MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA INVASIVA

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    Monitorizao Hemodinmica Monitorizao Hemodinmica InvasivaInvasiva

    Prof. Alessandra Jardim

    Monitorizao em CTI

    Monitorizao invasiva: PVC (presso venosa central); PA contnua- PIA (presso intra-arterial); PAP (presso artria pulmonar); PIC (presso intracraniana).

    PRESSO VENOSA CENTRAL PRESSO VENOSA CENTRAL PVCPVC

    AA medidamedida dada PVCPVC umum dosdos primeirosprimeiros passospassos nana avaliaoavaliao dadavolemiavolemia ee dada funofuno cardacacardaca dede pacientespacientes gravesgraves..

    PVC uma medida hemodinmica, que reflete a pressodo sangue no trio D.

    RefleteReflete aa pressopresso dede enchimentoenchimento dodo VDVD ventrculoventrculo direitodireito (( aapressopresso diastlicadiastlica finalfinal dodo VDVD quandoquando aa vlvulavlvula tricspidetricspide estestaberta)aberta)

    (DIAS et al, 2006)

    Indicaes para monitorizao da PVC:

    choque de qualquer etiologia;

    desconforto respiratrio grave (SDRA)

    insuficincia renal aguda;

    sepse grave;

    paciente com alto risco cirrgico e submetido cirurgia de grande porte.

    (DIAS et al, 2006)

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    PVC no transdutor de presso

    Transdutor de presso: dispositivo que converte a presso exercidano sistema em um sinal eltrico e este sinal eltrico convertido emum traado de presso no monitor.

    PVC: 0 a 8 mmHg. Pacientes com sepse:

    PVC 3 a 6 mmHg em ventilao espontnea

    PVC manmetro de gua

    Para converter cmH2O em mmHg, basta dividir o valor em cmH2Opor 1,36

    PVC= 6 a 10 cmH2o

    PVC em cm H2O/1,36 = PVC em mmHg

    (MORTON et al, 2007)

    NoNo hh contracontra--indicaoindicao monitorizaomonitorizao dada PVC,PVC, masmassimsim aoao acessoacesso venosovenoso centralcentral..

    Os Cateteres venosos centrais so cateteres cuja aponta distal se posiciona na iminncia da entrada dotrio direito (para monitorizao PVC).

    Fonte: unifesp.br

    OBS:Veia jugular interna: > risco infecoVeia subclvia interna: > risco para pneumotrax

    Complicaes relacionadas puno de Complicaes relacionadas puno de acesso centralacesso central

    InfecoInfeco-- monitorar stio de insero do cateter monitorar stio de insero do cateter quanto a sinais flogsticos;quanto a sinais flogsticos;

    Trombose;Trombose; Embolia gasosaEmbolia gasosa--geralmente por desconexo do geralmente por desconexo do

    cateter/cateter/equipoequipo--arar;; Deslocamento do acesso;Deslocamento do acesso; Pneumotrax.Pneumotrax.

    (MORTON (MORTON etet alal, 2007), 2007)

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    PVC no transdutor de presso Monitor com mdulo de presso invasivaMonitor com mdulo de presso invasiva

    www.cirurgicafentelles.com.br

    www.dimave.com.brwww.dimave.com.br PVC

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    Fatores que alteram a PVC

    Ventilao mecnica com altos valores de PEEP

    presses intra-torcicas PVC

    Pacientes com FEVE < 50% e discinesia de VE;

    Pacientes com SDRA;

    Pacientes com tromboembolismo pulmonar;

    Pacientes com alteraes na tricspide:

    Pacientes com tamponamento cardaco e pericardite.

    Cuidados de enfermagem Medir no final da expirao (pq a presso

    intratorcica semelhante a presso atmosfrica eno haver influncias por presses externas);

    Checar radiologicamente a posio do cateter; Preencher o sistema com SF 0,9%; Retirar bolhas; Curativo estril; Tcnica assptica no manuseio; Ponto flebosttico;

    Transdutor no eixo flebosttico

    Linha mdia axilar e 4 espao intercostal

    Polcia Militar 2009

    Considerando a monitorizao hemodinmica invasiva, empregadarotineiramente na avaliao de pacientes criticamente enfermos,marque a alternativa CORRETA:

    A. ( ) A presso na veia cava ou no trio direito utilizada para avaliar afuno ventricular esquerda e o retorno de sangue venoso para ocorao direito.

    B. ( ) A variao para a presso venosa central normal de 3 a 8 mmHg(sistema de monitorizao de presso) ou de 0 a 8 mmHg (manmetrode gua).

    C. ( ) Os cateteres utilizados para presso venosa central so exclusivospara a mensurao da presso, no podendo ser utilizados para aadministrao de medicamentos, lquidos endovenosos e coleta deamostras sanguneas.

    D. ( ) A presso venosa central pode ser medida de maneira correta com opaciente em decbito dorsal, em qualquer posio de repouso comcabeceira at 45, caso se tenha como referncia o eixo flebosttico.

    D

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    Polcia Militar/ PA-2009

    A presso venosa central (PVC) a presso dentro do triodireito ou das grandes veias intratorcicas, sendo umaindicao do fluxo sanguneo para o corao e tambm dacapacidade do corao em receb-lo. Em pacientes adultos, ovalor considerado normal na verificao da PVC mensuradaatravs da linha axilar media, como "zero" de referncia, :

    a - abaixo de 5 cm H2O

    b - 6 cm a 10 cm H2O

    c - 15 cm a 20cm H2O

    d - 20 cm a 25cm H2O

    e - 15 a 20 mm Hg

    B

    PRESSO INTRA ARTERIAL PRESSO INTRA ARTERIAL -- PIAPIA

    OO mtodomtodo invasivoinvasivo dede monitorizaomonitorizao dada PAPAestest indicadoindicado emem pacientespacientes gravesgraves paraparacontrolecontrole dodo usouso dede drogasdrogas vasoativasvasoativas e/oue/oupacientespacientes comcom instabilidadeinstabilidade pressricapressrica

    PAmPAm==6060 aa 100100 mmHgmmHg

    (MORTON, 2007)

    IndicaesIndicaes

    ChoqueChoque dede qualquerqualquer causacausa;; EmergnciasEmergncias hipertensivashipertensivas;; InstabilidadeInstabilidade hemodinmicahemodinmica;; PsPs paradaparada cardacacardaca;; InfusoInfuso contnuacontnua dede drogasdrogas vasoativasvasoativas;; ProcedimentosProcedimentos cirrgicoscirrgicos dede grandegrande porteporte;; TraumaTrauma neurolgiconeurolgico ouou politraumapolitrauma;; InsuficinciaInsuficincia respiratriarespiratria gravegrave comcom necessidadenecessidade dede

    coletascoletas freqentesfreqentes dede gasometriagasometria arterialarterial..

    (KNOBEL, 2006)(KNOBEL, 2006)

    Artrias de escolha:Artrias de escolha:

    RadialRadial

    FemuralFemural

    BraquialBraquial

    PediosaPediosa

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    Referncias anatmicasReferncias anatmicas

    Teste de AllenTeste de Allen

    OBJETIVOOBJETIVO: Avaliar a presena de circulao colateral adequada : Avaliar a presena de circulao colateral adequada para a mo pela artria para a mo pela artria ulnarulnar..

    Segurar firmemente as artrias Segurar firmemente as artrias ulnarulnar e radial;e radial;

    O paciente orientado a fechar e abrir a mo at que se torne O paciente orientado a fechar e abrir a mo at que se torne esbranquiada;esbranquiada;

    Liberar a presso apenas sobre a artria Liberar a presso apenas sobre a artria ulnarulnar e observar o e observar o retorno da colorao da mo.retorno da colorao da mo.

    Circulao Circulao ulnarulnar adequada: 5 a 7 segundos.adequada: 5 a 7 segundos.

    Se mo permanece mal Se mo permanece mal perfundidaperfundida /tempo > 15 segundos: /tempo > 15 segundos: NO NO canularcanular artria radialartria radial

    (MORTON, 2007)

    Teste de Allen

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    Fonte: www.unifesp.br

    Kit transdutor de presso

    Mdulo de presso invasiva

    Bolsa pressurizadora Bolsa pressurizadora

    Formas de monitorizao

    AntesAntes dede lavarlavar oo circuito,circuito, aspiraraspirar parapara retirarretirar possveispossveis coguloscogulos eedesprezardesprezar oo contedocontedo;;

    ManterManter aa bolsabolsa pressurizadorapressurizadora comcom pressopresso dede 300300 mmHgmmHg-- 33mL/horamL/horadede irrigaoirrigao dede soluosoluo heparinizadaheparinizada;;

    TrocarTrocar aa soluosoluo dede heparinaheparina preferencialmentepreferencialmente dede 2424//2424 hshs;;

    ZerarZerar oo sistemasistema sempresempre queque realizarrealizar mudanasmudanas dede decbitodecbito nosnospacientespacientes ouou alteraralterar aa graduaograduao dada cabeceiracabeceira dodo pacientepaciente;;

    ManterManter asas aberturasaberturas dosdos threethree waysways ee conexesconexes sempresempre fechadasfechadas;;

    ApsAps asas coletascoletas dede sanguesangue oo catetercateter ee oo circuitocircuito devemdevem serser irrigadosirrigadoscomcom umum flushflush dede soluosoluo heparinizadaheparinizada;;

    Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem

    VerificarVerificar sempresempre sinaissinais dede isquemiaisquemia e/oue/ou diminuiodiminuio dadaperfusoperfuso capilarcapilar dodo pacientepaciente nono membromembro punionadopunionado;;

    TrocarTrocar oo curativocurativo dodo stiostio dede inseroinsero dodo catetercateterdiariamente,diariamente, identificandoidentificando--oo comcom nome,nome, datadata ee horahora dada trocatroca;;

    ObservarObservar sinaissinais flogsticos,flogsticos, edemaedema ouou sangramentosangramento;;

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    Complicaes do cateter de PIAComplicaes do cateter de PIA

    VasoespasmoVasoespasmo

    Reduo da perfuso capilarReduo da perfuso capilar

    Isquemia/ cianose do membroIsquemia/ cianose do membro

    Ocluso arterialOcluso arterial

    HemorragiaHemorragia

    Infeco do stio do cateterInfeco do stio do cateter

    Trombose Trombose

    Amputao do membroAmputao do membro

    Questo - CCV/UFC - UNILAB/UFC - Enfermeiro - 2011

    Dentre as aes do enfermeiro nos exames complementares, pode-se citara realizao da gasometria arterial, pois a Resoluo COFEN N 390/2011normatiza a execuo, pelo enfermeiro, da puno arterial tanto para finsde gasometria como para monitorizao de presso arterial invasiva. Paratanto, necessrio que o enfermeiro avalie a circulao colateral antes deproceder puno da artria radial. Essa avaliao realizada com aobliterao tanto do pulso radial quanto do ulnar para levar palidez damo. A seguir, libera a presso apenas da artria ulnar, devendo o fluxo daartria ulnar ser adequado e imediatamente retornar o rubor da mo.Assim, o teste positivo, podendo ser utilizada a artria radial parapuno. O nome desse teste :

    a) Teste Radial.

    b) Teste Ulnar.

    c) Teste de Allen.

    d) Teste de Protrombina.

    e) Teste de Tromboplastina

    C

    Questo FHEMIG/ 2009

    Em relao monitorizao hemodinmica, assinale a afirmativaINCORRETA.

    A) A monitorizao da saturao de oxignio um indicadorconfivel da oxigenao e da ventilao.

    B) A avaliao da circulao colateral da mo por meio do Testede Allen, antes da cateterizao da artria radial, desejvel.

    C) A presso do trio direito, PVC, fornece uma estimativa dapresso diastlica final do ventrculo direito. Alteraes dacomplacncia do ventrculo direito podem interferir no valorda PVC.

    D) Eixo flebosttico uma referncia do nvel zero para medidade presses intracardacas. Corresponde interseo do 4oespao intercostal com a linha axilar mdia.

    A

    SWAN-GANZ

    um instrumento de monitorizao diagnstica um instrumento de monitorizao diagnstica e no uma modalidade teraputicae no uma modalidade teraputica

    TiposTipos dede catetercateter::

    TamanhosTamanhos::33 FrenchFrench -- neonatalneonatal55 FrenchFrench -- peditricopeditrico77..55 FrenchFrench adultoadulto

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    ViaVia proximalproximal (azul)(azul):: permitepermite aa injeoinjeo dede lquidoslquidos parapara asasmedidasmedidas hemodinmicashemodinmicas (DC)(DC) ee utilizadoutilizado tambmtambm parapara aamedidamedida dada (PVC)(PVC)..

    ViaVia distaldistal (amarela)(amarela):: permitepermite aa medidamedida dede pressopresso arterialarterialpulmonarpulmonar (PAP)(PAP) ee pressopresso capilarcapilar pulmonarpulmonar (PCP),(PCP), almalm dadacoletacoleta dede amostraamostra dede sanguesangue venosovenoso mistomisto nana artriaartria pulmonarpulmonar..

    ViaVia dodo balobalo (vermelha)(vermelha):: auxiliaauxilia nana migraomigrao dodo catetercateter pelapelaflutuaoflutuao dirigidadirigida pelopelo fluxo,fluxo, permitindopermitindo oo encunhamentoencunhamento dodocatetercateter ee aa medidamedida dada pressopresso capilarcapilar pulmonar,pulmonar, quandoquando infladoinfladoemem umum ramoramo dada artriaartria pulmonarpulmonar.. TemTem oo volumevolume dede 11,,55 mlml..

    TermistorTermistor:: consisteconsiste emem doisdois finosfinos fiosfios isolados,isolados, situadosituado nanasuperfcie,superfcie, queque medemede aa temperaturatemperatura sanguneasangunea nana artriaartriapulmonar,pulmonar, continuamente,continuamente, sendosendo que,que, atravsatravs dada termodiluiotermodiluio,,realizarealiza asas medidasmedidas hemodinmicashemodinmicas comcom oo usouso dede umum monitormonitor..

    Indicaes

    InsuficinciaInsuficincia cardacacardaca agudaaguda (IAM(IAM associadoassociadohipotensohipotenso progressivaprogressiva ouou choquechoque cardiognicocardiognico

    InsuficinciaInsuficincia cardacacardaca congestivacongestiva refratriarefratria.. HipertensoHipertenso pulmonarpulmonar ChoqueChoque ouou instabilidadeinstabilidade hemodinmica,hemodinmica, queque nono

    respondeurespondeu aa expansoexpanso volmicavolmica ee aoao usouso dede drogasdrogasvasoativasvasoativas..

    SituaesSituaes circulatriascirculatrias complexascomplexas (reposio(reposiovolmicavolmica nono grandegrande queimado)queimado)..

    EmergnciasEmergncias:: SARA,SARA, sepsesepse queque nono responderesponde aareposioreposio volmicavolmica ee aoao usouso dede aminasaminas vasoativas,vasoativas,IRAIRA..

    PsPs operatriooperatrio dede altoalto riscorisco (cirurgias(cirurgias dede grandegrandeporte,porte, principalmenteprincipalmente cardacas)cardacas)..

    PacientesPacientes obsttricasobsttricas dede altoalto riscorisco:: cardiopatascardiopatas (ex(ex.:.:estenoseestenose mitral)mitral);; doenadoena hipertensivahipertensiva ((prpr--eclmpsiaeclmpsia),), edemaedema agudoagudo dede pulmo,pulmo, descolamentodescolamentoprematuroprematuro dede placentaplacenta..

    Locais de introduoLocais de introduo

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    Introduo do cateterIntroduo do cateter Presso de Encunhamento (PCP)

    PCP = presso trio E = presso diastlica final do VE

    Parmetros usados:

    PVC Mdia- 0 a 8 mmHg

    Dbito cardaco 4 a 8 l/minuto

    Presso artria pulmonar (PAP) Sistlica: igual sistlica do VDDiastlica: 4 a 12 mmHgMdia: 7 a 18 mmHg

    Presso do capilar pulmonar(PCP) 8 a 12 mmHg

    Complicaes

    A) A) relacionadas a passagem do cateter:relacionadas a passagem do cateter:

    arritmias ( arritmias (extraextra--sstolessstoles ventriculares, taquicardia,ventriculares, taquicardia,fibrilao ventricular, fibrilao ventricular, flutterflutter e fibrilao atrial);e fibrilao atrial); bloqueio transitrio de ramo direito; bloqueio transitrio de ramo direito; enovelamento do cateter; enovelamento do cateter; danos nos sistemas valvares (cspides, cordas danos nos sistemas valvares (cspides, cordastendneastendneas e msculos papilares);e msculos papilares); ruptura da artria pulmonar; ruptura da artria pulmonar; perfurao ventricular direita. perfurao ventricular direita.

    B) relacionadas puno- j discutidas;

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    Posicionamento final do cateter

    Rx de trax

    Zona III de West

    Cuidados de Enfermagem

    1 )Manter o paciente em posio supina;

    2)Certificar-se do correto posicionamento dotransdutor;

    3) Nivelar e calibrar o transdutor de presso;

    4) Examinar o preenchimento completo do cateter comsoluo heparinizada (remover bolhas e cogulos);

    Cuidados de Enfermagem

    5) Realizar Teste de Lavagem (Flush Test);

    6)Manter monitorizao contnua da PAP;

    7) Realizar a medidas (clculos hemodinmicos) no finalda expirao, tanto em pacientes intubados comonaqueles com ventilao espontnea;

    8)Examinar o stio de insero do cateter (sinaisflogsticos);

    PIC (Presso Intra-Craniana)

    Relao entre o contedo da caixa craniana (parnquima,lquido cefalorraquidiano (LCR), sangue)

    e

    volume do crnio (constante)

    alteraes

    HIC-hipertenso intra-craniana

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    Doutrina de Monro Kellie: capacidade do crebro deauto-regulao baseia-se no volume intracranianofixo.

    Volume do crnio constante = PIC constante

    Mecanismo de compensao: Para manter estaconstante se um lquido aumenta o outro devediminuir

    Aumento de um dos lquidos sem respostacompensatria = aumento da PIC

    PIC normal = 0 a 15 mmHg

    PIC normal = 10 a 20 mmHg- outras literaturas

    PIC > 15mmHg= hipertenso intracraniana

    Fluxo Sanguneo Cerebral (FSC)

    FSC auto-regulao;

    Pacientes com auto-regulao prejudicada = FSC flutuante com a PA (Ex: tosse, aspirao, inquietao = aumento da PIC);

    FSC normal + auto-regulao operante:

    Nveis de CO2 aceitveis: CO2 um potente vasodilatador dos vasos cerebrais = aumento do FSC = aumento de volume = aumento da PIC

    PPC > 60mmHg;

    PAM < 160mmHg;

    PA sistlica 60 140 mmHg;

    PIC < 30mmHg;

    Lquido Cfalorraquidiano (LCR) Lquido claro produzido no plexo coride no 3/ 4

    ventrculos e no ventrculo lateral;

    Funo: proteo mecnica do crebro e a medula espinhal contra leses;

    Produo de LCR: 20 mL/h ou 500 mL/dia

    Fonte: NETTER, Frank, 2000.

    Presso de Perfuso Cerebral (PPC) o gradiente da PA atravs do crebro;

    PPC = PAM PIC = 60 a 100mmHg

    PPC < 60mmHg = hipoperfuso cerebral = hipxia neuronale morte celular;

    PPC > 100mmHg = hiperperfuso cerebral e da PIC;

    PAM = PIC PPC = 0 (ausncia de FSC)

    Ps-trauma, a PPC mnima = 70 mmHg para manter FSC

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    Causas de elevao da PICSinais de aumento da PIC

    Inicialmente: inquietao, confuso;

    Evoluo do quadro: queda do nvel de conscincia: letargia aocoma;

    Reduo de reatividade pupilar at ausncia de fotorreatividade,midrase e anisocoria;

    Trade de Cushing: presso sistlica crescente, padrorespiratrio irregular e bradicardia)- sinais de herniaoiminente;

    Cefalia, nuseas e vmitos;

    Complicaes da HIC Herniao do tronco cerebral Sndrome da secreo inapropriada de ADH

    Diabetes insipidus

    Monitorizao da PIC Monitorizao da PIC

    DVE acoplado a transdutor de presso

    Dreno ventricular + Codman R

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    Tratamento da HIC 1 linha:

    Drenagem ventricular do LCR;

    Manitol: soluo cristalide hipertnica

    Suporte respiratrio: Hiperventilao = hipocapnia (PaCo2 < 35mmHg) = menos vasoconstrio das artrias cerebrais = < aumento de PIC

    Sedao e analgesia: agitao, dor, tosse PIC

    2 linha:

    Hipotermia: temperatura metabolismo cerebralFSC e PIC

    Coma barbitrico: tiopental e pentobarbital

    Craniectomia descompressiva;

    Terapia anti-hipertensiva

    Cuidados de Enfermagem

    Manter decbito de 15 a 30O (ou conforme orientao daneurocirurgia.);

    Zerar o cateter de DVE no conduto auditivo externo;

    Fechar o cateter de DVE durante o transporte do paciente eabri-lo em seguida;

    Desprezar a bolsa coletora quando atingir 2/3 de suacapacidade. Ao manipular a via de sada da bolsa, mantertcnica assptica;

    Realizar curativo na regio peri-cateter observando se hextravazamento de lquor ou sinais flogsticos;

    Anotar dbito, aspecto e cor da drenagem de lquor;

    Questes - CESPE-UNB- Terapia Intensiva - Enfermeiro (2012)

    1) Um homem de trinta e oito anos de idade deu entrada em umpronto-socorro, com suspeita de traumatismo cranienceflico,apresentando confuso mental, desorientao, inquietao,aumento do esforo respiratrio, hemiparesia direita, pupilasisocricas, cefaleia moderada, Pa = 150 mmHg 100 mmHg etemperatura axilar = 38 C. Duas horas aps sua admisso, seunvel de conscincia agravou-se, a presso arterial e a temperaturaaumentaram, e ele apresentou pulso irregular, respirao do tipoCheyne-Stokes e vmito em jato. Foram administradasmedicaes especficas, instaladas hidratao venosa e sondavesical de demora, constatando-se poliria. Foi solicitada, ainda,uma tomografia computadorizada e avaliada a necessidade depuno lombar.

    Acerca desse caso clnico e de aspectos a ele relacionados, julgueos itens. Nesse sentido, considere que a sigla PIC, sempre queutilizada, refere-se a presso intracraniana.

    a) Se houver aumento da PIC do mencionado paciente, deve-seproceder a uma puno lombar, para esclarecimento da causadesse aumento.

    b) A PIC normal, que geralmente medida nos ventrculoslaterais, varia de 10 mmHg a 20 mmHg.

    Errado*

    Certo

    O diagnstico de aumento de PIC contraindicao puno lombar

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    c) A poliria apresentada no exame do paciente pode serexplicada pelo surgimento do diabetes inspido e da sndromede secreo inadequada do hormnio antidiurtico, emvirtude da herniao do tronco cerebral, complicaodecorrente do aumento da PIC.

    d) Caso se constate PIC aumentada do paciente, o tratamentoimediato para alvio requerer a diminuio do edemacerebral, administrando-se diurtico osmtico e corticoides,ainda que a leso cerebral seja traumtica.

    Certo

    Errado

    * edema ocorre aps trauma 24 a 48 hs aps agresso primria

    Questo CETAP -Assemblia Legislativsa- Enfermeiro 2010

    A PIC (Presso Intracraniana) aumentada uma sndrome que afetamuitos pacientes com condies neurolgicas agudas porquecondies patolgicas modificam a relao entre volume e pressointracraniana. Sobre o assunto CORRETO afirmar que:

    a) A PIC varia de 5 a 15 mmHg.

    b) A PIC aumentada pode aumentar significativamente o fluxo cerebralresultando em isquemia.

    c) O aumento do fluxo sanguneo cerebral resulta em isquemia einfarto cerebral, levando morte.

    d) O crebro pode auto regular de forma efetiva sua hemodinmicaquando a presso arterial sistmica se situa entre 60 e 160 mmHg ea PIC inferior a 40 mmHg.

    e) A puno lombar utilizada nos pacientes com PIC aumentada, paraa liberao da presso.

    D

    Questo - FCC - 2010 - TRT 9 - Analista Judicirio Enfermeiro

    Alguns dos sinais que indicam complicao do aumentoacentuado da Presso Intracraniana so :

    a) diminuio do fluxo sanguneo cerebral, anasarca e diabetesmellitus.

    b) aumento do fluxo sanguneo cerebral, depleo das reservas dedopamina e rapidez ao falar.

    c) degenerao da via dopaminrgica nigroestriada, retenogstrica e urinria.

    d) herniao do tronco cerebral, diabetes insipidus e sndrome dasecreo inadequada do hormnio antidiurtico.

    e) edema cerebral, com aumento do fluxo sanguneo cerebral,hiperatividade e perambulao noite.

    D

    Questo CESPE/ UNB- INCA-Enfermeiro 2010

    Julgue os prximos itens acerca da presso arterial mdia (PAM) epresso intracraniana (PIC).

    a) A PAM corresponde a um tero da soma da presso sistlica mais duasvezes a presso diastlica e usada apenas no clculo do dbito cardaco.

    b) O lquido cefalorraquidiano (LCR) constitui 10% do volume craniano, produzido pelos plexos coride dos ventrculos cerebrais em uma razode 20 mL/h; sua absoro igual sua produo.

    c) O valor normal da presso intracraniana de 10 mmHg e, de maneira geral,medidas teraputicas so iniciadas quando os valores dessa pressoultrapassam 15 mmHg a 20 mmHg. A monitorizao da pressointracraniana permite o tratamento precoce da descompensao.

    E

    C

    C

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICASREFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    DAVID, Cid Marcos; DIAS, Fernando Suparregui. Monitorizao Hemodinmica. Associao deMedicina Intensiva Brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Revinter, 2004.

    ROCHA, Paulo Navis; MENEZES, Jorge Arnaldo Valente; SUASSUNA, Jos Hermgenes Rocco. Avaliao Hemodinmica em paciente criticamente enfermo. Jornal Brasileiro de Nefrologia. 2010 32(2): 201-12.

    DIAS, Fernando Suparregui; et al. Parte II: Monitorizao Hemodinmica Bsica e Cateter de Artria Pulmonar. Consenso Brasileiro de Monitorizao e Suporte Hemodinmico. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. So Paulo, V. 18, N.1, jan-mar, 2006.

    MORTON et al. Cuidados Crticos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2007.

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