(Monografia I) Luiz Eduardo Cassol Daga
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Carin Maria Schmitt. Porto Alegre: PPGEC/UFRGS, 2004
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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Luiz Eduardo Cassol Daga
UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS RESULTANTES DO PROCESSO EM BRITADORES
DA REGIÃO DE CHAPECÓ NA CONFECÇÃO DA ARGAMASSA DE
REVESTIMENTO
Chapecó
2015
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
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Luiz Eduardo Cassol Daga
UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS RESULTANTES DO PROCESSO EM BRITADORES
DA REGIÃO DE CHAPECÓ NA CONFECÇÃO DA ARGAMASSA DE
REVESTIMENTO
Monografia apresentada ao Curso de Engenharia
Civil da Universidade Comunitária da Região de
Chapecó, como parte dos requisitos para obtenção
do título de Bacharel em Engenharia Civil.
Orientador: M.a Andrea Giovana Foltran Menegotto
Chapecó
2015
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Luiz Eduardo Cassol Daga. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2015.
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Dedico este trabalho principalmente a Deus e
meus familiares que me agregam ensinamentos que
consolidam um caminhamento adequado e seguro
na elaboração do trabalho...
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço aos representantes do britador Bilhar pela atenção e dedicação para auxiliar na
fundamentação, juntamente com a disponibilidade dos resíduos gerados para o
desenvolvimento das análises.
Agradeço a Instituição UNOCHAPECÓ pela disponibilidade cedida do laboratório para
ensaios e análises necessárias, em paralelo os representantes e responsáveis pelo mesmo que
auxiliam nas atividades.
Agradeço a Profª Andrea Giovana Foltran Menegotto, orientadora deste trabalho, pela
disponibilidade e atenção cedida sempre que requisitada, pelo caráter dedicado em auxiliar na
consolidação dos fundamentos e ideologias que me guiarão na elaboração da atividade.
Conhecimento que agregam valores para uma carreira profissional, levarei a gratidão por seu
conhecimento cedido para toda ação profissional.
Em especial agradeço aos meus familiares e minha namorada por todo o apoio emocional que
me consolidaram, uma segurança necessária para enfrentar as dificuldades e vencer mais uma
etapa na vida.
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Luiz Eduardo Cassol Daga. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2015.
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“Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante
do espelho a sua alma para reconhecer seus erros e
fracassos e utiliza-los para plantar as mais belas
sementes no terreno de sua inteligência”.
Augusto Cury
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
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RESUMO
DAGA, Luiz Eduardo. UTILIZAÇÃO DOS RESIDUOS DO PROCESSO DE
BRITADORES DA REGIÃO DE CHAPECÓ NA CONFECÇÃO DA ARGAMASSA
DE REVESTIMENTO. Trabalho de Conclusão (Graduação em Engenharia Civil) –
Curso de Engenharia Civil, UNOCHAPECÓ, Chapecó, 2015.
O senário do desenvolvimento social demanda da construção civil uma produção elevada de
matérias e instrumentos que consolidam as ações humana. Em contrapartida ao atendimento
de toda a necessidade ocupacional, e infraestrutura urbana os processos na construção estão
focados no abatimento das procuras de operação, deixando lacunas de carência na referência
de qualidade e sustentabilidade dos processos produtivos. Nessa ideologia empregada à
construção civil é destaque no consume do potencial ambiental, sincronicamente transforma o
mesmo potencial ambiental em resíduos que impactam o mesmo fator gerador do potencial.
Dentro desse contexto, destacam-se as atividades que visam usar os mesmos resíduos
geradores de impacto ambiental como possível material de produção para a demanda das
necessidades sociais. No trabalho, será estudada a substituição parcial de agregado miúdo em
argamassas de revestimento por resíduos gerados em processos de britadores em porcentagens
de (10%, 20%, 30% e 50%), onde os mesmos serão analisados sobre atributos de uma
argamassa referência com padrões comercias da cidade Chapecó.
Palavras-chave: Sustentabilidade¹. Impacto ambiental². Resíduos³.
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Luiz Eduardo Cassol Daga. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2015.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 01: Coeficiente de absorção em relação ao substrato....................................................20
Figura 02: Ação do Teor de Aditivo na Retenção de água.....................................................21
Figura 03: Classificação quanto à consistência......................................................................23
Figura 04: Absorção de água em blocos cerâmico e de concreto ao longo do tempo..........25
Figura 05: Relação Aglomerante e Agregada em massa na perda de Água..........................26
Figura 06: Perda de água em relação à espessura do substrato.............................................26
Figura 07: Retração em relação a quantidade de adição de cal.............................................27
Figura 08: Esboço do ensaio de aderência por tração...........................................................37
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
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LISTA DE TABELAS
Tabela 01: Limites de distribuição granulométricos do agregado miúdo.................................16
Tabela 02: Limites de resistência à tração de emboço e camada..............................................23
Tabela 03: Porcentagem de resíduos formada no processo construtivo...................................28
Tabela 04: Abertura de malhas para ensaios de peneiramento.................................................32
Tabela 05: Quantidade mínima por amostra.............................................................................33
Tabela 06: Cronograma da atividade........................................................................................39
Tabela 07: Orçamento...............................................................................................................40
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Luiz Eduardo Cassol Daga. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2015.
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR – Norma Brasileira
MPa – Mega Pascal
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 10
1.1 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA ................................................................................... 11
1.2 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 11
1.2.1 Objetivo geral ................................................................................................................. 11
1.2.1 Objetivos Específicos ..................................................................................................... 11
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 12
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................... 14
2.1 ARGAMASSAS PARA REVESTIMENTO ..................................................................... 14
2.1.1 Histórico ......................................................................................................................... 14
2.1.2 Materiais Constituintes da Argamassa ........................................................................ 14
2.1.2.1 Cimento ....................................................................................................................... 14
2.1.2.2 Agregado Miúdo ......................................................................................................... 15
2.1.2.3 Aditivos ........................................................................................................................ 17
2.1.3 Propriedades da Argamassa ......................................................................................... 18
2.1.3.1 Trabalhabilidade ........................................................................................................ 18
2.1.3.2 Retenção de Água ....................................................................................................... 19
2.1.3.3 Plasticidade e Consistência ........................................................................................ 21
2.1.3.4 Aderência Inicial ......................................................................................................... 22
2.1.3.5 Retração ....................................................................................................................... 24
2.2 IMPACTOS AMBIENTAIS DA MINERAÇÃO .............................................................. 26
2.3 TRABALHOS CORRELADOS ........................................................................................ 29
2.4 ENSAIOS LABORATORIAIS .......................................................................................... 32
2.4.1 Análise Granulométrica ................................................................................................ 32
2.4.2 Absorção de Água por imersão .................................................................................... 33
2.4.3 Índice de Vazios ............................................................................................................. 34
2.4.4 Determinação da resistência á compressão do corpo de prova de argamassa ......... 34
2.4.5 Determinação da resistência á tração por compressão diametral de corpos prova 34
2.4.6 Determinação da resistência á aderência por tração. ................................................ 35
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .................................................................... 37
4. CRONOGRAMA ................................................................................................................ 39
5. ORÇAMENTO ................................................................................................................... 40
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 41
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Luiz Eduardo Cassol Daga. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2015.
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1. INTRODUÇÃO
Décadas atrás a natureza era um elemento apenas explorado pela ação humana para suprir as
necessidades vivenciadas, em paralelo ao aumento das necessidades social, as operações de
consumo do potencial ambiental vêm aumentando, em contrapartida esse aumento vem sendo
sentida pela natureza que está sendo degradada em ações que não complementa com seu ciclo
de renovação.
Em resultado desses fatores, surgiram indicadores de reação da natureza com a ação sofrida,
fatores climáticos e ambientais passaram a ser imprevisíveis, sinistros passaram a se tornarem
mais constante, controle e disposição da estrutura de consumo humano passou a se tornar
preocupante nas demandas atuais e imprevisíveis para gerações futuras. No contexto atual, a
natureza deixou de ser tratada somente pelo aspecto predatório humano e começou a discutir a
relação do homem com o meio.
As abordagens dos impactos sociais aumentam conforme os mesmos resultam em problemas
aos geradores. Soluções ou ações amenizadoras já estão sendo adotadas, ou administradas
para garantir uma convergência do avanço social sem resultar efeitos no ambiente.
Nessa compreensão das necessidades de atuação humana, a engenharia se torna fator
dominante de mudança de caráter. Salvo sua ação na economia mundial, o mesmo é
responsável por geral maior impacto, tanto em processos extrativos, execução e
principalmente na geração de resíduos.
Já existem muitos trabalhos que demostram caminhos a seguir para uma finalidade mais
sustentável dentre os processos de construção, que pode ao mesmo tempo atender com
propriedades satisfatórias, amenizando os impactos.
Uma maior atuação das leis e normas reguladoras ao ponto de que levem a concepção da
preservação ambiental, social e cultural pode auxiliar no processo de transformação cultural
empregada na atividade de construções.
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
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O fundamento do trabalho é indicar a possibilidade de reutilizar resíduos gerados pelo
processo em britadores como possibilidade de substituir o agregado miúdo, que vem sendo
muito explorado em ritmo agressivo nos últimos anos.
A aceitação do mesmo é feito em forma de determinar características como resistência a
compressão e aderência, para analisar a prudência de aceitação da mesma como material. A
receptividade no mercado vai depender da capacidade de atender a demanda do mercado, em
pensamentos consumistas.
O Planeta indica e pede iniciativas sustentáveis, o homem como instrumento de ação deve
gerir um novo processo para alimentar a necessidade social, respeitando as nossas riquezas
naturais.
1.1 DELIMITAÇÕES DO PROBLEMA
A substituição com resíduos gerados no processo em britadores na confecção da argamassa de
revestimento vai alterar alguma característica da mesma possibilitando desencadear uma nova
composição com melhor qualidade ou viabilidade econômica?
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo geral
Verificar a influência que a variação do traço volumétrico com a substituição parcial crescente
de resíduos gerados no processo de britagem apresenta sobre as principais características da
argamassa de revestimento, a fim de buscar melhorar sua qualidade de aplicação.
1.2.1 Objetivos Específicos
- Caracterizar granulometricamente os resíduos gerados no processo de um dos britadores da
região de Chapecó.
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- Confeccionar diferentes traços em porcentagem volumétrica e granulométrica, analisando os
resultados mecânicos e físicos gerados em ensaios sobre os mesmos.
- Comparar os resultados dos ensaios de trabalhabilidade, compressão e tração (arrancamento)
e aderência com padrões estabelecidos em normas regulamentadoras NBR 7200 (ABNT,
1998) e NBR 13281(ABNT, 2001) e com resultados de argamassas convencionais
encontradas em disponibilidade na região de Chapecó.
- Analisar nos dados fornecidos nos ensaios uma possível redução financeira resultante da
produção com adição dos resíduos de britadores.
- Pesquisar em usinas produtoras na região de Chapecó a utilização de resíduos de britadores
na confecção da argamassa e a quantidade e caracterização volumétrica do mesmo.
1.3 JUSTIFICATIVA
Juntamente com o avanço e o desenvolvimento da sociedade, cada vez mais estamos
explorando o potencial ambiental, recursos naturais vem se tornando escassos ou
preocupantes para gerações futuras. Todos esses consumos de recursos em um processo de
desenvolvimento geram resíduos e elementos que afetam a própria estrutura e o ciclo
ambiental.
A construção civil nesse aquecimento do desenvolvimento, por sua estrutura artesanal pouca
desenvolvida de atuação, torna-se protagonista do consumo de recursos e criação de resíduos
de impacto ambiental e social.
O concreto e argamassa são elementos característicos de todo esse processo, como
componentes principais desses elementos os agregados (areia, brita, aditivos) estão cada vez
mais sofrendo e gerando impactos ambientais. Estudos afirmam que toneladas de agregados
são consumidas para produção de concreto e ao mesmo expoente de consumo vão sendo
gerados elementos inservíveis que impactam a sociedade.
Cabe à nova formação profissional tomar iniciativas viáveis ao desenvolvimento. Nesta
mentalidade vem surgindo métodos de produção onde são reutilizados resíduos provenientes
de processos de transformações de matérias primas ou propriamente elementos inservíveis
como substitutos parciais para a elaboração de concretos e argamassas na construção civil,
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
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com finalidades de diminuir o impacto do consumo de recursos e aumentar o consumo de
resíduos antes descartáveis.
Nessa linha de pensamento destacam-se os trabalhos de Andrioli (2007), Secco (2013) e
Oliveira (2013) que elaboraram artigos com possibilidades fundamentadas e aprovadas
tecnicamente na reutilização de materiais inservíveis ou pouco utilizados na confecção de
elementos na construção civil, ademais destacam nos trabalhos a ação da minimizar a ação da
falta de destinos dos materiais utilizados.
A reutilização desses resíduos como componentes em argamassas de revestimento pode surgir
como uma nova estrutura para a construção civil, limitando o consumo principalmente de
agregados miúdos e fornecendo um reuso a um resíduo antes inservível as ações humanas.
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Argamassas para Revestimento
2.1.1 Histórico
Segundo Alvarez (2005), em suas contribuições no primeiro Congresso Nacional de
Argamassa em Portugal constam, que a necessidade do homem de sobrevivência fez com que
nos primórdios utilizasse aglomerados de terra umedecida com folhas para proteção em
dormitórios temporários, com o descobrimentos de ação de elementos o sistema foi evoluindo
ate ser criado uma mistura com potencial “argamassas”.
Há testemunhos VIII a.C em Yftah´el, Galileia, hoje estado de Israel. As indicativas veem de
simples misturas de cal ou gesso como ligante de matérias ou na própria modelação de
detalhes em estatuas e monumentos. Segundo o mesmo a produção era familiar e se dissipava
de hora em diante para vários povos, cada um com segmentos particulares de cultura para
suas utilizações.
De acordo com Carasek (2007) o sistema se concedeu um meio construtivo posterior à ação
dos romanos, quando os homens tiveram a ideia de misturar materiais aglomerantes, a
pozolana (cinzas vulcânicas) de modo a criar um material utilizado principalmente em
revestimento de suas estruturas de moradias. Óleos, gorduras animais e até mesmo sangue
eram utilizados para melhorar propriedades.
No Brasil, a argamassa passou a ser utilizada no primeiro século para assentamento de
alvenaria de pedra. A cal utilizada na argamassa era obtida através da queima de conchas e
mariscos. O óleo de baleia era também muito utilizado como aglomerante nas argamassas
empregadas (Westphal, 2004).
2.1.2 Materiais Constituintes da Argamassa
2.1.2.1 Cimento
Segundo Varela, Vieira (200?) os romanos foram os primeiros a usar misturas de cal, areia e
pedra lascada com água como materiais de construção. A fragilidade de estruturas fez com
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
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que os mesmo experimentassem outras composições para composição dos elementos
estruturais, foi então onde descobriram que determinadas rochas vulcânicas podem adquirir
uma maior resistência com adição de cal na reação com a água. As propriedades hidráulicas
obtidas pelas mistura dos romanos foi explicada por Louis Vicat em 1817, onde elaborou uma
teoria da hidraulicidade detalhando proporcionalmente as quantidades necessárias de calcário
e sílica para um melhor aglutinante hidráulico.
Ainda segundo o autor no ano de 1846 surge a primeira indústria cimento graças às novas
tecnologias que possibilitaram a criação em massa para atender o mercado, tornando o setor
elementos comercial.
De acordo com Tutikian, Helene (2011) no Brasil os estudos do cimento iniciou com as
instalações mais avançadas na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) em
1899. A partir de 1920 com as novas projeções tecnológicas e desenvolvimento social, o
concreto armado passou a ser presente em grande escala, totalizando praticamente uma
soberania de mercado no desenvolvimento urbano, entrando em consequência a necessidades
de indústrias de cimento no Brasil.
O cimento tem características de aumentar o comportamento mecânico, mas em teores autos
o mesmo acaba se tornando nocivos por aumentar retracção aumentada. (NASCIMENTO et
al. 200?)
2.1.2.2 Agregado Miúdo
Nos relatos históricos por Zanette (200?), os mais antigos dados relacionados ao uso da areia
na construção civil, aparecem no sitio arqueológico de Tell Mureybet (atual Síria) onde foram
encontradas casas construídas com areia comprimida.
Segundo o mesmo, os romanos aperfeiçoaram a argamassa, consolidando o uso da areia como
agregado e do cimento pozolâmico como aglomerante, formando uma massa de alta
plasticidade, fácil de moldar e que após endurecimento ganha resistência e durabilidade,
alavancando a construção civil.
Para NBR 7211 (ABNT, 2005, p. 3), “agregados miúdos são cujos grãos passam pela peneira
com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 150
µm, em ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR NM 248”, como mostra a tabela 1 da
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NBR 7211 (ABNT, 2005) que indica limites de distribuição granulométrica do agregado
miúdo.
Tabela 01: Limites de distribuição granulométricos do agregado miúdo.
Peneira com
abertura de malha
Porcentagem, em massa, retida acumulada.
Limite Inferior Limite Superior
Zona
utilizável
Zona
Ótima
Zona
Ótima
Zona
Utilizável
9,5mm 0 0 0 0
6,3mm 0 0 0 7
4,75mm 0 0 5 10
2,36mm 0 10 20 25
1,18mm 5 20 30 50
600 um 15 35 55 70
300um 50 65 85 95
150 um 85 90 95 100
NOTA 1: Módulo de finura na zona ótima varia de 2,20 a 2,90
NOTA 2: Módulo de finura a zona utilizável inferios varia de 1,55 a 2,20
NOTA 3:Módulo de finura a zona utilizável superior varia de 2,9 a 3,5
Fonte: adaptado da NBR 7211 (ABNT, 2005)
Para Cincontto, John, Carneiro (1997) uma argamassa constituída com areia de granulometria
uniforme vai interferir na trabalhabilidade. A alta uniformidade vai resultar em um
enrijecimento, dificultando o deslizamento dos grãos, sendo determinante o estudo de uma
uniformidade ótima para a confecção das argamassas.
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
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Para Pandolfo, Masuero, Tiecheros (2005) os finos da areia aumentam muito a demanda de
água para obter a trabalhabilidade adequada, com isso elevam a retenção de água e absorção
capilar. Segundo o mesmo, níveis de granulometria prevalentemente de finos não resulta em
maiores resistência, a resistência estaria ligada a máxima compacidade, e que era conseguida
com uma granulometria descontínua (grãos finos e grossos).
Em contraposto Guacelli (2013) afirma que as argamassas produzidas com areia britada de
rocha calcária com 6,0% de finos apresentaram menor teor de ar aprisionado, menor
densidade de massa aparente, melhorando o empacotamento da mistura gerando maiores
resistências à compressão e tração na flexão que argamassas de areia britada com 0,7% de
finos, tendo o aumento de finos uma melhora nas propriedades.
2.1.2.3 Aditivos
Segundo a NBR 13529 (ABNT, 1995), adições são materiais inorgânicos naturais ou
industriais finamente divididos, adicionados às argamassas para modificar as suas
propriedades e cuja quantidade é levada em consideração no proporcionalmente.
Para Monte, Uemoto, Selmo (2003), as argamassas industrializadas da construção civil cada
vez mais fazem uso de aditivos e adições em sua composição, objetivando economia e
obtenção de propriedades especiais. Particularmente, os aditivos incorporadores de ar “IAR”
são muito empregados nas argamassas industrializadas de múltiplo uso, e estas por sua vez
são bastante usadas em revestimentos.
Nos estudos de patologia em revestimentos por Carasek (200?), um dos aditivos mais
empregados para argamassas, seja de revestimento seja de assentamento, é o incorporador de
ar. Trata-se de um produto que, adicionado em pequena quantidade à argamassa, é capaz de
formar microbolhas de ar, homogeneamente distribuídas na argamassa, conferindo-lhe
principalmente melhor trabalhabilidade e redução do consumo de água de amassamento, o
que pode ajudar a reduzir o risco de fissuração.
No entanto, para o mesmo, estes aditivos devem ser empregados com cautela, pois, se o ar for
incorporado em teores muito elevados, isto pode prejudicar a aderência da argamassa com o
substrato, Geralmente, argamassas com teores de ar acima de 20%-25% podem representar
problemas para os revestimentos. Outro problema relacionado aos aditivos, no entanto, bem
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menos frequente, são os pigmentos de baixa qualidade, os quais podem reagir à cal dos
aglomerantes, produzindo sais solúveis, que ocasionam manchas ou descoloração nos
revestimentos.
Na análise da influência dos aditivos na argamassa por Alves (2002) constam, que o teor de ar
incorporado vai influenciar diminuindo a consistência e resistência das argamassas, mas por
melhorar a trabalhabilidade é possível diminuir a relação água/cimento equilibrando a
resistência pela menor quantidade de água.
2.1.3 Propriedades da Argamassa
2.1.3.1 Trabalhabilidade
Considera uma argamassa trabalhável, quando não segrega ao ser transportado, não endurece
rapidamente, distribui-se pela superfície, facilitando preencher as reentrâncias do substrato, e
é facilmente manuseada pelo profissional, e permanece plástica por tempo suficiente para que
seja aplicada no substrato. Os principais fatores que aumentam o grau de trabalhabilidade é a
adição de bolhas de ar e cal (SILVA et al. BARROS, PILEGGI, JOHN, 2005).
Elucidado por Krüger, Souza, Konofal (2013), uma propriedade muito ligada à
trabalhabilidade é a coesão. A falta de coesão da mistura pode acarretar a desagregação dos
materiais, ideal é que se apresenta coesão e trabalhabilidade adequadas. Coeso é aquele que se
apresenta homogêneo e sem separação de materiais da mistura em todas as fases de sua
utilização. A coesão depende muito da proporção de partículas finas na mistura. A grande
quantidade de finos presentes nos agregados envolvem as partículas de cimento com prejuízo
às propriedades, o excesso desses materiais pulverulentos exige a adição de uma quantidade
maior de água para manter a trabalhabilidade.
No estudo da influencia das propriedades da cal na argamassa Coelho, Torgal, Jalali (2009)
determinam que referente à trabalhabilidade a cal com teores de 0,15% influencia para uma
trabalhabilidade estável, para adições acima de 0,2% o slump já começa a ser indeterminável
por tal efeito da adição. O efeito da cal é atribuído em proporções menores que outros aditivos
como incorporador de ar que proporciona melhoras de trabalhabilidade em proporções acima
de 0,15%.
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
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Afirmado por Silva, Barros, Pileggi, John (2005), a facilidade com que a argamassa é
espalhada está fundamentalmente relacionada com os fenômenos de movimentação e de
lubrificação existentes entre suas partículas internas. Para argamassa industrializada a
lubrificação é realizada pela presença de bolhas de ar (ao adicionar incorporador de ar), para
argamassa tradicional principalmente pela presença de partículas de água, sendo melhorada
pela adição da mesma.
Ambas (bolhas de ar e partículas de água) possuem um atrito superficial baixo e elasticidade
elevada favorecendo a mobilidade da argamassa quando uma tensão de deformação for
aplicada. A quantidade de partículas de água está relacionada com a quantidade de área
superficial requerida para ser molhada.
2.1.3.2 Retenção de Água
Determinado por Bauer (2007), a retenção de água corresponde á propriedade que confere à
argamassa a capacidade de não alterar sua trabalhabilidade, mantendo-se aplicável por um
período adequado de tempo quando sujeita a solicitações que provoquem perda de água, seja
ela por evaporação, sucção do substrato ou reações de hidratação entre os componentes em
mistura.
No estudo da influencia da preparação do substrato na retenção de água por Carasek,
Antoneli, Cascudo, Teixeira, Linhares, Jucá e Scartezini (2002) foi determinado que
superfícies influenciem na absorção de água dos revestimentos, revestimentos em substratos
sem preparação ou com simples composições como de cal ou chapisco pobre vão resultar em
maior absorção que em revestimento com superfícies preparadas com chapiscos mais ricos
com polímeros (PVA e SBR) devido ao menor numero de poros gerado pela ocupação dos
polímeros.
Outra informação importante citada é a diferença de absorção em blocos e juntas de
assentamentos, em todos os substratos de blocos obterão menor retenção de água que as
juntas, e a influencia dos polímeros ocasiona é menor nos blocos em relação às juntas, a
diferença de retenção de água nos blocos e juntas pode ocasionar manchas de umidade,
marcando as juntas nos revestimentos. A relação de absorção no substrato é fornecida na
figura 01 referente aos ensaios realizados pelos autores.
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Luiz Eduardo Cassol Daga. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2015.
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Figura 01: Coeficiente de absorção em relação ao substrato
Fonte: por Carasek, Antoneli, Cascudo, Teixeira, Linhares, Jucá e Scartezini (2002)
Para Bauer (2007) o aumento da retenção de água da argamassa pode ser conseguido de várias
maneiras. Uma delas é aumentar o teor de materiais constituintes com elevada área especifica.
Em tratando de aumentar a área especifica dos materiais, apresenta-se como proposição mais
usual a utilização de saibro e cal na argamassa. Esses materiais possuem partículas finas,
proporcionando elevada área especifica, consequentemente, a área a ser molhada é maior,
aparecendo tensões que tende a manter a água nas partículas.
Para o autor a outra forma de aumentar de aumentar capacidade de retenção de água da
argamassa é utilizar aditivo cujas características impedem a perda da mesma, os aditivos são
polímeros na forma de soluções e pós que solúveis em água aumentam sua retenção. Os
principais aditivos são os éteres de celulose que em materiais a base de cimento por sua
natureza (cadeia química) fica as moléculas de água em suas moléculas, aumentando a
retenção e a viscosidade. A figura 02 mostra a ação do teor de aditivo na retenção de água, a
figura representa um gráfico com analise feito pelos autores.
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
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Figura 02: Ação do Teor de Aditivo na Retenção de água
Fonte: Bauer (2007)
2.1.3.3 Plasticidade e Consistência
A trabalhabilidade é uma propriedade difícil de determinar um padrão adequado para
aplicações, a trabalhabilidade depende e é explicada por duas propriedades importantes e que
podem ser determinadas em ensaios de plasticidade e consistência. A plasticidade é a
propriedade a qual a argamassa tende a manter-se deformada após a retirada das tensões. A
consistência é a maior ou menor facilidade da argamassa deformar-se sob a ação de cargas
(BAUER, 2008).
Para Carasek (2007) as argamassas podem ser classificadas conforme a sua consistência, que
tem referencia na relação da mistura de agregado miúdo com aglomerante, indicado conforme
a figura 03.
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Figura 03: Classificação quanto à consistência.
Fonte: Carasek (2007)
Na analise por Silva, Barros, Pileggi, John (2005) avaliando argamassas industrializadas com
bolhas de ar incorporadas e argamassas tradicionais lubrificadas somente com água, foi
notável a diferença de consistência nas mesmas, as argamassas industriais necessitavam uma
força para deformação bem menor, no método de ensaio “squeeze” o valor da força para
deformação chegou a 100 vezes maior para argamassas tradicionais.
2.1.3.4 Aderência Inicial
Designado por Siqueira (2014), aderência é a capacidade do revestimento de se aderir ao
substrato. É uma combinação entre a resistência de aderência à tração e ao cisalhamento, tanto
na interface argamassa e substrato, quanto no corpo da argamassa.
Para Bauer (2007), as propriedades mecânicas do substrato, particularmente dos elementos
que compõem a alvenaria e a estrutura, são fundamentais uma vez que influem nas
características de suporte e ancoragem para o sistema de revestimento. A porosidade do
substrato influencia na aderência inicial por permitir maior sucção da água da argamassa, a
pesquisa mostra que para substrato de concreto em 30 minutos 50% da água da argamassa
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
23
pode ser perdida. É evidenciado também que a textura do substrato é importante na aderência,
por aumentar a superfície de contato entre as argamassas e os meios de ancoragem.
Analisado por Póvoas, John, Cincotto (2002), a ação externa do ambiente tem influencia
sobre a aderência de modo em que o substrato perde água por evaporação, Esse comprovante
foi determinado em ensaios onde pequenas dosagens de argamassa especificada em massa de
água foram expostas sobre laminas de vidro que não retém água por sucção, sendo analisada a
massa de água a cada 5 minutos por durante 25 minutos, no final do período observou uma
perda de 1,11% que influencio na aderência em testes com as mesmas dosagens.
Segundo Bauer (2007) o chapisco é um meio usual de aumentar a aderência do revestimento
com o substrato, pelo aumento da superfície de contato e por delimitar a perda de água das
argamassas para o meio de aderência. É necessário fazer a aderência do chapisco ao substrato
antes de fazer os processos de ancoragem do revestimento, é muito comum usar polímero
adesivo (latez acrílico ou estireno-butadieno) para melhorar a aderência entre chapisco e
substrato, em contraposto esse processo pode gerar problemas.
O alerta segundo o autor se promove por ao mesmo tempo em que aumenta a aderência entre
chapisco e substrato os polímeros em quantidades elevadas podem formar filmes que
obstruem a comunicação entre chapisco e revestimento, contendo um chapisco com alta
aderência com o substrato, mas o revestimento com falhas de ancoragem no chapisco.
A NBR 13479 (ABNT, 1996) determina limites de resistência à tração de emboço e camadas
únicas aplicadas sobre a parede, e os dados são indicados na tabela 02.
Tabela 02: Limites de resistência à tração de emboço e camada única.
Fonte: NBR 13479 (ABNT, 1996).
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2.1.3.5 Retração
Pelas atribuições de Silva (2006), a retração é o fenômeno de perda de volume da argamassa,
que se da principalmente por perda de água, de maior parcela para o substrato, mas sofre
também pela ação natural de evaporação e pela reação química de hidratação dos
componentes, cimento e cal.
Na analise por Bauer (2007) o substrato é fator determinante na modelação das propriedades
da argamassa de revestimento, o fator da perda de água para o mesmo vai interferir em níveis
de retração. Considerado pelo autor também a tipologia de substrato vai interferir na absorção
de água pela diferentes propriedades dos poros contidos (distribuição, diâmetro, estrutura).
Comprovação foi feita pelo autor no comparativo de perda de água em blocos de concreto e
blocos cerâmicos como é ilustrado na figura 04.
Figura 04: Absorção de água em blocos cerâmico e de concreto ao longo do tempo
Fonte: Bauer (2007)
Destacado por Bastos (2001), a composição da argamassa influencia em sua retração nas
considerações referente a partículas finas. Considerado pelo autor a presença de finos aumenta
a retenção de água por proporcionar maior área de contato de partículas solidas com a água e
por ocupar melhor os espaços diminuindo os poros que permitem perdas. Sendo essas
considerações, é apresentada a figura 5 do autor um gráfico de perda de água na relação
aglomerante e agregado e uma pasta pura em massa na perda de água.
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
25
Figura 05: Relação Aglomerante e Agregada em massa na perda de Água
Fonte: Bastos (2001)
Seguindo as considerações do mesmo outro fator importante de perda de água é a evaporação,
em relação a esse fenômeno é destacado que a espessura de revestimento tem influencia de
modo que em espessura menores acontecem secagens máximas por evaporação, em
espessuras maiores a evaporação tem maiores efeitos em camadas superficiais, esse fator é
evidenciado na figura 6.
Figura 06: Perda de água em relação à espessura do substrato.
Fonte: Bastos (2001)
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Na analise da relação da cal com a argamassa por Bastos, Cincotto (2001), relata que a cal
apesar do seu poder de reter água não foi capaz de impedir que outras propriedades tivessem
maiores influencia sobre a retração, ensaios com diferentes quantidades de adição de cal e
mantendo a relação água/aglomerante, observaram-se relações determinada na figura 07.
Figura 07: Retração em relação a quantidade de adição de cal
Fonte: Bastos, Cincotto (2001)
Ainda segundo o estudo do autor a retração tem influencia no seu estado fresco pela umidade
contida nos substratos, em ensaios com substratos de blocos cerâmicos com umidade 100%,
50% e substrato seco, foi determinado que o substrato seco por sucção absorve maior volume
de água, consequentemente resultando em maior retração.
2.2 Impactos Ambientais da Mineração
Elucidado por Lelles, Silva, Griffith, Martins (2005) as atividades de extração mineral são
importantes para o desenvolvimento social, principalmente pelas adoções dos métodos
construtivos atuais. No período pelo levantamento cerca de 2000 empresas se dedicam a
extração de areia no Brasil, na sua grande maioria (60%) são pequenas empresas familiares
com produções menores de 10.000t/mês.
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
27
Seguindo a analise dos autores a demanda pela crescente das cidades torna o conflito entre
produção e impactos sociais cada vez mais importantes na extração da areia, através de um
check list o autor levantou impactos gerados pelo processo em todas as fases, desde os
estudos inicias de adoção de projeto e potencial da área até nas ações de recuperação do
ambiente. Aproximadamente 73% dos impactos foram considerados negativos pelas ações ao
ambiente, e 27% positivos por retratar poderes socioeconômicos como geração de renda e
trabalho.
No trabalho de Rufino, Farias (2008) contam, que a degradação provocada pela mineração da
areia no curso do rio Paraíba se da principalmente de forma manual por pratica de ações
familiares. Todo o processo é feito de forma ilegal sem registros para a extração, processado
assim, sem nenhum estudo de instalação, aquisições, infraestrutura, estudo de impactos
ambientais, e praticas de recuperação do ambiente. O processo resulta em impactos nas
alterações no lençol freático, no sistema de drenagem, na fauna e flora, modificação da
paisagem e problemas socioeconômicos por não ser licenciada, e não possuir uma
qualificação no processo para resultar em qualidade do produto.
Ainda sobre o mesmo curso de extração analisando impactos hídricos por Thomas, Gomes
(200?), no processo de retirada da areia dos leitos a composição de transporte é 40% areia e
60% água, com o processo de bombeamento vai ocorrer o rebaixamento do leito do rio,
resultado do bombeamento a porcentagem de areia fica retida nos mecanismos, já a água volta
ao curso juntamente com os finos, sem seguir procedimentos necessários.
Como procedimentos citados pelos autores a Resolução n° 42 da Secretaria de Estado do
Meio Ambiente de São Paulo, onde especifica as exigências para que na devolução ao corpo
hídrico o efluente deverá ser encaminhado a uma bacia de decantação, visando a
sedimentação dos resíduos sólidos e a clarificação da água e a adoção de procedimentos
operacionais que objetivem mitigar os impactos provocados pela atividade.
Nos estudos de Oliveira (2007), a ação da extração de areia na bacia do rio São João (RJ)
proporciona níveis elevados de transporte e deposição de partículas no seguimento do fluxo
do rio, oque está alterando a configuração do leito do rio, onde o aumento da extração esta
ocasionando a retificações do fluxo.
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Estudos de Gomes, Palma, Silva (2001) relatam que as atividades de mineração no mar
podem causar diversos tipos de impactos ambientais aos ecossistemas marinhos,
principalmente devido à destruição de habitats, que é um dos principais fatores que causam o
declínio do número de espécies em todo o globo. A principal extração é de areia e calcário
que além de interferir diretamente no fundo submarino, as atividades de mineração podem
causar um aumento da turbidez da água, introduzir e promover a liberação de nutrientes e de
substâncias tóxicas, que quando incorporadas no ambiente, alteram o crescimento, a taxa de
reprodução e a sobrevivência das espécies animais e vegetais.
Fator que evidencia o preocupante consumo da areia é citado por John (2000) que exemplifica
o esgotamento da reserva próxima aos grandes polos como são Paulo pelo aumento das
distancia para adquirir o material que passam de 100 km aumentando consumos de energia e
poluição.
No levantamento de Pinto (2000), em uma pesquisa em 12 estados sobre formação de
resíduos no processo construtivo foi verificado que as maiores proporções são de areia e cal,
destacando ainda que nos processos de cimento e blocos e concreto as perdas também
evidenciam o impacto gerado pela mineração para produção do mesmo que tem maior nível
de desperdícios oriundos dos altos resíduos. As porcentagens de resíduos na pesquisa do
autor são indicadas na tabela 03.
Tabela 03: Porcentagem de resíduos formada no processo construtivo.
Materiais Pinto (1)
Concreto usinado 1,5%
Aço 26%
Blocos e tijolos 13%
Cimento 33%
Cal 102%
Areia 39%
Fonte: Adaptado de Pinto (2000)
Uma possível solução para o impacto ambiental pela natureza da construção é demonstrada
por Chaves et al. Ângulo, Almeida, Lima, John (2006) onde afirmam que os materiais
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
29
constituintes do RCD (resíduos de construção e demolição) principais são concretos,
argamassas, rochas, cerâmicas vermelhas e cerâmicas brancas. O RCD apenas classificado
visualmente, britado e peneirado produz agregados reciclados mistos com propriedades físicas
variáveis, resultando num agregado de qualidade variável que tipicamente só pode ser
empregado em atividades de pavimentação e em concretos de baixa resistência mecânica.
Entretanto, os autores determinam que se corretamente aplicadas medidas de Tratamento de
Minerais como (utilizar britadores de impacto, peneiramento úmido, separação por densidade
ou magnética para separar rochas de qualidade menor), podem produzir agregados reciclados
de qualidade semelhante aos agregados naturais, proporcionando reutilidades na construção
civil.
Para Pereira, Jalali, Aguiar (200?), no estudo de uma central de tratamento de resíduos de
construção na zona norte de Portugal, além de observar as vantagens ambientais de
diminuição das zonas de descartes verificou a viabilidade econômica no processo de triagem e
reutilização dos resíduos. O mesmo ainda especificou que fatores de localização e fluxo e
separação inicial são fatores que aumentam a viabilidade do negocio.
2.3 Trabalhos Correlatos
Segundo Secco (2013) na análise e quantificações de finos produzidos pelos britadores da
região de Chapecó foram realizados estudos com os quais foi possível criar estratégias para
reduzir os impactos ambientais gerados pela extração de recursos naturais. A autora coletou
amostras de pós de pedra em britadores de Chapecó e para os caracterizar por meio de ensaios
físicos, sendo escolhido um com propriedades semelhantes a da areia natural, foi
confeccionada a argamassa de assentamento com três traços, sendo o primeiro com 100% de
areia natural, o segundo com 15% da substituição da areia natural por pó de pedra com a
granulometria compatível e o terceiro com 15% da substituição da areia natural por pó de
pedra com a granulometria totalmente diferente da areia natural.
Os resultados mais significativos foram demostrados na primeira mistura que atingiram uma
resistência aos 28 dias de 4,28 MPa e se comparada aos 3,8 MPa do traço original, houve um
ganho de 12,63%. Já outro traço considerável é com adição de 15% com características
semelhantes obteve uma resistência 4,14 MPa o qual houve um ganho de 8,9% em relação ao
traço origina.
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30
Nas analises referente ao uso de resíduo cerâmico como agregado miúdo na composição da
argamassa de revestimento por Bortolinni (2012) relatam, que o crescimento da exploração
dos recursos naturais, acarreta um cenário em que se aspiram alternativas de crescimento
ambientalmente responsável, no qual o setor da construção civil entra em foco, devido ao
impacto que causa tanto na exploração de recursos quanto na geração de resíduos.
A pesquisa pelo mesmo teve como objetivo principal a confecção de argamassa de
revestimento com a adição de cerâmica vermelha como agregado miúdo, substituindo
parcialmente o agregado miúdo natural, no intervalo de 10% 20 e 30 %.
Notou-se pela pesquisa do autor um grande decréscimo na resistência a aderência por tração
das argamassas, ficando para as argamassas com substituição parcial de 10%, 20% e 30%,
respectivamente decréscimos de 22,8%, 47,34%, e 64,03% em relação ao traço de referência.
Conforme aumentava à dosagem de resíduos cerâmicos, houve um aumento de resistência à
compressão, ficando a resistência para argamassa com 10%, 20%, e 30% respectivamente
acréscimos de 7,44%, 16,37 % e 45,23% em relação ao traço de referência.
Determinado por Menossi (2004), afirma que o pó de pedra não possui valor comercial de
mercado, sendo considerado um material que não possui uma destinação definida,
permanecendo estocado nos pátios das pedreiras, formando enormes pilhas que provocam
vários impactos ambientais. A primeira etapa do trabalho consistiu em caracterizar os
materiais que compuseram o concreto estudado.
Após essa fase, foram confeccionados corpos-de-prova de concreto, utilizando-se cinco traços
diferentes, de modo que a areia natural foi gradualmente substituída pelo pó de pedra, nas
proporções de 25%, 50%, 75%, e 100%. Para cada traço, foram quantificados o seu
abatimento e a resistência à compressão axial, destacando o concreto com 100% de pó de
pedra que aos 7 dias obteve acréscimo de aproximadamente 31% na resistência a compressão,
aos 28 dia obteve aumento de 66% e aos 91 dias aumento de 70%.
Para Pietrobelli (2010), no estudo da viabilidade do pet reciclado em concreto sobre aspectos
de compressão é abordado que sobre tratamento dos resíduos urbanos, apesar de ser uma
tarefa de difícil execução, deve ser priorizado a cada dia pelas gestões municipais. No
trabalho do mesmo foi avaliado o comportamento do concreto com adição do resíduo de
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
31
polietileno. Foram estudadas as propriedades com diferentes teores de adição do resíduo de
polietileno em diferentes traços.
O estudo pelo autor foi proposto com objetivo de avaliar o comportamento dos materiais
cimentados reforçados com fibra, a confecção dos corpos de prova com diferentes frações de
polietileno com identificação do rompimento dos mesmos. Os traços variando o percentual de
participação do agregado de PET na composição, nos percentuais de 15, 30 e 45% com
resultados respectivamente de 17.95 MPA, 12.27 MPA e 10.41 MPA, abaixo do traço
referencia que obteve 34.07 MPA. Apesar dos resultados ficarem abaixo foi significante para
utilização do mesmo como concretos leves.
Kruger, Cabral, Fátima (201?), relatam a analise de reaproveitamento da areia utilizada no
processo de fundição para confecção de argamassa. Foram necessários ensaios de
caracterização do material para analise das propriedades. Em termos de consistência a areia de
fundição apresentou uma melhor trabalhabilidade e consistência com uma menor quantidade
de água, indicando que a incorporação da areia de fundição não prejudica nessa propriedade.
Entretanto os autores exemplificam que a argamassa feita com areia de fundição poderia
sofrer de forma abrupta na retração e na resistência, há uma redução de resistência e um
aumento de retração conforme o aumento da porcentagem da areia de fundição, oque para os
mesmo delimitava seu uso para processos onde há a necessidade de propriedades melhores,
como exemplo resistência elevada. Mas a analise do produto com mistura de areia de fundição
atenderia bem as especificações dos concretos leves.
No trabalho de utilização de pó de serra como componente de contra pisos por Walker (2010),
obtinha como estudo a reciclagem do pó de serra, sendo que este material geralmente é
indesejável para as empresas e, geralmente é queimado e descartado. É estudada a utilização
desses resíduos para a fabricação de contra piso. Foi determinada a resistência à compressão,
teor de unidade e absorção de água.
O ensaio mais aprimorado pelo autor foi com 50% de serragem, por analise a porcentagem
mais adequada seria de 46% que resultaria em composição 20% mais leve e com 36% menos
absorção de água comparando com a argamassa convencional. Os resultados dos ensaios
feitos mostram que o pó de serra pode ter grande utilidade na construção civil.
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Luiz Eduardo Cassol Daga. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2015.
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2.4 Ensaios Laboratoriais
2.4.1 Análise Granulométrica
É realizada para a caracterização dos agregados, segundo as determinações granulométricas
pela norma NBR NM 248 (ABNT, 2003).
A granulometria é método de analise da amostra para determinar as dimensões das partículas
que compõe uma amostra de agregado miúdo. O processo consiste em uma serie normal e
intermediária (conjunto de peneiras sucessivas) que atendam as normas NM-ISSO 3310-1,
com aberturas estabelecidas na tabela 04.
Tabela 04: Abertura de malhas para ensaios de peneiramento
Fonte: NM 248: 2003
A amostra deve ser coletada conforme a NBR NM 26. A quantidade mínima em kilograma de
material para cada determinação da composição granulométrica de um agregado encontra-se
na tabela 05.
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
33
Tabela 05: Quantidade mínima por amostra
Fonte: NM 248:2003
2.4.2 Absorção de Água por imersão
Definida pela equação 1, seguindo recomendações da NBR 9778, (ABNT, 2005), sendo
importante por poder expressar propriedades importantes para levantamento do traço. Onde a
saturação é feita em duas considerações.
a) Imersão em água a temperatura de (23 2) °C.
b) Imersão em água a temperatura de (23 2) °C, seguida de permanência em água em
ebulição por 5h.
x 100 (1)
Onde:
Msat= massa do corpo-de-prova saturado.
Ms= massa do corpo-de-prova seco em estufa.
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2.4.3 Índice de Vazios
Defina pela NBR 9778 (ABNT, 2005), como relação entre os volumes de poros permeáveis e
o volume total, sendo calculada pela equação 2. Onde a saturação é feita em duas
considerações.
a) Imersão em água a temperatura de (23 2) °C.
b) Imersão em água a temperatura de (23 2) °C, seguida de permanência em água em
ebulição por 5h.
x 100 (2)
Mi= massa do corpo-de-prova saturado, imerso em água.
Msat= massa do corpo-de-prova saturado
Ms= massa do corpo-de-prova seco em estufa
2.4.4 Determinação da resistência á compressão do corpo de prova de argamassa
De acordo com a NBR 7215 (ABNT,1997) estabelece o método para determinação da
resistência a compressão de argamassa para assentamento de corpos de provas cilíndricos de
50 mm de diâmetro e 100 mm de altura.
Os corpos de provas são elaborados com argamassa composta de uma parte de cimento, três
de areia (ou agregado miúdo) em massa, e com relação água cimento de aproximadamente
0,48. A argamassa é produzida e compactada em moldes, a normatização não especifica
números mínimos de corpos de prova, mas estabelece tempo de cura, onde os mesmo terão
que ser conservados em atmosfera úmida para cura inicial por 24 horas, em seguida são
desformados e submetidos à cura em água saturada de cal ate a data da ruptura.
2.4.5 Determinação da resistência á tração por compressão diametral de corpos prova
De acordo com a NBR 7222 (ABNT, 1994), deve-se colocar o corpo-de-prova, de modo que
fique em repouso ao longo de uma geratriz, sobre o prato da máquina de compressão. Ajustar
os pratos da máquina até que seja obtida uma compressão capaz de manter em posição o
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
35
corpo-de-prova. A moldagem e preparo dos corpos de prova são realizados conforme a NBR
5738 (ABNT, 2008).
A resistência à tração por compressão diametral é calculada pela equação 1:
(1)
Onde:
Ftd= é a resistência à tração por compressão diametral
F= é a força máxima obtida no ensaio, expresso em newtons (N)
d= é o diâmetro do corpo de prova, expresso em (mm)
L= é o comprimento do corpo de prova, expresso em milímetros (mm).
2.4.6 Determinação da resistência á aderência por tração.
É realizada para determinar a resistência da aderência à tração de revestimentos de paredes e
tetos por composições de argamassas inorgânicas, segundo as determinações pela norma NBR
13528 (ABNT, 2003)
O processo é feito em corpos de prova de seção circular com 50 mm de diâmetro, que é
delimitado por corte do ensaio a tração, o que é realizado por serras de copo com borda
diamantada.
O equipamento de tração pode ser mecânico ou hidráulico, possuindo equipamento de leitura,
e tal leitura possuindo erro máximo de 2%. O equipamento de tração é acoplado através de
uma pastilha de seção circulas de 50 mm ou quadrada com lado 100 mm que possui
dispositivos para a ligação. A pastilha metálica é colada na argamassa após a escovamento da
mesma.
A normatização prevê no mínimo 6 corpos de ensaios espaçados em 50 cm, para melhor
caracterização da propriedade. A figura 08 representa o esboço do ensaio.
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Figura 08: Esboço do ensaio de aderência por tração.
Fonte: NBR 13528 (ABNT, 2003)
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
37
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A atividade experimental dessa pesquisa será a coleta de resíduos do processo de britagem em
um britador de Chapecó, o mesmo será armazenado e transportado até o laboratório da
instituição de ensino UNOCHAPECÓ para realizar os ensaios de caracterização
granulométricos seguindo recomendações da NBR NM 248 (ABNT, 2003).
Com a caracterização granulométrica em laboratório juntamente com o levantamento das
propriedades dos resíduos por ensaios (absorção de água, índice de vazios...) será
confeccionado no mesmo local, diferentes traços em porcentagens volumétricas de
substituição por resíduos, especificando a analise em porcentagens de 10%, 20%, 30% e 50%,
sendo as mesmas porcentagens de substituição confeccionadas de maneira granulométrica
original encontrado no ambiente, e de maneira trabalhada para uma maior semelhança de
caracterizas com agregado miúdo padrão, possibilitando analise entre as diferenças das
mesmas.
Com as determinações de porcentagens de substituição são confeccionados três corpos de
prova com cada equivalência de resíduo em traços específicos referenciado de (1:4 e 1:6),
após a cura adequada os corpos de prova são rompidos para a determinação da resistência a
compressão seguindo as determinações da NBR 7215 (ABNT, 1997).
Seguindo no laboratório serão realizados os ensaios de aderência a tração seguindo NBR
13528 (ABNT, 2003) com os respectivos traços e porcentagens utilizados anteriormente,
adicionando o fator espessura, com valores respectivamente de 2cm e 3cm para verificar a
influencia de aderência no substrato. Referente aos ensaios de compressão e aderência é
confeccionado um traço sem substituição por resíduo de britador para seguir como elemento
de base para as conclusões dos resultados finais.
Os resultados serão analisados em uma comparação com o traço referencial e padrões
estabelecidos nas respectivas normas, outra possível viabilidade dos resultados dos ensaios
vai ser referente a analise em relação a dados obtidos de argamassas indústrias de
fornecedores de grande porte em Chapecó, na disponibilidade de mercado vai ser buscado
argamassas em indústrias que já contem adição de resíduo.
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Luiz Eduardo Cassol Daga. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2015.
38
Com base nas analises comparativas será elaborado a quantificação do consumo de agregado
miúdo original (areia) que será aliviado no processo com melhor desempenho de resultados
característicos. Com a quantificação em cima de uma pesquisa de valores no mercado e
disponibilidade de resíduos de britadores vai ser analisado o proveito econômico.
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
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4. CRONOGRAMA
A pesquisa seguira um cronograma de atividades conforme a tabela 06 ilustra o cronograma.
Tabela 06: Cronograma da atividade
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PLANEJADA COM BASE
NOS OBJETIVOS ESPECíFICOS PROPOSTO
MESSES DE 2015
06 07 08 09 10 11 12
1.Coleta dos residuos
1.1 Identificar britadores capacitados
1.2 Verificar a concessão da atividade
1.3 Proceder a coleta dos resíduos de britadores
2. Analise dos resíduos
2.1 Separações da quantidade necessária de resíduos
2.2 Verificar disponibilidade de data no laboratório
3. Confeccionar argamassa padrão e com adição
3.1 Estudar normas Correspondentes
3.2 Identificações de traço referencial
3.3 Preparações dos corpos de prova
4. Analisar a resistência da argamassa padrão e com resíduos
4.1 Verificar tempo de cura e respectivos rompimento
5. Pesquisa de mercado
5.1 Identificar Padrões de argamassas comerciais em Chapecó
5.2 Identificar argamassas industriais com adição de resíduos
6. Elaboração da análise e dos resultados
7. Considerações finais
8.Revisão do trabalho
9. Avaliação pela banca
10. Correções finais e elaboração do artigo
11. Entrega final para orientador
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5. ORÇAMENTO
A atividade necessita de alguns custos para sua elaboração, a tabela 07 indica os respetivo
orçamento.
Tabela 07: Orçamento
ORÇAMENTO
Tipo Unidade Quantidade
Valor Unitário
(R$)
Valor total
(R$)
Gasolina Litros 30 3,3 99
Impressão Folha 80 0,15 12
VALOR SOMADO DAS ATIVIDADES 111
Utilização dos resíduos do processo de britadores da região de Chapecó na confecção da argamassa de
revestimento.
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REFERÊNCIAS
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