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Revista da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros Março 2017 | Ano X | Nº 40 | Montes Claros/MG PÁG 10 2017 - Um ano de decisões estratégicas PÁG 21 Empresários se preparam para a 22ª FENICS PÁG 22 Rommanel lança catálogo interativo em Montes Claros Newton Figueiredo assume presidência da ACI Nova Diretoria vai atuar até 2020 e conta com apoio de associados e lideranças Newton Figueiredo assume presidência da ACI Nova Diretoria vai atuar até 2020 e conta com apoio de associados e lideranças Edilson Torquato, Newton Figueiredo e Emílio Parolini

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Revista da Associação ComercialIndustrial e de Serviços de Montes Claros

Março 2017 | Ano X | Nº 40 | Montes Claros/MG

PÁG 10 • 2017 - Um ano de decisões estratégicas

PÁG 21 • Empresários se preparam para a 22ª FENICS

PÁG 22 • Rommanel lança catálogo interativo em Montes Claros

Newton Figueiredo assume presidência da ACI

Nova Diretoria vai atuar até 2020 e conta com apoio de associados e lideranças

Newton Figueiredo assume presidência da ACI

Nova Diretoria vai atuar até 2020 e conta com apoio de associados e lideranças Edilson Torquato,

Newton Figueiredo e Emílio Parolini

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|Revista da ACI | Outubro de 20162

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Errata: Na edição 39, na matéria da

Rede Voluntariado, onde está Asilo São Francisco de Assis,

leia-se Asilo Sagrado Coração de Jesus.

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DIRETORIA EXECUTIVA DA ACI – 2015/2017

Presidente: Dr. Newton Carlos Amaral FigueiredoVice-presidente: Leonardo Lima VasconcelosVice-presidente para Assuntos Comerciais: João Paculdino FerreiraVice-presidente para Assuntos Industriais: Abílio Carnielli FilhoVice-presidente para Assuntos de Prestação de Serviços: Maurício Sérgio Sousa e SilvaVice-presidente para Assuntos de Micro e Pequenas Empresas: Ricardo Alencar DiasVice-presidente para Assuntos Econômicos: Marcos Fábio Martins de OliveiraVice-presidente para Assuntos Contábeis e Jurídicos: Gislayne Lopes PinheiroVice-presidente para Assuntos de Agronegócio: Ricardo Surerus PitanguyVice-presidente para Assuntos Comunitários: Mônika Pereira de MouraVice-presidente para Assuntos de Gestão Ambiental: Paula de Lima Sousa AlcântaraVice-presidente para Assuntos Administrativos: Aloysio Afonso Rocha VieiraVice-presidente para Assuntos de Infraestrutura: Sérgio Luiz Martins de QuadrosVice-presidente para Assuntos de Filantropia: Antônio Cézar dos SantosDiretor Social: Fernando Ferreira Deusdará 1º Tesoureiro: Edenilson Durães 2º Tesoureiro: Anderson Torquato de Araújo Secretário Geral: Thiago Diniz Tolentino 2ª Secretária: Elen Fraporti Mocellin CONSELHO DIRETOR Presidente:José Ildeumar Soares PereiraVice-presidente: Edilson Carlos Torquato

Agnaldo LeiteAntônio Silvério PaculdinoCácio Xavier PereiraCarlos Eustáquio Ribeiro de AndradeDalton Caldeira RochaErnandes Ferreira da SilvaEsmeraldo PizarroGeraldo Matos GuedesGiovanni Alcici PintoJoão Nilton Castro MartinsJosé Jacinto Costa HenriquesHenrique Guimarães SaporiKlenilton Francisco Dias PiresLeandro Correia de OliveiraLeandro Ivan Paixão GuedesMarcelo Ribeiro MirandaMariela Carneiro BaptistaSérgio Luiz da Silva.

CONSELHO FISCALEfetivos:Dennison Caldeira RochaGeancarlo Silva AlmeidaRenato Antônio Silva TupinambáSuplentes:Rosalvo José Caldeira de BarrosRobson Lopes GarciaFernando Martins de Carvalho

DIRETORIA DE FILANTROPIADiretora: Mônica Ribeiro Rocha TorquatoDiretor Adjunto: Núria Machio Font Souza

CONSELHO SUPERIORPresidente: Jamil Habib CuriVice-presidente: Geraldo Eustáquio Andrade DrumondConselheiros:Adauto Marques BatistaAlexandre Pires RamosDavid Willian Crosland GuimarãesEdilson Carlos TorquatoFernando Ferreira DeusdaráJaime Crusoé Loures de Macedo MeiraValdir Veloso Figueiredo

Gerente executivoKelington Mendes Mota

Conselho EditorialFernando Deusdará, Dr. Newton Carlos Amaral Figueiredo, Kelington Mota

A força da confirmação dos com-ponentes da nossa Diretoria nos incentivaram a assumir a respon-sabilidade de conduzir os destinos da ACI. Uma “senhora” de quase 70 anos, cuja história atesta a dedicação a ela conferida pelos nossos antecessores, desde o ide-alismo de Dr. Plínio Ribeiro até o Presidente Edilson Carlos Torquato, tornando nossa Instituição amadurecida e respeita-da no cenário norte-mineiro. Para dar continuidade aos trabalhos tão bem conduzidos pelas gestões anteriores, é necessário ter a consciência que embora não sejamos uma Instituição Política, a ACI, possui força representativa expressiva em sua missão de promover o fortalecimento socioeconômico das nossas empresas e, consequentemente, gerar emprego, renda e desenvolvimento regional. Justamente por conhecermos a força de nossa Instituição organizada, e o comprometimento de nossa Diretoria, digna representante de importantes segmentos produtivos, é que vamos manter real aproximação com as representações públicas, executivas, civis, militares e políticas. E esperamos contar com a força e o apoio dos associados, diretores, imprensa e de todas as instituições parceiras.

Revista Bimestral

Tiragem:1.000 exemplares

Redação e ediçãoNágila AlmeidaJPMG 4607102 (38) 9128 0404

FotosNágila AlmeidaSolon Queiroz

Editoria de ArteAnderson Clayton(38) 99822.4669/[email protected]

Produção GráficaDejan Gráfica

Fale conosco:[email protected]

Publicidade: ASCOM - Nágila [email protected](38) 2101.3314(38) 99128.0404

Newton Carlos Amaral FigueiredoPresidente da ACI

A Revista ACI é uma publicação bimestral da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes ClarosRua Carlos Gomes, 110 - CentroFone: (38) 2101-3300 - Fax: 2101-3309 - www.acimoc.com.br

PALAVRA DO PRESIDENTE

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www.acimoc.com.br | 7|Revista da ACI | Março de 20176

H O M E N A G E M

ACI concede título de sócio honorário a Antônio Paculdino

Destacados empresários emprestam seu trabalho à entidade desde a sua fundação

Homens de valor que ajudam a transformá-la na força viva da

classe empresarial, responsável pelo desenvolvimento regional. Todo este esforço conjunto consolidou a entida-de ao longo dos seus 68 anos. Com essa premissa, no dia 30 de março, o Conselho Superior concedeu o Título

de Sócio Honorário a Antônio Silvério Paculdino, grande colaborador da ACI, bem como da classe empresarial. A iniciativa partiu dos membros da diretoria executiva, pautados nos rele-vantes serviços prestados pela família Paculdino a esta comunidade, através da Associação Comercial. O referi-do Título está previsto no Estatuto da Entidade em seu parágrafo 1º do artigo 4º, artigo 5º e parágrafo único do artigo 5º aprovado pela Diretoria Executiva gestão 2017/2020. Jamil Habib Curi, Presidente do Conselho Superior, defendeu a veia empreendedora de Paculdino, ao implantar uma indústria, naquela época, em um lugar de difícil acesso. Dr. Newton Figueiredo, presidente da ACI, exaltou o espírito de associativis-mo e de seu comprometimento com a

entidade em todos esses anos. Emocionado, Antônio Paculdino afirmou que “estava lisonjeado com a honraria e que se sente orgulhoso por seu pai, Joao Paculdino Ferreira, o irmão Alberto e agora seu filho, João Paculdino, vice-presidente para Assuntos Comerciais, fazerem parte

de uma entidade tão importante para o desenvolvimento de Montes Claros”.

Antônio Paculdino e sua trajetória como empreendedor no Norte de Minas

Nascido em Montes Claros, na década de 40, penúltimo dos 9 filhos de João Paculdino Ferreira e Esther Alkmim mudou-se ainda crian-ça para Belo Horizonte onde viveu até se formar em engenharia elétri-ca, pela UFMG, em 1967. Casou-se com Hermínia Cançado, e tiveram os filhos: João Paculdino Ferreira, Virgílio Cançado Paculdino Ferreira e Fernanda Cançado Ferreira. Uniu-se aos irmãos Ferreirinha e Alberto na direção das empresas Soltec (descaroçamento de algodão em Montes Claros) e Santa Bárbara

(Fiação e Tecidos em Augusto de Lima) ambas herdadas do seu pai, um dos pioneiros da indústria norte mineira. Em 1985, foi iniciado o projeto da Têxtil Paculdino em Montes Claros. Mesmo diante do cenário totalmente adverso à indústria Têxtil, e já com a

aposentadoria dos irmãos, conduziu a ampliação da Têxtil Paculdino. Em 1997, a aquisição da Bocaiúva Têxtil e, em 1999, inaugurou o Águas de Santa Bárbara Resort Hotel, primeiro inves-timento da família fora do setor têxtil. Em 2006, Antônio continuou à frente da Têxtil Paculdino, passando a Soltec e a Santa Bárbara para a famí-lia dos irmãos. As empresas estão em operação até hoje, gerando emprego e renda para o Norte de Minas e con-tribuindo para o desenvolvimento da região. Na ACI, Antônio Paculdino ini-ciou no Conselho Fiscal em 1993, na gestão do Presidente Fernando Ferreira Deusdará e de 2001/ 2004, como Presidente do Conselho Diretor. Atualmente, é membro do Conselho Diretor.

Dr. Newton Figueiredo entregando a placa de homenagem a Antônio Paculdino, sócio-honorário da ACI

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Membros do Conselho Superior concederam o título de sócio-ho-norário da ACI a Antônio Paculdino

F E D E R A M I N A S

Emílio Parolini é mantido na presidência da Federaminas

A solenidade de posse da direto-

ria da Federaminas foi muito prestigia-da por empresários de diversos setores e também por polí-ticos, representantes de entidades empresariais e de asso-ciações comerciais de Minas Gerais e de vários Estados brasileiros. O evento aconteceu no dia 24 de março, no audi-tório do Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte, com a presença de cerca de 300 pessoas. Emílio Parolini destacou a pre-sença da Federaminas em todas as regiões mineiras e falou sobre a importância do movimento associa-tivista: “Nossa diretoria tem hoje 55 membros de 52 cidades. Isso mostra a capilaridade da nossa entidade em Minas Gerais. Recebemos lideranças de todas as partes do Estado. Os desa-fios que enfrentaremos são resultado da atual conjuntura econômica, que obriga a classe empresarial a lutar mais pelo seu negócio. O movimen-to associativista vem para reforçar essa luta. Proporcionar apoio aos empresários é papel das associações comerciais e resultado do associati-vismo. A Federaminas realiza ações em conjunto com outras entidades do Estado em benefício das micro e pequenas empresas”.

Emílio Parolini rece-beu Fernando

Deusdará, representan-

te da ACI no evento

Sua diretoria foi eleita em 2016 e tomou posse para o triênio 2017/2019

Fernando Deusdará, ex-presidente da ACI e atual Diretor Social, repre-sentou a ACI no evento e destaca que “é de suma importância aproxi-mar cada vez mais a Federaminas das associações comerciais do interior. Que sua representação se fortaleça

com a parceria de serviços e propos-tas que ajudem no desenvolvimento de suas afiliadas. A união das associa-ções e a participação efetiva da clas-se empresarial em Minas Gerais dará condição de enfrentamento qualquer dificuldade”.

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|Revista da ACI | Março de 20178

S A Ú D E

Sociedade abraça Projeto “Amigos da Santa Casa”Em comemoração aos 145 anos da Santa Casa de Montes Claros, a instituição lançou no ano passado o “Projeto Amigos da Santa Casa”

De acordo com o supe-rintendente do hospi-

tal, Maurício Sérgio Sousa e Silva, o objetivo da iniciativa é a reforma e humanização dos quartos que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS) na instituição. “Levar conforto e tra-tamento humanizado aos pacientes sempre foram alguns dos objetivos prin-cipais da diretoria da Santa Casa. A reforma dos quar-tos, busca viabilizar obras de melhoria das instalações dos quartos que compõem as enfermarias da Santa Casa de Montes Claros, de forma a oferecer aos pacientes um ambiente mais humanizado, climatizado e bem estrutura-do, tornando-os mais acon-chegantes para os pacientes, e funcionais para o desenvolvi-mento do trabalho do corpo laboral, que muitas vezes per-manecem por longos perío-dos internados na instituição”, diz. O Projeto “Amigos da Santa Casa” é realizado atra-

vés de apadrinhamento por parte das empresas da região. Assim, cada “amigo” (pessoa física, entidade de classe ou empresa) poderá apadrinhar um ou mais quartos de uma determinada enfermaria. Até o momento, a instituição conta com 49 dos 62 quartos que compõem o SUS, apadri-nhados. O primeiro quarto humanizado, apadrinhado pelas Faculdades Pitágoras, foi entregue à população no dia 06/10/2016. O último, que foi acolhido pelo Grupo Felício, foi inaugurado esse mês, no dia 09. Além dos padrinhos citados, a insti-tuição já inaugurou os quar-tos dos padrinhos: Carlos Humberto, Comercial Matão, Palimontes, Rotary Norte, Rotary São Luiz, Rotary Sul e Triggus.

Atendimento

Referência em atendi-mentos médicos de média e alta complexidade, com modernos equipamentos e

em processo de amplia-ção da estrutura de ser-viços médico-hospitala-res, a área de atuação da Santa Casa compreende dois milhões de pessoas, provenientes das regiões Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha e Mucuri e ainda do sul da Bahia. Atualmente, a insti-tuição conta com 30 lei-tos de Centro de Terapia Intensiva (CTI), adulto e pediátrico; corpo clínico

especializado com mais de 400 médicos e aproxi-madamente 2.000 (dois mil) colaboradores. Além disso, o hospital é referên-cia em alta complexidade (nefrologia, neurologia/neurocirurgia, cirurgia oncológica, queimados e traumatologia/ortopedia); gestação de alto risco, transplantes (rim, córnea, fígado e futuramente em medula óssea, que está em fase de credenciamento).

Com informações da ASCOM/Santa Casa

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www.acimoc.com.br | 11|Revista da ACI | Março de 201710

A R T I G O

Economista, Consultor, Professor do Departamento de Economia da Universidade

Estadual de Montes Claros - UNIMONTES. www.strategconsultoria.com.br

[email protected]

2017 - Um ano de decisões estratégicasTodo final/início de ano já é praxe lembrarmos da importância do planejamento estratégico para nossos negócios

Sua elaboração para quem ainda não o possui, sua atualização para aque-

les cuja ferramenta já foi incorporada ao modelo de gestão e à própria cultura organizacional vigente. O ano de 2016 terminou deixando uma série de difi-culdades para todas as empresas. Um ano extremamente difícil. Iniciamos 2017 cheios de dúvidas, mas cheios de expectativas positivas também, com todos querendo acreditar em um ano de recuperação. Passados os primeiros meses, os sinais de que a

recuperação de nossa atividade eco-nômica deu seus primeiros passos se confirmam entre outros aspectos pela redução dos juros e pela retomada do crescimento da atividade industrial. Diante do cenário que se desenha, será fundamental a revisão da estraté-gia pensada ao final de 2016 que, na maioria dos negócios, considerou um cenário de permanência da crise. Com perspectivas mais positivas, mesmo mantendo a cautela, é preciso pensar e agir estrategicamente considerando o

fato de 2017 ser o ano da recuperação. É preciso então preparar nossos negócios para este movimento. Ficam aqui duas sugestões de foco: produtividade e prospecção de novas oportunidades de mercado. Ganhos de produtividade serão importantes pois demandam movi-mentos de otimização dos custos, melhoria de processos e possibilitam a geração de melhores resultados eco-nômicos. Prospecção de novas oportunidades de mercados dado que com a crise, vários mercados se retraíram e muitos dos hábitos de consumo se alteraram. Com o cenário de recuperação, mer-cados tradicionais e novos mercados voltam a se ativar e quem primeiro os perceber e mapear, sairá com certeza na frente. Nesta direção, a grande sugestão a ser dada diz respeito às feiras de negó-cios que agregarão consumidores e ofertantes trabalhando em conjunto em uma só direção: oportunidades de negócios em um cenário positivista. Não deixe de acompanhar e parti-cipar deste movimento. Procure dar atenção pelo menos a uma feira seto-rial e uma regional. No Norte de Minas, nossa principal feira é a FENICS, cujos preparativos para sua 22ª Edição já foram iniciados. Procure se posicionar estrategica-mente entre os melhores este ano! Excelentes negócios!

Rede Voluntariado ganha parceiro de peso

No dia 21 de março, a ACI rece-beu a visita de representantes da

LafargeHolcim para uma parceria com a Rede Voluntariado. Tatiana Seckler, coordenadora de Responsabilidade Social e Instituto Holcim e o gerente da LafargeHolcim, Welington Ruas, conheceram um pouco mais sobre as atividades e instituições da Rede,

em Montes Claros. Com um plano de expandir as ações sociais na multina-cional, eles aplicaram um questionário para mapear as necessidades e área de atuação do projeto da ACI. A reunião contou com a pre-sença do presidente da Associação Comercial, Dr. Newton Figueiredo, do gerente executivo, Kelington

Mota, bem como da presidente da Rede Voluntariado, Mônica Torquato, da vice, Núria Souza e da Assistente Social, Mércia Lucas. Ficou acertado que, em breve, a LafargeHolcim dará início ao Projeto Em Rede, que financia projetos em países da América Latina, como Colômbia e Argentina.

REDE VOLUNTARIADO

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www.acimoc.com.br | 13|Revista da ACI | Março de 201712

Cooperativas aumentam oferta de crédito mesmo na crise

C R E D I N O S S O

No terceiro trimestre de 2016, o saldo das operações de crédi-

to das cooperativas avançou 8,5% na comparação com o mesmo período de 2015, segundo dados do Banco Central. Enquanto isso, os bancos viram o volu-me de empréstimos recuar 3,4% nesse mesmo intervalo. Algumas das explicações para a alta do crédito cooperativo é que essas ins-tituições não visam o lucro e cobram taxas de juros menores do que a média do mercado. “O que as diferencia dos bancos é o modelo societário”, afirma Thiago Borba, coordenador de crédito da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras). “Enquanto entre o cliente e o banco há uma relação de consumo, nas cooperativas o elo é mais forte, por-que o cliente é, ao mesmo tempo, dono do negócio.” De acordo com Borba, as cooperati-

vas cobram taxas de juros até 80% mais baixas na comparação com os bancos. O lucro da cooperativa, chamado de “sobra”, é repartido entre os coopera-dos. Eventuais prejuízos também têm que ser rateados. Empresas Apesar de as empresas serem mino-ria entre os cooperados, no Sicoob, maior sistema de cooperativas de crédi-to do país, houve um avanço de 19% no crédito a pessoas jurídicas, basicamente pequenas e médias empresas. “Como as cooperativas estão mais próximas à comunidade, é possível obter informações mais assertivas dos tomadores para a concessão de crédito”, afirma Francisco Antônio Peres Corrêa Machado - Presidente do SICOOB CREDINOSSO. “A cooperativa conhe-ce melhor o processo de produção da

empresa e até mesmo seus fornecedo-res, que muitas vezes também são asso-ciados”. Entretanto, muitas empresas ainda desconhecem a possibilidade de se associar a uma cooperativa e, com isso, ter acesso a taxas de juros mais baixas. O crédito cooperativo tem um enorme potencial de crescimento, sobretudo com o modelo de livre admissão, em que não é necessário fazer parte de uma determinada categoria, como de traba-lhadores e empresários, para se tornar associado. De acordo com a OCB, há 1.045 coo-perativas de crédito no país, reunindo 8,9 milhões de associados, sendo 90% pessoas físicas. Em Montes Claros, o Sicoob Credinosso atende na Rua Carlos Gomes e na Avenida Polínio Ribeiro, 1910, na Vila Ipiranga. Agende uma visita e conheça as vantagens de ser um cooperado: (38) 3221-6355.

Em um momento delicado no país, com aperto nos financiamentos, taxas de juros elevadas e crescimento

da inadimplência, as cooperativas de crédito têm aumentado os empréstimos a clientes, diferentemente

dos bancos comerciais.

Produtos para Pessoas Física e Jurídica;

Empréstimo Pessoal;

Empréstimo Consignado;

Financiamento Habitacional;

Consórcios e Seguros.

|[email protected]

2101-3316(38) 2101-3300(38)

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|Revista da ACI | Março de 201714

Atualmente no vocabulário de jovens e empreendedores os ter-

mos Startup e Negócios de Impacto tem ganhado força e atenção. Esse público sempre inconformado com a realidade do país e em busca de soluções inova-doras para melhorar a vida das pessoas, tem visto nesse mercado a oportuni-dade de ganhar dinheiro e se sentirem realizados. É com esse olhar inovador que o CODEMC - Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros - articulou a vinda de um dos maiores programas de startups sociais do Brasil, o Baanko Challenge. O evento visa criar alternativas para os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (agenda 2030), com um modelo de negócios rentável e escalável. Em Montes Claros, 429 pessoas se inscreveram, o maior número de ins-critos em uma primeira edição. “Das cinco cidades que fizemos anterior-mente - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo

Horizonte, Salvador e Val Paraíso - a edição de Montes Claros foi a que teve maior número de inscritos para uma primeira edição. Já tivemos números maiores, mas em edições subsequentes”, afirma Paulo Caputo, sócio do Baanko Challenge. O primeiro dia acorreu no campus JK, das Faculdades Santo Agostinho. Na ocasião os 16, dos 17 projetos ins-critos, foram apresentados pelos seus criadores. No final da apresentação, os demais participantes que se inscre-veram puderam integrar as equipes de cada projeto, formando 16 grupos com trabalhos distintos. Cada traba-lho, está diretamente relacionado com um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Ao todo 170 pessoas foram selecionadas para par-ticiparem do Baanko Challenge. Palestras com profissionais, como Vanessa Narciso, Edenilson Durães e Paulo Caputo, abordaram temas sobre como construir um negócio de sucesso

e de impacto. Segundo Paulo, as equi-pes trabalharam com metas de curto prazo, definidas no primeiro dia. “Com o Baanko Challenge espera-mos conectar uma rede de atores envol-vidos no processo de desenvolvimento social e econômico de Montes Claros. Queremos que as pessoas que partici-parem conheçam locais, temas e profis-sionais que possam potencializar a sua carreira e suas ideias. É uma construção coletiva e colaborativa, onde o indivi-duo progride e a cidade é beneficiada” comenta Bruno Garcia, assessor do CODEMC. O Baanko Challenge Montes Claros é patrocinado pela ACI, Faculdades Santo Agostinho, CDL e Laboratórios Santa Clara e vai premiar os projetos selecio-nados, no dia 08 de abril. O resultado ainda não havia sido divulgado até o fechamento desta edição da Revista ACI, dia 31 de março. O evento já acontece em capitais pelo Brasil e em países como Chile e Argentina. Outras informações no site challenge.baanko.com.

A Rede Voluntariado está participando das atividades do BAANKO Challenge, com o projeto Ajude-nos.org. A equipe conta com RomSoft, e o objetivo é produzir vídeos de instituições sociais que necessitam de algum tipo de doação, a fim de divulgar para doadores em potencial nas redes socias e TV.

Somente em Montes Claros existem 48 instituições regulamenta-das. A maioria delas é desconhecida pela população, que terá a opor-tunidade de conhecer cada instituição, sua área de atuação, demandas e suas atividades. Dessa maneira, a pessoa será capaz de escolher aquela com a qual mais se identifica para realizar sua doação.

Baanko Challenge ajuda a potencializar negócios que geram impacto social

CODEMC articula evento de Startups sociais em Montes Claros

S T A R T U P

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www.acimoc.com.br | 17|Revista da ACI | Março de 201716

P O S S E D I R E T O R I A

A Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros - ACI - escreveu mais uma página em sua história na noite do dia 13 de março

Lideranças e associados prestigiam posse de Diretores e ConselheirosTriênio 2017/2020

Associados, lideranças e sociedade participaram da solenidade de posse

da diretoria executiva e do conselho dire-tor, profissionais de diversas áreas que emprestam seu trabalho em prol da ins-tituição e por consequência, a toda classe empresarial. A ACI é conhecida por potencializar projetos e sugerir novas ideias para Montes Claros, além de realizar a Fenics. Os diri-gentes vão atuar na gestão 2017/2020, suce-dendo ao empresário Edilson Torquato. O ex-presidente destacou que nos últimos quatro anos, cada diretor teve um papel importante e deu força na missão de presi-dir a entidade. “Tive a sorte de fazer parte da ACI, pois renasci a partir do momento que me dediquei ao associativismo. Que todos continuem a prestigiar e valorizar as ações desta entidade, afinal quase 70 anos de história não são por acaso”.

Legado

Ao fazer um balanço sobre sua gestão, Torquato destacou o apoio da imprensa, que sempre divulga as ati-vidades e dá credibilidade ao trabalho da diretoria. “De todas as iniciativas que defendi como presidente, tenho orgulho de ter deixado um legado para Montes Claros. O Codemc – Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros já é realidade e está mostrando sua competência. Tenho plena consciência da responsabilidade agora como Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, cujo cargo é graças ao trabalho realizado na ACI. Dessa forma, posso continuar contribuindo com a cidade e a região. Acredito que o outro legado seja a continuidade dessa gestão com Dr.

Newton Figueiredo. Sua capilaridade e experiência abrilhantará ainda mais a história da ACI”.

Geraldo Drumond, representan-do o Conselho Superior, compos-

to por ex-presidentes, pontuou que “Edilson Torquato, com seu despren-dimento contribuiu muito para a entidade. A realização da Fenics, que mesmo sob uma condição adversa, cumpriu a tarefa de fomentar negó-cios e driblar a crise. Em outra esfera, a instituição reafirma sua estratégia de sempre se envolver com questões de maior relevância, defendendo o empresariado na busca de solu-ções para os seus negócios. Newton Figueiredo, por sua vez, um empre-sário moderno, dinâmico e visioná-rio, certamente bem representará a classe dos empresários. O Conselho

aposta todas as fichas no sucesso de sua gestão, sempre bem disposto a contribuir para seus projetos e ideias”.

Associativismo

O novo presidente da ACI, Newton Figueiredo, em sua fala, lembrou sobre a importância de todas as enti-dades parceiras, lideranças e bancos de fomento estarem unidos pelo desenvolvimento, na busca de recur-sos para Montes Claros. “Vale a pena trabalhar em prol dessa instituição, diretores de associações e clubes de serviço prestam trabalho voluntário e responsável, com o objetivo de dar segurança a nossas empresas e prote-ção a sociedade. O associado tem o direito de receber nosso apoio e para isso acontecer é preciso que estejamos

cada vez mais próximos, que conhe-çam os diversos benefícios que a ACI oferece, desde plano de saúde a cur-sos e palestras. A instituição só muda de direção e pessoas, mas a linha de trabalho nesses cerca de 70 anos é a mesma, o dever de servir aos associa-dos”. Parcerias Emílio Parolini, presidente da Federaminas, disse que “quando olha-mos para o sucesso e o idealismo desta entidade destacamos que cada um desses empossados coloca um tijolo, ao longo dos anos. A ACI é referên-cia em todo o Estado graças a gesto-res como Edilson Torquato e agora Newton Figueiredo. A parceria com a Federaminas deve se estreitar ainda

mais com serviços e projetos, como a Campanha de Natal, mobilizando centenas de associados mineiros. Adauto Marques, presidente da Fiemg Regional Norte e vice-prefei-to de Montes Claros, foi categórico ao dizer que “agora é a hora de tra-balhar, unir todas as lideranças e dar um passo à frente para mudar Montes Claros. Sozinhos não conseguiremos a chegar a lugar nenhum, mas juntos podemos muito mais.” Dr. Newton Figueiredo é gradua-do em Farmácia Bioquímica e é um dos sócios-fundadores da rede de Laboratórios Santa Clara. Seu vice é o empresário Leonardo Vasconcelos. A chapa única foi eleita em Assembleia Geral Ordinária, no dia 23 de fevereiro. Confira todos os membros empossa-dos no expediente desta publicação.

Newton Figueiredo durante discurso de posse

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www.acimoc.com.br | 19|Revista da ACI | Março de 201718

Cléia Paulino, Jacyara Ferreira, Mércia Lucas, Mônica Torquato, Virgínia Maia, Newton Figueiredo, Kelington Mota, Nágila Almeida e Lande Nogueira

Dalton Rocha, José Ildemar, Anderson Carvalho e Edilson Torquato

Dalminho, Kenedy, Rose, Pipa, Dr Newton , Norma, Zaid, Rosinha e Lucílio

Dr João Lúcio, Fabrícia, Márcia, Dr Jayme, Sra Elizena, Dr Newton Figueiredo, Ludmila e Vanessa

Edilson Torquato reforça que continuará a contribuir para a ACI

Caico Siufi, Newton Figueiredo e Selma Dias

Edilson Torquato, David Guimarães, João dos Reis Canela e Fernando Deusdará

Elizena Figueiredo e Mônica Torquato

Conselho Superior - Geraldo Drumond, David Guimarães, Newton Figueiredo, Fernando Deusdará, Alexandre Ramos, Valdir Veloso, Adauto Marques e Edilson Torquato

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Sonia, Elizena e Newton, Ieda, Vanuta e Iedinha

O evento foi prestigiado por associados, diretores, lideranças e imprensa

Maurício Sérgio, Amália e Geraldo Drumond, e Sérgio Luiz

Membros da imprensa, Viviane Carvalho, Danilo Campos, Bia Andrade, Alana Freitas, Luis Martins e Alessandra Marques

Membros da Diretoria Executiva, Conselho Diretor e Fiscal empossados

Marcelo Freitas, Anderson Carvalho, Alessandro e Mateus Maia

Kelington Mota, Ernandes Ferreira, Fernando Deusdará e Emílio Parolini

Geraldo Guedes, Aloysio Vieira, Marco Túlio, Francisco Peres, Heli Penido e Valdir Veloso

Adauto Marques, presidente da Fiemg Regional Norte e vice-prefeito de Montes Claros

Empresários associados, lideranças e imprensa prestigiaram a solenidade

Ângela Veloso, Cláudio Oliveira, Paulo Santiago e Dennison Rocha

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Page 11: Newton Figueiredo assume presidência da ACI · tório do Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte, com a presença de cerca de 300 pessoas. Emílio Parolini destacou a pre-sença da Federaminas

www.acimoc.com.br | 21|Revista da ACI | Março de 201720

Empresários se preparam

para a 22ª FENICS

A participação em Feiras deve ser bem planejada, a fim de trazer

resultados significativos a curto e médio prazo. Por isso, a ACI está com o mapa de estandes aberto para a 22ª FENICS - Feira Nacional da Indústria Comércio e de Serviços de Montes Claros, de 14 a 17 de setembro. Um dos maiores eventos do interior de Minas, a Fenics ajuda a fortalecer a imagem e o relacionamento de seu expositor perante o mercado. “Estamos com as vendas em aberto desde novem-bro, para facilitar a programação do expositor, com mais prazo para planejar custos e aumentar o retorno”, comenta Cléia Paulino, coordenadora da Fenics. A localização, tamanho, comunica-ção visual e o layout do estande, devem ser pensados cuidadosamente. Júlio Cesar de Almeida, representante da franquia Rommanel no Norte de Minas, se prepara para a sua terceira partici-pação na Fenics. “A feira é ideal pra mostrar as novidades desse mercado de semi-jóias. Estamos com boas expecta-tivas para essa edição. Um bom estande dever ser atrativo, facilitar a circulação dos visitantes e valorizar os produtos expostos. O quanto antes iniciarmos os preparativos, teremos melhores resulta-dos”. Rodrigo Moraleida Brito, dire-tor Comercial da Engecred em Belo

A feira é forte aliada na captação de clientes e

fortalecimento de marca

F E N I C S 2 0 1 7

Horizonte, durante visita a Montes Claros, fez questão de visitar a ACI e conhecer o layout da feira e os detalhes sobre o evento. “Sabemos da importân-cia de estar num evento grande como a Fenics. Nosso objetivo é que construto-ras e engenheiros percebam nossa capa-cidade de atender e fomentar o setor. Queremos ampliar a área de atuação da Engecred e fortalecer sua marca na região”. Em 2017, o público foi de cerca de 60 mil pessoas. Segmentos, como a indús-tria, comércio, veículos, moda, beleza, educação, tecnologia, construção civil, artesanato, saúde, transporte, turis-mo, entre outros. O mapa de estandes teve aumento de 10% na área cober-ta, que será de 10 mil m². Expositores que fecharem contrato neste momento poderão parcelar o valor em condições especiais. O coordenador da Fenics, Kelinton

Mota, dá algumas dicas para o expositor da Fenics. “A estrutura do estande pre-cisa estar relacionada aos objetivos em vista. A forma como a empresa se apre-senta potencializa a geração de negócios, além de uma equipe bem preparada (de preferência a de vendas), colocar produ-tos/serviços a preços e condições espe-ciais”. A 22ª Fenics não termina no quar-to dia, ao contrário, continua gerando negócios por meses e nesse sentido é necessário organização pré–feira e pós-feira, realizando contatos e visitas de forma que o trabalho desenvolvido e iniciado dentro do estande perdure e traga resultados efetivos de negócios e vendas. A ACI destacou uma comissão especial com diretores que deverão arti-cular ações e parcerias para esta edição.Outras informações pelo site www.feni-cs.com.br e pelo e-mail [email protected] e 38-2101 3300 e 2101 3301.

Julio Almeida,

Rodrigo Brito e

Cléia Paulino

Comissão de diretores articulam ações para a Fenics 2017

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www.acimoc.com.br | 23|Revista da ACI | Março de 201722

Rommanel lança catálogo interativo em Montes ClarosRommanel Connect estimula consultoras a usarem

cada vez mais o marketing digital

A internet faz parte da rotina da maioria dos brasileiros, seja

pelo computador ou pelo smartpho-ne. Este importante canal de rela-cionamento é o foco da campanha 2017 da Rommanel. A distribuidora de semijóias e folheados lançou o Catálogo, que vem com QR Code, em Montes Claros, no Hotel Intercity, no dia 07 de março. O evento contou com a presença do staff de vendas e marketing da Rommanel para um bate-papo entre as consultoras e a digital influencer, Letícia Turano, seguido de desfile com a coleção 2017. Fabiana Martins, Gerente de Marketing da Rommanel, explica que “a marca sentiu a necessidade de falar com o público digital Milleniuns (jovens entre 18 e 35 anos). O apli-cativo QR Code serve para baixar vídeos de nossos produtos no celu-lar, a partir do código nos catálogos impresso e digital, disponível no site da Rommanel. Os vídeos são ferra-mentas importantes para conectar consultoras e clientes e ampliar as informações sobre as peças”.

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Equipe Rommanel com a Digital Influencer Lê Turano, durante lançamento de coleção, em Montes Claros

O evento reuniu consultoras Rommanel de todo o Norte de Minas

Navegar é preciso Atualmente, a marca possui cerca de 200 mil consultoras, distribuídas em cidade de todo o Brasil, através das empresas distribuidoras. “A Rommanel sempre foi conhecida pela qualidade de suas peças. Mas também há uma forte exigência por novidades. Daí, mantemos uma equipe focada em pesquisa de mer-cado, tendências de moda e personali-dades que nos inspiram na criação das coleções. São, pelo menos, treze coleções ao ano, mais de 700 produtos inéditos, com o desafio de viver e ditar a moda em acessórios”, conta Fabiana. As redes socais são os meios favo-ritos de comunicação para 81% dos Milleniuns. Pesquisas mostram ainda que as redes sociais também são muito relevantes para 63% da Geração X (36 a 55 anos) e 44% dos Boomers (56 a 65 anos). Por ser a rede social mais utiliza-da, o Facebook é o canal mais importante para os jovens. Porém, para muitas con-sultoras, Instagram, Snapchat, Twitter, YouTube e até o famoso WhatsApp, ainda não são tão explorados como efe-tivas ferramentas de venda.

Daí a escolha de Camila Coutinho, fundadora do blog Garotas Estúpidas, em 2006, para estrelar esta campanha. Forte personalidade do mundo digi-tal, a ideia é despertar as consultoras para seu próprio poder de influenciar e gerar negócios. Inclusive, este foi o tema do bate-papo com a montes-cla-rense, Lê Turano. Digital Influencer, com milhares de seguidores em todo o Brasil, a publicitária empresta suas redes sociais para lançar produtos e vender tendências. Rede de contatos dá resultado Durante o evento, as consultoras tiveram dicas de closes para fotografias com as peças e de como ganhar mais cliques e clientes pela internet. Ângela Maria Cardoso, 45 anos, casada, com dois filhos, é de Bocaiuva e há 1 ano revende as peças da Rommanel. Ela ficou em segundo lugar no ranking de vendas 2016, no Norte de Minas. Ângela é professora e lamenta não ter mais tempo para se dedicar aos seus clientes. “Consigo ganhar mais como consultora de semijóias, que

como professora”. Agora, ela está mais consciente do poder das redes sociais para ampliar contatos pela internet. De Salinas, Renata Mendes, 39, é consultora há dois anos. “Eu já tinha experiência em vendas e apostei tudo na marca. Quando saio para visitar meus clientes, só encerro após esgotar a agenda do dia”, destaca. Ela está colhendo o resultado de tanta dedicação, ficou com o primeiro lugar no ranking de vendas 2016. “Minha sinceridade e um mix de 500 peças no mostruário formam uma dupla cer-teira. Ser consultora Rommanel não é bico, é o meu trabalho. Meu marido e filhos são meus aliados e me ajudam muito também”, revela. Outra dica para o sucesso é man-ter sua rede de contatos ativa. Laura Caires, 44, consultora há 2 anos, des-creve uma venda como puro prazer em ver sua cliente satisfeita. Assim, ela

As consultoras Rommanel em dia de lançamento de catálogo

indica a amiga, que comenta com outra amiga... Como acontece com os com-partilhamentos de Facebook. “Tenho uma pequena loja de confecções e agre-go valor ao meu negócio ao oferecer os acessórios da Rommanel e cosméticos. As mulheres saem com o look comple-to”, fala animada a consultora, 4º lugar em vendas.

Transformando vidas Não é à toa que o símbolo da Rommanel é uma borboleta, repre-sentando a transformação na vida das

pessoas. Com 30 anos de mercado, a empresa passou a ser conhecida primeiro em Minas Gerais, onde pos-sui 5 mil consultoras ativas. São mulheres que comple-mentam a renda familiar com a venda das semijóias e ajudam a outras mulheres a melhorar a autoestima. Como Diretor Comercial da Rommanel, Marcelo

Augusto acredita que a empresa vai além de vender. “Nós nos preocupa-mos com a saúde dos consumido-res, pois são peças hipoalergênicas. Ajudamos a cuidar do meio-ambiente e nos preocupamos com o bem-es-tar social. Quando uma consultora sai de casa para visitar um cliente, ela conhece mais pessoas e faz novos amigos. A Rommanel vai além da geração de emprego e renda; a par-tir da beleza, alegria e leveza de suas peças, proporciona qualidade de vida para as pessoas. Afinal, estamos todos conectados”.

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www.acimoc.com.br | 25|Revista da ACI | Março de 201724

F I E M G

FIEMG lança programa de Fiscalização Ambiental Preventiva

na Indústria (FAPI)Programa reduz riscos quanto à fiscalização ambiental

que será deflagrada pelo governo de Minas

Montes Claros foi a primeira cidade do

Estado a receber o Programa de Fiscalização Ambiental Preventiva na Indústria (FAPI), no dia 07 de março. A ação, fruto da parceria da FIEMG com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), levou informações sobre a importância de se obter a regularização ambiental de seus empreendimentos aos empresários da área de abran-gência da FIEMG Regional Norte. A intenção é reduzir os riscos ambientais e ampliar a competitividade do setor industrial. Lançado durante o Conselho de Representantes da FIEMG, em novem-bro de 2016, o Programa tem como público-alvo empresas que exercem atividades potencialmente poluidoras ou que utilizam recursos naturais do estado de Minas Gerais. Inicialmente, o projeto será realizado em doze regiões organizadas segundo a regionalização do Sistema FIEMG, mas levando em conta a especificidade de cada locali-dade. O FAPI terá três etapas definidas. A primeira será a orientação às empresas, entre março e maio; seguida pela fase de fiscalização, que ocorre após 90 dias de cada fase de orientação (de maio a agosto), e encerra-se com o monitora-

mento dos resultados anteriores, entre setembro e dezembro de 2017. Segundo o presidente da FIEMG Regional Norte, Adauto Marques Batista, a entidade trabalha para que o setor produtivo realize os processos ambientais de forma correta. Além disso, ele apontou que o diálogo entre o empresariado e os órgãos públicos de gestão ambiental está aberto, pois o tema é de extrema importância para o desenvolvimento do Estado. “O esforço da FIEMG é que de não haja apenas a regularização por partes dos empresá-rios, mas um trabalho maior de cons-cientização referente ao tema”, finalizou Marques. O gerente de Meio Ambiente da FIEMG, Wagner Costa, alertou sobre

a importância da regulari-zação ambiental. “A ausên-cia do licenciamento pode trazer vários danos aos empreendimentos, como conflitos com a comuni-dade onde estão instala-dos, multas ou até mesmo a suspensão de atividades da empresa”. Marcelo Fonseca, s up e r i nt e n d e nt e d e Estratégia em Fiscalização Ambiental da Semad, explicou que o FAPI opor-tuniza uma ruptura de paradigma positiva entre o setor público e o produ-tivo. “A intenção é oportu-

nizar que as empresas se adequem após receberem os treinamentos e as orien-tações em parceria com a FIEMG. O que precisa ficar claro é que uma boa ação de fiscalização não é aquela que aplica vários autos de infração, mas sim aquela que não encontra nenhuma irre-gularidade ambiental. O foco é que haja uma produção ambientalmente correta no Estado como um todo,” apontou. Ele explicou ainda que a empresa que aderir ao FAPI receberá um selo indicativo de que aquele empreendi-mento já está se adequando à lei. O selo poderá resultar ainda em um des-conto de 50% no valor da multa, se ela vier a ser aplicada ao ser identificada alguma irregularidade ambiental na empresa.

O lançamento do FAPI em Montes Claros aconteceu na FIEMG Regional Norte, onde há atendimento para orientação sobre preenchimento do Formulário de Caracterização do Empreendimento (FCE) e emissão do Formulário de Orientação Básica (FOB). O balcão funcionará, a princípio por 90 dias, para atendimento gratuito às empresas.

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Banco do Nordeste e FIEMG fomentam negócios em Encontro Empresarial

Programa melhora competitividade e produtividade de empresas

PCIR beneficia empresas de Montes Claros, Taiobeiras e Espinosa e pode se estender a outros municípios

O p r e s i d e n t e da FIEMG

Regional Norte, Adauto Marques Batista - que é também vice-pre-feito de Montes Claros -, partici-pou de Encontro Empresarial pro-movido pelo Banco do Nordeste, na sede da FIEMG, no dia 30 de março, em Belo Horizonte. O objetivo do encontro foi divulgar as oportunidades disponíveis para as

empresas no BNB que visam fomentar o desenvolvimento, apoiando desde o micro até o grande empreendedor. O

presidente da Regional Norte, Adauto Marques, destaca que “o momento serviu para divulgar as oportunida-des para as empresas mineiras, prin-cipalmente as que estão no Norte de Minas, região carente de benefícios e investimentos governamentais”. Participaram do encontro, além de dirigentes do BNB, o presidente do Sistema FIEMG, Olavo Machado Júnior, o deputado Gil Pereira (PP), representantes do governo de Minas, empresários do setor de energia e fármacos, e o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico de Montes Claros, Edilson Torquato, entre outros.

Tendo como parceiros os Sindicatos Patronais da Indústria e o SEBRAE,

um programa da Federação das Indústrias do Estado de Mias Gerais (FIEMG), vem ajudando as empresas a melhorar seus resultados e aumentar produtividade. O PCIR – Programa de Competitividade Industrial Regional está definindo, por meio da Fiemg Regional Norte e empresários dos seto-res de cerâmica vermelha, laticínios e confecções, as ações a serem realizadas em 2017. O programa beneficia empresas de confecções em Espinosa, onde 19 empresas estão sendo assistidas, 19 em Taiobeiras e sete em Montes Claros. No setor de cerâmica, 17 empresas insta-ladas no Norte de Minas estão sendo beneficiadas e, no setor de laticínios, são dez empresas de produção de quei-

jos do município de Porteirinha. Cerca de meio milhão de reais em ações de consultoria, capacitação de empregados e empresários das indús-trias desses segmentos, estão sendo investidos pela FIEMG nas ações que aconteceram em 2016 e nas que acon-

tecerão agora em 2017. O foco é contribuir com a melhoria dos resultados das empresas através da redução de custos, melhoria dos processos e da gestão admi-nistrativo-finan-ceira e busca do aumento da pro-dutividade, além

de melhores resultados operacionais com aumento da competitividade da indústria norte-mineira desses setores. Outras ações do PCIR permitem a realização de missões empresariais e visitas a feiras setoriais do interesse do empresário.

Equipe de Espinosa assistida pelo programa, durante a 21ª Fenics, em 2016

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www.acimoc.com.br | 27|Revista da ACI | Março de 201726

A Síndromeda Supermulher

Homens e mulheres vivem diariamente a batalha de dar conta de todas as atividades e responsabilidades assumidas dentro das 24 horas do dia

A G E N D A

Para as mulheres o fardo parece ainda mais pesado.

Além de fazerem malabarismos para equilibrar os diversos papéis que desempenham, a maioria ainda vive uma batalha interna gigantesca, em que predominam a autocobrança, o stress e a frustração. É muito comum no universo feminino, o desenvolvimento da Síndrome da Supermulher. Essa expressão deu nome ao livro The Superwoman Syndrome, da psicóloga e coach Marjorie Hansen Shaevitiz. As mulheres que sofrem dessa síndrome apresentam as seguintes características:

Master Coach de Líde-res, Carreiras e Negó-cios. Trainer de progra-mas de desenvolvimento comportamental. Pro-fissional com sólida formação nas áreas de desenvolvimento huma-no, com certificações na Brian Tracy Interna-cional, Fundação Getúlio Vargas, Ohio University (USA) e Behavioral Coa-ching Institue (USA)

O Café com Elas é uma das primeiras ações da gestão do Dr. Newton Figueiredo e visa mobilizar a mulher

empreendedora junto a ACI, com palestras e pro-jetos específicos para elas. Neste primeiro evento, no dia 17 de maio, teremos

um café da manhã, segui-do de uma palestra com a coaching Vanessa Narciso, com o tema “A Síndrome da Supermulher”, confor-

me artigo ao lado.

O evento é gratuito e será das 8H às 10h, no salão do Automóvel Clube. Venha

fazer parte deste momento de networking e troca de ideias com outras mulhe-res empreendedoras como

você! Inscreva-se: (38) 2101-3310.

▶ Acreditam que é responsabilidade sua que todos se sintam felizes e satis-feitos;

▶ Tem muita dificuldade em dizer “não” e acabam assumindo mais res-ponsabilidades e compromissos do que realmente dariam conta;

▶ Não tem tempo para cuidar de si e perdem suas aspirações;

▶ Embora sejam competentes, não possuem autoconfiança;

▶ Tentam resolver os problemas dos outros, em vez de deixar que as pesso-as se desenvolvam;

▶ Geralmente encontram-se em níveis altíssimos de stress, desenvol-vem ansiedade e outros problemas psicológicos até mais graves. E não só as mulheres que conciliam carreiras e famílias estão sujeitas à sín-drome. Mesmo as que não têm filhos, maridos, ou as que não trabalham podem apresentar esses sintomas. As mulheres que se identificaram com as características que apresen-tei, devem confrontar as suas crenças pessoais, que estão fazendo com que

se sintam responsáveis por tudo e por todos. É importante também refletirem sobre quais são os aspectos da sua vida que estão sendo deixados de lado, e quais consequências negativas isso pode acarretar. Entender suas motivações, seus valores e seus objetivos pessoais irá ajudá-la, assim como buscar o forta-lecimento da autoestima, o autorres-peito e a autoconfiança. Nos meus trabalhos de Coaching com empresárias e executivas, tenho me deparado diariamente com mulhe-res nesta situação. Realizo uma abor-dagem que começa pela definição dos seus objetivos e prioridades, tanto para sua vida profissional, quanto familiar e pessoal. Com estes aspectos bem claros e definidos, auxilio a cliente na adminis-tração inteligente do seu tempo, com planejamento de atividades e agenda bem estruturada e eficiente. Trabalhamos também os aspectos estressores e limitantes, e elaboramos

estratégias para lidar com cada um deles. Então juntas elaboramos um proje-to de vida familiar, estabelecendo obje-tivos, rotinas e atividades compatíveis com sua estrutura atual. Ao estruturarmos sua área pessoal, partimos para sua área profissional. Identificamos os objetivos profissio-nais, desenvolvemos as competências--chave para que ela alcance a posição que deseja e desenhamos o seu plano de carreira. Ao final desse trabalho, ela percebe que ao percorrer o caminho necessá-rio para atingir seus objetivos, ela está realmente assumindo o controle da sua vida e do seu destino. O mais bonito de tudo isso, é enten-der também que algumas de nós vamos encontrar satisfação na nossa vida familiar, outras em suas carreiras, e outras conciliando as duas coisas. Cada uma de nós possui a capa-cidade de definir e percorrer o seu caminho para a sua realização. Ela é sua!

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www.acimoc.com.br | 29|Revista da ACI | Março de 201728

Arrimado em preceitos e princípios constitucionais em vigor, o Tribunal Superior do Trabalho publicou em setembro de 2012, a Súmula 443, que veio consolidar um entendimento jurisprudencial já predominante nos Tribunais pátrios e no próprio TST, no sentido de considerar presumidamente discriminatório o ato de dispensa de trabalhador acometido por doença grave, que cause estigma ou preconceito, como é o caso dos pacientes portadores do vírus HIV.

Nos termos da referida súmula tem-se que:

DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. PRESUNÇÃO. EMPREGADO PORTADOR DE DOENÇA G R AV E . E S T I G M A O U PRECONCEITO. DIREITO À REINTEGRAÇÃO. Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador de HIV ou de doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato empregado tem direito à reintegração no emprego.

*Especialista em Direito Processual Civil e do Trabalho pela Universidade Estadual de Montes Claros -

UNIMONTES. Advogada graduada pela Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES. Sócia do

Escritório de Advocacia “Lopes, Aquino & Cambuí Sociedade de Advogados”. Professora nas cadeiras

de “Direito Empresarial” e “Relações de Trabalho” das Faculdades Prisma.

E-mail:[email protected]

Dispensa do Empregado Portador de Doenças Graves e Estigmatizadas

A R T I G O

Extrai-se, pois que nos casos tra-tados especificamente pela Sumula 443/TST, a qual por analogia abrange também as doenças graves que aco-metem os indivíduos, inclusive cân-cer e doenças degenerativas, o ato de dispensa do trabalhador somente poderia ocorrer de forma motivada, excepcionando a regra geral estabe-lecida pela CLT que preconiza a dis-pensa por justa causa. O assunto veio à baila cercado por calorosas discussões entre doutrina-dores sobre a coerência da aplicação da decisão judicial no ambiente labo-ral, especialmente quanto ao encar-

go do empregador em demonstrar a legalidade do seu ato rescisório, mesmo nas despedidas imotivadas, ainda que, à luz do texto sumular, a presunção de discriminação seja rela-tiva. Trouxe ainda consigo divergências doutrinárias sobre a sua aplicabilida-de, especialmente quanto ao traba-lhador acometido com o vírus HIV, pois para muitos a “estabilidade de emprego” advinda com o texto sumu-lar, fere princípios constitucionais e o direito postetativo do empregador em dispensar o empregado de forma imotivada. Nesse passo, correntes teóricas contrárias à aplicação da súmula 443 do TST, sustentam como válida a dispensa do portador do vírus HIV, por considerarem sem amparo legal o pedido de reintegração de tal traba-lhador, por se tratar de simples porta-dor do vírus, mesmo sendo unânimes atualmente os entendimentos que a consideram discriminatória. O ordenamento jurídico brasilei-ro por sua vez, é norteado por prin-cípios constitucionais de elevado valor para o Direito, dentre os quais sempre se destaca a Dignidade da Pessoa Humana e O Valor Social do Trabalho – este ultimo pela impor-tância que detém na cadeia produtiva do país e ainda porque fundamentam a República e o Estado Democrático de Direito, ambos insculpidos na Constituição Federal/88. A preocupação em abordar este assunto reside no fato de que muito embora publicada ainda no ano de 2012, o empresariado pode desco-nhecer o seu teor e potencial danoso relacionado às dispensas envolvendo este tipo de trabalhador, em especial porque ainda que o mesmo seja con-siderado apto pela Previdência Social, a dispensa imotivada, ou seja, sem justa causa, poderá resultar, acaso acionada a Justiça do Trabalho, em reintegração ao trabalho e até con-denação do empregador em indeni-zação civil por ato discriminatório.

20 ANOS DA CONTREI EM MONTES CLAROS.

R. Carbono, 168 | Vila Brasília | Montes Claros/MG

(38) 3224-7461

A questão envolvendo dispensas desta natureza merece uma análise detida, crítica e bem orientada, com

fim de evitar declaração de sua nuli-dade e consequentes prejuízos para o empregador.

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