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ÍNDICE

Introdução

O Site do SeixalJazz

Programa

Os Artistas

Actividades Complementares

Exposições

Iniciativas FNAC

Historial

Apoio aos jornalistas

Os palcos do SeixalJazz

Como chegar ao Seixal

O SeixalJazz em Cartaz

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Introdução De 20 de Outubro a 6 de Novembro, o Seixal volta a ser sinónimo de jazz com a realização do 11.º Festival Internacional SeixalJazz. Este é um dos mais emblemá-ticos festivais do género em Portugal e traz ao Auditório Municipal muitos nomes consagrados, entre eles os contrabaixis-tas Charlie Haden e Dave Holland e os sa-xofonistas Steve Wilson e Odean Pope.

O primeiro dia do SeixalJazz 2010 acon-tece no espaço do SeixalJazz Clube, situ-ado nos Antigos Refeitórios da Mundet, e que este ano volta a oferecer 10 noites de concertos grátis com alguns dos maio-res nomes do jazz nacional e artistas bem conhecidos da cena jazzística internacio-nal. Ken Vandermark, João Firmino, Júlio Resende, Tony Malaby e Carlos Barretto são alguns dos artistas para ouvir no am-biente intimista do clube.

Charlie Haden apresenta-se com o seu famoso Quartet West, na noite de 27 de Outubro, e inaugura as sessões duplas de concertos no Auditório Municipal. No dia 28, quinta-feira, é a vez de Dave Holland e do seu quinteto se fazerem ouvir. O contrabaixista britânico volta ao SeixalJazz depois de aqui ter actu-ado nas edições de 2008, 2000, 1999 e 1996. Ao SeixalJazz traz reportório novo, ainda não gravado em disco.

O quarteto de Steve Wilson, virtuoso sa-xofonista norte-americano, sobe ao palco do Auditório Municipal na sexta-feira, 29 de Outubro e a Odeans List, o octeto de Odean Pope, actua no sábado, dia 30. Os concertos decorrem sempre em dose dupla: a primeira sessão às 21.30 e a se-gunda às 23.30 horas.

A animação nos Antigos Refeitórios da Mundet começa no dia 20 de Outubro e só termina a 6 de Novembro. Para além dos concertos, neste espaço complemen-tar do festival estão também patentes algumas das exposições que fazem parte do programa do SeixalJazz; decorrem as masterclasses com o Steve Wilson Quar-tet e, para descontrair, existe no local um bar onde se pode conviver.

A iniciativa O SeixalJazz Vai à Escola tem também lugar este ano, levando este género musical às escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. Cada sessão é composta por uma primeira parte teóri-ca/documental e uma segunda parte prá-tica, onde todos os participantes passam a intervenientes, improvisando uma série de ritmos e sons, sempre acompanhados por dois músicos de jazz. Informações:

Preço dos bilhetes

Auditório Municipal

Bilhete individual: 15 € *Assinatura 4 dias, 1 concerto por dia: 50 € *Assinatura 4 dias, 2 concertos por dia: 90 € *Cinema S. Vicente:

Bilhete individual: 4 € **Descontos: 25% para jovens até 25 anos,

reformados e funcionários das autarquias do Seixal

Venda dos bilhetes

(para Auditório Municipal e Cinema S. Vicente)Auditório Municipal do Seixal

Cinema S. Vicente

Agência ABEP (Restauradores)

Venda on-linewww.cm-seixal.pt

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Site do SeixalJazz recebe distinção internacional

O site do SeixalJazz foi distinguido com uma menção honrosa pelos The CSS Awards, entidade que premeia os melho-res sites do mundo desenvolvidos com a linguagem CSS (Cascading Style She-ets). O júri internacional destes prémios, constituído por designers, agências de design e bloggers de todo o mundo, ava-lia a inovação, criatividade, web design, conteúdos e usabilidade das páginas e entendeu colocar o SeixalJazz entre os mais prestigiados sites com CSS. Assim, a página do festival passa a figu-rar na galeria dos melhores sites dos The CSS Awards, que pode ser consultada em www.thecssawards.com

Este ano, o SeixalJazz também pode ser acompanhado através da nova página no Facebook, onde é possível comentar as notícias, ver algumas fotografias do Festi-val e partilhar informação sobre jazz.

Para conhecer melhor a música dos artis-tas que actuam na 11.ª edição do Seixal-Jazz pode acompanhar-se o novo pod-cast do festival ou ouvir algumas músicas directamente no leitor situado na barra no fundo do site. Para receber informação actualizada e em qualquer parte, basta continuar a seguir o SeixalJazz no Twitter.

Até ao final do Festival, o site do Seixal-Jazz vai disponibilizar conteúdos exclu-sivos e informação actualizada sobre as actividades e concertos deste ano e pro-mover os passatempos Best Seats com prémios e assinaturas para os concertos no Auditório Municipal, nos melhores lu-gares da plateia.

À semelhança da edição anterior, a galeria de fotografias no Flickr e o canal de víde-os no YouTube continuam a ser os locais privilegiados para acompanhar as melho-res imagens do SeixalJazz.

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Programa 20 e 21 de Outubro(4.ª e 5.ª feira)KEN VANDERMARK, HAWARD WIIK E CHAD TAYLORSeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet [23 e 24 horas]«As composições são de fino recorte, mas para todos os efeitos simples moldu-ras para a improvisação, que pretendem fluida, cortante e transcendente.»

22 e 23 de Outubro(6.ª feira e sábado)JOÃO FIRMINO QUINTETOSeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet [23 e 24 horas]«Uma melancolia tipicamente lusitana a que não é estranho o fado de Coimbra, a energia do rock progressivo e o tipo de interacção do jazz moderno.»

23 de Outubro (sábado)DAVID FERREIRACinema S. Vicente [21.30 horas]«Uma viagem ao lendário mundo do jazz, celebrizado por nomes como Cole Porter, Richard Rodgers e Lorenz Hart ou George e Ira Gershwin.»

27 de Outubro (4.ª feira)CHARLIE HADEN QUARTET WESTAuditório Municipal [21.30 e 23.30 horas]«Notável contrabaixista norte-americano que já trabalhou com Paul Bley, Ornet-te Coleman, Don Cherry e Keith Jarrett. Um dos projectos que o tornaram mais influente é este, Quartet West.»

JÚLIO RESENDE 3SeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet [23 e 24 horas]«Diz-se que não nasceu para interpretar música erudita por lhe ser difícil tocar uma peça sem dar largas à improvisação. Assim é Júlio Resende…»

28 de Outubro (5.ª feira)DAVE HOLLAND QUINTETAuditório Municipal [21.30 e 23.30 horas]«Contrabaixista bem conhecido do pú-blico português, repetente no Seixal-Jazz, apresenta o seu famoso quinteto tocando reportório novo ainda não gra-vado em disco.»

JOÃO PAULO, NELSON CASCAIS E JOÃO LENCASTRE NO PROJECTSeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet [23 e 24 horas]«Deixar a música surgir no momento de tocar, com a liberdade de não se ficar escravo dessa liberdade e também po-der improvisar a partir de composições, originais ou não.»

29 de Outubro (6.ª feira)STEVE WILSON QUARTETAuditório Municipal [21.30 e 23.30 horas]«Destacou-se como solista durante os anos em que participou no sexteto Origin de Chick Corea. Hoje em dia é o principal saxofonista solista da Maria Schneider Jazz Orchestra.»

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29 e 30 de Outubro (6.ª feira e sábado)TONY MALABY’S TAMARINDOSeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet [23 e 24 horas]«A humildade e absoluta dedicação tor-naram Malaby numa lenda. Hoje é um dos mais requisitados sopradores da cena de Nova Iorque, não sendo difícil entender porque é tão valorizado como “sideman” e respeitado como líder.»

30 de Outubro(sábado)ODEAN POPE OCTET ODEAN’S LISTAuditório Municipal [21.30 e 23.30 horas]«Saxofonista norte-americano defensor, enquanto solista, da utilização de uma linguagem freebop. Alguns críticos dizem que começou onde John Coltrane havia terminado.»

5 e 6 de Novembro (6.ª feira e sábado) CARLOS BARRETTO LOKOMO-TIVSeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet [23 e 24 horas]«Nome incontornável do jazz em Portu-gal, Carlos Barretto já editou oito discos em nome próprio e colaborou com mú-sicos como Bernardo Sassetti, Carlos Martins, Bob Sands, George Cables e Mário Delgado.»

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Os artistas

Ken Vandermark / Haward Wiik / / Chad Taylor20 e 21 de OutubroSeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet [23 e 24 horas]

Ken Vandermark (saxofone tenor e clarinete baixo)Haward Wiik (piano)Chad Taylor (bateria) Ken Vandermark nasceu a 22 de Setem-bro de 1964, em Warwick, Rhode Island, nos Estados Unidos da América. O seu pai, Stu Vandermark, importante crítico de jazz norte-americano, pode ter sido uma decisiva influência para este músico que, desde cedo, enveredou pela música improvisada, liderando formações jazzís-ticas enquanto frequentava o liceu e a faculdade. À aprendizagem musical au-todidacta, juntaram-se os estudos com George Garzone, nos anos 1980.Hoje, Ken Vandermark é uma das refe-rências do jazz a nível internacional. Além de músico (saxofone tenor e barítono, clarinete e clarinete baixo), compõe e or-ganiza, juntamente com outros nomes da

cena jazz, festivais e eventos nesta área.Dois desses nomes acompanham-no no concerto do Seixal: o pianista Haward Wiik e o baterista Chad Taylor. Um con-certo ancorado na tradição do pós-bop, adoptando as aberturas possibilitadas pelo free, com uma energia interior di-rectamente proveniente do rock. As composições são de fino recorte, mas para todos os efeitos simples molduras para a improvisação, que pretendem flui-da, cortante e transcendente.www.kenvandermark.com

João Firmino Quinteto22 e 23 de OutubroSeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet [23 e 24 horas]

João Firmino (guitarra e composição)Sosso Lakatos (saxofone alto)Spyros Manesis (piano)João Hasselberg (contrabaixo)Andreas Klein (bateria)

Actuação no âmbito do Festival Itineran-te de Jazz – Portugal Jazz.No SeixalJazz 2010, João Firmino apre

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senta-se com uma formação transna-cional partilhada com o húngaro Sosso Lakatos, o grego Spyridon Manesis, o português João Hasselberg e o alemão Andreas Klein. Um espectáculo e um projecto baseado na escrita de Firmino, integrando uma melancolia tipicamente lusitana a que não é estranho o fado de Coimbra, a energia do rock progressivo e o tipo de interacção do jazz moderno.Os dois concertos do Portugal Jazz Sei-xal, no âmbito do SeixalJazz, serão gra-vados para posterior edição pela JACC Records.

Foi com 12 anos de idade que João Firmi-no começou a estudar guitarra, entrando dois anos mais tarde no Conservatório de Música de Coimbra, prosseguindo os estudos, desta vez em Guitarra Clássica. Ao mesmo tempo, iniciava-se no mundo do jazz e da improvisação, participando em aulas particulares, universo que abra-çou a tempo inteiro a partir de 2004. A mudança para Lisboa e o ingresso no Hot Clube de Portugal permitiu um contacto com os melhores professores do país e tocar e privar com os grandes talen-tos da sua geração. Em 2006, entra no Curso Superior de Jazz Performance do Conservatório de Amesterdão. Biogra-fias à parte, João Firmino é um excelente exemplo de que nem só de músicos for-mados nos Estados Unidos vive o novo jazz nacional. www.joaofirmino.com

David Ferreira23 de Outubro, Cinema S. Vicente, [21.30 horas]

David Ferreira (voz)Dan Hewson (piano) António Quintino (contrabaixo)Alexandre Alves (bateria)Rui Guerreiro (som) David Ferreira, apresenta o espectáculo This Can’t Be Love, uma viagem ao len-dário mundo do jazz, celebrizado por no-mes como Cole Porter, Richard Rodgers e Lorenz Hart ou George e Ira Gershwin, interpretando temas como, Comes Love, Devil May Care ou Nice Work If You Can Get It.

Acompanhado por músicos de excelên-cia, como Alexandre Alves na bateria, Dan Hewson no piano e António Quintino no contrabaixo, David Ferreira introduz também a magia da bossa nova com o tema Bonita de António Carlos Jobim e o repertório francófono com o tema Que Feras Tu de Ta Vie? celebrizado por Mi-chel Legrand, numa versão absolutamen-te inesquecível.

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This Can´t Be Love, de David Ferreira, é disco de jazz vocal, na pele de quem quer ser estrela pop. Interpretações irrepreensí-veis que pretendem fugir ao elogio da téc-nica e do virtuosismo” (Diário de Notícias).«David canta com uma naturalidade sur-preendente melodias que são de todos» (Blitz) http://davidferreira.pt/

Charlie Haden Quartet West27 de Outubro, Auditório Municipal[21.30 e 23.30 horas]

Ernie Watts (saxofones tenor, alto e soprano)Alan Broadbent (piano)Charlie Haden (contrabaixo)Rodney Green (bateria) Contrabaixista norte-americano, com um notável percurso musical, já tocou com Paul Bley, Ornette Coleman e Don Cherry. Os projectos que o tornaram mais influente têm sido o Quartet West, presente nesta edição do SeixalJazz, e a Liberation Music Orchestra, ambos sob a sua direcção. Outro projecto que se tor-nou igualmente famoso, no qual partici-pou durante anos, foi o quarteto liderado por Keith Jarrett, que incluía Dewey Red-man e Paul Motian.

Haden participou no primeiro Cascais Jazz em 1971, tendo sido detido pela PIDE no final do concerto e após dedicar a sua composição Song for Che aos mo-vimentos de libertação que lutavam na Guiné, Angola e Moçambique. Discografia selectiva:Quartet West (1986 – Verve)Haunted Heart (1991 – Gitanes Records)Always Say Goodbye (1993 – Gitanes Records)www.charliehadenmusic.com

Júlio Resende 327 de OutubroSeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet, [23 e 24 horas]

Júlio Resende (piano)Ole Morten Vågan (contrabaixo)Joel Silva (bateria) Diz-se que não nasceu para interpretar música erudita por lhe ser difícil tocar

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uma peça sem dar largas à improvisação. Assim é Júlio Resende, músico nascido em Faro, que começou a tocar piano logo aos quatro anos de idade, mas que cedo entendeu ser a sua praia a música jazz. Foi em 2000 que iniciou estudos com o contrabaixista e pedagogo Zé Eduardo e posteriormente em Lisboa, com Rodrigo Gonçalves, Pedro Moreira e Mário La-ginha. Em 2003, foi seleccionado para a 1.ª Big Band Nacional da Juventude, projecto conjunto do Hot Clube de Por-tugal e Ministério da Cultura que pre-tendeu seleccionar os melhores jovens músicos nacionais (até aos 30 anos) a fim de realizar uma digressão pelo país. À formação e à participação em diversos projectos e concertos, juntam-se inúme-ros workshops internacionais, destacan-do-se acções na New School for Jazz and Contemporary Music e na Berklee College of Music. O concerto que apresenta no SeixalJazz 2010 traz aos nossos palcos o Júlio Re-sende 3, projecto em que participam o contrabaixista Ole Morten Vågan e o ba-terista Joel Silva, músicos que entendem bem o estilo próprio do pianista, assente no lirismo, na percepção contemporânea do uso da melodia, mas, ao mesmo tem-po, na simplicidade. www.julioresende.com

Dave Holland Quintet28 de OutubroAuditório Municipal, [21.30 e 23.30 ho-ras]

Chris Potter (saxofones tenor e soprano)Robin Eubanks (trombone)Steve Nelson (vibrafone)Dave Holland (contrabaixo)Nate Smith (bateria) Dave Holland nasceu em Wolverhamp-ton, no Reino Unido, e é um dos mais ins-pirados contrabaixistas de jazz. Foi convi-dado por Miles Davis a ingressar no seu famoso grupo eléctrico, em Nova Iorque, quando o trompetista o ouvir tocar em Londres, em 1968. Participou na grava-ção dos discos de Davis In a Silent Way e Bitches Brew. Em 1970, juntamente com Chick Corea, constituiu o quarteto Circle, que durante mais de dois anos se tornou particular-mente famoso em todo o mundo. Músico bem conhecido em Portugal, em particu-

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lar do público do SeixalJazz, onde ac-tua pela terceira vez, vem apresentar o seu famoso quinteto tocando reportório novo ainda não gravado em disco. Discografia selectiva:Points of View (1997 – ECM)Not for Nothing (2000 – ECM)Extended Play (2001 – ECM)Critical Mass (2005 – Emarcy) www.daveholland.com

João Paulo / Nelson Cascais / / João Lencastre No Project28 de Outubro SeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet, [23 e 24 horas]

João Paulo (piano)Nelson Cascais (contrabaixo)João Lencastre (bateria) «Deixar a música surgir no momento de tocar, com a liberdade de não se ficar escravo dessa liberdade e também po-der improvisar a partir de composições, originais ou não». Eis o propósito do No Project, o projecto que João Paulo, Nel-son Cascais e João Lencastre trazem ao SeixalJazz 2010.

O No Project junta três figuras de topo do jazz nacional, cada um deles líder da sua própria formação, mas que aqui se juntam para improvisar. João Paulo, cujo talento abarca a composição, a inter-pretação e a improvisação, é músico de créditos firmados. Trabalhou com alguns dos grandes nomes da música nacional, como Sérgio Godinho, Fausto e José Mário Branco, mas também com nomes cimeiros do jazz como Carlos Bica ou To-más Pimentel. O segundo elemento deste projecto é Nelson Cascais, contrabaixista já distin-guido com o prémio de Músico de Jazz do Ano, pelo site jazzportugal. O seu percurso tem sido marcado pela partici-pação em inúmeros projectos, como «si-deman», experiências que lhe permitiram tocar ao lado de importantes figuras do jazz nacional e internacional. Actualmente integra o Quarteto de André Fernandes, Jesus Santandreu Quartet, Abe Rabade Trio & Septeto, Paulo Bandeira Quarte-to, Joao Lencastre Group, Pedro Morei-ra Quinteto. Colabora ainda com Maria João no seu projecto João. João Lencastre completa o trio, na bate-ria. É um dos mais creditados músicos na-cionais, que tem trabalhado em projectos com nomes de topo e arriscando, com apenas 21 anos, impor-se enquanto mú-sico na mais difícil das metrópoles, Nova Iorque. Myspace João Paulo www.nelsoncascais.net/Myspace João Lencastre

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Steve Wilson Quartet29 de Outubro Auditório Municipal, [21.30 e 23.30 horas]

Steve Wilson (saxofone alto, flauta)Frank Kimbrough (piano)Jay Anderson (contrabaixo)Clarence Penn (bateria) Excelente saxofonista norte-americano, começou a cativar público e críticos atra-vés da sua música bastante criativa, ainda no final dos anos 80. A participação de Wilson no sexteto Out of the Blue é par-ticularmente notável e um dos seus feitos mais significativos. Colaborou com Don Byron, Bill Stewart e Dave Holland, destacando-se como solis-ta durante os anos em que participou no sexteto Origin de Chick Corea (com o qual se apresentou no SeixalJazz em 1998). Hoje em dia é o principal saxofonista so-lista da Maria Schneider Jazz Orchestra. Curiosamente, os restantes músicos do quarteto com que se apresenta este ano no Seixal constituem a secção rítmica da orquestra atrás referida.

Discografia selectiva:Four for Time (1994 – Criss Cross)Generations (1998 – Stretch)Passages (1999 – Stretch)www.stevewilsonmusic.com

Tony Malaby’s Tamarindo29 e 30 de OutubroSeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet, [23 e 24 horas]

Tony Malaby (saxofones tenor e soprano)Ingebrigt Haker-Flaten (contrabaixo)Ches Smith (bateria) Oriundo de Tucson, Arizona, Tony Malaby estabeleceu-se em Nova Iorque em 1995 e desde então tem participado em diver-sos colectivos de jazz como a Liberation Orchestra, de Charlie Haden, a Electric Bebop Band, de Paul Motian, ou o Open Loose, de Mark Helias. Além disso, tem participado em formações lideradas por nomes como Mario Pavone, Bobby Pre-vite, Michel Portal, Daniel Humair, Mark Dresser e Kenny Wheeler, além de dirigir os seus próprios projectos.

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Entre as qualidades enquanto instrumen-tista em grupo, destaca-se o espaço que dá a quem o acompanha. É conhe-cido por não se «meter no caminho dos outros». A reputação de Tony Malaby como um músico completo continua a crescer e a sua humildade e a absoluta dedicação tornaram-se uma lenda. Hoje é um dos mais requisitados sopradores da cena de Nova Iorque, não sendo difícil entender porque é tão valorizado como «sideman» e respeitado como líder. Tamarindo, o nome do projecto que apresenta no SeixalJazz 2010, é também o nome do disco que projectou o trio em que participava o contrabaixista William Parker (aqui substituído por Haker-Flaten) e o baterista Nasheet Waits. www.tonymalaby.com

Odean Pope Octet Odean’s List30 de OutubroAuditório Municipal, [21.30 e 23 horas]

Odean Pope (saxofone tenor, direcção)Duane Eubanks (trompete)David Weiss (trompete)Terrence Brown (saxofone tenor)Howard Johnson (saxofone barítono, tuba)George Burton (piano)Lee Smith (contrabaixo)Sangoma Everett (bateria)

Odean Pope vive desde criança em Fi-ladélfia. Em 1967, começou a colaborar com o baterista Max Roach, com quem tocou até final dos anos 70. Defensor, enquanto solista, da utilização de uma lin-guagem freebop, constituiu os grupos Ca-talyst e Saxophone Choir. Foi com este último que se apresentou no SeixalJazz em 1999, com enorme êxito. Alguns críticos dizem que Pope começou no saxofone tenor onde John Coltrane havia terminado, nos anos 60, represen-tando de certa forma uma linguagem

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experimental do início do freejazz. Hoje em dia, o seu último projecto em octeto, Odean’s List, interpreta reportório original muito acessível ao grande público. Discografia selectiva:Two Dreams (2004 – CIMP)Locked & Loaded: Live at the Blue Note (2004 – Half Note)To the Roach (2006 – CIMP)Odean’s List (2009 – In+Out Records) www.odeanpope.com

Carlos Barretto Lokomotiv5 e 6 de NovembroSeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet, [23 e 24 horas]

Carlos Barretto (contrabaixo)Mário Delgado (guitarra)José Salgueiro (bateria) É impossível falar de jazz em Portugal e não falar em Carlos Barretto, um dos músicos mais importantes da música de improviso. Do seu percurso no jazz é de destacar a edição de oito discos em nome próprio e a colaboração em mais de duas dezenas de edições com mú-sicos como Bernardo Sassetti, Carlos

Martins, Bob Sands, George Cables e Mário Delgado. Com Mário Delgado, na guitarra, e José Salgueiro, na bateria e percussão, for-ma o trio Lokomotiv, cuja mais recente edição discográfica se intitula Labirintos. Trata-se de um álbum em que, mais uma vez, as composições são da autoria do contrabaixista. Surge sete anos depois da anterior edição do trio Lokomotiv, com François Corneloup como convidado es-pecial), e mostra Barretto no auge das suas capacidades, seja no manejo da sua ferramenta de trabalho, como na escrita de temas que aliam a modernidade das formas a um propósito sempre presente: dar os melhores motivos e referências à improvisação. www.carlosbarrettoonline.com

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Actividades complementares

ExposiçõesIniciativas FNAC

Masterclass com Steve Wilson Quartet30 de Outubro (sábado) – 15 horasPara estudantes, músicos profissionais e outros interessados (não músicos)Entrada livreSeixalJazz ClubeAntigos Refeitórios da Mundet

No dia seguinte ao concerto no Auditório Municipal, o Steve Wilson Quartet desce até aos Antigos Refeitórios da Mundet para realizar uma masterclass. Criar a convivência entre músicos portu-gueses e outros interessados sem prepa-ração técnica com músicos estrangeiros que exercem regular actividade pedagó-gica nos seus países é um dos objectivos principais desta iniciativa. Esta masterclass permitirá a discussão de questões próprias do jazz, nomeadamente a abordagem dos diferentes instrumentos, os conceitos ac-tuais da improvisação e harmonias não tradicionais e os problemas relacionados com a atitude criativa dos participantes.Destina-se a músicos que tenham já co-nhecimento dos princípios fundamentais

da improvisação e das harmonias básicas do jazz; outros interessados sem prepara-ção técnica ou conhecimentos de música. Estão igualmente convidados alunos das escolas de música e das bandas filarmó-nicas das colectividades. A entrada é livre. Inscrição on-line

O SeixalJazz Vai à EscolaSessões pedagógicas de divulgação do jazz com uma componente prática e de experimentaçãoCalendário a definirEscolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino bá-sico do concelho do Seixal

Trata-se de um projecto de índole peda-gógica que visa a divulgação deste géne-ro de música nas suas várias vertentes, desde a sua história às suas influências sociais. Cada sessão compreende uma primeira parte teórica/documental e, após um pequeno intervalo, inicia-se uma sessão prática onde todos os participan-tes passam a intervenientes, improvisando uma série de ritmos e sons que se vão cruzar, tudo isto acompanhado por dois músicos de jazz. O projecto decorrerá nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico do concelho.

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Concerto Didáctico pelo Júlio Resende Quarteto 3 de Novembro (4.ª feira) – 10 e 15 horasAuditório Municipal do Seixal

Nestas sessões, os alunos são convida-dos a vir ao Auditório Municipal do Sei-xal, a sala onde decorrem os grandes concertos do festival. Aqui, terá lugar um concerto comentado de jazz.

Projecção de concertos de jazz27, 28, 29 e 30 de Outubro, das 21h às 24hGaleria de Exposições Augusto Cabrita e Espaço Anexo

Feira do Disco27, 28, 29 e 30 de Outubro, das 21h às 24hGaleria de Exposições Augusto Cabrita e Espaço AnexoOrg.: Editora Trem Azul com o apoio da Câmara Municipal do Seixal

Ponto de passagem obrigatório em cada edição do SeixalJazz, a Feira do Disco

oferece um conjunto de edições disco-gráficas onde, muito possivelmente, vai encontrar aquele disco que há tanto pro-cura. Ao mesmo tempo, poderá adquirir alguns dos CD dos artistas que este ano actuam no festival e descobrir novos mú-sicos e agrupamentos. Org.: Editora Trem Azul com o apoio da Câmara Municipal do Seixal

Feira do JazzPonto de venda de materiais do festival 27, 28, 29 e 30 de Outubro, das 21h às 24hGaleria de Exposições Augusto Cabrita e Espaço Anexo

Ponto de venda de materiais do festival. O local certo para adquirir uma recorda-ção do SeixalJazz. Postais, livros, carta-zes, t-shirts, lápis e borrachas são alguns dos materiais à venda na Feira do Jazz.

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EXPOSIÇÕES

2000-2010Exposição de fotografia de Nanã Sousa Dias16 de Outubro a 4 de DezembroGaleria de Exposições Augusto CabritaFórum Cultural do Seixal

Ken Vandermark – O MúsicoExposição sobre a vida e obra deste músico20, 21, 22, 23, 27, 28, 29, 30 de Outubro e 5 e 6 de NovembroDas 22h às 2hAntigos Refeitórios da Mundet – SeixalExposição com 12 painéis, textos e foto-grafias alusivas à obra de Ken Vander-mark e postos de escuta individuais da sua discografia mais representativa.

Capas jazz.ptExposição de design gráfico com todas as capas (trinta e duas) da revista 20, 21, 22, 23, 27, 28, 29, 30 de Outubro e 5 e 6 de NovembroDas 22h às 2hAntigos Refeitórios da Mundet – Seixal

INICIATIVAS FNAC

Apresentação do Festival In-ternacional SeixalJazz 2010 na FNAC Almada9 de Outubro (sábado) – 16hFórum FNAC Almada

Apresentação do Festival In-ternacional SeixalJazz 2010 na FNAC Chiado15 de Outubro (6.ª feira) – 18.30hFórum FNAC ChiadoNestas sessões de apresentação, dá-se a conhecer o programa completo da edi-ção deste ano e pode-se assistir a uma pequena actuação a cargo de uma for-mação de jazz.

Page 18: ÍNDICE - Seixal · 2010. 10. 12. · estudos, desta vez em Guitarra Clássica. Ao mesmo tempo, iniciava-se no mundo do jazz e da improvisação, participando em aulas particulares,

Historial O Seixal assume-se hoje como um con-celho que aposta num programa cultural de qualidade. O SeixalJazz é um dos exemplos. Actualmente, este evento é uma referência incontornável no pano-rama nacional de festivais e encontros desta área da música, apresentando um elevado padrão de qualidade e um mo-delo totalmente inovador que já cativou um público próprio e procura agora não só mantê-lo como atrair apreciadores de outras áreas musicais. O SeixalJazz conta este ano com a sua 11.ª edição, que decorre entre 20 de Outubro e 6 de Novembro, no Fórum Cultural do Seixal e nos Antigos Refeitórios da Mundet, como vem sendo habitual. Em meados da década de 90, a Câmara Municipal do Seixal decidiu apostar numa iniciativa que colocasse o concelho no roteiro cultural da Área Metropolitana de Lisboa, e que a médio prazo se pudesse tornar uma referência no país. O objecti-vo era claro: criar uma nova centralidade, tendo em conta o Fórum Cultural, recen-temente inaugurado, e dar visibilidade à intensa actividade cultural desenvolvida pela autarquia. Mas a forte oferta que chegava de Lis-boa tornava a tarefa no mínimo difícil. Só um acontecimento «fora de série» e com grande qualidade artística poderia con-quistar espaço na programação da Área Metropolitana. Após contacto com o produtor Paulo Gil, foi sugerida a produção de um festival de jazz diferente de tudo o que se tinha feito em Portugal até então. Foram os primei-ros passos do SeixalJazz.

Quando em 1996 a Câmara Municipal do Seixal tornou público o programa do primeiro SeixalJazz, a reacção da crítica foi positiva mas cautelosa. Até então nunca nenhuma autarquia em Portugal tinha apresentado um festival tão ambicioso. Do cartaz de estreia fa-ziam parte alguns dos maiores nomes do jazz mundial: John Abercrombie, Dave Holland, Jack DeJohnette, Steve Cole-man, John Scofield, Michael Brecker e os portugueses Laurent Filipe e Carlos Barretto. Mas não foi só o ambicioso programa que causou surpresa. O modelo também foi novidade. No SeixalJazz, cada grupo actuava duas vezes por noite – às 21.30 horas e às 23.30 horas – um conceito novo nos festivais portugueses e bastan-te elogiado. Outro dos atractivos foi o preço dos bilhetes, muito abaixo da tabela, e com descontos consideráveis para jovens. As actividades paralelas, em que se incluíram exposições, feiras de discos e workshops fizeram com que durante uma semana o Seixal se tornasse na capital do jazz em Portugal. Apesar de tudo, persistia uma dúvida: se-ria possível manter um nível tão elevado nas edições seguintes? Dúvida essa que foi dissipada no final do Verão de 1997, quando a Câmara Mu-nicipal apresentou a segunda edição do SeixalJazz. Benny Golson, Bob Nieske, Kenny Garret, Bernardo Sasseti, Carlos Martins, Joe Lovano, Billy Kilson e Larry Coryell formaram um cartaz de luxo.

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Apenas com dois anos de existência, o SeixalJazz voltava a surpreender pela positiva. No final desta segunda edição até os mais cépticos começaram a acre-ditar que o Seixal se iria impor como uma referência no panorama dos festivais na-cionais. Em 1998 voltou a apostar-se em nomes consagrados. Chick Corea, John Mclau-ghlin, Brad Mehldau, Tomás Pimentel, Danillo Perez, Ravi Coltrane e Chico Freeman compuseram um dos melho-res programas da história do SeixalJazz. Com apenas três anos de existência e ex-periência, o jovem Festival era aclamado pela crítica e comparado aos melhores festivais da Europa. A partir de então, em Outubro, o Seixal passou a ser local de passagem obrigatória para todos os amantes do jazz. Depois do êxito de 1998, criou-se uma enorme expectativa em relação à edição de 1999. Tudo levava a crer que seria o ano da consagração. E assim foi. Assisti-ram aos espectáculos mais de sete mil pessoas, um número impressionante para um festival que ia na sua quarta edição. Nesta altura, juntar na mesma sema-na, no mesmo palco nomes como Joe Lovano, Jim Hall, Dave Holland, Cindy Blackman, John Patitucci, Myra Melford e Carlos Bica já não era surpresa para ninguém. Era apenas SeixalJazz. Em 2000, o festival tornara-se já uma referência cultural incontornável. Ironica-mente foi nesse mesmo ano que perdeu o apoio do Ministério da Cultura. Numa decisão polémica, o ministro José Sas-portes, cortou o subsídio estatal argu-

mentando com o «excesso de projec-tos» e as «dificuldades orçamentais». Apesar deste revés, a autarquia conse-guiu manter a qualidade dos anos ante-riores. Em 2000 passaram pelo palco do Fórum Cultural Mark Shim, Stefon Harris, Santi Debriano, Maria João e Mário Lagi-nha e Paul Motian. O SeixalJazz 2001 fica marcado pelo início do SeixalJazz Clube (SJC), um es-paço localizado na antiga fábrica Mundet, em que se recriou um antigo clube de jazz. No palco do SJC actuaram mais de uma dezena de músicos portugueses. Passou a ser um ponto de encontro entre o público do festival. Dave Douglas, Carla Cook, René Marie, Abraham Burton, Sam Rivers, Tom Var-ner, Fredie Hubbard e os guitarristas por-tugueses Mário Delgado e Nuno Ferreira, com o projecto Filactera, completaram o programa principal. Em 2002, e devido às fortes restrições financeiras de que foram alvo as autar-quias e à falta de apoio do Estado, a Câmara Municipal teve que fazer uma opção difícil: manter o festival, baixando a qualidade do programa, ou passar a fa-zer o SeixalJazz de dois em dois anos, mantendo a qualidade a que habituou o seu público. Preferiu-se a segunda hipó-tese e a sétima edição ficou agendada para 2003. Em Outubro de 2003, o jazz regressou ao Seixal. E apesar dos receios de que o festival pudesse baixar de qualidade, tal não aconteceu. Jason Moran, Sam Rivers, Kenny Werner, Ted Nash, The Schulldogs, Andrew Hill e o guitarrista

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português Pedro Madaleno foram os «cabeças de cartaz» de um festival que mais uma vez se apresentava acima da média. Importa ainda referir que o Seixal-Jazz Clube recebeu nomes consagrados como Carlos Barretto, Mário Delgado, José Salgueiro, Zé Soares, Massimo Cavalli, Guto Lucena, Filipe Melo, Nelson Cascais e Nuno Ferreira. Um programa paralelo que reuniu na Mundet muito pú-blico. A edição de 2005 do SeixalJazz apostou em nomes menos conhecidos, mas que a crítica considera como sonantes para o futuro. O Auditório Municipal recebeu, ao longo de seis noites, a música de Wayne Escoffery Quintet, Quinteto Laurent Fili-pe, Kurt Rosenwinkel Quintet, David Bin-ney Sextet, Miguel Zénon Quartet e Mike Fahn & Mary Ann McSweeney Quintet, enquanto que pelo palco do SeixalJazz Clube passaram algumas das melhores formações jazzísticas nacionais.

Entre as iniciativas paralelas, destaque para a exposição CF051Ks, uma mostra sobre os quatro anos da Editora Clean Feed, o workshop de saxofone realizado pelo saxofonista e compositor George Garzone, o lançamento do livro Jazz com fotografias de Rosa Reis e o Jazz Vai à Escola, iniciativa em estreia nesta edição, constituída por sessões pedagógicas de divulgação do jazz nas escolas, nas quais os alunos puderam aprender e experi-mentar este estilo musical.

Depois de 2 anos de ausência, o Seixal-Jazz voltou em força em 2008, com um programa de referência. O contrabaixista britânico Dave Holland abriu esta edição, que contou também com a presença de

Cindy Blackman Quartet, The Leaders e Guy Barker Jazz Orchestra. Pelo palco do SeixalJazz Clube passaram nomes como Marta Hugon Quarteto, Escola Moderna de Jazz do Seixal, Ridd Quar-tet, The Electrics, BRP (Inglaterra) eThe Fringe

Em 2009 assinalou-se a 10.ª edição do festival que voltou a ser um grande su-cesso e que contou com a presença de alguns artistas já conhecidos do Seixal-Jazz tais como Joe Lovano, que subiu ao palco com o quinteto US Five; Kenny Werner; a Mingus Big Bang e o George Colligan Trio.

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Apoio aos jornalistas O apoio aos jornalistas durante o Seixal-Jazz é feito pelo do Gabinete de Impren-sa da Câmara Municipal.

E-mail: [email protected] [email protected]

Os jornalistas que queiram assistir aos espectáculos que decorrem no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal devem pedir a respectiva acreditação através dos contactos referidos ou pre-enchendo o formulário on-line disponível em www.cm-seixal.pt/seixaljazz/.

Levantamento das acreditações

O levantamento das acreditações é feito na área de apoio à imprensa localizada à entrada do Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal. Depois de se identi-ficar, o jornalista recebe um cartão que lhe permite o acesso ao auditório e que deve ser entregue no final do espectá-culo. Cada jornalista recebe um conjunto de materiais informativos e promocionais do festival.

SeixalJazz Clube

A entrada no SeixalJazz Clube não ne-cessita de acreditação. A recolha de imagem dos concertos que decorrem neste espaço só é possível mediante autorização dos artistas. Os repórteres de imagem que queiram acompanhar os concertos neste espaço devem informar a organização, para que possa ser pedida a autorização prévia.

Disponibilização de fotografias

As fotografias dos concertos podem ser obtidas através do site do SeixalJazz, ou solicitadas ao Gabinete de Imprensa. Estão sempre presentes no Fórum Cultu-ral do Seixal elementos do Gabinete de Imprensa ou da organização, que pode-rão prestar todo o apoio necessário aos jornalistas.

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Os palcos do SeixalJazz

Como chegar ao Seixal

Auditório MunicipalO Auditório Municipal é o palco princi-pal do SeixalJazz e foi inaugurado em Novembro de 1993. Situado no Fórum Cultural do Seixal, tem capacidade má-xima para 345 espectadores, oferece as melhores condições técnicas para a realização de espectáculos, colóquios e conferências, sendo considerado um dos melhores equipamentos do género da Área Metropolitana de Lisboa. Com uma acústica excelente e dotado de um piano Yamaha de concerto, o Auditório Muni-cipal proporciona um ambiente perfeito para a música jazz.

As regras do AuditórioOs repórteres de imagem – fotógrafos e operadores de câmara – podem captar imagens durante os espectáculos median-te o cumprimento das seguintes normas: • Respeitar o período estabelecido para captação de imagens;• Circular pelas áreas indicadas pela or-ganização;• Não tapar a visibilidade ao público;• Não utilizar flash;• Evitar qualquer ruído que possa prejudi-car o espectáculo;• A entrada ou saída da sala durante o es-pectáculo só é permitida quando acompa-

nhada por um elemento da organização.A recolha de imagens está sempre con-dicionada pela autorização dos músicos e da organização. Depois do período estabelecido pela or-ganização para a recolha de imagens, os repórteres de imagem podem guardar o equipamento no exterior e assistir ao resto do espectáculo.

GPS: N 38.6388º | W 9.1027º

SeixalJazz ClubeO SeixalJazz Clube conta com uma pro-gramação própria, feita com os melhores músicos do jazz nacional e nomes emer-gentes da cena internacional, afirmando--se como um espaço complementar de qualidade. Situado nos refeitórios da antiga Fábrica de Cortiça Mundet, uma das mais importantes unidades fabris da história do concelho do Seixal com mais de 100 anos de existência, este espaço inclui um pequeno palco e uma zona para exposições e outras iniciativas, assim como um serviço de bar a cargo de uma associação juvenil.(entrada livre)

GPS: N 38.6407º | W 9.1055º

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Cinema S. VicenteA 4 de Junho de 1961 era inaugurado o Cinema S. Vicente, uma sala com capa-cidade para mais de 400 pessoas e por onde passaram os grandes clássicos do cinema internacional e outros espectácu-los. Após um interregno nas suas activi-dades habituais, a Câmara Municipal do Seixal adquiriu o Cinema S. Vicente em 1997 com o objectivo de transformar aquela sala num novo espaço, apto a receber espectáculos de música, teatro, dança ou outras manifestações artísticas. O Cinema S. Vicente assume-se como um palco de promoção e preservação da identidade cultural do Seixal e, acima de tudo, um ponto de encontro entre ge-rações à volta da fruição cultural.

GPS: N 38.6251º | W 9.0848

Galeria de Exposições Augusto CabritaCom um programa regular de exposi-ções de escultura, pintura e fotografia, a Galeria de Exposições Augusto Cabrita, situada no Fórum Cultural do Seixal, é o principal espaço de exposições do muni-cípio. O seu nome é uma homenagem a Augusto Cabrita, um dos grandes nomes da fotografia. Durante o festival é insta-lada uma exposição alusiva ao jazz e a galeria transforma-se num espaço poliva-lente e de convívio para os espectado-res. Na área anexa funcionaram as Feiras do Disco e do Jazz, bem como um bar de apoio.Segunda-feira, das 10 às 17.30 horas e de terça a sexta-feira, das 10 às 20.30 horas; sábados, das 14.30 às 20.30 ho-ras

GPS: N 38.6388º | W 9.1027º

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Como chegar ao Seixal

O concelho do Seixal tem o privilégio de ser um dos municípios ribeirinhos do Tejo e a ele deve grande parte da sua fisiono-mia e património naturais.Os moinhos de maré, as embarcações tradicionais, os núcleos urbanos antigos e a gastronomia são parte do património existente no Seixal e revelam a sua im-portância na história de gerações ligadas ao mar e, mais tarde, às indústrias. A situação geográfica privilegiada tem contribuído decisivamente para a consti-tuição, desde cedo, de pequenos núcleos populacionais nesta zona. Integra a Área Metropolitana de Lisboa e estima-se que residam no concelho cerca de 175 mil habitantes.O Seixal possui ainda uma vasta oferta de eventos e iniciativas, que conduzem a um forte dinamismo social e de elevada expressividade junto da comunidade lo-cal.

De carro

De LisboaPonte 25 de Abril > A2 Sul > Saída Fogueteiro/ SeixalPonte Vasco da Gama > IC 32 > A2 Sul (sentido Almada/Lisboa) > Saída Fogueteiro/ Seixal

Do SulA2 Sul > Setúbal > A2 Sul > Saída Fogueteiro/ Seixal

De comboio

De Lisboa (22 min.)Estação de Entrecampos > Estação do Fogueteiro > Autocarro para o SeixalDe Setúbal (29 min.)Estação de Setúbal > Estação do Fo-gueteiro > Autocarro para o SeixalPara conhecer os horários consulte o en-dereço www.fertagus.pt

De barco

De Lisboa (10 min.) >Terminal Fluvial do Cais do Sodré >Terminal Fluvial do Seixal.Para conhecer os horários consulte o en-dereço www.transtejo.pt

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O SeixalJazz em Cartaz

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29 Out

Dave HollanD QuintetChris POtter / rObin eubanks / steve nelsOn

Dave hOllanD / nate smith

30 Out

CinDy BlaCkman QuartetJ.D. allen / CarltOn hOlmes

GeOrGe mitChell / CinDy blaCkman

31 Out

tHe leaDersbObby WatsOn / ChiCO Freeman / ray anDersOn

FreD harris / buster Williams / miChael baker

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