módulo 1 - biologia
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Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami 2010/20112010/2011 11
Manual de Apoio
Módulo 1A diversidade e unidade
Biológica
Disciplina de
Biologia
Manual de Apoio
Módulo 1A diversidade e unidade
Biológica
Disciplina de
Biologia
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22Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
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Bio
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33Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
A BiosferaA BiosferaA BiosferaA Biosfera
44Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
EcossistemaEcossistemaEcossistemaEcossistema
Conjunto de inter-relações entre um determinado grupo de seres vivos e o meio onde desenvolvem a sua actividade
Componente biótica
É o conjunto de seres vivos que
interagem numa área, durante um certo
período de tempo;
Componente abiótico
Meio físico-químico ou meio
abiótico, que actua sobre a
comunidade do ecossistema, mas
que simultaneamente sofre a
influência desta.
55Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
EcossistemaEcossistemaEcossistemaEcossistema
Existem vários tipos de Ecossistema:
66Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
EcossistemaEcossistemaEcossistemaEcossistemaQue tipo de interacções podem ser estabelecidas entre os seres vivos?
Relações intra-específicasReprodução
Sociedade
Luta pelo território, alimento e chefia do grupo.
77Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
EcossistemaEcossistemaEcossistemaEcossistemaQue tipo de interacções podem ser estabelecidas entre os seres vivos?
Relações inter-específicas
Cooperação
Simbiose
Predação
88Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
A CÉLULA – unidade estrutural
e funcional dos seres vivos
A CÉLULA – unidade estrutural
e funcional dos seres vivos
99Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
“... A célula é a unidade básica, estrutural e funcional de todos os seres vivos...”
1010Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
CélulaCélula
De acordo com a estrutura celular, os seres vivos dividem-se em dois grandes grupos:
PROCARIONTES
EUCARIONTES
Proto = Primitivo
Cario = Núcleo
Ontos = SerEu = Verdadeiro
Cario = Núcleo
Ontos = Ser
1111Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
CélulaCélula
Célula ProcarióticaCélula Procariótica
1212Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
CÉLULAS CUJOS CONSTITUINTES DO NÚCLEO, SE ENCONTRAM SEPARADOS DO RESTO DA CÉLULA POR UMA MEMBRANA
Célula EucarióticaCélula Eucariótica
1313Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
Vista ao M.E.
Célula EucarióticaCélula Eucariótica
Vegetal Animal
1414Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Membrana Celular
Constituição
1) Fosfolipídos2) Proteínas
3) Glícidos
Cabeça hidrofílica
Caudas hidrofóbicas
Ultra-estrutura da Célula EucarióticaUltra-estrutura da Célula Eucariótica
1515Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
SISTEMAS ENDOMEMBRANARES
Glicolípido
Glicoproteína
Parte hidrofóbica
Parte hidrofílica
Proteína periférica
Proteína integral
Exterior da célula
Interior da célula
Ultra-estrutura da Célula EucarióticaUltra-estrutura da Célula Eucariótica
Membrana Celular
1616Técnico de Termalismo - Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Eprami 2010/2011
SISTEMAS ENDOMEMBRANARES
SISTEMAS ENDOMEMBRANARES
RETCULO ENDOPLASMÁTICO
Rugoso – Possui ribossomas, e tem como principal função a produção de proteínas.
Ultra-estrutura da Célula EucarióticaUltra-estrutura da Célula Eucariótica
Ribossomas
Membrana
LúmenVista ao M.E.
1717Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Subunidade maior
Subunidade menor
Fundamentais para a síntese de proteínas.
Vista ao M.E.
Ribossomas
Liso – não possui ribossomas e participa na síntese de esteróides (tipo de lípidos) e na metabolização de vários compostos nocivos
SISTEMAS ENDOMEMBRANARESUltra-estrutura da Célula EucarióticaUltra-estrutura da Célula Eucariótica
RETICULO ENDOPLASMÁTICO
Membrana
LúmenVista ao M.E.
1818Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
COMPLEXO DE GOLGI
SISTEMAS ENDOMEMBRANARESUltra-estrutura da Célula EucarióticaUltra-estrutura da Célula Eucariótica
Face Trans (Face de maturação)
Face Cis (Face de formação)Sáculo
Dictiossoma
Vista ao M.E.
É responsável pela distribuição das proteínas e lipídos que recebe do R.E. consoante a função especifica de cada um.
1919Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Os lisossomas formam-se na face de maturação do complexo de Golgi.
Os lisossomas podem unir-se a uma vesícula endocítica e formar um corpo de maiores dimensões - um vacúolo digestivo, onde ocorre a digestão de partículas captadas por fagocitose ou endocitose por acção de enzimas hidrolíticas provenientes dos lisossomas.
Uma vez concluída a hidrólise dessas partículas, os açúcares simples e os aminoácidos passam para o citoplasma constituindo nutrientes para a célula.
Os resíduos resultantes da digestão são exocitados.
Relação entre o Complexo de Golgi e o Retículo Endoplasmático
2020Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Ultra-estrutura da Célula EucarióticaUltra-estrutura da Célula Eucariótica
NúcleoRepresenta o centro de controlo da actividade celular, encontrando-se nele o material hereditário.
2121Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
Ultra-estrutura da Célula EucarióticaUltra-estrutura da Célula Eucariótica SISTEMAS ENDOMEMBRANARES
Vista ao M.E.
Lisossomas
Contêm no seu interior enzimas (hidrolases) que intervêm na decomposição de moléculas e estruturas celulares.
2222Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami 2010/20112010/2011
Ultra-estrutura da Célula EucarióticaUltra-estrutura da Célula Eucariótica SISTEMAS ENDOMEMBRANARES
Vacúolos
Organelos de tamanho variável, podendo ocupar quase toda a cavidade celular nas células vegetais.
Contém geralmente água com substâncias dissolvidas, absorvidas pela célula ou elaboradas por ela.
Vista ao M.E.
Vista ao M.E.
Mitocôndria
Responsável pela respiração celular para a obtenção de energia química para a célula (produção de ATP).
2323Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Ultra-estrutura da Célula EucarióticaUltra-estrutura da Célula Eucariótica
Cloroplasto
Contém pigmentos fotossintéticos (clorofilas).
Responsável pela fotossíntese.
Vista ao M.E.
Vista ao M.E.
Parede celular
Parede rígida que envolve as células vegetais e bacterianas (células procarióticas).
Confere rigidez, suporte e resistência a pressões mecânicas.
Constituída por celulose (vegetais).
2424Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
Ultra-estrutura da Célula EucarióticaUltra-estrutura da Célula Eucariótica
Flagelos e cílios
Presentes também nas células procarióticas.
Importantes na deslocação da célula.
Vista ao M.E.
Vista ao M.O.C.
Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami 2010/20112010/2011 2525
Ultra-estrutura da Célula EucarióticaUltra-estrutura da Célula Eucariótica
Centríolo
Citoesqueleto Vista ao M.E.
Presente apenas nas células animais.
Intervém na divisão celular
A sua função é manter a forma da célula.
Rede de fibras intercruzadas, fornadas por microtúbulos e microfilamentos.
Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami 2010/20112010/2011
2626
Os compostos químicos dos seres vivos
Os compostos químicos dos seres vivosOs seres vivos são constituídos, tal como a própria matéria, por átomos que
se organizam em moléculas.
As moléculas que formam os corpos dos seres vivos são designadas de biomoléculas, algumas das quais são inorgânicas e outras são orgânicas.
Compostos Inorgânicos
Água Sais Minerais
2727Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Biomoléculas
Biomoléculas
Composto mais abundante da matéria viva
Electricamente neutra
As moléculas da água ligam-se entre si por pontes de hidrogénio o que faz com que seja um poderoso solvente.
Aniões (carga negativa) e catiões (carga positiva)
Estes elementos existem em pouca quantidade nos seres vivos mas desempenham funções estruturais e reguladoras importantes
Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami 2010/20112010/2011 2828
✰Cálcio, fósforo e flúor formação de ossos e dentes✰Cálcio, fósforo e flúor formação de ossos e dentes
✰ Cálcio, fósforo, magnésio contracção muscular✰ Cálcio, fósforo, magnésio contracção muscular
✰ Cálcio, fósforo, sódio, potássio, magnésio funcionamento do sistema nervoso ( impulso nervoso )✰ Cálcio, fósforo, sódio, potássio, magnésio funcionamento do sistema nervoso ( impulso nervoso )
✰ Ferro constituinte da hemoglobina ( transporta O2 )✰ Ferro constituinte da hemoglobina ( transporta O2 )
✰ Cloro formação do suco gástrico✰ Cloro formação do suco gástrico
✰Iodo funcionamento da tiróide ✰Iodo funcionamento da tiróide
✰ Potássio, sódio regula o equilíbrio de líquidos no organismo✰ Potássio, sódio regula o equilíbrio de líquidos no organismo
Biomoléculas
Biomoléculas
Sais Minerais
Prótidos (proteínas)
Lípidos (gordura
s)
Ácidos nucleicos
Hidratos de carbono
(glúcidos, glícidos ou açúcares) 2929Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami
2010/20112010/2011
Biomoléculas
Biomoléculas
Compostos Orgânicos
Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami 2010/20112010/2011 3030
Biomoléculas
Biomoléculas
MonómerosMonómero
Polímero
(unidade básica estrutural)
Técnico de Termalismo - Eprami Técnico de Termalismo - Eprami 2010/20112010/2011 3131
Os monómeros unem-se e formam cadeias, originando polímeros.
POLIMERIZAÇÃO
Quando dois monómeros se ligam forma-se uma molécula
de água
DESPOLIMERIZAÇÃO ou HIDRÓLISE
Ruptura dos polímeros com desdobramento em monómeros devido à reacção do composto com a água.
Biomoléculas
Biomoléculas
Reacções de condensação / polimerização
Os monómeros ligam-se e formam cadeias cada vez maiores, originando polímeros; por cada ligação de 2 monómeros é removida uma molécula de água.
Reacções de condensação / polimerização
Os monómeros ligam-se e formam cadeias cada vez maiores, originando polímeros; por cada ligação de 2 monómeros é removida uma molécula de água.
Reacções de hidrólise
Ocorre a ruptura das ligações existentes num polímero, separando-se os monómeros que o constituem. É necessário a adição de moléculas de água.
Reacções de hidrólise
Ocorre a ruptura das ligações existentes num polímero, separando-se os monómeros que o constituem. É necessário a adição de moléculas de água.
Biomoléculas
Biomoléculas
Reacções químicas
3333Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Biomoléculas
Biomoléculas
Hidratos de Carbono
FUNÇÃO ENERGÉTICA – certos monossacáridos são utilizados directamente na obtenção de energia; alguns oligossacáridos (sacarose) e polissacáridos (amido e glicogénio) constituem substâncias de reserva energética
FUNÇÃO ESTRUTURAL – celulose (constituinte da parede celular das plantas); quitina (constituinte da carapaça de insectos e da parede celular dos fungos); ácido murâmico (constituinte da parede celular das bactérias).
3434Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Biomoléculas
Biomoléculas
Hidratos de Carbono
Compostos ternários de carbono, hidrogénio e oxigénio na proporção 1C:2H:1O
CnH2nOn ou Cn(H2O)n , n – número de vezes que se repete CnH2nOn ou Cn(H2O)n , n – número de vezes que se repete
Podem classificar-se em:Monossacáridos
Um açúcar com três a seis átomos de carbono.Ex: glicose, frutose.
Oligossacáridos
Possuem entre 2 a 10 monossacáridos unidos por ligações glicosídicas.Ex: sacarose, lactose.
Polissacáridos
Os mais complexos, possuem mais de 10 monossacáridos unidos por ligações glicosídicas.Ex: Amido
3535Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Biomoléculas
Biomoléculas
Hidratos de Carbono
Monossacáridos •Monómeros dos glícidos.
•Solúveis em água e sabor doce.
glicose frutose
Ligação glicosídica
Oligossacáridos• Dois monossacáridos ligados formam um dissacárido. Se mais um monossacárido se ligar, forma um trissacárido e assim sucessivamente
(reacção de polimerização → formação de uma molécula de água)
3636Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Biomoléculas
Biomoléculas
Glicose Frutose
Sacarose ( açúcar vulgar )
Maltose (açúcar do malte) = glicose + glicose
Lactose (açúcar do leite) = galactose + glicose
Hidratos de Carbono
Dissacáridos
Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011 3737
Amido - reserva energética das plantas;
Celulose - estrutura das plantas, presente na parede celular;
Glicogénio - reserva energética dos animais
Biomoléculas
Biomoléculas
Hidratos de CarbonoPolissacárid
os
3838Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Biomoléculas
Biomoléculas
Lípidos
Compostos ternários de carbono, hidrogénio e oxigénio que podem conter outros elementos como azoto, enxofre ou fósforo. Substâncias insolúveis em água e solúveis nos solventes orgânicos, tais como éter, clorofórmio, benzeno e outros.
Funções:
Reserva – triglicéridos;
Estrutural – fosfolípidos;
Reguladora – lípidos que fazem parte da constituição das hormonas;
Energética – Lípidos do tecido adipososo;
3939Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Biomoléculas
Biomoléculas
Lípidos
4040Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Biomoléculas
Biomoléculas
ProteínasFUNÇÕES DAS PROTEÍNAS
ESTRUTURAL
ESTRUTURAL
ANTICORPOS - DEFESA
MOVIMENTO
RESERVA
ACTINAACTINA MIOSINAMIOSINA
4141Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Biomoléculas
Biomoléculas
Proteínas
- CONSTITUIÇÃO QUÍMICA DAS PROTEÍNAS -
OS AMINOÁCIDOS
H2O
LIGAÇÃO PEPTÍDICALIGAÇÃO PEPTÍDICA
GRUPO CARBOXILO
GRUPO AMINA
Biomoléculas
Biomoléculas
Proteínas
Formação de um péptido – ligação entre dois ou mais aminoácidos através de uma ligação peptídica.
4343Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011Técnico de Termalismo - Eprami 2010/2011
Biomoléculas
Biomoléculas
ProteínasFORMA ESTRUTURAL DAS PROTEÍNAS
ESTRUTURA QUATERNÁRIA – várias cadeias globulares, podem unir-se.
ESTRUTURA PRIMÁRIA – sequência de aminoácidos unidos por ligações peptidicas.
ESTRUTURA SECUNDÁRIA – as cadeias peptidicas ligam-se entre si através de ligações por pontes de hidrogénio, paralelamente e podem também enrolar-se em hélice
ESTRUTURA TERCIÁRIA – a estrutura secundária pode dobrar-se sobre si mesma formando uma estrutura globular.
Biomoléculas
Biomoléculas
Ácidos nucleicos