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MODAIS DE TRANSPORTES Modal de transporte aquaviário O sistema aquaviário brasileiro é composto de vias marítimas e interiores e de portos e terminais portuários. Dessa forma, há basicamente dois subsistemas: o fluvial ou de navegação de interior, que utiliza as hidrovias e rios navegáveis, e o marítimo, que abrange a circulação na costa atlântica. O primeiro conta com aproximadamente 44.000 km de rios, dos quais 29.000 km são naturalmente navegáveis, mas apenas 13.000 km são efetivamente utilizados economicamente, é usado principalmente no transporte de soja, óleo vegetal, madeira e outros. Devido o baixo custo do frete desenvolve papel importante na logística de tranporte. Já a parte marítima tem cerca de 7.500 km de vias, é o modal mais usado no comercio internacional ou longo. Fazem parte desses subsistemas, ainda, os portos e terminais fluviais e os marítimos, que totalizam 45 portos organizados e 131 terminais de uso privativo, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ (2010), sendo responsáveis pela participação de cerca de 14,0% na matriz de transporte de cargas. Quanto à frota mercante de bandeira brasileira, que opera na cabotagem e nas rotas de longo curso, estão registradas junto à ANTAQ 282 embarcações de transporte (chatas, graneleiros, petroleiros etc.) e 414 de apoio, sendo 343 rebocadores. Por sua vez, a frota operacional hidroviária é composta por 225 embarcações de transporte e por 31 embarcações de apoio (lanchas, dragas etc.). Em 2008, o transporte aquaviário do País movimentou 537,7 milhões de toneladas de cargas a granel e geral e de contêineres. Já em 2009, constatou-se uma movimentação total de 637,6 milhões de toneladas de cargas. A Pesquisa Aquaviária da CNT de 2006 mostrou a indispensabilidade de ações urgentes na infraestrutura portuária, como a retomada das dragagens, a aquisição de equipamentos de estiva e movimentação e a melhoria dos acessos terrestres. Ações de médio prazo, como a adequação de horários dos órgãos públicos, o treinamento de pessoal dos órgãos oficiais e dos trabalhadores

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MODAIS DE TRANSPORTES Modal de transporte aquavirio

O sistema aquavirio brasileiro composto de vias martimas e interiores e de portos e terminais porturios. Dessa forma, h basicamente dois subsistemas: o fluvial ou de navegao de interior, que utiliza as hidrovias e rios navegveis, e o martimo, que abrange a circulao na costa atlntica.O primeiro conta com aproximadamente 44.000 km de rios, dos quais 29.000 km so naturalmente navegveis, mas apenas 13.000 km so efetivamente utilizados economicamente, usado principalmente no transporte de soja, leo vegetal, madeira e outros. Devido o baixo custo do frete desenvolve papel importante na logstica de tranporte.J a parte martima tem cerca de 7.500 km de vias, o modal mais usado no comercio internacional ou longo.Fazem parte desses subsistemas, ainda, os portos e terminais fluviais e os martimos, que totalizam 45 portos organizados e 131 terminais de uso privativo, de acordo com a Agncia Nacional de Transportes Aquavirios ANTAQ (2010), sendo responsveis pela participao de cerca de 14,0% na matriz de transporte de cargas.Quanto frota mercante de bandeira brasileira, que opera na cabotagem e nas rotas de longo curso, esto registradas junto ANTAQ 282 embarcaes de transporte (chatas, graneleiros, petroleiros etc.) e 414 de apoio, sendo 343 rebocadores. Por sua vez, a frota operacional hidroviria composta por 225 embarcaes de transporte e por 31 embarcaes de apoio (lanchas, dragas etc.).Em 2008, o transporte aquavirio do Pas movimentou 537,7 milhes de toneladas de cargas a granel e geral e de contineres. J em 2009, constatou-se uma movimentao total de 637,6 milhes de toneladas de cargas.A Pesquisa Aquaviria da CNT de 2006 mostrou a indispensabilidade de aes urgentes na infraestrutura porturia, como a retomada das dragagens, a aquisio de equipamentos de estiva e movimentao e a melhoria dos acessos terrestres.Aes de mdio prazo, como a adequao de horrios dos rgos pblicos, o treinamento de pessoal dos rgos oficiais e dos trabalhadores e a reviso de procedimentos para a reduo da burocracia, tambm so essenciais para manter nveis de competitividade adequados dos portos brasileiros. Vantagens carrega qualquer tipo de carga, menor custo do frete, baixo impacto ambiental. Desvantagens Necessita de transbordo nos portos,menor flexibilidade nos servios, frequente congestionamento nos portos.http://cleitonlog.blogspot.com.br/2011/04/modal-de-transporte-aquaviario.html

Parte superior do formulrioBuscarParte inferior do formulrioTransporte AquavirioO transporte aqutico, aquavirio ou hidrovirio consiste no transporte de mercadorias e de passageiros por barcos, navios ou balsas, via um corpo de gua, tais como oceanos, mares, lagos, rios ou canais. O transporte aqutico engloba tanto o transporte martimo, utilizando como via de comunicao os mares abertos, como transporte fluvial, usando os lagos e rios. Como o transporte martimo representa a grande maioria do transporte aqutico, muitas vezes usada esta denominao como sinnimo. Este modo de transporte cobre o essencial das matrias primas (petrleo e derivados, carvo, minrio de ferro, cereais, bauxita, alumnio e fosfatos, entre outros). Paralelamente a estes transportes a granel, o transporte aqutico tambm cobre o transporte de produtos previamente acondicionados em sacas, caixotes ou outro tipo de embalagens, conhecidos como carga geral.ndice ()1. Histria e Evoluo do transporte aquavirio2. Panorama histrico brasileiro3. Panorama atual brasileiro4. FontesHistria e evoluo do transporte aquavirioDesde o princpio da historia da humanidade que o ser humano utilizou pequenas embarcaes martimas e fluviais para se deslocar de um lugar para o outro a procura de melhores condies de vida. Diante de sua inteligncia, o homem procurou ampliar seus conhecimentos de navegao, construindo embarcaes maiores que permitissem embarcar mais gentes e chegar a lugares ainda mais distantes. Essa evoluo das embarcaes fez com que povos conquistassem terras e descobrissem novos continentes, demonstrado ao mundo a importncia do transporte aquavirio, sobretudo o martimo. A era dos descobrimentos alm- mar mostrou mudanas importantes, havia um jogo de interesses econmicos que provocava novas mudanas de riquezas e de expanso de mercado. Navegar era preciso, os caminhos to conhecidos do mediterrneo j no rendiam os lucros que os comerciantes desejavam. Para a conquista do alm- mar, foram necessrias inovaes tecnolgicas no setor de transportes de longo curso, tais como a bssola, o astrolbio, o quadrante e variados mapas. Os primeiros egpcios, gregos e fencios foram as primeiras as potencias martimas do mundo e chegaram a construir barcos comerciais e de guerra. As primeiras embarcaes egpcias foram realizadas em cana de papiros h cerca de 2500 anos a c e com seus barcos de madeira e proa alta comearam a circular pelas guas do rio Nilo. Os pioneiros a navegar pelos oceanos no aventuravam ir muito longe da terra, de modo que poderiam encontrar facilmente sua posio atravs de sinais ao largo da costa. Com a poltica mercantilista do absolutismo, varias naes europias, nos sculos XIV a XVIII, se laaram ao mar a procura de novas rotas comerciais que lhes trouxessem facilidades econmicas, fomentando a construo naval e a viagem de longo percurso. Um outro fato importante para a navegao, foi a revoluo industrial do sculo XVII, que revolucionou a navegao com a descoberta de mquinas a vapor, que ao serem colocadas nos navios aumentaram suas velocidades. Dando prosseguimento as inovaes, vieram os navios que utilizavam leo combustvel, mais tarde os movidos com turbinas e os impulsionados a energia nuclear.Panorama histrico brasileiroDiante das inovaes tecnolgicas da poca, Cabral parte de Portugal, no final do sculo XV, com 13 embarcaes, chegando ao Brasil em 22 de abril de 1500, num processo que poderia ser denominada a primeira operao de transporte na Terra de Vera Cruz. Com a criao das Capitanias Hereditrias, em 1532, foram surgindo pequenos ncleos porturios, tais como o de Itamarac, o de Porto Seguro e o de So Vicente, que a partir daquele momento comearam a fomentar o transporte costeiro.Um fato importante que gerou o incio do transporte fluvial pelo rio So Francisco, com a utilizao de pequenas embarcaes, foi o avano da pecuria para o interior da Colnia. Nessa ocasio havia necessidade de pequenos abastecimentos de gneros de primeiras necessidades entre os ncleos do interior e os costeiros que passaram a usar a rota fluvial do rio dos currais como alternativa para este comrcio. No sul do Brasil colnia, importante salientar o papel que tiveram os Bandeirantes como grandes responsveis pela abertura de caminhos fluviais para o interior, quando da utilizao do rio Tiet como rota navegvel s suas misses de procura de metais preciosos. J ao norte da Possesso portuguesa na Amrica, merece destaque a epopeia de Pedro Teixeira, que saindo, em 1637, de Belm, utilizou os rios Amazonas e Solimes para chegar at a cidade de Quito, no Equador.Cabe ressaltar que a nica opo de transporte martimo para a ligao entre os principais portos do Brasil era o de cabotagem. Este passou a ser utilizado com frequncia, estimulando a navegao de longo curso. Diante desse estimulo, em 1659, o governador Salvador de S iniciou a construo, no Rio de janeiro, do galeo Padre Eterno, que na poca foi considerado o maior navio do mundo. Lanado ao mar em 1663, chegou a Lisboa dois anos depois, materializando a importncia do comrcio de longo curso com o emprego de embarcaes maiores que tivessem grande capacidade de carga. Outro destaque da poca foi o direcionamento dado para a construo naval na Colnia com a implantao do Arsenal da Marinha, em 1763, no Rio de Janeiro, que veio permitir, posteriormente, a fabricao de navios de cabotagem e de longo curso. Com a chegada da Famlia Real Portuguesa ao Brasil, o rei D Joo, em 28 de janeiro de 1808, decretou a abertura dos portos brasileiros s naes Amigas, fazendo com que houvesse maior movimento transaes comerciais nos principais portos da Colnia.Na navegao martima, deve-se destacar, em 1820, a construo de um farol de auxilio a navegao na Barra do Rio Grande do Sul e a de outro, um ano mais tarde, em Recife. Esta sinalizao possibilitou uma maior orientao aos navios na costa destas localidades.No perodo regencial, ainda no Rio de Janeiro, foi criada a 1 linha de navegao a vapor do Pas, ligando esta provncia Niteri. O Decreto de 22 de abril de 1826 aprovou o contrato com a casa de Terrand Thomas para a formao do que seria a primeira empresa de transporte martima de cabotagem, ligando a capital do Governo ao Par, com escalas na Bahia, em Pernambuco, no Cear e no Maranho.O perodo do Segundo Imprio foi marcado pelo grande avano nos transportes fluviais e martimos, devido, entre outros aspectos, a situao econmica favorvel que passava o Brasil, com aumento das exportaes de caf para o mercado Europeu que possibilitou carrear recursos para a infra-estrutura de transporte. Inicialmente, a concesso mais importante no imprio, no setor hidrovirio, foi dada em 1852, companhia de comercio e navegao do Amazonas, pertencente ao Baro de Mau. O grande empresrio daquela poca, o Sr Irineu Evangelista de Souza, o futuro Baro de Mau, obteve concesso do governo, por um perodo de 10 anos, para a empresa Imperial Companhia de Navegao a Vapor, dando flego ao transporte de cabotagem e martimo. Em 1858, foi dada uma outra concesso, desta feita, para a explorao da ligao entre Montevidu e Cuiab companhia de navegao do Alto Paraguai. Esta companhia enfrentou grandes dificuldades polticas em decorrncia das rivalidades entre o Brasil e o Paraguai que levaram a um confronto militar entre os dois pases, paralisando a navegao naquela hidrovia enquanto perdurou o conflito armado. No Norte e no nordeste do Pas, o Governo tornou livre, em 1866 o trafico de navios estrangeiros nos rios Amazonas, Negro, Madeira, Tapajs, Tocantins e So Francisco, aumentando naquelas regies a presena de navios estrangeiros nas rotas fluviais. Para estimular a iniciativa privada a investir na infra-estrutura porturia, foi sancionada a lei n 1746 de 1869 que concedia a explorao durante 90 anos as empresas nacionais ou estrangeiras que construssem instalaes para atracao de navios nos portos nacionais. Alm do mais, a Companhia de Paquetes a vapor, comeou a operar a partir de 1855 a nova rota ligando o Rio de Janeiro Montevidu, j utilizando navios com casco de ao, proporcionando maior segurana ao transporte martimo brasileiro. Durante do sculo XIX, 50% dos navios que aportaram no Rio de Janeiro eram ingleses. Vale aqui ressaltar o predomnio ingls quando se verificava a presena das empresas de servios regulares de vapores entre o Brasil e a Inglaterra, tais como a Royal Mail Steam Packet Diante deste quadro, as condies porturias exigiam iniciativas de modernizao para ampliarem suas instalaes visando o comrcio internacional. Um exemplo, o porto de Recife que passou por uma grande reforma nas dcadas iniciais no sculo XX.No setor martimo, durante o perodo Republicano aps a encampao das companhias existentes, as empresas estatais Lloyd Brasileiro, criadas em 1890, e a Companhia Nacional de Navegao executavam, respectivamente, os servios transocenicos e de cabotagem. No que diz respeito a esses ltimos, eles se estendiam para o norte, at Manaus, e para o sul at Montevidu, onde se efetuava o transbordo para a navegao interior que circulava na bacia dos rios Paran e Paraguai, a qual constitua o principal a cesso ao estado de Mato Grosso. No final do sculo XIX e inicio do sculo XX, ocorreu o processo de modernizao dos portos devido, entre outros aspectos, a necessidade de atender a oferta de caf ao mercado externo. Exemplificando, o porto de Santos passou por mudanas estruturai para melhorar o atendimento das exportaes. Com o ciclo da borracha os portos de Manaus e Belm receberam investimentos e inovaes tecnolgicas tais como, em 1903, a construo de um cais flutuante e obras complementares (telefrico).No perodo entre 1930 e 1945, foi criado o Departamento Nacional de Portos de Navegao (DNPN) que passou a tratar dos assuntos relativos Marinha Mercante, bem como aos transportes martimo e fluvial e aos portos. O transporte fluvial tambm apresentou fatos marcantes nesse perodo, como: o confisco pelo Governo da empresa Amazon River Stem navegation e da Port of Par, por constatao de fraude contra o tesouro nacional, da resultando a criao do servio de navegao da Amazonas e Administrao do Porto do Par SNPP. Paralelamente a tudo isso, voltou o setor martimo a crescer aps os estragos produzidos pela 2 Guerra Mundial em nossa frota navegante.O perodo da redemocratizao e aps a Guerra teve alguns fatos marcantes, dos quais se destacam a criao da Cia. do Vale de So Francisco, em 1946, tendo importante papel no desenvolvimento e na navegao fluvial desta regio, atravs da regularizao do fluxo das guas, possibilitada pela construo da barragem de Trs Marias. No setor martimo, destacam-se: a inaugurao do porto de Itaja, a criao do Fundo Porturio Nacional e da Taxa de Melhoramento dos Portos e a implantao da Industria de Construo Naval.A partir de 1964, foram inaugurados os portos de Mucuripe (CE), Itaqu (MA), Aracaj (SE) e o terminal salineiro do Rio Grande do Norte, possibilitando o nordeste a ampliar seu comrcio com o mercado externo. Na rea do transporte fluvial tem inicio a operao da hidrovia Tiet Paran na regio sudeste com 1600 Km, ligando So Paulo a Guair, no Paran.Fato esse que veio a dinamizar a economia local proporcionada pelos fretes mais baratos em relao a outros modais. A expanso da movimentao porturia, ocorrida a partir dos anos 70, fez com que o governo criasse, em 75 a portos brasileiros S.A. (Portobrs).rgo fiscalizador que tinha como principal tarefa a unificao jurdica do sistema porturio nacional, seu aparelhamento e um alcance de uma utilizao mais eficiente da mo-de-obra porturia. Em 1969, o governo transformou a comisso da Marinha Mercante na superintendncia de Marinha Mercante (SUNAMAN). Em funo das crescentes despesas com o afretamento de navios estrangeiros e da relativa participao da bandeira brasileira na navegao martima, o Governo decidiu lanar o segundo programa de construo naval, alcanando o objetivo desejado com o aumento participao do Pas para 40% na repartio do transporte.No perodo da Nova Republica, o governo federal deu continuidade ao programa de Corredores de Exportao iniciado na dcada de 70, possibilitando maiores investimentos no modal aquavirio. No setor hidrovirio, alm de obras referente melhoria de portos, destaca-se a construo da eclusa de Sobradinho BA/PE e o inicio da eclusa de Tucuru no PA que permitir futuramente a ligao entre os rios Tocantins e Araguaia, completando uma hidrovia de 2840 Km.Nos anos 90, o governo ps em prtica o processo da explorao comercial privada da infra-estrutura porturia no Brasil, por intermdio do Programa Nacional de Desestatizao. No setor porturio, aps a dissoluo da Portobrs, houve o arrendamento de terminais, entre eles o do porto de Santos, o qual permitiu a iniciativa privada controlar e modernizar silos e armazns, aumentando a otimizao dos estoques de produtos agrcolas. Do ponto de vista institucional, com passagem da operao, da construo e da manuteno de importante infra-estrutura de transportes par o setor privado, o governo federal criou a Agncia Nacional de Transportes Aquavirios (ANTAQ), que um rgo regulador e fiscalizador das concessionrias privadas.Panorama Atual BrasileiroO Brasil possui atualmente cerca de 13 mil quilmetros de vias navegveis utilizadas economicamente para o transporte de cargas e passageiros, podendo atingir cerca de 44 mil quilmetros navegveis, caso sejam realizadas obras em cerca de 29 mil KM de vias que tem sua disponibilidade natural j constatada. Levando ainda em conta o potencial de vias flvio-lacustres, esse nmero sobe para cerca de 63 mil Km. A ausncia de investimentos adequados no setor contribui de forma crucial para o desbalanceamento da matriz de transportes brasileira e para os problemas na intermodalidade do pas. Obras como dragagem, transposio de trechos no navegveis por meio deeclusase canais artificiais,derrocagemde obstculos naturais, balizamento e sinalizao so necessrias para o desenvolvimento da malha hidroviria, que tambm necessita de investimentos na modernizao, ampliao e obras de melhorias em portos, alguns em completo defasamento, e em terminais fluviais intermodais. O incentivo massivo cabotagemtambm de suma importncia, como destacado nasrie especial de reportagensdoPortogente, que aborda questes como a frota inadequada, o equilbrio no fluxo de cargas e os planos de incentivo.Abaixo, um vdeo que resume de certa forma as operaes de transporte aquavirio.Fonteshttp://www.antaq.gov.br/Portal/pdf/palestras/10-ApresentacaoLuisCavalcanti.pdfhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_hidrovi%C3%A1riohttp://www.citamericas.org/imagens/files/livros/vol_4/livro_vol_4_cap_04.pdfhttp://www.antaq.gov.br/Portal/pdf/palestras/Mar0817PiracicabaAlexOliva.pdfTAGS transportes hidrovias cabotagem navegaoARTIGOS RELACIONADOS Projeto busca ampliar eficincia de pequenas empresas na exportaoA Escola Politcnica da Universidade de So Paulo (Poli-USP) participa do Projeto de Extenso Industrial Exportadora (Peiex), programa do governo federal gerido pela Agncia Brasileira de Promoo de Exportaes e Investimentos (Apex-Brasil) direcionado s pequenas empresas.

Porto Itapo amplia servio de cabotagem e MercosulA partir deste ms de maro, o servio de cabotagem operado pelo armadorAliana Navegao e Logsticaampliou suas escalas de servios no Mercosul, e adicionou mais uma escala noPorto Itapo, em Santa Catarina, em seu Anel 5.

Intermodal discutir cenrio poltico econmico, infraestrutura e investimentos do setor para 2015Discusses voltadas ao cenrio econmico, aos pilares de desenvolvimento de toda a cadeia produtiva e aos desafios ambientais dos setores de logstica, transporte de cargas e comrcio exterior vo nortear as Conferncias da 21 edio daIntermodal South America, que acontece dos dias 7 a 9 de abril em So Paulo.

Aliana realiza mais de 1,5 milho de transaes eletrnicas de dados na cabotagemA Aliana Navegao e Logstica utiliza, desde 2006, a ferramenta EDI (Intercmbio Eletrnico de Dados) nas suas operaes decabotagem. O sistema aumentou a qualidade e agilidade na troca de informaes entre a empresa e seus clientes, incrementando ainda a efetividade dotransporte.

Cabotagem associada sustentabilidadeAssociar o transporte decabotagem sustentabilidade. Este o objetivo da Log-In Logstica Intermodal para 2015, que ser apresentado na 21 edio da Intermodal South America, principal encontro do setor de logstica, transportes de cargas e comrcio exterior das Amricas, que acontece de 7 a 9 de abril, no Transamrica Expo Centro, em So Paulo.

https://portogente.com.br/portopedia/transporte-aquaviario-76574Modal de transporte areoOTransporte areo o movimento de pessoas e mercadorias pelo ar com a utilizao deaviesouhelicpteros. O transporte areo usado preferencialmente para movimentarpassageirosoumercadoriascomurgncias na entrega ou de alto valor agregado.O transporte areo possui algumas vantagens sobre os demais modais, pois mais rpido e seguro e so menores os custos com seguro, estocagem e embalagem, alm de ser mais vivel para remessa de amostras, brindes, bagagem descompanhada, partes e peas de reposio, mercadoria perecvel e animaes. Vantagens- o transporte mais rpido e no necessita de embalagem mais reforada (manuseio mais cuidadoso). Desvantagens- Menor capacidade de carga, valor do frete mais elevado em relao aos outros modais.O transporte areo brasileiro conta com um total de 67 aeroportos operados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroporturia Infraero, que realizam vos comerciais regulares, nacionais e internacionais, totalizando 128 milhes de passageiros transportados em 2009.Segundo a Agncia Nacional de Transportes Terrestres ANTT (2010), o modal areo participa da matriz de transporte de carga com 0,4% do total, com a operao de 32 aeroportos que possuem terminais de processamento de cargas areas. Em 2009, o setor transportou aproximadamente 1,1 milho de toneladas de carga area em vos nacionais e internacionais.http://cleitonlog.blogspot.com.br/2011/04/o-transporte-aereo-e-o-movimento-de.htmlTransporte Areo1. CARACTERSTICASOtransporte areo um modal gil e recomendado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes e encomendas urgentes. competitivo para produtos eletrnicos, como por exemplo, computadores, softwares, telefones celulares, etc., e que precisam de um transporte rpido em funo do seu valor, bem como de sua sensibilidade a desvalorizaes tecnolgicas (Keedi e Mendona, 2000). mais adequado para viagens de longas distncias e intercontinentais.

2. TIPOS DE NAVEGAO AREAOtransporte areo o nico dentro de sua caracterstica, sua atividade, devido velocidade, envolve com facilidade e rapidez vrios pases. Pode ser dividido como segue: Internacional transporte envolvendo aeroportos de diferentes pases, isto , aquele que representa operaes de comrcio exterior. Nacional denominado de transporte domstico ou de cabotagem, embora este termo no seja muito utilizado, que faz a ligao entre aeroportos de um mesmo pas.Embora diferentes nos seus conceitos, as duas assemelham-se quanto segurana e operacionalidade. Seguem os mesmos princpios, tanto para as cargas domsticas, quanto s cargas internacionais, e so baseados em normas da IATA (international Air Transport association) e em acordos e convenes internacionais.

3. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO MODAL AREO3.1. VANTAGENSEste tipo de modal apresenta vrias vantagens, das quais, apresentamos algumas a seguir, incluindo a rapidez da expedio, transporte e recebimento: usado com eficcia no transporte de amostras; ideal para transporte de mercadorias com urgncia na entrega; por ter sua emisso antecipada, o documento de transporte obtido com maior rapidez; os aeroportos, normalmente esto localizados prximos dos centros de produo, industrial ou agrcola, j que encontram-se em grande nmero e distribudos praticamente por todas as cidades importantes do mundo ou por seus arredores. Como exemplo cita-se o caso das cargas importadas por empresas situadas na regio metropolitana de Porto Alegre. Nesse caso, o aeroporto Salgado Filho situa-se na prpria cidade, enquanto o porto mais prximo (Rio Grande), est a uma distncia de 330 Km da capital. Isto representa um custo adicional nas importaes via martima, o que pode, dependendo da situao e do tipo de mercadoria, tornar mais interessante o uso do modal areo (Vieira, 2003). os fretes internos, para colocao de mercadorias nos aeroportos, so menores, e o tempo mais curto, em face da localizao dos mesmos; possibilidade de reduo ou eliminao de estoques pelo exportador, uma vez que possvel aplicar mais agressivamente uma poltica de just in time, propiciando reduo dos custos de capital de giro pelo embarque contnuo, podendo ser at dirio ou mais vezes ao dia, dependendo dos destinos; aplicando o just in time, possvel a racionalizao das compras pelos importadores, j que no tero a necessidade de manter estoques pela possibilidade de recebimento dirio das mercadorias que necessitam; possibilidade de utilizao das mercadorias mais rapidamente em relao produo, principalmente em se tratando de produtos perecveis, de validade mais curta, de moda, etc.; maior competitividade do exportador, pois a entrega rpida pode ser bom argumento de venda; reduo de custo de embalagem, uma vez que no precisa ser to robusta, pois a mercadoria menos manipulada; o seguro de transporte areo mais baixo em relao ao martimo, podendo variar de 30% a 50% na mdia geral, dependendo da mercadoria.Comenta o autor Guilherme Bergmann Borges Vieira, em seu livro Transporte Internacional de Cargas, que nem sempre a opo de menor frete representar o menor custo total. Podemos citar, o seguro de transporte internacional e os custos de manipulao de carga, que incidem de forma mais significativa no modal martimo; o adicional ao Frete para a Renovao da Marinha Mercante AFRMM, que corresponde a 25% do frete martimo e inexistente no transporte areo e o possvel aumento do transporte terrestre em caso de utilizao do transporte martimo, dependendo da localizao do porto. Sempre que houver a necessidade de escolher um modal, esses fatores devem ser analisados conjuntamente com a poltica de estoques e as estratgias de distribuio da empresa.3.2 DESVANTAGENS frete relativamente alto em relao aos demais modais; capacidade de carga bem menor que os modais martimo e ferrovirio, ganhando apenas do rodovirio; impossibilidade de transporte de carga a granel, como por exemplo, minrios, petrleo, gros e qumicos; custo elevado da sua infra-estrutura; impossibilidade de absoro do alto valor das tarifas areas por produtos de baixo custo unitrio, como por exemplo, matria-prima, produtos semifaturados e alguns manufaturados; existncia de severas restries quanto ao transporte de artigos perigosos.

4. RGOS REGULADORESNo campo internacional existe basicamente a IATA International Air Transport Association Associao de Transporte Areo Internacional, que regula o transporte areo, e ao qual as empresas e os agentes de carga so filiados. Fundada em 1919 na Frana com o surgimento do transporte areo, uma associao que rene empresas de todo o mundo, tanto areas quanto agentes de carga (Keedi e Mendona 2000). Suas funes bsicas so: defender os interesses de seus representados; garantir segurana na prestao de servios areos; estimular a colaborao entre as empresas de aviao civil; prestar orientao quanto construo e modernizao de aeroportos; tornar vivel as rotas areas, garantindo a realizao de um transporte areo regular no mbito internacional; estabelecer tarifas de fretes uniformes entre as companhias associadas; regular as trs conferncias de fretes (reas 1, 2 e 3).No mbito nacional, a aviao regulada pelo Governo Federal atravs de trs rgos: Ministrio da Aeronutica, Departamento de Aviao Civil- DAC e INFRAERO Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroporturia.Os agentes de carga, credenciados pela IATA, fazem a intermediao entre as companhias areas e os usurios, prestando informaes sobre vos, fretes e disponibilidade de espaos nas aeronaves. Sua receita provm de comisses sobre o frete areo; taxas de expediente; prestao de servios de consolidao e desconsolidao; entrega e coleta entre outros. obrigatrio credenciamento junto ao DAC.

5. TIPOS DE AERONAVESAs aeronaves subdividem-se em: All Cargo ou Full Cargo:uso exclusivo para transporte de carga, pois apresenta uma capacidade maior de transporte de mercadorias, utilizando o deck superior e inferior. Combi:transporte misto. Utilizadas para transporte conjunto de passageiros e cargas, podendo ser tanto no andar inferior quanto no superior. Full Pax:avio de passageiros. O deck superior utilizado exclusivamente para transporte de passageiros, e o inferior, destinado ao transporte de bagagem. Na eventual sobra de espao preenchido com carga.

6. CARGAS QUE PODEM SER TRANSPORTADASTodos os tipos de carga podem ser transportadas por este modal, mas no podem oferecer risco aeronave, passageiros, aos operadores, a quaisquer outros envolvidos e s outras cargas transportadas.Podem ser transportados animais vivos, cargas comuns secas, congeladas, armamentos, enfim, qualquer carga, porm as restries s cargas perigosas so muito intensas.

7. UNITIZAO DE CARGASA unitizao de cargas possibilita um aproveitamento mais eficiente da capacidade das aeronaves. Entre as vantagens da unitizao, pode-se destacar: facilidade no manuseio da carga, pois o nmero de volumes soltos reduzido; minimizao dos riscos de furtos e de danos carga por exposio s intempries e pelo prprio manuseio dos volumes; reduo de fretes para o usurio, j que a carga consolidada pode ser tarifada em uma faixa superior de peso.Segundo Vieira (2003), entende-se por equipamento de unitizao de carga (Unit Load Device ULD) qualquer tipo de pallet ou container, utilizados no transporte areo, que distinguem-se em formatos e tamanhos.Os ULDs podero pertencer aos transportadores, aos embarcadores, ou a empresas de leasing. Quando pertencentes s aeronaves (Aircraft ULDs), encaixam-se perfeitamente s medidas do avio, otimizando a utilizao de espao. Quando no pertencem s aeronaves (Non-Aircraft ULDs), devero seguir as especificaes tcnicas da IATA, objetivando uma melhor adaptao aos avies.

8. CONHECIMENTO DE EMBARQUE AREOO transporte areo comercial de carga sempre documentado atravs de um Conhecimento de Embarque Areo, que poder pertencer companhia ou ao prprio agente.De acordo com o autor Guilherme Bergmann Borges Vieira, em seu livro Transporte Internacional de Cargas, diferenciam-se trs tipos de Conhecimento: AWB (Air Waybill):trata-se de um Conhecimento da companhia area, emitido diretamente por ela ou por seu agente para o exportador, em caso de cargas no consolidadas. MAWB (Mster Air Waybill): o documento emitido para a companhia area em casos de cargas consolidadas pelo agente. Representa a totalidade da carga entregue por diversos embarcadores e consolidadas em um nico embarque. O MAWB no entregue aos embarcadores, pois estes recebero os HAWBs emitidos pelo agente para suas cargas individuais. HAWB (House Air Waybill):trata-se do Conhecimento de Embarque emitido pelo agente de cargas e entregue a cada embarcador, correspondente a uma parte ou frao da carga total consolidada no MAWB.O Conhecimento de embarque tem a finalidade de provar que a carga foi entregue pelo embarcador ao transportador, servindo como um recibo de entrega da mercadoria. Uma segunda funo do Conhecimento de Embarque Areo evidenciar a existncia de um contrato de transporte entre o usurio e o transportador. Alm disso, pode servir tambm como fatura de frete, contendo dados da mercadoria, descrio do vo, tipos de tarifa e clculo de seu valor e como certificado de seguro, nos casos em que a mercadoria segurada atravs da companhia area. Importante tambm salientar que o AWB um documento no negocivel, ao contrrio dos conhecimentos de embarque utilizados em outros modais.O AWB composto de trs originais: o primeiro original fica com o transportador; o segundo, acompanha a mercadoria durante o transporte e entregue ao destinatrio, no destino final; o terceiro dado ao expedidor, comprovando o embarque da mercadoria.

9. TARIFAS DE FRETEEntende-se por frete ou tarifa area o preo por quilo que as companhias cobram dos usurios pelos servios de transporte prestados. Nenhuma companhia area tem liberdade para fixar tarifas individualmente, pois as mesmas so estabelecidas conjuntamente pelas empresas, com fiscalizao e controle da Iata. Alguns fatores influenciam na formao das tarifas, como: oferta e demanda existentes; situao econmica das diferentes regies; caractersticas das mercadorias a serem transportadas (peso, volume e valor); distncias a serem percorridas, etc.O clculo de frete areo baseado na relao peso/volume das mercadorias. Segundo Vieira (2003) a regra bsica de que os fretes sero cobrados por peso, desde que o volume no exceda o limite de 6 vezes o peso da carga. Por exemplo, 1.000 gramas podem ocupar o espao de, no mximo, 6.000 cm3. Portanto, para a aplicao da tarifa correspondente, necessrio determinar o "peso cubado" da mercadoria, que obtido dividindo-se o seu volume por 0,006. possvel a aplicao de fretes mais baixos com a consolidao de cargas, atravs da tarifao em uma faixa maior de peso, o que se torna uma vantagem para o embarcador e para o agente de cargas. A margem obtida pelo agente, neste caso, provm da diferena entre a tarifa paga companhia area para o transporte das mercadorias consolidadas e a soma de todos os fretes recebidos de cada embarcador.9.1 TIPOS DE TARIFASOs principais tipos de tarifas so: Tarifa geral aplicada de forma escalonada segundo faixas de peso (at 45 kg; de 45 k a 100 kg; de 100 kg a 300 kg; de 300 kg a 500 kg e acima de 500 kg), levando-se em considerao o "peso cubado". Quanto maior o peso cubado, menor a tarifa; Tarifa mnima aplicada a pequenos volumes, que no atingem um determinado valor de frete a partir do seu clculo por peso. Essa tarifa varia em funo da rea a que se destina a carga. Tarifa classificada aplicada a poucas mercadorias, dentro de certas reas determinadas. expressa atravs de porcentagem de aumento ou reduo das tarifas de carga: ad valorem (animais vivos, pintos de menos de 3 dias, carga valiosa, restos humanos, etc); reduo (bagagem desacompanhada composta apenas de roupas e objetos de uso pessoal, produtos culturais, aparelhos mdicos); Tarifa para expedies de unidade de carga aplicadas para expedies efetuadas em dispositivos unitrios de carga (ULD). No clculo desta tarifa no computada a tara da ULD. Entretanto, alguns tipos de carga no so aceitos para embarques em ULD como, por exemplo, animais vivos, mercadorias perigosas, cargas valiosas, restos humanos e outros.Quanto ao local, os fretes podero ser pagos na origem (frete pr-pago/freight prepaid) ou no destino (frete a pagar/freight collect), como nos demais modais.

10. TRANSPORTE AREO: CRISE E DESAFIOSOs atos de destruio recentemente perpetrados por terroristas nos EUA tiveram como caractersticas principais a ao globalizada - provavelmente envolvendo um sistema amplo e interligado de terror - e a complexidade no planejamento e execuo das operaes. Para o transporte areo, as conseqncias foram catastrficas. A aviao comercial sempre foi muito sensvel s oscilaes da atividade econmica, e alguns fatores j vinham contribuindo para o delineamento de um cenrio de retrao. Entre outros, a queda no nvel da atividade econmica e as dificuldades financeiras resultantes da capitalizao excessiva como resposta competio acirrada.Vale lembrar que o excepcional dinamismo e a crescente competitividade do mercado do transporte areo mundial propiciaram, nas ltimas dcadas, a incorporao de tecnologias de ponta, geradas nas mais variadas reas do conhecimento humano.Por outro lado, entre 1965 e 1995, ocorreram, na aviao comercial norte-americana, a queda sistemtica dos custos unitrios e das tarifas em termos reais, estimada em cerca de 30%, e o aumento da produtividade por empregado, em cerca de 3% ao ano. Tal desempenho no teria sido possvel se no houvesse incrementos significativos na demanda, que apresentou crescimento mdio anual da ordem de 5%, ou seja, quadruplicando no perodo.Enquanto os custos decresceram em termos reais, o transporte areo foi se tornando uma opo concreta para um nmero crescente e significativo de pessoas. Voar, que era uma prerrogativa exclusiva dos ricos, foi deixando de ser um luxo para se tornar uma necessidade para a grande maioria dos usurios.Nos EUA, o avio passou a representar o grande smbolo de mobilidade, liberdade e encurtamento das distncias e barreiras geogrficas. No deixa de haver uma amarga ironia no fato de esse grandioso smbolo da inventividade e racionalidade dos homens ter servido para paralisar momentaneamente a nao americana e jogar numa crise sem precedentes a aviao comercial. A partir de agora, e no se sabe por quanto tempo, o quadro ser de demanda em declnio e custos crescentes com dispositivos e procedimentos de segurana, que afetaro, inclusive, as rotas areas, etapas de vo e logsticas de abastecimento das aeronaves.As empresas areas tiveram, por dcadas, ganhos de eficincia, que decorreram: da evoluo tecnolgica das aeronaves e motores; da melhor utilizao dos recursos financeiros, humanos e materiais; dos aumentos persistentes da produtividade dos funcionrios das empresas.No de estranhar, pois, que o governo norte-americano e a Unio Europia estejam dispostos a compensar as empresas areas pelos prejuzos decorrentes dos dias em que os seus espaos areos permaneceram fechados, alm da cobertura dos custos com seguros. Por outro lado, a atividade do transporte areo dever reestruturar-se rapidamente em escala mundial. Na UE, por exemplo, estima-se que s sobrevivero a mdio prazo quatro ou cinco empresas areas com vocao internacional, ao lado de um conjunto de companhias regionais. Mas claro que essa reestruturao no se deve apenas crise desencadeada pelos atentados. Como foi dito, ela se deve, tambm, a fatores estruturais relacionados com a evoluo recente da aviao comercial.Ante o acirramento da competio que veio no bojo da chamada globalizao, uma das caractersticas dos anos 90 foi a busca de alianas, acordos e parcerias para superar dificuldades. Nesse sentido, os objetivos foram: racionalizao de sistemas operacionais para evitar a capacidade ociosa e eliminar a superposio de linhas e freqncias; reduo de custos administrativos, de operao e manuteno, por meio da padronizao de sistemas de gesto, equipamentos de vo e apoio de terra; maior fluidez no intercmbio de conhecimento e transferncia de tecnologia; criao de novos servios e vantagens para o cliente; maior capacidade de apresentar respostas criativas s exigncias de qualidade, rapidez e convenincia.No Brasil- pela extenso territorial e desequilbrios regionais - a aviao comercial sempre foi fator de desenvolvimento. Contribuiu para a consolidao do mercado interno, o desbravamento de novas fronteiras de produo e a ocupao do territrio. Sua evoluo tecnolgica e organizacional resultou de um esforo conjunto do governo e da iniciativa privada, tendo havido uma contnua modernizao dos sistemas de segurana e proteo ao vo, das infra-estruturas aeroporturias, das frotas e da produo de aeronaves. Nos anos 90, a transio da economia para um ambiente mais competitivo alterou paradigmas de proteo governamental, reservas de mercado e acomodao aos controles burocrticos ineficazes.Hoje, temos necessidade de instrumentos de regulao, polticas pblicas, sistemas inteligentes de gesto, parcerias pblico/privadas e estmulos nova dinmica do setor. A crise da aviao mundial nos afetar, mas temos fatores estruturais, anteriores, a corrigir. Apesar dos ganhos expressivos de eficincia, nossa aviao comercial tem custos elevados, pelos quais so grandes responsveis os fatores institucionais: carga tributria elevada, tarifas e despesas administrativas com controles desnecessrios.Precisamos de uma regulao moderna para a aviao comercial apoiar um novo ciclo de desenvolvimento. Ou seja, uma regulao flexvel o suficiente para conciliar a condio de servio pblico concedido com a de atividade econmica regulada pela dinmica do mercado.Uma das lies da crise americana que a desregulamentao desordenada causou o declnio da segurana e qualidade dos servios, assim como a competio predatria. As mudanas estruturais necessrias aviao brasileira devem ocorrer, portanto, nos: arcabouos legal e institucional; formas de relacionamento entre os atores e quadros organizacionais e operacionais das empresas areas. Isso ocorrendo, as perspectivas so as de uma abertura para a dinmica do mercado: reduzir o papel da regulao econmica - prolixa e ineficaz - em favor da regulao da segurana e qualidade. Alianas, acordos, parcerias e mesmo fuses - pelo lado das empresas areas - e regulao moderna - por parte do governo - devero atender ao interesse maior dos usurios. A regulao dever ser aberta, transparente e cooperativa, ou seja, da vontade de consenso entre os agentes envolvidos, com arbitragem exercida pela agncia reguladora em favor dos usurios.Finalmente, nada do que foi dito ter conseqncia duradoura sem a racionalizao dos fatores exgenos que oneram, de forma abusiva, os custos da aviao comercial: impostos, encargos, taxas e tarifas.

11. O SISTEMA AEROPORTURIO BRASILEIROCom relao ao sistema aeroporturio brasileiro, a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroporturia administra os 65 principais aeroportos brasileiros e 83 estaes de apoio navegao area, agrupados em sete superintendncias regionais, com Sede nos Aeroportos Internacionais de Belm, Braslia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e So Paulo. A Infraero tem que ser estatal, pois, dentre outros motivos, investe em aeroportos deficitrios e de menor movimento do interior, o que dificilmente seria feito por uma empresa privada. Os aeroportos do interior tem uma importncia estratgica para o desenvolvimento regional e a integrao nacional.Representantes do Governo Federal assinaram esta semana um protocolo de intenes com empresrios do setor de transporte areo regional para a criao e revitalizao de aeroportos em 200 dos 5.507 municpios brasileiros. Entre os estados prioritrios para investimentos esto Rio Grande do Sul, Paran, Santa Catarina, So Paulo, Bahia e Cear. O critrio para seleo dos estados foi o potencial turstico e industrial.Atualmente, apenas 129 municpios brasileiros so contemplados com linhas areas regulares. O projeto de revitalizao do setor areo regional poder abrir 10 mil novos postos de trabalho em todo o Brasil. O Paran tem atualmente 41 aeroportos, sendo que quatro deles so administrados pela Infraero e os outros 37 so municipais. O Estado hoje o quarto do Pas em infra-estrutura aeroporturia (perdendo apenas para os estados de Minas Gerais, So Paulo e Bahia).O convnio do governo federal dever ser estudado nos prximos dias pela Secretaria de Estado dos Transportes, que j detectou quatro aeroportos que precisam de investimentos de remodernizao. So eles: Maring, Londrina, Apucarana e Cascavel.Para investimentos de longo e mdio prazos, seriam ainda necessrios a construo da terceira pista do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em So Jos dos Pinhais, Regio Metropolitana de Curitiba; construo de novo aeroporto em Cascavel; ampliao do aeroporto de Maring; construo de novos aeroportos na regio sudoeste, em Ponta Grossa e em Londrina.Para o ano de 2004, esto previstas obras de recuperao na pavimentao dos aeroportos de Apucarana, Paranava e Paranagu; sinalizao horizontal em 15 aeroportos; recuperao da sinalizao noturna em Apucarana e Guara. O Estado ainda no sabe quais os projetos em que o convnio com o governo federal poder ser aplicado.A parceria pblico-privada poder ser viabilizada com emprstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES) diretamente aos empresrios. Com os recursos liberados, os empresrios podero comprar 100 novos avies.Caber ao governo federal intervir para a reduo do valor do combustvel para transportes areos regionais, que superior em 40% ao transporte areo nacional. Aos estados, caber o desenvolvimento de projetos.

12. SEGURANA E CONFIABILIDADE EM SISTEMAS DE CONTROLE DE TRFEGO AREOA tendncia do trfego areo mundial ser cada vez mais congestionado, apesar das crises momentneas do setor. A demanda de vos cresceu consideravelmente nos ltimos anos. Entre os anos 1960 e 1999 o transporte areo de passageiros cresceu 25 vezes, em termos de passageiros-quilmetro. No mesmo perodo, o transporte areo de carga cresceu 50 vezes, em termos de toneladas-quilmetro.Este crescimento fez com que o trfego, medido em nmero de pousos e decolagens, aumentasse 300% no mesmo perodo. Foi observado que o crescimento da demanda por transporte areo tem uma relao forte com o crescimento do PIB, tanto em mbito internacional como em mbito nacional.A ICAO prev que o trfego areo mdio mundial crescer em mdia 4,5% ao ano at 2010, enquanto na Amrica Latina o crescimento esperado de 5% ao ano. Logo, a previso que, no ano de 2010, o trfego areo no territrio nacional estaria por volta de 47% maior do que hoje. Alguns analistas internacionais da Boeing prevem que at 2021 o cenrio ainda mais otimista, atribuindo Amrica do Sul o maior crescimento percentual mdio neste perodo, em torno de 8%. Alm disso, os mesmos analistas atribuem a maior relao trfego / PIB do mundo Amrica do Sul, devido s suas grandes dimenses territoriais.Restam dvidas se o sistema atual de transporte areo suportar tal aumento. O ndice atual de segurana em transporte areo ainda aceito por boa parte da sociedade que, apesar dos acidentes que ocorrem, continua utilizando este sistema de transporte. Se for mantido o ndice atual de segurana, o aumento no nmero de acidentes seria proporcional ao crescimento do trfego. Dessa forma, o impacto na opinio pblica seria tal que a demanda comearia a diminuir, devido ao aumento aparente do risco.Para que o crescimento esperado de trfego possa se concretizar, preciso que haja investimentos na na segurana e na confiabilidade dos futuros sistemas. S com evidncias de aumento na segurana o potencial usurio realmente financiaria o crescimento do setor. A configurao e o tamanho do sistema de transporte areo sero largamente influenciados pela extenso dos resultados obtidos nas reas de tecnologia, infra-estrutura e proteo ambiental. Por isso, muito importante que o projeto CNS/ATM possa ser implantado no Brasil, na Amrica Latina e no mundo.Para que o sistema atenda s necessidades presentes e futuras, os engenheiros do sistema de transporte areo e de companhias relacionadas comearam a fazer planos de mdio e longo prazo para chegar a novos conceitos de operao do trfego areo, utilizando os benefcios trazidos pelos avanos tecnolgicos em diversas reas. O CNS/ATM, que sistematiza estes planos e sua implantao, teve origem no comit FANS (Future Air Navigation System) criado no ano de 1983 pela ICAO. Em 1988, os estudos deste comit foram concludos e, no ano seguinte, foi criado um novo comit denominado FANS II. Em 1991, o Projeto CNS/ATM foi apresentado na 10a Conferncia de Navegao Area, como parte do projeto FANS II. Trs anos depois, em 1994, a ICAO oficializou o Global Air Navigation Plan for CNS/ATM System, no documento de cdigo Doc 9623, que contm o cronograma para a implantao do CNS/ATM e estabelece como data limite para implantao dos novos sistemas aeronuticos o ano de 2010. Os principais benefcios-alvo destes planos so: Comunicao Digital de Dados:as aeronaves passaro a fazer parte de uma rede mundial de comunicao de dados, podendo enviar e receber informaes que outrora s poderiam trafegar pelos canais de voz; Navegao Global de Preciso:em qualquer ponto do globo terrestre as aeronaves contaro com sistemas de posicionamento e vigilncia que podero informar com preciso suas posies geogrficas; Gerenciamento Unificado:o gerenciamento unificado do trfego areo ser apoiado em sistemas que permitam aos rgos de gerenciamento utilizar informaes detalhadas, confiveis e de tempo real, bem como ferramentas computacionais de automao e suporte deciso. A idia que os operadores gastem menos tempo com tarefas repetitivas e enfadonhas e aproveitem melhor o tempo, de forma a otimizar os recursos do sistema, aumentando assim a sua capacidade. parte dos benefcios localizados, indispensvel que o sistema seja economicamente vivel e traga benefcios sistmicos (globais) efetivos, principalmente no que tange a confiabilidade e a segurana dos sistemas aeronuticos.A implementao local das diretrizes do CNS/ATM ser promovida pelos governos nacionais. O domnio de tecnologia nesta rea de interesse estratgico, tanto do ponto de vista da defesa do territrio, como do ponto de vista econmico, pois a prestao de servios de trfego areo tem uma lucratividade maior do que aquela obtida pelas prprias operadoras de transporte.O Projeto CNS/ATM aumentar a quantidade de ferramentas de automao utilizadas. necessrio que a comunidade cientfica realize muito trabalho de investigao no sentido de oferecer metodologias sistmicas e fundamentadas, sobretudo matematicamente, para avaliao e verificao de segurana em sistemas relacionados com a automao e a capacidade do trfego areo. Esta dissertao prope-se a oferecer um avano neste campo. Durante a dcada de 1990, 16 categorias distintas de acidentes areos foram identificadas. Uma anlise destas categorias sugere que nove delas, equivalente a 79% dos acidentes, esto relacionadas com a automao. Como a automao utiliza software intensamente, existe um forte motivo para se desenvolver metodologias de software que tenham foco em segurana. Uma vez fundamentadas as metodologias de avaliao e verificao de segurana e capacidade do sistema de trfego areo, possvel alavancar o desenvolvimento das ferramentas de automao, que permitiro a flexibilizao esperada na aprovao e no acompanhamento dos procedimentos de vo. Dentro deste cenrio, que aproxima o sistema de transporte areo da operao sob o paradigma free-flight, possvel avaliar se este paradigma pode ser realizado junto a um aumento da capacidade de trfego. Para obter este avano conjunto, parece til estabelecer algumas regras sobre a apresentao dos planos de vo, associando estas regras a um sistema eficaz de benefcios e penalizaes para garantir a regularidade no cumprimento dos mesmos. Dessa forma, o free-flight poderia tornar-se uma realidade.Fonte: Oliveira, talo Romani de: Verificao de segurana em confluncia de trajetrias de aeronaves utilizando autmatos hbridos / I.R. Oliveira. -- So Paulo, 2003. 115 p. Dissertao (Mestrado) - Escola Politcnica da Universidade de So Paulo. Departamento de Engenharia de Computao e Sistemas Digitais.

BIBLIOGRAFIAKEEDI, Samir. Transportes e Seguros no Comrcio Exterior. So Paulo: Aduaneiras, 2000.Revista Indicadores Econmicos FEE, vol. 31, n 3, novembro de 2003.http://www.bonde.com.br/bondenewshttp://www.pcs.usp.br/~gas/cnsatm/index.phphttp://www.coladaweb.com/administracao/transporte-aereoTransporte AreoO transporte areo o modal de transportes que consiste em transportar mercadorias (cargas) e/ou pessoas atravs de aeronaves (trfego areo). baseado em normas da Associao de Transporte Areo Internacional, tendo como referncia no pas a Infraero.

Conceitos Gerais

O transporte areo baseado em normas da Associao de Transporte Areo Internacional (IATA - International Air Transport Association). A associao das empresas areas na IATA no obrigatria. A IATA representa as companhias areas e estabelece tarifas mximas fixadas anualmente, com base nas rotas e nos servios prestados.As tarifas areas, no entanto, podem ser reduzidas em funo de acordos bilaterais entre os governos e da competio resultante de programas de desregulamentao. Os produtos a serem embarcados por via area devem ser pesados e medidos, pois as normas da IATA estabelecem que um determinado peso no pode superar um volume mximo. A unidade de volume equivale a 6 mil cm3/Kg. Quando este limite ultrapassado, o frete calculado por volume.Os principais intervenientes no transporte areo so as empresas de navegao area, os agentes de carga, e tambm a Infraero, que detm o monoplio da administrao dos aeroportos e seus armazns de carga no Brasil.Imagem: acervo Portogente

Transporte areo de cargas e passageiros justificado por vrias vantagensCaractersticasAs principais caractersticas do transporte areo so:1. Ideal para o envio de mercadorias com pouco peso e volume;2. Eficcia comprovada nas entregas urgentes;3. Acesso a mercados difceis de serem alcanados por outros meios de transporte;4. Reduo dos gastos de armazenagem;5. Agilidade no deslocamento de cargas;6. Maior rapidez;7. Facilidade e segurana no deslocamento de pequenos volumes;8. Diminuio de custos das embalagens;9. Crescente aumento de frotas e rotas;Em geral, os embarques no so negociados pelos exportadores diretamente com as empresas areas, exceto quando se tratar de grandes volumes. Os agentes de carga da IATA International Air Transport Association so os intermedirios entre as empresas areas e os usurios. Eles tm todas as informaes referentes a vos, empresas, rotas, vagas em aeronaves, fretes, etc, e tm tambm facilidade na obteno de descontos nos fretes com a consolidao de carga.Fatores bsicos de segurana, tica e operacionalidade so estabelecidos pelas normas da IATA e por acordos e convenes internacionais.A utilizao do transporte areo permite a manuteno de pequeno estoque, com embarques dirios, no caso das indstrias que utilizam o sistema just in time, o que reduz os custos do capital de giro da empresa.VantagensO transporte areo, por sua agilidade recomendado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes e encomendas urgentes. adequado para viagens de longas distncias e intercontinentais. Ainda podem ser citadas outras vantagens, como: eficaz no transporte de amostras; o documento de transporte obtido com maior rapidez, pela emisso antecipada; os aeroportos esto normalmente situados mais prximos dos centros de produo e industriais.Em suma, pode-se listar como principais vantagens:os fretes internos so normalmente menores pela localizao dos aeroportos;para o exportador: facilita a aplicao de uma poltica mais agressiva de just in time , com reduo de custos de capital de giro;ideal para transporte de produtos perecveis, de validade curta, moda, etc.reduo de custos de embalagem, uma vez que as mercadorias esto menos sujeitas a manipulaes;o seguro de transporte areo e mais baixo em relao ao martimo, variando de 30% a 50% a menos, dependendo da mercadoria.Exigncias e mercadoriasTodas aquelas que no oferecem risco aeronave, aos passageiros, aos operadores, a quaisquer outros envolvidos e s outras cargas. Podem ser transportados neste modal; Animais vivos; cargas comuns secas; cargas congeladas; armamentos.O transporte areo de mercadorias consideradas perigosas deve ser autorizado pela companhia area. Tambm, junto a documentao dever conter uma ficha de emergncia, explicando as caractersticas do produto, bem como, a forma de manuseio no caso de um eventual problema. As mercadorias perigosas so classificadas pela ONU por classes de riscos:1. Classe 1: explosivos;2. Classe 2: gases;3. Classe 3: lquidos inflamveis;4. Classe 4: slidos inflamveis;5. Classe 5: substncias combustveis e materiais oxidantes;6. Classe 6: substncias txicas (venenosas) e infecciosas;7. Classe 7: materiais radioativos;8. Classe 8: corrosivos9. Classe 9: mercadorias perigosas diversasConhecimento de Embarque AreoO transporte areo comercial de carga sempre documentado atravs do conhecimento areo (AWB - Airway Bill) que, a exemplo dos demais modais, o documento mais importante do transporte. Ele pode ser tanto um conhecimento areo da companhia (acompanha a carga) quanto um conhecimento neutro (quando do agente de carga).Os tipos de AWB existentes so:1. AWB (Airway Bill) : conhecimento areo que cobre uma determinada mercadoria, embarcada individualmente numa aeronave, sendo emitido diretamente pela empresa area para o exportador.2. MAWB (Master Airway Bill) : o conhecimento emitido pela companhia area, para cargas consolidadas, para o agente de carga. Representa a totalidade da carga recebida pelo agente e entregue para o embarque, e que permanece com ele, no chegando aos embarcadores. ( Master = Me, neste caso)3. HAWB (House Airway Bill) : o conhecimento emitido pelo agente de carga, relativo a uma carga que tenha sido objeto de uma consolidao. Normalmente so emitidos vrios destes conhecimentos para cada Master . A soma dos HAWB ser igual ao MAWB. ( House = Filhote, neste caso)4. Alm das funes normais este documento ainda pode representar fatura de frete e certificado de seguro.Frete Areo

Os frete areo devido em duas caterogias, de acordo com a modalidade de pagamento, e so:1. Frete pr-pago (prepaid) : o frete deve ser pago para a retirada do conhecimento de embarque. Normalmente realizado no pas de embarque e para venda feita na condio CIP e CPT.2. Frete a pagar (collect) : o pagamento do frete pode ser feito em qualquer lugar, sendo normalmente realizado no pas de destino. Obs.: no permitida essa modalidade de pagamento para os seguintes casos: restos humanos, amostras, mercadorias perecveis, animais vivos, bem como mercadoria que tenha frete maior que seu valor e quando o destinatrio o prprio embarcador da mercadoria.Links teisInfraeroANAC - Agncia Nacional de Aviao CivilMinistrio dos TransportesSindicato Nacional dos Aeroporturioshttps://portogente.com.br/portopedia/transporte-aereo-73376MODAL FERROVIRIO

O modal ferrovirio consiste em transporte de carga por ferrovias, operao feita por trens que constitudo de vages e locomotivas, esse modal apresenta um baixo custo operacional e pequeno consumo de combustvel em relao ao transporte rodovirio

Esse transporte caracterizado com operao de pontos fixos, por estaes e ptios de cargas, sendo competitivo em destino de carga fixa e para longas distancias, onde o transbordo realizado na origem do destino da carga e so compensados pelo menor custo de transporte.

O modal ferrovirio encontra muita dificuldade em percorrer reas de aclive e declive acentuado, ocasionando o reembarque (transbordo) de mercadorias para que as mesmas possam chegar ao seu destino, alm de um elevado custo de investimento na manuteno e funcionamento de todo o sistema.

Outro ponto crtico do meio ferrovirio brasileiro a diferena no tamanho das bitolas (distncia interna da face interior dos trilhos por onde deslizam as rodas de ferro). Pois na malha ferroviria do Brasil comum encontrar a bitolas mtricas, com medida de1,00 m., e tambm bitolas1,60 m, conhecida com bitola larga. Muitas vezes este fator dificulta que um trem possa ir at seu ponto final sem problemas.

No transporte ferrovirio, o despacho aduaneiro referente aos pases membros do MERCOSUL requer a apresentao da Carta de Porte Internacional e Declarao de Trnsito Aduaneiro (TIF/TDA).

O transporte ferrovirio internacional oferece habitualmente uma nica opo em cada rota. O exportador, de posse das informaes bsicas da carga a ser transportada (cubagem, peso, natureza da carga, embalagem e nmero de volumes), entra em contato com a companhia ferroviria para afretamento do espao no veculo ferrovirio.

O transporte ferrovirio internacional apresenta diferenas de bitolas das frreas, o que acaba requerendo transbordos da mercadoria ao longo do percurso. Neste modal de transporte, o conhecimento de embarque ferrovirio (Rail Way Bill) confeccionado pelas companhias ferrovirias.http://comexexter.blogspot.com.br/2012/04/modal-ferroviario.htmlTransporte Ferrovirio do Brasil

Transporte ferrovirio o realizado sobre linhas frreas para transportar pessoas e mercadorias. As mercadorias transportadas neste modal so de baixo valor agregado e em grandes quantidades como: minrio, produtos agrcolas, fertilizantes, carvo, derivados de petrleo, etc.Uma caracterstica importante da linha frrea a bitola que tem como definio a distncia entre os trilhos de uma ferrovia. No Brasil, existem 3 tipos de bitola: larga (1,60m), mtrica (1,00m) e a mista. Destaca-se que grande parte da malha ferroviria do Brasil est concentrada nas regies sul e sudeste com predominncia para o transporte de cargas.Caractersticas do transporte ferrovirio de carga no Brasil: Grande capacidade de carga; Adequado para grandes distncias; Elevada eficincia energtica; Alto custo de implantao; Baixo custo de transporte; Baixo custo de manuteno; Possui maior segurana em relao ao modal rodovirio, visto que ocorrem poucos acidentes, furtos e roubos. Transporte lento devido s suas operaes de carga e descarga; Baixa flexibilidade com pequena extenso da malha; Baixa integrao entre os estados; e Pouco poluente.http://www2.transportes.gov.br/bit/03-ferro/ferro.htmlTransporte Dutovirio O transporte dutovirio um modo de transporte que utiliza um sistema de dutos - tubos ou cilindros previamente preparados para determinado tipo de transporte, formando uma linha chamada de dutovia ou via composta por dutos onde se movimentam produtos de um ponto a outro. O transporte de cargas nesse modal ocorre no interior de uma linha de dutos ou tubos e o movimento dos produtos se d por presso ou arraste destes por meio de um elemento transportador. Os elementos que constituem uma dutovia so: os terminais, com os equipamentos de propulso do produto, os tubos e as juntas de unio destes. Esta modalidade de transporte vem se revelando como uma das formas mais econmicas de transporte para grandes volumes principalmente de petrleo e derivados, gs natural e lcool (etanol), especialmente quando comparados com os modais rodovirio e ferrovirio. Por apresentar caractersticas impares, como alto nvel de segurana, transportabilidade constante e baixo custo operacional, as dutovias possibilitam o transporte dos seguintes produtos:

PETRLEO E SEUS DERIVADOS (OLEODUTOS): Esse tipo de carga pode ser transportado por oleodutos ou gasodutos.

NO DERIVADOS DO PETRLEO (POLIDUTOS OU LCOOLDUTOS): Algumas cargas no derivadas do petrleo, como lcool, CO2 (Dixido de Carbono) e CO3 (Trixido de Carbono), tambm podem ser transportadas por leodutos.

GS NATURAL (GASODUTOS): Esse gs transportado pelos gasodutos e bastante semelhante aos leodutos, embora tenha suas particularidades, principalmente no sistema de propulso de carga - compressores.

MINRIO, CIMENTO E CEREAIS (MINERODUTOS OU POLIDUTOS): O transporte destes materiais feito por tubulaes que possuem bombas especiais, capazes de impulsionar cargas slidas ou em p. Tambm se d por meio de um fluido portador, como a gua para o transporte do minrio a mdias e longas distncias ou o ar para o transporte de cimento e cereais a curtas distncias.

CARVO E RESDUOS SLIDOS (MINERODUTOS): Para o transporte deste tipo de carga utiliza-se o duto encapsulado que faz uso de uma cpsula para transportar a carga por meio da tubulao impulsionada por um fluido portador, gua ou ar.

GUAS SERVIDAS - ESGOTO (DUTOS DE ESGOTO): As guas servidas ou esgotos produzidos pelo homem devem ser conduzidos por canalizaes prprias at um destino final adequado.

GUA POTVEL (DUTOS DE GUA): Aps a gua ser coletada em mananciais ou fontes, a mesma conduzida por meio de tubulaes at estaes onde tratada e depois distribuida para a populao, tambm por meio de tubulaes.As tubulaes envolvidas na coleta e distribuio so denominadas adutoras.

VANTAGENS:Por ser a dutovia a prpria unidade de carregamento, no h necessidade de se usar embalagens de transporte No existe o problema da viagem de retorno para equacionar, bem como o processo no sofre influncia do congestionamento ou dificuldades fsicas a transpor, como por exemplo: longas zonas de reas ridas ou congeladas.

um meio de transporte que demanda pouca mo de obra.

Em geral a segurana nas dutovias superior de outros modais, sendo assim, indicada para o transporte de produtos perigosos, como etileno ou GLP.5.

Baixo custo de operao.

Independncia em relao as condies de tempo na sua operao.

Funo de armazenagem em consequncia do seu longo tempo total de transito.

DESVANTAGENS:

Necessidade de grande investimento em capital.

Inflexibilidade quanto rota de distribuio. Uma vez fixados os dutos, sua posio no fcil de alterar. Por este motivo, adequado a produtos que mantenham sua demanda restrita a pontos fixos.

No adequado ao transporte de mercadorias que estejam sujeitas a mudanas de padro de carregamento.

Seu uso s pode ser estendido a certos grupos de mercadorias dentro de um mesmo duto. Embora seja tcnicamente possvel, separar um produto de outro, sem que eles se misturem durante o transporte, no aconselhvel usar um mesmo duto para carregar parafina e depois leite, por exemplo.

CLASSIFICAO DAS DUTOVIAS SOBRE PROCESSOS REVELANTES

Como forma de melhorar o entendimento sobre as dutovias, busca-se fazer classficao sobre processos relevantes sobre ela. Percebe-se que quanto ao tipo de operao, esta dividida em transporte ou transferncia; quanto rigidez pode ser rgido ou flexve; quanto localizao pode ser enterrado, flutuante, areo ou submarino; quanto temperatura de operao pode ser normal ou aquecido; e quanto ao material de constituio se divide em ao e materiais no metlicos. Nas operaes de transporte ou de transferncia de produtos por dutovias pod ser realizado por um sistema forado - o qual utiliza um elemento de fora para movimentar produto dentro do duto, ou por um sistema por gravidade - que utiliza apenas a fora da gravidade para movimentar o produto dentro do duto. O sistema por gravidade apresenta vantagens sobre o sistema forado, uma vez que no precisa de fora motriz mecnica o que faz com que no haja gasto com energia, porm possui como limitao a possibilidade de transportar apenas produtos fluidos poucos viscosos. O sistema de transporte de produtos se caracteriza por levar o produto por grandes distncias e de forma que chegue ao pontofinal. J o sistema de transferncia de produtos est caracterizado por moviment-lo por pequenas distncias, geralmente dentro da planta de uma indstria, refinaria. Os dutos rgidos so caracterizados por apresentarem pouca ou nenhuma flexibilidade, j os dutos flexveis possuem a caracterstica de realizar curvaturas, por essa razo so muito utilizados na explorao de petrleo offshore, tendo com a finalidade de interligar os poos de extrao as plataformas ou navios. So de fcil lanamento e acomodamento no leito marinho.Os dutos terrestres podem ser subterrneos, aparentes ou areos. Dutos subterrneos so enterrados de forma a serem mais protegidos contra intempries e acidentes provocados por outros veculos e mquinas agrcolas, contra a curiosidade e vandalismo. Os dutos enterrados esto mais seguros em caso de rupturas ou vazamentos do material transportado devido grande camada de terra que os envolve.Os dutos aparentes so visveis no solo, o que normalmente acontece nas chegadas e sadas das estaes de bombeio, nas estaes de carregamento e descarregamento e nas estaes de lanamento/recebimento de PIGs - aparelhos/sensores utilizados na limpeza e deteco de imperfeies ou amassamentos na tubulao. Dependendo do terreno, se muito acidentado ou rochoso, a instalao de dutos subterrneos torna-se difcil e at mesmo invivel economicamente. Sendo assim, a linha fixada em estruturas que serviro de sustentao e amarrao para a tubulao.Os dutos areos so aqueles colocados bem acima do solo, necessrios para vencer grandes vales, cursos dgua, pntanos ou terrenos muito acidentados.http://modaisecargas.blogspot.com.br/2012/06/transporte-dutoviario.htmlDutovirio: modal quase esquecido|29 de Abril de 2013 A + A -

Caracterizado por processos contnuos, o modal dutovirio est presente nas redes de gua e esgotos, bem como tambm em refinarias de petrleo, indstrias qumicas, fbricas de cerveja, de ao e alimentos; sendo que uma usina de eletricidade representa um dos poucos processos contnuos existentes no setor de servios.

Suas principais caractersticas so: extremo de produo em grande volume e padronizada por fluxos de linhas rgidos; relaciona-se ao modo como os materiais movem-se pelo processo (caractersticas prprias variveis de duto para duto), em geral um material principal como: gs, lquido, ou p movem-se sem interrupes pelas instalaes; geralmente de capital intensivo e operado 24 horas, com altos riscos se no controlados de maneira efetiva; e provocar interrupes e desperdcios de produo muito onerosos.

O transporte dutovirio no Brasil est sob o controle da ANTT Agncia Nacional de Transportes Terrestres, de grande importncia, uma das maiores economia em transporte de grandes volumes.

dividido em: oleodutos minerodutos, gasodutos e polidutos (produtos podem ser variveis, como por exemplo, sucos ou vinhos de diversos tipos compartilham o mesmo canal dutovirio).

O gasoduto Brasil-Bolvia um dos maiores do mundo em extenso com aproximadamente 3200 km de extenso.

At 2005, por exemplo, pasmem, no havia um cadastro nacional de dutovias brasileiras, foi dado um pontap inicial neste trabalho, numa ao conjunta da ANTT com a ANP Agncia Nacional do Petrleo, para um efetivo controle do sistema, possibilitando orientao em aes e projetos.

No Brasil, o transporte dutovirio teve seu incio no ano de 1942, mais precisamente no estado da Bahia, forte na explorao de petrleo. Na poca a malha ligava a Refinaria Experimental de Arat ao Porto de Santa Luzia (Fogliatti, 2004).

A atividade petrolfera no Brasil teve seu primeiro impulso com a criao do Conselho Nacional do Petrleo CNP, rgo de utilidade pblica regulador da importao, exportao, transporte e construo de oleodutos, bem como a distribuio e comercializao de petrleo e seus derivados, alm da indstria de refinao (Petrobrs, 2006).

A malha dutoviria brasileira atualmente formada por 400 dutos que somam 20.000 km de extenso. Desses, 241 dutos, aproximadamente 7.500 km, so utilizados para transportar petrleo e seus derivados.

Em sua maioria so dutos terrestres e subterrneos, com profundidades que variam de 90 centmetros a 1,5 metros.

Segundo dados do Ministrio da Cincia e Tecnologia, o Brasil planeja investir at o ano de 2015 cerca de US$ 7 bilhes para a construo de mais de 6.000 Km de dutos.

Segundo a International Energy Agency (IEA), a demanda global de leo em 2030, em um cenrio de referncia, dever alcanar 115 milhes de barris/dia, partindo de um patamar dos 84 milhes de barris por dia em 2005, com crescimento da ordem de 1,5% ao ano.

Por sua vez a demanda de gs natural quase dobrar no mesmo perodo, atingindo 4,6 trilhes de m3/dia.

Calcula-se que entre 2005 e 2030, os investimentos no segmento de explorao, produo, refino e transporte de petrleo e seus derivados atingiro a fantstica soma de US$ 4,3 trilhes.

Em gs natural, no menos expressivo, o montante dever alcanar US$ 3,9 trilhes.

Agora, a parte que quase no interessa.

Quanto influncia deste modal numa relao mais direta em nosso dia a dia, pouco lembramos a importncia de termos disponvel gua ao abrirmos nossas torneiras, ou, por exemplo, da proteo sade proporcionada por uma malha de saneamento bsico bem estruturada, a partir do tratamento de gua e coleta das redes de esgotos.

To automtico nosso ritmo de vida na zona urbana, que por vezes no paramos pra pensar em toda a estrutura que est por trs do processo, no nos lembramos do esgoto ou captao de guas, nos concentramos somente numa das pontas neste complicado processo ter gua disponvel.

o modal dutovirio que proporciona tudo isso, atravs dele que possvel mantermos o ciclo das guas, numa sinergia entre esgoto estaes de tratamento e a rede de abastecimento de gua tratada.

A gua, recurso natural, que por sua capacidade de dissolver uma infinidade de substncias, considerada solvente universal. Solvente a substncia que permite a disperso de outra substncia em seu meio.

O crescimento populacional impulsiona uma concentrao no modo de vida urbano, principalmente em se tratando das residncias, numa intensa verticalizao, condomnios e aglomeraes.

A concentrao de pessoas numa mesma residncia, ou regio, causa saturao dos sistemas dutovrios, tais como rede de esgotos, fornecimento de gua potvel, gs encanado, etc.

Problemas como falta dagua em regies mais populosas e localizada nos extremos de algumas cidades da Grande So Paulo, bem como a concentrao de pessoas no litoral em determinadas pocas do ano, faz com que lembremos a importncia deste modal.

Enquanto isso, o atendimento em coleta de esgotos no Brasil chega somente a 46,2% da populao, Do esgoto gerado, apenas 37,9% recebe algum tipo de tratamento. Mais de 100 milhes de brasileiros no tm seus esgotos tratados. O pas ocupa o 9 lugar no ranking mundial, com 13 milhes de habitantes sem acesso a banheiro. Investe-se muito pouco em saneamento, o que torna a universalizao muito distante. Deveriam ser investidos 0,63% do PIB, mas efetivamente so investidos apenas 0,22%. Menos de 30% das obras do PAC foram concludas at 2010 (Ministrio das Cidades). Segundo o Instituto Trata Brasil, os nmeros seriam pouco mais de 20%. Alm de que as 81 maiores cidades do pas, com quase 300 mil habitantes despejam, diariamente, 5,9 bilhes de litros de esgoto sem tratamento algum, contaminando solos, rios, mananciais e praias, com impactos diretos sade da populao. 31% da populao desconhece o que saneamento, 3% relacionam saneamento sade, e 41% no pagaria para ter seu domiclio ligado rede coletora de esgotos. Apenas 50,5% da populao urbana brasileira atendida pela rede de esgotos.

Ainda segundo dados da UNICEF e OMS: Joint Monitoring Programme for Water Supply and Sanitation (JMP) 2012, em seu relatrio considera como metas dos objetivos do desenvolvimento do milnio que gua potvel segura e o saneamento adequado so fundamentais para a reduo da pobreza, para o desenvolvimento sustentvel e base para todos os objetivos de desenvolvimento do milnio (Ban Ki-moon, Secretrio Geral da ONU).

No cenrio mundial a meta reduzir pela metade at 2015 a proporo de populao sem acesso sustentvel a gua potvel segura e o saneamento bsico.

Desde 1990, cerca de 2 bilhes de pessoas passaram a ter acesso gua tratada. Esse avano fez com que a meta para gua potvel fosse cumprida cinco anos antes do previsto, porm, mesmo que 1,8 bilhes de pessoas passassem a ter acesso ao saneamento adequado, ainda em 2015 teremos 33% da populao mundial sem saneamento adequado.

Dados de Saneamento no mundo em 2010 apontam que 780 milhes de pessoas (11%) ainda no possuam acesso a gua potvel, 216 milhes residem na China ou ndia; 2,5 bilhes de pessoas (37%) viviam sem saneamento adequado, 40 milhes de brasileiros; em reas rurais, 1,8 bilho de pessoas no tm acesso a saneamento bsico, representando 72% do total de pessoas sem este servio; 15% da populao mundial no tem acesso a banheiro; o Brasil um dos pases com ndice mais alto de pessoas que no possuem banheiro, com quase 7,2 milhes de habitantes. Cerca de 5 mil crianas morrem diariamente, por conta de doenas diarreicas causadas pela falta de acesso gua de qualidade e esgotos coletados e tratados.

As expectativas para 2015 so de que 605 milhes de pessoas ainda no possuiro acesso gua potvel, 8% da populao mundial, e 2,4 bilhes vivero sem redes de esgoto, o equivalente a 33% da populao mundial, tendo como pano de fundo a necessidade de uma rede dutoviria.

Prof. Palmrio Gusmo Professor Especialista em Logstica Empresarial. Foi Coordenador do Curso Superior de Logstica na Universidade Bandeirante de So Paulo e tambm Gerente Comercial numa empresa na rea de Operaes Porturias no Porto de Santos. Ministra palestras sobre logstica, transportes e gesto de pessoas [email protected]://www.logweb.com.br/novo/coluna/183/dutoviario-modal-quase-esquecido/LOGSTICA PARA TODOS

Menu>Saiba mais>Os 05 (cinco) modais de transporte.RODOVIRIORodovia: via onde o veculo roda sobre uma superfcie comum.Transporte Rodovirio:

VantagensDesvantagens

capacidade de trfego por qualquer rodovia. (flexibilidade).Limite do tamanho da carga/veculo

Usado em qualquer tipo de carga.Alto custo de operao.

Agilidade no transporte.Alto risco de roubo/acidentes.

No necessita de entrepostos especializados.Vias com gargalos gerando gastos extras e maior tempo para entrega.

Amplamente disponvel.o modal mais poluidor que h.

Elimina manuseio entre origem e destino.Alto valor de transporte.

Tem se adaptado a outros modais.

Fcil contratao e gerenciamento.

Quando usar o Modal Rodovirio?Mercadorias perecveis, mercadorias de alto valor agregado, pequenas distncias (at 400Km), trajetos exclusivos onde no h vias para outros modais, quando o tempo de trnsito for valor agregado.

Adaptabilidade:Reboques que podem trafegar sobre trilhos e rodovias.Complementa outros modais.Flexibilidade nos tipos de reboque.Extensiveis.Tipos:Caminho (01 parte)carreta (02 parets)bitrem (02 ou 03 partes)treminho (03 partes)

AQUAVIRIO o que se d atravs da gua podendo ser por mar, rios e lagos.Mar = MartimoRio = FluvialLagos = LacustreCabotagem = transporte dentro do pas, entre portos locaisLongo curso = transportes entre diferentes pases e/ou continentesPara conhecimento:Proa = frentePopa = rEstibordo = lateral esquerda (boreste)Bombordo = lateral direita ( port side)OBS: olhando se o navio de frente, da proa para a popa).TRANSPORTE AQUAVIRIO:VantagensDesvantagens

Transporte de grandes distnciasDepende de vias apropriadas.

Transporte de grandes volumes de gerenciamento complexo, exigindo muitos documentos.

Mercadoria de baixo valor agregado.Depende de terminais especializados.

Transporte ocenico.Tempo de trnsito longo

Frete de custo relativamente baixo.

Quando usar o transporte Aquavirio?Grandes volumes de carga.Grandes distncias a transportar.Trajetos exclusivos (no h vias para outros modais).Tempo de trnsito no importante.Encontra-se uma reduo de custo de frete.Tipos de navios:Navios para cargas gerais ou convencionais:Navios dotados de pores (holds) e pisos (decks), utilizados para carga seca ou refrigerada, embaladas ou no.Navios especializados:Graneleiros (bulk vessels): carga a granl (lquido, gasoso e slido), sem decks.Ro-ro (roll-on roll-off): cargas rolantes, veculos entram por rampa, vrios decks de diversas alturas.Navios Multipropsito:Transportam cargas de navios de cargas gerais e especializados ao mesmo tempo.Granel slido + lquidoMinrio + leoRo-ro + containerNavios porta-container:Transportam exclusivamente cargas em container.Slido, lquido, gasosoDesde que seja em containerTem apenas 01 (um) deck (o principal)FERROVIRIOFerrovia: via onde o veculo roda sobre uma superfcie de ferro.Transporte ferrovirio:VantagensDesvantagens

Alta eficincia energtica.Trfego limitado aos trilhos.

Grandes quantidades transportadas.Sistemas de bitolas inconsistentes.

Inexistncia de pedgios.Malha ferroviria insuficiente.

Baixssimo nvel de acidentes.Malha ferroviria sucateada

Melhores condies de segurana da carga.Necessita de entrepostos especializados.

Menor poluio do meio ambiente.Nem sempre chega no destino final, dependendo de outros modais.

Pouca flexibilidade de equipamentos.

Quando usar o modal ferrovirio?Grandes volumes de cargas.Grandes distncias a transportar (800 Km).Trajetos exclusivos (no h vias para outros modais)Veculos ferrovirios:Locomotivas e vages.(tanques, roadtrailer, flat car)Posicionamento da locomotiva: frente.No fim (locomotiva de auxlio).No meio (locomotiva de distribuio).Energia:Eltrica ou diesel-eltrica.Adaptabilidade:Trailer on flat car.Container on flat car.Double stack (02 containeres).Roadtrailer/transtrailer.AREOTransporte areo aquele realizado por aeronaves, dentro do pas ou entre pases.Transporte AreoVantagensDesvantagens

Transporte de grandes distncias.Limite de volume e peso.

Tempo de trnsito muito curto.Frete elevado.

Seguro de transporte muito baixo.Depende de terminais de acesso.

Est proximo aos centros urbanos.

Quando usar o transporte areo?Pequenos volumes de cargas.Mercadorias com curto prazo de validade e/ou frgeis.Grandes distncias a transportar.Trajetos exclusivos. (no h via para outros modais)Tempo de trnsito muito importante.Aronaves:Full pax = somente de passageiros.Full cargo = somente de cargas.Combi = misto de carga e passageiros.Movimentao de cargas:ContainerPalletElevadores de carga.DUTOVIRIODutos: tubulaes especialmente desenvolvidas e construidas para transportar produtos a granel por distncias especialmente longas.Transporte Dutovirio:VantagensDesvantagens

Transporte de grandes distncias.Acidentes ambientais de grandes propores

Transporte de volumes granis muito elevados.Investimento inicial elevado.

Simplificao de carga e descarga.Custo fixo elevado.

Menor possibilidade de perda e roubo.Requer mais licenas ambientais.

Baixo consumo de energia.

Baixos custos operacionais.

Alta confiabilidade.

Tipos de dutos:SubterrneosAparentesSubmarinosOleodutos =gasolina, lcool, nafta, glp, diesel.Minerodutos =sal-gema, ferro, concentr.fosftico.Gasodutos =gs natural. Menu Sobre Logstica Saiba mais Termos Logsticos Os 05 (cinco) modais de transporte. Notcias Artigos Vdeos Galeria de Fotos Livro de VisitasProcurar na pginaParte superior do formulrio

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