Nota Pastoral Para a vivêNcia do aNo da Fé Na diocese de ... · ... é um compromisso que cada...
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Nota Pastoral Para a vivêNcia do aNo da Fé Na diocese de viaNa do castelo
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ANACLETO OLIVEIRABISPO DE VIANA DO CASTELO
Nota Pastoral Para a vivêNcia do aNo da FéNa diocese de viaNa do castelo
ESTA É A NOSSA FÉ: CRISTO EM NÓS
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
EDIÇÃO
título: esta é a nossa Fé: cristo em nós
autor: anacleto oliveira
editor: diocese de viana do castelo
ano: 2012 / 1ª edição
tiragem: 1000 exemplares
design: edgar afonso
impressão: Gráfica casa dos rapazes
COntaCtOs
Paço episcopal
av. Paulo vi, 735 — darque
4935-058 viaNa do castelo
www.diocesedeviana.pt
nOta pastOral para a vIvênCIa DO anO Da fé // ÍnDICE
Nota pastoral para a vivência do ano da Fé // 701. esta é a nossa fé: a fé que nos gloriamos de professar // 902. a fé que nos gloriamos de conhecer // 1103. a fé que nos gloriamos de celebrar, em especial na liturgia // 1404. a fé que nos gloriamos de viver pela prática da caridade // 1705. a fé que nos gloriamos de testemunhar // 2006. esta é a nossa fé: a fé da igreja // 2207. a nossa fé será ainda mais, e fundamentalmente, cristo em nós // 24actividades programadas para a vivência do ano da Fé // 27
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“esta é a Nossa Fé: cristo eM NÓs”
I NOTA PASTORAL PARA A VIVÊNCIA DO ANO DA FÉ J
O Ano da Fé (de 11 de Outubro de 2012 a 24 de Novembro de 2013)
foi proclamado pelo Santo Padre Bento XVI para nele comemorar-
mos dois dos eventos mais determinantes para a vida da Igreja, nos
últimos anos: o II Concílio do Vaticano (iniciado há 50 anos, no dia 11
de Outubro) e a publicação do Catecismo da Igreja Católica (faz em
11 de Outubro 20 anos). “Será — segundo a expectativa do Santo Pa-
dre — uma ocasião propícia para introduzir a totalidade da estrutura
eclesial num tempo de particular reflexão e redescoberta da fé.”1
Nesse sentido, está programado, para a nossa Diocese de Viana
do Castelo, um conjunto de iniciativas, cujo significado e objectivo
se podem sintetizar no lema que escolhemos — Esta é a nossa fé:
Cristo em nós – que passo a explicar:
1. Bento Xvi, carta apostólica A Porta da Fé, nº 4.
“O Ano da Fé será — segundo a expectativa do Santo Padre — uma ocasião propícia para introduzir a totalidade da estrutura eclesial num tempo de particular reflexão e redescoberta da fé.”
Bento XVI, Carta Apostólica A Porta da Fé, nº 4.
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Nota Pastoral Para a vivêNcia do aNo da Fé Na diocese de viaNa do castelo
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ESTA É A NOSSA FÉ: A FÉ quE NOS glOrIAmOS
dE prOFESSAr
As palavras iniciais do lema provêm da liturgia. “Esta é a nossa fé.
Esta é a fé da Igreja, que nos gloriamos de professar, em Jesus Cris-
to, Nosso Senhor” é a exclamação com que o presidente das cele-
brações do Baptismo de crianças e do Crisma reage à profissão de
fé proferida, respectivamente, pelos pais e padrinhos e pelos cris-
mandos. Num caso como no outro, toda a assembleia é convidada a
associar-se à fé professada, pelo menos com o amen conclusivo. São
palavras que exprimem, ao mesmo tempo, gratidão e orgulho:
São de gratidão, porque, conforme nos diz o Catecismo da
Igreja Católica, “a fé é um dom sobrenatural de Deus. Para crer, o
homem tem necessidade dos auxílios interiores do Espírito Santo.”2
É semelhante ao que se passa, a nível humano, entre um pai e o seu
filho: o amor que este nutre pelo pai, deve-o, habitualmente, ao
amor que o pai tem por ele. Entre Deus e nós acontece o mesmo,
mas num grau infinitamente superior: Não fomos nós que amámos a
Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de ex-
piação pelos nossos pecados (1 Jo 4, 10). E até para a descoberta deste
amor impensável e a correspondente entrega de fé ao Deus que as-
sim nos ama, é Ele que vem ao nosso encontro, através de tantos
meios e pessoas que nos oferece, sobretudo na sua Igreja.
2. Catecismo da Igreja Católica, nº 179.
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A razão para este conhecimento é-nos indicada pelo Catecismo da
Igreja Católica: “É inerente à fé o desejo do crente de conhecer me-
lhor Aquele em quem se acreditou e de compreender melhor o que
Ele revelou; um conhecimento mais profundo exigirá, por sua vez,
uma fé maior e cada vez mais abrasada em amor.”8 Trata-se de uma
espiral idêntica à do amor entre as pessoas: quanto melhor conhe-
cemos alguém que amamos, maior é o nosso amor por essa pessoa; e
quanto mais a amamos, melhor a desejamos conhecer.
Daí que seja este um dos pontos em que o Papa mais insiste:
a fim de celebrarmos “este Ano de forma digna e fecunda, deverá
intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em
Cristo a tornarem mais consciente a sua adesão ao Evangelho, so-
bretudo num momento de profunda mudança como este que a hu-
manidade está a viver.” Por isso, “descobrir novamente os conte-
údos da fé professada, celebrada, vivida e rezada, e reflectir sobre
o próprio acto com que se crê, é um compromisso que cada crente
deve assumir, sobretudo neste Ano.”9
Daí também o sentido do orgulho ou profunda satisfação que senti-
mos com a nossa fé, um sentimento que deriva da sua componente
humana. É que “a fé exige a vontade livre e a lucidez do ser humano,
quando este se abandona ao convite divino.”3 Mas como a iniciativa
vem de Deus, gloriar-se por e ao professar a fé significa, na prática,
gloriar-se do que Ele faz em nós e por meio de nós. Ele próprio no-
-lo diz repetidamente na Sagrada Escritura: Quem se gloria, glorie-se
no Senhor.4 Por isso gloriar-se em Deus é um dos modos, talvez o
melhor, de Lhe agradecermos e de, assim, fortalecermos a filial co-
munhão que a Ele nos une. Como recorda Santo Agostinho, os cren-
tes “fortificam-se acreditando.”5
É nesse contexto que o Santo Padre, para este Ano da Fé, ma-
nifesta a expectativa de que os cristãos, nos diversos âmbitos da sua
vida eclesial, “encontrarão forma de fazer publicamente a profissão
do Credo.”6 Na nossa Diocese, irão ser disponibilizados meios para
que cada um de nós possa tê-lo sempre à mão nas três fórmulas
oficiais na Igreja: a do Símbolo dos Apóstolos (a mais antiga), a do
Símbolo Niceno-Constantinopolitano (a mais elaborada) e a fórmu-
la dialogada (usada na Vigília Pascal e nas celebrações do Baptismo
e do Crisma). Teremos assim a possibilidade de rezar o Credo com
mais frequência (se possível diária), individual e colectivamente
(em família, grupo ou comunidade). Façamo-lo como sugere San-
to Agostinho: “O Credo seja para ti como um espelho! Mira-te nele,
para ver se realmente crês em tudo o que defines como fé. E alegra-
-te cada dia na tua fé!”7
Tratando-se de símbolos ou sínteses das verdades fundamen-
tais da nossa fé, e para que as possamos proclamar com a gratidão e
o orgulho próprios de quem realmente crê, peço que se atenda ain-
da ao seguinte:
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A FÉ quE NOS glOrIAmOS dE CONHECEr
3. Youcat — Catecismo Jovem da Igreja Católica, nº 21. 4. 1 cor 1,31; 2 cor 10, 17, com a citação de Jer 9,23. 5. citação de Bento Xvi, A Porta da Fé, nº 7. 6. Ibidem, nº 8. 7. citação do Youcat, p. 29.
8. Catecismo da Igreja Católica, nº 158. 9. Bento Xvi, A Porta da Fé, nº 8 e 9.
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Porque estamos conscientes deste compromisso, é na formação da
fé que iremos apostar, através de algumas iniciativas já programa-
das e a programar. Das que têm uma dimensão diocesana, destaco
em primeiro lugar as que se destinam ao Clero: as Jornadas de For-
mação Permanente, a realizar durante a Semana da Diocese e nas
quais serão analisados o decreto conciliar Presbiterorum Ordinis so-
bre o Ministério e Vida dos Sacerdotes e outros documentos poste-
riores da Igreja que tratam do mesmo tema. Para reflectirmos sobre
as incidências das directivas conciliares e pós-conciliares na vida
pessoal, comunitária e pastoral dos sacerdotes na nossa Diocese, te-
remos dez Assembleias do Clero, uma por mês e em cada um dos
Arciprestados. Queremos desta forma ajudar cada padre a ser real-
mente aquilo que, segundo S. Paulo, o identifica: um homem de Deus
que, na sua vida e missão, combate o bom combate da fé.10
Concomitantemente prestaremos especial atenção à formação
dos seus principais colaboradores nas três áreas da vida das comu-
nidades paroquiais: a catequese, a liturgia e a acção socio-caritativa.
Para tal, o Instituto Católico propõe-se colocar em acção, a partir do
presente ano pastoral, além da Escola de Teologia e Ciências Huma-
nas já em actividade há vários anos, mais três Escolas: a Escola de
Ministérios (catequéticos, litúrgicos e caritativos), a Escola de Mú-
sica Sacra e a Escola de Espiritualidade. Além da formação específi-
ca de cada uma, terão um tronco teológico comum, estruturado de
acordo com o plano próprio do Catecismo da Igreja Católica.
10. 1 tim 6, 11.12. a expressão Homem de Deus é aplicada no at aos que recebem um encargo divino e por s. Paulo (também em 2 tim 3, 17) a quem é ordenado para dirigir uma comunidade cristã.
E nisto não fazemos mais que seguir as orientações do Papa, quando
diz: “Para chegar a um conhecimento sistemático da fé, todos podem
encontrar um subsídio precioso e indispensável no Catecismo da Igre-
ja Católica (…), um dos frutos mais importantes do Concílio Vatica-
no II. (…) Nele, de facto, sobressai a riqueza de doutrina que a Igreja
acolheu, guardou e ofereceu durante os seus dois mil anos de história.
Desde a Sagrada Escritura aos Padres da Igreja, desde os Mestres da
teologia aos Santos que atravessaram os séculos, o Catecismo oferece
uma memória permanente dos inúmeros modos em que a Igreja me-
ditou sobre a fé e progrediu na doutrina, para dar certeza aos crentes
na sua vida de fé.”11
Para a sua descoberta, saúdo outras iniciativas pensadas, não só
para a divulgação do Catecismo, como sobretudo para a sua leitura
pessoal e em grupos, nomeadamente pelos jovens que no Youcat en-
contram uma versão a eles adaptada.
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11. Bento Xvi, Porta da Fé, nº 11.
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A FÉ quE NOS glOrIAmOS dE CElEbrAr,
Em ESpECIAl NA lITurgIA
É na liturgia que se alcança “o cume para o qual se dirige toda a ac-
tividade da Igreja e, ao mesmo tempo, a fonte de onde provém toda
a sua força.”12 É nela que mais frequente e solenemente proclama-
mos o Credo, pelo qual, geralmente a seguir às leituras bíblicas, ex-
primimos a nossa fé como obediência (do latim ob-auditio) à audição
(do latim auditio) da Palavra de Deus. “Obedecer (…) na fé é subme-
ter-se à palavra escutada, por a sua verdade ser garantida por Deus,
que é a própria verdade.”13
Mas “fonte e cume de toda a vida cristã”14 é principalmente a
Eucaristia, em cujo centro Jesus Cristo, o Filho Unigénito de Deus,
nos oferece o seu “Corpo entregue por nós” e o seu “Sangue derra-
mado por nós” — o principal “Mistério da Fé” — que acolhemos e
contemplamos numa atitude de profunda adoração e num silêncio
expressivo do respeito mais sagrado. E depois de sacramentalmen-
te O comungarmos, “tornamo-nos um com Deus, como o alimento
12. ii concílio do vaticano, Constituição Sacrosanctum Concilium, nº 10. 13. Catecismo da Igreja Católica, nº 144. a expressão obediência de fé aparece em rom 1, 5 e 16, 26. 14. ii concílio do vaticano, Constituição Dogmática Lumen Gentium, nº 11.
com o corpo”, como disse S. Francisco de Sales a propósito da Sa-
grada Eucaristia.15 Por esta e outras razões, a Eucaristia “é o resumo
e a súmula da nossa fé: «A nossa maneira de pensar está de acordo
com a Eucaristia; e, por sua vez, a Eucaristia confirma a nossa ma-
neira de pensar».”16
Na nossa Diocese, o Ano da Fé será iniciado, a 14 de Outubro,
com a solene celebração da Eucaristia, à mesma hora (11 horas) e em
cada um dos Arciprestados. Para que nela possa participar o maior
número possível de fiéis, não haverá nesse Domingo, em toda a
Diocese, outras celebrações eucarísticas, com excepção das vesper-
tinas. Deste modo, reforçaremos também a comunhão que a todos
nos une na mesma Igreja e que tem na comunhão do Corpo e San-
gue de Cristo a sua fonte principal: Uma vez que há um único pão, nós,
embora muitos, somos um só corpo, porque participamos desse único pão
(1 Cor 10, 17).
Exige-se por isso um cuidado especial na preparação e reali-
zação, não só desta celebração eucarística, mas de todas as outras,
ao longo do ano e mesmo em dias de semana. Evitemos tudo o que
possa levar à sua banalização e instrumentalização, respeitando to-
das as orientações e normas da Igreja neste campo e, acima de tudo,
a grandeza e beleza do mistério celebrado. Esperamos que as Esco-
las de Ministérios, de Música Sacra e de Espiritualidade, tal como o
Encontro Diocesano de Liturgia ajudem a melhorarmos, ainda mais,
a qualidade das nossas celebrações.
É tão grande o mistério celebrado na liturgia, em especial a
eucarística, que, se for verdadeiramente apreendido, tem neces-
sariamente de prolongar-se para além da celebração. Prolonga-se,
primeiramente, em actos directamente ligados a ela, como são a
adoração eucarística fora da Missa e as procissões eucarísticas, am-
15. citação do Youcat, p. 125. 16. Catecismo da Igreja Católica, com uma citação de s. irineu.
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Nota Pastoral Para a vivêNcia do aNo da Fé Na diocese de viaNa do castelo“esta é a Nossa Fé: cristo eM NÓs”
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18. Bento Xvi, A Porta da Fé, nº 14.
Se a fé nasce e vive do amor infinito que Deus tem por nós, ela só
existe se actua pelo amor (Gal 5, 6). Consequentemente, a caridade é
o barómetro da fé: Se alguém disser: “Eu amo a Deus”, mas tiver ódio ao
irmão, esse é um mentiroso; pois aquele que não ama o seu irmão, a quem
vê, não pode amar a Deus, a quem não vê (1 Jo 4, 20). Ou, por outras
palavras: a fé, se ela não tiver obras, está completamente morta (Tg 2, 17).
Mas, sendo verdade que a fé precisa das obras da caridade,
também é verdade o inverso: “a caridade sem a fé seria um senti-
mento constantemente à mercê da dúvida.” Por isso, “fé e caridade
reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra
realizar o seu caminho.”18
Neste campo, temos de começar pela caridade entre nós cris-
tãos, já que é ela que, conforme diz Jesus, nos identifica: Como Eu vos
amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto conhecerão que sois meus
discípulos: se vos amardes uns aos outros (Jo 13, 34-35).
Esta exortação é feita na última Ceia, um contexto que nos re-
mete para a vivência da Eucaristia, e será com ela que, conforme
17. Youcat, nº 469.
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A FÉ quE NOS glOrIAmOS dE VIVEr pElA
práTICA dA CArIdAdE
bas com grandes tradições entre nós e com um valor que está a ser
(re)descoberto, designadamente por crianças e jovens.
Prolonga-se também noutras ocasiões e formas de oração que,
como “relação viva com Deus”, tem na liturgia o seu lugar privile-
giado e é, não só “a porta para a fé”17, mas a própria fé em acção. Daí
que S. Tiago lhe chame oração da fé (Tg 5, 15), uma oração cuja eficá-
cia é indicada por Jesus: Tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já
o recebestes e assim vos sucederá (Mc 11, 24). É que, diz Ele ainda, tudo
é possível a quem acredita (9, 23). É possível, porque no crente, que
incondicionalmente se confia a Deus pela oração, passa a actuar o
mesmo Deus, a quem nada é impossível (Lc 1, 37).
Dê-se, por isso, neste Ano da Fé, um lugar privilegiado a esta
oração da fé, pessoal e comunitária, e ver-se-á como a promessa de
Jesus de facto se realiza, nomeadamente em dois outros efeitos da
comunhão com Deus assim vivida — a fé que leva à prática da cari-
dade e a fé testemunhada:
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19. Ibidem, nº 14.
referi atrás, iniciaremos o Ano da Fé. Que todos aqueles que nela
participarem, o façam também como expressão do seu amor pelos
irmãos na fé, como de resto sempre deve acontecer. Procure cada
um estar presente, não apenas por aquilo que precisa de Cristo e dos
outros, mas também pelo muito que, levado pelo amor de Cristo,
lhes pode dar, com a sua presença activa, com a partilha de caris-
mas e bens, com a sua fé e oração, na certeza de que, quanto mais dá
e se dá, mais recebe. Não será a caridade assim vivida que sentimos
fazer falta em muitas das nossas celebrações?
Orientado por este mesmo objectivo de reforçar a consciência
de comunhão eclesial, está estruturado o programa das já mencio-
nadas Escolas de Ministérios, de Música Sacra e de Espiritualidade:
é comum a todas elas a mesma formação teológica baseada no Ca-
tecismo da Igreja Católica. Isto é, também nelas se realizam as pala-
vras de S. Paulo acerca da comunhão da Igreja, Corpo de Cristo: Há
diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo; há diversidade
de ministérios, mas o Senhor é o mesmo; há diversidade de operações, mas
é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Em cada um se manifestam os
dons do Espírito para o bem comum. E isto, porque nos movemos por
aquele caminho de perfeição que ultrapassa tudo: o da caridade que não
acaba nunca (1 Cor 12, 4-7.31; 13, 8).
Finalmente, e ainda em ordem à efectiva vivência da caridade
e comunhão da Igreja que formamos, iremos todos, padres e fiéis-
-leigos, esforçar-nos, neste Ano da Fé, para que seja total e defini-
tivamente implementada na nossa Diocese a Legislação para a Ad-
ministração dos Bens Temporais da Igreja, recentemente publicada.
Para isso, o Instituto Católico proporá algumas acções de formação
específica, dirigidas particularmente aos membros dos Conselhos
Paroquiais para os Assuntos Económicos. Será bom que nenhuma
Paróquia perca esta oportunidade.
Mas, todos sabemos que a caridade, identificativa da Igreja,
tem de ir para além do âmbito estritamente eclesial. Seus destina-
tários privilegiados são todos os carenciados, sem distinção de raça,
nação ou religião.
Graças a Deus, já muito se faz por eles na nossa Diocese, pelo
que podemos aplicar a nós as palavras do Santo Padre: “De facto,
não poucos cristãos dedicam amorosamente a sua vida a quem vive
sozinho, marginalizado ou excluído, considerando-o como o pri-
meiro a quem atender e o mais importante a quem socorrer, porque
é precisamente nele que se espelha o próprio rosto de Cristo.”19
E se vemos neles o rosto de Cristo, não podemos amá-los ape-
nas por um simples impulso humano, mas levados por aquela fé que,
vivida na comunhão com Deus, garante um amor genuíno e per-
sistente e não se contenta com a ajuda material, indo até às raízes
sociais, morais e espirituais das carências humanas.
Para que se atenda a toda esta abrangência da caridade, chamo
a atenção principalmente de organismos e entidades cristãs da nos-
sa Diocese, como a Caritas, as Conferências de S. Vicente de Pau-
lo e as Instituições de Solidariedade Social da Igreja, e apelo a que
se aproveite a proposta que a Escola de Ministérios preparou para a
formação de cristãos disponíveis para colaborar na pastoral da saú-
de. Convido ainda todos os que puderem a dar todo seu apoio à Pe-
regrinação dos Débeis que irá realizar-se a nível diocesano.
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Para S. Paulo esta é uma necessidade vital — Ai de mim, se não evan-
gelizar! (1 Cor, 9, 16) — que deriva da fé no Evangelho: Diz a Escritu-
ra: «Acreditei; por isso falei». Com este mesmo espírito de fé, também
nós acreditamos e por isso falamos, sabendo que Aquele que ressuscitou
o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará con-
vosco para junto d’Ele (2 Cor 4, 13-14).
Daí que este testemunho de fé seja também “um acto de justiça
que estabelece ou que dá a conhecer a verdade”20 — a verdade do Evan-
gelho (Col 1,5) de que vivemos e que tem de manifestar-se em nós.
Dado o seu conteúdo, testemunhar o Evangelho é finalmente um
impulso da caridade: O amor de Cristo nos impele, ao pensarmos que um
só morreu por todos (…), para que os vivos deixem de viver para si próprios,
mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles (2 Cor 5, 14-15) —
e, n’Ele, vivam para aqueles por quem Ele deu a vida, incluindo os que
ainda não descobriram quanto Ele os ama.
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A FÉ quE NOS glOrIAmOS dE TESTEmuNHAr
E quantos desejam conhecê-l’O! Muitos, talvez inconscientemente.
Escreve o Santo Padre: “Não podemos esquecer que, no nosso contex-
to cultural, há muitas pessoas que, embora não reconhecendo em si
mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido úl-
timo e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo. Esta
busca é um verdadeiro «preâmbulo» da fé, porque move as pessoas
pela estrada que conduz ao mistério de Deus. De facto, a própria razão
do homem traz inscrita em si mesma a exigência daquilo que perma-
nece para sempre.”21
Com base nisto, pensamos, neste Ano da Fé, organizar ocasiões
de diálogo, nomeadamente a nível cultural entre crentes e não crentes:
com palestras, exposições de obras de arte, concertos musicais, repre-
sentações teatrais, divulgação literária… Em muitos casos, inserindo-
-nos em iniciativas de ordem cultural que a sociedade civil nos pro-
porcione e intervindo nos meios de comunicação social, sempre que
nos disponibilizarem oportunidades de o fazermos.
Nisso, como em qualquer outra forma de inserção no espaço em
que cada um de nós vive, o mais importante é que o nosso testemunho,
para ser credível, tem que ser de amor. O conteúdo e a fonte da nossa
fé é o amor de Deus; e este transmite-se na medida em que se pratica,
nomeadamente para com aqueles a quem queremos e devemos falar
de Deus e assim despertá-los para a fé. Neste amor de Deus, vivo em
cada um de nós, se fundamenta e exprime a dimensão eclesial da fé:
20. Catecismo da Igreja Católica, nº 247, onde se acrescentam as palavras do Decreto Ad Gentes do ii concílio do vaticano: “todos os fiéis cristãos, onde quer que vivam, têm obrigação de manifestar, pelo exemplo de vida e pelo testemunho
da palavra, o homem novo de que se revestiram pelo Baptismo e a virtude do espírito santo com que foram robustecidos na confirmação.”
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21. Bento Xvi, A Porta da Fé, nº 10.
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22. Catecismo da Igreja Católica, nº 166, e Youcat, nº 24. 23. Catecismo da Igreja Católica, ibidem. 24. Youcat, ibidem.
Por ser “uma resposta livre à proposta de Deus que Se revela”, por
esta razão, “a fé é aquilo que uma pessoa tem de mais pessoal.”22 Daí
que, nas suas três fórmulas, o Credo seja proferido na primeira pes-
soa do singular: “(sim) creio.”
No entanto, a fé “não é um acto isolado. Ninguém pode acre-
ditar sozinho, tal como ninguém pode viver sozinho. Ninguém se
deu a fé a si mesmo, como ninguém a si mesmo se deu a vida. Foi de
outrem que o crente recebeu a fé; a outrem a deve transmitir. (…)
Cada crente é, assim, um elo na grande cadeia de crentes. Não posso
crer sem ser amparado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo
também para amparar os outros na fé.”23
Por outras palavras: “Recebemos a fé da Igreja e vivemos em
comunhão com todas as pessoas com quem partilhamos a nossa
fé.”24 Sentimos isso, sobretudo quando, na sua proclamação, uni-
mos a nossa voz à de outros participantes na mesma assembleia li-
túrgica. E talvez o sintamos ainda mais, quando nessa assembleia
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ESTA É A NOSSA FÉ: A FÉ dA IgrEjA
estão pessoas de línguas diferentes e cada uma diz “(sim) creio”
na sua própria língua. Então compreendemos melhor a Palavra de
Deus transmitida por S. Paulo: Há um só Corpo e um só Espírito, como
há uma só esperança na vida a que fostes chamados. Há um só Senhor,
uma só fé, um só Batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que está acima
de todos, actua em todos e em todos Se encontra (Ef 4, 4-6).
Procuremos, no Ano da Fé, reforçar esta unidade eclesial, na
consciência de que cada um de nós é membro de uma mesma co-
munidade cristã, na sua Paróquia que, por sua vez, pertence a uma
Diocese e esta faz parte de uma só Igreja de Jesus Cristo. Esse é um
dos objectivos da maior parte das actividades programadas a nível
diocesano, com realce para duas: a Eucaristia de Abertura, na qual,
para acentuar a comunhão eucarística vivida à mesma hora em toda
a Diocese, será lida uma mensagem que irei dirigir a todos os dioce-
sanos, como seu Bispo; e a Assembleia Diocesana conclusiva, a rea-
lizar a 24 de Novembro de 2013, o Domingo no qual, em comunhão
com toda a Igreja e na mesma fé à escala mundial, celebraremos a
Solenidade em que todos os cristãos reconhecem e proclamam Nos-
so Senhor Jesus Cristo Rei do Universo. Deste modo:
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“esta é a Nossa Fé: cristo eM NÓs” Nota Pastoral Para a vivêNcia do aNo da Fé Na diocese de viaNa do castelo
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A NOSSA FÉ SErá AINdA mAIS, E FuNdAmENTAlmENTE,
CrISTO Em NóS
A expressão “Cristo em nós”, que faz parte do lema para o Ano da Fé
na nossa Diocese, inspira-se no título da Carta Pastoral “Cristo em
Vós: a Esperança da Glória” que escrevi há um ano, isto é, no início
do segundo após a minha entrada nesta Igreja diocesana que o Se-
nhor me deu a graça de dirigir como Bispo.
Conforme escrevi na introdução, a Carta visa ajudar cada leitor
a encontrar-se pessoalmente com Cristo — um encontro que, se-
gundo palavras do Papa Bento XVI aí citadas, está “no início do ser
cristão” e “dá à vida um novo horizonte e, desta forma, um rumo
decisivo.” É exactamente esse, o mesmo objectivo que o Santo Pa-
dre, com grande insistência, volta a propor como caminho para o
Ano da Fé: “fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o
renovado entusiasmo do encontro com Cristo.”25
Por isso a minha Carta Pastoral, como proposta desse mesmo
caminho da fé, ganha ainda mais actualidade. Até porque, mais do
que uma simples e única leitura, importa percorrer, pessoal e repe-
tidamente, o itinerário que nela proponho. Mais: todas as iniciati-
vas, já em curso ou ainda a propor, para a renovação e revitalização
da vida cristã na nossa Diocese, só serão possíveis e terão pleno sen-
tido se tiverem como fundamento e nelas se concretizar a fé que nos
une a Deus, em Jesus Cristo Nosso Senhor, isto é, com Cristo em nós,
como cristãos e sua Igreja.
Nesse caso, proclamar: “Esta é a nossa Fé: Cristo em Nós” pode
ser visto como uma exclamação de fé — a fé com que aderimos ao
Evangelho que Deus, por meio do seu Apóstolo S. Paulo, nos resume
e anuncia com as palavras: “Cristo em vós: a Esperança da Glória.”26
Queira Deus que assim seja.
F Coloquemos o olhar nos muitos “exemplos de fé” que o Santo
Padre nos propõe como modelos e incentivo para a nossa vivência
do Ano da Fé.27
Contemplemos em primeiro lugar, e até por ser também a pa-
droeira principal da nossa Diocese, Santa Maria que, pela graça di-
vina e a sua total adesão de fé à Palavra do Anjo como escrava do
Senhor (Lc 1, 38), se tornou Mãe de Deus e nossa Mãe. Por isso ela foi
tão feliz: porque acreditou (1, 45).
Acolhamos também o exemplo dos outros dois padroeiros des-
ta Diocese que percorreram o mundo semeando a fé da Igreja: São
Teotónio e o Bem-aventurado Bartolomeu dos Mártires. O primeiro
iniciou na nossa Diocese a sua caminhada de fé, o segundo aqui a
terminou e aqui está sepultado.
Que todos eles, juntamente com os padroeiros das nossas co-
munidades paroquiais, nos protejam, neste Ano da Fé, com a sua
intercessão junto de Deus!
Viana do Castelo, 8 de Setembro de 2012
Festa da Natividade da Virgem Santa Maria.
† Anacleto Oliveira
Bispo de Viana do Castelo
25. Bento Xvi, A Porta da Fé, nº 2; vejam-se ainda os nº 6, 7, 8, 11, 13 e 15. 26. em col 1, 27. 27. Bento Xvi, A Porta da Fé, nº 13.
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iniciativas Para a vivêNcia do aNo da Fé sobretudo Na diocese de viaNa do castelo
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28 29
11 OutubrO 2012 em toda a igreja católica
abertura oficial do ano da fé
12 E 13 OutubrO 2012 em Portugal — Fátima
abertura do ano da fé
14 OutubrO 2012 na diocese de viana do castelo
celebração de aberturaarcos de valdevez, no centro de exposições da vila
caminha, no Pavilhão Municipal de caminha
Melgaço, no Pavilhão da escola Básica e secundária de Melgaço
Monção, no campo da Feira (junto das muralhas)
Paredes de coura, em s. Bento, cossourado
Ponte da Barca (local a designar)
Ponte de lima, na expo límia (a confirmar)
valença, no convento de Ganfei
vila Nova de cerveira, na igreja Matriz
viana do castelo, na igreja de Nossa senhora da agonia
20 OutubrO 2012
instituto católico de viana do casteloinício das actividades lectivas do instituto católico de viana do castelo:
escola de Ministérios, escola de Música sacra e escola de espiritualidade.
aos sábados das 09h30 às 13h00.
concerto E abertura do aNo da Féàs 21h00 na igreja da sagrada Família, Paróquia de Nossa senhora de Fátima.
29, 30, 31 OutubrO 2012 seminário diocesano
fórum sacerdotal
InÍCIO Em OutubrO 2012
Programa quinzenal de rádiodiálogos com d. anacleto oliveira, Bispo de viana do castelo, sobre o ano da Fé,
a transmitir em todas as rádios locais.
17 nOvEmbrO 2012 viana do castelo
YoutravelFormação de animadores juvenis sobre o youcat
(catecismo Jovem da igreja católica).
7 a 9 DEzEmbrO 2012 centro Pastoral Paulo vi
retiro Para jovens do 9ºanoorganização a cargo dos responsáveis de emrc e da Pastoral Juvenil
(Posteriormente será agendado novo retiro para esta faixa etária)
13 DEzEmbrO 2012 Ponte de lima
assembleia do clero
natal 2012 sé catedral, Ponte de lima, caminha
concertos E Natal
10 JanEIrO 2013 caminha
assembleia do clero
14 fEvErEIrO 2013 Ponte da Barca
assembleia do clero
7 DE marÇO 2013 centro Pastoral Paulo vi
“fé e esPerança rumo à caridade"encontro de reflexão para dirigentes, trabalhadores e voluntários das ipss.
iNiciativas Para a vivêNcia do aNo da Fé sobretudo Na diocese de viaNa do castelo iNiciativas Para a vivêNcia do aNo da Fé sobretudo Na diocese de viaNa do castelo
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30 31
14 marÇO 2013 vila Nova de cerveira
assembleia do clero
fEvErEIrO a marÇO 2013 / QuarEsma
eXPosiçÕes de PinturaE"via-sacra" viana do castelo
E"cristos" viana do castelo
marÇO 2013 / pásCOa igreja de s. domingos, Ponte de lima, caminha
concertos E Páscoa
11 abrIl 2013 arcos de valdevez
assembleia do clero
9 maIO 2013 valença
assembleia do clero
25 DE maIO 2013 Moselos, Paredes de coura
Peregrinação diocesana dos frágeisao santuário de Nossa senhora da Pena.
maIO 2013 convento de s. domingos
eXPosição de Pintura E"esta é a Nossa Fé"Por irmão luís de oseira (Monge de oseira)
6 DE JunhO 2013 barroselas
fórum de educação moral religiosa católica"ao teu eNcoNtro…"
20 JunhO 2013 Melgaço
assembleia do clero
18 JulhO 2013 Paredes de coura
assembleia do clero
JulhO 2013 convento de s. domingos
eXPosição de Pintura E "Fé e arte"com a participação de vários pintores e escultores.
JulhO 2013 — “fEIra-DO-lIvrO" viana do castelo
tertúlias com escritores sobre o horizoNte da Fé
26 sEtEmbrO 2013 Monção
assembleia do clero
17 OutubrO 2013 viana do castelo
assembleia do clero
24 nOvEmbrO 2013 viana do castelo
assembleia diocesana de encerramento do ano da fésolenidade de Nosso senhor Jesus cristo, rei do universo.
Data a DEfInIr viana do castelo
eXPressÕes etnofolclóricas"a Fé No caNto e Nas tradições PoPulares"
Data a DEfInIr viana do castelo
fé e literatura: coNversas do larGo dos crúziospromovida pelo centro cultural do alto Minho.
iNiciativas Para a vivêNcia do aNo da Fé sobretudo Na diocese de viaNa do castelo iNiciativas Para a vivêNcia do aNo da Fé sobretudo Na diocese de viaNa do castelo
esta edição da Nota Pastoral
foi composta em caracteres
“leitura” e impressa pela
Gráfica casa dos rapazes,
sobre papel coral book de
90 g, em setembro de 2012.