Nona Sinfonia Beethoven

8/16/2019 Nona Sinfonia Beethoven

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UNESPAR - Escola de Música e Belas Artes do Paraná

Ana Carla Luy da Cunha Alonso

Paul Wegann

Sin!onia n"# $ e R% enor &Coral'( )*us +,"

Lud.ig /an Beetho/en 0+112-+3,14

Trabalho bimestral apresentado ao Prof.Márcio Steuernagel em cumprimento parcialdas exigências da disciplina de Regência III –1º Bimestre.

CUR565BA

MA5) 7E ,2+8


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2

SUM9R5)

+" C)NS57ERA:;ES 5C?A 6@CN5CA 7A )BRA """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" 2=+", M5NU6A5CA:) 7E PR5NC5PA5S 6EMAS E MA6ER5A5S

C)MP)S565D)S """""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""++

=" ASPEC6)S ?ARM;N5C)S N)69DE5S 7A )BRA """""""""""""""""""""""""""""""""""""" ,+="8 ASPEC6)S C)N6RAP)N6HS65C)S N)69DE5S 7A )BRA """"""""""""""""""""""" ,+="1 ASPEC6)S N)69DE5S 7E RH6M5CAIM@6R5CA """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" ,+

" ASPEC6)S 5N6ERPRE6A65D)S 6EGR5C)S """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" ,+"+ ASPEC6)S 7) ES65L) 7) C)MP)S56)R """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" ,+

", ASPEC6)S ?5S6GR5C)-ES65LHS65C)S 7E 5N6ERPRE6A:) """"""""""""""""" ,,"= 5CUL7A7ES PARA )RUES6RA """""""""""""""""""""""""" ,="= C)NS57ERA:;ES ACJS65CAS 7E ESPA:) PARA PER>)RMANCE """"" ,

8" PR)7U:) """""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" ,8"+ 75RE56)S AU6)RA5S """""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" ,8", 75SP)N5B5L57A7E E ALUERNC5AS B5L5)5CAS """""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" ,


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+" C)NS57ERA:;ES Trombones" # :ontrafagote" Piccolo e percuss?es" tais como

Tri@ngulo" Pratos e Bombo. A obra conta com forma()o 'ocal" na 0ual & utili/ado um coral

SATB 8sopranos" contraltos" tenores e bartonos;" 1untamente com solistas 'ocais 8#

soprano" # contralto" # tenor e # bartono;.

=sta Sinfonia foi di'idida em 0uatro mo'imentos" conforme segue

# mo'imento Allegro ma non troppo" um po(o maestoso

$ mo'imento Scher/o Molto 'i'ace Presto

> mo'imento Adágio molto cantábile

4 mo'imento PrestoC Allegro molto assai 8Alla Márcia;C Andante maestosoC Allegro

en&rgico

+", M5NU6A. mo'imento em m&dia #6 minutos


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4

4. mo'imento em m&dia $% minutos

+"= )RUES6RA:)

A sinfonia foi or0uestrada" no 0ue tange ao naipe das madeiras" para Piccolo" duas

*lautas" dois 9bo&s" dois :larinetes" dois *agotes" e um :ontrafagote.9 Piccolo e o

:ontrafagote aparecem apenas no 0uarto mo'imento.

=m rela()o F famlia dos metais foram utili/adas 0uatro Trompas" dois Trompetes e

três Trombones.

Para a percuss)o foram utili/ados os Tmpanos" o Tri@ngulo" os Pratos e o Bombo

sinfGnico.

9 naipe das cordas ocorre em seu formato completo" ou se1a" 7iolinos # e $"7iolas" 7ioloncelos e :ontrabaixos.

Para as partes 'ocais foram utili/ados 0uatro solistas" uma Soprano" uma

:ontralto" um Tenor e um Baixo" bem como um cGro a 0uatro 'o/es" com di'ises para a

'o/ do Tenor.

Afina()o dos instrumentos transpositores

:larinetes lá" si bemol e dH


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adotar a ideia de or0uestra di'idida em famlias" tra/endo um no'o conceito sonoro de

diálogo entre os naipes.

3otaJse a utili/a()o da dobra de melodia entre :ontrabaixos e 7ioloncelos.

Importante ressaltar 0ue o Piccolo" o :ontrafagote" o Tri@ngulo" os Pratos" o Bombo"

solistas" 'ocais e coral sH aparecem no 0uarto mo'imento" aumentando assim a gamaor0uestral no principal mo'imento da obra.

+" ASPEC6)S N)69DE5S 7E 5NS6RUMEN6A:)

Trombones a inclus)o de > Trombones" sendo # alto" # tenor e # baixo" no

segundo e 0uarto mo'imentos.

Trompas a utili/a()o de Trompas naturais" apesar de 1á existirem Trompas com'ál'ulas na &poca da composi()o. Afina()o em < e Bb no primeiro e segundo

mo'imentos

Trompete utili/a()o do Trompete afinado em J#!%!;

Informa(?es da =ditora ,eip/ig =rnst =ulenburg" =d. 4##" n.d. 8ca. #!>%;. Plate

=.=. >K##

Reimpress)o 3e- orN


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6

humanidade. =ste poema foi publicado no ano seguinte" con0uistando admiradores

inclusi'e entre 'ários compositores" os 0uais criaram m+sicas baseadas nos 'ersos do

poema" entre eles Oohann Strauss Or." Schubert e TchaiNo'sNE.

3a 3ona Sinfonia" o texto do cGro no final te'e como base este poema de Schiller"

utili/andoJse de uma linguagem proposta a n)o chamar aten()o" pelo fato de 0ue apala'ra *reudeQ 8alegria; escondia a pala'ra *reiheitQ 8liberdade;" a 0ual possui o

mesmo 'alor m&trico na lngua alem). =ra um momento de tens)o" um pouco antes da

re'olu()o francesa" portanto ha'ia o cuidado de n)o causar alarde F censura.

:onforme o


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=la nos deu bei1os e 'inho eLm amigo leal at& a morteC


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=streou em p+blico no ano de #6!%" e de acordo com relatos da &poca Beetho'en

tra/ia aos seus ou'intes a paix)o" a fantasia" o brilho e a profundidade de sentimento.

3esta mesma &poca surgiram suas primeiras publica(?es notá'eis" tais como os Trios

para piano 89pus #;" Sonatas para Piano 89pus $;" e ainda suas duas primeiras Sinfonias

e seis uartetos de :ordas 89pus #2;.:om $K anos de idade come(a a se manifestar a doen(a 0ue mais tarde o deixaria

incapacitado de ou'ir" a principal causa do seu temperamento depressi'o e irasc'el.

=m #25#" Beetho'en teria confessado ao seu amigo da inf@ncia" *ran/ Vegeler" a

sua perda progressi'a da audi()o. =sse ciumento demGnio" minha 0uebrantada sa+de"

tem botado um feiti(o na minha roda" e somando a isto" pelos +ltimos três anos" minha

audi()o tem se enfra0uecido cada 'e/ maisQ" moti'o pelo 0ual o compositor teria se

ausentado de di'ersas ati'idades sociais para n)o delatar a sua surde/.Lm ano depois Beetho'en teria terminado de compor a sua segunda sinfonia e com ela

uma carta nunca en'iada aos seus irm)os" o Heiligenstadt Testament " expressando a

suas dolências e insinuando inten(?es suicidas pelo fato dele ter come(ado a perder a

audi()o.

Beetho'en morre aos %6 anos" deixando um profundo legado para a m+sica e se

consagrando como um dos maiores compositores de todos os tempos. =ntre suas obras

se encontram >$ sonatas para piano" #K 0uartetos de cordas" ! sinfonias" entre outros.

,", ASPEC6)S ?5S6GR5C)S 7A C)MP)S5:)

PodeJse afirmar 0ue esta sinfonia come(ou a ser escrita em #2#%" 'isto 0ue foram

encontrados" em um caderno de rascunhos do compositor" 0uatro compassos os 0uais

integraram o Scher/o desta Sinfonia" sendo um temacom a indica()o de uma fuga. =sta

Sinfonia & a primeira em 0ue o Scher/o & o segundo mo'imento" por&m no ano seguinte

Beetho'en 1á ha'ia iniciado os esbo(os do primeiro mo'imento.

Aliadoa isso" desde o ano de #6!$ o compositor 1á tinha um pro1eto de musicali/ar

o poema 9de F Alegria de Schiller" resol'endo apenas em #2$> comporo *inale :oral

inspirado neste texto para a 3ona Sinfonia. A partir desta escolha & poss'el notar os

ideais &ticos do compositor" pois na escolha das estrofes ficou clara a preferência por

'ersos 0ue denotam as ideias de fraternidade uni'ersal do homem na alegria e o amor

de um pai celestial 0ue & a base dessa fraternidadeQ#

1 GROUT e PALISCA. Pg. 568


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A estreia desta obra ocorreu na data de 56 de maio de #2$4" a 0ual te'e uma

programa()o 0ue contou com um repertHrio de uma Abertura de Beetho'en e três

andamentos de sua missa 8WErie" :redo" Agnus


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umschlungen, Millionen-( !! Allegro ma non tanto: 'reude, Tochter aus 0lsium- !!

Prestissimo, Maestoso, Molto Prestissimo: Seid umschlungen, Millionen- =ste mo'imento&

o mais longo" utili/ando a or0uestra em sua totalidade" a ainda 0uatro solistas 'ocais e

cGro de 0uatro 'o/es. Sua dura()o & de aproximadamente $% minutos" na 0ual se

encontra o tema mais famoso" com o texto do poema &de 2 Alegria3

=", AN9L5SE >)RMAL 7)S M)D5MEN6)S

9 primeiro mo'imento foi elaborado na forma sonata" expondo o tema em < menor"

recapitulandoJoposteriormente na tonalidade de < maior.

3o segundo mo'imento configuraJse uma forma ternaria 8scher/oJtrioJscher/o;(

seguindo a forma de um Mennueto tradicional" contudo foi utili/ada a t&cnica da fuga.9 terceiro mo'imento & um tema e 'aria(?es na tonalidade de B bemol maior.

9 0uarto mo'imento" conforme :harles Rosen" & considerado uma sinfonia dentro

de uma sinfonia" tocada sem interrup(?es. *oi composta com 4 mo'imentos internos 0ue

seguem a lHgica da nona sinfonia como um todo" a saber

a; Primeiro mo'imentoQ ou se()o & um tema e 'aria(?es com uma introdu()o lenta.

9 tema principal o 0ual aparece nos bassi" & depois retomado com as 'o/es. As

linhas iniciais 0ue precedem o canto do tenor" guardando uma certa similaridadecom moti'os da 0uinta sinfoniaC

b; 9 segundo mo'imentoQ & um scher/o em KX2" de um caráter marcial e termina

com uma 'aria()o do tema principal cantado pelo coroCc; 9 terceiro & uma medita()o lenta com um tema no'o com o texto YSeid

umschlungen" MillionenY e a indica()o de tempo e caráter & Andante ma4estosoCd; 9 0uarto mo'imentoQ & um fugato 0ue utili/a o os temas do primeiro e terceiro

mo'imentos e come(a com um Allegro en5rgico.

="= ASPEC6)S


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9utra no'idade tra/ida por Beetho'en para esta Sinfonia foi a locali/a()o do

Scher/o no segundo mo'imento" no 0ual afirma Palisca ilustra de forma particularmente

notá'el a capacidade de Beetho'en para organi/ar um andamento inteiro em forma

sonata sobre um +nico moti'o rtmicoQ.$

:ontudo a no'idade mais e'idente desta Sinfonia foi a utili/a()o dos solistas e docGro no +ltimo mo'imento.

:onforme Palisca" & poss'el afirmar 0ue" no +ltimo mo'imento ...a aparente

incongruência da ideia de introdu/ir 'o/es no clmax de uma longa sinfonia instrumental

parece ter preocupado Beetho'enQ.> =sta dificuldade est&tica foi solucionada por

Beetho'en na escrita de uma forma re0uintada" conforme descrito

Z...[ uma introdu()o bre'e" tumultuosa" dissonanteC uma reexposi()o e re1ei()o dos

temas dos andamentos anterioresC sugest)o do tema da alegria e sua alegreaceita()oC exposi()o or0uestral do tema em 0uatro estrofes" crescendo" comcodaC de no'o os primeiros compassos tumultuosos e dissonantesC recitati'o dobaixo ... exposi()o coralJor0uestra do tema da alegria em 0uatro estrofes" com'aria(?es 8incluindo a Marcha Turca;" e com um longo interl+dio or0uestral 8fugadupla;" seguido de uma repeti()o da primeira estrofeC no'o tema" or0uestra e coroCfuga dupla sobre os dois temasC e uma coda gigantesca e complexa" onde a\\chama celestial]] da alegria & saudade em m+sica sublime" inigualá'el.4

A partir de utili/a()o de todos estes recursos" esta Sinfonia & considerada um

marco na histHria da m+sica" n)o somente por sua preciosidade t&cnica" mas tamb&m

pela mensagem de pa/ 0ue trouxe ao contexto histHrico no 0ual foi composta" a 0ual seestende tamb&m como uma mensagem de alegria e esperan(a at& os dias de ho1e.

=" 57EN65>5CA:) 7E PR5NC5PA5S 6EMAS E MA6ER5A5S C)MP)S565D)S

+"# Mo/iento


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,"# Mo/iento

ApHs uma introdu()o de oito compassos come(a a exposi()o do tema pelas

cordas elaborado sobre a semnima num tempo aproximado de #K5 eats por minuto.

="# Mo/iento

9 tema & iniciado por uma combina()o entre fagotes no registro agudo e clarinetes

numa textura 0uase coral" precedendo a entrada das cordas.


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9 moti'o principal & a figura da apoggiatura na colcheia" 0ue resol'e de forma

descendente ao 0ual as cordas respondem com figuras mais longas e delineando um

contorno ascendente.

"# Mo/iento

:onsideramos pertinente incluir um gráfico% 0ue descre'e o es0uema formal e

confirma a tese de 0ue se trata de uma sinfonia contida na grande sinfonia" pois &

construda com 0uatro mo'imentos onde a t&cnica de 'aria()o temática & aplicada de

maneira radical especialmente no uso de diminui(?es e acr&scimos de inflex?es" inclusi'e

mudando a forma de compasso. 3oteJse 0ue o uso da introdu()o em todos osmo'imentos ser'e ao mesmo tempo" ao propHsito de expans)o da macroJforma e a

familiari/ar o ou'inte com o material mot'ico 0ue dará origem aos temas 0ue aparecer)o

mais tarde

5http://ete!pe."#$g."!/%&%#'(e)*e)$"!%/&$&%)('&+$&'%)*e)"eeth$e&.


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A introdu()o com um caráter marcadamente dramático" operstico" tem um forte

parentesco mot'ico com a 0uinta sinfonia" pelas notas repetidas em linhas descendentes"

as 0uais precedem a exposi()o do primeiro tema cantado pelo solista.3o compasso no'e

a melodia come(a anacr+stica nos bassi


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9 recitati'o

,ogo apHs irrompem as madeiras e os metais com a mesma ideia do primeiro

compasso" estabelecendo uma rela()o de contraste dramático entre tempestuosidade e a

melodia recitati'a dos baixos" 0ue" conforme mencionado acima" será retomado pelo

cantor. A reutili/a()o de moti'os de mo'imentos anteriores nos fa/ pensar 0ue podemos

estar perante os primHrdios das formas cclicas mais adiante desen'ol'idas por :&sar

*rancN. 3)o tendo certe/a absoluta disto" de 0ual0uer forma" podemos di/er 0ue a

unidade da obra se mant&m gra(as a este fato. Segue a apari()o do moti'o do primeiro

tema do primeiro mo'imento" desta 'e/ com uma textura um pouco diferente dado por um

acorde bem definido pelas madeiras e trilhos nas cordas


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16


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ApHs mais uma inter'en()o dos bassi em estilo recitati'o e uma resposta das

madeiras relembrando o terceiro mo'imento 8c. 66;" & poss'el notar pela primeira 'e/ o

material mot'ico do tema da alegria nas madeiras num pseudoJstretto" pois onde há um

ponto de inflex)o 8no tema 0ue todos conhecemos" 0ue chega F fundamental;" & repetido

com acr&scimo de uma segunda 'o/ uma ter(a acima em cada instrumento" conformemostra a figura abaixo.

ApHs este diálogo entre os bassi e as madeiras temos" por fim" a exposi()o do

tema da alegria na ntegra" nos bassi 8c.!$; e reJexposto com uma textura finamente

elaborada 8c. ##K; com a melodia nas 'iolas 8sem 'iolinos;" contraJcantos nos fagotes em

registro agudo e bassi


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3o compasso #>! entram por fim os 'iolinos para assumir o tema" o reJexpondo

mais uma 'e/" numa textura um pouco mais brilhante 0ue as anteriores como num

degrad& de opaco F brilhante 0ue terá seu ápice mais tarde 0uando entrarem os metais e

tmpanos


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3a se0uência


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= por fim" o tutti fa/endo a +ltima 'aria()o do tema da alegria


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A coda 8c.#26; & construda usando repeti(?es do +ltimo fragmento fraseolHgico do

tema" a saber" a figura()o composta de graus con1untos descendentes" come(ando por

um anacr+stico de semnima" seguido de uma semnima pontuada" seguida ainda de uma

colcheia 0ue repete a mesma nota numa semnima" conforme mostrado acima do c.#65

ao #6#. A figura abaixo mostra a coda construda com este fragmento 8ou cauda;"mecanismo muito utili/ado por aEdn" Mo/art e outros dos seus antecessores. 9 caráter

aendeliano desta coda se manifesta atra'&s da marcialidade do rtmo refor(ado pelos

metais e tmpanos. Podemos notar como a tradi()o tanto polifGnica barroca 0uanto

operstica 0ue precedeu Beetho'en permeia inclusi'e a +ltima grande obra do compositor


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ApHs o fim da coda 'em o recitati'o do bartono e gradati'amente & introdu/ido

material temático e reJexposto o tema" desta 'e/ com o cGro completo" o 0ual reali/a

algumas 'aria(?es" coda" at& o recitati'o 0ue precede a entrada do tema do criador" a

saber

=" ASPEC6)S ?ARMN5C)S N)69DE5S 7A )BRA


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=m rela()o ao aspecto harmGnico" nesse perodo o tonalismoencontra'aJse

solidificado" constituindo uma maneira sHlida e madura de se compor. poss'el perceber

isso pela utili/a()o de acordes de dominantes com !.̂ bemol eXou #>^ bemol"

demonstrando a explora()o das dominantes indi'iduais. 9utra caraterstica notá'el & a

utili/a()o dos cromatismos entre as 'o/es nas mudan(as de acordes" como notas depassagem e n)o como notas melHdicas" dispostas de forma di'ersa ao estilo

contrapontstico.

="8 ASPEC6)S C)N6RAP)N65S65C)S N)69DE5S 7A )BRA

9 Scherzo está no estilo *ugaXfugato" demonstrando a habilidade do compositor na

utili/a()o da t&cnica contrapontstica.

="1 ASPEC6)S N)69DE5S 7E RH6M5CAIM@6R5CA

emolas est)o presentes nesta obra" bem como figuras com ponto de aumento no

primeiro e 0uarto mo'imentos. 9utro aspecto s)o as mudan(as constantes de andamento

no 0uarto mo'imento

3a primeira sec()o do Scher/o Beetho'en apresenta ora ritmo di tre attute oraritmo di 6uattro attute.

3o incio do 0uarto mo'imento" onde os 7ioloncelos e :ontrabaixos fa/em os

temas similares aos do recitati'o" & importante considerar 0ue os ritmos n)o podem soar

de forma exata" matemática" mas como se esti'essem sendo executados sem a utili/a()o

do metrGnomo.

A 3ona Sinfonia & considerada por muitos m+sicos uma obra difcil no 0ue tange

aos aspectos rtmicos" o 0ue se estende tamb&m Fs mudan(as constantes de

andamentos.

" ASPEC6)S 5N6ERPRE6A65D)S 6EGR5C)S

"+ ASPEC6)S 7E ES65L) 7) C)MP)S56)R

Palisca di'idiu a obra de Beetho'en em três fases" tanto por seu aspecto estilstico

0uanto por 0uest?es cronolHgicas Z...[ consideraJse 0ue a primeira fase 'ai at& #25$ & o

perodo em 0ue Beetho'en assimila a linguagem musical do seu tempo e 'ai descobrindo


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a pouco e pouco a prHpria 'o/ Z_[.QK 9 autor considera 0ue as obras do compositor

reali/adas no 0ue denomina de primeira fase s)o as 0ue mais claramente re'elam a

tradi()o clássica de Beetho'en.

3a segunda fase" considera o autor 0ue Beetho'en Z...[ se re'elou em todo o ardor

de sua independênciaZ..[Q" fase a 0ual perdura at& por 'olta do ano de #2#K.Para a terceira fase Z...[ a m+sica de Beetho'en se torna mais meditati'a" e

instrospecti'a Z...[Q" demonstrando sua maturidade pessoal e musical" fase na 0ual foi

composta a 3ona Sinfonia.

", ASPEC6)S ?5S6GR5C)-ES65LHS65C)S 7E 5N6ERPRE6A:)

Alguns maestros fi/eram re'is?es e reJor0uestra(?es" tal como Dusta' Mahler" 0uere'isou a or0uestra()o dessa obra a fim de adaptáJla aos no'os padr?es da or0uestra.

Richard Vagner" por exemplo" propGs dobras para algumas passagens das madeiras.

"=


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9 e'ento BB: Proms ocorre anualmente com a finalidade de registrar clássicos da

m+sica or0uestrada" sendo reali/ado há muitos anos" desde a sua primeira edi()o" em #5

de agosto de #2!%. A reali/a()o da 3ona Sinfonia ocorreu no ano de $5#$" ano ##6.

" ASPEC6)S 5N6ERPRE6A65D)S PR965C)S

"+ MAPEAMEN6) 7E 75>5CUL7A7ES PARA RE5CUL7A7ES PARA )RUES6RA

A principal dificuldade da obra & a sincronia de ritmos" articula(?es" termina(?es

de frases e passagens rápidas. =ssa composi()o exige bastante estudo e bom

n'el t&cnico dos m+sicosC =xigência de alto n'el t&cnico dos m+sicos do naipe das cordasC


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Pela grandiosidade da or0uestra" bem como pela participa()o de solistas e cGro"

fa/Jse necessário um espa(o amplo" al&m da prepara()o com praticá'eis para 0ue os

solistas e o cGro possam se posicionar acima da or0uestra" por moti'os de 'isuali/a()o e

melhor pro1e()o das 'o/es.

8" PR)7U:)

8"+ 75RE56)S AU6)RA5S

A obra em sua completude" ou se1a" tanto m+sica 0uanto o texto" encontraJse em

situa()o de domnio p+blico.

8", 75SP)N5B5L57A7E E ALUERNC5AS B5BL5)5CAS

DR9LT"


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SA

Nona Sinfonia Beethoven

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