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187 OPPIDUM ano 4 | número 3 | 2008/2009 Nespereira nas Memórias Paroquiais de 1758 Resumo: Em 1758, o Marquês de Pombal remeteu a todas as freguesias do reino um inquérito que devia ser respondido por todos os párocos. As respostas ficaram conhecidas por Memórias Paro- quiais e tornaram-se um documento de capital importância para o conhecimento da historiografia local. Sobre Nespereira pensava-se não existir tal documento. A sua recém-descoberta revela-se de especial valor para o entendimento da História da freguesia, razão pela qual é importante dá-la à estampa. Palavras chave: Memórias Paroquias, Nespereira, Abstract: In 1758, Marquês de Pombal sent an enquiry to all the parishes of the kingdom that should be answered by all priest. The answers became known as Memórias Paroquiais (Parish Memories) and they were very important to the knowledge of the local historiography. About Nespereira it was thought that no such a document existed. Its recent discovery has revealed itself of major importance to the understanding of the History of the parish, reason why we care to publish it. Key-words: Parish Memories (Inventory); Nespereira. * Licenciado em História. Professor do 3.º Ciclo e Secundário. Pedro Magalhães *

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CIAN MAGENTA AMERELO PRETO

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Nespereira nas Memórias Paroquiais de 1758

Resumo: Em 1758, o Marquês de Pombal remeteu a todas as freguesias do reino um inquérito quedevia ser respondido por todos os párocos. As respostas ficaram conhecidas por Memórias Paro-quiais e tornaram-se um documento de capital importância para o conhecimento da historiografialocal. Sobre Nespereira pensava-se não existir tal documento. A sua recém-descoberta revela-sede especial valor para o entendimento da História da freguesia, razão pela qual é importante dá-laà estampa.

Palavras chave: Memórias Paroquias, Nespereira,

Abstract: In 1758, Marquês de Pombal sent an enquiry to all the parishes of the kingdom thatshould be answered by all priest. The answers became known as Memórias Paroquiais (ParishMemories) and they were very important to the knowledge of the local historiography. AboutNespereira it was thought that no such a document existed. Its recent discovery has revealed itselfof major importance to the understanding of the History of the parish, reason why we care topublish it.

Key-words: Parish Memories (Inventory); Nespereira.

* Licenciado em História. Professor do 3.º Ciclo e Secundário.

Pedro Magalhães*

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1. Introdução

É sobejamente conhecida a importância que asMemórias Paroquiais detêm na historiografia por-tuguesa, particularmente nos estudos de HistóriaLocal. Pelo conteúdo que comportam, tornaram-seuma referência incontornável para o estudo das co-munidades e das suas vivências no século XVIII.Como historiador de História Local, movido por umparticular sentimento de amor à “pátria” que me aco-lhe, lamentava fortemente o facto de não poder con-tar, para o estudo da freguesia de Nespereira, com ocontributo desta indispensável documentação.

No seguimento das I Jornadas de História Lo-cal, patrocinadas pela Câmara Municipal de Lou-sada, e do lançamento da obra As Freguesias doDistrito do Porto nas Memórias Paroquiais de 1758,do Doutor Viriato Capela, reavivei a curiosidadepor estes importantes documentos.

Até esta altura, para a freguesia de Nespereira,existia uma certeza: os dados que constam da pe-quena memória paroquial, recentemente publicadae indexada no site de pesquisa online da Torre doTombo como Nespereira-Lousada, estavam incor-rectos. As informes de que o orago da freguesia eraSanta Eulália e de que a apresentação do pároco erafeita pelo Tesoureiro da Real Colegiada de Guima-rães não correspondem à verdade.

A ideia de confrontar as publicações das Me-mórias dos distritos de Braga e Porto, possibilitouconstatar que as memórias das freguesias homóni-mas de Nespereira dos concelhos de Guimarães ede Lousada são quase integralmente iguais. A dú-vida instalada conduziu à procura de uma respostaque não tardou em aparecer. Uma pesquisa maisatenta em TTONLINE, permitiu verificar que amemória de Nespereira do concelho de Lousadaestava indexada como pertencente a Barcelos, umavez que fez parte da sua correição.

Esta é sem dúvida uma descoberta interessanteque traz à luz da memória um documento de indelé-vel valor para a história de Nespereira e que se pen-sava não existir. É um caso paradigmático que podeser reflexo de muitos outros em Portugal. MuitasMemórias que se pensam não existirem, poderãosimplesmente estar incorrectamente indexadas deacordo com as actuais divisões administrativas. Este

caso poderá, assim, constituir motivo de esperançapara muitos historiadores e amantes das História Lo-cal.

Esta descoberta é justificação para este pequenoartigo. A sua pertinência prende-se com o propósitode dar a conhecer na íntegra aquela que é a verdadei-ra memória de Nespereira uma vez que o seu conteú-do ainda não se encontra publicado.

2. As Memórias de 1758

Em 1758, com o intuito de melhor conhecerPortugal, o governo pombalino vai empreender aolançamento daquilo que ficou conhecido comoMemórias Paroquiais. A elaboração de um grandeinquérito paroquial, composto por um enorme con-junto de questões, enviado a todas as paróquias doReino visava permitir conhecer de mais perto osmeandros do país apurando a sua localização e in-serção político-administrativa, a sua população, oseu governo civil e religioso, os seus recursos, osseus párocos, as suas instituições, os seus equipa-mentos (igrejas, capelas, edifícios públicos), os seussantos e devoções, os seus homens ilustres, as suasantiguidades e, em apartados próprios, os seus mon-tes e rios (Capela, 2003:15-19).

As Memórias, pelas informações que albergam,constituem um registo de inestimável valor, capazde nos permitir traçar um retrato do país em dife-rentes níveis para o início da segunda metade doséculo XVIII: político-administrativo, económico,demográfico, social, religioso e artístico.

Neste contexto de potencial valor, a memóriaparoquial de Nespereira, permite-nos conhecer afreguesia tal qual era há duzentos e cinquenta anos.Escrita pelo abade Gaspar Teixeira Álvares, a 26de Abril de 1758, compõe-se de quatro páginas que,entre outras informações, localiza a freguesia, iden-tifica os lugares que a compunham, quantifica aspessoas que aqui vivem, enumera e descreve os lo-cais de culto, indica as devoções e festas religiosas,aponta as culturas agrícolas praticadas e apura osrecursos hídricos que dispunha. É sem dúvida umdocumento precioso para o conhecimento históricoda freguesia. No entanto, não é nosso intuito fazerqualquer estudo sobre as temáticas possíveis pre-sentes na memória paroquial. Uma abordagem mais

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Figura 1 - Primeiro fólio da Memória Paroquial de Nespereira.

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profunda implicaria um estudo intenso sobre a his-tória da freguesia, cujo objectivo não é nosso pro-pósito neste momento.

3. O memorialista

O Abade Gaspar Teixeira Álvares foi o párocomemorialista da freguesia de Nespereira. Por ser oredactor deste importante documento que descrevee caracteriza a freguesia, é oportuno aqui mencio-nar o que se sabe sobre esta figura que, pelo longoperíodo em que aqui viveu, marcou certamente oquotidiano nespereirense durante boa parte do sé-culo XVIII.

Gaspar Teixeira Álvares, natural de Corgo,Celorico de Basto, foi baptizado a 29.10.1683. Erafilho legítimo de Francisco Álvares de Araújo e Isa-bel Teixeira da Cunha, ambos naturais de Corgo,Celorico de Basto. Teve sete irmãos conhecidos, asaber: Senhorinha Teixeira da Cunha, baptizada a26.03.1663, casou com Alexandre da Cunha

Coutinho; Godinha Teixeira Álvares baptizada06.02.1668, casou com João Gonçalves de Carva-lho da Cunha Coutinho; Gervásio Teixeira Álva-res, baptizado a 13.03.1671, casou com MarianaPinto de Mesquita; Luís da Conceição, frade bento,foi baptizado a 14.02.1674; Luísa Teixeira, bapti-zada a 14.02.1677, casou com Rafael Pinto de Mes-quita; António, frade capucho, foi baptizado a14.05.1680; e João Teixeira, clérigo, foi baptizadoa 21.12.1686 (Geneall.net).

Em 1727, foi apresentado para pároco desta fre-guesia pelo seu próprio irmão, na altura abade trienaldo Mosteiro de São Miguel de Bustelo que, emalternância com o Mosteiro de Vilela, detinha o di-reito de apresentação do pároco de Nespereira.

O Pe. Fr. Luís da Conceisão Eleito no Capitulode 1725, aprezentou em seu irmão Gaspar TeixeiraAlvares a Igreja de S. João de Nespereira, perten-cente ao padroado de Bustelo, e Convento dosConegos Regrantes de Vilela (Dias, 2007:126).

Figura 2 - Panorâmica da Igreja de Nespereira em meados do século XX.

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1 A transcrição da Memória Paroquial de Nespereira segue as normas e modo de apresentação seguido pelo Doutor ViriatoCapela. Cf. CAPELA, J. V.; MATOS, H.; BORRALHEIRO, R. (2009) - As freguesias do Distrito do Porto nas MemóriasParoquiais de 1758: Memórias, História e Património. Braga: Ed. Autor. pp. 122-123.

Pela observação dos registos paroquiais, o Aba-de Gaspar Teixeira Álvares vai paroquiar a fregue-sia de uma forma activa pelos menos até 1759, quan-do tinha já 76 anos. A partir desta altura até à horade sua morte, os registos paroquiais passam a serelaborados por curas encomendados: o cura Ma-nuel Nunes Neto, o cura Domingos da Silva, o curaManuel Ferreira e o coadjutor Domingos Moreira.

O facto de os actos religiosos serem feitos porpadres encomendados pode ser sinónimo de algu-ma debilidade física por parte do abade deNespereira nos últimos anos da sua vida. De qual-quer maneira, este só viria a falecer a 8.7.1773, com90 anos, tendo-lhe sido ministrado o sacramento daextrema-unção. Fez testamento e foi sepultado nacapela-mor da igreja.

4. Memória Paroquial de Nespereira1

Copia e Relação dos Interrogatorios seguintesna forma que se me ordena na Ordem de suaExcelentíssima Reverendíssima que recebi em 2 deMarço deste prezente anno de 1758. Freguezia deS. João de Nespereira. 1. Está esta freguezia de SãoJoão de Nespereira situada em a Provincia de EntreDouro e Minho, no Bispado do Porto, Comarca dePenafiel, Termo e Correição de Barcellos. 2. Hé estaterra da Caza de Bragança, que entendo anda anexoà Coroa. 3. Tem esta freguezia cincoenta e hum fo-gos e duzentas e trez pessoas mayores e menoresdezanove. 4. Está situada em huma Ribeyra es-paçoza e alegre donde se descobre a povoação daVilla de Arrifana de Souza que fica distante destaterra huma legoa. 5. Tem dezasete aldeas que são:Cima de Villa, que tem quatro vezinhos. Aldea doCarvalho, que tem sete vezinhos. Aldea de VillaVerde, que [tem] doze vezinhos. Aldea da Cenra,que tem trez vezinhos. Aldea da Chamusca, que temdous vezinhos. Cabo Villa, que tem hum vezinho.Aldea do Carcere, que tem hum vezinho. Marlaes,que tem seis vezinhos. Corredoura, que tem hum

vezinho. Nespereira, que tem dous vezinhos.Deveza, que tem quatro vezinhos. Bica, que temoyto vezinhos. Bayrral, que tem dous vezinhos. EBolla, que tem trez vezinhos. Cima de Villa da par-te de Bayxo, que tem hum vezinho. Aldea de Cima,que tem hum vezinho. Igreja, que tem hum vezinho.E são as aldeas que comprehende esta dita fregueziade Nespereira 6. Está a Rezidencia paroquial, Igre-ja e Paçal no meyo da freguezia, fora das ditasaldeas, sem que tenha vezinho algum, as quaes portodas são dezasete, como acima fica declarado noInterrogatorio quinto. 7. Hé orago desta dita fre-guezia São João Evangelista, cuja imagem estácollocada no Altar Mór da ditta Igreja, e tem trezAltares: hum na cappella mór, e outro da parte doEvangelho de Nossa Senhora do Carmo; e outro paraa parte da Epistola de S. Braz. Não tem naves estaIgreja, nem Irmandades. 8. He esta Igreja Abbadiaa qual apresenta o Summo Pontifice o mez de Ja-neiro, e o Ordinario o mez de Fevereiro, e os Pa-dres do Convento de Bustello e os Cruzios do Con-vento da Serra do Porto apresentam o mez de Mar-ço alternativamente cada hum por sua vez, e assimvay correndo este Padroado por todos os meseses(sic) do anno. E rendem os dezimos desta Igrejaduzentos e cincoenta mil reis, e o Passal cento e dezmil reis, e de foros vinte mil reis, o que tudo poderárender cada anno trezentos e oytenta mil reis. 9. AoNono, Decimo, undecimo, e duodecimo não tenhoque informar, por não haver nesta fregueziaHospitaes, nem conventos, nem Caza de Mesi-ricordia. 13. Tem esta freguezia huma capella par-ticular na aldea do Carcere cujo orágo he de NossaSenhora do Párto, e hé da Capella, digo, e he estaCappella da mesma Caza do Cárcere com a invoca-ção de Nossa Senhora do Bom despacho, e não doParto, como atraz disse por equivocação, de cujainstituição consta que será visitada pelo paroco dafreguezia, sem que nella entre a vizitalla o Ordinario.14. Não há romagem nesta cappella, nesta fregueziasomente em dia de S. Braz vem a esta Igreja varios

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Figura 4 - Fotografia da Igreja de Nespereira antes da suademolição na década de 60 do século XX.

Figura 3 - Imagem de Nossa Senhora do Carmo pertencenteà Igreja de Nespereira. Séc. XVII (conject.)

devotos em dia do mesmo santo, que he a trez deFevereiro, em cujo dia se festeja o mesmo santo commissa cantada e sermão, e tambem em alguns diasdo anno vem algumas pessoas fazer romaria ao ditosanto. 15. São os fruttos desta terra milhão, e milhopequeno, centeyo, painço, e trigo pouco pelo nãosemearem tem muito boas frutas de toda a casta,melois, e melancias, e azeite, e vinho verde emabuncia (sic). 16. Tem esta terra Juiz Ordinario, cujanomeação faz, digo, Juiz Ordinario e camera, cujanomeação fazem elles mesmos, que remettem naPauta à Caza de Bragança, a qual elege dos que vãonomeados, os que lhe parece, e a mesma câmara aodepois de virem assinado, é nomeados, fazalmotacés, e meirinho. Ao decimo septimo, decimooytavo e decimo nono nao tendo que informar, pornao haver nesta freguezia couza algua dascontheudas nos ditos interrogarios (sic). 20. Não temesta terra Correyo, mas servesse do Correyo deArrifana de Souza, que he na quinta feira, quandose deitam nelle as cartas, e vai dali para o Porto, ena volta chega no domingo pelo meyo dia à ditaVilla, que fica em distancia desta terra huma Legoa.21. Fica esta terra distante da cidade do Porto capi-tal do Bispado seis legoas, e da cidade de Lisboacapital do Reyno cincoenta e sete legoas. 22. Temesta terra os privilégios da Caza de Bragançaauthorizados por El Rey D. João, que Deos haja emgloria. 23. Há muitas fontes, mas não há algumaque seja celebre por sua compozição, mas todas sãorazas de boa agua. Não tem esta terra rio algum so-mente tem hum Ribeyro e agua, que nasce nestePassal e vai continuando por entre campos abaixo,e fertilizandoos com suas agoas até o lugar deBayrros, que he da freguezia de Bitaraes, aonde semete pelos campos no Rio Mezio. Não tem serra,nem muros nem he porto de mar nem padeceo detrimento algum nas cazas, nem nas terras por cauzado terremoto, nem há mais couza notável digna dese fazer cazo de que possa informar. Passa na ver-dade Nespereira 26 de Abril de 1758. AbbadeGaspar Teyxeira Alvarez.

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Bibliografia

Fontes manuscritasADP_ Arquivo Distrital do Porto. Fundo Paroquial de

Nespereira. Livro Mistos N.º 2, Óbitos, Bobine 149.IANTT_ Instituto dos Arquivos Nacionais da Torre do

Tombo. Memórias Paroquiais. Vol. 25, n.º 16, fls. 99 a102. [Em linha]. [consult. 29.1.2009]. Disponível emWWW:_URL: http://ttonline.dgarq.gov.pt/dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=Dserve. ini&dsqApp=Archive&dsqDb=Catalog&dsq Cmd =Show.tcl&dsqSearch =(RefNo ==’PT-TT-MPRQ/25/286').

Fontes impressasDIAS, G. J. A. C. (2007) – Memórias do Mosteiro de S.

Miguel de Bustelo (António d’ Assunção Meireles).Penafiel: Museu Municipal de Penafiel.

EstudosCAPELA, J. V. (2003) – As freguesias do Distrito de

Braga nas Memórias Paroquiais de 1758. [Braga]:Ed. Autor. (3 - Portugal nas Memórias Paroquiais de1758).

CAPELA, J. V.; MATOS, H.; BORRALHEIRO, R.(2009) – As freguesias do Distrito do Porto nas Me-mórias Paroquiais de 1758: Memórias, História e Pa-trimónio. Braga: Ed. Autor. (5 - Portugal nas Memó-rias Paroquiais de 1758).

Documentos ElectrónicosGeneall.net [Em linha]. [consult. 30.1.2009]. Disponí-

vel em WWW:_URL: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=437408.