Notícias de Vermoil · belecer objectivos, metas para ... Sonhos, sonhos, sonhos,... Dei-xem-me...

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Edição n.º 3 Ano I Nov./Dez. 2006 Distribuição Gratuita FORTE TROMBA DE ÁGUA CAI EM VERMOIL Pontos de interesse especiais: A PALAVRA DO PRESIDENTE PADRE AMÉRICO FERREIRA EM ENTREVISTA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VERMOIL CAVACO SILVA CONVOCA REFERENDO SOBRE O ABOR- TO VAMOS PARAR COM ISTO! 113º ANIVERSÁRIO DA SOCIEDADE FILARMÓNICA 9 13ª TRIPLA LÉGUA DE VERMOIL 12 O CANTINHO DOS MAIS PEQUENOS 16/ 20 BALANÇO SOBRE ACTIVIDA- DES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR 21 ALTERAÇÕES DO TRÂNSITO NO CENTRO DE VERMOIL 21 EMPRESA(RIO)S NA FREGUE- SIA 25 CAMPANHA DE SOLIDARIE- DADE Últi- ma Nesta edição: BOLETIM DA FREGUESIA Notícias de Vermoil Turma do 1º e 4º Ano, EB1 do Outeiro da Ranha BODO DAS CASTANHAS FEIRA SECULAR COM ENCHENTE pág. 6 O “Notícias de Vermoil ” deseja a todos os seus leitores um Santo Natal e um Próspero Ano Novo!

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Edição n.º 3 Ano I Nov./Dez. 2006

Distribuição Gratuita

FORTE TROMBA DE ÁGUA CAI EM VERMOIL

Pontos de interesse especiais:

• A PALAVRA DO PRESIDENTE

• PADRE AMÉRICO FERREIRA EM ENTREVISTA

• ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VERMOIL

• CAVACO SILVA CONVOCA REFERENDO SOBRE O ABOR-

TO

• VAMOS PARAR COM ISTO!

113º ANIVERSÁRIO DA SOCIEDADE FILARMÓNICA

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13ª TRIPLA LÉGUA DE VERMOIL

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O CANTINHO DOS MAIS PEQUENOS

16/20

BALANÇO SOBRE ACTIVIDA-DES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

21

ALTERAÇÕES DO TRÂNSITO NO CENTRO DE VERMOIL

21

EMPRESA(RIO)S NA FREGUE-SIA

25

CAMPANHA DE SOLIDARIE-DADE

Últi-ma

Nesta edição:

B O L E T I M DA F R E G U E S I A

Notícias de Vermoil

Turma do 1º e 4º Ano, EB1 do Outeiro da Ranha

BODO DAS CASTANHAS FEIRA SECULAR COM ENCHENTE pág. 6

O “Notícias de Vermoil ” deseja a todos os seus leitores um Santo Natal e um Próspero Ano Novo!

Notícias de Vermoil Página 2

Edição n.º 3 - Ano 1 - Novembro/Dezembro 2006

Patrícia Gaspar patrí[email protected]

Não sei se é o tem-po que passa depressa, se sere-

mos nós que andamos demasiado ocupados e nem damos por ele passar. A verdade é que o final do ano está a chegar e muitas pes-soas aproveitam esta altura do ano para parar um pouco e reflec-tir! Julgo que todos nós devíamos fazê-lo e, simultaneamente, esta-belecer objectivos, metas para 2007.

Devíamos ter como princípios os valores morais: o respeito, o amor, a amizade, a lealdade, a confiança, a partilha, o altruís-mo... Vivemos cada vez mais numa sociedade egoísta que se fecha sobre si própria impedindo o outro de a atravessar. Nesta época natalícia são imensos os programas de televisão, as cam-panhas de solidariedade, tudo a favor de imensas causas, mas depois... Quando termina, volta-mos a fechar-nos na nossa con-cha, esquecendo que o outro pre-cisa de nós e que um dia também nós poderemos precisar dele.

Aborrece-me francamente esta correria aos shoppings, esta pren-da, mais esta prenda, ainda me falto isto, esqueci-me daquilo,... Transformámos o Natal num materialismo imenso. Pudera eu regressar à minha infância para poder voltar a viver o Natal com a magia que quase desapareceu.

No meu Natal existem dois ou três presentes, símbolo do amor e

Editorial

pertença que nutro pelos meus... Além disso, existe uma luta inter-na constante contra o futuro e as suas tendências, com o intuito de poder acreditar no Natal como acreditava quando era menina.

Sonhos, sonhos, sonhos,... Dei-xem-me sonhar e acreditar que é possível. Não me tirem nunca esta minha capacidade de sonhar. Sonhar que olhamos e vemos o outro. Sonhar que ouvimos e escutamos o outro. Sonhar que estamos e pertencemos ao outro...

Deixem-me sonhar e sonhem também... Ao acordar para a rea-lidade, tenhamos a coragem de a enfrentar e, se não estivermos satisfeitos com ela, sejamos capa-zes de nos munir de forças e pug-nar pelos nossos objectivos e sonhos.

Neste Natal desejo como sem-pre desejei paz, amor, saúde, compreensão, amizade, lealdade, confiança, respeito,... Desejo ain-da capacidade de persistência em seguir as minhas ambições e TEMPO para poder estar comigo e com os outros.

Que nesta época natalícia seja-mos capazes de DAR ao nosso próximo um abraço, um beijo, um sorriso, independentemente de preconceitos, raças e credos. Tenhamos o bom senso de valori-zar a nossa vida e de a preservar.

A todos vós desejo um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo recheado de felicidade e sucesso!

Sonho. Não sei quem sou neste momento. Durmo sentindo-me. Na hora calma Meu pensamento esquece o pensamento, Minh’alma não tem alma. Se existo, é um erro eu o saber. Se acordo Parece que erro. Sinto que não sei. Nada quero, nem tenho, nem recordo, Não tenho ser nem lei. Lapso da consciência entre ilusões, Fantasmas me limitam e contêm. Dorme, incônscio de alheios corações, Coração de ninguém! Nada sou, nada posso, nada sigo. Trago, por ilusão, meu ser comigo. Não compreendo compreender, nem sei Se hei-de ser, sendo nada, o que serei. Fora disto, que é nada, sob o azul Do largo céu um vento vão do sul Acorda-me e estremece no verdor. Ter razão, ter vitória, ter amor. Murcharam na haste morta da solidão. Sonhar é nada, e não saber é vão. Dorme na sombra, incerto coração.

Fernando Pessoa, in Poesia do Eu

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nossas casas e, quem sabe qualquer dia, até os nossos carros… Desta forma rapi-damente passa mais um Natal. Depois de tudo bem espremido pelo menos uma consolação há-de certa-mente ficar. Não, não são as prendas! É a renovação e uma maior aproximação com a nossa família. O reforço da amizade e do amor uns pelos outros.

Assim, o voto que eu faço: Passem o Natal em família com muito amor e carinho. Perdoem as faltas que todos habitualmente cometemos e sejam todos mais amigos. A família é a base de toda a sociedade. Quanto melhor ela for, melhor será a sociedade e por consequência a vida de todos nós.

E… tocando na feri-da… e aqueles que não têm família? Principal-mente as crianças e os mais idosos… Ainda não o consegui fazer… espero um dia conseguir. O meu sonho era no Natal trazer uma dessas crianças ou um desses idosos, para a minha consoada, e propor-cionar-lhe um Natal em família. É um sonho tão simples de realizar e… …ainda não consegui. Quan-do conseguir certamente que encontrarei o pleno do espírito Natalício: A união da Família; A Amizade; A celebração do nasci-mento do Redentor; A ajuda ao Próximo.

Desejo a todos: um Santo e Feliz Natal. Espe-ro que o passem plenos de alegria, felicidade, amiza-de e amor.

Desejo ainda um ano 2007 muito próspero, cheio de Paz e Saúde!

Ilídio Manuel da Mota

O dia 25 de Outubro de 2006 fica marcado na memória dos Pomba-

lenses e Vermoilenses por um dia de tragédia. Aquilo que estamos habi-tuados a ver apenas no pequeno ecrã da televisão, teve lugar aqui em Ver-moil. Uma forte tromba-d’água, que caiu nas duas primeiras horas daquela madrugada deixou um rasto de destruição.

Centenas de metros de muros derrubados, deze-nas de casas inundadas em lugares como: Canavieira; Casal da Ordem; Arneiros da Gafaria; Gafaria; Ver-moil; Vale Fojo; Lagoa; Sobral; Venda Nova. Mui-tas infra-estruturas publi-cas destruídas: valetas; bermas; estradas; passeios; barreiras e; a principal ponte do rio Arunca em Vermoil que entrou em colapso, com o abatimento do pilar central. Enfim, trabalhos que levaram tantos anos a serem reali-zados e que num lapso de duas horas ficaram des-truídos. Prejuízos muito grandes tanto a nível pri-vado como a nível público. Sendo que no caso da pon-te do rio Arunca em Ver-moil, será necessária a construção de uma nova ponte que certamente terá um custo superior a 400.000,00€.

Como os Vermoilenses se aperceberam rapida-mente, a Junta de Fregue-sia e a Câmara Municipal entraram em acção, dando resposta aos problemas surgidos, estando alguns deles já solucionados e outros mais complexos em vias de se resolverem.

Os trabalhos de levan-tamento topográfico e geo-lógico para a construção da nova ponte já estão

concluídos, estando a decorrer os trabalhos para o projecto da mesma, que será construída em dife-rente posição da actual, de forma a melhorar o acesso quer à ponte da REFER, quer à rua João de Barros. Segundo os técnicos do Município de Pombal as obras serão iniciadas no decorrer do mês de Janeiro e estarão concluídas durante a Primavera de 2007.

Quero agradecer publi-camente a todos os que deram apoio nos trabalhos de limpeza e reposição da circulação das vias publi-cas e designadamente à Materponte, Lda., que disponibilizou à Freguesia de Vermoil, gratuitamen-te, as suas máquinas no dia 25 de Outubro.

Contudo este Outono que tanta chuva nos tem trazido, deu-nos, também, um verdadeiro Verão de São Martinho, no último fim-de-semana de Outu-bro., tendo permitido um excelente Bodo das Casta-nhas.

Foi uma festa inesque-cível! Com um programa enriquecido, com uma enorme tenda, com exce-lentes condições para a realização das tasquinhas e com um sol quente: tudo funcionou. Terá sido a maior afluência de sempre, em número de pessoas, à nossa Freguesia. Largos milhares de visitantes. As associações presentes nas tasquinhas: Atlético Clube Vermoil, Associação Des-portiva da Ranha e Asso-ciação de Vizinhos e Ami-gos dos Matos da Ranha, terão triplicado os seus resultados em relação ao ano anterior. Também, a Filarmónica Vermoilense com a tasquinha das Cas-tanhas e Água-Pé terá conseguido um bom resul-tado financeiro. O traba-

lho de todos foi reconheci-do e a confraternização foi excelente. Quer a feira dos frutos secos, quer a feira em geral, também correu muito bem, tendo as casta-nhas de alguns vendedores terem esgotado por com-pleto. Uma palavra de agradecimento aos Cara-vanistas que se concentra-ram em Vermoil e se asso-ciaram ao Bodo das Casta-nhas, bem como à Confra-ria do Bodo. Parabéns a todos, parabéns aos Ver-moilenses!

Para terminar permi-tam-me que partilhe con-vosco uma mensagem de Natal: Na véspera de Natal andamos numa cor-reria sem fim. É a nossa vida habitual combinada com mais trabalho que o normal; São as compras de Natal que nos fazem per-correr lojas sem fim à espe-ra daquele clique “é mes-mo esta prenda”; São as filas de trânsito, na cidade, que se estendem estrada fora; Os estacionamentos que teimam em não apare-cer; As notícias da política e da economia que insis-tem em ser desanimadoras; As guerras escandalosa-mente encobertas por inte-resses económicos de quem precisa de tudo menos de dinheiro; A miséria da pedofilia e da justiça nos seus eternos avanços e recuos. Enfim, um sem fim de situações que nos fazem esquecer o verdadeiro espí-rito de Natal, levando-nos a: Refugiarmo-nos em comer e beber bem, na Consoada e no dia de Natal. Com demais doces, bolos e tantas tradicionais e requintadas maneiras de preparados de bacalhau e de peru; Refugiarmo-nos em dar prendas a toda a gente; Refugiarmo-nos a decorar e ornamentar da forma mais brilhante as

A Palavra do Presidente

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Forte tromba de água cai em Vermoil Sem qualquer aviso, na madru-

gada de 25 de Outubro, uma enorme tromba de água assolou o Concelho de Pombal. A chuva caiu durante cerca de duas horas, sendo difícil de imaginar todas as consequências que acarretava consigo. Um pouco por toda a cidade, a imagem de des-truição deixava qualquer pessoa desolada e com um sentimento de incredibilidade. Rios que galgaram as margens, espaços comerciais com-pletamente destruídos, habitações alagadas, carros perdidos, passeios desaparecidos, jardins irreconhecí-veis... Uma cidade vítima da natu-reza mãe, muito idêntica a imagens que nos chegam do estrangeiro de países, cidades destruídas pela guer-ra.

Em Vermoil, o mau tempo tam-bém fez questão de deixar marcas. As zonas mais afectadas foram a baixa de Vermoil, Tojal, Gafaria e Canavieira. Bermas alagadas; estra-das empedradas destruídas, deixan-do várias residências sem acessos; valetas em cimento afectadas ou destruídas; caminhos florestais seriamente danificados; caminhos agrícolas alagados; asfalto danifica-do; queda de barreira na estrada do Campo da Bola em Vermoil; muros derrubados; barreiras caídas; mais de 20 habitações inundadas, três das

quais com o recheio praticamente todo perdido; 5 viaturas inundadas, duas delas sem recuperação; Poste de Posto de Transformação derrubado; largas centenas de metros quadrados de terrenos invadidos pelos ensaibra-mentos e empedramentos das estra-das; valas de regadio alagadas; várias propriedades agrícolas com culturas perdidas; vários pontões afectados; ponte do Rio Arunca fortemente afectada, sendo necessária a sua reconstrução total.

A tristeza estava estampada no rosto dos vermoilenses, mas rapida-mente puseram mãos à obra de modo a proceder a todas as limpezas e à recuperação dos seus bens. Arlindo Nunes, proprietário da Abriestores, no lugar da Gafaria, estava incrédulo com o que lhe tinha acontecido, pois afirmou nunca ter visto nada assim, tendo a cave cheia de água e os pre-juízos por contabilizar.

Actualmente, ainda são visíveis alguns dos estragos provocados pela intempérie, nomeadamente, a ponte sobre o rio Arunca, na Rua João de Barros - principal acesso a Vermoil e local de passagem de milhares de car-ros para outras localidades, que se encontra com trânsito cortado a pesados, em virtude de o seu tabulei-ro ter abatido mais de 20cm na zona central, em consequência do pilar central ter ficado sem sustentação, também os pilares laterais terão sido afectados.

Está em estudo a construção de uma nova ponte que será redimensio-nada em largura e redireccionada de forma a melhorar o acesso à ponte construída pela REFER.

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“Não fostes vós… Fui eu que vos escolhi” Jornadas Vicariais aconteceram em Vermoil

Inserido e tendo como base o tema do ano pastoral que agora se iniciou «Não fostes vós… Fui Eu que vos esco-lhi! Jo 15, 16», o programa era convi-dativo à participação de todos os agen-tes com alguma missão dentro da igre-ja.

D. Augusto César, Bispo Emérito de Portalegre - Castelo Branco falou de “Fé, Liturgia, Catequese e Vocação”. “Deus, é um bom começo de mudança” e em atitude de disponibilidade desejou que a sua “vida possa servir para ajudar os outros, pois só desta forma fará sentido viver”. Referiu que a fé “é o princípio e o coração da existência cristã” e salientou a importância dos valores morais e espirituais como sendo essenciais à nos-sa fé, pois só com uma fé coesa pode-mos ver para além das aparências. Quanto à Liturgia, é nela e através dos Sacramentos, que a palavra e o teste-munho se valorizam. Que a Eucaris-tia deve ser para despertar a fé em Jesus Cristo, e que cada um deve celebrar, para a poder anun-ciar. Em rela-ção à cateque-se e como se estrutura, D. Augusto falou sobretudo de se aprender a atrair as crian-ças e os pais, trabalho que deve ser fei-to por toda a comunidade, mas como se sabe, deixado apenas para os catequis-tas, dado a demissão de uma grande parte dos pais de hoje.

Logo, são necessários catequistas bem formados, responsáveis, que se devem deixar conduzir pela fé, em ati-

tude de gratuitidade e disponibilidade, que manifestem abertura e preocupa-ção pelos outros, que saibam amar e perdoar, que saibam dar o seu testemu-nho e atenção ao essencial, que saibam comunicar com alegria, transmitam paz e confiança e sobretudo que propo-nham Jesus Cristo com entusiasmo, verdade e certeza.

Quanto à Vocação, D. Augusto afir-mou que Deus tem um projecto para cada um de nós e que Deus trabalha também “por dentro e cada um de nós. É no nosso íntimo, no nosso ser que ele ope-ra”.

Coube ao Vigário Geral da nossa Diocese Pe. Dr. Jorge Guarda, encerrar as jornadas vicariais e fê-lo falando de: “Renovar o coração: reavivar a pastoral Vocacional”. Referiu que “o coração significa a nossa realidade mais intima, mais profunda onde Deus nos fala, nos

toca e onde nasce sinergia a uma acção com espe-rança, com con-vicção”. Ao falar concreta-mente na crise das vocações, questio-nou se realmente se acredi-ta nesta

realidade que é Jesus Cristo, vivo, no meio de nós e na necessidade de criar um clima propício, quer nas famílias, nos grupos e nas comunidades e incen-tivar à participação dos diversos minis-térios, serviços, ou outras actividades promovidas pela igreja. Sem nunca esquecer a vivência da oração – alicerce

fundamental, salientou a importância da “participação activa, consciente e frutuosa na liturgia e a experiência do amor gratuito nos mais pobres”. O fim de semana de jornadas terminou, tendo ficado agen-dado para o dia 18 de Maio de 2007, uma Vigília de ora-ção vocacional da Vigararia das Colmeias.

O Conselho Económico da Paróquia de Vermoil deu apoio à organização da Vigararia das Colmeias para o evento das Jor-nadas Vocacionais que decorre-ram nos dias 20 e 21 de Outu-bro, no Salão Paroquial de Ver-moil, organizando o almoço volante (que foi servido gratui-tamente a 168 pessoas), respon-sabilizando-se pelo fornecimen-to dos crachás e das pastas com o material necessário para as Jornadas, na divulgação do evento e na recepção dos parti-cipantes. O Conselho Económi-co contou com o apoio não só de catequistas e membros do Conselho Pastoral mas também de diversas pessoas que se dis-ponibilizaram, tendo sido notó-ria uma participação de toda a comunidade paroquial, não só de Vermoil, mas também da Ranha e dos Matos da Ranha.

As Jornadas contaram com 257 participantes das oito paró-quias da Vigararia das Col-meias Diocese de Leiria: Ver-moil; Albergaria dos Doze; Matas de Espite; São Simão de Litém; Meirinhas; Colmeias; Carnide; e Memória.

O Conselho Económico agra-dece desde já esta oportunidade à Vigararia das Colmeias, agra-dece ainda a todos os que aju-daram na organização bem como a todos os participantes que deram o seu contributo monetário que ajudou a cobrir as despesas que tinha sido reali-zadas. Uma palavra de agrade-cimento à cozinheira D. Olinda Costa e à sua ajudante que pre-pararam o almoço. Para termi-nar um agradecimento especial a três famílias do Pocejal que ofereceram a carne e o vinho para o almoço e os lindos arran-jos de flores com que foram ornamentados o salão e a Igre-ja. O nosso obrigado!

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Bodo das Castanhas Feira secular com enchente

Contrariando os últimos anos, a chuva deu tréguas ao certame, e o bom tempo que se fez sentir no último fim-de-semana de Outubro permitiu que o Bodo das Castanhas se revelasse num verdadeiro êxito.

“Foi mais um caso de suces-so, uma verdadeira enchente na tarde de Domingo” - referiu Ilídio da Mota, presidente da Junta de Freguesia.

Ainda que o atractivo desta feira sejam as castanhas e os frutos secos, o sucesso não seria o mesmo sem as tasquinhas. Este ano, coube ao Atlético Clube de Vermoil, à Associação Desportiva da Ranha e à Asso-ciação de Vizinhos e Amigos dos Matos da Ranha o serviço de gastronomia, tendo-se reve-lado, igualmente, um verdadei-ro êxito, tendo em conta o número imenso de refeições servidas. A Sociedade Filarmó-nica Vermoilense apresentou-se

apenas com um espaço dedica-do à água pé e às castanhas, na medida em que ainda há pou-cos meses tinha participado nas tasquinhas em Pombal.

A novidade este ano foi para a colocação de uma tenda XXL, na qual se acolheram, para além das tasquinhas, algumas associações da terra, que nos outros anos ficavam a rua, tendo sido esta “uma aposta ganha”, no entender de Ilídio da Mota, “ainda que as colectividades tivessem tirado mais proveito em ficar no exte-rior com o tempo de Verão que se fez sentir, mas não podía-mos adivinhar o tempo que ia fazer”.

O Presidente da Junta de Freguesia lamenta apenas que os feirantes não venham mais cedo, pois na realidade apare-cem muitas pessoas por Ver-moil no Sábado à procura das castanhas e dos frutos secos e vão embora de mãos vazias.

Confraria do Bodo de Pombal na abertura oficial do Bodo das Casta-nhas

A Confraria do Bodo de Pombal aceitou o convite da Junta de Freguesia de Vermoil e esteve presente na abertura oficial do Bodo das Castanhas, na 6ª feira, dia 27 de Outubro.

Ainda que não tenham estado todos presentes, na medida em que alguns também foram vítimas do mau tempo que assolou o concelho, os membros pre-

sentes revelaram surpre-sa e espanto pela exce-lente organização do cer-tame vermoilense.

O jantar de abertura oficial do Bodo das Cas-tanhas 2006 foi servido pela Associação de Vizi-nhos e Amigos dos Matos da Ranha, no qual parti-ciparam as diversas colectividades da Fre-guesia, o Presidente da

Câmara Municipal, Eng.º Narciso, a depu-tada Dr.ª Ofélia Molei-ro, entre outras entida-des.

No Sábado houve animação dedicada aos mais pequenos e no Domingo aconteceu o Festival de Folclores, ao qual assistiu um público imenso.

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Bodo das Castanhas Tasquinhas foram verdadeiro sucesso!

As tasquinhas superaram todas as expectativas!

Muito provavelmente, pelo bom tempo que se fez sentir, registou-se uma afluência muito grande. Com-parando com o ano passado, cada tasquinha teve mais 30 lugares, per-fazendo 80 lugares por tasquinha em detrimento dos 50 dos anos anterio-res, e foram servidas o dobro das refeições.

Ao invés do sucesso nas tasqui-nhas, no passeio cicloturístico parti-ciparam 98 pessoas, “um número aquém das expectativas”, já que o dia apelava à prática do exercício físico. De acordo com Ilídio da Mota, “as inundações dos últimos dias poderão ter assustado os des-portistas, mas para o ano espero eu aumentar o número, já que me com-prometi a participar”.

A.D.R. A.C.V. A.V.A. Matos da Ranha

Junta Freguesia Quinta do Cavalinho C. S. Júlio Antunes

V.E.M. A. Equestre Artesanato

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rante e ainda deram um pezinho de dança, na sexta-feira.

No sábado, o tempo continuou do nosso lado e as pessoas estavam cada vez mais contentes porque já havia muita coisa para comprar. Chegou a noite e tivemos o nosso fogo de sala, que certas pessoas dis-seram que nunca tinham assistido a nada igual e que terminou com uns bolinhos secos e um copo de cacau. Os caravanistas estavam tão con-tentes que em vez de se irem embo-

Encontro de Auto Caravanas em Vermoil

ra no domingo de manhã, só foram da parte da tarde e muitos só foram na segunda-feira.

Todos perguntavam quando era o próximo encontro, porque todos estavam satisfeitos com a maneira como foram recebidos tanto pela organização, como pelos vermoilen-ses e continuam a dizer que o povo de Vermoil é muito hospitaleiro.

Bom Natal e Feliz Ano Novo.

Aldeia de Vermoil Que eu não esquecerei nunca Quero ver esta paisagem Banhada pelo Rio Arunca Ó gente de Vermoil Com quem fiz amizades Agora tenho que voltar Para matar as saudades

Associação de Dadores de Sangue do Outeiro da Ranha Dadores de sangue, precisam-se!

Num momento em que as obras da sede da Associação de Dadores de Sangue do Outeiro da Ranha estão a correr muito bem (ver foto), a Direcção da Associação faz um apelo a todos os vermoi-lenses - a formação de um grupo de dadores de sangue em Vermoil.

De acordo com a Direcção, Vermoil é um lugar grande,

mas são muito poucos os dado-res. Deste modo, traçou o objectivo da criação de um gru-po, mas que só conseguirá con-cretizar com a colaboração de todos os vermoilenses.

Porque dar sangue não dói, porque dar sangue não custa,… porque dar sangue é salvar a VIDA, Vermoil deverá unir-se em prol desta causa.

A Direcção agradece!

Teve lugar em Vermoil, nos dias 27, 28 e 29 de Outubro do ano cor-rente, mais um encontro de auto caravanas que coincidiu com o Bodo das Castanhas e, por sinal, trouxe muita gente a Vermoil. Os caravanistas vieram do norte, centro e sul e ainda de Espanha, França e Luxemburgo, o que nos permitiu confraternizar uns com os outros. Veio muita gente, mas se não fossem as intempéries teriam vindo muito mais, mas S. Pedro foi nosso amigo porque nos deu um fim-de-semana especta-cular que foi bom para todos e, como diz o ditado, “depois da tem-pestade vem a bonança”.

Os caravanistas estavam con-tentes por terem participado modestamente na abertura da Fei-ra do Bodo e com o sol a brilhar tinham tudo para estarem de boa harmonia. Eles passearam, fizeram compras, alguns foram ao restau-

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113º Aniversário da Sociedade Filarmónica Vermoilense

O passado dia 19 de

Novembro de 2006 foi palco do 113º aniversário da Socie-dade Filarmónica Vermoi-lense e a sua sede, o local das comemorações.

Com efeito, um dia tão importante como este, na vida da colectividade mais antiga da freguesia de Ver-moil, não podia deixar de ser o que sempre foi, o dia da reunião dos seus sócios, músicos e amigos. Ao todo, estiveram presentes cerca de 250 pessoas, a apoiar e a dizer que a Sociedade Filar-mónica Vermoilense, não é apenas uma banda, mas um centro de cultura, de amiza-de, de solidariedade e de animação, onde todos com-pletam o quadro das necessi-dades da instituição.

A Banda Filarmónica da

Bidoeira foi a banda convi-dada a abrilhantar o aniver-sário em conjunto com a banda anfitriã, para a qual a direcção da Sociedade Filarmónica Vermoilense manifesta ao seu maior

agradecimento pela sua amabilidade e disponibili-dade.

Finalmente, é importan-te salientar o sentido cres-cente da nossa banda, quer em qualidade musical quer em número de músicos que dela fazem parte, onde, se salientam os sete novos músicos apresentados neste aniversário. Portanto, os mais de 50 músicos da nos-sa banda só podem ser um motivo de orgulho para a nossa Freguesia e, princi-palmente, para os sócios da instituição. A verdade é que não existem muitas

bandas, em Portugal, que possam dizer que têm mais de 50 músicos residentes.

A nossa instituição, pede,

portanto, o apoio de todos vós, sócios e não sócios, para que possamos um dia destes, ser a maior banda filarmóni-

ca de músicos residen-tes deste país. Não será fácil, mas é, segu-ramente, possível. Apenas, necessitamos de apoios, porque o trabalho está a ser feito.

Um bem-haja a todos os que estive-ram presentes no ani-versário da Sociedade Filarmónica Vermoi-lense, e que no próxi-mo ano sejamos ainda mais. A festa é de todos e para todos.

João Ferreira

Na celebração da Eucaristia

Durante o almoço

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Edição n.º 3 - Ano 1 - Novembro/Dezembro 2006

A comissão de festas e a comissão da capela dos Matos da Ranha reuni-ram-se ambas no passado mês de Setembro para eleição de nova direc-ção, eleição essa que se destinava à reabertura do bar da Associação Vizinhos e Amigos dos Matos da Ranha visto estar encerrado por fal-ta de lista. Nesta mesma reunião foi constituída e apresentada nova direcção, composta por alguns mem-bros de ambas comissões.

Desta nova direcção foram cons-tituídos quatro grupos de dois ele-mentos para desempenharem o cargo do bar aos fins-de-semana e feriados, com o apoio da restante direcção. A reabertura do bar teve início no dia quinze do passado mês de Setembro com um compromisso de três anos.

Pouco tempo após a reabertura do bar fomos convidados pelo Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Vermoil, Ilídio Manuel da Mota a participar nas tasquinhas do Bodo das Castanhas de Vermoil, convite esse que foi aceite, apesar de existi-rem algumas fobias, derivado ao mau tempo que se fazia sentir e às tragédias que devastaram um pouco todo o país.

Contudo, seguimos em frente e apostamos confiantes no verão de S.

Associação de Vizinhos e Amigos dos Matos da Ranha festeja passagem d’ano

Martinho. Chegada a hora lá está-vamos nós de pés bem firmes, afinal S. Martinho esteve sempre ao nosso lado com um calor abrasador jamais sentido nesta época.

Para nós este convite foi mais um desafio e uma nova experiência a qual resultou bastante bem, fomos uma equipa muito unida e bastante lutadora, conseguimos de certa forma alcançar os nossos objectivos, mas para isso tivemos também alguns elementos voluntá-rios da comissão anterior e outros que nos apoiaram em tudo e que se juntaram a nós para trabalhar, a eles sem excepção o nosso muito obrigado, continuaremos a contar convosco para outros eventos a rea-lizar.

Ficam também os nossos agra-decimentos ao Sr. Presidente da

Junta de Freguesia de Vermoil e a toda a sua equipa pela maneira como fomos recebidos, pelas condições do pavilhão e por todo o apoio que nos foi dado, a eles bem hajam e o nosso muito obrigado.

Queríamos também salientar e alertar um assalto que ocorreu no passado dia 18 de Novembro pelas 02h00m da madrugada de sábado, no bar da Associação Vizinhos e Amigos dos Matos da Ranha; deste assalto resultaram danos materiais em três portas, um portão e ainda o furto do receptor da Sportv já não falando da desarrumação causada.

Para encerrar o ano a comissão da capela e a comissão de festas estão a organizar um evento que há alguns anos atrás foi impedido de realizar pela direcção da Associação existente na altura; aos jovens que a ela tanto se dedicavam a Passagem de Ano. Este ano encerra com a pas-sagem de ano 2006/2007 que terá lugar na nossa associação. ´

Contamos convosco! Resta-nos desejar a todos um

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.

Carla Monteiro

V.E.M. comemorou S. Martinho No passado dia 11 de Novembro

a VEM – Vermoil Em Movimento organizou na fonte Casal Pernes um magusto. Neste evento, quem nos visitou pôde encontrar para além das habituais castanhas, febras, pão, água-pé e música popular por-tuguesa para um pezinho de dança.

Para realizar este magusto a VEM contou com a ajuda de algu-mas empresas de Vermoil sob a for-ma de patrocínios, com a ajuda de

familiares de alguns membros e também com a compreensão da vizinhança. A todas estas pessoas o nosso muito obri-gado e esperamos poder contar convosco para o próximo magusto, no ano que vem, que será certamente melhor e mais visitado. Tudo faremos para isso!

A VEM pretende continuar a sur-preender e trará novidades já no início do próximo ano, altura em que apresen-taremos o nosso programa para 2007. Queremos enquanto associação aprovei-

tar ainda o resto do ano e especial-mente esta quadra de Natal para a promoção da VEM e angariação de novos sócios, já sabem que podem contactar-nos através do e-mail: [email protected] para quaisquer dúvidas ou suges-tões.

A VEM deseja a todos os leitores, sócios e colaboradores um Feliz Natal e um Bom Ano Novo.

Andreia Mendes

Notícias de Vermoil Página 11

Edição n.º 3 - Ano 1 - Novembro/Dezembro 2006

Santo António das Pinheiras cada vez mais vivo

Como todos os vermoi-lenses sabem que na Mata de Santo António todos os Domingos e Dias Santos se junta um certo número de pessoas para passarem uma tarde em plena flores-ta. Há alguns que jogam ao chinquilho, outros jogam às cartas, outros discutem assuntos da vida quotidiana, fazem trocas de ideias, uns dão conse-lhos, outros desabafam e dão largas à imaginação.

A Associação Cultural e Recreativa de Santo António das Pinheiras tem a ambição de acrescentar as instalações, mas para isso ainda falta a aquisi-ção de mais um bocado de terreno, pois sem isso não é possível. E esperamos que no próximo ano isso aconteça.

A Comissão tem tam-

bém intenção de fazer um acesso para as pessoas que vêm a pé e para tornar o adro mais agradável e para que as pessoas se sintam cada vez mais à vontade e para todos aqueles que vêm visitar a capela possam ficar com uma boa impres-são e gostem do que está feito. E que nós, a Comis-são, nos possamos orgulhar daquilo que fizemos e que

tenhamos a coragem de fazer mais e melhor porque só assim podemos ficar con-tentes connosco e termos vontade de fazer cada vez mais.

Desta feita desejo a todos um Santo Natal e um ano novo cheio de saúde e alegria.

Aproveitamos este espa-ço para apresentar os nos-sos sinceros pêsames à famí-

lia do Sr. José Gonçalves, mais conhecido por José Pequeno, que foi um gran-de impulsionador do que se fez em Santo António nos anos 80 e 90. Perdeu-se um amigo e bem feitor da Cape-la de Santo António.

Bem haja e paz à sua alma.

Linda mata de Santo António De pinheiros mansos e carvalhos Também tem uma ermi-da Que serviu de túmulo a João de Barros Olhando para Norte Encontramos outra vez A cidade de Pombal Que é terra do Marquês.

Audição de Natal Realizou-se no passado dia

16 de Dezembro, pelas 18h30 no Salão Paroquial de Ver-moil, a Audição de Natal do ano lectivo 2006/2007. Reuni-ram-se alunos da Escola de Música de Vermoil, bem como os alunos das EB1 da fregue-sia de Vermoil e da EB1 das Meirinhas, que apresentaram aquilo que aprenderam nas aulas de Educação Musical durante o 1º período nas Acti-

vidades de Enriquecimento Curricular.

Segundo Paul o Clemente, “o saldo deste encontro foi bastante positivo, ainda que as crianças estivessem ansio-sas e excitadas pela apresen-tação, valeu pelo contacto entre os vários grupos, e com crianças que tocam música, pelo conhecimento de instru-mentos. Este encontro aca-bou por resultar numa aula didáctica”.

ELISABETH OLIVEIRA

Notícias de Vermoil Página 12

Edição n.º 3 - Ano 1 - Novembro/Dezembro 2006

Outubro e Novembro são meses de grande actividade para a nossa colectividade.

No último fim de semana de Outubro tivemos a já centená-ria feira do Bodo das castanhas. Nela estão incluídos as habi-tuais tasquinhas. Logicamente, e como é de ver, uma das tas-quinhas é a nossa. Posso vos dizer que foi um verdadeiro sucesso. Servimos 427 refeições

de – Desporto aventura. Estamos a organizar um Paint-ball em Vermoil. Não temos dúvidas do sucesso da ideia. Nas tasquinhas obtivemos mais de 100 inscrições na nossa lista de contactos que criámos para infor-mar os interessados, das nossas acti-vidades “ aventura”.

Segundo, pôr os miúdos a correr – o ACV não faz sentido se não se preo-cupar com o fomento da prática des-portiva, nomeadamente o atletismo.

Atlético Clube Vermoil com tasquinha no Bodo das Castanhas

ao longo do fim de semana, mais os petiscos habituais. Lançámos uma ideia nova: introduzimos o Veado na ementa.

Julgo que todos nos podemos orgulhar pela forma como decor-reu a feira. Estamos todos de parabéns. Desde as colectivida-des, à Junta de Freguesia não esquecendo a população em geral e ao São Pedro, pois o tempo estava magnífico.

13º Tripla Légua de Vermoil Prova contou com mais atletas

Em Novembro, no 1º domingo – 5 de Novembro – tivemos a nossa 13ª edição da tripla légua de Vermoil. Mais um sucesso. Estamos a trazer de volta os atletas a Vermoil, a prova contou com cerca de 250 atletas, em vez dos 180 do ano anterior. Um crescimento de cerca de 40%. É nossa intenção fazê-la crescer mais. Queremos para o ano reintroduzir o almoço no fim da prova, para os atletas. Tal medida permitirá a equipas de longe poderem se deslocar, já que se tor-na sempre ingrato fazer 200 km de carrinha, correr 15 km a pé e ter de ir ao restaurante para não chegar a casa lá para as 17h00 de estômago vazio. Havemos de voltar a ter 350 a 400 atletas na prova principal.

Vamos iniciar em Janeiro um novo ciclo. Para 2007 o ACV tem dois novos objectivos:

Primeiro, introduzir já em Janeiro o que resolvemos chamar

Ainda mais urgente se torna suprimir essa lacuna agora que o futebol está de portas fechadas em Vermoil. É nossa intenção aprovei-tar a pista de atletismo que vai ser instalada durante os meses de Janeiro/Fevereiro do próximo ano, em Pom-bal, para organizar treinos didácticos com miúdos e graúdos. Quem sabe se não é o trampolim para conse-

guirmos finalmente ter um grupo de jovens atletas a vestir a nossa camisola……Penso que sim.

A todos me despeço, não sem antes, vos desejar, um Bom Natal, cheio de amor, paz e alegria, junto dos vossos e um Feliz ano novo de 2007.

O Presidente, Filipe Leitão

Notícias de Vermoil Página 13

Edição n.º 3 - Ano 1 - Novembro/Dezembro 2006

Associação Desportiva da Ranha Novas Forças

Estando a chegar o fim do ano, avizinha-se aí 2007, ano europeu da igualdade de oportunidades para todos, o que é um tema sobre o qual devemos reflectir se é o que realmen-te acontece ao nosso lado no dia a dia. Igualdade de oportunidades, entreajuda, trabalhos de equipa, res-ponsabilidade social, a própria soli-dariedade social, são tudo temas do nosso dia a dia, cada vez mais em voga. Explorando esta referência de responsabilização e solidariedade da sociedade sobre o que passa em seu redor, vou focar mais implicitamente a “união” social, não num contexto europeu, mas sim a nível local, mais especificamente intra e entre fregue-sias.

Todos os dias, ao nosso lado, localmente, surgem lamentos nossos por este ou por aquele motivo, que certa acção poderia ser feita de outra forma, apelando ao pessimismo, tal-vez inerente às dificuldades do pró-prio país e que nos afectam realmen-te, sendo que outras vezes já nos queixamos por mera “moda”. Como dizia o outro, Deus é grande, mas se queres acertar o Euromilhões ao menos preenche o boletim em vez de te lamentares de não teres ganho!

Mas voltando à especificidade inter e intra freguesias, gostava de saudar a grande cumplicidade de apoio e certa entreajuda que se tem vivido (no que me é permitido obser-var pessoalmente) dentro da nossa freguesia.

Foi com agrado que observei, nas últimas festas do bodo das castanhas de Vermoil, mais concretamente nas tasquinhas, o ambiente alegre e sau-dável existente entre os habitantes das várias localidades da freguesia, o que é óptimo e deveria acontecer mais vezes em vez de uma forma tão distante temporalmente, quem sabe não se criassem certas sinergias posi-tivas que nos favorecessem todos nós.

Outro facto interessante que observei foi, perante as dificuldades climatéricas passadas recentemente, e a impossibilidade de uso do campo de jogos da Ranha para prática des-portiva, foram desde logo criado acordos na hora para uso dos campos de Carnide e Vermoil, sem entraves, tudo muito harmonioso e respeitante

de todas as partes. Da minha parte, como atleta amador, desde já os meus parabéns por estes pequenos entendimentos, que para muitos pode parecer irrelevante, mas que é uma breve demonstração do lema, “a união faz a força” , e que me leva a pensar e reflectir em tantas coisas, desde meras actividade até mesmo obras concretas que se poderia ter a criatividade de desenvolver em toda a nossa breve área geográfica, mas isso só com uma mudança redonda de mentalidades, em que o respeito pelas diferenças entre todos deveria ser ponto assente.

Perante isto resta-me dar força a todos os que se predispõem a dar a cara por iniciativas sociais, a fazer algo, mesmo que seja por vezes algo pessoal, mas que cria externalidades positivas para todos.

Só quem se mexe por fazer algo é que percebe as dificuldades que sur-gem, ao invés daqueles que nunca ajudam nada numa comunidade e simplesmente criticam.

Estou a dar um voto de força a todas as pessoas pertencentes a asso-ciações, de todo o tipo, desde cultu-rais, desportivas, musicais, a todos os grupos e tertúlianos, aos represen-tantes políticos locais. Que conti-nuem com o seu dinamismo e aju-dem, através da sua energia a acal-mar o pessimismo generalizado das populações locais. È necessário este dinamismo, este empreendedorismo, novas ideias, criatividade, querer ser diferente, inovação, confiança, atitu-des positivas.

Para terminar, foi com contenta-mento que me chegou a informação da criação/junção de um grupo de jovens dinâmicos em Vermoil, é de louvar, e que sejam originais em actividades que possam desenvolver, e que não se restrinjam à vossa loca-lidade, visto estarmos perante uma freguesia em que todos se conhecem, porque não se expandirem?

Quem sabe com as ideias de todos consigam encontrar uma ideia “genial” para todos nós! Força nisso.

Hugo Gaspar

Abertas as inscrições para Escola de Ténis

Aproveitando esta pequena para-

gem no campeonato para festejar esta quadra Natalícia, fazemos uma análi-se dos campeonatos que disputamos. No futebol, os Seniores encontra-se em 5º lugar de (16 equipas), os Juniores em 3º lugar, os Juvenis em 10º lugar de (11 equipas), os Sub 13 em 7º lugar de (12 equipas), e as escolas em 8º lugar de (nove equipas). O BTT vai iniciar o Novo Ano com novo equipa-mento, com novo nome BTT 8.45 e com mais pedalada, prova disso foi a participação em massa nos passeios da Freixianda e de Abiul. A escola de Ténis, recebeu uma prenda de Natal da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia para obras de benefício das suas instalações. Ainda se aceitam inscrições.

Da parte da direcção aproveitamos esta oportunidade para agradecer e desejar umas festas felizes a todos os associados e colaboradores.

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Padre Américo Ferreira em entrevista

O Reverendo Padre Américo Ferreira nasceu no lugar do Tojal, freguesia de Vermoil, no dia 25 de Janeiro de 1933, filho de Manuel Ferreira e de Joa-quina da Mota.

Aos 12 anos ingressou no Seminário de Leiria, onde concluiu o Curso de Teologia, em Junho de 1956, com 23 anos de ida-de. A 12 de Agosto desse mesmo ano, é ordenado presbítero por D. João Pereira Venâncio. Em Novembro é nomeado coadjutor da freguesia de Freixianda. Em Dezembro do ano seguinte, é nomea-do pároco da freguesia de Alqueidão da Serra.

Em Outubro de 1968 é

professor de Religião e Moral, no Colégio de Porto de Mós. A 19 de Setembro de 1971, com 38 anos deixa o múnus de pároco de Alqueidão da Serra, por ter sido designado para fre-quentar o Curso de Cape-lães Militares. Inicia as funções de capelão militar, a 4 de Novembro, na Guar-nição Militar de Leiria. Passa à disponibilidade a 24 de Novembro de 1973.

Em Setembro de 1973 é nomeado para integrar a equipa sacerdotal formado-ra dos alunos do Seminário de Leiria.

Aos 46 anos matricula-se na Universidade de Navarra, onde conclui as provas de Licenciatura em

Teologia Sistemática. A 4 de Março de 1982

faz provas finais de Douto-ramento em Teologia apre-sentando a tese “A Eclesio-logia de Francisco Carrei-ra”, comentário e transcri-ção do seu manuscrito de 1593.

Dias mais tarde, a 19 de Março é nomeado juiz do Tribunal Eclesiástico de Leiria. A 20 de Junho de 1983 é nomeado reitor do Seminário Diocesano de Leiria.

Em 1987, é-lhe atribuí-do o Galardão do Municí-pio de Leiria, pela acção cultural no campo da museologia sacra.

Aos 55 anos é nomeado cónego da Sé de Leiria e 5

anos mais tarde é nomeado director do órgão oficial da Diocese Leiria-Fátima.

A 12 de Outubro de 1983 é nomeado membro da Comissão do Inventário do Património Artístico da Diocese. A 5 de Setembro de 1996 é nomeado chance-ler da Câmara Eclesiástica de Leiria.

Durante vários anos leccionou Filosofia e Teolo-gia, Português e Inglês, no Seminário Diocesano. Lec-cionou também Inglês, no Colégio dos Irmãos Maris-tas, Pousos.

A 11 de Novembro de 2006, o Município de Pom-bal atribui-lhe a Medalha de Mérito Municipal (Prata).

N.V. - Como viveu a sua infância? Rev. Américo Ferreira - A minha infância foi igual à de tantas outras crianças. Os meus pais eram agricul-tores, o meu pai trabalhava também como resineiro e era de onde tiravam o dinheiro para a educação dos filhos. Eu ajudava os meus pais na apanha da azeitona e da bolota. N.V. - Que recordações tem da sua adolescência? Rev. Américo Ferreira - As recordações que tenho são as de muito trabalho e foi

na minha adolescência que vim para o Seminá-rio. N.V. - Quais os motivos que o levaram a enve-redar pela vida sacer-dotal? Rev. Américo Ferreira - Os meus pais eram pes-soas de muita fé e oração, a rede de amizades, o con-tacto com muitos semina-ristas que passavam por Vermoil e a influência do Padre João Pereira Órfão. A vocação é como o amor: sofre-se, vive-se e não se explica.

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Padre Américo Ferreira em entrevista

N.V. - Como foi aos 12 anos sair de casa e vir para o Seminário? Rev. Américo Ferreira - Foi normal. Tinhas as aulas e nas férias ia para a casa dos meus pais. Nas férias aju-dava muito os meus pais na lida do campo, nas picotas, malhava o milho,... Eu era o “milhador” oficial de casa; arroteava terra dura, ia buscar água à fonte. As nossas merendas eram pimentos assados com sar-dinhas assadas. Na casa dos meus pais nunca faltou pão nem azeite. N.V. - O Rev. Américo criou um museu aqui no Seminário. Quando sur-giu o interesse pela arte? Rev. Américo Ferreira - Sempre gostei muito de arte. Mas quando estive na tropa ia a todas as missas e fui-me apercebendo da existência de imagens esquecidas nas sacristias. Depois do 25 de Abril, comecei a pedir autorização aos párocos para trazer as imagens para o museu de forma a poder conservá-las. N.V. - Como vê actual-mente a influência da Igreja nas pessoas? Rev. Américo Ferreira - Antes outro sentido do mis-tério, porque havia mais a necessidade de acreditar em algo e por isso recorria-se muito mais a Deus. A emi-gração trouxe outras ideias,

A vocação é vocação é

como o como o

amor: sofreamor: sofre--

se, vivese, vive--se e se e

não se não se

explica. explica.

a “insuficiência de Deus e a suficiência das pessoas”. Hoje, continua a haver a fé e a busca no silêncio, mas é feita de uma forma mais

íntima. A prática e a fé é mais racional e mais res-ponsável. A fé é baseada na razão, enquanto que antes era mais um hábito, mais por convicção.

N.V. - Em 1996 esteve bastante doente. Foi a fé que o ajudou a ultrapas-sar essa fase? Rev. Américo Ferreira - Estive doente durante algum tempo, sim. Foi a fé e a minha força de vontade que me ajudaram a ultra-passar tudo isso. N.V. - Depois da recupe-ração, o que voltou a fazer? Rev. Américo Ferreira - Fui celebrar missas para Pom-bal, onde ainda celebro aos domingos de forma alterna-da, nos lugares dos Mendes, Pinheirinho, Estrada, Aldeia dos Redondos, San-torum, Arroteia, Guistola, Vicentes, Ponte d’Assama-ça, Casal Fernão João e Crespos. Vou também à Senhora de Belém. N.V. - Em termos de arte, como vê as capelas por onde passa? Rev. Américo Ferreira - Pombal é um autêntico museu de arte, rico em ima-

gens lindíssimas, dos sécu-los XV e XVI. N.V. - Recentemente, foi h om en agea do pe l o Município de Pombal, tendo-lhe sido atribuída a medalha de Mérito Municipal. É um sinal do reconhecimento do seu trabalho? Rev. Américo Ferreira - Já Leiria tinha reconhecido o meu trabalho. É sempre gratificante. Eu gosto mui-to de arte. Conheço todos os museus de Londres, a Hermitage de Sampetters-burgo, museus de Roma. Tudo na vida tem que ser feito com arte, educar com arte, ser pedagógico com arte. N.V.- Costuma ir à sua casa no Tojal? Rev. Américo Ferreira - Vou lá todos os Domingos. Tenho de ir acertar o reló-gio! Costumo passar lá a tarde e tenho sempre ami-gos que me vêm visitar e fazemos sempre um petisco a acompanhar com o meu bom vinho. N.V. - Quer deixar algu-ma mensagem de Natal aos Vermoilenses? Rev. Américo Ferreira - Quero desejar-lhes boas fes-tas, um Santo Natal e dese-jos de um Bom Ano de 2007.

Patrícia Gaspar

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O cantinho dos mais pequenos Jardim-de-infância de Vermoil

O Jardim-de-infância de Vermoil deseja para o ano de 2007, um ano cheio de: Amor Paz Alegria Mimos Tolerância Igualdade Justiça Ternura Solidariedade Esperança Liberdade Protecção

O cantinho dos mais pequenos Prolongamento de Horário de Vermoil - Os nossos pedidos ao Pai Natal

Quero receber pinturas e tam-bém quero um pincel mais uma flor. (Filipa Duarte – 4 anos)

Um batom, um verniz e “berlaitadas” e uns óculos de sol. (Beatriz Dias – 5 anos)

Um homem aranha boneco e super boneco com a capa por cima. Um autocarro branco e um avião laranja, um barco grande com piratas e com uma corda para segurar o tesouro e golfinhos. (Simão Neves – 5 anos)

Quero uma boneca, pinturas, um nenuco e pincéis. (Beatriz Marques – 5 anos)

Quero um carro de bombeiros e outro carro de bombeiro. Um carro da polí-cia e outro carro e os homens, e a mota e o helicóptero. E as roupas de bombeiro e da polícia. (Hugo Ponte – 4 anos)

Um tractor de brincar, mais outro tractor de brincar. E um carro de polícia e um carro de bombeiros. (João Miguel Silva – 4 anos)

Um tractor, um camião e mais nada. (Inês Bastos – 4 anos)

Uma mota que faz barulho, um camião e outro camião e uma máquina para apanhar areia, mas das grandes até ao tecto. E outro tractor. E outro coiso, outra mota e tantas coisas. (Rodrigo Pedrosa – 3 anos)

Um tractor, um carro de corrida, outro carro de corrida, não quero mais nada. (João Miguel Rodrigues – 3 anos)

Um Pai Natal, árvore de Natal de brincar e um homem ara-nha, um barco de bombeiros, camiões dos polícias e mais nada. (João Leitão – 4 anos)

Um CD da Flor, um nenuco e um biberão e a chupeta do Nenuco e o livro e o jogo da Barbie e mais nada. (Inês Leitão – 5 anos)

Um batom cor-de-rosa brilhante, um chapéu vermelho, um carro de bom-beiros e um desenho para eu pintar e bolachas. E quero bombons, quero tantos. (Laura Coelho – 3 anos)

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O cantinho dos mais pequenos Jardim-de-infância dos Matos da Ranha - O Magusto

Na 6ª feira, dia 11 de Novembro, fizemos um magusto. Os meninos trouxeram de casa as castanhas já cortadas: algumas foram levadas para a padaria para serem assadas nos fornos enquanto que as outras foram assadas no recreio da escola.

Os meninos grandes da escola tam-bém estavam lá com os professores deles. Foram os meninos mais velhos

que trouxeram a caruma de casa. A caruma foi posta no chão, em forma de ninho. Nesse “ninho” estavam as castanhas que foram tapadas com mais caruma. Finalmente, os pro-fessores fizeram uma fogueira que “deitava” muito fumo!

As castanhas ficaram assadas, quentinhas e muito boas! Algumas ficaram pretas porque estavam

muito queimadas e sujaram-nos as mãos!

Toda a gente comeu castanhas e as que sobraram foram postas em cartuchos de papel que nós pintá-mos com carimbos de batata. Cada menino levou um desses cartuchos para casa para dar também aos pais e às mães. E para o ano haverá mais...

A.P.A.M.A.R.A.

Associação de Pais da EB1 e Jardim-de-infância de Matos da Ranha

Estamos em pleno mês de Dezembro e o frio começa a apertar mas o que interessa mesmo às nossas crianças é o aproximar do Natal e o Pai Natal com os seus presentes.

As ruas estão decoradas e iluminadas aguardando pela quadra Natalícia. Por aqui com as nossas crianças, o ATL não fugiu à regra. Pusemos mãos a obra, o pinheiro foi tirado do caixote e enfeitado a rigor com bolas e pinhas pintadas pelas crianças. As mesas encheram-se de cartolinas vermelhas e de tintas douradas para fazer sinos e pais natais engraçados. Os meninos afinaram as vozes e decoraram os seus lugares para preparar as músicas que cantaram na festa de Natal da Escola. Essa decorreu no último dia 15 de Dezembro 2006 no salão da Associação Amigos e Vizinhos dos Matos da Ranha. Todos foram con-vidados a assistir; só tinham de trazer o jantar e partilhá-lo connosco, animação não faltou! As crianças não sabiam, era segredo: Pais e Pro-fessores tinham uma surpresa para eles! É verdade uma pequena peça de teatro. E os ensaios decorreram com muito empenho. Mas como se todo este fervilhar não bastasse o Jardim-de-infância em conjunto com a escola e o ATL concorreram ao concurso de Presépios expostos na Biblioteca de Pombal a partir de dia 15 de Dezembro de 2006. Venham ver o nosso e os outros que decerto vão vos encantar!

Por fim terminamos desejando para todos um Natal e um Ano Novo cheio de Saúde e de Paz e que traga algumas alegrias monetária ou de conforto às vítimas das cheias e a todos os que mais necessitam.

Contactos para mais informações: Telefone: 236 946 145 Telemóvel: 96 540 90 13 E-mail: [email protected]

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O cantinho dos mais pequenos Jardim-de-infância do Outeiro da Ranha

Parabéns!!

O Jardim-de-infância do Outeiro da Ranha fez 10 anos, no dia 24 de Novembro. Comemorámos esta data com a abertura do dia da culinária e confeccionámos o bolo de aniversário.

Para encerrar as actividades relacio-

nadas com a estação do ano - Outono, fizemos também doce de abóbora para as crianças levarem para casa. Aqui vai a nossa receita.

Receita de Doce de Abóbora Ingredientes: - 10 Kg de abóbora; - 5 Kg de açúcar; - 2 Laranjas; - Pau de canela, q.b.

Preparação: Parte-se a abóbora aos pedacinhos, junta-se o açúcar e a laranja às rodelas. No dia seguinte vai ao lume a calda de açúcar com o pau de canela até ficar em ponto espadana. Junta-se a abóbora e deixa-se ferver durante 3 horas. Coloca-se em frascos. Sugestão: Acompanhe o doce com requeijão.

Os meninos e as meninas do Jardim-de-infância do Outei-ro da Ranha desejam a todos os seus amiguinhos um Natal muito feliz e um Ano Novo cheio de coisas boas!

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O cantinho dos mais pequenos EB1 do Outeiro da Ranha

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O cantinho dos mais pequenos EB1 de Vermoil

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Balanço sobre Actividades de Enriquecimento Curricular Reunião de professores e educadores na Junta de Freguesia

A Junta de Freguesia convocou uma reunião com todos os parceiros envolvidos nas Actividades de Enri-quecimento Curricular, tendo como objectivo principal fazer o balanço relativo ao 1º período lectivo.

Compareceram o Vereador da Educação Dr. Fernando Parreira, o Professor Nelson (Agrupamento de Escolas Conde Castelo Melhor), a Eiffel School e a Sociedade Filarmó-nica Vermoilense (entidades a lec-cionar as A.E.C.), professores do 1º Ciclo, professores das A.E.C., repre-sentantes dos pais e auxiliares de acção educativa.

O Vereador da Educação congra-tulou a Junta de Freguesia por todo o trabalho desenvolvido em torno destas actividades. Lamenta que não se tenha feito uma experiência piloto antes de se ter alargado a todas as escolas do país, revelando

que este projecto deveria ter sido bem pensado, elaborado e avaliado. No entanto, nada disso foi feito e “no bom modelo português vamo-nos desenrascando”. Receia que as verbas não surjam o que significaria o fim das A.E.C., uma vez que nem as Juntas de Freguesia, nem a Câmara Municipal podem suportar todas as despesas inerentes.

De uma forma geral, os professo-res titulares de turma mostram-se insatisfeitos com o projecto. Houve quem falasse em excesso de carga horária para as crianças, factor que pode contribuir para o insucesso escolar, dado que as crianças estão mais cansadas e como tal menos aptas para a aprendizagem. Este excesso de actividade afecta o rendi-mento dos alunos não só nas activi-dades curriculares, mas também nas extra-curriculares. Lamentam que

as actividades não sejam mais lúdi-cas e que haja professores das A.E.C. a “mandar trabalhos de casa”.

Uma das professores de Inglês presente na reunião referiu que são as próprias crianças que querem levar actividades para casa. Os representantes dos pais confirmam que as crianças estão bastante empolgadas com estas novas apren-dizagens.

Ainda que os lamentos sejam muitos, sobretudo porque o Ministé-rio da Educação dá as ordens para fazer, mas não dá os meios, concluiu-se desta reunião que todos os parcei-ros (professores, pais, Junta de Fre-guesia, Câmara Municipal, auxilia-res) estão empenhados a contribuir para as melhorias e, consequente, sucesso deste projecto, ressalvando sempre o bem-estar e a harmonia das crianças.

No decorrer do mês de Fevereiro de 2007 irão ocorrer melhoramentos na circulação de trânsito no centro de Vermoil, bem como a criação de mais locais de estacionamento.

Assim, a circulação na rua da Igreja far-se-á em sentido único, sentido poente para nascente. E, na rua João de Barros, a circulação far-se-á, tam-bém, em sentido único des-de a Igreja Velha até à Igreja Nova.

Deste modo a fluidez do tráfego será melhorada e serão proporcionados mais estacionamentos, sem que estes prejudiquem o tráfe-go, como se verifica agora, dado o aparecimento de

Entretanto para que esta alteração seja colocada em prática falta apenas a colo-cação da sinalização e a alte-ração da Feira do Domingo e da Feira dos Sete.

A alteração das Feiras prende-se com o facto da necessidade de libertar a rua da Igreja, na faixa do lado desde o Edifício do Adro até ao Millennium BCP, sendo os feirantes transferidos para a rua Eng. Guilherme Santos e para a rua do Lar-go do Padre João Órfão, mantendo-se inalterados os terrados no lado do adro, na Rua da Igreja.

novos comércios. Este processo foi pro-

posto pela Junta de Fre-guesia, tendo sido alvo de análise nas Assembleias de Freguesia realizadas em Abril e Junho de

Alterações do trânsito no centro de Vermoil A partir de Fevereiro de 2007

2006, que após aprova-ção foi remetida à Câmara Municipal que a colocou em auscultação pública, que não tendo recebido qualquer recla-mação a aprovou.

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Edição n.º 3 - Ano 1 - Novembro/Dezembro 2006

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VERMOIL MUNICÍPIO DE POMBAL

EDITAL

Manuel Sobreiro Ferreira, Presidente da Assembleia de Fre-guesia de Vermoil, torna público em conformidade com a legislação em vigor (lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, altera-da e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Novembro), que se irá realizar uma sessão ordinária da Assembleia de Fre-guesia, no próximo dia 28 de Dezembro (Quinta-feira), pelas 21h00m, no Salão Nobre da Sede da Junta de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos:

Período de Antes da Ordem do Dia 1.Leitura e votação da Acta da Assembleia de Freguesia

anterior. 2.Intervenções na Generalidade. Período da Ordem do Dia 1. Apresentação e discussão da Actividade da Freguesia de

20-9-2006 a 17-12-2006; 2.Apresentação, discussão e votação da proposta da Junta

para atribuição do nome “Rua da Cova da Amieira” à rua que liga a Rua da Fonte dos Pinheiros à Rua da Feteira no Outeiro da Ranha;

3.Apresentação, discussão e votação da proposta para a celebração de Contrato de Prestação de Serviços entre os CTT – Correios de Portugal, S. A. e a Freguesia de Vermoil;

4.Apresentação, discussão e votação da proposta da Junta para o Regulamento das Feiras e Mercados na Freguesia de Vermoil;

5.Apresentação, discussão e votação da proposta da Junta para as Taxas, Prestação de Serviços e Valores para Conces-são de Sepulturas Perpétuas para o ano 2007;

6.Apresentação, discussão e votação da proposta da Junta para o Orçamento da Receita e Despesa para o ano financeiro de 2007;

7.Período de intervenção para o público assistente. Vermoil, 16 de Dezembro de 2006

O Presidente da Assembleia de Freguesia Manuel Sobreiro Ferreira

Notícias de Vermoil Boletim da Freguesia

Freguesia de Vermoil

Rua João de Barros, 32 3105-423 Vermoil

NIF: 507 674 065

Tel:236941756/236942340

Fax 236942339

E-mail: [email protected] [email protected]

Direcção

Patrícia Pimenta Gaspar

Impressão: Quilate - Artes Gráficas, Lda.

Depósito Legal

N.º 246512/06 Tiragem

700 Exemplares

Publicação Bimestral Ano I- Edição n.º 3

Novembro/Dezembro 2006 VERSÃO ON-LINE A CORES EM:

www.jf-vermoil.pt

Distribuição Gratuita

Freguesia de Vermoil

Horário de Funcionamento

Serviços Administrativos 2ª e 4ª - Das 9h às 13h e das 14h às 17h.

3ª, 5ª e 6ª - Das 9h às 13 e das 14h às 18h.

Atendimento do Executivo 6ª feira - Das 14h30 às 18h

Notícias de Vermoil Página 23

Edição n.º 3 - Ano 1 - Novembro/Dezembro 2006

FRITOS DE ABÓBORA Ingredientes: 600 g abóbora menina 4 c. sopa farinha 2 c. sopa açúcar 4 ovos 2 dl mel 2 cálice vinho do Porto 1 pau de canela óleo para fritar Preparação: 1. Misture muito bem a abóbora, a farinha, o açúcar e as gemas.

2. Bata as claras em castelo e adi-cione-as suavemente ao preparado anterior. 3. Frite colheradas desta massa em óleo quente. 4. Escorra os fritos sobre papel absorvente. 5. Leve o mel a ferver com vinho do Porto e o pau de canela durante cerca de 2 minutos. Retire o pau de canela. 6. Coloque os fritos de abóbora numa taça e regue com a calda.

E-mail: [email protected]

Estimados leitores... Nesta edição vizinha do Natal,

tomo a iniciativa de partilhar convos-co uma receita alusiva à festividade.

Desta forma, optei por solicitar o contributo do Chefe Gilberto Costa- [email protected] , formador de Artes Culinárias na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, a quem muito agradeço a colaboração.

Em ambiente de partilha, paz e convívio, endereço à equipa do jornal, aos seus colaboradores e a todos os que lendo este suporte informativo salien-tam a sua importância, os meus votos sinceros de Boas Festas e um Santo 2007.

Bem haja!

Na cozinha com...

Telmo Dinis e Chefe Gilberto Costa

EDITAL

Ilídio Manuel da Mota, Presidente da Junta de Fre-guesia de Vermoil:

Faço saber que João Paulo da Mota Gaspar, com residência em Rua dos Combatentes, 22 – Olival, freguesia de Vermoil, concelho de Pombal, reque-reu a esta Junta a desactivação de um poço cons-truído pela Junta de Freguesia de Vermoil há várias décadas, para o fornecimento de água ao Cemitério de Vermoil, à EB1 de Vermoil, à Igreja Velha de Vermoil, ao lavadouro da Fonte do Casal Pernes e a alguns particulares. Assim, para efeitos de desactivação do referido poço e de acordo com a deliberação tomada em reunião de 15 de Dezembro do corrente ano, são convidados os interessados que tiverem quaisquer reclamações a opor à pretensão, para as apresenta-rem na Junta de Freguesia de Vermoil, por escrito, no prazo de trinta dias, a contar da data da afixa-ção dos editais. Para constar se passou o presente e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares mais públicos do costume. Vermoil, 15 de Dezembro de 2006

O Presidente da Junta de Freguesia, (Ilídio Manuel da Mota)

Notícias de Vermoil Página 24

Edição n.º 3 - Ano 1 - Novembro/Dezembro 2006

O Presidente da República, Cavaco Silva, decidiu con-vocar o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez para 11 de Feve-reiro de 2007, justificando a decisão com o facto de o tema ser objecto de debate na sociedade. A realização de um referen-

do em 1998 não afastou o tema do debate políti-co e da comunicação social, lembrou Cavaco Sil-va, que considerou que essa circunstância e as implicações éticas do assunto justificam a con-vocação de novo referendo.

Cavaco Silva apelou a que o debate decorra "com serenidade e elevação" e justificou a data de 11 de Fevereiro com a necessidade de as diversas forças políticas e da sociedade civil terem tempo para se organizarem e debater a questão.

O processo para a realização do referendo começou formalmente com a provação na Assembleia de uma proposta de referendo, a 19 de Outubro.

A proposta foi depois enviada para o Tribunal Constitucional (TC) que, a 15 de Novembro, deu luz verde à pergunta para o referendo. "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saú-de legalmente autorizado?" foi a pergunta aprova-da pelo TC., igual à do referendo de 1998.

“Debate sério” O Chefe de Estado recordou, a propósito, que

o Parlamento “já aprovou duas outras resolu-ções com vista a uma nova consulta popular, as quais não tiveram seguimento”, sublinhando que “tal não impediu que este debate permane-cesse na ordem do dia”. Cavaco Silva fez ainda notar que esta matéria “possui profundas impli-cações no plano ético” e “constitui uma razão suficiente para que os cidadãos sejam chamados a pronunciar-se e a decidir sobre ela”.

Para o Presidente da República, é, por isso, “imprescindível que o debate sobre uma questão deste alcance decorra com a maior serenidade e elevação”. Nesse sentido, apelou a que “a cam-panha que se vai realizar em torno deste referen-do constitua uma oportunidade para que se rea-lize um debate sério, informativo e esclarecedor para todos aqueles que irão ser chamados a deci-dir uma matéria tão sensível como esta”.

Fonte: Público online

Cavaco Silva convoca referendo sobre o aborto para 11 de Fevereiro

Vou votar contra. Não concordo com a Interrupção Volun-tária da Gravidez (IVG), a Lei em vigor respeita todos os direitos de uma sociedade democrática, todos os princípios de liberdade, o direito da mulher e o direito à vida. Passo então a expor os motivos que me levam a votar NÃO:

1. Acima de tudo deve ser garantido e preservado o direito à vida, que tem início, na concepção;

2. Estamos no século XXI, temos uma ciência muito evo-luída, e consequentemente todos os casais têm ao seu dispor dezenas de tipos e métodos anticoncepcionais, podendo a eles recorrer com toda a facilidade de forma a evitar uma gravidez indesejada.

3. Vejo a interrupção voluntária da gravidez como um acto de egoísmo. Em que a mulher ou o casal buscam um maior “conforto” pessoal, não querendo passar por uma gravidez, não querendo criar e educar um filho, ou por vezes para des-truir o fruto de uma relação extraconjugal. “Conforto” esse que mais tarde se acaba por tornar num profundo pesadelo, dando origem a depressões que se agravam no tempo. Este “facilitismo” é infelizmente o retrato da sociedade em que vivemos: uma sociedade em crise de valores e de princípios.

4. A maioria das pessoas que recorrem à IVG são da classe média e média alta, portanto não se alegue que se deve apro-var a IVG, por motivos económicos, jamais! E, quando esse é o problema deve o Estado estar preparado para ajudar as famílias, de modo a receberem esse novo membro e posterior-mente proporcionar apoio a nível do planeamento familiar e educação.

5. Quanto ao problema das mães menores: deve ser repen-sada a educação a todos os níveis e quando a gravidez surge deve não só a família mas toda a sociedade apoiar essa jovem mãe, para bem do novo ser e para o bem-estar da mãe.

Ilídio Manuel da Mota, 34 anos, Vermoil

No próximo dia 11 de Fevereiro de 2007, realiza-se o referendo sobre a despenalização do aborto nas primeiras dez semanas. Vai votar contra ou a favor?

Vou votar a favor. Na minha opinião as pessoas devem ter liberdade suficiente para decidirem o que querem fazer, desde que seja nas primeiras semanas. Acho que terá de ser sempre uma decisão muito ponderada. Na verdade, as mulheres vão sempre fazer a interrupção voluntária da gravidez, então será melhor que o façam com as melhores condições, de modo a que os riscos sejam menores para elas.

Edite Ferreira, 22 anos, Vermoil

NO DIA 11 DE FEVEREIRO DE 2007, NÃO SE ABSTENHA E PAR-

TICIPE NO REFERENDO COM O SEU VOTO!

Notícias de Vermoil Página 25

Edição n.º 3 - Ano 1 - Novembro/Dezembro 2006

Empresa(rio)s na Freguesia Albino Gaspar da Costa

Albino Gaspar da Cos-ta, nasceu no lugar do Pocejal - Vermoil, em 1948, filho de Manuel da Costa e de Júlia Gaspar, sendo o segundo mais velho de uma família de seis irmãos.

Aos 17 anos emigrou para França como tantos outros em busca, não de uma vida melhor, mas de garantias para o futuro. No entanto, a vida pregou-lhe uma partida, e num acidente de trabalho em 1967 ficou para-plégico. Seguiram-se alguns meses de tra-tamentos e recupera-ção, tempo esse que utilizou para investir na sua formação aca-démica. Viu-se força-do a escolher entre permanecer em Fran-ça ou regressar defi-nitivamente a Portu-gal, sendo que o pedi-do da sua namorada, actual mulher, falou mais alto e, por isso, decidiu regressar à sua terra natal.

Confessa-nos que os dois anos que se seguiram ao casa-mento foram os mais difí-ceis da sua vida, uma vez que passava os dias em casa, a ver televisão e a ler. Ainda que estivesse a rece-ber uma boa pensão de invalidez, não se sentia realizado e, por isso, resol-veu começar a trabalhar. Um amigo seu precisava de ajuda para um pequeno serviço e, embora inicial-mente, tivesse rejeitado a proposta, acabou por acei-tá-la mais tarde e desde então nunca mais parou.

Actualmente, continua

a viver no Pocejal, é casa-do com Maria Alice de Jesus Gaspar, tem 3 filhos e 5 netos. É sócio e admi-nistrador de 12 empresas de diversos ramos, nomea-damente, construção civil, compra e venda de imóveis e serviços (agência de segu-ros e apoio a emigrantes).

Quando questionado acerca das razões do seu sucesso, Albino Gaspar da Costa confessa-nos que “sempre tive muita sorte,

mas a sorte conquista-se”. Garante que o êxito passa pelo investimento em diversos sectores e não ape-nas num.

Numa perspectiva abrangente, alargou os seus horizontes e à data de hoje tem negócios no Car-regado, Entroncamento, Leiria, Marinha Grande, Pombal, Coimbra, Condei-xa e agora também nas praias ao lado de S. Pedro de Moel, mais precisamen-te nas praias de Água de Madeiros, Pedra D’Ouro,

Polvoeira e Paredes da Vitória, tendo neste último projecto uma sociedade com um empresário de Pombal, onde estão a urbanizar uma área de 26 hectares que, futuramente, irá conter mais de 400 moradias. “E, se o futuro nos sorrir, iremos ter numa área de 620 hectares campos de golf, hotéis, aldeamentos turísticos e muitas coisas que contribuirão para o enri-quecimento do nosso país e

também para a diminuição do desemprego dessa região”.

Questionado sobre a situação actual e futura de Vermoil, Albino Gaspar da Costa não se mostra muito optimista. Lamenta que os vermoilenses com mais poderes em termos econó-micos tenham investido fora de Vermoil. Lamenta de igual modo a inexistên-cia de infra-estruturas e do saneamento básico.

No que concerne ao futuro, apela a uma forte articulação entre a Junta

de Freguesia de Vermoil e a Câmara Municipal de Pombal e também à cria-ção de um zonamento em condições.

Orgulha-se do excelente desenvolvimento do lugar de onde é natural (Pocejal), e pelo facto de não ter colocado a sua ter-ra de lado. Concentra todas as suas empresas no mesmo edifício, o que lhe facilita imenso a vida, uma vez que desta forma pode

melhor acompa-nhar todos os pro-cessos. Revela-nos que o facto de estar no seu d ia-a-d ia a c o m p a n h a d o pelos seus filhos, nas empresas o deixa muito feliz. Em relação a dese-jos para 2007, Albino Gaspar da Costa revela que o melhor que pode-ria acontecer em termos profissio-nais seria a concre-tização da aprova-ção de um grande projecto e muitas vendas, “porque os

portugueses não têm muito poder de compra e estão cas-tigados com os impostos, principalmente, com o I.M.I (antiga contribuição autárquica)”.

No que concerne aos desejos pessoais, espera manter a sua saúde men-tal, “só deixarei de trabalhar por incapacidade mental”, e estar rodeado da sua famí-lia, sendo que “gostaria de ter mais netos”.

Patrícia Gaspar

Notícias de Vermoil Página 26

Edição n.º 3 - Ano 1 - Novembro/Dezembro 2006

Os génios da literatura não são loucos. A dificuldade está, que para percebermos a sua genialidade temos que possuir bagagem literária, é como saber Português. Dominar esta língua requer conhecer Antônio Houaiss e a sua obra, porque Hades é o filho de Crono e Reia, irmão de Zeus, Poísidon, Hera, Héstia e Deméter e por fim Deus dos Mortos.

Para quê baralhar a cabe-ça de quem me lê? Se é que, alguém o faz. Porque quando escrevo, não sei se vou ser lido, isso também é indife-rente, tal como, não me preo-cupo com o que pensam daquilo que escrevo. Desta vez tudo foi diferente, não escrevi sobre História, e não pensem que foi por falta de matéria de estudo, ou deslei-xo. Quis ser diferente, eu sei que me vão desculpar por isso.

David Mendes

N e s t e m o m e n t o está a circu-lar dentro de mim a con-cupiscência que activa a

minha alma para abando-nar o discurso Historiográ-fico. Esquecer regras, métodos de estudo e inves-tigação e escrever pelo simples facto figurativo. Sim, pelo simples facto figurativo, porque produ-zir literatura como deve ser, é ver as palavras fluir naturalmente, no final, o seu conjunto é um doce que devoramos avidamen-te.

Que parvoíces escrevo? Literatura não é Historio-grafia. Estas duas discipli-nas confundem-se, mas porquê? Ambas se cons-troem com palavras.

Enfim já chega. Desta vez tudo começou de for-ma diferente. Parece ser a forma mais literal da coi-

sa, está na altura de mudar o discurso, e de começar a falar do que realmente interessa, Histó-ria e desta vez vamos falar de património.

Impossível. Agora já é tarde, não posso falar de património, porque não pos-so fazer ouvidos surdos e quebrar a regra, literatura não se mistura com Histó-ria, ambos os discursos divergem, também a loucura das duas disciplinas é dife-rente, Erasmo Elogia a Loucura, com Robert Wal-ser tudo foi diferente. Robert Walser, não consi-go memorar esse nome sem rir, e porquê? Por não con-seguir imaginar a sua figu-ra à porta de um manicómio a pedir internamento. Será que estaria mesmo louco? Não creio. O escritor não é louco, ele vê é o mundo de uma forma diferente, se Kafka dormiu toda a sua vida com a morte, não foi por ser louco, mas por ter

uma percepção diferente do mundo. Saramago não é louco por dizer aos 84 anos que ainda tem mais dois ou três livros para escrever, ele tem é uma enorme vontade de escrever, vontade essa que o impede de morrer, todavia, tem também um enorme sentido de humor, que utili-za para adiar a morte. Sen-tido de humor. Talvez. Sil-via Plath, deixou o seu na adolescência, e só o voltou a encontrar no dia em que decide morrer. A forma como o fez foi poética, pôs a cabeça dentro do forno, e esperou que o calor lhe rou-basse a alma.

Mas Porquê? Desistir é assim tão fácil? Rimbaud também desistiu, não de viver, mas de escrever. Será que descobrir que a literatura o fazia enlou-quecer? Ou estaria de tal forma louco que não podia escrever mais? Que idade tão precoce para decisão tão difícil.

Prosa Enfadada

RECENSEAMENTO MILITAR (Cidadãos nascidos no ano de 1989)

Todos os cidadãos portugueses que completem 18 anos de idade no ano de 2007,

são obrigados a apresentarem-se ao Recenseamento Militar, durante o mês de Janei-ro, na Secretaria da Câmara Municipal do concelho da área de residência.

Para mais informações consultar o edital afixado na Junta de Freguesia.

Notícias de Vermoil Página 27

Edição n.º 3 - Ano 1 - Novembro/Dezembro 2006

Telefones ÚteisTelefones Úteis

Bombeiros Voluntários

Pombal 236 212 122

Louriçal 236 961 188

Albergaria dos Doze 236 931 343

Hospitais

Hospital Dist. de Pombal 236 210 000

Hospital de Santo André 244 817 000

Hospital dos Covões 239 800 100

Centros de Saúde

Centro de Saúde de Pombal 236 200 970

Centro de Saúde de Vermoil 236 941 227

Policlínica de Vermoil 236 942 024

Farmácia Mendes 236 941 115

Serviço Nacional de Saúde 112

Protecção da Floresta 117

Intoxicações (24 horas) 808 250 143

GNR/PSP

GNR Pombal 236 212 011

PSP Pombal 236 218 122

Instituições

Câmara Municipal 236 210 500

Biblioteca Municipal 236 209 640

EDP 800 246 246

Iluminação Pública 800 506 506

Piquete das Águas 967 609 987

Portugal Telecom 236 500 500

CTT/Correios Pombal 236 209 520

CTT/Correios Vermoil 236 942 161

Rodoviária da B. Litoral 236 212 058

Rodoviária do Tejo 244 815 717

Caminhos de Ferro (CP) 236 216 175

Casa Paroquial de Vermoil 236 941 269

Manuel João Lagoa - Vermoil

De 76 anos de idade 20-11-2006

José Gonçalves (Zé Pequeno) Casal Lucas - Vermoil De 77 anos de idade

27-10-2006

Fernando Gaspar da Ponte Arneiros da Gafaria - Vermoil

De 57 anos de idade 15-12-2006

Emanuel das Neves Pascoal França (Chã - Vermoil)

De 30 anos de idade 21-11-2006

Artur das Neves Francisco Outeiro da Ranha

De 72 anos 31-10-2006

Aurélio Gaspar Olival - Vermoil

De 68 anos de idade 13-12-2006

Artur Lopes Gafaria - Vermoil

De 78 anos de idade 14-11-2006

Edição n.º 3 Ano I Nov./Dez. 2006

Distribuição Gratuita Notícias de Vermoil B O L E T I M D A F R E G U E S I A

Diariamente, ouvem-se relatos, lêem-se notícias, partilham-se dores, revoltas,... porque alguém teve um acidente muito grave, está entre a vida e a morte e tantos outros que não têm uma segunda oportunidade e encontram a morte na estrada.

É-se confrontado com esta reali-dade, mas ainda não se aprendeu a contrariá-la, pois continua-se a cir-cular em excesso de velocidade, a conduzir ao telemóvel, com excesso de álcool, sem usar cintos de segu-rança, sem respeitar regras e sinais de trânsito. Acima de tudo sem o res-peito pelo outro e por si próprio.

Tendo como objectivo principal a prevenção rodoviária e, consequente-mente, a diminuição da sinistralida-de nas estradas, vão sendo lançadas várias campanhas de sensibilização.

O Governo Civil do Distrito de Leiria não é excepção e lançou a campanha “Vamos parar com isto”. «Uma campanha determinada e afir-mativa. Um trabalho de mobilização de vontades, de valorização de par-cerias institucionais, com grande diversidade de eixos de actuação, orientado para um objectivo central: diminuir significativamente a sinis-tralidade rodoviária no distrito de Leiria.», revelou o Governador Civil José Miguel Medeiros, ressalvando medidas e acções para promover a mudança dos comportamentos.

Importa reter a ideia de que todos os condutores devem apreender a importância do cumprimento do Código da Estrada para a drástica redução da sinistralidade rodoviária.

A diminuição da sinistralidade depende de todos!

Campanha de Solidariedade Em pleno Séc. XXI e

num país “dito” desenvolvido ainda é possível encontrar pes-soas a viverem em situações completamente desumanas, colocando em risco a sua saú-de e a sua própria vida. Sem o conforto de uma casa, o calor de uma fogueira, o aconchego de uma cama, um banho quente, uma refeição comple-ta. Coisas que para o mais comum dos mortais são banais, tão banais que nem se dá por elas, nem se valorizam.

Essas situações não estão assim tão distantes. Em Ver-moil, existe um ser humano igual a tantos outros, mas sem os mesmos direitos, sem o direito a uma vida digna.

A Junta de Freguesia de

Vermoil não ficou indi-ferente a esta situação e está a reunir todos os esforços para recons-truir aquele espaço, criando nele as míni-mas condições de habi-

tabilidade. Entretanto, conseguiu que o Sr. Fer-nando Vieira permaneces-se numa casa, cedida por uma família de Vermoil, mas por um prazo de 3 meses.

Apela-se a toda a comunidade vermoilense que, nesta época natalícia, saiba estar mais próximo do outro, independente de preconceitos e se una para ajudar! Tudo é necessário, desde materiais de cons-trução, mobiliário, rou-pas,... Tudo é necessário para reerguer uma casa!

Para mais informações poderá contactar a Junta de Freguesia.

Entretanto, a Junta de Freguesia distribuiu pelas famílias mais carenciadas da freguesia cabazes de Natal, na esperança de que possam viver um Natal melhor.

“Casa” onde vive Fernando Vieira