Modo ação inset

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Resistência de Insetos a Inseticidas Luis Pavan - Maio / 2002

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  1. 1. Resistncia de Insetos a Inseticidas Luis Pavan - Maio / 2002
  2. 2. 2 Resistncia de Insetos a Inseticidas Introduo Conceitos Mecanismos de Resistncia Mecanismo de Ao Classificao do IRAC-BR Manejo de Resistncia IRAC-BR Projeto Spodoptera frugiperda Projeto Tuta absoluta Exemplo de insucesso
  3. 3. 3 Resistncia de Insetos a Inseticidas ??
  4. 4. 4 Resistncia de Insetos a Inseticidas Manejo de Resistncia de Insetos
  5. 5. 5 Resistncia de Insetos a Inseticidas Manejo Integrado de Pragas Manejo de Resistncia de Insetos
  6. 6. 6 Resistncia de Insetos a Inseticidas Manejo Integrado de Cultivos Manejo Integrado de Pragas Manejo de Resistncia de Insetos
  7. 7. 7 Resistncia de Insetos a Inseticidas Sistemas de Fazendas Integradas/ Agricultura Sustentvel Manejo Integrado de Cultivos Manejo Integrado de Pragas Manejo de Resistncia de Insetos
  8. 8. 8 Resistncia de Insetos a Inseticidas Desenvolvimento Sustentvel Sistemas de Fazendas Integradas/ Agricultura Sustentvel Manejo Integrado de Cultivos Manejo Integrado de Pragas Manejo de Resistncia de Insetos
  9. 9. 9 Resistncia de Insetos a Inseticidas O desempenho de um produtoO desempenho de um produto aplicado no foi satisfatrio noaplicado no foi satisfatrio no controle de uma determinada praga.controle de uma determinada praga. Trata-se de um caso de resistncia?Trata-se de um caso de resistncia? RBCARI - COMIT BR ASILEIR O DE A OA RESISTNC IA A IN SETICI DAS
  10. 10. 10 Resistncia de Insetos a Inseticidas Possveis Explicaes para o Insucesso no ControlePossveis Explicaes para o Insucesso no Controle Qualidade da aplicaoQualidade da aplicao Produto (formulao e dosagem)Produto (formulao e dosagem) Densidade populacional da pragaDensidade populacional da praga Condies climticasCondies climticas ResistnciaResistncia RBCARI - COMIT BR ASILEIR O DE A OA RESISTNC IA A IN SETICI DAS
  11. 11. 11 Resistncia de Insetos a Inseticidas Definio de ResistnciaDefinio de Resistncia A resistncia o desenvolvimento de uma habilidadeA resistncia o desenvolvimento de uma habilidade em uma linhagem, de um organismo em tolerar dosesem uma linhagem, de um organismo em tolerar doses de txicos que seriam letais para a maioria dade txicos que seriam letais para a maioria da populao normal (susceptvel) da mesma espcie. Apopulao normal (susceptvel) da mesma espcie. A resistncia uma caractersticaresistncia uma caracterstica hereditriahereditria.. Reduo na susceptibilidade de uma determinadaReduo na susceptibilidade de uma determinada populao de praga a um pesticida que observadapopulao de praga a um pesticida que observada atravs de fracassos repetidos com o uso deste produtoatravs de fracassos repetidos com o uso deste produto de acordo com as recomendaes de bula, e onde ode acordo com as recomendaes de bula, e onde o baixo desempenho no pode ser explicado atravs debaixo desempenho no pode ser explicado atravs de problemas ..problemas .. RBCARI - COMIT BRASILEIRO DE AO ARESISTNCI A AINSETICID AS
  12. 12. 12 Resistncia de Insetos a Inseticidas Principais Etapas de um Programa de MRIPrincipais Etapas de um Programa de MRI Obteno e ou manuteno de populao susceptivelObteno e ou manuteno de populao susceptivel Desenvolvimento e ou validao de bioensaios paraDesenvolvimento e ou validao de bioensaios para caracterizao das linhas bsicascaracterizao das linhas bsicas Coteta de indivduos da populao suspeita (regies)Coteta de indivduos da populao suspeita (regies) Curvas de concentrao-resposta (regies e produtos)Curvas de concentrao-resposta (regies e produtos) Estudo da frequncia e intensidade de resistnciaEstudo da frequncia e intensidade de resistncia Recomendaes para o Manejo da Resistncia (MRI)Recomendaes para o Manejo da Resistncia (MRI) RBCARI - CO MIT BRASILEIRO DE AO A RESISTNCIA A INSETICIDAS
  13. 13. 13 Resistncia de Insetos a Inseticidas 0 100 200 300 400 500 600 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Ano Nmero de Espcies Aumento no Nmero de Casos de Resistncia deAumento no Nmero de Casos de Resistncia de ArtrpodosArtrpodos a Pesticidasa Pesticidas Georghiou & Lagunes-Tejeda (1991) RBCARI - COMIT BR ASILEIR O DE A OA RESISTNC IA A IN SETICI DAS
  14. 14. 14 Resistncia de Insetos a Inseticidas Conseqncias da Evoluo da ResistnciaConseqncias da Evoluo da Resistncia Aplicaes mais freqentes de pesticidasAplicaes mais freqentes de pesticidas Uso deUso de dosagensdosagens acima da recomendada noacima da recomendada no rtulo / bula do produtortulo / bula do produto Mudana de produtoMudana de produto Georghiou (1983) Comprometimento dos programasComprometimento dos programas de Manejo Integrado de Pragasde Manejo Integrado de Pragas RBCARI - COMIT BRA SILEI RO DE A O ARESISTN CIA A INSETIC IDAS
  15. 15. 15 Resistncia de Insetos a Inseticidas Como a resistnciaComo a resistncia se desenvolve?se desenvolve? RBCARI - COMIT BR ASILEIR O DE A O A RESISTNC IA A INSETICI DAS
  16. 16. 16 Resistncia de Insetos a Inseticidas S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S SS S S S S S S S S S S S S S S S S R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R Produto do Grupo AProduto do Grupo A Produto do Grupo AProduto do Grupo A Produto do Grupo AProduto do Grupo A Aps aAps a PulverizaoPulverizao Aps aAps a PulverizaoPulverizao Aps aAps a PulverizaoPulverizao S = Indivduo Susceptvel R = Indivduo Resistente a Produtos do Grupo A RBCARI - COMIT BRASILEIRO DE AO ARESISTNCI A AINSETICID AS Baixa Freq. No se cria indivduos resistentes - Caracterstica Hereditria Falhas noFalhas no Controle!Controle! Processo de desenvolvimento da resistncia
  17. 17. 17 Resistncia de Insetos a Inseticidas RBCARI - COMIT BRASILEIRO DE A O A RESISTNC IA A INSETICID AS Inseticida "A"Inseticida "A" Reduo na penetrao Reduo na penetrao Aumento no metabolismo Inseticida "A" ---------> B + C Aumento no metabolismo Inseticida "A" ---------> B + C Reduo na sensibilidade do alvo de ao Reduo na sensibilidade do alvo de ao Inseticida "A"Inseticida "A" Alvo de ao normal Alvo de ao normal Alvo de ao alterado Alvo de ao alterado enzimaenzima Mecanismos de ResistnciaMecanismos de Resistncia ResistnciaResistncia porpor comportamentocomportamento Mecanismos de ResistMecanismos de Resistnciancia
  18. 18. 18 Resistncia de Insetos a Inseticidas Resistncia CruzadaResistncia Cruzada versusversus Resistncia MltiplaResistncia Mltipla Situao 1:Situao 1: Resistncia CruzadaResistncia Cruzada Um nicoUm nico mecanismo de defesa conferemecanismo de defesa confere resistncia aresistncia a dois ou maisdois ou mais produtos qumicosprodutos qumicos (geralmente compostos relacionados)(geralmente compostos relacionados) Por exPor ex.: resistncia a.: resistncia a lambdacyhalothrinlambdacyhalothrin ee cypermethrincypermethrin Situao 2:Situao 2: Resistncia MltiplaResistncia Mltipla A resistnciaA resistncia de dois ou maisde dois ou mais produtos qumicosprodutos qumicos (geralmente compostos no relacionados) (geralmente compostos no relacionados) conferidaconferida porpor pelo menos doispelo menos dois diferentesdiferentes mecanismos de defesa coexistentesmecanismos de defesa coexistentes PorPor exex.: resistncia a.: resistncia a lambdacyhalothirnlambdacyhalothirn ee chlorpyrifoschlorpyrifos
  19. 19. 19 Resistncia de Insetos a Inseticidas Principais Fatores que Afetam aPrincipais Fatores que Afetam a Evoluo da ResistnciaEvoluo da Resistncia OrganismoOrganismo Taxa de reproduoTaxa de reproduo Modo de reproduoModo de reproduo Capacidade de dispersoCapacidade de disperso Hbito alimentarHbito alimentar ProdutoProduto Persistncia dos resduosPersistncia dos resduos Natureza qumicaNatureza qumica Intensidade de UsoIntensidade de Uso Nmero de aplicaesNmero de aplicaes DosagemDosagem RBCARI - COMIT BR ASILEIR O DE A O A RESISTNC IA A IN SETICI DAS
  20. 20. 20 Resistncia de Insetos a Inseticidas Mecanismo de Ao dos Inseticidas
  21. 21. 21 Resistncia de Insetos a Inseticidas Grupos de Inseticidas por MOA (Omoto 2002) Neurotxicos Reguladores de Crescimento de Insetos Inibidores da Respirao Celular Outros
  22. 22. 22 Resistncia de Insetos a Inseticidas Que atuam no sistema nervoso dos insetos Elementos do sistema nervoso de insetos Elemento bsico: clula nervosa (= neurnio) Corpo celular Dendritos Axnio Mecanismo de Ao dos Inseticidas
  23. 23. 23 Resistncia de Insetos a Inseticidas Transmisso de impulso nervoso Processos Eltricos: Transmisso Axnica Processos Qumicos: Transmisso Sinptica SINPSE: A fenda que separa dois neurnios
  24. 24. 24 Resistncia de Insetos a Inseticidas Fonte: Celso OmotoFonte: Celso Omoto (acetilcolina)(acetilcolina)
  25. 25. Membrana Ps-sinptica Membrana Pr-sinptica Receptor de ACh Sinapse Axnio Sntese & liberao de neurotransmissor : Acetilcolina Enzima acetilcolinesterase (Acetilcolina c. Actico e Colina) Canais de Na+ Canais de Cl- Trasmisso do ImpulsoTrasmisso do Impulso
  26. 26. Membrana Ps-sinptica Membrana Pr-sinptica Receptor de ACh Sntese & liberao de neurotransmissor : Acetilcolina Fosforados, Carbamatos ligam-se Acetilcolinesterase, inibindo a sua ao excitao - tremores - morte! Inibidores de AcetilcolinesteraseInibidores de Acetilcolinesterase Enzima: Acetilcolinesterase
  27. 27. 27 Imidacloprid Receptor nicotnico de Acetilcolina Agonistas da AcetilcolinaAgonistas da Acetilcolina Ex.: nicotina, imidacloprid, spinosadEx.: nicotina, imidacloprid, spinosad Spinosad
  28. 28. 28 Na+ Canal de Sdio Corte transversal de uma clula nervosa Condio normal: Na+ entra na clula, desencadeando a transmisso do impulso nervoso K+ Canal de Potssio Membrana do Axnio Canal de Cloro Transmisso Axnica
  29. 29. 29 Na+ Condio alterada: Na+ continua entrando na clula nervosa, causando impulsos repetitivos exausto e morte Moduladores de canais de NaModuladores de canais de Na++ PIRETRIDESPIRETRIDES Canal de Sdio Membrana do Axnio Corte transversal de uma clula nervosa
  30. 30. 30 Resistncia de Insetos a Inseticidas Membrana Pr-sinptica receptores Sinapse Axnio Sntese & liberao de neurotransmissor : Acetilcolina Enzima : Acetilcolinesterase Ciclodienos, Fiproles Neonicotinides, spinosinas OP s, Carbamatos Canais de Na+ Canais de Cl- Piretrides, DDT, Indoxacarb Abamectina Membrana Ps-sinptica
  31. 31. 31 Resistncia de Insetos a Inseticidas Que atuam como Reguladores de Crescimento de Insetos QUITINA: principal componente do exosqueleto dos insetos, s produzida por insetos e por alguns organismos aquticos interferncia na produo de quitina - um alvo seletivo para inseticidas Os sintomas se manifestam na muda de pele Diflubenzuron (Dimilin) foi o primeiro exemplo Outros - Lufenuron (Match), Hexaflumuron (Trueno ), etc Inibidores da Sntese de Quitina
  32. 32. 33 Resistncia de Insetos a Inseticidas Que atuam como Reguladores de Crescimento de Insetos Os juvenides imitam a ao do Hormnio Juvenil (HJ), impedindo que as lagartas empupem (metamorfose incompleta). Ex. Metoprene, piriproxifen Juvenides (agonistas do HJ) Anti-Juvenides (antagonistas do HJ) Os anti-HJ interferem na sntese de HJ. Ex. precocenos
  33. 33. 34 Resistncia de Insetos a Inseticidas Que atuam como Reguladores de Crescimento de Insetos Agonistas de Ecdisterides Provocam uma acelerao no processo da ecdise. Ex. tebufenozide e methoxyfenozide
  34. 34. 35 Resistncia de Insetos a Inseticidas MUDA TPICA (LARVA / LARVA) EM LEPIDOPTERA Sntese da nova cuticula (cont.) Deslocamento da cpsula da cabea (aplisis) Reabsoro do fludo da muda Sntese da nova cutcula Escape da cutcula anterior (ecdise) Pra de comer Alimentao normal se reinicia a alimentao Tempo Nivelrelativode20-OH ecdisonanahemolinfa
  35. 35. 36 Resistncia de Insetos a Inseticidas MAC MODO DE AO EM LEPIDOPTERA Deslocamento prematuro da cpsula da cabea (aplise: 15-20 h) Declinao lenta inibe sntese da nova cutcula, reabsoro do fluido de muda, e liberao do hormonio da ecloso. Fracasso de escapar da cutcula anterior (ecdise) pra de comer (12-24 h) Dose oral Alimentao normal Morte (24-72 h) Tempo NivelrelativodeMetoxifenozide nahemolinfa
  36. 36. 37 Resistncia de Insetos a Inseticidas MAC MODO DE AO NICO Inseticidas "MAC": Composto Acelerador da Ecdise . Imita a ecdisona (hormonio natural da ecdisona/ metamorfose). Molcula diacylhydrazina se adere efetivamente no receptor da ecdisona em Lepidoptera , porm no em outras Ordens. Modo de ao nico, totalmente diferente.
  37. 37. 38 Resistncia de Insetos a Inseticidas Grupos de Inseticidas por MOA (Omoto 2002) Neurotxicos Reguladores de Crescimento de Insetos Inibidores da Respirao Celular Outros
  38. 38. 39 Resistncia de Insetos a Inseticidas Neurotxicos Atuam na Trasmisso Axnica Moduladores de Canais de Na piretrides e DDT Bloqueadores de Canais de Na oxadiazinas
  39. 39. 40 Resistncia de Insetos a Inseticidas Neorotxicos Atuam na Trasmisso Sinptica Inibidores da enzima acetilcolinesterase organofosforados e carbamatos Agonistas da acetilcolina nicotina, neonicotinides e spinosinas Antagonistas da acetilcolina cartap Agonistas do GABA avermectinas e milbemicinas Antagonistas do GABA ciclodienos e fenil-pirazois
  40. 40. 41 Resistncia de Insetos a Inseticidas Reguladores de Crescimento de Insetos Inibidores da Sntese de Quitina benzoilfenilurias, buprofezin1 e ciromazina1 1 = possuem mecanismos diferenciados Agonistas do Hormnio Juvenil Juvenides (p.ex. Piriproxifen, metoprene , fenoxicarb) Antagonistas do Hormnio Juvenil anti-juvenides (precocenos) Agonistas de Ecdisterides MACs (p.ex. tebufenozide e methoxyfenozide)
  41. 41. 42 Resistncia de Insetos a Inseticidas Inibidores da Respirao Celular Inibidores do Transporte de Eletrons - MET p.ex. rotenona, fenazaquin, piridaben, fenpiroximate, dicofol** Inibidores da Sntese de ATP dinitrofenis (dinocap, binapacril, etc.) organoestnicos (cihexatin, oxido de fenbutatin, etc.) pirroles (chlorfenapyr) Inibidores da ATPase p.ex. propargite e diafentiuron ** stio II
  42. 42. 43 Resistncia de Insetos a Inseticidas Outros Pimetrozine fagodeterrentes - causa bloqueio na alimentao de insetos sugadores, paralisando a glndula salivar dos afdeos. Azadirachtina ao fagodeterrente e hormonal Bacillus thuringiensis - Bts as endotoxinas de Bt atuam como desintegradores das clulas epiteliais do mesntero.
  43. 43. 44 Resistncia de Insetos a Inseticidas A resistncia podeA resistncia pode ser manejada?ser manejada? RBCARI - COMIT BR ASILEIR O DE A O A RESISTNC IAA IN SETICI DAS
  44. 44. 45 Resistncia de Insetos a Inseticidas SS SS SSSS SS SS SS RR RR RR RR RR RR RR RRRR RR RR RRSS SS SS SS SS SS SS SS SS SS SS SS SS S =S = Indivduo SusceptvelIndivduo Susceptvel RR == Indivduo Resistente a Produtos do Grupo AIndivduo Resistente a Produtos do Grupo A Restabelecimento da SusceptibilidadeRestabelecimento da Susceptibilidade Ausncia deAusncia de Presso SeletivaPresso Seletiva sem Produtossem Produtos do Grupo Ado Grupo A Aplicao de produtos de outros grupos ouAplicao de produtos de outros grupos ou reduo no uso de produtos qumicosreduo no uso de produtos qumicos RBCARI - CO MITBRASILEIRO D E AO A RESI ST NCIA A IN SETICID AS presso de seleo / custo adaptativo / migrao
  45. 45. 46 Resistncia de Insetos a Inseticidas Estratgias de Manejo da ResistnciaEstratgias de Manejo da Resistncia ManejoManejo porpor ModeraoModerao: reduzir o uso de produtos qumicos: reduzir o uso de produtos qumicos ManejoManejo porpor Saturao:Saturao: reduzir as vantagensreduzir as vantagens adaptativasadaptativas dosdos indivduos resistentes (p.indivduos resistentes (p. exex. uso de altas doses ou uso de. uso de altas doses ou uso de sinergistassinergistas como o butxido de piperonila)como o butxido de piperonila) ManejoManejo porpor Ataque Mltiplo:Ataque Mltiplo: uso de produtos em rotao ouuso de produtos em rotao ou mistura.mistura. Georghiou (1983) RBCARI - CO MITBRA SILEIRO D EAO A RESI ST NCIA A IN SETICID AS
  46. 46. 47 Resistncia de Insetos a Inseticidas S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S SS S S S S S S S S S S S S S S S S RR RR S RR RR RR S S S S S S RR R Produto doProduto do Grupo AGrupo A Produto doProduto do Grupo BGrupo B ProdutoProduto do Grupo Cdo Grupo C Aps aAps a PulverizaoPulverizao Aps aAps a PulverizaoPulverizao Aps aAps a PulverizaoPulverizao S = Susceptvel R = Resistente a Produtos do Grupo A R = Resistente a Produtos do Grupo B R = Resistente a Produtos do Grupo C RR RR RR RR RR RR RR RR RR RR RR RBCARI - COMIT BR ASILEIR O DE A OA RESISTNC IA A INSETICI DAS Rotao de ProdutosRotao de Produtos Naturalmente temos indivduos resistentes a todos osgrupos de produtos
  47. 47. 48 Resistncia de Insetos a Inseticidas f(R A )f(R A ) f(R B )f(R B ) f(R C )f(R C ) AA BB CC AA BB CC Rotao de Produtos Desvantagemadaptativa dos indivduos resistentes na ausncia da presso de seleo No ocorrncia de resistncia cruzada Rotao de Produtos Desvantagemadaptativa dos indivduos resistentes na ausncia da presso de seleo No ocorrncia de resistncia cruzada Modificado de Georghiou (1983)Modificado de Georghiou (1983) TempoTempo Desvantagem adaptativa dos indivduos resistentes na ausncia de pressoDesvantagem adaptativa dos indivduos resistentes na ausncia de presso de seleo.de seleo. Ausncia de resistncia cruzada entre os produtos em rotao. Ausncia de resistncia cruzada entre os produtos em rotao.
  48. 48. 49 Resistncia de Insetos a Inseticidas Princpio Bsico da Mistura de ProdutosPrincpio Bsico da Mistura de Produtos Os indivduos resistentes ao produto A seroOs indivduos resistentes ao produto A sero controlados pelo produto B.controlados pelo produto B. Os indivduos resistentes ao produto B seroOs indivduos resistentes ao produto B sero controlados pelo produto A.controlados pelo produto A. RBCARI - COMIT BR ASILEIR O DE A O A RESISTNC IAA IN SETICI DAS Produto A + Produto BProduto A + Produto B
  49. 49. 50 Resistncia de Insetos a Inseticidas TempoTempo 100 0 50 Produto AProduto A Produto BProduto B Seleo a favor de indivduos resistentesSeleo a favor de indivduos resistentes ao produto Bao produto B Curvas de Degradao da Atividade Biolgica de PesticidasCurvas de Degradao da Atividade Biolgica de Pesticidas % Mortalidade% Mortalidade
  50. 50. 51 Resistncia de Insetos a Inseticidas E os indivduosE os indivduos resistentes aosresistentes aos produtos A e B ?produtos A e B ? RBCARI - COMIT BR ASILEIR O DE A OA RESISTNC IA A INSETICI DAS Exemplo: Milho
  51. 51. 52 Resistncia de Insetos a Inseticidas TitleTitle Bodytext Bodytext 10095908580757065605550454035302520151050 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 f (R )f (R ) TempoTempo AgentedeControleAgentedeControle IntervaloMnimode Restabelecimento(IMR) IntervaloMnimode Restabelecimento(IMR) Restabelecimento da Suscetibilidade
  52. 52. 53 Resistncia de Insetos a Inseticidas TitleTitle Body text Body text TitleTitle Body text Body text 10095908580757065605550454035302520151050 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 f (R)f (R) TempoTempo Agente de ControleAgente de Controle AUMENTO ESCALONADO NA FREQUNCIA DERESISTNCIA AUMENTO ESCALONADO NA FREQUNCIA DERESISTNCIA IMRIMR
  53. 53. 54 Resistncia de Insetos a Inseticidas Implementao de um Programa deImplementao de um Programa de Manejo Integrado de PragasManejo Integrado de Pragas Controle CulturalControle Cultural Controle Biolgico (predadores eControle Biolgico (predadores e parasitidesparasitides)) Controle MicrobianoControle Microbiano ControleControle porpor ComportamentoComportamento Variedades Resistentes / PlantasVariedades Resistentes / Plantas TransgnicasTransgnicas Controle QumicoControle Qumico OutrosOutros Manejo da Resistncia!Manejo da Resistncia! RBCARI - COMIT BR ASILEIR O DE A OA RESISTNC IA A IN SETICI DAS No existe uma formula mgica. Cada caso deve ser analisado separadamente.
  54. 54. 55 Resistncia de Insetos a Inseticidas Recomendaes Bsicas naRecomendaes Bsicas na Escolha de Produtos QumicosEscolha de Produtos Qumicos NoNo utilizar produtos doutilizar produtos do mesmo grupo qumicomesmo grupo qumico ouou produtos de grupos distintos, mas com oprodutos de grupos distintos, mas com o mesmomesmo mecanismomecanismo de ao,de ao, em rotao ou mistura de tanque.em rotao ou mistura de tanque. Em caso de dvida, consulte sempre um engenheiroEm caso de dvida, consulte sempre um engenheiro agrnomo.agrnomo. RBCARI - COMIT BRASILEIRO DE A O A RESISTNC IA A INSETICID AS
  55. 55. 56 Resistncia de Insetos a Inseticidas TrabalhoTrabalho CooperativoCooperativo UNIVERSIDADES EUNIVERSIDADES E INSTITUIES DE PESQUISAINSTITUIES DE PESQUISA EMPRESASEMPRESAS EXTENSIONISTAS,EXTENSIONISTAS, CONSULTORES ECONSULTORES E USRIOS EM GERALUSRIOS EM GERAL EDUCAO E PESQUISA !EDUCAO E PESQUISA !
  56. 56. 57 Resistncia de Insetos a Inseticidas RBCARI - COMIT BRASILEIRO DE AO A RESISTNCIA A INSETICIDAS Visite nosso home page: www.irac-br.org.br
  57. 57. 58 Resistncia de Insetos a Inseticidas 28 Membros RBCARI - COMIT BRASIL EIRO DE AO A RESISTNCIA A INSETICIDAS AVENTIS BASF BAYER DOW AGROSCIENCES DU PONT FMC IHARABRAS MILENIA HOKKO MONSANTO SIPCAM SYNGENTA Consultores: Prof. Dr. Celso Omoto - ESALQ/USP Prof. Dr. Raul Narciso Guedes - UFV Ministrio da Agricultura e Abastecimento / CFA