrião, por 3-0. Na segunda jornada, a seleção nacional aplicou igualmente 3-0 à Alemanha, garantindo a Portugal o primeiro lugar no agrupamento e a presença nas meias-finais, com a Itália. Portugal voltou a deixar a marca de qualidade do padel português, com o inédito apuramento para a final do Campeonato da Europa, após triunfo sobre a formação ita-liana, também por 3-0. Na final, Portugal foi demolidor e garantiu o título nos dois primeiros encontros e apenas experimentou alguma resistência gaulesa no ter-ceiro, disputado em três partidas. O título europeu acabou por ser o corolário da vontade e dedica-ção da seleção nacional feminina, que, no ano passado, em Palma de Maiorca terminou em terceiro o Campeonato do Mundo O presidente da Federação Por-tuguesa de Ténis, Vasco Costa, considerou o título europeu «um impulso para o futuro» do padel em Portugal. «Este título permitirá atrair os mais novos para o padel, para conhecerem melhor a modalidade. É o primeiro título internacional do
Gastão Elias logrou atingir pela primeira vez o quadro principal de torneios da série 500
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Vasco Costa e Jesus Lizarbe
com as campeãs
europeias
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Alves e Gonçalo Loureiro — não conseguiu ultrapassar a Bélgica, que fechou o embate com 2-0. Horas antes, nas meias-finais, o coletivo luso falhou a qualificação para a final. Frente à Suécia, a equipa portuguesa permitiu o triunfo dos suecos, por 3-0. Na fase de grupos, Portugal ter-minou em segundo lugar o agru-pamento D, o que garantiu a pas-sagem aos quartos de final.
A seleção nacional começou mal o Grupo D, com um desaire ante a Bélgica, por 3-0. No entanto, nesse mesmo dia, o compromisso com a Áustria ficou fechado com a vitória dos portu-gueses, por 2-1, alcançada logo nos dois primeiros encontros. O mesmo resultado de Portugal nos quartos de final, com a Alema-nha. O selecionado luso garantiu a presença inédita em meias-finais.
Em masculi-nos, o padel
português terminou
em quarto em The Hague
-Ryswyk, na Holanda
6 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
O selecionador nacional de padel, o espanhol Jesus Lizarbe, considerou que o título europeu da equipa feminina de Portugal «foi uma grande conquista, possível graças à concentração e à imensa vontade de ganhar de todas as
jogadoras». «Não nos podemos esquecer que a seleção acabou o Mundial de 2014 em terceiro lugar, atrás de Argentina e da Espanha. Neste Europeu, dada a ausên-cia de Espanha, partíamos como favori-tos», referiu Jesus Lizarbe, acrescen-tando que o favoritismo ficou compro-vado com o facto de Portugal «não ter
pedido um único confronto». Satisfeito por ter contribuído para o primeiro título internacional no padel português, Lizarbe, que se estreou como «capitão» de Portugal na Holan-da, congratulou-se também com o quar-
to lugar da seleção masculina. «Era difícil prever o que poderia acon-tecer com a equipa masculina. Vários países têm equipas que se encontram ao mesmo nível da de Portugal e sabía-mos isso. Era previsível que a luta por um bom posto seria renhida e assim foi. O resultado foi muito bom e chegar às meias-finais um prémio merecido»,
disse. Jesus Lizarbe observou que «o padel está a crescer a bom ritmo em Portu-gal» e assinalou que «há cada vez mais jogadores». O título europeu «ajudará, sem dúvida, a dar ainda mais visibilida-
de a este desporto».
As confissões de Jesus
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No entender do treinador espanhol, o padel português, sob tutela da Federação Portuguesa de Ténis desde janeiro de 2011, «ainda está num nível um bocadinho baixo relativamente às grandes potências, que são Argentina e
Espanha». «Mas é perfeitamente normal», acre-centa Jesus Lizarbe, notando que «é um desporto que acaba de chegar a Portugal, quando na Argentina e na panha se pratica há mais de vinte
anos». Jesus Lizarbe revelou-se absoluta-mente confiante: «Com o tempo, não tenho dúvidas de que Portugal con-seguirá estar ao mais alto nível no
padel». O responsável técnico pelas seleções portuguesas de padel, em masculinos e femininos, afirmou que tudo é possível no futuro», pois «há muita gente jovem com vontade de trabalhar em Portu-
gal». «O padel é amador em Portugal, quando na Argentina e na Espanha existem jogadores profissionais. Isso faz toda a diferença», aduziu, subli-
nhando: «Não tenho dúvidas de que, com motivação e esforço, Portugal vai conti-nuar a destacar-se no panorama inter-nacional e, provavelmente, ganhará
mais títulos».
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Em Valência, torneio de categoria 250, João Sousa conquistou o segundo título em singulares no ATP World Tour
2015 de ouro FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
Em 2015, João Sousa assinou a
melhor época
de sempre no circuito
profissional. Em torneios
de singulares do ATP World Tour, jogou
cinco meias-
finais, foi vice-campeão
em três e sagrou-se campeão em Valência. O
segundo título em singulares, que juntou ao averbado em
Kuala Kumpur,
em 2013
O ano de 2015 foi de ouro. Muitos foram os êxitos de tenistas portugueses, em
masculinos e femininos, nas pro-vas sob a égide de ATP, WTA, ITF e Tennis Europe. Se o primeiro semestre foi repleto de títulos, muitos outros se sucederam no segundo período de seis meses, que se retrospetiva nas páginas seguintes. A campanha de João Sousa na temporada de 2015 ressaltou. O tenista vimaranense, que comple-ta 27 anos em finais de março pró-ximo, terminou o ano em 33.º na hierarquia mundial, recorde pes-soal e no ténis português. O triunfo em Valência, em Espa-nha, foi o corolário de uma época excecional a todos os títulos. A 5 de janeiro posicionava-se em 51.º, a 13 de julho ocupava a 53.ª e a 28 de dezembro encontrava-se em 33.º. Ao longo do ano, João Sousa teve cinco presenças nas meias-finais individuais em torneios do ATP World Tour — Montpellier (França), Genebra (Suíça), Umag (Croácia), São Petersburgo (Rússia) e Valência (Espanha). O português não discutiu o título apenas no sul de França, soman-do quatro finais em 2015, que jun-tou às três anteriormente disputa-das (Kuala Lumpur, na Malásia, em 2013; Metz, na França, e Bas-tad, na Suécia, em 2014). Depois de ter sido vice-campeão em Genebra, em maio, João Sou-sa jogou a segunda final da tem-porada em Umag, na segunda metade de julho, não conseguindo ultrapassar Dominic Thiem (6-4 e 6-1), possível adversário de Portu-gal na receção à Áustria, em mar-ço, em Guimarães, primeira elimi-natória do Grupo I da Zona Euro-pa/África da Taça Davis. Em setembro, uma semana depois de João Sousa, Gastão Elias, Frederico Silva terem assi-nado o triunfo sobre a Bielorrússia de Max Mirnyi e garantido o
regresso de Portugal ao Grupo I, o vimaranense, treinado por Frederi-co Marques marcou presença na segunda final do ano, em São Petersburgo. Com os parciais de 6-3, 3-6 e 6-3, o canadiano Milos Raonic, na altura nono no «ranking» mundial, quebrou os intentos de João Sousa somar o segundo título em singulares no ATP World Tour. Na última semana no circuito profissional que programou, João Sousa voltou às finais em Valên-cia, a escassas duas horas de automóvel de Barcelona, onde reside desde os 15 anos. Pela frente, o tenista português reencontrou Roberto Bautista Agut, que tinha superado nas meias-finais em Umag. Em Valên-cia, João Sousa repetiu a vitória sobre o espanhol, pelos parciais de 3-6, 6-3 e 6-4, em duas horas e seis minutos. João Sousa terminou a tempora-da no ATP World Tour com chave de ouro: o segundo título em sin-gulares na carreira (e no ténis por-tuguês) e a sétima final. Do 46.º posto, o vimaranense ascendeu à 34.ª posição e, uma semana mais
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tarde, fixou-se em 33.º mundial, lugar que ainda ocupa, a poucos dias de se estrear na nova tempo-rada, em Auckland, na Nova Zelândia. Em pares, variante na qual o português apostou mais vezes em 2015 do que no ano anterior, João Sousa, ao lado do brasileiro Leo-nardo Mayer, alcançou os quartos de final no Open dos Estados Uni-dos, em setembro. A dupla luso-brasileira, que foi afastada pelos norte-americanos Steve Johnson e Sam Querry, registou três vitórias o quadro de pares da última prova do «Grand Slam» do ano.
O grande Elias. Gastão Elias
terminou também a época de 2015 (e o segundo semestre) em grande forma, com dois títulos individuais e um em pares em pro-vas de categoria «Challenger». Em duas semanas consecutivas de outubro, Gastão Elias venceu em singulares em Lima, no Peru, e em Guayaquil, no Equador, aumentando para quatro o número de títulos em singulares no ATP Challenger Tour. Ao todo, Elias registou onze vitó-rias seguidas em encontros de três torneios, acabando a série vitoriosa na segunda ronda do «Challenger» de Buenos Aires, na Argentina.
Na capital peruana, o tenista nascido nas Caldas da Rainha foi campeão, depois de ter vencido o eslovaco Andrej Martin, por 6-2 e 7-6 (4), em uma hora e 22 minu-tos. Em Guayaquil, o triunfo sobre o argentino Diego Schwartzman (então 77.º), primeiro cabeça de série, pelos parciais de 6-0 e 6-4,
No segundo semestre,
Gastão Elias contabilizou dois títulos individuais em torneios
da série «Challenger»,
em duas semanas con-
secutivas. O tenista
português soma agora
quatro títulos em singulares
no circuito
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Depois de Lima, Gastão Elias averbou o segundo título individual em Guayaquil
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Na variante de pares,
Gastão Elias e Frederico Silva foram
consagrados
como campeões em Porto Alegre,
no Brasil. Os dois
somaram o primeiro título em
pares no ATP Challenger
Tour
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permitiu a Elias sagrar-se cam-peão pela segunda semana con-secutiva e aumentar para quatro o número de títulos em torneios da série «Challenger», depois das conquistas em Lima, em Santos, em 2013, e no Rio de Janeiro, em 2012. Na variante de pares, Gastão Elias e Frederico Silva atingiram a
final no torneio de Porto Alegre, no Brasil, evento do ATP Challenger Tour, em setembro. O título aca-bou por sorrir à dupla portuguesa, após 6-2 e 6-2 aplicados aos chi-lenos Christian Garin e Juan Car-los Saez. Em Porto Alegre, Gastão Elias e Frederico Silva (que inscreve no palmarés os dois títulos de cam-
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o brasileiro Marcelo Demoliner foram semifinalistas em Buenos Aires e finalistas em Montevideo. Na capital do Uruguai, o par luso-brasileiro ainda venceu a segunda partida e obrigou os adversários ao «match tie-break», mas acabou por consentir que o eslovaco Andrej Martin e o chileno Hans Podlipnki-Castillo erguessem os troféus destinados aos vencedo-res, após os parciais de 6-4, 3-6 e 10-3.
peão de juniores em pares con-quistados em Roland Garros e Open dos Estados Unidos, estrea-ram-se como campeões na variante no ATP Challenger Tour. Em novembro, Elias, a fazer dupla com o brasileiro Fabrício Neis, foi vice-campeão em Guaya-quil. Os argentinos Guillermo Duran e Andres Molteni venceram o português e o brasileiro, por 6-3 e 6-4. Nas semanas seguintes, Elias e
Em pares,
Gastão Elias foi
vice-campeão em Guayaquil
(Equador) e Montevideo
(Uruguai), em novembro
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Gastão Elias e Demoliner foram vice-campeões no Equador
FFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
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Elias jogou a terceira final de pares no segundo semestre, jun-tando o título de vice-campeão aos registados anteriormente: em outubro de 2011, em São Leopol-do, com Frederico Gil; em abril de 2013, em Santos; e em Knoxville; em novembro de 2014; em Monte-video, em 2015. Antes dos bons resultados em pares na América do Sul, no final da temporada, Elias e João Sousa formaram a dupla que venceu os
bielorrussos Max Mirnyi (antigo número um na variante) e Sergey Betov, por 7-6 (3), 4-6, 6-3, 6-7 (5) e 6-3, no encontro de pares da terceira e última eliminatória do Grupo II da Zona Europa África da Taça Davis, em Viana do Castelo. O triunfo do coletivo de Nuno Marques assegurou que Portugal ganhasse a vantagem na elimina-tória, para que, no dia seguinte, no primeiro de dois singulares, João Sousa vencesse e permitisse o
Depois do título
conquistado ao lado
de Frederico Silva, Gastão
Elias esteve na discussão
do título de pares
em mais dois «Challengers», acabando como vice-campeão. Ao todo, Elias
jogou três finais
em pares em torneios da categoria
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No Brasil, Frederico Silva conquistou o primeiro título em «Chalenger»
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Frederico Silva
já tinha vencido nos
Internacionais de Idanha-a-
-Nova, em maio. Em novembro,
festejou a conquista
de mais dois títulos
em singulares em «Futures»,
ambos no Egito, em Sharm El
Sheikh, onde se sagrou também
vice-campeão
tão desejado regresso de Portugal ao Grupo I, após um ano a com-petir no Grupo II.
«Futures». Na série «Futures»,
Frederico Silva foi campeão indivi-dual em duas provas no segundo semestre, ambas em Sharm el Sheikh, no Egito. O tenista treina-do por Pedro Felner já tinha venci-do na Idanha-a-Nova, em maio, e somou o terceiro título do ano. Na derradeira semana de novembro, Frederico Silva atingiu a final em Sharm El Sheikh, com o sérvio Marko Tepavac. Com os parciais de 7-5 e 6-3, o português arrecadou o troféu de campeão. Os dois tenistas reencontraram-se na semana seguinte, mas, des-ta feita, foi Tepavac que conquis-tou o título, com 7-6 (5) e 6-1 sobre Frederico Silva. Como não há duas sem três, diz o adágio, Frederico Silva e Marko Tepavac defrontaram-se nova-mente na final de singulares do «Future» de Sharm El Sheikh. O «tira-teimas» terminou com o por-tuguês a impor-se ao sérvio, por 6-1 e 6-2. Frederico Silva juntou os dois títulos conquistados em Sharm El Sheikh aos somados em Idanha-a-nova, em Pombal (final com João Domingues), em Ponta Delgada e em Monfortinho. Em pares, Frederico Silva já tinha sido campeão na terra natal,
Caldas da Rainha, em maio, ao lado de Frederico Gil. No início de setembro, contabilizou mais um título, em Arlon, na Bélgica, com Romain Barbosa como parceiro. Depois do triunfo em Porto Ale-gre, formando dupla com Gastão Elias, Frederico Silva sagrou-se campeão em Sharm El Sheikh, a
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25 de outubro (em singulares, atingiu as meias-finais). Frederico Silva fez par com André Gaspar Murta. Os dois portugueses ven-ceram os britânicos Luke Bambrid-ge e Richard Gabb, por 7-6 (4) e 6-3. Enquanto Frederico Silva aumentou para onze o número de
André Gaspar
Murta fechou a temporada de 2015 com
dois títulos em pares
na categoria
«Futures». Primeiro, foi campeão no Egito, com
Frederico Silva.
Depois, juntou-se a Nuno Deus, para
conquistar o torneio de
Casablanca
títulos em pares na categoria «Future», quatro em 2015, André Gaspar Murta somou o primeiro da temporada. Contudo, a época não terminava sem o triunfo no torneio de Casablanca, em Marro-cos, em novembro, conjuntamente com Nuno Deus. Na final, com Gonçalo Falcão a fazer dupla com
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André Gaspar Murta e Frederico Silva venceram o torneio de pares em Sharm El Sheikh.Na reta final da temporada, o algarvio voltou a ser campeão na variante,ao lado de Nuno Deus
o egípcio Karim Hossam, Murta e Deus fecharam com os parciais favoráveis de 6-4 e 6-2. Deus acabou por ser campeão em pares uma vez mais numa temporada recheada de êxitos: triunfos em Faro, com Frederico Gil, e, a fazer dupla com João Domingues, em Pombal, Oliveira de Azeméis e Idanha-a-Nova. Nuno Deus foi vice-campeão em Madrid (com Henrique Sousa, que jogou a primeira final da car-reira no ITF Futures), em Coimbra
ao lado do irmão, Miguel Deus), no Porto Open (com Domingues) e no segundo torneio dos Interna-c ionais de Idanha-a-Nova (novamente com Domingues).
A primeira vez. Romain Barbo-
sa e Gonçalo Oliveira terão moti-vos para recordar a satisfação que tiveram ao somarem o primeiro título em singulares no circuito profissional da ITF. Em meados de agosto, Romain Barbosa venceu em Koksijde, na
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16 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Nuno Deus foi campeão
em pares em Faro, com
Frederico Gil. A fazer dupla
com João Domingues,
conquistou os torneios de Pombal e Oliveira
de Azeméis. E sagrou-se vice-campeão em Madrid (com
Henrique Sou-sa), em Coim-bra (ao lado
do irmão, Miguel Deus), no Porto Open
e em Idanha-a-Nova
(fez dupla com Domingues
nas duas provas)
Nuno Deus realizou uma excelente época, recheada de êxitos no circuito profissional da ITF
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Bélgica, onde nasceu. O sexto cabeça de série, superiorizou-se ao belga Jons De Loure, quarto pré-designado, por 6-4 e 6-3 Foi a terceira final individual de Romain Barbosa. Em maio, foi vice-campeão nas Caldas da Rainha, após final com Frederico Gil. No primeiro encontro de dis-cussão de um título em singulares, em Elvas, em novembro de 2014, o tenista de dupla nacionalidade (portuguesa e belga), cedeu. Com o triunfo em Koksijde,
Miguel Bento Monteiro adi-cionou ao palmarés mais um título em singulares nos Jogos Mundiais de Transplantados. Em Mar del Plata, na Argentina, em finais de agosto, o médico conquistou o torneio do
escalão de 60 a 69 anos. Este é o segundo título mundial em singulares de Miguel Bento Monteiro, depois do alcançado na
Tailândia, em 2007. Nos mundiais de Austrá-lia (2009), Suécia (2011) e África do Sul (2013),
Campeão do Mundo Miguel Bento Monteiro conquistou a medalha de
prata. Em pares, o médico averbou a medalha de bronze nos Jogos Mun-diais de Transplantados na Austrália (2011), con-juntamente com Luís Gue-
des. Miguel Bento Monteiro tem ainda seis medalhas de ouro (três em singula-res e outras tantas em pares) nos Jogos Euro-peus, igualmente com Luís
Guedes como parceiro.
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Romain Barbosa logrou pela pri-meira vez a entrada no «top» 500 mundial. O primeiro título em singulares em eventos «Future» foi o quinto para Romain Barbosa em 2015, quatro na variante de pares. Em março, na Vale do Lobo Tennis Academy, o também pupilo de Pedro Felner e Leonardo Tavares foram coroados campeões. O triunfo ficou registado com os par-ciais de 3-6, 6-3 e 10-6 sobre o espanhóis Arenas-Gualda e Arau-zo.Martinez. Ainda no Algarve, em Loulé, os dois levaram a melhor sobre João Domingues e o espanhol David Veja Hernandez, por 6-1, 4-6 e 12-10, por aumentando para dois os títulos em pares na temporada. Em junho, nos Campeonatos Internacionais de Idanha-a-Nova, Romain Barbosa e o belga Ale-xandre Folie terminaram como vice-campeões, na final com a dupla João Domingues/Nuno Deus, que se concluiu com os par-celares de 3-6, 6-0 e 10-3. A escassos quilómetros de Ida-nha-a-Nova, Barbosa e o francês Benjamin Bonzi venceram o tor-neio de pares de Castelo Branco, inserido no calendário de julho do circuito ITF Futures. O desfecho de 7-6 (8), 6-7 (5) e 10-7 permitiu à dupla luso-francesa superar o par gaulês formado por Antoine Hoang e Gregoire Jacq. No torneio albicastrense da
semana seguinte, Romain Barbo-sa e Bonzi voltaram a disputar a final, mas Gonçalo Falcão e Gon-çalo Pereira foram mais fortes e fecharam com 6-3, 2-6 e 10-5, conquistando o segundo título da dupla, depois da vitória em maio de 2014, nas Caldas da Rainha.. Falcão conquistou o décimo títu-lo em pares no circuito e o segun-do na temporada (o primeiro foi em Marrocos, em março, com Fre-derico Gil), enquanto Gonçalo Pereira somou o terceiro na carrei-ra e o único em 2015, ano em que
Gonçalo Falcão
conquistou
dez títulos em pares
em «Futures» e o segundo
em 2015,
enquanto Gonçalo Pereira somou
o terceiro e o único
antes de encerrar
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
que o campeão nacional absoluto em singulares em 2010 decidiu encerrar a carreira. Não muito tempo depois, Romain Barbosa refez-se do desaire sofrido na final com Fal-cão e Pereira e voltou a ser cam-peão em pares, com Frederico Silva como parceiro. No ITF Futu-res Arlon, realizado na Bélgica, os dois venceram o alemão Jaensch--Mueller e o argentino Pedro Munafo (6-2 e 6-1). Em setembro, a poucos dias da terceira edição da Semana do
Ténis & do Padel, no CIF, Romain Barbosa tentou averbar outro títu-lo, formando par com o alemão Peter Heller em Antalya, na Tur-quia. Tom Jomby e Mick Lescure goraram os intentos e venceram com um duplo 6-3. Também em Arlon outro portu-guês esteve num encontro de decisão. Foi Gonçalo Oliveira, que acabou por ser consagrado cam-peão na primeira final de singula-res em «Futures». O tenista por-tuguês — que cedeu um único «set» no percurso até à final, no
À semelhança de Romain Barbosa,
Gonçalo Oliveira
estreou-se a vencer em singulares
uma prova do
calendário ITF Futures
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Romain Barbosa venceu o primei-ro «Future» na Bélgica, terra natal
Gonçalo Falcão e Gonçalo Perei-
ra foram cam-peões nas Cal-das da Rainha
encontro das meias-finais, com Frederico Silva — foi superior ao belga Clément Geens (6-0 e 6-3), na final do torneio, a 5 de setem-bro. Gonçalo Oliveira já tinha estado perto da primeira final em singula-res no circuito da ITF — semifina-lista em Oldenzaal, na Holanda, em agosto — e foi no primeiro confronto de decisão de um título em torneios «Futures» que ven-ceu. Em pares, Gonçalo Oliveira foi campeão por cinco vezes, juntan-do os títulos obtidos na Eslovénia (dois), na Holanda, na Bélgica e na França aos três somados em 2014. Desde o primeiro mês de 2015, Gonçalo marcou presença nas meias-finais de catorze torneios e atuou em nove embates de atribui-ção do título. Depois de ter cinco na finais no primeiro semestre — vice-campeão em Castel ldefels (Espanha), Bergamo (Itália) e Litija (Eslovénia) e ter vencido nas cida-des eslovenas de Maribor e Ljubl-jana —, Gonçalo Oliveira conse-guiu mais dois títulos no período de julho a dezembro.. Em agosto, o tenista, que com-pleta 21 anos em meados de feve-reiro, venceu o torneio holandês
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20 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
de Oldenzaal, juntamente com o brasileiro Pedro Bernardi, que se impuseram a Sam Barry (Irlanda) e ao holandês Niels Loutsma, numa final que registada com os parciais de 6-2 e 6-4. Volvidas algumas semanas, em setembro, Gonçalo Oliveira — semifinalista em singulares — e o belga Joram Vlegen concluíram a
Em pares,
Gonçalo Oliveira marcou
presença em nove finais
em 2015, quatro no segundo
semestre do ano.
Neste período,
o tenista português
juntou mais dois títulos
aos três obtidos de janeiro a
junho
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 21
como vencedores, logrando um triunfo sobre os gauleses Cons-tantin Belot e Thibault Venturino, por 6-7 (5), 6-4 e 10-6. Na República Dominicana, em dezembro, Gonçalo Oliveira voltou a ser vice-campeão em pares. No ITF Futures Santiago de los Caballeros, o português e o ale-mão Peter Torbeko não encontra-
competição reservada a duplas como vice-campeões. Timon Rei-chelt (Bélgica) e George von Mas-sow Alemanha, antagonistas na final, levaram a melhor, com 6-3, 3-6 e 10-4 Em outubro, em Forbach (França), Gonçalo Oliveira e o francês Matthieu Roy inscreveram o nome no palmarés da prova
Por catorze
vezes na temporada,
Gonçalo Oliveira, que contabiliza um total de oito títulos,
jogou meias-finais na variante de pares em competições de categoria
«Future»
Em 2015, Gonçalo Oliveira conquistou o primeiro título individual e somou mais cinco em pares, no ITF Futures
ram argumentos para serem supe-riores a Max Schnur e Raleigh Smith, ambos dos Estados Uni-dos, que venceram em duas parti-das, com 7-6 (7) e 6-2.
Estreia. Igualmente em provas
de pares na série «Futures», Feli-pe Cunha e Silva obteve o primei-ro título em seniores, ao lado de João Domingues. Em novembro, Cunha e Silva e Domingues foram campeões na Tunísia, no «Future» de segunda semana de El Kantaoui. A con-quista do título ficou selada com os parcelares de 7-6 (4) e 6-1 sobre os espanhóis Samuel Ribei-ro Navarrete e Bernabé Zapata Miralles. Enquanto Cunha e Silva estreou-se a vencer um torneio no ITF Futures, no último ano como júnior, João Domingues somou o quinto na temporada — quatro conjuntamente com Nuno Deus — e o 12.º na carreira no circuito pro-fissional de seniores da ITF. Cunha e Silva fechou com chave de ouro uma época em que se
sagrou pela primeira vez campeão nacional em seniores, conquistan-do ao lado de Frederico Gil o título em pares. Domingues concluiu também da melhor maneira a temporada em que jogou sete finais em pares e duas em singulares em «Futures». No primeiro semestre, o tenista natural de Oliveira de Azeméis — em setembro, depois de dois anos em que não conseguiu superar Rui Machado, sagrou-se campeão nacional absoluto frente ao «outsider» Francisco Cabral — foi vice-campeão na modalidade de pares em Loulé (cedeu para Romain Barbosa e Leonardo Tavares), nas Caldas da Rainha (consentiu triunfo a Frederico Silva e Frederico Gil), em Pombal, no torneio de primeira semana de Idanha-a-Nova (parceria com Nuno Deus). João Domingues foi campeão na segunda semana dos Interna-cionais de Idanha-a-Nova, conjun-tamente com Nuno Deus, voltando os dois a levantarem os troféus de campeões em Oliveira de
22 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
João Domingues
fechou o ano com cinco títulos em
pares, quatro ao lado de
Nuno Deus,
todos em provas
portuguesas sob a égide da ITF, e um com
Filipe Cunha e Silva como
parceiro. Foi o primeiro título do filho
de João Cunha e Silva
no circuito profissional
de seniores da ITF
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Em 2015, João Domingues foi vice-campeão em singulares em três provas da série «Futures»
Azeméis, na primeira semana de outubro. O par luso venceu o britâ-nico Matthew Shot e o espanhol Carlos Gomez-Herrera (6-3 e 6-4). Uma semana depois, a dupla Domingues/Deus disputou a final do Porto Open, mas sem conse-guir evitar os parciais de 6-3 e 6-0 impostos pelos espanhóis Arenas-Gualda e Veja Hernandez. Foi precisamente no torneio que se desenvolve no Clube de Ténis do Porto que João Domingues jogou a terceira final de singulares do ano e a primeira no segundo semestre em singulares. As duas finais anteriores tive-ram com palco os «courts» duros dos Internacionais de Idanha-a-Nova. Em ambas decisões, Domingues foi vice-campeão, pri-meiro frente a Frederico Silva, segundo ante o francês Sébastien Boltz. No Porto Open, Domingues desembaraçou-se de Frederico Gil (primeira ronda) e André Gaspar Murta (quartos de final) e atingiu a final, com Arthur de Greef. O bel-ga triunfou por 6-4 e 6-0.
Em novembro, Nuno Borges e Francisco Cabral foram vice-campeões em Casablanca, após vitória dos marroquinos Amine Ahouda e Yassine Idmbarek, por 6-2, 1-6, 10-8.
Inês Murta brilha. Em abril,
Inês Murta obteve o segundo título em pares no circuito sénior sob a égide da ITF, em El Kantaoui, na Tunísia. No penúltimo mês do ano, a vice-campeã nacional absoluta e detentora do cetro de campeã júnior esteve perto de vencer um torneio de 25 mil dóla-res. Fazendo par com a francesa Alice Bacquie, Inês Murta alcan-çou a final de Casablanca, com a espanhola Olga Parrez Azcoitia e a italiana Camilla Rosatello. Con-tudo, a dupla luso-francesa não conseguiu impedir a vitória das adversárias, por 6-2 e 6-4.
Quatro vezes. No circuito júnior
mundial, Marta Oliveira somou quatro títulos em pares, no perío-
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
Felipe Cunha e Silva estreou
-se a vencer
uma prova do ITF
Futures, no último ano como
júnior. O tenista do CETO e João
Domingues
foram campeões na Tunísia, no torneio
da variante de pares
de segunda
semana de El Kantaoui
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Inês Murta esteve perto de vencer o primeiro torneio de 25 mil dólares
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Em novembro, Marta Oliveira via-jou para a Índia e, nos dois tor-neios disputados, foi semifinalista em singulares e campeã na variante de pares, tendo como parceira a britânica Georgina Axon. No India ITF Juniors, a dupla luso-britânica, sem consentir qual-quer «set» no trajeto, impôs-se às indianas Bhan e Mane, por 6-1 e 7-6 (2). A participação de Marta Oliveira e Axon na prova de pares do ITF Pune Open Junior Tennis Cham-pionship 2015 foi coroada com o título, igualmente sem permitirem uma única partida nos quatros encontros realizados. Na atribui-ção do título, a portuguesa e a inglesa venceram a russa Anna Solovyeva e a eslovaca Nika Zupancic. Na cidade indiana de Pune, Mar-ta Oliveira conquistou o nono título em pares no ITF Junior, sete em 2015 (os restantes dois foram obti-dos em 2014, um na Taça Diogo
do de julho a dezembro, adicio-nando aos três conquistados no primeiro semestre do ano (dois no Qatar e um na Turquia). Em agosto, Marta Oliveira e Francisca Jorge (primeira final no ITF Junior) fecharam como cam-peãs o torneio de pares da Taça Diogo Nápoles. Na final, um duplo 6-2 sobre a indiana Nihalani e a espanhola Lopez Giese não deixa-ram dúvidas da melhor dupla no Lawn Tennis Club Foz, que, em cinco encontros, apenas cedeu uma partida. Marta Oliveira revalidou o título em pares, uma vez que se tinha sagrado campeã em 2014, ao lado da britânica Francesca Jones, na final em que Maria Tavares e Joa-na Brites foram vice-campeãs. Na semana seguinte, na Vila do Conde Junior Tennis Cup, Marta Oliveira e Francisca Jorge foram ainda mais demolidoras, somando o segundo título consecutivo com 6-4 e 6-3 no embate com a france-sa Muntean e a italiana Tarversi.
D.R
.
24 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Marta Oliveira foi campeã em pares por sete vezes em 2015 no circuito júnior mundial
Marta Oliveira, de 16 anos,
somou o nono título
em pares no circuito
júnior mundial.
No segundo
semestre, venceu quatro provas,
que juntou às duas
conquistadas
em março, no Qatar,
e à registada
em maio, na Turquia
D.R
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
Nápoles e outro no RUC Tennis Junior Open, em Casablanca, Marrocos). Francisca Jorge, que completa 16 anos em abril, rubricou também uma excelente temporada, na qual jogou os primeiros torneios do cir-cuito sénior da ITF, em junho — no Cantanhede Ladies Open e no Amarante Ladies Open —, sem passar da segunda ronda do «qualifying» e da primeira em pares. Ao título em pares na Vila do Conde Junior Tennis Cup, Fran-cisca Jorge foi campeã em singu-lares pela primeira vez no circuito júnior mundial. Frente à ucraniana Mariia Boro-dii, quase dois anos mais velha, Francisca Jorge mostrou classe e determinação, acabando por sagrar-se campeã, com 6-1 e 6-3.
Vale em grande. Duarte Vale,
Open esteve em grande no segun-do semestre, no qual se sagrou
também campeão nacional de sub-16 e sub-18 em singulares e campeão júnior em pares (ao lado de Francisco Cabral. O mais jovem tenista a vencer um encontro na qualificação do Portugal Open (feito em 2014), venceu em singulares na Taça Diogo Nápoles, no Porto, em mea-dos de agosto. Na final, o tenista, vinculado ao Clube de Campo da Quinta da Moura, superou o belga Victor Poncelet, por 6-1 e 6-4. Na semana seguinte, na Vila do Conde Junior Tennis Cup, Duarte Vale atingiu as duas finais, mas apenas somou o título em singula-res, numa final exclusivamente portuguesa. Frente a Alexandre Ribeiro, Vale teve de jogar três partidas, con-cluídas com os parciais de 2-6, 6-2 e 6-3, para sagrar-se campeão. Nos pares, Vale fez dupla com João António. Os dois não encon-traram argumentos para impedir que o par formado por Gonçalo
Francisca Jorge, que
completa 16 anos em abril,
foi campeã
individual pela primeira
vez no circuito
júnior mundial.
O título foi conseguido na Vila do Conde
Tennis Cup. A tenista
de Guimarães
jogou os Primeiros
torneios na série de pro-vas seniores
D.R
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Em Vila do Conde, Francisca Jorge foi campeã em singulares pela primeira vez no ITF Junior
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26 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Andrade e o espanhol Pallares Monreal, vitoriosos com 7-5 e 6-4. Se em singulares Duarte Vale conquistou o segundo título indivi-dual no circuito júnior mundial (o primeiro foi em Edimburgo, em 2014), o tenista contabilizou o ter-ceiro na variante de pares. Vale juntou o título em Vila do Conde aos registados em Edim-burgo, em 2014, e em Istambul, em maio de 2015. João António, de 16 anos, começou a participar em torneios ITF Junior em agosto de 2014 e, ao lado de Duarte Vale, somou o primeiro título um ano depois, em Vila do Conde. João Faria Carvalho e Martim Vilela reúnem também recorda-ções gratas no segundo semestre do ano. Em julho, na Arménia, João Faria Carvalho e Martim Vilela entraram na galeria de campeões da Incourt Cup, em Yerevan, na Arménia. Os dois terminaram como vencedores no torneio de pares, após o triunfo sobre o italia-no Donato e o russo Noskin, por 5-7, 6-2 e 10-7. Na final, os portu-gueses permitiram o primeiro «set» em quatro encontros. Ainda na Arménia, João Faria Carvalho e Martim Vilela foram vice-campeões, permitindo a vitó-ria dos russos Guskov e Valiev, por 6-3 e 6-1, no derradeiro encontro da President Cup, ao qual chegaram igualmente sem consentir qualquer partida nos quatro embates anteriores. Na prova da capital arménia,
Mar t im Vi le la real izou a «dobradinha», depois de ter dispu-tado o «qualifying». Vilela foi campeão com os par-celares de 7-5 e 6-0 no confronto com o georgiano Irakli Metreveli. Salvador Bandeira assinou tam-bém um título, ao lado de Gonçalo Andrade. Em Outubro, no Raquet-te d’Or, em Marrocos, o par luso foi declarado vencedor após a desistência do britânico Butler e o belga Rennie, antes da final. Bandeira disputou igualmente a final em singulares, mas teve de se contentar com o título de vice-campeão. É que o búlgaro Adrian
No segundo
semestre do ano,
Duarte Vale enriqueceu o palmarés no circuito
júnior mundial
com o segundo título em
singulares.
Em pares, o campeão
nacional de sub-16 e sub-18
foi campeão pela terceira
vez
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
Andreev levou-lhe a melhor, aca-bando com um duplo 6-3. Numa época em que se sagrou vice-campeão nacional absoluto e em juniores em singulares e cam-peão de sub-18 em pares (ao lado de Duarte Vale, Francisco Cabral foi campeão na Taça Diogo Napó-les na variante de duplas, junta-mente com João Marques. No encontro de atribuição do título da tradicional prova portuen-se, dominada pelos portugueses (apenas em final de singulares femininos não teve campeã lusa), Francisco Cabral e João Marques venceram os irmãos brasileiros
Henrique Osório Wojciechowski, por duplo 6-3.
Títulos em sub-16. No escalão
de sub-16, registo para títulos de campeão e vice-campeão con-quistados por tenistas portugue-ses, no período de julho a dezem-bro. Em agosto, na cidade de Nivel-les, na Bélgica, na Argayon Cup, Marta Gomes e a belga Alexandra Goffin conquistaram o título de pares, depois de terem vencido Luísa Pelayo e Isabel Santos. A final terminou com a vitória de
No escalão de sub-16,
Marta Gomes
e a belga Goffin foram campeãs na Argyon Cup,
prova organizada
sob a égide de Tennis
Europe. Luísa Pelayo, que atingiu as meias-finais e
singulares, e Isabel
sagraram-se
vice-campeãs.
Duarte Vale nos Internacionais de Castelo Branco
28 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Marta Gomes e Goffin sobre Luísa Pelayo (atingiu as meias-finais em singulares) e Isabel Santos, por 6-0 e 6-3. No mês seguinte, no Porto, superioridade portuguesa na Par-que Nascente, com todos os títu-los atribuídos a tenistas lusos. Em singulares, Francisca Jorge Tomás Soares foram campeões. Enquanto a tenista vimaranense arrecadou o troféu de vencedora ao vencer Rita de Oliveira, por 6-0 e 6-1, Tomás Soares superou Hugo Maia, por 6-2 e 6-3. Nos pares, Francisca Jorge/Rita Pinto — a final com Constança Cruz Crespo e Filipa Martins con-cluiu-se com 6-0 e 6-2 — e Tomás Soares/Afonso Vaz Viana — vito-riosos frente a João Graça e Tiago Machado, por 7-5 e 6-2 — foram campeões. Tomás Soares foi também cam-peão individual na Maia Junior Cup, após vencer o búlgaro Simon Ivanov (duplo 6-4). Os títulos em pares pertenceram a Francisca Jorge, que fez dupla com a ucraniana Solomiya Roho-vets, e a Tomás Soares/Afonso Vaz Viana. Em femininos, Francisca Jorge foi outra vez campeã, ao desem-baraçar-se da russa Lukyanova, por 7-5 e 6-0. Na competição reservada a duplas, Francisca Jorge e Roho-vets venceram a final com Fanni Gecsek e Eszter Speder, com os parciais de 6-4 e 6-3. A final mas-culina não se realizou, uma vez que os franceses Droguet e Kouv-tanovich desistiram, entregando o título a Tomás Soares e Afonso Vaz Viana. No Beloura Junior Open, a única prova portuguesa de nível um, Francisca Jorge averbou mais um título individual, ao vencer a final com a russa Daria Frayman, por 6-4 e 7-6 (5). Em pares, Francisca Jorge e Rita Oliveira Pinto foram também campeãs (vitória sobre Makatsaria e Ovcharenko, com 6-2 e 6-4).
No 8.º Torneo Internacional Cadete Sanxenxo, em Espanha, Rita Oliveira Pinto e a russa Anas-tasia Sizova conquistaram o título, com 7-6 (3) e 6-2 frente às espa-nholas Marta Custic e Marta Matu-rano. Nos pares masculinos, Mar-tim Leote Prata e Tomás Soares tornaram-se campeões, mercê do abandono de Bernardo Serra Viei-ra e do holandês Lodewijk Wests-trate. A final em masculinos foi cum-prida por Tomás Almeida e Gona-zalo Ferreira na prova galega, com as meias-finais unicamente com jogadores portugueses. Tomás Almeida venceu Gonazalo Ferreira, por 6-3 e 6-2, no domin-go de ouro para o ténis português: triunfos de João Sousa em Valên-cia, de Elias em Lima, de Frederi-co Silva no Egito; Salvador Ban-deira foi vice-campeão em Marro-cos e, ao lado de Gonçalo Andra-de, conquistou título em pares. Um domingo em que, além dos sucessos em seniores, sub-18, sub-16 e sub-12, Mariana Alves dignificou a arbitragem portugue-sa, com a presença na final do
WTA Finals [ver caixa].
A 1 de novembro, Domingo
histórico para
o ténis português,
Tomás Soares jogou com
Gonazalo Ferreira a final
de singulares do 8.º Torneo Internacional
Cadete de Sanxenxo, no qual Rita
Oliveira Pinto foi campeã em pares, ao lado de uma russa. Tomás Soares
venceu Gonazalo Ferreira
Martim Leote Prata
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
Mariana Alves, nomeada supervisora nas WTA Finals, em Singapura, ter-minou o ano da melhor maneira. A árbitro portu-guesa mais conceituada acabou por dirigir a final da competição que, em novembro, reuniu as oito tenistas mais bem pontua-das no mundo. A cereja
em cima do bolo. O derradeiro encontro da WTA Finals opôs a polaca Agnieszka Radwanska (sexta mundial) à checa
Petra Kvitova (sétima).
Na final das finais O encontro dirigido por Mariana Alves acabou com desfecho favorável a Rad-wanska, pelos parciais de
6-2, 4-6 e 6-3. Mariana Alves integra o grupo restrito de cinco senhoras com a certifica-
ção «Gold Badge». Em Barcelona, em 2010, Mariana Alves tornou-se na primeira mulher a arbi-trar um encontro das meias-finais de singulares masculinos e de um tor-neio de categoria 500 do
ATP World Tour.
D.R
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Nesse domingo histórico para o ténis português, no Grand Canaria Yellow Bowl, torneio do escalão de sub-12 organizado sob a égide de Tennis Europe, em Espanha, Eduardo Morais e Pedro Ruivinho Graça venceram o torneio de pares. A final, com Jaime Faria e Vas-co Leote Prata (atingiu as meias-finais em singulares), terminou com os parcelares de 6-1, 6-7 (2) e 10-8 favoráveis a Eduardo Morais e Pedro Ruivinho Graça.
D.R
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30 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Os campeões e vice-campeões
de 2015 Como é habitual, Notícias do Ténis recorda
nesta edição os campeões e vice-campeões nos campeonatos nacionais individuais
e coletivos de ténis, de ténis de praia, de padel e de ténis em cadeira de rodas.
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
Os campeões e vice-campeões
de 2015 Como é habitual, Notícias do Ténis recorda
nesta edição os campeões e vice-campeões nos campeonatos nacionais individuais
e coletivos de ténis, de ténis de praia, de padel e de ténis em cadeira de rodas.
Patrícia Abreu (CDN)
Tiago Rocha (ADP)
João António
(ETJ Caldeira)
Hugo Maia
(CT Braga) Hugo Maia (CT Braga)
Bernardo Vieira (Ace Team)
Vasco Prata (Ace Team)
Miguel Gomes (CT Alcobaça)
32 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Fábio Coelho (CT Azeméis)
Ricardo Coelho (CTP Brandão)
Maria Inês Fonte (ETM)
Carolina Cardoso (ETM)
Campeões e vice-campeões nacionais individuais em 2015
ESCALÃO TÍTULO SING. MASC. SING. FEMIN. PARES MASC. PARES. FEMIN. PARES MISTOS
Vice-campeão
Matilde Jorge
(CT Guimarães)
Matilde Jorge (CTG)
Mafalda Guedes (TCF) Campeão
Sub-12
Maria Inês Fonte
(ET Maia)
Francisca Jorge
(CT Guimarães)
Pedro Araújo (ETJC)
Tiago Torres (Ténis 4You)
Daniel Rodrigues (CDN)
Tomás Soares (CT CAD)
Rebeca C. Silva (CETO)
Joana Batista (SC Porto)
Francisca Jorge (CTG)
Marta Oliveira (CCQM)
Matilde Jorge (CTG)
José Luís Kendall (CTM)
Camila Garcia (CT CAD)
António Pragana (T4You)
Catarina Pedrosa
(CN Ginástica)
Eduardo Morais (CT CAD)
Jaime Faria (CT CAD)
Maria C. Ribeiro (CTS)
Inês Oliveira (CT CAD)
Sub-14
Vice-campeão
Sub-16
Vice-campeão
Campeão
Duarte Vale
(CC Quinta Moura)
Francisco Cabral
(CT Porto)
Marta Oliveira
(CC Quinta Moura)
Inês Murta
(Tavira RC)
Inês Mesquita
(CT Caldas Rainha)
Francisco Cabral (CT Porto)
Duarte Vale (CC Qt.ª Moura)
Diogo Jesus (CCQ Moura)
Alexandre Ribeiro (BTA)
Marta Magalhães (CT S.Miguel)
Simone Simas (CT S.Miguel)
Marta Oliveira (CCQ Moura) Francisca Jorge (CTG)
Inês Salvador (CTCR)
Inês Mesquita (CTCR)
Inês Salvador (CTCR)
Tiago Machado (CT Lagos)
Francisca Jorge (CTG)
José A. Meireles (BTA)
Rodrigo Magalhães (CETO) Margarida Abreu (Ace Team)
Gonçalo Andrade (SC Porto)
Sofia Sualehe (CCQ Moura) Sub-18
Vice-campeão
Campeão
Seniores
Campeão
Vice-campeão
Bárbara Luz Medeiros
(SC Porto)
João Domingues
(CT Azeméis)
Francisco Cabral
(CT Porto)
Inês Murta
(Tavira RC)
Felipe C. Silva (CETO)
Frederico Gil (CT Alcobaça)
Rodrigo Magalhães (CETO)
António Sabugueiro (CETO)
Bárbara L. Medeiros (SCP)
Cláudia Gaspar (CITL)
Inês Murta (Tavira RC)
Sofia Sualehe (CCQM)
Rita Vilaça (Lousada TA)
Gonçalo Pereira (CETO)
Raquel Mateus (CT Porto)
José Ricardo Nunes (CTF)
Maria C. Ribeiro (CTS)
Miguel Gomes (CTA)
Ténis em
cadeira de rodas
Ténis de praia
Padel (Seniores)
Padel (Veteranos + 35 anos)
Campeão
Vice-campeão
Jean Paul Melo
(CT Setúbal)
Carlos Leitão
(CT Pombal)
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
Henrique Freitas (CTO)
Pedro Maio (DHI) Catarina Alexandrino (DT)
Manuel Cunha (DT)
Catarina Santos (CT Ovar)
Catarina Andrade (CTO)
Ana Pereira (ANA Gond.)
Henrique Freitas (CTO)
Vice-campeões ...
...
... Pedro Franchi (Vilamoura T)
Rodolfo Mendes (CT Todos) Joana Brites (ETJM Silva) Filipa Caldeira (CET Leiria)
Sofia Araújo (CTT)
Gonçalo Serra (LTC)
Campeões
Vice-campeões
...
...
...
...
Marco Sousa (Ferraz TC)
Paulo Ferraz (Ferraz TC)
Mário Pereira (ADP)
Tiago Rocha (ADP)
Patrícia Abreu (CDN)
Liliana Freitas (ARCACPAP)
Adélia Ornelas (ARCACPAP)
Liliana Freitas (ARCACPAP)
Padel (Veteranos + 45 anos)
Campeões
Vice-campeões
...
...
Diogo G. Ferreira (VLTA)
Pedro Frazão (VLTA)
...
...
João M. Silva (Católica)
José L. Leitão (Católica) ...
...
Susana Vilhena (Ferraz FC)
Delfim Esteves (Ferraz FC)
Sandra Farrajota (CTA)
Paulo Marques (VLTA)
...
Campeões
Campeões e vice-campeões nacionais em ténis em cadeira de rodas, em ténis de praia e padel em 2015
Campeão
Eduardo Morais
(CT CAD)
Miguel Lopes
Pedro Graça
(Vilamoura Ténis)
Hugo Maia (CT Braga)
Maria Inês Fonte (ET Maia)
Carolina Cardoso
(ET Maia)
Duarte Vale
(CC Quinta Moura)
Bernardo Vieira
(Ace Team)
Filipe Rebelo (CTCR)
Pedro Correia (CTCR)
Catarina Santos (CTO)
Ruben Ferreira (CTO) Vice-campeões
Campeões Gonçalo Nicau (CT Todos)
João Roque (EP J. Roque)
Filipa Mendonça (CDN)
Helena Medeiros (CDN) Kátia Rodrigues (CTT)
Eduardo Carona (CVG)
Lúcia Neves (Ferraz TC)
Pedro Gomes (Ferraz TC)
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
Campeões e vice-campeões nacionais individuais veteranos em 2015
ESCALÃO SING. MASC. TÍTULO SING. FEMIN. PARES MASC. PARES. FEMIN. PARES MISTOS
Veteranos + 30 anos
Veteranos + 35 anos
Veteranos + 40 anos
Veteranos + 45 anos
Veteranos + 55 anos
Veteranos + 50 anos
Campeão
Vice-campeão
Campeão
Vice-campeão
Campeão
Vice-campeão
Campeão
Campeão
Vice-campeão
Vice-campeão
Vice-campeão
Campeão
...
Mauri Gomez
(FTC)
João Marques
(ATJ Marques)
Rui Pacheco
(CT Lagos)
David Coelho
(Lisboa TC)
Luís Sequeira
(CT Porto)
José A. Pereira
(CT Lagos)
Nuno Delfino
(CT Porto)
Vítor Pereira
(CT Porto)
Paulo Travassos
(Valténis CC)
Jorge Félix
(Carcavelos Ténis)
Isabel Cunha d’Eça
(CN Ginástica)
Sandra Valente
(CIF)
Catarina Araújo
(ATJ Marques)
Magda Leal
(CT Porto)
Isabel Forte Faria
(CC Quinta Moura)
Susana Marques
(LR Center)
Célia Sá
(CT Azeméis)
Paula Falcão
(CET Leiria)
Isabel Pinto
(CT Faro)
Anabela Carlos
(CT Estoril)
...
Tiago Vaz (CS Nun’Alvares)
Mathieu Garcia (TCF Foz)
Mauri Gomez (FTC)
Miguel Gomes (FTC)
Rui Pacheco (CT Lagos)
José Soares (ANA Gond.)
André S. Pereira (GCV)
Frederico Fauvelet (CTP)
Vasco Costa (CT Porto)
Nuno Delfino (CT Porto)
Jerónimo Paulo (LTC Foz)
Raul Ferreira (VLTA)
João Cunha (GDC Cires)
Pedro Martins (CTPB)
António Moura (TCF Foz)
José A. Pereira (CTL)
Paulo Travassos (VCC)
João Freitas (CT Estoril)
Fernando Magarreiro (CIF)
Vítor Hugo (CT Porto)
...
Magda Leal (CT Porto)
Sandra Valente (CIF)
Paula Falcão (CETL)
Isabel Pinto (CT Faro)
...
...
...
...
...
...
...
Teresa Simões (Carcav. T)
Carmo Simões (CITL)
Isabel Cunha d’Eça (CNG)
Maria José Lima (CNG)
Magda Leal (CT Porto)
Pedro Guimarães (CTP)
Susana Marques (LRC)
Mathieu Garcia (TCF Foz)
Isabel Cunha d’Eça (CNG)
João Freitas (CT Estoril)
Isabel Pinto (CT Faro)
Vasco Costa (CT Porto)
Anabela Carlos (CTE)
Carlos Gomes (CRDBR)
Maria C. Vinha (CETL)
Pedro Boanerges (CTP)
Ana Amaro (Maças TC)
António Moura (TCF Foz)
Sónia Marques (CTIL)
Alberto Gomes (CTSM)
Veteranos + 65 anos
Campeão
Vice-campeão
Veteranos + 60 anos
Campeão
José Frazão
(CT Espinho)
Manuel Resende
(CT Faro)
João P. Santos
(CIF)
Ferreira da Costa
(CT Guimarães)
...
...
Anabela Carlos
(CT Estoril)
Margarida Araújo
(CIF)
Anabela Carlos (CTE)
Marques de Almeida (CTE)
... ...
... Ferreira da Costa (CTG)
Fernando Costa (CTP)
Mário Almeida (AMP)
Carlos Cunha (CT Lagos)
José Frazão (CTE)
Marques de Almeida (CTP)
Silva Pereira (ET Maia)
Abílio do Rosário (Carv.T)
...
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...
...
...
...
Vice-campeão
Veteranos + 70 anos
Campeão
Mário Videira
(CIF)
Nuno Alegro
(CT Porto) ...
...
...
... ...
... ...
... Vice-campeão
...
Veteranos + 75 anos
Campeão
Vice-campeão João Melo Mexia
(CD Qt.ª Raposeira)
António Trindade
(CT Espinho) ...
...
...
...
...
... ...
...
34 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Sub-18
Campeã
Equipas campeãs e vice-campeãs nacionais escalões jovens em 2015
ESCALÃO MASCULINOS FEMININOS
Sub-12
Sub-16
Campeã
Campeã
Vice-campeã
Clube de Ténis do Colégio Amor de Deus
Clube de Campo Quinta da Moura
CIF
Clube de Ténis do Colégio Amor de Deus
Sport Clube do Porto
Sub-14
Campeã
Vice-campeã
Jim Stewart
Clube de Ténis do Colégio Amor de Deus Sport Clube do Porto
Escola de Ténis da Maia
TÍTULO
Vice-campeã
Escola de Ténis da Maia
CIF
Vice-campeã
Clube de Ténis das Caldas da Rainha
Clube de Ténis de Braga Clube de Ténis do Porto
Sport Clube do Porto
Ténis Clube da Figueira da Foz
Associação Académica de Coimbra Campeã
Vice-campeã Clube de Ténis das Caldas da Rainha
...
Clube de Ténis Caldas da Rainha
Equipas campeãs e vice-campeãs nacionais seniores em 2015
Seniores 1.ª Divisão
TÍTULO ESCALÃO MASCULINOS FEMININOS
Lousada Ténis Atlântico
Seniores 3.ª Divisão
Vice-campeã
Campeã
Vice-campeã
Campeã Associação Académica de Coimbra
CETO
Associação Académica de Coimbra
CIF
Clube Internacional de Ténis de Leiria
...
...
Seniores 2.ª Divisão
Sport Clube do Porto
CETO
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
Campeã
Vice-campeã
Equipas campeãs e vice-campeãs nacionais veteranos em 2015
ESCALÃO TÍTULO MASCULINOS FEMININOS
Veteranos + 35 anos
Campeã
Vice-campeã
...
...
Clube de Ténis do Porto
...
Campeã
Clube VII
...
Vice-campeã
Lisboa Racket Center
Clube de Ténis do Porto
Veteranos + 35 anos 2.ª Divisão
Campeã
Vice-campeã
FTC Academia Ténis Aveiro
Sport Clube do Porto
Veteranos + 45 anos
...
Clube Nacional de Ginástica
Campeã
...
Clube Escola de Ténis de Leiria
Vice-campeã
...
...
Veteranos + 35 anos 1.ª Divisão
Veteranos + 45 anos 1.ª Divisão
Veteranos + 50 anos
Veteranos + 45 anos 2.ª Divisão
Campeã
Vice-campeã
Clube de Ténis do Porto
Valténis Country Club
...
Veteranos + 55 anos
Campeã
Vice-campeã
Clube de Ténis do Porto
CIF
...
...
Veteranos + 60 anos
Campeã
Vice-campeã
Clube de Ténis do Porto
Clube de Ténis de Espinho
...
...
Vice-campeã
Campeã Clube de Ténis de Espinho
AAAU Católica
...
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Clube de Ténis do Estoril
...
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Lawn Tennis Club Foz
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Todos os dias, o ténis português está à distância
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V asco Costa acumula uma experiência de mais de 20 anos como dirigente no
ténis. Em outubro de 2012, foi eleito presidente da Federação Portuguesa de Ténis, concretizan-do o desejo que tinha. O mandato dos atuais corpos gerentes da Federação Portugue-sa de Ténis termina no final de 2016 e Vasco Costa admite recan-didatar-se a mais quatro anos. — Era um sonho para si ser presidente da Federação Portu-guesa? Foi a concretização des-se desígnio que motivou a apre-
sentação de uma candidatura? — A grande motivação foi efeti-vamente essa. Como dirigente, estava já ligado ao ténis há muitos anos, com muita vontade. No Clu-be de Ténis do Porto, fui presiden-te, eleito para seis mandatos. Numa altura em que achei ser a ideal, porque sentia a necessidade de existir uma candidatura de alguém mais ligado ao dia a dia do ténis, decidi avançar. Fui impulsio-nado por algumas associações regionais para o fazer. Obviamen-te que tinha sempre essa vontade de continuar no dirigismo e o desejo de um dia poder vir ser presidente da Federação Portu-guesa de Ténis. — Quando tomou a decisão, o que conhecia da Federação Por-tuguesa de Ténis, particular-mente da realidade económica e
financeira? — Obviamente que conhecia a realidade do ténis português. Esti-ve 22 ou 23 anos como dirigente no ténis, apenas com interregno
Vasco Costa preside à Federação Portuguesa de Ténis desde
novembro de 2012, cerca de um mês depois de ter sido eleito nas mais
concorridas eleições de sempre da estrutura federativa,
com três listas candidatas. Assumiu os destinos da estrutura federativa numa conjuntura difícil,
não só pelo período de crise no país como pela redução, em quase 20 por cento, das dotações orçamentais do Estado, o que, vincou, «condicionou
muito a atividade». O corte foi de cerca de 180 mil euros.
Não obstante, foram feitas parcerias para dotar com «prize money» os campeonatos nacionais de ténis,
ténis em cadeira de rodas, padel — integrados na Semana do Ténis &
Padel, iniciativa única em Portugal, que se realizou nos últimos três anos
— e ténis de praia. Vasco Costa observou a importância de uma «reestruturação» na Federa-ção Portuguesa de Ténis realizada
pela direção a que preside e preconiza que «o futuro» será riso-
nho, prevendo que, «a curto prazo, o passivo seja reduzido».
O que garante é que o passivo «não aumentou»
A entrevista a Vasco Costa, presidente em exercício, encerra a
rubrica Testemunhos de presidentes, por ocasião dos 90 anos da Federa-
ção Portuguesa de Ténis.
Testemunhos de presidentes
36 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
«Corte nas dotações do Estado
condicionou muito a atividade»
de um ano, e tinha um conheci-mento superficial. Obviamente que não conhecia na profundidade os meandros da Federação Portu-guesa de Ténis, mas tinha um conhecimento bom da Federação Portuguesa de Ténis. Para quem chega de novo, já dominava mui-tos dossiês, o que é importante, embora na especificidade se tenha de ir mais ao detalhe. Não tinha o conhecimento tão aprofun-dado como hoje tenho. — A sua direção entrou em funções e atravessou uma con-
juntura económica desfavorá-vel. Como foi a gestão da Fede-ração Portuguesa de ténis nes-tes últimos três anos, sabendo-se que, logo em 2013, a dota-ção do Estado desceu acen-
tuadamente? — No primeiro ano em que esta direção começou a trabalhar tive-mos redução de dotação orça-mental de quase 20 por cento, que representou cerca de 180 mil euros. Um corte muito grande para a Federação Portuguesa de Ténis, que, basicamente, tinha 90
anos
90
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
«Conhecia a realidade
do ténis português.
Estive 22 ou 23 anos como dirigente no
ténis, apenas com interreg-no de um ano,
e tinha um conhecimento
superficial»
«Corte nas dotações do Estado
condicionou muito a atividade»
AM
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38 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
por cento das receitas nas dota-ções do Estado. Obviamente que isso condicio-nou muito a nossa atividade nes-tes anos. Temos vindo a equilibrar as coisas e penso que estamos no bom caminho. Hoje, a Federação Portuguesa de Ténis está muito mais estrutu-rada e antevejo o futuro com oti-mismo. — Herdou um passivo, que se arrasta há muitos anos. A redu-ção do passivo continua a ser a grande preocupação deste man-
dato? — Além do desenvolvimento das quatros modalidades que tutela-mos — ténis, ténis de praia padel e ténis em cadeira de rodas —, a grande preocupação neste mandato era tentar reduzir o passivo. Tal não foi possível, porque, com este corte orçamental, é mui-to difícil fazer a mesma atividade, ou ainda mais, com praticamente menos 20 por cento. Com a reestruturação que fize-mos na Federação Portuguesa de Ténis, acreditamos que vai ser possível começar a reduzir o pas-sivo a curto prazo. A verdade é que, se essa redu-ção orçamental não tivesse acon-tecido, se calhar o nosso passivo já estava em metade. O que pos-so dizer é que não aumentou. — Dotar os campeonatos nacionais de «prize money», dando-lhes «dignidade», como
disse, foi outra preocupação? — Claro que sim, não só o Campeonato Nacional Absoluto, que organizámos com grande sucesso nos últimos três anos, integrado na Semana do Ténis & Padel, na qual juntámos três campeonatos nacionais — ténis, padel e ténis em cadeira de rodas — e temos um projeto para, no próximo ano, juntar o ténis de praia. Todas as quatro modalidades passaram a ter «prize money», arranjando-se parcerias. — Este foi o melhor ano para
o ténis português. Acha que isso corresponde a um aumento
de qualidade? — Claramente. Temos vindo a aumentar a qualidade média dos nossos tenistas, não só agora, neste últimos três anos como nos anteriores. João Sousa é o expoente máximo. Também nos escalões juvenis, a qualidade tem aumentado e espero que seja melhor em 2016, em todos os escalões etários. Acho que estamos no bom cami-nho, como também penso que, nos últimos três anos, se conse-guiu outra coisa importante: a união de todos os agentes do ténis, desde os jogadores aos trei-nadores, aos árbitros e às asso-ciações regionais. Isso é importan-te. — Com esta evolução, o número de filiados tem aumen-
tado? — Esse número tem estado estável. Houve uma descida no número de filiados, mas na área de fomento. Anteriormente, havia miúdos que se federavam nas escolas, hoje não o fazem. Essa descida teve a ver com isso ape-nas, nos restantes casos manteve-se estável. — No padel, há registo de
aumento? — Tem aumentado bastante no padel, o que é bastante bom.
— Admite recandidatar-se? — Se for vontade das associa-ções, pondero a possibilidade de voltar a candidatar-me. Se sentir uma vontade forte das associa-ções, penso que é uma coisa que pode vir a acontecer.
— O que espera de 2016? — Continuarmos a ter excelen-tes resultados, ao nível individual e das seleções, além de conti-nuarmos a dignificar os campeo-natos nacionais. Pretendemos também, embora com apoio indi-reto, aumentar o número de pro-vas «Futures» em Portugal, assim como reunir mais parcerias. Os tempos foram difíceis, mas, agora, começa a dar alguns sinais de
«Temos vindo a conseguir
equilibrar as coisas e penso
que estamos
no bom Caminho.
Hoje, a Federação
Portuguesa de Ténis está muito mais
estruturada e antevejo o futuro
com otimismo»
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
retoma e isso poderá ser uma oportunidade. Também queremos desenvolver o padel. Este título de campeão europeu em femininos é algo que transmite mais vontade e empe-nho para o desenvolvimento da modalidade, desde o fomento à competição. Em geral, o que queremos é melhorar na plenitude as nossas valências. — As parcerias são, porventu-
ra, o mais importante? — É para manter e, se possível, para alargar, não só na Semana do Ténis & Padel, como em outras provas, sejam direta ou indireta-mente feitas por nós. — O que não se conseguiu
fazer até agora? — Um grande desafio para 2016: ficarmos com a exploração do Complexo de Ténis do Jamor, como já nos foi prometido. Já esteve para ser assinado, mas não foi possível e acho que as condições atuais do complexo, não dignificam o ténis português. — A despeito da mudança de
Governo, é possível concreti-
zar? — Espero que sim. Há vontade do Instituto Português do Desporto e da Juventude. Na reunião como novo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, vou-lhe transmitir a nossa vontade, até pelas condições em que está atualmente o complexo. — Igualmente em 2016, o que
espera de João Sousa? — Ele tem melhorado muito em 2015, quer a nível técnico como mental. Tenho um «feeling» que vai entrar no «top» 20. Mas também acho que Elias pode dar o salto. Teve um final de época muito bom e penso que pode entrar nos cem primeiros no «ranking» ATP. Temos igualmente Michelle Larcher de Brito e Maria João Koehler a recuperarem e também outras promessas, como Frederico Silva. Nos escalões jovens temos bons valores e pen-so que, no global, o ténis portu-guês vai subir em 2016. Vamos aumentar o nosso nível competiti-vo.
«Queremos
desenvolver o padel.
Este título europeu em femininos é
algo que
transmite mais vontade
e empenho
para o desenvolvi-
mento da modalidade,
desde o fomento à
competição. Em geral, o
que queremos é melhorar na plenitude as
nossas valên-
cias»
anos
90 A
MÉ
RIC
O S
IMA
S
«Gosto do rigor
que ténis exige»
No palmarés,
Ana Filipa Santos
inscreve quatro títulos
em sub-16, em
provas sob a égide da
Tennis Europe,
em 2011. Foi campeã
em singulares e vice-campeã
em pares na Parque
Nascente Cup.
Também obteve o título em singulares
e nos pares na Oporto
Junior Cup. No Pestana
Junior Open,
Ana Filipa Santos foi campeã em
pares, enquan-to no Pecin
Memorial, na Sérvia,
sagrou-se vice-campeã na
prova de
duplas
40 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
No ténis… quero atingir o máxi-mo que puder a nível internacio-nal.
Depois de vencer um encon-tro… falo com o meu treinador sobre o encontro e preparo o pró-ximo. Até ao momento, as minhas maiores alegrias foram... ganhar o primeiro ponto WTA, com 14 anos; receber o patrocínio da Babolat, com 12 anos; atingir a posição 40 no ‘ranking’ TE de sub-16, com apenas sete torneios, tendo ganho dois destes, em duas semanas; e representar a seleção nacional.
A minha maior tristeza no ténis foi… ter sido operada, parando seis/sete meses e per-dendo toda a confiança, ritmo e capacidade física.
Se eu mandasse no ténis… arranjava condições para os atle-tas que têm grandes capacida-des e problemas financeiros, para conseguirem atingir os seus objetivos. Para isso, era preciso uma equipa que os ia acompa-nhar e orientar, de modo a cresce-rem.
Em Portugal, o ténis precisa de… investimento das empresas, que proporcionem a evolução doas atletas em torneios na Euro-pa. O importante não é ganhar, é evoluir.
T reinada por César Faria, Ana Filipa Santos, do No Excuses — Clube Recreativo e Des-
portivo Brasileiro Rouxinol, com-pleta 20 anos a 12 do próximo mês. Com 14 anos, Ana Filipa Santos, que considera o treino como «a melhor fase do dia», conquistou o primeiro ponto para o «ranking» WTA com apenas 14 anos, no tor-neio do ITF Women de dez mil dólares de Vila Real de Santo António, em outubro de 2010. Ana Filipa Santos tem quatro títulos em provas do escalão de sub-16 da Tennis Europe e inte-grou a seleção nacional campeã nos Jogos Desportivos da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), em 2012, em Mafra. O ténis é... o melhor desporto do mundo. Jogo ténis… porque me fascina e sempre me ajudou a organizar- -me, a concentrar-me e a crescer. O que mais gosto no ténis é… do trabalho e do rigor que exige. O que mais detesto no ténis é… a injustiça que existe dentro e fora do campo.
Treinar é… a melhor fase do dia. O sucesso significa… recom-pensa, tanto a nível desportivo como a nível pessoal.
bine Muguruza.
O meu torneio preferido é… Vila do Conde Junior Cup, de entre os que participei. Dos que gostaria de participar, é o Open da Austrália.
A minha superfície preferida é… não tenho preferência pela superfície, mas gosto de jogar em campos cobertos.
No meu saco, não dispenso… ‘phones’ e agenda desportiva, além do equipamento necessário para jogar.
«Gosto do rigor
que ténis exige» D
.R.
Ana Filipa
Santos
19 anos
Um ou uma tenista de Portugal no "top" 10 seria... um impulso para o ténis português, principal-mente para os mais jovens.
Um bom treinador é… aquele que é exigente, rigoroso, honesto, que acredita no seu atleta e no trabalho dos dois.
O meu ídolo no ténis atual-mente é… o João Sousa, nos jogadores portugueses. Dos joga-dores estrangeiros, os meus ídolos são: Roger Federer, Stanilas Wawrinka, Serena Williams e Gar-
Campeã nos Jogos
Desportivos da CPLP,
em 2012. No mesmo ano, Ana Filipa Santos foi campeã
nacional de pares femini-nos de sub-16
e vice-campeã na variante em
sub-18, ambos os
títulos con-quistados ao
lado de
Daniella Silva. Em 2014, Ana Filipa Santos, campeã em singulares e vice-campeã em pares nos Campeonatos
Nacionais Universitá-
rios, e Joana Brites foram
vice-campeãs em pares no Nacional de
Juniores e no Campeonato
Nacional
Absoluto
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
Associações Regionais
AÇORES ALGARVE ALENTEJO
AVEIRO CASTELO BRANCO COIMBRA
LEIRIA LISBOA MADEIRA PORTO
SETÚBAL VILA REAL VISEU