Movimentos Sociais Na República Velha

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MOVIMENTOS SOCIAIS NA REPÚBLICA VELHA

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breve relato sobre os movimentos sociais na republica velha Brasi.

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Apresentao do PowerPoint

MOVIMENTOS SOCIAIS NA REPBLICA VELHAMovimentos SociaisO que foi e como aconteceu Em 1888, aconteceu a abolio da escravido e em novembro de 1889 o marechal Deodoro da Fonseca, acompanhado dos militares proclama a Repblica no Brasil, ou seja a monarquia sai de cena. Esse regime instaurado a principio se denomina pblico e afirma que o povo soberano. Como essa troca de regime no ocorreu num momento de calmaria, os movimentos sociais tambm no foram nada calmos e pacficos; esse inicio do perodo republicano foi um dos que mais tiveram mortos com esses movimentos sociais, pois eles foram tanto rurais quanto urbanos. Deodoro da Fonseca concordou em se virar contra dom Pedro II numa poca em que a economia estava abalada com a inflao alta e com uma superproduo de caf. E ainda havia uma crescente massa de desempregados (acentuada pela libertao dos escravos, que no encontravam lugar na sociedade), o que s piorava a situao. Alm disso, quem assumiu o controle do pas foram as oligarquias, no representantes autnticos do povo. O novo sistema prometeu mecanismos democrticos de participao popular, mas no entregou.

Foi o resultado da situao precria em que vivia a populao, sem terra e obrigada a se respeitar aos arroubos dos coronis. As propriedades pertenciam aos grandes proprietrios rurais os coronis que transformaram as terras improdutivas. Essa situao revoltou os sertanejos, que se uniram com Antnio Conselheiro, que dizia ser um emissrio de Deus vindo para acabar com as desigualdades sociais e as perversidades da Repblica, como a exigncia de se pagar impostos o tempo todo, por exemplo. Esse cenrio era a Bahia do sculo XIX, quem governava o Brasil era Prudente de Morais. O Nordeste brasileiro serviu de palco para que ocorresse uma das mais significativas revoltas sociais da Repblica.REVOLTA DOS CANUDOSREVOLTAS Repblica VelhaMessianismo

O Messianismo a vinda de um ser sagrado enviado por uma Divindade, que vem para libertar a humanidade. Esse termo messias vem do hebraico mashiah e do grego christs. uma entidade com poderes e deveres que se deve realizar a favor de um povo subjugado. Em um sentido mais amplo, e algum que vem para cumprir uma misso sagrada, nem sempre com a conotao devida. No Brasil, o messianismo est presente nos Movimentos de Canudos e do Contestado. Ocorreu em 1912, entre Santa Catarina e Paran, com a liderana de monges que defendiam o retorno do Imprio.

Foi uma revolta popular que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904. Durante esses 6 dias ocorreram vrios conflitos urbanos violentos entre a populao e as foras do governo. A causa principal foi a campanha de vacinao obrigatria contra a varola, que foi realizada pelo governo brasileiro e comandada pelo mdico sanitarista Dr. Oswaldo Cruz.

A maioria da populao formada por pessoas pobres e desinformadas, no conheciam como funcionava uma vacina e quais eram seus efeitos positivos. Assim, no queriam tomar a vacina.

REVOLTA DA VACINA

GUERRA DO CONTESTADO Conflito que surgiu entre 1912 e 1916, em uma rea povoada por sertanejos, entre as fronteiras do Paran e Santa Catarina. Eram pessoas muito pobres, oprimidas, que no possuam terras e tambm padeciam com a escassez de alimentos.A Guerra do Contestado colocou os nativos contra o governo, as multinacionais e as oligarquias. Os sertanejosencontraram o apoio que precisavam nos monges religiosos que peregrinavam pelo serto pregando a palavra de Deus , figuras muito respeitadas por esse povo. tal movimento que combinava contudos religioso e social, pois questionavam o poder das autoridades civis e religiosas . A Guerra do Contestado acabou com a capitulao dos revoltosos e muitas mortes, pois os mesmos resistiram bravamente antes de se dar por vencidos.

REVOLTA DA CHIBATAA Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido, no incio do sculo XX, na cidade do Rio de Janeiro. Comeou no dia 22 de novembro de 1910. Neste perodo, os marinheiros brasileiros eram punidos com castigos fsicos. As faltas graves eram punidas com 25 chibatadas (chicotadas). Esta situao gerou uma intensa revolta entre os marinheiros. O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do encouraado Minas Gerais. O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e a punio, que ocorreu na presena dos outros marinheiros, desencadeou a revolta. O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e mais trs oficiais. J na Baia da Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos marinheiros do encouraado So Paulo. O clima ficou tenso e perigoso. O lder da revolta, Joo Cndido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos fsicos, melhorias na alimentao e anistia para todos que participaram da revolta. Caso no fossem cumpridas as reivindicaes, os revoltosos ameaavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro (ento capital do Brasil). Diante da grave situao, o presidente Hermes da Fonseca resolveu aceitar o ultimato dos revoltosos. Porm, aps os marinheiros terem entregues as armas e embarcaes, o presidente solicitou a expulso de alguns revoltosos.

REVOLTA DA ARMADA A Revolta da Armada foi um movimento de rebelio ocorrido em 1893 e liderado por algumas unidades da Marinha Brasileira contra o governo do presidente Floriano Peixoto. Que tinham como objetivo: Interesses, divergncias e disputas entre grupos polticos no comeo da Repblica Velha;

Aps a renncia do presidente Deodoro da Fonseca em 1891, ao assumir, Floriano Peixoto destituiu todos os governadores que apoiavam Deodoro. Este fato gerou divergncias polticas; Alguns grupos militares, principalmente da Marinha, eram contrrios a ascenso poltica de civis, promovida pelo governo de Floriano Peixoto; Em 13 de setembro de 1894, navios de guerra da Marinha, em posse de militares integrantes da revolta, bombardearam a cidade do Rio de Janeiro, ento capital do Brasil. O governo Floriano no cedeu, organizou o Exrcito e resistiu revolta. A defesa do litoral impediu o desembarque dos revoltosos. Aps muitos conflitos armados, o governo debelou a rebelio em maro de 1894.

REVOLUO FEDERALISTA A Revoluo Federalista foi um conflito de carter poltico, ocorrido no Rio Grande do Sul entre os anos de 1893 e 1895, que desencadeou uma revolta armada. A revolta atingiu tambm o Paran e Santa Catarina. Em fevereiro de 1893, os federalistas pegaram em armas para derrubar o governo de Jlio de Castilhos. Floriano Peixoto, presidente do Brasil, se colocou ao lado do governo gacho. O conflito acabou tomando mbito nacional, pois os opositores de Floriano passaram a defender o movimento federalista no RS. Os federalistas tiveram algumas vitrias no comeo do movimento. Em janeiro de 1894, os federalistas se uniram aos participantes da Revolta da Armada. Entraram no estado do Paran e tomaram a cidade de Curitiba. No final de 1894, o movimento federalista perdeu fora. Na batalha da Lapa, no Paran, as foras federais de Floriano Peixoto venceram os revoltosos. Com a chegada de tropas paulistas, os federalistas tiveram que recuar. A paz foi assinada em 23 de agosto de 1895, na cidade de Pelotas, e selou a derrota dos federalistas. A Revoluo Federalista, embora no tenha conquistado seus objetivos, nos mostra que a Proclamao da Repblica e seu sistema poltico no foram aceitos de forma unnime no Brasil. Portanto, a Revoluo Federalista pode ser compreendida dentro deste contexto histrico de insatisfao com o regime republicano, recm-instalado no pas aps o 15 de novembro de 1889.

REVOLTA DO JUAZEIRO Tambm conhecida como Sedio de Juazeiro, foi uma revolta de carter popular, embora liderada pelos coronis da regio, que ocorreu no serto do Nordeste em 1914. A revolta foi liderada pelo padre Ccero Romo Batista e pelo mdico e poltico Floro Bartolomeu da Costa. Teve como epicentro a cidade de Juazeiro do Norte, localizada no serto do Cariri (interior do estado do Cear). Os coronis do serto do Cear estavam descontentes com a interferncia do governo federal na poltica do estado. O fanatismo religioso, o descontentamento e a situao de misria da populao pobre favoreceram a participao dos sertanejos no conflito. Sob a orientao e liderana do padre Ccero, acreditavam estar participando de uma espcie de "guerra santa" contra as foras do mal, representadas pelo governo federal. Os coronis pretendiam derrubar o governador do estado do Cear e assumir o controle do governo estadual, livrando-o do poder de interferncia do governo central. Os coronis aliados da famlia Acyoli foram buscar o apoio do padre Ccero que era muito querido e venerado entre as camadas populares. Logo, o padre foi convencido a incentivar as pessoas a darem apoio e participarem da revolta. Liderados pelo padre Ccero, os sertanejos lutaram contra as foras do governo central. A revolta foi violenta, resultando em muitas mortes. O governo federal resolveu ceder, anulou a interveno no governo cearense e devolveu o poder famlia Acyoli.

A REVOLTA DO FORTE DE COPACANA A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana foi uma revolta tenentista ocorrida na cidade do Rio de Janeiro (capital do Brasil na poca) em 5 de julho de 1922. Foi a primeira revolta tenentista da Repblica Velha. Teve a participao de 17 militares e um civil. Descontentamento dos tenentes com o monoplio poltico do poder no Brasil por parte das oligarquias (principalmente ricos fazendeiros) de Minas Gerais e So Paulo. Descontentamento dos tenentistas com as fraudes eleitorais que ocorriam no Brasil na poca da Repblica Velha. Embora o movimento tivesse sido planejado em vrias unidades militares, somente o Forte de Copacabana e a Escola Militar se levantaram no dia 5 de julho de 1922. O forte foi bombardeado e a rendio dos rebeldes foi exigida. Um grupo de militares rebeldes pegaram armas e marcharam pelas ruas em direo ao Palcio do Catete (sede do governo federal na poca). Embora no tenham conseguido atingir seus objetivos, os rebeldes da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana conseguiu estabelecer um importante marco na luta contra o domnio das oligarquias no poder.

FONTES BIBLIOGRFICAS http://www.historiadobrasil.net/brasil_republicano/revolucao_federalista.htmhttp://www.infoescola.com/religiao/messianismo/http://www.infoescola.com/historia/guerra-de-canudos/http://www.historiadobrasil.net/resumos/revolta_da_vacina.htmFontes: http://www.brasilescola.com/historiab/rebelioes-na-republica-velha.htm http://monografias.brasilescola.com/historia/as-rebelioes-na-republica-velha.htmhttp://www.historiadobrasil.net/resumos/revolta_de_juazeiro.htmhttp://www.brasilescola.com/historiab/levante-forte-copacabana.htmhttp://www.historiadobrasil.net/resumos/revolta_18_forte.htm