Modéstia Cristã - Um Ato de Adoração

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Modéstia Cristã - Um Ato de Adoração

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  • 2013 Centro de Pesquisas Ellen G. White - UNASP, ECTextos obtidos a partir dos escritos de Ellen G. WhiteCompilaes e Arranjos: Pr. Mizael Ldtke

    Centro White PressUNASP, ECCaixa Postal 11,Engenheiro Coelho, SPCEP: 13165-970(19) 3858-9033

    Publicado no BrasilPrimeira Edio: Eletrnica

    ISBN: 978-1-61455-010-5

  • 4 | Modstia Crist Um Ato de Adorao

  • ndice1 Princpios de Modstia Crist 72 A Importncia da Modstia Crist 153 Os Pais Devem Educar seus Filhos na Modstia Crist 194 Tirando Dvidas Sobre Modstia Crist 255 Ensinar os Princpios Fundamentais no Vesturio 296 O Vesturio e a Sade 417 Simplicidade no Vesturio 538 Economizar para Ajudar 579 Os Professores da Escola Sabatina e Seu Vesturio 6710 O Obreiro e Seu Vesturio 7111 A Esposa do Pastor 7912 Vesturio e Reverncia 8113 O Vesturio Reflexo do Carter 8914 A Igreja Deve Instruir os Recm-Conversos 9515 Nossas Instituies Devem Dar o Exemplo 9716 Afastados do Mundanismo 10117 O Perigo da Conformao Com O Mundo 10918 O Fascinante Poder da Moda 11519 Vesturio e Adornos 12120 Simplicidade no Vesturio 13721 As Bnos do Vesturio Apropriado 14722 Recomendaes e Advertncias 15323 A Obra Tpica de Joo Batista 159

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  • 1 PrincPios de Modstia crista BBlia ensina Modstia crist

    A Bblia ensina modstia no vesturio. Que do mesmo modo as mu-lheres se ataviem em traje honesto. 1 Timteo. 2:9. Isto probe osten-tao nos vestidos, cores berrantes, profusa ornamentao. Tudo que tenha o objetivo de chamar a ateno para a pessoa, ou provocar admirao, est excludo do traje modesto recomendado pela Palavra de Deus.

    Nosso vesturio no deve ser dispendioso no com ouro, ou pro-las, ou vestidos preciosos. 1 Timteo. 2:9.

    O dinheiro um legado de Deus. No nos pertence para gast-lo na satisfao do orgulho ou da ambio. Nas mos dos filhos de Deus alimento para o faminto e roupas para o nu. uma defesa para o oprimido, um meio de restituir a sade ao enfermo, ou de pregar o evangelho ao pobre. Podereis levar felicidade a muitos coraes mediante o sbio emprego dos recursos agora usados para exibio. Considerai a vida de Cristo. Estudai--Lhe o carter, e sede participantes de Seu esprito de renncia.

    No professo mundo cristo gasta-se com joias e vestidos desneces-sariamente caros o que seria suficiente para alimentar todos os famintos e vestir todos os nus. A moda e a ostentao absorvem os meios que poderiam confortar os pobres e sofredores. Roubam ao mundo o evangelho do amor do Salvador. Definham as Misses. Multides perecem por falta de ensino cristo. Ao p de nossa porta e em terras estrangeiras, esto pagos por ins-truir e salvar. Quando Deus carregou a terra de Suas bnos, e encheu os celeiros dos confortos da vida; quando nos tem to abundantemente dado um salvador conhecimento de Sua verdade, que desculpa teremos ns de permitir que ascendam aos Cus os clamores das vivas e dos rfos, dos

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    doentes e sofredores, dos ignorantes e perdidos? No dia de Deus, quando levados face a face com Aquele que deu a vida por esses necessitados, que desculpa tero os que esto a gastar tempo e dinheiro em satisfaes que Deus probe? A tais pessoas no dir Cristo: Tive fome, e no Me destes de comer; tive sede, e no Me destes de beber; [] estando nu, no Me vestis-tes; e estando enfermo e na priso, no Me visitastes? Mateus 25:42 e 43.

    Mas nossas roupas, conquanto modestas e simples, devem ser de boa qualidade, de cores prprias, e adequadas ao uso. Devem ser escolhidas mais com vistas durabilidade do que aparncia. Devem proporcionar agasalho e a devida proteo. A mulher prudente descrita nos Provrbios no temer, por causa da neve, porque toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada. Provrbios 31:21.

    Nosso vesturio deve ser asseado. O desasseio nesse sentido nocivo sade, e portanto contaminador para o corpo e a alma. Sois o templo de Deus. [] Se algum destruir o templo de Deus, Deus o destruir. 1 Co-rntios 3:16 e 17.

    Sob qualquer aspecto, as roupas devem ser saudveis. Acima de tudo, Deus quer que tenhamos sade (3 Joo 2) sade de corpo e de alma. E de-vemos ser coobreiros Seus tanto para a sade de um como da outra. Ambas so promovidas pelo vesturio saudvel.

    Ele deve possuir a graa, a beleza, a convenincia da simplicidade natural. Cristo nos advertiu contra o orgulho da vida, mas no contra sua graa e beleza naturais. Apontou s flores do campo, aos lrios desabrochan-do em sua pureza, e disse: Nem mesmo Salomo, em toda a sua glria, se vestiu como qualquer deles. Mateus 6:29. Assim, pelas coisas da natureza, Cristo ilustra a beleza apreciada pelo Cu, a graa modesta, a simplicidade, a pureza, a propriedade que Lhe tornariam agradvel nossa maneira de vestir.

    Ele nos manda que usemos o mais belo vestido na alma. Nenhum adorno exterior se pode comparar em valor ou encanto quele esprito man-so e quieto, que precioso diante de Deus. 1 Pedro 3:4.

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    Para os que fazem dos princpios do Salvador a sua guia, quo preciosas so Suas palavras de promessa: E quanto ao vesturio, por que andais solcitos? [] Se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanh lanada no forno, no vos vestir muito mais a vs? [] No andeis, pois, inquietos, dizendo: [] Com que nos vestiremos? [] Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; mas buscai primeiro o reino de Deus, e a Sua justia, e todas essas coisas vos sero acrescentadas. Mateus 6:28, 30-33.

    Tu conservars em paz aquele cuja mente est firme em Ti; porque ele confia em Ti. Isaias 26:3.

    Que contraste oferece isto com a fadiga, o desassossego, a falta de sade e runa que resultam do domnio da moda! Quo contrrios aos prin-cpios dados nas Escrituras so muitos dos modelos de roupa prescritos por ela! Pensai nos feitios que tm dominado nos ltimos cem anos, ou mesmo nas derradeiras dcadas. Quantos deles, quando no em moda, seriam decla-rados imodestos; quantos julgados inadequados para uma senhora distinta, temente a Deus, e que se preza!

    O fazer mudanas no vesturio s por amor da moda no aprovado pela Palavra de Deus. Modelos sempre variveis e complicados, custosos adornos, esbanjam o tempo e o dinheiro dos ricos, estragando-lhes as ener-gias da mente e da alma. Impem s classes mdias e mais pobres um pe-sado jugo. Muitos dos que mal podem ganhar a subsistncia e, com modas simples, seriam capazes de fazer os prprios vestidos, so forados a recorrer costureira a fim de se vestir segundo moda. Muita moa pobre, para ter um vestido de estilo, tem-se privado de agasalhadora roupa interna, pagando com a prpria vida. Muitas outras, cobiando a exibio e a elegncia dos ricos, tm sido incitadas a caminhos desonestos e vergonha. Muitos lares se tm privado de conforto, muitos homens tm sido arrastados fraude ou bancarrota, para satisfazer s extravagantes exigncias da mulher e das filhas.

    Muita mulher, forada a fazer para si mesma ou para os filhos, as extra-vagantes roupas demandadas pela moda, v-se condenada a incessante labuta.

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    Muita me, com nervos tensos e trmulos dedos, trabalha arduamente noite a dentro para ajuntar ao vesturio de seus filhos enfeites que nada contribuem para a sade, o conforto ou a verdadeira beleza. Por amor da moda, ela sacrifica a sade e a calma do esprito to essenciais conveniente direo de seus filhos. negligenciada a cultura da mente e do corao. A alma fica atrofiada.

    A me no tem tempo para estudar os princpios do desenvolvimen-to fsico, de modo a saber cuidar da sade dos filhos. No tem tempo de ministrar-lhes s necessidades da mente e do esprito, nem para manifestar terna simpatia para com eles em suas pequenas decepes e provas, ou par-tilhar de seus interesses e empreendimentos.

    Por assim dizer, logo que entram no mundo acham-se as crianas sujeitas influncia da moda. Ouvem mais de vestidos do que do Salvador. Veem as mes consultando os figurinos com mais diligncia do que a Bblia. A exibio de vestidos tratada como sendo mais importante que o desen-volvimento do carter. Pais e filhos so privados daquilo que melhor, mais doce e mais verdadeiro na vida. Por amor da moda, so roubados da prepa-rao para a vida por vir.

    Foi o adversrio de todo o bem que instigou inveno das sempre mu-tveis modas. Coisa alguma deseja ele tanto como ocasionar a Deus pesar e desonra mediante a misria e a runa dos seres humanos. Um dos meios por que ele o consegue mais eficazmente so as invenes da moda, que enfraquecem o corpo da mesma maneira que debilitam a mente e amesquinham a alma.

    livre das exigncias da ModaEm vez de tentarem cumprir as exigncias da moda, tenham as mu-

    lheres a fora moral de se vestirem saudvel e singelamente. Em lugar de se entregar a uma verdadeira labuta, procure a esposa e me encontrar tempo para ler, para se manter bem informada, para ser uma companheira de seu marido, e se conservar em contato com a mente em desenvolvimento de seus filhos. Empregue ela sabiamente as oportunidades que tem agora de

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    influenciar os seus queridos para aquela vida mais elevada. Tome tempo para tornar o querido Salvador um companheiro dirio, um amigo familiar. Con-sagre tempo ao estudo de Sua Palavra, para levar as crianas aos campos, e aprender a conhecer a Deus mediante a beleza de Suas obras.

    Mantenha-se ela animada e alegre. Em vez de passar todos os mo-mentos num costurar sem fim, faa do sero um aprazvel perodo social, uma reunio de famlia depois dos deveres do dia. Muito homem seria assim levado a preferir o convvio de seu lar, em vez de o clube e os bares. Muito menino seria guardado contra a rua e o bar da esquina. Muita menina seria salva de associaes frvolas, que no levam a bom caminho. A influncia do lar seria, tanto para os pais como para os filhos, aquilo que era o desgnio de Deus que fosse: uma bno que se estendesse por toda a vida. A Cincia do Bom Viver, p. 287-294 (menos a p. 293).

    seM extravagnciaA Bblia ensina modstia no vesturio. Que do mesmo modo as

    mulheres se ataviem em traje honesto. 1 Timteo 2:9. Isto probe osten-tao nos vestidos, cores berrantes, profusa ornamentao. Tudo que tenha o objetivo de chamar a ateno para a pessoa, ou despertar admirao, est excludo do traje modesto recomendado pela Palavra de Deus.

    econoMia no vesturioNosso vesturio no deve ser dispendioso no com ouro, ou pro-

    las, ou vestidos preciosos. 1 Timteo 2:9. O dinheiro um legado de Deus. No nos pertence para gast-lo na satisfao do orgulho ou da ambio. Nas mos dos filhos de Deus alimento para o faminto e roupas para o nu. uma defesa para o oprimido, um meio de restituir a sade aos enfermos, ou de pregar o evangelho aos pobres. Podereis levar felicidade a muitos coraes mediante o sbio emprego dos recursos agora usados para exibio. Considerai a vida de Cristo. Estudai-Lhe o carter, e sede participantes de Seu esprito de renncia.

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    No professo mundo cristo gasta-se com joias e vestidos desneces-sariamente caros o que seria suficiente para alimentar todos os famintos e vestir todos os nus. A moda e a ostentao absorvem os meios que poderiam confortar os pobres e sofredores. Roubam ao mundo o evangelho do amor do Salvador. []

    Qualidade e gostoMas nossas roupas, conquanto modestas e simples, devem ser de boa

    qualidade, de cores prprias, e adequadas ao uso. Devem ser escolhidas mais com vistas durabilidade do que aparncia. Devem proporcionar agasalho e a devida proteo. A mulher prudente descrita nos Provrbios no temer, por causa da neve, porque toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada. Provrbios 31:21.

    sade e asseioNosso vesturio deve ser asseado. O desasseio nesse sentido nociva

    sade, e portanto contaminador para o corpo e a alma. Sois o templo de Deus. [] Se algum destruir o templo de Deus, Deus o destruir. 1 Co-rntios 3:16 e 17.

    Sob qualquer aspecto, as roupas devem ser saudveis. Acima de tudo, Deus quer que tenhamos sade (3 Joo 2) sade de corpo e de alma. E de-vemos ser coobreiros Seus tanto para a sade de um como da outra. Ambas so promovidas pelo vesturio saudvel.

    nenhuM estilo definido foi dadoAs roupas de nosso povo devem ser confeccionadas de maneira bem

    simples. A saia e a bata que mencionei podem ser usadas no que deva ser estabelecido exatamente esse modelo, e nada mais, mas um estilo simples como o que foi representado nesse traje. Alguns tm suposto que o prprio modelo dado era o modelo que todas deviam usar. No assim. Mas algo to simples como isso seria o melhor que poderamos adotar nas circunstn-

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    cias atuais. No me foi dado nenhum estilo definido como regra exata para orientar a todos em seu vesturio. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 254.

    a graa e as Belezas naturaisEle [o nosso vesturio] deve possuir a graa, a beleza, a convenincia

    da simplicidade natural. Cristo nos advertiu contra o orgulho da vida, mas no contra sua graa e beleza naturais. Apontou s flores do campo, aos lrios desabrochando em sua pureza, e disse: Nem mesmo Salomo, em toda a sua glria, se vestiu como qualquer deles. Mateus 6:29. Assim, pelas coisas da natureza, Cristo ilustra a beleza apreciada pelo Cu, a graa modesta, a simplicidade, a pureza, a propriedade que Lhe tornariam agradvel nossa maneira de vestir. Mensagens aos Jovens, p. 351-351.

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  • 2 a iMPortncia da Modstia cristo verdadeiro enfeite das Mulheres

    O apstolo [Pedro] exorta as mulheres crists a manterem vida pura e serem modestas no traje e no comportamento. O enfeite delas, acon-selhou, no seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro; na compostura de vestidos; mas o homem encoberto no corao; no incor-ruptvel traje de um esprito manso e quieto, que precioso diante de Deus.

    A lio se aplica aos crentes em todas as eras. Pelos seus frutos os conhecereis. Mateus 7:20. O adorno interior de um esprito manso e quieto inestimvel. Na vida do verdadeiro cristo o adorno externo est sempre em harmonia com a paz e a santidade internas. Se algum quiser vir aps Mim, disse Jesus, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga--Me. Mateus 16:24. O sacrifcio e a negao do eu assinalaro a vida do cristo. E a evidncia de que o gosto est mudado ser vista no vesturio de todo aquele que anda na vereda aberta para os redimidos do Senhor.

    justo amar o belo e desej-lo; mas Deus deseja que primeiro ame-mos e busquemos a beleza do alto, que imperecvel. Nenhum adorno exter-no se compara em valor ou amabilidade com um esprito manso e quieto, o linho fino, branco e puro (Apocalipse 19:14), que todos os santos da Terra usaro. Essa veste os far belos e amados aqui, e ser depois sua senha para admisso ao palcio do Rei. Sua promessa : Comigo andaro de branco; porquanto so dignas disso. Apocalipse 3:4. Atos dos Apstolos, p. 523-524.

    deus reclaMa nosso teMPo e dinheiroNo temos o direito, minhas irms crists, de gastar o nosso tempo, e

    dar o exemplo a outras que so menos capazes que ns, de gastar seu tempo e energias com ornamentos desnecessrios, com vesturio ou mobilirio, ou

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    de se mostrarem indulgentes em alimentos suprfluos. Temos deveres reli-giosos a cumprir, e se negligenciarmos esses deveres, dedicando nosso tempo a coisas desnecessrias, definharemos no intelecto e separaremos nossas afei-es de Deus. O Autor de nossa existncia tem direitos sobre nosso tempo e nosso dinheiro. Ele tem ao nosso redor pobres e sofredores que o dinheiro pode aliviar e que palavras de animao e coragem podem abenoar. Cristo Se identifica com as necessidades da humanidade sofredora. Se negligenciais visitar a viva e os rfos provados na fornalha da aflio, sofrendo neces-sidades e privaes, no estais percebendo que Cristo assinala o fato contra vs no livro de registros, como se a Ele houvsseis negligenciado. Beneficn-cia Social, p. 148.

    o adorno interiorSe metade do tempo gasto pelos jovens em se tornarem atrativos

    na aparncia exterior, fosse dedicada ao desenvolvimento do intelecto, ao adorno interior, que diferena se manifestaria em sua conduta, nas palavras e aes! Os que esto na verdade buscando seguir a Cristo, tero consciencio-so escrpulo quanto ao vesturio que usam; esforar-se-o por satisfazer as exigncias desta recomendao to positivamente dada pelo Senhor. O di-nheiro agora despendido em extravagncias no vesturio ser empregado no progresso da causa de Deus, e em entesourar na mente teis conhecimentos, habilitando-se assim para posies de confiana. Procuraro satisfazer as expectativas de Jesus, que os comprou por preo ilimitado.

    Queridas crianas e jovens, Jesus deu tudo que Lhe era possvel para vos proporcionar um lar nas manses preparadas para os que O amam e ser-vem aqui. Deixou Seu lar celeste, vindo a um mundo manchado pelo pecado veio para um povo que O no apreciava, no Lhe amava a pureza e santi-dade, desprezava-Lhe os ensinos, dando-Lhe afinal a mais cruel das mortes. Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unignito, para que todo aquele que nEle cr no perea, mas tenha a vida eterna. Joo 3:16.

  • 2 A Importncia da Modstia Crist | 17

    a aParncia exteriorDeus quer alguma coisa em retribuio desse grande sacrifcio que

    por vs fez. Quer que sejais cristos, no meramente em nome, mas tambm no vesturio e na conversao. Quer que fiqueis satisfeitos com o trajar-vos modestamente, no com tufos e penas e enfeites desnecessrios. Que vos torneis atrativos pela maneira que o Cu possa aprovar. Decepcion-Lo-eis em Sua expectativa, queridos jovens?

    A aparncia exterior , muitas vezes, um ndice do esprito, e deve-mos cuidar com os letreiros que ostentamos em nossa pessoa, e pelos quais o mundo julgar a nossa f. Queremos que sigais a Jesus como filhos queridos, obedientes Sua vontade expressa em todas as coisas. Queremos que agra-deis a vosso Redentor, buscando fervorosamente o adorno interior. Assim, dia a dia, com o auxlio de Jesus, podeis vencer o prprio eu. O orgulho e o amor da ostentao sero expulsos de vosso corao, de vossa vida. A mansi-do e o amor da simplicidade sero estimulados. Assim se pode a juventude tornar um exrcito de fiis soldados de Cristo.

    Vivemos em tempos perigosos, em que os que professam amar e obe-decer a Deus O negam na vida diria. Porque haver homens amantes de si mesmos, avarentos, presunosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mes, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliveis, caluniadores, incontinentes, cruis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, or-gulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparncia de piedade, mas negando a eficcia dela. 2 Timteo 3:2-5. Deus no quer que vos encontreis entre esta classe, queridos jovens. Em Sua Palavra podeis compreender a maneira de fugir a esses males, sendo vencedores, afinal. []

    E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho. Apocalipse. 12:11. Ento, aqueles que temem ao Senhor fa-lam cada um com o seu companheiro; e o Senhor atenta e ouve; e h um memorial escrito diante dEle, para os que temem ao Senhor e para os que se lembram do Seu nome. Malaquias 3:16.

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    dar testeMunhoNo basta que eviteis a aparncia do mal; deveis ir alm disto; pre-

    cisais aprender a fazer o bem. Isaias 1:17. Cumpre-vos representar Cris-to perante o mundo. Deve constituir, para vs, dirio objeto de estudo a maneira por que vos ser possvel aprender a fazer as obras de Deus. Seus seguidores devem ser cartas vivas, conhecidas e lidas por todos os homens. 2 Corntios 3:2.

    Jamais podereis conseguir um bom carter s com o desej-lo. Isso s poder ser obtido mediante esforo. Vossos desejos nesta direo se devem exprimir em fervoroso e sincero esforo, em paciente labutar. Dando dia a dia um passo acima na escada do progresso, haveis de encontrar-vos afinal no topo da mesma vencedor, e mais que vencedor, mediante Aquele que vos tem amado. Mensagens aos Jovens, p. 346-348.

    a irreverncia incentivada Pelo vesturioTodos deveriam ser ensinados a trajar-se com asseio e decncia, sem,

    porm, se esmerarem no adorno exterior que imprprio para a casa de Deus. Cumpre evitar toda a ostentao em matria de roupa, que somente serviria para estimular a irreverncia. [] Deve-se cuidar estritamente de toda a questo do vesturio, seguindo risca as prescries bblicas; a moda uma deusa que im-pera no mundo, e no raro se insinua tambm na igreja. A igreja deve tambm a esse respeito fazer da Bblia sua norma de vida, e os pais fariam bem em meditar seriamente nesse assunto. Orientao da Criana, p. 544.

  • 3 os Pais deveM educar seus filhos na Modstia crista influncia dos Pais soBre seus filhos

    Se o tempo que mais que desperdiado na tagarelice, na satisfao do orgulho e do apetite, fosse, com igual interesse, dedicado ao estudo da Bblia, que animao seria dada s nossas Escolas Sabatinas! Mas, se os pais esto mais ansiosos em vestir os filhos moda, que em lhes armazenar na mente as verdades da Palavra de Deus, os prprios filhos logo aprendem a considerar o vesturio e o ornamento de maior importncia que as coisas que dizem respeito sua salvao. Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 42.

    aniversrios e feriadosDevem os pais criar, educar, e treinar os filhos no hbito do domnio

    prprio e da abnegao. Devem conservar sempre diante deles sua obriga-o de obedecer Palavra de Deus e viver com o propsito de servir a Jesus. Devem ensinar aos filhos que h necessidade de viver de acordo com hbitos simples, em sua vida diria, e que devem evitar vesturio dispendioso, regi-me alimentar muito caro, casas e moblias dispendiosas. As condies sob as quais a vida eterna ser nossa, so expressadas nestas palavras: Amars ao Senhor teu Deus de todo o teu corao, [] e ao teu prximo como a ti mesmo. Conselhos Sobre Mordomia, p. 295-296.

    o Que as Mes PrecisaM saBer direito de toda filha de Eva ter conhecimento completo dos de-

    veres domsticos, receber educao em cada departamento do trabalho do lar. Toda jovem deve ser educada de tal maneira que, se chamada a ocupar a posio de esposa e me, possa governar como uma rainha em seu domnio.

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    Deve ela ser plenamente capaz de guiar e instruir os filhos, dirigir os empre-gados e, se necessrio, ministrar com as prprias mos s necessidades do lar. seu direito compreender o mecanismo do corpo humano e os princpios de higiene, os assuntos relacionados com o regime alimentar e o vesturio, trabalho e recreao, e outros pormenores sem conta que intimamente di-zem respeito ao bem-estar de sua casa. seu direito obter tal conhecimento dos melhores mtodos de tratar as enfermidades que possa cuidar dos filhos quando enfermos, em vez de deixar seus preciosos tesouros nas mos de en-fermeiras e mdicos estranhos. O Lar Adventista, p. 87-88.

    no escravizar-se a oPinies alheiasMuitas vezes as mes mostram uma sensibilidade mrbida quanto ao

    que outros pensam de seus hbitos, vesturio e opinies; e, em grande medida, escravizam-se ao pensamento do juzo que outros faro dela. No uma triste coisa que tais criaturas a caminho do juzo sejam controladas mais pelo temor do que seus vizinhos pensam delas do que pelo pensamento de suas obrigaes para com Deus? Ns muito frequentemente sacrificamos a verdade para estarmos em harmonia com os costumes e evitarmos o ridculo. []

    Uma me no pode se permitir escravizar-se opinio; pois ela deve educar seus filhos para esta vida e para a vida futura. No que respeita ao vesturio, as mes no devem procurar exibir desnecessria ornamentao.

    dar lies de asseio e PurezaSe as mes se permitem usar no lar vestidos em desalinho, estaro

    ensinando os filhos a se apresentarem assim igualmente desleixados. Muitas mes pensam que no lar qualquer roupa serve, esteja embora puda e en-cardida. Mas logo perdem sua influncia na famlia. Os filhos estabelecem comparao entre o vesturio de sua me e o de outras que se vestem com distino, e seu respeito por ela diminui.

    Mes, apresentai-vos to atrativas quanto possvel; no por trabalhosos adornos, mas pelo vesturio limpo e bem modelado. Assim dareis a vossos filhos

  • 3 Os Pais Devem Educar seus Filhos na Modstia Crist | 21

    constantes lies de asseio e pureza. O amor e o respeito pelos filhos devem ser da mais alta importncia para toda me. Tudo em sua pessoa deve ensinar limpeza e ordem e estar associado em sua mente com a pureza. H um senso de retido, uma ideia apropriada das coisas, na mente das crianas, mesmo as menores; e como podem elas ser impressionadas com o desejo de pureza e santi-dade quando seus olhos diariamente esto em vestidos desalinhados e aposentos em desordem? Como podem os hspedes celestiais, cujo lar est onde tudo puro e santo, serem convidados em tais habitaes?

    Ordem e limpeza a lei do Cu; e para estar em harmonia com o arranjo divino, nosso dever ser asseados e ter bom gosto. O Lar Adventista, p. 253-254.

    desencorajar o uso descuidado do dinheiroOh, quanto dinheiro gastamos em inutilidades em casa, em enfeites

    e vesturio fantasioso, e em doces e outros artigos de que no necessitamos! Pais, ensinai vossos filhos que errado usar o dinheiro de Deus na satisfao prpria. [] Encorajai-os a economizar seus centavos sempre que possvel, para que sejam usados no trabalho missionrio. Alcanaro rica experincia na prtica da abnegao, e essas lies muitas vezes os impediro de adquirir hbitos de intemperana.

    As crianas devem aprender a manifestar amor por Cristo negan-do-se a si mesmas bugigangas inteis, para cuja aquisio muito dinheiro escapa-lhes pelos vos dos dedos. Em cada famlia deve ser feita esta obra. Ela requer tato e mtodo, mas ser a melhor educao que os filhos podem receber. E se todos os pequenos apresentarem suas ofertas ao Senhor, seus donativos sero como pequenos regatos que, unindo-se em um s leito aca-baro desaguando num rio. O Lar Adventista, p. 388.

    o exeMPlo da MeO vesturio da me deve ser simples, mas limpo e de bom gosto. A

    me que usa roupas rasgadas e sujas, que pensa em qualquer roupa sufi-cientemente boa para usar no lar, no importa quo suja ou estragada esteja

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    ela, d aos seus filhos um exemplo que os incentiva ao desleixo. E mais do que isto, perde ela sua influncia sobre eles. No podem eles deixar de notar a diferena entre a sua aparncia e a daqueles que se trajam com bom gosto; e seu respeito por ela diminudo.

    Mes, tornai-vos atrativas, no pelo uso de roupas trabalhosamente enfeitadas, mas pelo uso das que so simples e apropriadas. Fazei com que a vossa aparncia ensine uma lio de simplicidade. No podeis dar-vos o luxo de perder o respeito dos vossos filhos.

    Devem-se ensinar s crianas lies de pureza desde a sua infncia. Nunca cedo demais para as mes comearem a encher a mente de seus filhos de pensamentos puros e santos. E uma das maneiras de fazer isso conservar todas as coisas ao seu redor puras e asseadas. Mes, se desejais que os pensamentos de vossos filhos sejam puros, tornai puro seu ambiente. Sejam seus dormitrios escrupulosamente asseados e limpos. Ensinai-lhes a cuidar de suas prprias roupas. Cada criana deve ter um lugar prprio para guardar suas roupas. Poucos pais so to pobres que no possam prover para esta finalidade uma grande caixa, a qual pode ser provida de prateleiras e atrativamente coberta. Conselhos Sobre Sade, p. 102-103.

    iMPortncia da Mente s eM corPo soAs faculdades mentais e morais dependem da sade fsica. s crian-

    as deve ser ensinado que devem ser sacrificados todos os prazeres e con-descendncias que interfiram com a sade. Se s crianas forem ensinados a renncia e o domnio prprio, elas se sentiro muito mais felizes do que permitindo-lhes a condescendncia com desejos de prazeres e de vesturio extravagante. Mente, Carter e Personalidade, vol. I, p. 61.

    a higiene deve tornar-se uMa segunda naturezaA falta de higiene no lar um grande erro, pois est educando em

    seus efeitos, e faz com que a sua influncia se espalhe. Mesmo na infncia, deve ser dada uma orientao certa mente e aos hbitos da criana. []

  • 3 Os Pais Devem Educar seus Filhos na Modstia Crist | 23

    Mostrai-lhe que a falta de higiene, seja no corpo ou no vesturio, ofensiva a Deus. Ensinai-lhes a comer de maneira asseada. Deve-se exercer constante vigilncia, para que esses hbitos se tornem sua segunda natureza. [] A impureza ser detestada como deve. Orientao da Criana, p. 106-107.

    siMPlicidade no regiMe aliMentar e vesturioOs pais tm um dever sagrado a cumprir, ensinando os filhos a au-

    xiliarem nos encargos do lar, a estarem contentes com alimentos singelos e simples, e vesturio limpo e pouco dispendioso.

    Oh, se as mes e os pais reconhecessem sua responsabilidade e que tm de dar contas diante de Deus! Que mudana se operaria na sociedade! Os filhos no seriam estragados, sendo elogiados e mimados ou tornados vos pela condescendncia no vesturio. Orientao da Criana, p. 141.

    nossa nica segurana: Manter-nos PeculiaresEncho-me de horror ao me ser apresentada a condio de famlias

    que professam a verdade presente. quase incrvel a depravao dos jo-vens e mesmo das crianas. No sabem os pais que o vcio est destruindo e desfigurando em seus filhos a imagem de Deus. Entre eles h os pecados que caracterizaram os sodomitas. Os pais so responsveis, pois no educam os filhos a amar e obedecer a Deus. No os tm reprimido, nem lhes tm ensinado diligentemente o caminho do Senhor. Tm-lhes permitido entrar e sair quando querem, e associarem-se com os mundanos. Essas influncias mundanas que anulam o ensino e a autoridade paternos encontram-se gran-demente na chamada boa sociedade. Por seu vesturio, aparncia, diverti-mentos, cercam-se eles duma atmosfera contrria a Cristo.

    Nossa nica segurana manter-nos como filhos peculiares de Deus. No devemos ceder um milmetro ante os costumes e modas deste sculo degenerado, mas permanecer em independncia moral, no assumindo nenhum compromisso com suas prticas corruptas e idlatras. Orientao da Criana, p. 449.

  • 24 | Modstia Crist Um Ato de Adorao

  • 4 tirando dvidas soBre Modstia crist

    coMo foi revelada a reforMa do vesturio

    Pergunta: O costume de as irms usarem seus vestidos nove polegadas acima do assoalho no contradiz o Testemunho n 11, o qual declara que eles devem chegar um pouco abaixo do alto das botas de uma senhora?

    Resposta: A distncia exata da parte inferior do vestido at o as-soalho no me foi dada em polegadas. [] Mas passaram diante de mim trs grupos de mulheres, com seus vestidos das maneiras que seguem, no tocante ao comprimento:

    O primeiro era do comprimento segundo a moda, sobrecarregan-do os membros, impedindo o passo, varrendo a rua e juntando a sujeira; do qual declarei plenamente os maus resultados. Essa classe, serva da moda, parecia fraca e doentia.

    O vesturio da segunda classe que passou diante de mim era em mui-tos aspectos como devia ser. Os membros estavam bem vestidos. Achavam--se livres das cargas que a tirana Moda impusera primeira classe; fora, porm, a um extremo de certeza que desgostara e suscitara preconceitos a pessoas boas, destruindo em grande medida sua prpria influncia. Esse o estilo e a influncia do costume americano, ensinado e usado por muitos em Nosso Lar, Dansville, NY. Esse no chega aos joelhos. No preciso dizer que esse estilo me foi mostrado como sendo demasiado curto.

    Uma terceira classe passou diante de mim com semblantes animados, e passo desembaraado e lpido. Seu vesturio era do comprimento que des-crevi como apropriado, modesto e saudvel. Estava umas poucas polegadas

  • 26 | Modstia Crist Um Ato de Adorao

    acima da sujeira da rua e do passeio e de acordo com todas as situaes, como subir ou descer degraus, etc.

    Como declarei mais acima, o comprimento no me foi dado em polegadas. []

    relao da viso Quanto ao escrever e PrticaE quero declarar aqui que, se bem que eu seja to dependente do Espri-

    to do Senhor ao escrever minhas vises como ao receb-las, todavia as palavras que emprego ao descrever o que vi so minhas mesmo, a menos que sejam as que me foram ditas por um anjo, as quais eu sempre ponho entre aspas.

    Quando escrevi sobre a questo do vesturio, a viso daqueles trs grupos reavivou-se em minha mente de modo to claro como quando a tive; mas foi-me permitido descrever o comprimento do vesturio em mi-nha prpria linguagem, da melhor maneira que me fosse possvel, o que eu fiz declarando que a parte inferior do vestido devia chegar perto do alto das botas das senhoras, o que seria necessrio a fim de estar acima da sujeira da rua sob as circunstncias mencionadas anteriormente.

    Uso o vestido, do comprimento mais aproximado do que eu vira e descrevera, segundo me foi possvel julgar. Minhas irms, no Norte de Mi-chigan, tambm o adotaram. E ao surgir a questo das polegadas, a fim de assegurar uniformidade quanto ao comprimento em toda parte, foi trazida uma rgua, e verificou-se que o comprimento de nossos vestidos mediava entre oito e dez polegadas acima do cho. Alguns deles eram um pouquinho mais compridos do que o modelo que me fora mostrado, ao passo que outros eram um pouco mais curtos. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 277-279.

    golas e fitasFrequentemente me feita a pergunta se eu creio ser errado usar sim-

    ples golas de linho. Minha resposta sempre tem sido: No. Alguns tm dado extremada significao ao que escrevi acerca das golas, e tm afirmado que errado usar qualquer gola das descritas. Foram-me mostradas dispendiosas

  • 4 Tirando Dvidas Sobre Modstia Crist | 27

    golas trabalhadas, e fitas e laos dispendiosos e desnecessrios, que alguns observadores do sbado tm usado, e ainda usam por amor demonstrao e moda. Ao mencionar as golas no desejava que se entendesse que nada que se assemelha a uma gola deva ser usado; ao mencionar as fitas, que nenhuma fita deveria ser absolutamente usada. Orientao da Criana, p. 422.

  • 28 | Modstia Crist Um Ato de Adorao

  • 5 ensinar os PrincPios fundaMentais no vesturio

    uMa Parte necessria da educao

    No poder ser completa nenhuma educao que no ensine princpios corretos em relao ao vesturio. Sem tal ensino, a obra da educao muitas vezes retardada e pervertida. O amor ao vesturio e a dedicao moda acham-se entre os mais formidveis oponentes e decididos embaraos que h para o professor.

    nenhuM estilo definido foi dadoNenhum estilo definido foi-me dado como regra exata para orientar

    a todos na sua maneira de vestir.

    alinhado, atraente e liMPoOs jovens devem ser estimulados a formar hbitos corretos no vestir,

    de modo a que sua aparncia seja alinhada e atrativa; ensine-se-lhes a con-servar as roupas limpas e bem consertadas. Todos os seus hbitos devem ser de molde a torn-los um auxlio e um conforto aos outros.

    Que as roupas sejam adequadas e decentes! Ainda que seja apenas um tecido de pouco preo, dele estar limpo e bem assentado.

    ordeM e gosto aPuradoEvitaro [os cristos] no vesturio o suprfluo e a ostentao; mas

    suas roupas sero asseadas, no luxuosas, discretas e arranjadas com cor-reo e bom gosto.

    O bom gosto no deve ser desprezado nem condenado. Nossa f, caso seja vivida, levar-nos- a ser to simples no vestir, e to zelosos de boas obras, que nos assinalaremos como peculiares. Mas, quando perdemos o amor da

  • 30 | Modstia Crist Um Ato de Adorao

    ordem e a higiene em nossas roupas, deixamos virtualmente a verdade; pois esta nunca degrada, antes eleva.

    Minhas irms, vosso vestido ou est falando em favor de Cristo e da sagrada verdade, ou em favor do mundo. Qual ser?

    BoM gosto nas cores e desenhosDeve-se manifestar bom gosto quanto s cores. A esse respeito, a

    uniformidade tanto desejvel como conveniente. Contudo, a tez pode ser tomada em considerao. Devem-se procurar cores discretas. Quando se usa material estampado, devem-se evitar desenhos grandes e berrantes, que de-monstram vaidade e vo orgulho nos que os escolhem. O gosto extravagante de pr cores diferentes mau.

    considerar a duraBilidade e o traBalhoNossas roupas, conquanto modestas e simples, devem ser de boa qua-

    lidade, de cores prprias, e adequadas ao uso. Devem ser escolhidas mais com vistas durabilidade do que aparncia. Devem proporcionar agasalho e a devida proteo. A mulher prudente descrita nos Provrbios no temer, por causa da neve, porque toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada. Provrbios 31:21.

    coMPrar BoM Material econoMia correto comprar bom material e confeccionar o vesturio com cui-

    dado. Isso economia. Mas no h necessidade de ricos enfeites, e neles condescender gastar para a satisfao prpria o dinheiro que devia ser empregado na causa de Deus.

    leMBrar-se das necessidades da vinha do senhorDevemos vestir-nos decentemente e com gosto; mas, minhas ir-

    ms, quando estiverdes comprando e fazendo vossa prpria roupa ou a de vossos filhos, pensai no trabalho da vinha do Senhor que ainda est esperando para ser feito.

  • 5 Ensinar os Princpios Fundamentais no Vesturio | 31

    Os mundanos gastam muito com o vesturio. Mas o Senhor exortou Seu povo a sair do mundo e ser separado. Roupas extravagantes ou dispendiosas no so apropriadas aos que professam crer que estamos vivendo nos ltimos dias.

    Praticai economia em vosso dispndio de meios com o vesturio. Lembrai-vos de que o que vestis exerce constante influncia sobre aqueles com quem entrais em contato. No dissipeis vossos meios, que so muito necessrios em qualquer outro lugar. No gasteis o dinheiro do Senhor para satisfazer o gosto de vestes dispendiosas.

    siMPlicidade no vesturio forMa de testeMunharA simplicidade no vesturio far a mulher sensata ter mais vantagens

    na aparncia.Trajai-vos como um cristo se deve trajar adornai-vos com sim-

    plicidade e modstia, como convm a mulheres que professam piedade, com boas obras.

    Muitas pessoas, a fim de acompanhar as modas absurdas, perdem o gos-to pela simplicidade natural e so fascinadas pelo que artificial. Sacrificam o tempo e o dinheiro, o vigor do intelecto, a verdadeira elevao da alma, e dedi-cam todo o seu ser aos reclamos de uma vida de acordo com a moda.

    Queridos jovens, vossa disposio para vestir-vos conforme a moda, usando, para satisfazer a vaidade, rendas, ouro e coisas artificiais, no reco-menda aos outros a religio nem a verdade que professais. As pessoas dis-cretas consideraro vosso desejo de enfeitardes o exterior como prova de que possus mente dbil e corao vaidoso.

    no deve haver ostentao iMPrPriaLembrarei juventude que se enfeita e usa plumas nos chapus que,

    por causa de seus pecados, a cabea do Salvador foi coroada com vergonhosa coroa de espinhos. Quando empregais vosso precioso tempo em adornar os trajes, lembrai-vos de que o Pai da glria usou simples manto sem costura.

  • 32 | Modstia Crist Um Ato de Adorao

    Vs que vos cansais procurando enfeites para vossa pessoa, por favor, tende presente que Jesus muitas vezes Se cansou em contnuo trabalho, em ab-negao e sacrifcio para abenoar aos que sofriam e estavam necessitados. [] Por nossa causa, com forte clamor e lgrimas, elevou Ele Suas oraes a Seu Pai. Para salvar-nos do orgulho e do amor vaidade e prazer que agora abrigamos, e que excluem o amor de Jesus, foram derramadas essas lgrimas, e o semblante do Salvador Se alterou de tristeza e angstia, mais que o de qualquer dos filhos dos homens.

    adornos desnecessriosPassai sem os adornos desnecessrios, pondo de lado, para o avano

    da causa de Deus, os meios assim economizados. Aprendei a lio de abne-gao, e ensinai-a aos vossos filhos.

    uM Ponto esclarecidoFrequentemente me feita a pergunta se eu creio ser errado usar sim-

    ples golas de linho. Minha resposta sempre tem sido: No. Alguns tm dado extremada significao ao que escrevi acerca das golas, e tm afirmado que errado usar qualquer gola das descritas. Foram-me mostradas dispendiosas golas trabalhadas, e fitas e laos dispendiosos e desnecessrios, que alguns observadores do sbado tm usado, e ainda usam por amor demonstrao e moda. Ao mencionar as golas no desejava que se entendesse que nada que se assemelha a uma gola deva ser usado; ao mencionar as fitas, que nenhuma fita deveria ser absolutamente usada.

    enfeites extravagantes ou exageradosNossos pastores e suas esposas devem ser um exemplo na simplicidade

    do vestir; devem trajar-se com elegncia, confortavelmente, usando bom mate-rial, mas evitando tudo o que se assemelhe a extravagncia e adornos, mesmo que no seja dispendioso; pois essas coisas testificam contra ns. Devemos edu-car os jovens na simplicidade do vesturio; simplicidade com elegncia. Sejam os enfeites extras postos de lado, ainda que o custo seja uma ninharia.

  • 5 Ensinar os Princpios Fundamentais no Vesturio | 33

    no Para a ostentaoA verdadeira elegncia no acha satisfao no adorno do corpo

    para ostentao.A Bblia ensina modstia no vesturio. Que do mesmo modo as mu-

    lheres se ataviem em traje honesto. 1 Timteo 2:9. Isso probe ostentao nos vestidos, cores berrantes, profusa ornamentao. Tudo que tenha como objetivo chamar a ateno para a pessoa, ou provocar admirao, est exclu-do do traje modesto recomendado pela Palavra de Deus.

    A abnegao no vestir faz parte de nosso dever cristo. Trajar-se com simplicidade, e abster-se de ostentao de joias e ornamentos de toda esp-cie, est em harmonia com nossa f. Somos ns do nmero dos que veem a loucura dos mundanos em condescender com a extravagncia do vesturio, bem como o amor das diverses?

    ornaMentos iMPerecveisExiste um ornamento imperecvel, o qual promover a felicidade de

    todos ao redor de ns nesta vida e fulgir com brilho que no desmerece no futuro imortal. o adorno de um esprito manso e humilde. Deus nos manda usar na alma o mais precioso vestido. [] Em lugar de buscar orna-mentos de ouro para o exterior, far-se-ia ento diligente esforo para obter aquela sabedoria que mais valiosa que o fino ouro.

    Quo pouco valor tm o ouro, as prolas ou custosa ostentao com-parados beleza de Cristo! A beleza natural consiste da simetria ou da har-moniosa proporo das partes, de uma para com outra; mas a beleza espi-ritual consiste na harmonia ou semelhana de nossa alma com Jesus. Isso tornar seu possuidor mais precioso que o ouro fino, mesmo o ouro de Ofir. A graa de Cristo , de fato, adorno de incalculvel preo. Eleva e enobrece seu possuidor, reflete raios de glria sobre outros, atraindo-os tambm para a fonte de luz e bnos.

  • 34 | Modstia Crist Um Ato de Adorao

    a atrao da genuna BelezaEm todas as pessoas h uma tendncia natural de ser mais sentimen-

    tais que prticas. Em vista desse fato, importante que os pais, na educao dos filhos, lhes dirijam e eduquem a mente para amar a verdade, o dever e a abnegao, e para possuir nobre independncia na escolha do que direito, ainda que a maioria escolha estar errada. []

    Se preservarem para si s constituio e amvel temperamento, pos-suiro uma verdadeira beleza que com a graa divina podero usar. E ne-nhuma necessidade tero de se adornar com artifcios, pois esses sempre exprimem ausncia do adorno interior, de verdadeiro valor moral. Um belo carter tem valor vista de Deus. Tal beleza atrair, mas no desencaminha-r. Tais encantos so cores firmes; nunca esmaecem.

    A religio pura de Jesus requer de seus seguidores a simplicidade da beleza natural e o lustro do refinamento natural e da elevada pureza, em vez do que artificial e falso.

    ensinar as crianas a reconhecer o vesturio razovelSejamos fiis aos deveres da vida domstica. Compreendam vossos

    filhos que ali deve reinar a obedincia. Ensinai-lhes a distinguir entre o que sensato e o que no o em matria de vesturio, e dai-lhes roupas que sejam prprias e simples.

    Como um povo que se prepara para a breve volta de Cristo, de-vemos dar ao mundo um exemplo de traje modesto, em contraste com a moda reinante do dia. Falai sobre essas coisas, e planejai sabiamente o que fareis; ento ponde em prtica vossos planos, em vossa famlia. Determinai ser orientados por princpios mais elevados que as noes e desejos de vossos filhos.

    Se nosso corao estiver unido com o de Cristo, [] coisa alguma ser colocada sobre a pessoa para atrair ateno ou criar controvrsia.

  • 5 Ensinar os Princpios Fundamentais no Vesturio | 35

    rouPas Que assenteM BeM e Que sejaM adeQuadasMinha irm ligai vossos filhos pelo afeto ao vosso corao. Dedicai-

    -lhes o devido cuidado e ateno em todas as coisas. Dai-lhes roupas apro-priadas, para que no sejam mortificados por sua aparncia, pois isso seria prejudicial ao seu respeito prprio. [] Sempre correto estar asseado e bem vestido, de um modo prprio de sua idade e posio social.

    o corPo no deve ser coMPriMidoO vestido deve adaptar-se facilmente, nem impedindo a circulao

    do sangue, nem uma respirao livre, ampla e natural. Os ps devem ser devidamente protegidos do frio e da umidade. Vestidos dessa maneira, po-demos fazer exerccio ao ar livre, mesmo no orvalho da manh ou da noite, ou depois de cair uma chuva ou neve, sem temer resfriar-nos.

    o vesturio das crianasSe a roupa da criana rene o calor, a proteo e o conforto ficar

    excluda uma das principais causas de irritao e desassossego. O pequenino ter melhor sade, e a me no achar to pesado cuidar dele.

    Faixas apertadas impedem o funcionamento do corao e dos pul-mes, devendo ser evitadas. Parte alguma do corpo jamais deve ficar mal acomodada por meio de roupas que comprimam qualquer rgo, ou restrin-jam sua liberdade de movimento. As roupas de toda a criana devem ser bas-tante folgadas a fim de permitir a mais livre e ampla respirao, e arranjadas de maneira que os ombros lhes suportem o peso.

    extreMidades devidaMente vestidasEspecial ateno deve ser dada s extremidades, para que estejam

    inteiramente vestidas como o peito e a regio sobre o corao, onde maior a quantidade de calor. Os pais que vestem as crianas com os membros desnudos, ou quase assim, sacrificam a sade e a vida dos filhos moda. Se tais partes no estiverem to aquecidas como o corpo, a circulao no

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    equilibrada. As extremidades, que ficam distantes dos rgos vitais, no so devidamente agasalhadas, o sangue levado para a cabea, causando dor de cabea ou hemorragia nasal; ou h uma sensao de plenitude no peito, produzindo tosse ou palpitao do corao, por haver sangue demais nessas localidades; ou o estmago tem sangue em demasia, causando indigesto.

    A fim de seguir as modas, as mes vestem os filhos com os mem-bros quase desnudos; e o sangue resfriado, ao voltar de seu curso natural e lanado nos rgos internos, interrompendo a circulao e produzindo enfermidade. Os membros no foram formados por nosso Criador para su-portar tanta exposio como o rosto. O Senhor proveu face uma imensa circulao, pois ela deve ficar exposta. Ele proveu, tambm, grandes veias e nervos para os membros e os ps, para conter grande quantidade do fluxo sanguneo, a fim de que os membros pudessem estar to uniformemente aquecidos como o corpo. Devem estar to completamente agasalhados que conduzam o sangue para as extremidades.

    Satans inventou as modas que deixam os membros expostos, res-friando o fluxo sanguneo ao voltar de seu curso original. E os pais se cur-vam ante o altar da moda de tal maneira vestindo os filhos que os nervos e veias ficam contrados e no desempenham o propsito que Deus para eles determinou. O resultado , habitualmente, ps e mos frios. Os pais que seguem a moda em vez de razo, tero contas a prestar a Deus, por assim roubarem a sade dos filhos. Mesmo a prpria vida, frequentemente sacrificada ao deus da moda.

    distino entre vesturio de hoMeM e de MulherH uma crescente tendncia de as mulheres serem em seu vesturio

    e aparncia to semelhantes ao outro sexo quanto possvel e de confeccio-narem seu vesturio muito semelhante ao do homem, mas Deus declara que isso uma abominao. Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modstia. 1 Timteo 2:9. []

  • 5 Ensinar os Princpios Fundamentais no Vesturio | 37

    Deus determinou que houvesse plena distino entre o vesturio do homem e da mulher, e considera essa questo de suficiente importncia para dar explcita orientao a esse respeito; pois o mesmo vesturio usado por ambos os sexos causaria confuso e grande aumento do crime.

    vesturio Para a igrejaQue ningum desonre a casa de Deus com enfeites ostensivos!

    Todos deveriam ser ensinados a trajar-se com asseio e decncia, sem, porm, se esmerarem no adorno exterior, que imprprio da casa de Deus. Cumpre evitar toda ostentao em matria de roupa, que somente serviria para estimular a irreverncia. No raro a ateno das pessoas dirigida sobre esta ou aquela pea de roupa e deste modo so sugeridos pensamentos que no deviam ocorrer no corao dos adoradores. Deus que deve ser o objeto exclusivo de nossos pensamentos e adorao; qualquer coisa tendente a desviar o esprito de seu culto solene e sagrado constitui uma ofensa a Ele. A exibio de enfeites, como laos, fitas e penachos, bem como ouro ou prata, uma espcie de idolatria que no deve estar associada ao culto sagrado de Deus.

    Alguns mantm a ideia de que, a fim de fazer essa separao do mundo que a Palavra de Deus exige, devem ser negligentes no vesturio. H uma classe de irms que pensam estar pondo em prtica os princ-pios de no conformao com o mundo, usando um gorro ordinrio e o mesmo vestido por elas envergado durante a semana, no sbado, ao aparecerem na assembleia dos santos para prestar culto a Deus. E alguns homens, que professam ser cristos, veem a questo do vesturio na mes-ma luz. Renem-se essas pessoas com o povo de Deus no sbado, com as roupas poeirentas e sujas, e mesmo com rasges nas roupas que lhes cobrem o corpo de maneira desalinhada.

    Tivesse essa classe o compromisso de se encontrar com algum amigo honrado pelo mundo, por quem desejassem ser especialmente favorecidos, e se esforariam por aparecer em sua presena com o melhor traje que pudessem

  • 38 | Modstia Crist Um Ato de Adorao

    obter; pois esse amigo se sentiria insultado caso fossem sua presena com o cabelo despenteado, e as roupas sujas e em desordem. Contudo, essas pessoas pensam que no importa com que roupa aparecem, ou qual a condio em que esto, quando se renem no sbado para adorar ao grande Deus.

    o vesturio no se deve tornar assunto de controvrsiaNo h necessidade de fazer do assunto do vesturio o ponto prin-

    cipal de vossa religio. H algo mais valioso de que falar. Falai em Cristo; e quando o corao estiver convertido, tudo o que no est em harmonia com a Palavra de Deus ser banido. No vossa roupa que vos torna valiosos aos olhos do Senhor. o adorno interior, so as graas do Esprito, a palavra bondosa, a atenciosa considerao para com outros, que Deus aprecia.

    ninguM deve servir de conscincia Para o outroNo incentiveis uma classe que centraliza sua religio no vesturio.

    Cada um estude os claros ensinos das Escrituras quanto simplicidade e singeleza do vesturio e, pela fiel obedincia a esses ensinos, se esforce para dar digno exemplo ao mundo e aos novos na f. Deus no quer que nenhu-ma pessoa seja conscincia para outra.

    Falai do amor e da humildade de Jesus, mas no animeis os irmos e irms a se empenharem em achar falhas no vesturio ou aparncia uns dos outros. Alguns se deleitam nesse trabalho; e quando seu esprito se volta nessa direo comeam a achar que se devem tornar palmatrias da igreja. Sobem ctedra de juzes e, logo que veem um de seus irmos e irms, procuram algo para criticar. esse um dos mais eficiente meios de se tornar de esprito acanhado, e de impedir o crescimento espiritual. Deus quer que desam da cadeira do juiz, pois ali nunca os colocou.

    o corao deve estar certoSe somos cristos, seguiremos a Cristo ainda mesmo que o caminho

    em que tenhamos de andar contrarie as nossas inclinaes naturais. No h

  • 5 Ensinar os Princpios Fundamentais no Vesturio | 39

    necessidade de vos dizer que no deveis usar isto ou aquilo, pois se o amor dessas coisas vs estiver em vosso corao, pr de parte os vossos adornos apenas se assemelhar ao cortar a folhagem de uma rvore. As inclinaes do corao natural de novo surgiriam. Deveis ter conscincia prpria.

    onde Muitas denoMinaes PerdeM seu PoderA razo humana tem sempre buscado esquivar-se s simples e de-

    finidas instrues da Palavra de Deus, ou p-las margem. Em todos os sculos, uma maioria dos professos seguidores de Cristo tem desrespeitado esses preceitos que ordenam abnegao e humildade, que requerem mods-tia e simplicidade de conversao, conduta e modo de vestir. O resultado tem sido sempre o mesmo o afastamento dos ensinos evanglicos leva adoo das modas, costumes e princpios do mundo. A piedade vital cede lugar ao morto formalismo. A presena e o poder de Deus, retirados dos crculos amantes do mundo, encontram-se com uma classe de humildes adoradores dispostos a obedecer aos ensinos da Sagrada Palavra. Atravs de sucessivas geraes esta orientao tem sido seguida. Umas aps outras se tm erguido as diferentes denominaes e, abandonando a simplicidade, perderam, em grande medida, seu primitivo poder.

    a norMa da Palavra de deusDeve-se cuidar estritamente de toda a questo do vesturio, seguindo

    risca as prescries bblicas; a moda uma deusa que impera no mundo, e no raro se insinua tambm na igreja. A igreja deve tambm a este respeito fazer da Bblia sua norma de vida, e os pais fariam bem em meditar seria-mente nesse assunto. Se virem os filhos inclinando-se para a moda, devem, como Abrao, ordenar resolutamente a sua casa de acordo com seus princ-pios. Em vez de vincular os filhos ao mundo, devem uni-los a Deus. Orien-tao da Criana, p. 419-430.

  • 40 | Modstia Crist Um Ato de Adorao

  • 6 o vesturio e a sadenossas rouPas deveM ser saudveis

    Nosso vesturio deve ser asseado. O desasseio nesse sentido nocivo sade, e portanto contaminador para o corpo e a alma. Sois o tem-plo de Deus. [] Se algum destruir o templo de Deus, Deus o destruir. 1Corntios 3:16 e 17.

    Sob qualquer aspecto, as roupas devem ser saudveis. Acima de tudo, Deus quer que tenhamos sade (3 Joo 2) sade de corpo e de alma. E de-vemos ser coobreiros Seus tanto para a sade de um como da outra. Ambas so promovidas pelo vesturio saudvel.

    Ele deve possuir a graa, a beleza, a convenincia da simplicidade na-tural. Cristo nos advertiu contra o orgulho da vida, mas no contra sua graa e beleza naturais. Apontou s flores do campo, aos lrios desabrochando em sua pureza, e disse: Nem mesmo Salomo, em toda a sua glria, se vestiu como qualquer deles. Mateus 6:29. Assim, pelas coisas da natureza, Cristo ilustra a beleza apreciada pelo Cu, a graa modesta, a simplicidade, a pureza, a pro-priedade que Lhe tornariam agradvel nossa maneira de vestir.

    Ele nos manda que usemos o mais belo vestido na alma. Nenhum adorno exterior se pode comparar em valor ou encanto quele esprito manso e quieto, que precioso diante de Deus. 1 Pedro 3:4. A Cincia do Bom Viver, p. 288-289.

    O fazer mudanas no vesturio s por amor da moda no aprovado pela Palavra de Deus. Modelos sempre variveis e complicados, custosos ador-nos, esbanjam o tempo e o dinheiro dos ricos, estragando-lhes as energias da mente e da alma. Impem s classes mdias e mais pobres um pesado jugo. Muitos dos que mal podem ganhar a subsistncia e, com modas simples, se-

  • 42 | Modstia Crist Um Ato de Adorao

    riam capazes de fazer os prprios vestidos, so forados a recorrer costureira a fim de se vestir segundo moda. Muita moa pobre, para ter um vestido de estilo, tem-se privado de agasalhadora roupa interna, pagando com a prpria vida. Muitas outras, cobiando a exibio e a elegncia dos ricos, tm sido incitadas a caminhos desonestos e vergonha. Muitos lares se tm privado de conforto, muitos homens tm sido arrastados fraude ou bancarrota, para satisfazer s extravagantes exigncias da mulher e das filhas.

    Muita mulher, forada a fazer para si mesma ou para os filhos, as extra-vagantes roupas demandadas pela moda, v-se condenada a incessante labuta. Muita me, com nervos tensos e trmulos dedos, trabalha arduamente noite a dentro para ajuntar ao vesturio de seus filhos enfeites que nada contribuem para a sade, o conforto ou a verdadeira beleza. Por amor da moda, ela sacrifica a sade e a calma do esprito to essenciais conveniente direo de seus filhos. negligenciada a cultura da mente e do corao. A alma fica atrofiada.

    A me no tem tempo para estudar os princpios do desenvolvimen-to fsico, de modo a saber cuidar da sade dos filhos. No tem tempo de ministrar-lhes s necessidades da mente e do esprito, nem para manifestar terna simpatia para com eles em suas pequenas decepes e provas, ou par-tilhar de seus interesses e empreendimentos.

    Por assim dizer, logo que entram no mundo acham-se as crianas sujeitas influncia da moda. Ouvem mais de vestidos do que do Salvador. Veem as mes consultando os figurinos com mais diligncia do que a Bblia. A exibio de vestidos tratada como sendo mais importante que o desen-volvimento do carter. Pais e filhos so privados daquilo que melhor, mais doce e mais verdadeiro na vida. Por amor da moda, so roubados da prepa-rao para a vida por vir.

    indePendncia da ModaEm vez de tentarem cumprir as exigncias da moda, tenham as mu-

    lheres a fora moral de se vestirem saudvel e singelamente. Em lugar de se

  • 6 O Vesturio e a Sade | 43

    entregar a uma verdadeira labuta, procure a esposa e me encontrar tempo para ler, para se manter bem informada, para ser uma companheira de seu marido, e se conservar em contato com a mente em desenvolvimento de seus filhos. Empregue ela sabiamente as oportunidades que tem agora de influenciar os seus queridos para aquela vida mais elevada. Tome tempo para tornar o querido Salvador um companheiro dirio, um amigo familiar. Con-sagre tempo ao estudo de Sua Palavra, para levar as crianas aos campos, e aprender a conhecer a Deus mediante a beleza de Suas obras.

    Mantenha-se ela animada e alegre. Em vez de passar todos os momentos num costurar sem fim, faa do sero um aprazvel perodo social, uma reunio de famlia depois dos deveres do dia. Muito homem seria assim levado a preferir o convvio de seu lar, em vez de o clube e os bares. Muito menino seria guardado contra a rua e o bar da esquina. Muita menina seria salva de associaes frvolas, que no levam a bom caminho. A influncia do lar seria, tanto para os pais como para os filhos, aquilo que era o desgnio de Deus que fosse: uma bno que se estendesse por toda a vida. A Cincia do Bom Viver, p. 290-294.

    variar o vesturio conforMe as Mudanas do teMPoOs irmos e as irms no precisam ficar doentes no acampamento. Se

    eles se vestirem devidamente para o frio da manh e da noite, e forem meticu-losos em variar o vesturio de acordo com as mudanas do tempo, de modo a manter circulao apropriada, e estritamente observarem regularidade no dor-mir e no comer alimentos simples, nada consumindo entre as refeies, no precisam ficar doentes. Podem estar bem durante as reunies, ter a mente clara e estar capacitados para apreciar a verdade, e retornar a seus lares refrigerados no corpo e no esprito. Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 85-86.

    o corPo reaBsorve as iMPurezasTambm importante que a roupa esteja sempre limpa. O vesturio

    usado absorve os resduos expelidos pelos poros; no sendo frequentemente mu-dado e lavado, sero as impurezas reabsorvidas. A Cincia do Bom Viver, p. 276.

  • 44 | Modstia Crist Um Ato de Adorao

    antes de suPlicar auxlio de deus, faaMos a nossa ParteQuando a Lord Palmerston, premier da Inglaterra, foi pedido pelo

    clero escocs para designar um dia de jejum e orao, a fim de livrar o pas da clera, respondeu, com efeito: Limpai e desinfetai vossas ruas e casas, pro-movei a limpeza e a sade entre os pobres, e providenciai para que tenham abundncia de bom alimento e vesturio, e executai corretas medidas higi-nicas, em geral, e no tereis nenhuma ocasio para jejuar e orar. Tampouco o Senhor ouvir vossas oraes enquanto estas Suas precaues permanece-rem desatendidas. Santificao, p. 30.

    exeMPlo dos atletasNos jogos olmpicos para que o apstolo Paulo nos chama a aten-

    o, exigia-se dos que neles tomavam parte que se preparassem cabalmente. Eram durante meses exercitados por diferentes instrutores, nos exerccios fsicos calculados a dar resistncia e vigor ao corpo. Tinham de cingir-se a alimentos prprios para mant-los nas condies mais saudveis, e seu ves-turio era de molde a deixar inteira liberdade a todo rgo e msculo.

    Ora, se os que se deviam empenhar em correr uma carreira que visava honras terrestres eram obrigados a submeterem-se a to severa disciplina a fim de ser bem-sucedidos, quo mais necessrio no aos que se ho de em-penhar na obra do Senhor, serem inteiramente disciplinados e preparados, se que queiram ser vitoriosos! Sua preparao devia ser to mais completa, seu zelo e abnegao nos esforos tanto maiores do que os dos aspirantes a honras mundanas, quanto as coisas celestes so de maior valor que as ter-rena. A mente, bem como os msculos, devem ser exercitados para os mais diligentes e perseverantes esforos. A estrada do xito no um caminho suave, por onde somos conduzidos em carros palacianos; antes uma trilha acidentada, cheia de obstculos que s podem ser transpostos com paciente labor. Testemunhos Seletos, vol. 1, p. 603-604.

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    o Povo de deus Precisa desPertarEstamos vivendo num tempo solene entre as cenas finais da histria

    da Terra, e o povo de Deus no est desperto. Devem eles despertar e fazer maior progresso na reforma de seus hbitos de vida, alimentao, vesturio, trabalho e repouso. Em tudo isso devem glorificar a Deus, estar preparados para dar combate ao nosso grande inimigo e desfrutar as preciosas vitrias reservadas por Deus para os que exercem a temperana em todas as coisas, enquanto se empenham por alcanar uma coroa incorruptvel. Testemunhos Seletos, vol.3, p. 107.

    o altar deMonaco da ModaA ostentao e a moda so o altar demonaco sobre o qual muitas

    mulheres americanas sacrificam seus filhos. A me envolve os pequeninos pedaos de humanidade nas roupas da moda, que ela gastou semanas para confeccionar e que so inteiramente imprprias para uso, se que a sade deva ser considerada como tendo qualquer importncia. As roupas fazem--se extravagantemente compridas, e para mant-las no lugar, o corpo do pequeno cingido com faixas apertadas, ou cintos que impedem a livre ao do corao e dos pulmes. As crianas so tambm obrigadas a carregar um peso desnecessrio, por causa do comprimento de suas roupas, e assim vesti-das, no podem usar livremente os msculos e os membros.

    As mes tm julgado necessrio comprimir o corpo de seus bebs, para conserv-los em forma, como temerosas de que, sem faixas aperta-das, cassem em pedaos, ou se tornassem deformados. Porventura a cria-o animal se deforma por ser a natureza deixada a fazer sua prpria obra? Deformam-se os cordeirinhos por no serem cingidos com faixas que lhes mantenham as formas? Tm formas delicadas e lindas. As crianas so as mais perfeitas, e no entanto as mais desajudadas de todas as obras das mos do Criador, e por isso devem as mes ser instrudas acerca das leis fsicas, de modo a estar em condies de cri-las com sade fsica, mental e moral. Mes! a natureza deu a vossas crianas formas que no precisam de cintos

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    ou faixas para os aperfeioar. Deus os supriu de ossos e msculos suficientes para sua sustentao, e para resguardar o delicado sistema interno da natu-reza, antes de os entregar aos vossos cuidados.

    A roupa do pequeno deve ser arranjada de modo que seu corpo no seja nada comprimido, depois de tomar uma refeio completa. Vestir as crianas segundo a moda, para serem apresentadas s visitas e ser por estas admiradas, -lhes muito danoso. A roupa arranjada engenhosamente, de modo a tornar a criana sem nenhum conforto, e muitas vezes ela entregue ainda a maior desconforto pelo passar de uma a outra pessoa, sendo por to-dos mimada. H, porm, um mal maior do que os mencionados. A criana exposta a um ar viciado, causado pelos muitos hlitos, alguns dos quais so muito ofensivos e prejudiciais at para os pulmes fortes de pessoas adul-tas. Os pulmes do pequeno sofrem, e tornam-se enfermios pela inalao do ar de um aposento intoxicado pelo hlito poludo dos fumantes. Muitas crianas ficam intoxicadas de modo a no haver mais remdio, por dormir na cama dos pais fumantes. Inalando as emanaes txicas do fumo, expelido dos pulmes e dos poros da pele, o organismo da criana enche-se de veneno. Ao passo que ele age em alguns como veneno lento, afetando o crebro, o corao, o fgado e os pulmes, ficam estes mais fracos e se degradam; sobre outros tem efeito mais direto, causando espasmos, desmaios, paralisia e morte repentina. Os consternados pais choram a perda de seus queridos, e duvidam da misteriosa providncia de Deus, que to cruelmente os afligiu, quando a Providncia no pretendia a morte dessas crianas. Morreram mrtires da imunda concupiscncia do fumo. Os pais, ignorantemente mas no menos certamente matam seus filhinhos pelo nauseante txico. Cada exalao dos pulmes do escravo do fumo, intoxica o ar ao seu redor. As crianas devem ser conservadas livres de tudo que tenha o efeito de irritar o sistema nervoso, e devem, quer despertas quer dormindo, dia e noite, respirar uma atmosfera limpa, pura e saudvel, livre de qualquer contaminao de veneno.

    Outra grande causa da mortalidade infantil e juvenil o costume de

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    deixar-lhes os braos e ombros desnudos. Essa moda no pode ser censurada com demasiada severidade. Tem custado a vida de milhares. O ar, banhan-do os braos e pernas e circulando pelas axilas, resfria essas partes sensveis do corpo, to prximas dos rgos vitais, e dificulta a sadia circulao do sangue, induzindo a doena, especialmente dos pulmes e crebro. Os que consideram a sade dos filhos de mais valor do que tolas lisonjas das visitas, ou a admirao de estranhos, ho de sempre vestir os ombros e braos de seus delicados bebs. Frequentemente tem sido chamada a ateno da me para os braos e mos vermelhos da criana, e ela tem sido advertida acerca de sua prtica destruidora da sade e da vida; e a resposta muitas vezes tem sido: Eu sempre visto meus filhos desta maneira. Eles se acostumam a isso. No suporto ver cobertos os braos de uma criana. Parece antiquado. Essas mes vestem seus delicados filhos como no se atreveriam a vestir-se. Sabem que, se seus prprios braos fossem expostos sem agasalho, tiritariam de frio. Podero as crianas de tenra idade suportar esse processo de endurecimento sem receber dano? Algumas crianas talvez nasam com constituio to robusta que suportem semelhante abuso sem que lhes custe a vida; entre-tanto, milhares so sacrificadas, e dezenas de milhares tm assim os alicerces lanados para uma vida breve e invlida, graas ao costume de assim enfaixar e sobrecarregar o corpo com muita roupa, enquanto os braos que esto distantes da sede da vida, e por esta causa precisam mesmo de mais agasalho do que o peito e os pulmes so deixados desnudos. Podero as mes que assim tratam seus bebs, esperar que eles sejam calmos e sadios?

    Quando as pernas e os braos ficam frios, o sangue impelido dessas partes para os pulmes e a cabea. A circulao embaraada, e o delicado sistema da natureza no se move harmonicamente. Corre perigo o orga-nismo do beb, e ele chora e se queixa por causa do abuso que obrigado a sofrer. A me o alimenta, julgando que esteja com fome, quando o alimento to-somente lhe aumenta o mal-estar. Faixas apertadas e estmago sobrecar-regado no concordam entre si. A criana no tem espao para respirar. Pode

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    ela gritar, lutar e arquejar, e todavia a me no desconfia da causa. Poderia aliviar desde logo o sofredor, pelo menos afrouxando as faixas, se entendesse a natureza do caso. Afinal ela se torna alarmada, julgando que o filhinho est de fato doente, e chama o mdico, que por uns instantes fita com gravidade o pequeno e ento receita um remdio txico, ou alguma poo denominada cordial, que a me, fiel s instrues, despeja na garganta do maltratado beb. Se ele no estava doente anteriormente, adoece com esse processo. Sofre agora de doena engendrada pelas drogas a mais obstinada e incurvel de todas as doenas. Se se restabelece, tem de sofrer, mais ou menos, em seu organismo os efeitos daquela droga txica, e fica sujeito a espasmos, males do corao, hidropisia do crebro ou tuberculose. Algumas crianas no so bastante fortes para suportar mesmo um pouquinho dos venenos das drogas, e ao acorrer a natureza para enfrentar o intruso, as foras vitais do delicado beb sofrem presso demasiado grande, e a morte pe fim ao caso.

    No incomum, nesta poca do mundo, ver a me junto ao bero do seu beb sofredor e moribundo, corao tomado de angstia, ao ouvir-lhe os dbeis gemidos e testemunhar-lhe as nsias da morte. Parece-lhe um mist-rio que Deus assim aflija seu filhinho inocente. No pensa que foi seu proce-dimento errado o que acarretou o triste resultado. Ela lhe destruiu o apoio vida, como se lhe tivesse ministrado veneno. A doena nunca vem sem causa. Primeiro preparado o caminho e convidada a doena, pelo desrespeito s leis da sade. Deus no tem prazer nos sofrimentos e morte das criancinhas. Ele as confia aos pais, para que as eduquem fsica, mental e moralmente, preparando-as para a utilidade aqui, e para o Cu afinal.

    Se a me permanece em ignorncia quanto s necessidades fsicas de seu filho e, em consequncia, ele adoece, no precisa ela esperar que Deus opere um milagre para frustrar o seu ato de faz-lo adoecer. Tm morrido milhares de crianas que poderiam viver. So mrtires da ignorncia dos pais acerca da relao que o alimento, o vesturio e o ar que respiram, man-tm com a sade e a vida. As mes dos tempos passados deviam ter sido os

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    mdicos de seus filhos. O tempo que dedicavam ao exagerado embelezar o guarda-roupa do pequeno, deveriam ter gasto em propsito mais nobre: educar seu prprio esprito com respeito a suas prprias necessidades fsicas, bem como das de sua prole. Deveriam ter entesourado na mente conheci-mentos teis, acerca do melhor procedimento que deveriam seguir para criar os filhos com sade, apercebidas de que as geraes seriam prejudicadas ou beneficiadas por seu procedimento.

    As mes que tm crianas indisciplinadas, irritadias, devem procurar descobrir a causa de seu desassossego. Assim fazendo, muitas vezes vero que existe algo de errado em sua direo. Muitas vezes se d o caso de que a me se torna alarmada pelos sintomas de doena manifestados pelo filho, e chama apressadamente o mdico, quando os sofrimentos do pequeno teriam sido aliviados tirando-lhe ela a roupa apertada e substituindo-a por roupa bastante frouxa e curta, para que possa mexer os ps e pernas. As mes de-vem refletir da causa para o efeito. Se a criana se resfriou, isso geralmente devido m orientao da me. Se lhe cobre a cabea, assim como o corpo, ao dormir, dentro em pouco estar suando, por causa da respirao difcil, devido falta de ar puro, vital. Quando ela a tira de debaixo das cobertas, quase certo resfriar-se. Os braos desnudos expem constantemente a crian-a ao frio e congesto dos pulmes ou do crebro. Essas exposies prepa-ram o caminho para o pequeno se tornar doentio e definhado.

    Os pais so, em grande parte, responsveis pela sade fsica dos filhos. As crianas que sobrevivem aos abusos da infncia, no esto fora de perigo em sua juventude. Seus pais seguem ainda um procedimento errado para com eles. Suas pernas, assim como os braos, so deixados quase desnudos. Os que do moda mais valor que sade, colocam anquinhas nas filhas. As anqui-nhas no so convenientes, nem modestas nem saudveis. Impedem a roupa de agasalhar de perto o corpo. As mes agasalham-lhes ento a parte superior das pernas com calcinhas de musselina, que chegam at ao joelho, enquanto a parte inferior das pernas s se cobre com uma espessura de flanela ou algodo,

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    e os ps so protegidos com botinas de sola fina. Como a roupa mantida afastada do corpo pelas anquinhas, impossvel receber a menina suficiente calor de suas vestes, e as pernas constantemente so banhadas de ar frio. As ex-tremidades resfriam-se e o corao tem dobrado trabalho, para forar o sangue a essas extremidades frias, e quando o sangue perfez o seu circuito atravs do corpo, e voltou ao corao, j no a mesma corrente quente e vigorosa que era quando o deixou. Foi resfriado ao passar pelas pernas. O corao, debilitado por excesso de trabalho e m circulao de mau sangue, ento compelido a um esforo ainda maior, para impelir o sangue s extremidades que nunca tm o calor sadio das outras partes do corpo. O corao fracassa em seus esforos, e os membros tornam-se habitualmente frios; e o sangue, que pelo frio se retrai dos membros, devolvido aos pulmes e ao crebro, e o resultado inflamao e congesto dos pulmes ou do crebro.

    Deus tem como responsveis as mes pelas doenas que os filhos so obrigados a sofrer. As mes prostram-se ao altar da moda e sacrificam a sade e a vida dos filhos. Muitas mes ignoram o resultado de seu procedi-mento de assim vestir os filhos. Mas, no deveriam elas informar-se, j que tanto est em jogo? Ser a ignorncia escusa suficiente para vs que possuis a faculdade do raciocnio? Podeis informar-vos, se quiserdes, e vestir de modo saudvel vossos filhos.

    Podem os pais renunciar expectativa de que seus filhos tenham sade enquanto os envolvem em capotes e peles, sobrecarregando de agasalho as par-tes do corpo que no requerem tal quantidade, e deixando ento quase desnudos os membros, que deveriam ter proteo especial. As partes do corpo prximas da fonte da vida, precisam menos agasalho do que as pernas, que ficam distan-tes dos rgos vitais. Se as pernas e os ps pudessem ter o agasalho suplementar geralmente usado sobre os ombros, os pulmes e o corao, e fosse induzida a sadia circulao nas extremidades, os rgos vitais desempenhariam ento sua parte de modo sadio, tendo apenas a parte correspondente de agasalho.

    Apelo para vs, mes: no vos sentis alarmadas e aflitas, ao ver vossos

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    filhos plidos e definhados, sofrendo de catarro, gripe, crupe, inflamaes escrofulosas na face e na nuca, inflamao e congesto dos pulmes e do crebro? Refletistes da causa para o efeito? Provestes-lhes um regime ali-mentar simples mas nutritivo, isento de gordura animal e condimentos? No seguistes os ditames da moda no vesturio dos filhos? Deixar-lhes os braos e pernas protegidos insuficientemente tem sido causa de vasta quantidade de doenas e mortes prematuras. No h razo para que os ps e pernas de vossas meninas no sejam, em todos os sentidos, to bem agasalhados como os dos vossos meninos. Estes, acostumados ao exerccio ao ar livre, tornam--se habituados ao frio e exposio, e so realmente menos susceptveis a resfriarem-se quando usam pouco agasalho, do que as meninas, porque o ar livre parece ser seu elemento natural. Meninas delicadas acostumam-se a vi-ver dentro de casa, em ambiente aquecido, e entretanto saem de um aposen-to aquecido para o ar livre, com as pernas e ps raramente mais protegidos contra o frio do que quando esto num aposento fechado e aquecido. O ar logo lhes resfria as pernas e ps, preparando o caminho para a doena.

    Vossas meninas devem usar a cintura de seus vestidos perfeitamen-te frouxa, e devem usar um estilo de vestido conveniente, confortvel e modesto. No tempo frio devem usar ceroulas quentes de flanela ou al-godo, que podem ser metidas dentro das meias. Sobre elas devem vestir calas forradas, quentes, que podem ser amplas, juntadas e abotoadas em volta do tornozelo, ou mais justas junto aos os ps e chegar aos sapatos. Seu vestido deve ficar abaixo do joelho. Com este estilo de vestido, uma saia leve, ou no mximo duas, o que basta, e estas devem ser abotoadas na blusa. Os sapatos devem ter sola grossa e ser perfeitamente cmodos. Com este estilo de vesturio vossas meninas no estaro mais sujeitas ao perigo ao ar livre do que vossos rapazes. E teriam muito melhor sade, se vivessem mais ao ar livre, mesmo no inverno, do que ficarem confinadas ao pouco ar de um aposento aquecido por estufa.

    pecado vista do Cu, vestirem os pais os seus filhos como o fazem.

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    A nica desculpa que podem apresentar : Isto moda! No podem alegar modstia, para assim expor as pernas dos filhos com apenas um agasalho agarrado a elas. No podem alegar que seja saudvel, ou realmente atraente. O continuarem outros a seguir esta prtica daninha sade e destruidora da vida, no desculpa para os que se tm na conta de reformadores. O se-guirem todos os que vos cercam uma moda danosa sade, no far vosso pecado um jota menor, nem ser garantia para a sade e vida de vossos filhos. Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 466-472.

    uMa Breve snteseDevem as mulheres agasalhar seus membros com vistas sade e ao

    conforto. Precisam ter os membros e os ps to bem agasalhados como os tm os homens. O comprimento do vestido da mulher da moda objetvel por vrias razes:

    1. extravagante e desnecessrio ter o vestido to comprido que var-ra as caladas e ruas.

    2. Um vestido desse comprimento apanha o orvalho da relva e a lama da rua, o que o torna desasseado.

    3. Em seu estado de sujeira ele entra em contato com os sensveis tor-nozelos, que no so protegidos suficientemente, esfriando-os logo, sendo isso uma das maiores causas de catarro e de inflamaes escrofulosas, pondo em perigo a sade e a vida.

    4. O desnecessrio comprimento aumenta o peso sobre os quadris e os rgos internos.

    5. Dificulta o andar, incomodando muitas vezes os outros.Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 476-477.

  • 7 siMPlicidade no vesturiodeus reclaMa siMPlicidade

    O enfeite delas no seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro, na compostura de vestes, mas o homem encoberto no corao, no incorruptvel trajo de um esprito manso e quieto, que precioso diante de Deus. 1 Pedro 3:3 e 4.

    A razo humana tem sempre buscado esquivar-se s simples e definidas instrues da Palavra de Deus, ou p-las margem. Em todos os sculos, uma maioria dos professos seguidores de Cristo tem desrespeitado esses preceitos que ordenam abnegao e humildade, que requerem modstia e simplicidade de conversao, conduta e modo de vestir. O resultado tem sido sempre o mesmo o afastamento dos ensinos evanglicos leva adoo das modas, costumes e prin-cpios do mundo. A piedade vital cede lugar ao morto formalismo. A presena e o poder de Deus, retirados dos crculos amantes do mundo, encontram-se com uma classe de humildes adoradores dispostos a obedecer aos ensinos da Sagrada Palavra. Atravs de sucessivas geraes tem esta orientao sido seguida. Umas aps outras se tm erguido as diferentes denominaes e, abandonando a sim-plicidade, perderam, em grande medida, seu primitivo poder.

    uMa arMadilha ao Povo de deusAo vermos o amor da moda e da ostentao entre os que professam

    crer na verdade presente, cogitamos com tristeza: No aprender o povo de Deus coisa alguma do passado?

    Poucos h que entendam o prprio corao. Os vos e frvolos amantes da moda podem pretender ser seguidores de Cristo; seu trajar, porm, sua con-versao, indica o que lhes ocupa o esprito e possui as afeies. Sua vida revela a amizade que nutrem para com o mundo, e este os reclama como seus.

  • 54 | Modstia Crist Um Ato de Adorao

    Como pode algum que j tenha provado o amor de Cristo ficar satisfeito com as frivolidades da moda? Meu corao possudo de pesar ao ver os que professam ser seguidores do manso e humilde Salvador, buscando to ansiosamente pr-se em harmonia com as mundanas normas de vestir. No obstante sua profisso de piedade, mal se diferenciam dos incrdulos. No fruem a vida religiosa. Seu tempo e os meios de que dispem so devo-tados ao objetivo do trajar repleto de ostentao.

    Orgulho e extravagncia no trajar so um pecado a que as mulheres se inclinam de modo especial. Da a recomendao do apstolo ser-lhes diretamente dirigida: Do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modstia, no com tranas, ou com ouro, ou prolas ou vestidos preciosos, mas (como convm a mulheres que fazem profisso de servir a Deus) com boas obras. 1 Timteo 2:9 e 10.

    reforMa necessriaVemos ganhar decidido terreno na igreja um mal condenado pela

    Palavra de Deus. Qual o dever dos que se acham em autoridade, a este res-peito? Ser a influncia da igreja a que lhe cumpre exercer, enquanto muitos de seus membros obedecem aos ditames da moda de preferncia vontade de Deus, claramente expressa? Como podemos esperar a presena e o auxlio do Esprito Santo enquanto suportamos essas coisas entre ns? -nos poss-vel permanecer silenciosos enquanto os ensinos de Cristo so postos de lado por Seus professos seguidores? Estas coisas trazem desgosto e perplexidade aos que tm o cuidado da igreja de Deus. No refletiro minhas irms em Cristo por si mesmas, sinceramente e com orao, acerca deste assunto? No buscaro guiar-se pela Palavra de Deus? O tempo extraordinrio empregado em preparar trajes segundo as modas do mundo, devia ser consagrado ao ntimo exame do corao e ao estudo das Escrituras. As horas mais que des-perdiadas no desnecessrio preparo de adornos, poderiam tornar-se mais valiosas que o ouro, se fossem passadas em buscar adquirir justos princpios e slidos conhecimentos. Di-me o corao quando vejo senhoras jovens,

  • 7 Simplicidade no Vesturio | 55

    professando seguir a Cristo, e que so por assim dizer ignorantes de Seu carter e de Sua vontade. Essas jovens se tm satisfeito com alimentar-se de bolotas. Esses enganos do mundo lhes parecem mais valiosos que as ri-quezas eternas. As faculdades mentais, que deviam ser desenvolvidas pela meditao e o estudo, so deixadas a dormir, e as afeies indisciplinadas em razo de serem os atavios exteriores considerados de maior importncia que a beleza espiritual e o vigor da mente.

    o adorno interiorHo de os seguidores de Cristo buscar o adorno interior, o manso e

    quieto esprito que Deus declara precioso, ou esbanjaro as poucas e breves horas da graa em desnecessrio trabalho para fins de ostentao?

    O Senhor quer que as mulheres procurem continuamente progre-dir, tanto no esprito, como no corao, adquirindo resistncia intelectual e moral para levar uma vida til e feliz uma bno para o mundo e uma honra ao seu Criador.

    Quero perguntar juventude de hoje, mocidade que professa crer na presente verdade, em que se abnegam eles por amor da verdade. Quando desejam realmente um artigo de vesturio, ou qualquer enfeite ou como-didade, expe ela o assunto perante o Senhor em orao, para saber se Seu Esprito aprovaria esse gasto de meios? Na confeco de suas roupas, tem ela o cuidado de no desonrar sua profisso de f? Pode pedir a bno do Senhor sobre o tempo assim empregado? Uma coisa unir-se igreja, e outra bem diversa estar ligado a Cristo. Os no consagrados adeptos da religio, os amantes do mundo, so uma das mais srias causas da fraqueza na igreja de Cristo.

    H, nesta poca do mundo, um furor sem precedentes na busca do prazer. A dissipao e a descuidosa extravagncia reinam por toda parte. As multides esto ansiosas por diverso. A mente torna-se frvola e v, pois no habituada meditao, ou disciplinada para o estudo. O sentimenta-

  • 56 | Modstia Crist Um Ato de Adorao

    lismo ignorante coisa comum. Deus exige que toda mente seja cultivada, elevada e enobrecida. Mas demasiadas vezes todo valioso conhecimento negligenciado por exibies da moda e prazeres superficiais. As mulheres permitem seu intelecto definhar a fome, ficar raqutico, por causa da moda, tornando-se assim uma maldio em vez de uma bno sociedade. Men-sagens aos Jovens, p. 354-355.

  • 8 econoMizar Para ajudarcristo se identifica coM o PoBre sofredor

    Jesus aqui [Mateus 25:41- 46] Se identifica com Seu povo sofredor. Fui Eu que tive fome e sede. Fui Eu o estrangeiro. Fui Eu que estive nu. Fui Eu que estive doente. Fui Eu que estive na priso. Ao saborearem o alimento de sua to farta mesa, Eu passava fome na choa ou na rua no distante de vocs. Ao fecharem contra Mim sua porta, ao passo que seus bem mobilia-dos aposentos estavam desocupados, Eu no tinha onde reclinar a cabea. Seu guarda-roupa estava cheio de grande suprimento de peas de vesturio, com as quais desnecessariamente se dissiparam recursos, que poderiam ter dado aos necessitados. Eu estava destitudo de roupa confortvel. Quando vocs desfrutavam sade, Eu estava doente. O infortnio atirou-Me na pri-so e ligou-Me com grilhes, abatendo-Me o esprito, privando-Me de li-berdade e esperana, enquanto vocs vagueavam livres. Que unio Jesus aqui expressa como existente entre Ele e Seus sofredores discpulos! Torna seu caso o dEle prprio. Identifica-Se como sendo em pessoa o prprio sofredor. Notem, cristos egostas, toda negligncia aos pobres e rfos necessitados, negligncia a Jesus na pessoa deles. Beneficncia Social, p. 40.

    deus convida Para aBnegaoDeus convida os jovens a renunciarem a ornamentos e artigos de

    vesturio desnecessrios, mesmo quando quase nada custem, e a deposita-rem esta quantia na caixa de caridade. Ele apela tambm a pessoas de mais idade a que se detenham quando esto examinando um relgio ou corrente de ouro ou algum artigo caro de mobilirio, e faam a si mesmos a pergunta: Seria correto gastar to grande soma por algo sem o que podemos passar, ou quando um artigo mais barato serve igualmente para o mesmo fim? Negan-

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    do-vos a vs mesmos e exaltando a cruz de Jesus, que por amor de vs Se fez pobre, podeis fazer muito para aliviar os sofrimentos dos pobres dentre ns; e por assim imitar o exemplo de vosso Senhor e Mestre, recebereis Sua aprovao e bno. Beneficncia Social, p. 270.

    aPelo econoMiaNo deve haver extravagncia na construo de belos lares, na com-

    pra de caras moblias, na condescendncia com vesturio mundano, ou na aquisio de alimentos extravagantes; antes, em tudo pensemos nas almas por quem Cristo morreu. Morram o egosmo e o orgulho. Ningum con-tinue a gastar dinheiro em multiplicar fotografias para mandar aos amigos. Economizemos cada centavo que possa ser poupado, a fim de que os in-comparveis encantos de Cristo sejam apresentados s almas que perecem. Beneficncia Social, p. 298.

    no deve haver desPerdcioNo somente requer Deus o dzimo, mas tambm que tudo o que te-

    mos seja usado para Sua glria. No deve haver hbitos de desperdcio; esta-mos lidando com a propriedade de Deus. Nenhuma centavo nos pertence. O desperdcio de dinheiro em luxo priva o pobre dos recursos necessrios para lhes suprir o alimento e o vesturio. O que gasto em incensar o orgulho no vesturio, construes, moblias e decoraes aliviaria a misria de muitas famlias infelizes e sofredoras. Devem os despenseiros servir aos necessi-tados. Esse o fruto da religio pura e incontaminada. O Senhor condena os homens pela sua egosta condescendncia enquanto os seus semelhantes esto sofrendo, devido falta de alimento e de vesturio. []

    O Senhor apela a cada um de Seus filhos para que deixe a luz dos Cus a luz de Seu desinteressado amor brilhar em meio s trevas deste sculo degenerado. Se Ele vir que O reconheceis como o possuidor de vs mesmos e de todas as vossas posses, se vos vir usar os bens que vos foram confiados como fiis despenseiros, registrar vosso nome nos livros do Cu

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    como colaboradores Seus, scios de Sua grande empresa, para trabalhardes em prol de vossos semelhantes. E tereis alegria no dia final, ao se ver que os meios sabiamente usados para ajudar a outrem, tm por vosso intermdio trazido aes de graas a Deus. Beneficncia Social, p. 299-300.

    deveMos leMBrar dos necessitadosO dispndio de dinheiro em artigos de luxo priva os pobres dos

    meios necessrios para supri-los com alimento e roupas. Aquilo que se gasta na satisfao do orgulho, seja em vesturio, em casas, em mobilirio ou em decoraes poderia aliviar o sofrimento de muita famlia sofredo-ra e arruinada. Os mordomos de Deus devem ministrar aos necessitados. OLar Adventista, p. 370.

    Muitos gastaM deMais coM vesturioMuitos dos que professam ser cristos gastam tanto no vesturio que

    nada tm para dar