NEFROLOGIA INTERVENCIONISTA: NOVAS PERSPECTIVAS€¦ · Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia...
Transcript of NEFROLOGIA INTERVENCIONISTA: NOVAS PERSPECTIVAS€¦ · Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia...
NEFROLOGIA INTERVENCIONISTA
CO N S E L H O C I E N T I F I CO DA A S S O C I AÇ ÃO M E D I C A B R A S I L E I R AM A R C E LO M A Z Z A D O N A S C I M E N TO
S ÃO PAU LO - 2 0 1 8
Tópicos
1. Breve histórico da NI no Mundo e no Brasil;
2. Biópsia Renal;
3. Acesso Peritoneal;
4. Acesso Vascular;
5. Centros de Treinamento, Certificação.
Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 2017
Total estimado de pacientes em tratamento
dialítico por ano
0
20,000
40,000
60,000
80,000
100,000
120,000
140,000N
Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 2017
Total estimado de pacientes em tratamento
dialítico por ano
0
20,000
40,000
60,000
80,000
100,000
120,000
140,000N
Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 2017
Porcentagem de pacientes em diálise conforme
o tipo de diálise e a fonte pagadora
93.3 92.4 93.1
6.7 7.6 6.9
0
20
40
60
80
100
SUS Não SUS Geral
Hemodiálise Diálise Peritoneal%
Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 2017
9.7 6
4.1
9.411.3
2.2
9.8
12.8
2.3
0
5
10
15
Curta
permanência
Longa
permanência
Prótese
2015 2016 2017
Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 2017
USRDS 2005 -2016
Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 2017
Nefrologia
Vascular
Cx Geral
Nefrologia Intervencionista
Radiologia
Paciente em diálise
Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 2017
Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 2017
American Society of Diagnostic and Interventional Nephrology
MissionThe American Society of Diagnostic and Interventional Nephrology was founded in 2000 to promote the proper application of new and existing procedures in the practice of nephrology with the goal of improving the care of nephrology patients.
These procedures include, but are not limited to:insertion of tunneled hemodialysis and peritoneal dialysis catheters,endovascular procedures,and diagnostic sonography.
E no Brasil?
“Interventional Nephrology in Brazil:
Current and Future Status”
Nascimento MM, Chula DC, Campos RP, Nascimento DE, Riella MC
Seminars in Dialysis – Vol 19, No 2 (March-April) 2006
• 90% dos nefrologistas tinham interesse em ser treinados para realizar procedimentos.
“Interventional Nephrology in Brazil:
Current and Future Status”
• Biópsia Renal: 18%
• Ultrassonografia: 15%
• Implante de catéter peritoneal: 34%
• Catéteres tunelizados para HD: 23%
Nefro Intervencionista no Brasil
2005
• Treinamento do primeirogrupo de nefrologistas.
• Implantes peritoneais portrocáter.
• Implante de catéterestunelizados para HD.
• Ultrassonografia.
• Biópsia Renal.
2006
• Primeiro Curso de Nefrologia
Intervencionista.
Nefro Intervencionista no Brasil
2009
• Inauguração do Centro Cirúrgico da
Fundação Pró-Renal, em Curitiba.
2014
• Treinamento em procedimentos
endovasculares.
I S N E D U C AT I O N A L E M B A S S A D O R S
2. Biópsia Renal
Qual a técnica ideal?
• Biópsia percutânea guiada por ultra-som em tempo real.
• Dispositivo automático.
Qual a técnica ideal?
• Maya et al. (2007):
Grupo 1: 65 biópsias guiadas por ultrassom em tempo real.
Grupo 2: 64 punções realizadas às cegas.
Número médio de glomérulos por biópsia maior no grupo 1
(18+/-9 vs 11+/-9, p=0.0001), com menor incidência de
sangramentos volumosos (0% versus 11%, p = 0.006).
Biópsia Guiada por USReal Time
Complicações
• Torres Muñoz A, et al. 2011
• 623 biópsias guiadas por US em tempo real.
• Efetividade de 97.6%.
• 110 complicações.
• 14 (2.24%) complicações maiores.
Complicações
• Torres Muñoz A, et al. 2011
• Fatores de risco:
1. PAD ≥ 90 mmHg, RR 7.6 (95% CI 1.35-43);
2. Plaquetas ≤ 120×10(3)/µl; RR 7.0 (95% CI 1.9-26.2);
3. BUN ≥ 60 mg/dl, RR 9.27 (95% CI 2.8-30.7).
Qual o tempo ideal de observação?
• Marwah, DS; Korbet SM. 1996.
• Whittier, WL, Korbet, SM. 2004
• Complicações maiores: • 4 horas: 38 a 52%
• 8 horas: 65 a 77%
• 12 horas: 89 a 95%
• 24 horas: 91 a 98%
Biópsia ambulatorial
• Lin WC, et al. 2006.
• Hweish AK, Abdul-Rehaman IS. 2007.
• Não há diferença significativa na incidência de
complicações em biópsias realizadas em pacientes
internados vs ambulatoriais.
Nossa experiência:
• Mais de 1.100 biópsias renais em 10 anos (80%
ambulatoriais) .
• 7 casos de hamatúria maciça.
• 6 casos de hematoma peri-renal volumoso (1 com
necessidade de drenagem).
• Nenhum caso de nefrectomia.
• Nenhum óbito.
3. Acesso Peritoneal
2005Trocáter
2012Seldinger
Nossa experiência
Disfunção do catéter
3,8%7,7% 7,1%
9,4%
15,4%19,0%
86,8%
80,8%
73,9%
Trocar T + Radioscopy Surgical
Dysfunction without displacement
Dysfunction with displacement
No dysfunction
Sobrevida da técnica
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Surgical
T + Radioscopy
Trocar
Time (months)
Log Rank
Valor de p
0,88
0,95
Sobrevida (%)
Nossa experiência
• Fevereiro de 2006 a Agosto de 2016:
• Total: 1178 implantes em 1025 pacientes.
• 51% do sexo masculino;
• Média de idade de 56 anos;
• Diabetes (35%) e hipertensão (35%).
Complicações
• Disfunção do catéter: 13,2% (155 casos).
• Sangramento volumoso: 1,7% (20 casos).
• Peritonite precoce: 1,2% (15 casos).
• Perfuração intestinal: 0,8% (9 casos).
Futuro?
• Minimizar as chances de complicacões e aumentar a taxa
de sucesso…
• Imagem!
Ultrassonografia no acesso peritoneal
SUPERFICIAL EPIGASTRIC ARTERY
INFERIOR EPIGASTRIC ARTERY
4. Acesso Vascular
6. Técnicas de implantação.
Ultrassom
CENTRO INTEGRADO DE ACESSO VASCULAR!
Redução 0,6 dias paciente/ano
Hospitalizações
5. Imagem em NI
6. Centros de Treinamento, Certificação
Treinamento em NI
• Curricular: parte integrante da residência em Nefrologia;
• Cursos e treinamentos intensivos de curta duração;
• “Especialização”.
Nefrologia
Vascular
Cx Geral
Nefrologia Intervencionista
Radiologia
Paciente em diálise
Objetivos• Acesso
• Incremento
• Aumento da DP
• Treinamento
• Capacitação
• Interface com outras especialidades
MUITO [email protected]
nefrologiaintervencionista.com.br