Norma Brasileira Abnt Nbr 11137
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ABNT 2005
NORMA BRASILEIRA
ABNT NBR11137
Segunda edio 29.04.2005
Vlida a partir de 30.05.2005
Carretel de madeira para acondicionamento de fios e cabos eltricos - Dimenses e estruturas Wooden reel for widing wires and cables - Dimensions and sctructures
Palavras-chave: Acondicionamento. Cabo eltrico. Fio eltrico. Carretel. Madeira. Descriptors: Packaging. Eletrical cable.Eletrical wire. Reel.
ICS 29.060
Nmero de referncia ABNT NBR 11137:2005
12 pginas
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ABNT 2005 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28 andar 20003-900 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 [email protected] www.abnt.org.br Impresso no Brasil
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Sumrio Pgina
Prefcio....................................................................................................................................................................... iv 1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1 2 Referncias normativas ................................................................................................................................1 3 Definies.......................................................................................................................................................1 4 Requisitos ......................................................................................................................................................2 4.1 Dimenses e capacidade de carga ..............................................................................................................2 4.2 Designao.....................................................................................................................................................4 4.3 Descrio para aquisio de carretel ..........................................................................................................4 4.4 Identificao do carretel ...............................................................................................................................4 5 Caractersticas construtivas ........................................................................................................................4
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Prefcio
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).
A ABNT NBR 11137 foi elaborada no Comit Brasileiro de Embalagem e Acondicionamento (ABNT/CB-23), pela Comisso de Estudo de Bobinas para Fios e Cabos Eltricos (CE-23.007.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 10, de 29.10.2004, com o nmero de Projeto NBR 11137.
Esta segunda edio cancela e substitui a edio anterior (ABNT NBR 11137:2002), a qual foi tecnicamente revisada.
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Carretel de madeira para acondicionamento de fios e cabos eltricos - Dimenses e estruturas
1 Objetivo
Esta Norma estabelece os requisitos construtivos para carretis utilizados no acondicionamento de fios e cabos eltricos e para estrutura de carretis construdos totalmente em madeira, na forma de tbuas ou sarrafos.
2 Referncias normativas
As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui informao das normas em vigor em dado momento.
ABNT NBR 5471:1986 Condutores eltricos Terminologia
ABNT NBR 6236:2004 Madeira para carretis para fios, cordoalhas e cabos
ABNT NBR 7309:1982 Armazenamento, transporte e movimentao dos elementos componentes dos carretis de madeira para condutores eltricos
ABNT NBR 7310:1982 Transporte, armazenamento e utilizao de bobinas de condutores eltricos em madeira Procedimento
3 Definies
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definies das ABNT NBR 5471, ABNT NBR 6236, ABNT NBR 7309 e ABNT NBR 7310, e as seguintes:
3.1 tirante: Haste de ao rosqueada em uma ou nas duas extremidades, destinada a fixar os discos laterais aos elementos de ncleo.
3.2 bucha: Pea de ao comum que guarnece o orifcio central dos discos laterais do carretel.
3.3 lesma ou caracol: Elementos de madeira fixados face interna de um dos discos, destinados a acomodar e tornar acessvel o incio do lance de cabo contido na bobina, podendo ser contnuos (quando formados por elementos justapostos) ou segmentados (quando formados por elementos de madeira pregados alternadamente na face interna do disco).
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4 Requisitos
4.1 Dimenses e capacidade de carga
O carretel, conforme figura 1, deve possuir dimenses e capacidade de carga conforme tabela 1.
NOTA A eventual abertura entre as abas dos flanges devido ao enrolamento do cabo, no deve ser considerada uma no-conformidade, desde que no comprometa o desempenho do carretel e o lanamento do cabo.
Posio para furo passante
Figura 1 Dimenses
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4.2 Designao
O carretel deve ser designado pelo tipo constante na tabela 1 (por exemplo, 250/110).
4.3 Descrio para aquisio de carretel
O comprador deve indicar em seu processo de compra os seguintes dados:
a) tipo do carretel, conforme tabela 1;
b) tipo de lesma, quando aplicvel;
c) nmero desta Norma.
4.4 Identificao do carretel
4.4.1 Todo carretel deve ser identificado externamente nos discos laterais, a puno ou a fogo, com as seguintes informaes:
a) nome ou marca do fabricante;
b) ms e ano de fabricao;
c) tipo de carretel (este item pode ser identificado a tinta).
4.4.2 A identificao deve estar localizada prxima ao furo central, com altura mnima de 2 cm.
5 Caractersticas construtivas
5.1 Todas as madeiras utilizadas na fabricao dos carretis devem satisfazer a ABNT NBR 6236, com acabamento adequado, a fim de no comprometer o cabo acondicionado.
5.2 A quantidade e as dimenses das tbuas utilizadas na construo dos carretis devem obedecer tabela 2.
Tabela 2 Tbuas utilizadas nos carretis
Tipo do carretel
Tbua central Largura mnima
mm
Outras tbuas Largura mnima
mm
Outras tbuas Largura mxima
mm
Nmero mximo de tbuas
65/25 120 70 300 7
65/45 120 70 300 7
80/45 L 120 70 300 9
80/45 120 70 300 9
90/60 120 70 300 9
100/60 L 145 70 300 9
100/60 145 70 300 9
125/70 L 145 70 300 11
125/70 145 70 300 11
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Tabela 2 (concluso)
Tipo do carretel
Tbua central Largura mnima
mm
Outras tbuas Largura mnima
mm
Outras tbuas Largura mxima
mm
Nmero mximo de tbuas
125/100 145 70 300 11
150/80 145 95 300 15
170/80 L 145 95 300 15
170/80 145 95 300 15
170/100 145 95 300 15
190/90 145 95 300 17
190/100 145 95 300 17
210/90 145 95 300 19
210/100 145 95 300 19
230/90 195 95 300 21
230/100 195 95 300 21
250/90 195 95 300 21
250/110 195 95 300 21
260/120 195 95 300 21
270/120 195 95 300 21
5.3 Os tirantes devem estar localizados em uma circunferncia, tangenciando os elementos de ncleo, e ser eqidistantes entre si. O nmero de tirantes para cada carretel, assim como o dimetro nominal de cada tirante, devem estar de acordo com a tabela 3; o tirante deve possuir comprimento adequado, no devendo ultrapassar a cota F da tabela 1.
Tabela 3 Tirantes utilizados nos carretis
Tipo do carretel Nmero de tirantes Dimetro nominal dos
tirantes laminados
mm
Dimetro nominal dos tirantes trefilados
mm
65/25 3 9,52 8,40
65/45 3 9,52 8,40
80/45 L 3 9,52 8,40
80/45 4 9,52 8,40
90/60 4 9,52 8,40
100/60 L 4 9,52 8,40
100/60 4 9,52 8,40
125/70 L 4 12,70 11,20
125/70 4 12,70 11,20
125/100 4 12,70 11,20
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Tabela 3 (concluso)
Tipo do carretel Nmero de tirantes Dimetro nominal dos
tirantes laminados
mm
Dimetro nominal dos tirantes trefilados
mm
150/80 5 12,70 11,20
170/80 L 6 12,70 11,20
170/80 6 12,70 11,20
170/100 6 12,70 11,20
190/90 7 12,70 11,20
190/100 7 12,70 11,20
210/90 8 12,70 11,20
210/100 8 12,70 11,20
230/90 8 19,04 17,46
230/100 8 19,04 17,46
250/90 8 19,04 17,46
250/110 8 19,04 17,46
260/120 8 19,04 17,46
270/120 8 19,04 17,46
5.4 Os discos devem ser compostos de duas tbuas sobrepostas, perpendiculares entre si, sendo que os discos tipo 230, 250, 260 e 270 podem, alternativamente, possuir trs tbuas sobrepostas, defasadas em 60 entre si. As espessuras das tbuas devem estar conforme a tabela 1.
5.5 As tbuas devem ser firmemente pregadas, observando-se os crculos de pregos da tabela 4. Os pregos devem ter a cabea rebaixada dentro da madeira e as pontas dobradas e rebatidas na parte externa do disco. As bordas dos discos devem ser chanfradas.
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5.6 O carretel deve possuir, em cada disco, pelo menos um furo de arraste, com dimetro de 55,0 mm 5,0 mm, e estar contido na tbua central da face externa. O raio da circunferncia que contm o centro do furo de arraste deve estar de acordo com a tabela 1.
5.7 Os dimetros externo e interno do ncleo devem estar de acordo com a tabela 1 e o rasgo para o encaixe dos elementos de ncleo deve ter profundidade de 10,0 mm.
5.8 Os elementos de ncleo podem ser retos ou curvos, conforme figura 2, e possuir dimenses de acordo com a tabela 5. Na sua montagem, so admitidos at dois elementos de ncleo com uma largura (I) menor do que o valor dado na tabela 5, a fim de permitir o fechamento total do ncleo.
Figura 2 Elementos de ncleo
Tabela 5 Dimenses dos elementos de ncleo
Tipo do carretel Largura mnima ( I ) Espessura mnima (e)
De At mm mm
65/25 90/60 50 18
100/60L 125/100 69 23
150/80 190/100 90 28
210/90 270/120 90 35
5.9 Quando exigido, o furo passante para a fixao da ponta do cabo na face externa do disco lateral deve ser feito tangente ao dimetro externo do rasgo de encaixe dos elementos de ncleo e ter inclinao de no mximo 30 com relao face do disco, com os seguintes dimetros, em funo do tipo do carretel:
a) 65/25 a 90/60: 30 mm;
b) 100/60L a 125/100: 50 mm;
c) 150/80 a 190/100: 63 mm;
d) 210/90 a 270/120: 80 mm;
5.10 No carretel tipo 90/60 e maiores, deve ser usada bucha no furo central dos discos, com dimenses conforme tabela 6.
5.11 Para os carretis tipo 90/60 at 210/100, a bucha deve ser conforme figura 3 ou figura 4, presa ao disco por meio de quatro parafusos de 9,5 mm de dimetro, com dimenses conforme tabela 6, ou conforme figura 5, fixada ao disco por presso.
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Espessura da parede do tubo: 2,65 mm
Figura 3 Bucha com tubo soldado
2,65
Figura 4 Bucha com chapa expandida
88,9
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Espessura da parede do tubo: 1,5 mm
Espessura da parede do tubo: 1,5 mm
Figura 5 Bucha fixada sob presso
5.12 Para os carretis tipo 230/90 at 270/120, a bucha deve ser conforme a figura 6, presa ao disco por meio de quatro parafusos de 15,9 mm de dimetro, com dimenses conforme tabela 6.
Figura 6 Bucha com tubo soldado
Tabela 6 Dimenses das buchas
Tipo do carretel a mm
b mm
c mm
d mm
E mm
F mm
g mm
De At
90/60 150/80 140 88,9 83,6 110 3,1 65 10
170/80 210/100 140 88,9 83,6 110 3,1 80 10
230/90 260/120 190 88,9 83,6 150 4,8 100 17
270/120 - 300 127 114 230 7,9 100 17
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5.13 A forma do fechamento, quando exigido, deve ser estabelecida em comum acordo entre fabricante e comprador.
5.14 Para carretel com lesma (ou caracol), seccionada ou contnua, deve-se obedecer ao seguinte:
a) a forma da lesma (ou caracol) deve ser conforme indicado na tabela 7;
b) os furos de amarrao da ponta do cabo devem ser duplos e colocados conforme o esquema da figura 7, rentes posio da lesma. Para carretel do tipo 65/25 a 150/80, o dimetro dos furos de 16 mm e para carretel do tipo 170/80L a 270/120, o dimetro dos furos de 20 mm.
Tabela 7 Espessura dos elementos da lesma
Tipo do carretel
De At Lesma seccionada
mm Lesma contnua
mm
65/25 100/60 24 18
125/70L 150/80 38 24
170/80L 190/100 48 38
210/90 230/100 60 38
250/90 270/120 76 38
Furos de amarrao Furos de amarrao
Figura 7 Posies das lesmas e furos de amarrao
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5.15 Para todas as dimenses relativas aos componentes de madeira do carretel devem ser adotadas as tolerncias constantes na tabela 8. As espessuras das tbuas componentes dos discos devem ser consideradas individualmente.
Tabela 8 Tolerncias
Dimenso nominal mm
Maior ou igual a Menor que
Tolerncia mm
- 10 1 10 100 2
100 300 3 300 1 000 4
1 000 1 500 6 1 500 2 700 10