Monitoração - muito além do sistema operacional - WeOp 2014

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WeOp 2014 Marcus Vechiato - @vechiato

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O objetivo desta apresentação é explorar implementações de monitoração sem me ater somente a ferramentas. Melhores práticas aplicáveis a todos os tamanhos de infraestrutura, no que deu certo e no aprendizado dos erros cometidos nestes anos, incluindo automação de configurações, ferramentas, processos, pessoas e como atingir e manter a eficiência.

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WeOp 2014

Marcus Vechiato - @vechiato

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Agenda

Objetivo

Como pensamos em um sistema de monitoração ?

Do simples ao complexo

O que monitorar ?

O que acompanhar ?

Alguns números da Locaweb

Onde alguns se perdem

Automação de configurações

Itil e Ferramentas de ITSM

Abertura automática de Incidentes

Ferramentas já utilizadas

Desafios

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Objetivo

Objetivo desta apresentação é explorar

implementações de monitoração sem me ater à

ferramentas.

Melhores práticas destacando o que deu certo e

o aprendizado dos erros cometidos ao longo

destes anos.

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Como pensamos em um sistema de monitoração

?

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Como pensamos em um sistema de monitoração

?

Não é apenas uma ferramenta

A ferramenta de monitoração é um dos

componentes do processo

Processo - pode nos remeter à burocracia se

não for efetivo

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Alguns números da Locaweb

Equipamentos de Rede Brocade / Cisco / Force10 e outros

~21 mil servidores (físicos e virtuais) Windows (2003/2008/2012)

Linux (CentOs/Redhat/Debian)

Oracle/MySql/Postgre/MSSQL/Mongo DB

VmWare/Xen

~500 mil ítens/serviços monitorados a cadaminuto

~17 mil incidentes tratados por mês

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Do simples ao complexo

Tenha claro quais são suas maiores dores pra

definir seus objetivos

Não idealize o sistema perfeito que cobrirá

todos os GAPs, ele não existe

Lembre-se: quais são seus recursos e quais as

reais habilidades do time

Prefira uma implementação gradual com

entregáveis bem definidos

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O que monitorar ?

Infraestrutura e serviços Core – rede/no breaks/temperatura/DNS

Sistema Operacional (memória/cpu/redelocal/disco) onde aplicável

Aplicações Visão do usuário (requisição http/tcp)

Local (uso de memória/threads/processos/etc)

Indicadores de Negócio/erros Ex.: Vendas por hora

Ex.: Falhas de autenticação por minuto

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O que acompanhar ?

Converter a visão de indicadores de infraestrutura para produtos/componentes/times

Dashboards para públicos diferentes Operações

○ Visão de Indicadores por times/infraestrutura

Ex.: MTTR de incidentes do N1 por prioridade

Ex.: SLA e MTTR de storage abc

Produtos/Negócio

○ Visão de Indicadores comuns e específicos

Ex.: SLA do produto xpto 99,89%

Ex.: MTTR do produto xpto 0h45m

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Onde alguns se perdem

É comum o diagnóstico: “a ferramenta xpto nãofunciona, precisamos de uma nova”

Intervalo entre probes de monitoração muitopequeno

Re-tentativas são importantes pra diminuir falsospositivos

Minha experiência: Intervalo de probes padrão entre 1 e 5 minutos

Re-tentativas:

○ 5m durante a implantação/com instabilidades conhecidas

○ 3m em ambientes estavéis

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Automação de configurações

A monitoração é o melhor lugar pra começar a

gerenciar a instalação de componentes e

configurações

começe com o agente de monitoração (se houver)

Servidor de monitoração

○ Via API onde for possível

○ Arquivos de configuração

Qual ferramenta usar pra automação ?

Depende do seu ambiente e conhecimento do time.

Chef e Puppet são boas opções pra começar

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ITIL e Ferramentas de ITSM

Ferramentas de ITSM Recomendo fortemente

Se pretende abrir incidentes automaticamente gaste maistempo avaliando qual será sua ferramenta

Processos são a espinha dorsal Gestão de Incidentes

Gestão de Problemas

Gestão de Mudanças

CMDB – registro/controle é mandatório Em instalações pequenas sua ferramenta de monitoração

é seu CMDB

Em ambientes maiores você terá que sincronizá-lo com a ferramenta de ITSM

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Abertura automática de incidentes

Alguns benefícios da abertura automática em ambientesmaiores:

Equaciona a ineficiência de registro manual de incidentes

Registra falhas no momento que ocorrem

Permite pré-definir importância de cadacomponente/serviço e em caso de falha priorizar suaresolução

Diminuir a resolução informal de incidentes semregistro

Subsídio para análise profunda do ambiente

Integrada à gestão de crises reduz o tempo de resolução e melhora a comunicação relacionada

Cálculo realista de OLA’s e SLA’s

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Abertura automática de incidentes

Integração via: API preferencialmente (rest/soap)

E-mail – com templates, a maioria das ferramentas permitem(só use em último caso)

Utilize a prioridade ao abrir o incidente para permitir a priorização pelo time resolvedor. Segundo Itil, de 1-5: Prioridades (pense numa pirâmide):

○ 1 e 2: tem que ser menos de 10% dos incidentes

○ 3: 30%

○ 4: 40%

○ 5: 10%

Pra cada prioridade defina seus diferentes OLA’s de resolução. Lembre-se que isto vai afetar diretamente o tamanho dos times resolvedores

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Abertura automática de incidentes

Re-abertura automática de incidente caso seja

resolvido e continue falhando na monitoração

ou falhe novamente em menos de 30m

Novo incidente no caso de novo alarme após

30m do último incidente resolvido

Não abrir incidentes durante manutenções

programadas

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Abertura automática de incidentes

Fechamento automático de incidentes caso a

monitoração normalize antes de atuação do

time com status de “sem intervenção” permite:

refinar a solução e sua eficiência

ajuste de thresholds muito justos

Informações para abertura de Problemas

Falhas de planejamento/execução em mudanças

Retomar rapidamente o tratamento de incidentes

após eventos com centenas/milhares de incidentes

abertos em curto período de tempo

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Ferramentas já utilizadas

Monitoração:

Nagios

Check_mk – Locaweb

Zabbix

ITSM:

Service Now (API) – Locaweb

CA – Service Desk Manager (API) – Locaweb

HP – Service Center (API)

OTRS – (API)

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Desafios

Regra de Ouro: “Todo alarme tem que ter uma

atuação corretiva” nem que seja ajustar os

thresholds em caso de falso positivo.

Não se engane – no ínicio você vai ter muitos

falsos positivos. É preciso persistência.

Se você não fechar incidentes

automaticamente durante instabilidades,

normalmente de rede, você vai ficar soterrado

em incidentes e vai deixar de ver alarmes

importantes quando a instabilidade cessar.

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Desafios

Quem implementa a solução e quem

administra o dia a dia ?

Implementação da solução: naturalmente o

time/pessoa mais Sênior

Quem deve incluir as monitorações no sistema ? Se

pensou no estagiário ou nas pessoas mais Júniores

do time pensou errado. Também é responsabilidade

dos mais Sêniores.

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Desafios

Mais importante que as ferramentas são as pessoas

e aderência aos processos definidos, de ponta a

ponta.

Revisite os processos periodicamente para ajustar e

evoluir de acordo com as necessidades correntes

Se algum processo não está funcionando, mude-o.

Não permita que ele seja abandonado ou burlado.

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Perguntas ?