Motion Graphics for Mobile TV

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Universidade de Aveiro Departamento de Comunicação e Arte Leonardo Filipe Ferreira Pereira ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO DE MOTION GRAPHICS PARA MOBILE TV: O CONTEXTO PORTUGUÊS Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Comunicação Multimédia – Ramo Audiovisuais.

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Universidade de Aveiro Departamento de Comunicação e Arte

Leonardo Filipe Ferreira Pereira ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO DE MOTION GRAPHICS

PARA MOBILE TV: O CONTEXTO PORTUGUÊS

Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Comunicação Multimédia – Ramo Audiovisuais.

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01 PROBLEMÁTICA Problema e Objectivos de investigação

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01 PROBLEMÁTICA Problema e Objectivos de investigação

// Problema / Questão de investigação Deverão existir, por comparação com os Motion Graphics tradicionais, práticas e cuidados específicos de produção de MG para Mobile TV?

// Porquê a optimização específica dos Motion Graphics para este serviço? Especificidades e limitações físicas do suporte (telemóvel) Especificidades e limitações tecnológicas das redes de difusão do serviço (redes 3G/UMTS) Especificidades dos possíveis contextos de utilização da Mobile TV (na maioria exteriores)

// Objectivo Proposta de Princípios Orientadores de Design de Motion Graphics para Mobile TV.

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02 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO Caminho percorrido

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02 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO Caminho percorrido

// Motivação: Percepção de que havia uma lacuna teórica no estudo da aplicação dos MG à Mobile TV.

Confluência entre: Formação já obtida – Design de Comunicação Mestrado – Novas tecnologias de Comunicação

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02 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO Caminho percorrido

// Estrutura da Investigação desenvolvida:

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03 ENQUADRAMENTO TEÓRICO Mobile TV vs Motion Graphics

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03 ENQUADRAMENTO TEÓRICO Estado da Arte da Mobile TV

// O que é a Mobile TV? Universo de serviços de Televisão emitidos exclusivamente para telemóvel (Portugal).

// Apurou-se que: •  Internacionalmente o serviço já se massificou – Japão / Coreia do Sul / Itália; •  Europa, por imposição da Comissão Europeia, adopta o DVB-H; •  Há expectativas de crescimento em Portugal – 100.000 subscriptores; •  Futura distribuição do serviço será também em PT via DVB-H – Modelo Broadcast; •  Actual distribuição do serviço em Portugal é feito via redes 3G/UMTS – Modelo Unicast;

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03 ENQUADRAMENTO TEÓRICO Estado da Arte da Mobile TV

// O que é são os Motion Graphics? (exemplo) São uma prática profissional que deriva das práticas e conceitos inerentes ao Design Gráfico, Cinema e Animação, mas que incorporam técnicas como o vídeo, o som, a animação, o 3D, etc, para combinar/ manipular/sincronizar no tempo e no espaço, elementos pictóricos, com elementos sonoros, por forma a produzir narrativas audiovisuais de apoio a mensagens em conteúdos do mundo do Cinema,

da Televisão, dos Videojogos, da Web, etc.

// Actualmente utilizam-se em: •  Contextos tradicionais: o Cinema, a Televisão, a Publicidade e vídeos de música; •  Contextos emergentes: a Web, CD-ROM e DVD-ROMs, consolas de jogos interactivas e a própria Mobile TV

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04 DIVERGÊNCIA Recolha de dados noutras áreas e noutras fontes

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04 DIVERGÊNCIA Recolha de dados noutras áreas e noutras fontes

// Porquê mais investigação? Com o desenvolvimento do enquadramento teórico percebeu-se que com os dados até então recolhidos não existiam bases teóricas para suportar a constituição de uma proposta de PODs de MG para Mobile TV.

Portanto “divergiu-se” para outras fontes de informação para se determinar quais as limitações e especificidades físicas e tecnológicas do serviço de Mobile TV que poderiam interferir com os MG:

•  Revisão bibliográfica de outras áreas satélite ligadas à produção de conteúdos para meios móveis; •  Entrevistas a profissionais ligados à Mobile TV; •  Levantamento de dados junto de operadoras de comunicações móveis; •  Experiências práticas de comparação do comportamento de MG com e sem determinadas características formais e cinéticas, sujeitos a processos de compressão.

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05 PROPOSTA DE PODS Princípios Orientadores de Design de Motion Graphics para Mobile TV

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05 PROPOSTA DE PODS Princípios Orientadores de Design de Motion Graphics para Mobile TV

// PODs aplicados às resoluções Target

Recomendações:

QCIF – 176 x 144 px QVGA – 320 x 240 px CIF – 352 x 288 px

•  Produzir nas 3 resoluções;

•  Testar na pior resolução (QCIF).

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05 PROPOSTA DE PODS Princípios Orientadores de Design de Motion Graphics para Mobile TV

// PODs aplicados à forma e composição de elementos pictóricos

Devido ao pouco espaço disponível nos ecrãs recomendam-se os seguintes princípios:

•  Simplificar formalmente; •  Dar prioridade aos elementos gráficos mais importantes, usar apenas os essenciais; •  Utilizar poucos elementos gráficos; •  Usar formas com recorte em relação ao fundo, evitar blurs; •  Centrar visualmente os elementos.

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05 PROPOSTA DE PODS Princípios Orientadores de Design de Motion Graphics para Mobile TV

// PODs aplicados à cor

Recomendações: •  Evitar fundos escuros e com pouco contraste; •  Não usar formas muito pequenas (limitação da percepção da cor); •  Acentuar contrastes cromáticos (cores complementares); •  Usar formas com recorte em relação ao fundo, evitar formas esbatidas;

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05 PROPOSTA DE PODS Princípios Orientadores de Design de Motion Graphics para Mobile TV

// PODs aplicados à interpolação e edição

Para minimizar os efeitos nefastos da compressão recomendam-se os seguintes princípios:

•  Evitar a interpolação visual e espacial de muitos elementos ao mesmo tempo; (muitos elementos) vs (poucos elementos)

•  Evitar fundos animados; (fundo animado) vs (fundo não animado)

•  Evitar a animação total do enquadramento; (animação total) vs (animação parcial)

•  Evitar movimentos rápidos; (animação lenta) vs (animação rápida)

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05 PROPOSTA DE PODS Princípios Orientadores de Design de Motion Graphics para Mobile TV

// PODs aplicados à tipografia

Devido ao espaço reduzido do ecrã e à baixa resolução dos ecrãs recomendam-se os seguintes princípios:

•  O uso de fontes em versão condensada; •  Não usar tipografia abaixo do corpo 12; •  Utilizar fontes de desenho mais geométrico e limpo; •  Evitar fundos complexos e criar áreas limpas para a tipografia.

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06 APLICAÇÃO DOS PODS Exemplos de aplicação

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06 APLICAÇÃO DOS PODS Exemplos de aplicação dos PODs propostos

// Sting de identidade RTP2

(Antes) (Depois)

Redução de elementos gráficos; Sequencializaram-se as animações; Evitou-se a animação total do equad.; Tipografia Condensada e maior; Redução da duração.

// Bumper de promoção AXN

(Antes) (Depois)

Eliminação de grafismos pequenos; Animação de menos elementos ao mm tempo; Simplificação do fundo; Utilização de fonte condensada; Ampliação de elementos gráficos; Animações e transições mais lentas; Redução da duração.

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07 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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07 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Verificou-se que as condicionantes e limitações que deven ser consideradas na produção de Motion Graphics para Mobile TV são:

•  Tamanhos e resoluções reduzidas dos ecrãs de telemóveis; •  Variedade de resoluções de ecrã disponíveis; •  Os contextos de utilização da Mobile TV; •  A compressão do sinal de vídeo para distribuição via rede 3G.

Tudo parece indicar que o mais aconselhável será tender para uma certa simplificação.

Experiência de visualização: •  Sem cortes na fluidez do vídeo; •  Sem ruído visual; •  Legibilidade total dos seus elementos; •  Resistência aos factores ambientais.

Grande constatação: Cada vez mais os Motion Designers terão de aglutinar/acumular conhecimentos criativos com conhecimentos tecnológicos, para poderem trabalhar para o meio Mobile.

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08 PISTAS PARA O FUTURO

Recomenda-se:

•  Sujeitar os PODs a testes junto de uma amostra de indivíduos para verificar os ganhos na experiência de visualização;

•  Analisar e testar com maior profundidade os efeitos da compressão sobre MG;

•  Estudar as implicações e mudanças que o DVB-H trará (compressão);

•  Convém estarmos atentos a possíveis e futuros novos contextos de aplicação de MG (Transistor em Papel).