MODELO PARA COGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ORIUNDAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CELULOSE

Fabrícia  Gladys  F.  S.  Rossato  Doutoranda  da  Faculdade  de  Tecnologia-­‐FT  Unicamp  Ieda  Geriberto  Hidalgo  Orientadora  Professora  Doutora  

A presente pesquisa levanta seguinte a questão: qual a capacidade de produção de energia renovável oriunda da biomassa e quais são as externalidades e impactos mitigados pela cogeração de energia elétrica ?

Propor de um modelo de estratégias para cogeração de energia a partir de fontes renováveis oriunda do processo de produção da celulose

OBJETIVO

Objetivos específicos •  Quantificar o potencial de geração de energia elétrica proveniente

da biomassa das indústrias de celulose como alternativa para amenizar o sistema hidrelétrico nacional;

•  Mensurar as externalidades positivas e negativas no processo de produção de energia renovável nas indústrias de celulose;

•  Verificar os instrumentos normativos envoltos na cogeração de

energia elétrica;

•  Propor estratégias que viabilizem politicas públicas favoráveis a matriz energética brasileira.

JUSTIFICATIVA

Na elaboração do PDE-2023 (Plano Decenal de Energia) priorizou-

se a participação de fontes renováveis no atendimento ao

crescimento do consumo de energia, o que mantém o compromisso

brasileiro de promover seu crescimento econômico apoiado em

uma matriz energética sustentável, aderente à Política Nacional

sobre Mudanças do Clima (PNMC).

A expansão da oferta e demanda de energia apoiada em fontes

renováveis;

Web  of  Science      

Critérios  de  Exclusão     Palavras  chaves,  Título,  Resumo   Total  49  

Base  Science  Direct    

Critérios  de  Exclusão     Palavras  chaves,  Título,  Resumo   Total  25  

String  de  Busca    

(Model  or  Strategy  )AND(  CogeneraLon)  AND  (Eucalyptus  Biomass)AND  (Renewable  Energy)  

A geração de energia elétrica de fontes renováveis

•  SECEX (2015) comparando o primeiro trimestre de 2014, com produção 3.862 mil toneladas de celulose e o primeiro trimestre de 2015, com produção de 4.132 mil toneladas de celulose, o segmento cresceu 7%.

•  Fontes de energia renováveis como a biomassa e os resíduos representam uma alternativa viável aos combustíveis fósseis tradicionais;

•  As florestas plantadas contribuem positivamente uma vez que equalizam o crédito de carbono para a Indústria de celulose;

1.1 A evolução da produção e consumo de energia elétrica no Brasil (incluir texto sobre a geração e consumo de energia elétrica no Brasil, com destaque para a hidrelétrica, termelétrica e biomassa) 1.2 Base Florestal- (o potencial das floresta de eucalipto, com cenários e mapear a concentração, dados secundários, definir o que é floresta energética, importância para o cenário econômico, social e ambiental) 1.3 A indústria de celulose no Brasil 1.3.1.Indústria de celulose –( levantar todas as indústrias de celulose do pais do pais) 1.3.2.Estrutura e Características das indústrias ( fazer uma analise comparativa) 1.3.3.Métodos de processamento (Descrição do método moderno para a cogeração)

Estrutura

1.4 A produção de celulose no Brasil (texto sobre a produção de celulose no Brasil, sobre a geração (cogeração) de energia a partir dos resíduos da ind. de celulose, etc) 1.5 Potencial de energia oriunda da Biomassa gerada no Brasil ( qual o potencial de energias das empresas pesquisadas???)

1.5.1.Consumo da energia 1.5.2.Custo da energia

1.6 A cogeração de energia (incluir texto sobre a cogeração de energia no exterior e no Brasil) 1.7 Modelos de cogeração de energia (referencia, incluir texto sobre algum(s) modelo(s) de cogeração de energia, com enfoque ao tema do projeto); 1.8 Identificar as externalidades, as variáveis positivas e negativas da cogeração de energia para compor a matriz energética Nacional

Metodologia: Proposta do modelo

Resultados esperados Espera-se que o modelo proposto nesta pesquisas e os resultados dessa avaliação tragam subsídios para o levantamento de diretrizes e requisitos que possam contribuir com criação de políticas públicas favoráveis e fortalecimento da cogeração de energia elétrica no Brasil.

AEBION – European Biomass Association. Disponível em: <<http://www.aebiom.org>>. Acesso em: 20 mar. 2015. ANEEL– Agência Nacional de Energia Elétrica. Disponível em <http://www.aneel.gov.br> Acesso em: março de 2015.. BERNI, M.D., Pagliardi, O., Bordoni, O.F.J. G., Guia Técnico: Eficiência Energética na Indústria de Celulose e Papel, Mecanismos de Incentivo à Eficiência Energética para Economia de Baixo Carbono, Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Eletrobrás/PROCEL, 2011, 110 p. CENBIO – Centro Nacional de Referência em Biomassa. Disponível em: <http://cenbio.iee.usp.br/>. Acesso em: 18 mar. 2015. DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. EPE- Empresa de Pesquisas Energéticas. Disponível em : <http://www.epe.gov.br/Paginas/default.aspx > Acesso em 13 junho de 2015. FRANCIS, D.W.; TOWERS, M.T.; BROWNE, T.C. - Energy costreduction in the pulp and paper industry - anenergy benchmarking perspective. Pulp and Paper Research Institute of Canada (Paprican).Canada, 2002. IEA.

FSC, Forest Stewardship Council. Sobre o FSC Brasil. 2015. Disponível em: <https://br.fsc.org/fsc-brasil.175.htm>. Acesso em: 13 jun. 2015. GELLER, H. (2003) Revolução Energética: Política para um Futuro Sustentável. Rio de Janeiro: Editora RelumeDumará, 2003, 200p. IBA- Indústria Brasileira de Árvore. Disponível em : <http://www.iba.org/pt/> Acesso em maio 2015. LONGO, C. A. Economia do setor público, São Paulo, Ed. Atlas 1993. MAPA, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Brasil Projeções do Agronegócio 2011/2012 a 2021/2022. 2012. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Ministerio/gestao/projecao/Projecoes%20do%20Agronegocio%20Brasil%202011-20012%20a%202021-2022%20(2)(1).pdf>. Acesso em: 14 jun. 2015. MCKENDRY, P. Energy production from biomass (part 2): Conversion technologies, Bioresour. Technol., vol. 83, no. 1, pp. 47–54, 2002. MOCHÓN, F. M.. Introdução à Economia, São Paulo, Ed. Pearson - Makron Books, 2002. MOURA, Luiz Antônio Abdalla de. Qualidade e Gestão Ambiental: sugestões para implantação das normas ISO 14.000 nas empresas. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2002.

PEFC, Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes. Sobre o PEFC Portugal. 2015. Disponível em: <http://www.pefc.pt/about/sobre-o-pefc-portugal>. Acesso em 14 jun. 2015. SECEX- Secretaria de Comércio Exterior. Disponível em :<http://www.brasilexport.gov.br> Acesso em maio 2015. SGROI, F. et al. Economic assessment of Eucalyptus (spp.) for biomass production as alternative crop in Southern Italy, Renew. Sustain. Energy Rev., vol. 44, pp. 614–619, 2015. WILLIAMSOM, O. E. The politics and economics of redistribution and Inefficiency. The mechanisms of governance, New York, Oxford University Press, Cap. 8, p. 195-218,1996. WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT (WBCSD), 2004. Following up on “Towards a Sustainable Paper Cycle". Disponível em : http://www.wbcsd.org/Pages/EDocument/EDocumentDetails.aspx?ID=13589&NoSearchContextKey=true. Acesso: junho 2015