NBR 8860 - 1995 - Tubos de Aço - Detecção de Descontinuidades

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    -e

    TUBOS DE AC0 - DETECCAO DE DESCONTINUIDADES POR CORRENTES PARASITAS (EDDY-CURRENT),

    COM SATURACAO MAGNETICA

    MBtodo de ensaio

    01.014

    NBR 8860

    MAl0/1985

    SUMARIO 1 Objetivo 2 Norma complementar 3 DefinicBes 4 Aparelhagem 5 Execuck do ensaio 6 Resultados ANEXO A - Tamanho tfpico das descontinuidades actificiais ANEXO B - Informac6es adicionais

    1 OBJETIVO

    1.1 Esta Norma prescreve o metodo eletromagnetieo lpor correntes parasitas corn sa-

    turasao magnetica para detecsao de descontinuidades do tipo corrosao por pite, va-

    zios, inclusoes, trincas ou varia@es dimensldnais bruscas, em tubos de ago.

    1.2 Esta Norma se aplica a tubos corn diametro externo de 6,35 a 254,O mm. Por

    acordo pt-kio entre produtor e compraaor, pode ser aplicada a tubos corn diametro

    externo de outras dimensGes.

    1.3 Esta Norma se apl ica a ensaio pop correntes parasitas que empreguem bobinas

    envolventes embora bobinas fixas ou rotativas possam ser utilizadas, visando o

    aumento da sensibilidade de detec$o de descontinuidades em tubos de maior di$me - tro.

    2 NORMA COMPLEMENTAR

    Na apl ica$ao desta Norma 6 necessario consultar:

    NBR 8859 - Correntes parasi tas (Eddy-current) - Terminologia

    3 DEFINICOES

    OS termos tecnicos utilizados nesta Norma estao definidos na NBR 8859.

    Origem: ABNT 1:22.09-608/85 CB-1 - Cornit Brasileiro de Mineracgo e Metalurgia CE-I:2299 - Comissb de Estudo de Produtos Tubulares de A& Norma-base: ASTM E 369/77

    SISTEMA NACIOPJA~L DE ABNT - ASSOCIA~AO BRASILEIRA

    METROLOGIA, NOfWblALlZA~AO DE NORMAS Tecru1cAs E QUALIDADE INbCtSTRIAl 0

    ?b~: aco.tubo.correntes parasites. I

    . NBR 3 NDRMA BRASILEIRA REGISTRADA

    CW: 669.14462:629.179.142 Todos os diteitos resewados 16 phinas

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    2 NB R 8860/l 985

    4 APARELHAGEM

    4.1 ApareZhagem eZetr&ica

    A aparelhagem eletr%ica deve ser adequada para energizar as bobinas ou cabesotes

    corn corrente alternada de uma freqijcncla selecionada e para detectar, por meio da

    bobina de teste, as varia@es da resposta eletromagnetica. 0 equipamento pode in-

    cluir circuitos apropriados de processamento de sinal, tais coma discriminadores

    de fase, circuitos de filtragem, etc., necessaries. apenas para uma determi nada a-

    pl icaGZ0, conforme Figura 1.

    fR = A0

    Er

    fld

    -I 7

    II IJ -TUEIO EM TRANWORMACOR ENSAIO

    r 4

    FIGURA 1 - Diagrama em bloco de equipamento automhtico de ensaio por correntes parasitas corn saturador

    4.2 Bobina envo hen te

    A bobina envolvente consiste em uma oumais bobinas eletricas que envolvem o tubo

    que esta sendo ensai ado, conforme Fi gura 2.

    4.3 Conjunto cabegote

    0 conjunto cabeCote (ver Figura 3-(a)) normalmente contem uma bobina de excita$o

    e bobinas de teste conforme Figura 3-(b), embora em alguns cases as bobinas de

    excitaGa0 e teste sejam uma so.

    4.4 Sis tema de saturaGao magngtica

    0 sistema de saturaSao magnetica deve consistir em urn metodo adequado de aplica-

    @o de urn forte campo magnetico na regiao do tubo adjacente ao conjunto de bobina

    de teste ou cabe$ote, de forma a transformar esta regiao em Go-magnetica, duran-

    te a realiza$ao do ensaio. Sistemas tipicos empregam tanto imas permanentes,,quan-

    to eletromagneticos.

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    NBR 8860/1985 3

    FIGURA 2 - Bobina envolvente

    Nota: 0 efeito resultante da rela@o entre a area da sesao reta do tuba em en-

    saio e a area da sec$o reta do enrolamento primsrio 6 uma considerasao im-

    portante, uma vez que as variasoes neste conjunto podem afetar significati - vamente 0 ensaio.

    TUB0 MOVENDO-SE LENTAMENTE ATRA- VI% DA BOBINA.

    FIGURA 3-(a) - Exemplo de inSpe@o rotativa em helice

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    4 NBR 8860/1985 in

    CABECOTE ESTAClONhlIO

    CORRENTES PARASITA

    T = BOBINAS DE TESTE

    E = BOBINAS DE EXCITAGAO

    TRAJETdRlA HELICOIDAL / ARRANJOS ALTERNATIVOS

    NO CABEGOTE

    FIGURA 3-(b) - InspeQo por cabegote estacionkio

    4.5 Mecanismo de movimenta@o do tubo

    0 movimento do tubo atraves da bobina ou sob o cabegote deve ser feito em veloci-

    dade uniforme, corn urn minim0 de vibra@es no tubo, bobina e cabeGote, e sem excen-

    tricidades.

    5 EXECUCAO DO ENSAIO

    5.1 Principio do me'todo

    Basei a-se no comportamento nao-magnet i,co dos tubos , pela aplicaG:o de urn forte cam -

    po magnetic0 na regiao adjacente a bobina de teste.

    5.2 Requisitos gerais

    Por acordo previo entre produtor e comprador,devem ser estabelecidos para a acei -

    taGa do material OS seguintes requisitos:

    a) fases de fabrica$o em que o material deve ser examinado;

    b) tipo, metodo de fabrica$o, dimensoes, localizasao e nknero das desconti-

    nuidades artificiais a serem feitas no tubo-padrio de calibragao;

    c) metodos de verificaGao das dimensoes e toler2ncias admissiveis nas descon-

    tinuidades artificiais;

    d) tamanho e t i po do tubo;

    e) extensao de material a ensa.iar. No caso.de tubo corn costura, em toda a ex-

    tens50 da solda;

    f) forma de passagem dos tubos corn indica@es a serem observadas pelo -proda-

    tor;

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    NBR 886011985 5

    g) interval0 de tempo,maximo entre as verifica@es de calibras

    mento;

    h) qualificaSao e certificaS$o do operador, se exigidas;

    i) metodos para determinasao da extensao do efeito das extremi

    5.3 Tubo-pad&o

    0 padrao utilizado no ajuste de sensibilidade do aparelho Go deve

    continuidades interferentes e deve ter composigao quimica nominal,

    iio do equipa-

    dades.

    apresentar des

    tratamento ter - mica e dimensijes iguais aos dos tubos.a serem ensaiados. 0 comprimento deste tu-

    bo-padrio deve ser tal que permita o espaGamento entre as descontinuidades artifi - ciais, a fim de proporcionar.uma resolusao do sinal satisfatoria e ser isento de

    varia@Tes dimensionais prejudiciais. As descontinuidades artificiais introduzidas

    no tubo devem ser de urn ou maisdos tipos mostrados na Figura 4 e Anexo A.

    .-

    A-A -

    a) Entalhe long itudinal, us nado na superficie externa, interna ou em ambas

    b) Entalhe transversal, usinado na superficie externa, interna ou em ambas

    c) Furo broqueado (radialmente)

    FIGURA 4 - Tipos de descontinuidades artificiais

    5.3.1 EntaZhe

    OS entalhes longitudinais, transversais ou ambospodem ser produzidos por eletroe -

    rosao, usinagem ou outros meios. OS entalhes longitudinais padronizados sao t OS

    normalmente uti 1 izados quando o ensaio 6 efetuado Segundo a tecnica de cabeGote

    rotativo. A orienta$ao, dimensoes (iargura, comprimento e profundidade) e confi - guraGao dos entalhes afetam a resposta do sistema de correntes parasitas. A pro-

    fundidade do entalhe 6 normalmente especificada coma uma porcentagem da espessu _

    ra da parede do tubo a ser ensaiado (.ver Anexo A). OS entalhes podem ser fei tos

    na superf icie externa, interna ow em ambas do tubo-padrSo. Quando estes sao fei

    tos na superficie externa, proporcionam respostas do sistema de ensaio a desconti

    nuidades originadas da superficie externa e, quando feitos na superficie interna,

    proporcionam respostas a descontinuidades originadas da superficie interna.

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    6 NBR 8660/1985

    5.3.2 Furos

    Furos passantes broqueados sao normalmente empregados. 0 broqueamento deve ser

    feito corn cuidado para r-60 haver distorgao do tubo ou do furo.

    5.3.2.1 A configurasao, orienta@o e dimensoes (diametro dos furos e largura,com -

    primento e profundidade dos entalhes) das descontinuidades artificiais a serem u-

    tilizadas no estabelecimento dos limites de aceitaGao devem ser objet0 de acordo

    entre produtor e comprador.

    5.4 Ajuste e padroniza&io da sensibiZCdude da aparelhagem

    5.4.1 Selecionar a aparelhagem, examinando a freqkcia, a configuragZo da bobi-

    na ou cabe$ote, ou de ambos, o sistema de saturaGao magnetica, a discrimina$o de

    fase e outros circuitos, bem coma a velocidade de ensaio.

    5.4.2 Fabricar tubos-padroes em conformidade corn o acordado entre produtor e

    camp ra do r .

    5.4.3 Ajustar o campo magnetic0 do sistema de saturac;ao para obten$o de urn ade - quado nivel de magnetizaqao do tubo, adotando o seguinte procedimento:

    a) ajustar a sensibilidade do sistema de correntes parasitas de tal forma

    we, sem a aplica$o do campo de magnetiza$ao externo, a inspeGao do tu -

    bo-padrao de calibrasao resulte em excessive ruido, caracterizado par

    repetidos alarmes do instrument0 ao longo do comprimento do tubo;

    b) em repetidas passagens do tubo-padrao de calibra$ao, aumentar a corren-

    te de magnetiza@o ou o campo magnetic0 ate nao se observar nenhuma re-

    duGso do ruido do tubo quando do aumento do campo magnetic0 (ver Figu-

    t-a 5). Deve-se salientar que, as vezes, ha uma falsa indicagao de satu-

    rasao que pode resultar na aceitaG;o de urn falso nivel de saturagao.

    5.4.4 Calibrar o aparelho para a obten@o da melhor reI.agao sinal/ruido, ajustai

    do-o para a minima sensibilidade necessaria a detec$ao segura das descontinuida-

    des artificiais do tubo-padrao de calibragao. lsto deve ser feito em condi$oes

    idkticas aquelas empregad.as em produgzo (tal coma a velocidade do ensaio), wr

    causa das interfersncias que tais condi@es podem provocar.

    5.4.5 Durante a operagao prevista em 5.4.4 ou em operagso separada, girar o tu-

    bo-padrio em incrementos de 90 ou 12QO para determinar a 1ocalizaSao do centro e-

    letrico da bobina de teste. Ajustar a posi$ao do tubo em relagao a bobina pa ra

    obter respostas aproximadamente iguais as descontinuidades artificiais, qualquer

    que seja a sua posiga0 ci rcunferencial.

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    NBR 886011985 7 8

    -- ca

    Magnotiroq~o

    FIGURA 5 - Grafico identificando o nivel de falsa satura@To

    5.4.5.1 Determinar o centro eletrico da bobina a fim de criar urn fluxo no rma 1

    circunferencial da bobina ao tubo, partindo-se de folgas uniformes. Ajustar a po-

    si$o relativa entre a bobina e o material em ensaio, de forma que sejam obt idos

    sinais uniformes do tubo-padrao corn furos ou entalhes, independentemente da sua

    posisao em relasao a bobina de teste. Este ajuste e facilmente obtido quando se

    opera corn urn cabesote ao longo de uma linha., tal coma o corda de solda.

    5.4.5.2 Estabelecer o centro elgtrico do cabecote rotativo ajustando o aparelho

    para obter sinais uniformes dos entalhes ou furos de calibragao, quando posicio-

    nado a 0, 90, 180 e 270. Este ajuste e normalmente acompanhado de uma verifica-

    gSo de folga uniforme entre o cabegote e a circunfer&ciado tubo.

    5.4.6 A extensao do efeito de extremidade e determinada empregando-se urn tubo-pa-

    drao especial. contend0 uma sirie de entalhes ou furos semelhantes em uma ou ambas

    as extremidades, conforme Figura 6. Para furos broqueados que podem ser usados na

    determina$ao da extensao do efeito de extremidade, a distsncia tipica da extremi-

    dade do tubo ate o primeiro furo e entre OS furos e de 6,5 mm.

    FIGURA 6 - .Localiza@o de descohinuidades artificiais

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    8 NBR 8860/l 985

    5.4.6.1 A determinasao da extensao da regiao sob efeito de extremidade deve ser

    feita somente uma vez para cada dismetro, parede, velocidade, conf igura$ao da bo-

    bina e freqi&cia de ensaio e nso necessita ser repetida ,para cada operasa de

    inspegao ou para verif icacoes periodi:cas de cal ib,raCao. Para aval iar o efei to de

    extremidade quando entalhes ou furos sao feitos nas proximidades de uma extremida -

    de, passar duas vezes o tubo atraves do si,stema de ensaio. Na primeira vez,passar

    o tubo corn as descontinuidades artificiais na extremidade de entrada e, na segun -

    da, pas&-lo corn as descontinuidades artificiais na extremidade de saida. Quando

    OS entalhes ou furos se localizam na extremidade de entrada, entao a regiso sob

    efeito de extremidade ou regizo de inspec$o inadequada se estende da extremidade

    do tubo ao ponto onde o primeiro furo ou entalhe 6 detectado corn resposta unifor-

    me. Quando OS furos ou entalhes se 1ocalCzam na extremidade de saida do tubo, du-

    rante a passagem pelo sistema de ensaio, entao a regiao sob efeito de extremidade

    se estende do ponto em que o tiltimo furo ou entalhe 6 detectado corn resposta uni-

    forme ate a extremidade do tubo. Nesta analise, uti 1 izar urn registrador graf ice.

    5.5 T&n&as para o ensaio de correntes parasitas em tubos

    0 ensaio 6 levado a efeito empregando-se uma das tecnicas gerais mostradas na Fi-

    gura 7.

    5.5.1 A tecnica da bobina envolvente, que & adequada 5 investigacao completa de

    toda a circunfe&cia do tubo, emprega uma ou mais bobinas de excitagao e teste

    que envolvem o tubo, atraves das quais o tubo passa, quando ensaiado (ver Figu-

    ra 8). Alguns equipamentos empregam uma ou mais bobinas corn funcoes conjugadas de

    excita$ao e detec$o. A corrente alternada passa atraves da bobina de excitacao,a

    qua1 em funcao de sua proximidade induz correntes parasitas no tubo, enquanto a

    bobina de teste detecta o flux0 eletromagnetico resultante destas correntes para-

    sitas. A presensa de descontinuidades no tubo altera o fluxo normal das correntes

    paras i tas (eddy-current), e esta alteracao 6 detectada pela bobina de teste.

    5.5.2 A tecnica do cabecote de teste emprega urn cabecote corn uma ou mais bobinas

    de teste que se localizammuito pr6ximas da superficie do tubo a ser examinado.

    Uma vez que o cabegote 6 geralmente pequeno e nao envolve o tubo, a irea inspecio

    nada e limitada 2s vizinhangas do cabegote. Esta tknica 5 freqiientemente us ada

    para inspegao de tubos soldados, nos quais somente a solda e examinada, mediante

    inspegao ao longo da zona de solda.

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    NBR 886011985 9

    u. Eoblna envolvsnte.

    b. Cabecote fix0 -apenan exame longitudinal da solda,

    c. Cabeqofe tipo rofativo _ exame em trojetdria cm ecpiral.

    FIGURA 7 - Tknicas da bobina envdvente e cahote tipo panqueca para ensaio de correntes parasitas em tubos

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    10 NBR 886011986

    INDICADOR -7-Y. Srmplrfrcado)

    Dsscorttincidode __I-__

    Diro$o do movimonto

    INDICADOR

    Dir@@0 do movimento

    FIGURA 8 - Bobinas diferenciais

    5.5.3 A permeabilidade magnetica dos materiais ferromagn&ticos limita de forma

    acentuada a profundidade de penetragao das correntes parasitas induzidas. Alem

    disso, as varia@es de permeabilidade, inerentes a.tubos ferromagneticos, causam

    freqcentemente resultados anormais nos ensaios. A solu@o pratica para este pro-

    blema envolve a aplicagao de urn campo magnetico externo na regiao da bobina de

    teste ou cabegote. Esta tecnica conhecida coma satura$ao magnetica e aplicada a

    urn material magnetico, tal coma urn tubo de aso, para suprimir as caracteristicas

    de permeabilidade magnetica, histerese, etc., de tal forma que o material ,ensaia

    do se torne efetivamente nao-magn6tico. Quando atingida esta saturaSao, o siste-

    ma de correntes parasitas permite medir e detectar a resistividade elgtrica e as

    variagoes geometricas (incluindo defeitos), independentemente das conseqientes

    variagoes das propriedades magngticas.

    5.5.4 Varia$es na resposta eletromagtGtica, em fungao da Dresenga de desconti-.

    nuidades, sao detectadas pela bob-ins de teste e amplificadas, de forma a apresen -

    tarem-se em dispositivos de 5udio ou video, ou em ambos. Estas.varia$es acionam

    dispositivos mecZnicos de marcasao.ou dispositivo de registro de sinaloua combL -

    naGa des tes . Sinais podem ser causados pot- descontinuidades nas superficies ex-

    terna ou interna ou por descontinuidades subsuperficiais se a freqiikcia das co

    rentes parasi tas proporcionar suf iciente profundidade de penetraGao (.ver(Anexo 6).

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    NBR 886011986 11

    0 metodo de correntes parasitas e sensivel avariagoes metalurgicas que ocorrem

    coma resultado do processo; portanto, nem todas as indica@es recebidas implicam

    tubos defeituosos.

    5.6 Procedimento

    Deve ser cumprido o seguinte procedimento:

    a) cal ibrar o sistema no inicio e no fim de cada produg e no comego de ca -

    da turno, usando o tubo-padrgo de cal ibraG;o;

    b) passar OS tubos.a serem ensaiados atraves da bobina de teste ou passar o

    cabesote corn a aparelhagem ajustada de acordo corn 5.4.

    6 RESULTADOS

    6.1 Mediante solicitasao, o fornecedor deve submeter ao comprador urn relatorio

    de inspecao incluindo as seguintes informa@es:

    a) identificagao do material;

    b) identificasao do equipamento de inspesao e acessorios (bobina de teste,

    cabegote, etc.);

    c) veloci dade de i nspecao e f reqiienci a de ensaio;

    d) descricao do tubo-padrao e seus furos broqueados ou entalhes;

    e) certificado de inspe$o dos tubos aprovados.

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    12 NBR 8880/1985

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    NBR 8860/1985 13

    ANEXO A - TAMANHOS TfPlCOS DAS DESCONTINUIDADES ARTIFICIAIS

    A- 1 ENTALHES LONGITUDINAIS

    A profundidade do entalhe longitudinal e usualmente especificada coma uma percen-

    tagem da espessura nominal da parede, e valores de 10, l2,5 ou 20% sao tipicos. A

    largura de entalhes longitudinais 6 uma relevante variavel nos ensaios de corren-

    tes parasitas e deve ser especificada. 0 comprimento do entalhe e usualmente espe - cificado, fixando-se uma dimensao maxima, e valores de 6,5, 13 e 25 mm sao tipi-

    cos.

    A-2 ENTALHES TRANSVERSAIS

    A profundidade de entalhe transversal e medida no ponto mais profundo, sendo u-

    sualmente especificada coma uma percentagem da espessura nominal da parede, e va-

    lores de 10, 12,5 e 20% sao tipicos. A largura do entalhe transversal e uma rele-

    vante variavel nos ensaios de correntes parasitas e deve ser a e minima obtenivel

    na pratica inferior a 1,6 mm.

    A-3 FUROS

    Quando sao empregados furos para cal ibra$o, eles sao usualmente broqueados, pas-

    sando at raves de toda a parede do tubo. 0 dismetro destes furos pode ser especifi - cado coma uma percentagem da espessura de parede ou podem ser escolhidos tamanhos

    arbitrarios baseados em fatores que envolvam as condicoes de servi$o ou outro cri - terio apropriado. Diametros de fur-os tipicos situam-se na faixa de 20 a 50% da

    espessura nominal da parede, embora urn diametro de furo de 1,6 mm seja especifica -

    do para emprego em todos OS tamanhos de tubos corn urn amplo uso industrial. E recg

    mend&e1 incluir furos corn diametros maiores e menores do que o tamanho de ref e-

    rgncia usado no ajuste do nivel de rejeieao, uma vez que estes furos proporcionam

    urn meio pratico de verifica$ao de que a resposta do equipamento e adequada ou nao.

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    14 NBR 8860/l 985

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    NBR 8860/1985 15

    ANEXO B - INFORMA@ES ADICIONAIS

    B-l Uma vez que a densidade das correntes parasitas diminui exponencialmente, 5

    medida que a distancia da superficie externa aumenta, a resposta 5 descontinuida

    de mais profunda diminui. Correspondentemente, a orientaSao da descontinuidade

    tambern afeta a resposta do sistema e deve ser levada em consideraGao quando do

    estabelecimento da sensibilidade de inspe$ao, conforme mostra a Figura 9.

    Densidade de

    * Profundidade de penetragbo

    FIGURA 9 - Densidade de corrente x profundidade de penetra&o

    B-2 Na preparasao de urn tubo-padrao de cal ibraGS para tubos corn costura, as

    descontinuidades artificiais devem ser colocadas na zona de solda e no metal-ba -

    se, quando se espera resposta diferente da solda e do metal-base. 0 aparelho 6,

    en Go, ajustado para obter uma 6tima rela$o sinal/wido. Inspecionando-se a -

    penas a zona de solda, as descontinuidades artificiais devem ser colocadas somen -

    te nesta regia0.

    B-3 A freqijencia de ensaio e o tipo de aparelho empregado devem ser considera-

    dos quando da escolha da velocidade do ensaio.. Certos tipos de equipamentos sao

    eficientes somente numa dada faixa de velocidade. Portanto, a velocidade de ins _

    peGa deve cair dentro desta faixa.

    B-4 Descontinuidades, tais coma arranhoes ou falhas longitudinais de solda

    que sejam continues e uni.formes ao longo do comprimento do tubo, podem nso ser

    detectadas corn bobinas envolventes circunferenciais ou cabesotes, por i ns peGa

    ao longo do tubo.

    B-5 As respostas obtidas de descontinuidades naturais podem ser significativa-

    mente diferentes das obtidas de descontinuidades artificiais, tais coma: furos

    broqueados ou entalhes usinados. Por esta razao,deve ser fei to urn trabalho clue

    vise estabelecer o nivel de ajuste necessario a detec$o de descontinuidades na-

    turais -que possam afetar a util iza$o final do produto.

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    Documentos de patentes referentes ao objet0 desta Norma podem ser encontrados no Banco de Patentes do Institu- to National de Propriedade Industrial - INPI, sob a ClassificqZo lnternacional de Patentes

    Int CQ? G 01 N 27/82

    e/au outras classifica&s a serem indicadas pelo Centro de Documenta$o e lnforma$io Tecnol6gica daquele lnstituto por solicita#o dos interessados.

    I A Associa@o Brasileira de Normas TBcnicas - ABNT e o lnstituto National de Metrologia, Normaliza@io e Qualidade Industrial - INMETRO ngo assumem qualquer responsabilidade por direitos de propriedade industrial porventura existentes e em vigor, relativos 5 mathia normalizada, no todo ou em parte.

    IMPRESSA NA ABNT - RIO DE JANEIRO

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