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SuperintendenteRev. Daniel A. Silva

Secretário da SEREPPr. Davi Miguel dos Santos

Subsecretário da SEREPPb. Wilson Matias

EscritoresLições de 1 à 7:Dc Severino dos Ramos - ICPI João Pessoa – PB Lições de 8 à 13:Pb Eliézer C. Rocha - ICPI Santo André - SP

Editor AssistentePb. Wilson Matias

Equipe RevisoraJoany Campos (Gramatical)CDCL (Teológico)

Diagrama / DesignMarcelo Henrique Pinto

ImpressãoLogus Gráca

É proibido a cópia deste semautorização da SEREP.

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EVANGELISMO: CONCEITO E IMPORTÂNCIA

A IGREJA MISSIONÁRIA

RAZÕES PARA EVANGELIZARMOS

DESAFIOS DA ATUALIDADE

DISCIPULADO NA BÍBLIA

CRENTE OU DISCÍPULO

MISSÃO DE DEUS NO MUNDO

FAZENDO DISCÍPULOS

MATURIDADE ESPIRITUAL

ESTRATÉGIAS E MÉTODOS DE EVANGELISMO

MISSÃO DE TODOS E PARA TODOS

DESAFIO DO TESTEMUNHO

SEITAS E HERESIAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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oje vemos a grande necessidade de nos Hcolocarmos à disposição atendendo a convocação do “IDE” para o qual o

Senhor Jesus nos convocou. Nunca se fez tão necessária a nossa participação nesse quesito como nos dias atuais. Devemos ter em mente que muitos jovens estão se perdendo nas drogas, no crime, achando que esse é o caminho do sucesso. A ICPI tem se preocupado muitíssimo com a juventude atual. Muitos desses jovens que escolheram um caminho tortuoso, são filhos de cristãos e isso redobra a nossa responsabilidade para agirmos com firmeza em nossas atitudes, e levando a Palavra de Deus àqueles que estão pertinho de nós. A vida de nossos amigos que estão sem Cristo, depende de nós! Missões, Evangelismo e Discipulado são palavras que devem estar no nosso coração em todos os momentos. Não simplesmente nos livros ou revistas de EBD, mas vivenciarmos a cada instante essa necessidade de jovens que estão esperando uma palavra nossa no que diz respeito ao nosso compromisso com Deus. Vamos nos empenhar neste estudo para aplicarmos o nosso tempo em favor daqueles que ainda não têm um privilégio como o nosso de estar caminhando ao lado de Cristo Jesus.

Equipe SEREP

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EVANGELISMO: CONCEITO EIMPORTÂNCIA

“Quem crer e for batizado será salvo, mas quem nãocrer será condenado” (Mc 16.16)

Rm 3.19,20

Rm 5.1,2

Rm 5.12,17

Rm 5.1-9

Mc 16.15,16

Rm 3.23-25

Rm 3.9-12

Marcos 16.15,16

LIÇÃO 01

Após esta aula o aluno deverá compreender o que é evangelismo, como também entenderá o que é o evangelho e sua importância para a vida do homem. Desenvolver conceitos bíblicos e importância prática do evangelismo.

Evangelismo é contar a outras pessoas as boas notícias sobre Jesus e sua obra de reconciliação entre Deus e os homens. A palavra evangelismo vem de uma palavra grega que significa “boa notícia”, portanto, evangelismo é dar a todos a boa notícia sobre a salvação através da morte e ressurreição de Jesus. Evangelizar é dar esta boa notícia para quem não sabe e explicá-la a quem não a entende. Antes de subir ao céu, Jesus ordenou a seus discípulos que levassem esta boa notícia a todos, em todas as partes do mundo (Mt 28.19,20). Esta ordem vale para todo crente em todas as épocas. Mas, por que é tão importante que o crente obedeça

ALVOS PARA LIÇÃO

PALAVRAS CHAVES

ADENDO BIBLIOGRÁFICO

Boas novas, carência e salvação.

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a esta ordem do Senhor?

É super importante que todo crente obedeça a esta ordem porque através do evangelismo se leva a salvação a todos os que o escutam, afinal, a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). Certamente, qualquer pessoa só vem a Jesus porque um dia alguém já o evangelizou, ou seja, lhe trouxe esta boa notícia.

Também é importante evangelizarmos porque assim fazendo estamos dando a todos a oportunidade de salvação, todos precisam ouvir esta mensagem para que tenham a mesma oportunidade.

É importante também por se tratar de um ato de obediência, obedecer a Deus é demonstrar amor ao seu criador; o próprio Jesus afirmou que os que o amam também o obedecem (Jo 15.14).

Desta forma, todos nós somos evangelistas, pois levamos a Palavra de Deus a todos com quem temos contato de alguma forma, não devemos deixar de aproveitar cada oportunidade de anunciar as boas novas de salvação. O mundo precisa ouvir esta boa notícia, as almas clamam por liberdade e salvação e só as alcançarão através de Jesus; é desta forma que Deus concede a todos a oportunidade de passar a vida eterna com ele, o adorando e o louvando em todo tempo.

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INTRODUÇÃO

Conteúdo AlunoO QUE É EVANGELISMO

A BOA NOVA (EVANGELHO)

A IMPORTÂNCIA DOEVANGELISMO

Neste tópico temos um conceito simples e objet ivo do que é evangel ismo. Evangelismo é levar o evangelho a outras pessoas, explicando com clareza, a ponto de fazê-las compreender as verdades sobre Jesus.

Se no tópico anterior o aluno foi levado a compreender que evangelismo é levar o evangelho a outros, neste ele deve compreender o que é o evangelho.

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

Neste tópico serão abordados apenas dois motivos para praticarmos a evangelização, deixando claro que motivos não faltam para nos dedicarmos ao evangelismo. São

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

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DAR A OPORTUNIDADE DESALVAÇÃO A TODOS

Jovens, dentro do ser humano há um vazio do tamanho de Deus e só ele pode preencher, não adianta tentar preencher este vazio com outra coisa ou pessoa, não vai conseguir. Portanto, preencha este espaço com o próprio Deus, e também proporcione a outros a oportunidade de suprir esta necessidade, evangelize, leve esta boa notícia a todos que você puder, conduza outros jovens a Cristo, só ele pode trazer reconciliação com Deus. E que Deus os abençoe sempre.

abordados a carência de todos em ouvir esta mensagem e também a oportunidade que todos devem ter de serem salvos.

Conteúdo Aluno

ANOTAÇÕES

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RAZÕES PARAEVANGELIZARMOS

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregaio evangelho a toda criatura” (Mc 16.15)

At 5.29

Mc 16.14-18

Mt 28.18-20

At 1.7-10

Dt 5.27-29

1Sm 15.22-24

Jo 14.15,16

Marcos 16.14-18

LIÇÃO 02

Todos nós temos mil e uma razões para evangelizarmos, no entanto, nesta lição são enumeradas algumas delas. Após esta aula o aluno deverá entender que existem razões racionais para sua dedicação em pregar o evangelho.

ALVOS PARA LIÇÃO

PALAVRAS CHAVES

ADENDO BIBLIOGRÁFICO

Glória, amor, necessidade.

É certo que todo cristão tem certeza que deve evangelizar, é certo também que todos sabem que o Senhor Jesus evangelizava e deixou uma ordem explícita para fazermos o mesmo. Mas segundo pesquisas, é bem pequeno o número daqueles que praticam a evangelização, é muito pequeno o número de cristãos que compartilham a sua fé por onde passam. Dito isto, uma pergunta fica no ar: “Por que não evangelizamos?” O que leva um cristão a não compartilhar sua fé com os incrédulos? Neste texto quero colocar algumas razões que levam o crente em Jesus a guardar para si algo tão maravilhoso que é o evangelho do Senhor Jesus.

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São elas:

Isolamento dos cristãos: A grande maioria das igrejas evangélicas faz com que seus membros tenham uma vida voltada totalmente para a igreja, elas realizam atividades praticamente todos os dias e fazem questão da presença de todos os membros em todas elas. A vida espiritual dos membros é avaliada de acordo com sua participação nestas atividades, isto os isola do mundo, não dando espaço para que tenham convivência com incrédulos. Em outros casos, são orientados a se isolarem por medo de que alguém se perca se envolvendo demais nas coisas mundanas chegando a serem influenciados por uma vida pecaminosa.

Por achar que não são capazes: Outra razão é que muitos cristãos acreditam que evangelizar é algo atribuído apenas a um grupo específico, acreditam que não são capazes de fazê-lo e deixam tal tarefa para os evangelistas e membros do ministério, esquecem que esta é uma tarefa de todos e não precisa ter uma capacitação especial. Em muitos casos vemos membros de igrejas trazendo incrédulos para conversar com o pastor na esperança de que este fale do amor de Deus para aquela pessoa. Demos entender que somos todos evangelistas e que também no passado o evangelho se expandiu por causa de pessoas “comuns” que anunciaram a Palavra do Senhor.

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O imediatismo: Outra razão por que não evangelizamos é a decepção de anunciarmos a Palavra e não vermos o resultado favorável de forma imediata. Estamos em uma época onde tudo é muito rápido, tudo funciona com apenas um clic, por isso nos acostumamos com o imediatismo, e tudo que não vem rápido é rejeitado. Este sentimento de imediatismo é também transferido para a evangelização. Quando pregamos a Palavra de Deus para alguém, queremos ver a conversão de forma imediata, porém, não sabemos como será o trabalhar de Deus na vida do ouvinte, pode ser que sejamos apenas aquele que lançou a semente e outro venha a regar, para um terceiro colher. Quando esta conversão não acontece de forma imediata nos decepcionamos e simplesmente achamos que evangelizar não é algo para nós, que não fomos chamados para isto, e deixamos esta tarefa nas mãos de outros.

INTRODUÇÃOAMOR A DEUS:PORQUE O GLORIFICA

Neste tópico o aluno é levado a entender que ao evangelizar ele está glorificando a Deus, isto porque evangelizar é falar de todas as coisas maravilhosas que Deus fez e ainda continua fazendo. Com certeza sempre praticará o evangelismo se ele

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

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desejar glorificar a Deus.

AMOR AO PRÓXIMO: PORQUE OCONDUZ À SALVAÇÃO E OLIVRA DO INFERNO

Aqui o aluno terá como motivação para o evangelismo o amor ao próximo. Evangelizando ele estará levando a outros uma mensagem que livra do inferno e os conduz ao céu. É um modo maravilhoso de presentear alguém, o livrar de algo mau para lhe proporcionar algo maravilhoso. Esta é uma excelente motivação

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

OBEDIÊNCIA A DEUS:PORQUE É UMA ORDEM

Todo cristão sabe que deve obedecer a Deus. Neste tópico ele é levado a entender que evangelizar é uma ordem e não um pedido. Obedecer é uma grande motivação para evangelizarmos.

Este tópico é muito parecido com o tópico 2, pois a motivação é obedecer ao amor que

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

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Conteúdo Aluno

OBEDIÊNCIA AO SEUCORAÇÃO

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existe dentro de cada um. Quando amamos queremos sempre o melhor para este alguém, e o melhor é Deus, por isso devemos conduzir pessoas até Deus. Isto é evangelizar.

Portanto jovens, encontrem nestas razões forças para pregar o evangelho em todos os lugares onde você for, e não tenha medo, pois o nosso Senhor Jesus Cristo prometeu a seus discípulos que estaria com eles em todos os momentos até a consumação dos séculos, e esta promessa se estende a todos nós, pois também somos seus discípulos. Temos um campo muito grande e fértil para realizarmos esta maravi-lhosa missão, aproveitemos cada oportunidade, sempre é a hora certa para anunciar a salvação. Que Deus os abençoe.

Estas são apenas algumas razões que levam muitos cristãos a não evangelizar, no entanto, todos devemos compreender que esta é uma ordem divina e não nos cabe o direito de não cumprir. Também não nos cabe decidir como será o resultado, somos apenas o canal que leva a mensagem, não somos aquele que decide o resultado. Que Deus nos ajude a cumprir sua ordem, que nos conceda a graça de sermos bem-sucedidos nesta tarefa.

SINOPSE DA CONCLUSÃO

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ESTRATÉGIAS E MÉTODOSDE EVANGELISMO

“Portanto eu vos protesto, no dia de hoje, que estou limpodo sangue de todos, porque jamais deixei de vos anunciar

todo o desígnio de Deus” (At 20.26,27)

At 20.25-28

2Tm 4.1-5

Gl 6.6-8

Cl 4.17

Fp 1.25-30

Fp 2.1-4

Fp 2.5-11

Atos 20.25-28

LIÇÃO 03

Pessoas são diferentes, possuem capacidade de compreensão diferente, então a maneira de transmitir uma determinada mensagem deve ser também diferente para cada tipo de pessoa. Quando entendemos que pessoas são diferentes e que precisamos usar métodos diferentes para cada tipo de pessoa, algo vem a nos perturbar: De que maneira posso transmitir o que eu quero para alguém? Qual a maneira ideal? Será que existe esta maneira ideal? Em primeiro lugar, quando se trata do evangelho, algo vindo do coração de Deus, devemos pedir orientação justamente a ele, devemos nos dedicar à oração, devemos deixar Deus guiar nossos pensamentos e palavras, ele é o dono da obra e é ele quem a realiza. Não temos noção do quanto Deus é capaz de fazer por nós, em nós e através de nós. Só saberemos quando o deixarmos agir e não agirmos

ALVOS PARA LIÇÃO

PALAVRAS CHAVES

ADENDO BIBLIOGRÁFICO

Expor métodos e estratégias evangelísticas que têm alcançado vidas na atualidade.

Método, testemunho, música e ação social.

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de forma precipitada.

Em segundo lugar, devemos estudar o grupo de pessoas que estaremos evangelizando, devemos tentar ver o mundo como elas, devemos nos colocar em seu lugar. Fazendo isto conseguiremos encontrar a melhor maneira de levar até elas a palavra que salva. Nem todos têm facilidade de entender uma mensagem quando ela vem em determinado formato.

Para alguns é muito mais fácil entender o que os olhos veem do que o que o ouvido ouve. Para outros devemos acionar todos os sentidos, muitas vezes, a visão somada à audição, é muito pouco para que alguém compreenda uma determinada mensagem. Desta forma, devemos estudar com cuidado a melhor maneira de evangelizarmos as pessoas.

Em terceiro lugar, devemos aceitar que nem sempre conseguiremos realizar nosso desejo. Ao falar do amor de Deus, queremos que as pessoas se derretam em lágrimas e se entreguem totalmente ao senhorio de Cristo, só que nem sempre isto acontecerá, pra dizer a verdade, isto quase nunca acontecerá, na maioria das vezes seremos tratados com indiferença, isto é doloroso, mas real.

O que nos conforta nestes momentos é saber que nada foge do controle do nosso Deus, e, apesar das coisas não estarem saindo como planejamos, ele reina soberanamente. Esta é a nossa maior motivação, saber que Deus controla todas as coisas e um dia seu Reino

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estará presente de forma plena em nossas vidas. Que Deus nos abençoe sempre.

Mas, acima de tudo, devemos entender que a mensagem não pode mudar, a maneira de transmitir poderá ser diferente, mas a mensagem não pode ser modificada. A mensagem será a mesma para qualquer tipo de pessoa, utilizamos maneiras diferentes porque as pessoas são diferentes, porém suas necessidades não são. A mensagem não muda.

INTRODUÇÃO

O QUE SÃO MÉTODOS

Neste tópico o aluno é levado a compreender o que é um método e que para cada pessoa há uma maneira diferente de transmitir a mensagem de Deus, nem sempre a mesma maneira deve ser utilizada. Não esquecendo que a mensagem não pode mudar, será a mesma sempre, mesmo com métodos diferentes.

Neste ponto o aluno é levado a entender que deve ter cuidado com sua maneira de

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SINOPSE DO TÓPICO

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MÉTODO DO TESTEMUNHO

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lizarmos um determinado grupo de pessoas. Devemos lembrar que o evangelismo não é um programa, é um estilo de vida, mas não um estilo de vida determinado pelo homem, mas determinado pelo Espírito Santo, guiado pelo Espírito Santo. O estilo de vida fala mais que qualquer palavra, a vida do mensageiro chega primeiro aos ouvidos das pessoas que sua mensagem. Por isso devemos entregar nossas vidas ao Senhor Jesus sem ressalvas para sermos guiados por ele, e então fazer sua obra com excelência. Que Deus nos abençoe.

ANOTAÇÕES

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viver, deve compreender que sua vida fala tanto quanto suas palavras. Sua maneira de viver também abre portas para que suas palavras possam agir.

AÇÃO SOCIAL

Aqui há a narrativa de uma maneira utilizada para evangelizar jovens, esta maneira pode ser usada de várias formas. A ideia deste tópico é abrir a mente do jovem para que ele se torne criativo na maneira de evangelizar outros jovens.

Neste tópico há outro exemplo de como se pode evangelizar pessoas; neste método é aproveitada a oportunidade que encontramos ao praticarmos a ação social. Aqui falamos do amor de Deus no momento em que as pessoas estão mais carentes deste amor.

SINOPSE DO TÓPICO

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MÉTODO DA MUSICALIDADE

Queridos jovens, uma coisa deve ficar bem clara em nossas mentes, e deve ser sempre lembrada quando fazemos planos evangelísticos e estudamos a melhor maneira de evange-

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DESAFIO DOTESTEMUNHO

“Despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitospiedosos seguiram a Paulo e a Barnabé, e estes,

falando-lhes, os persuadiam a perseverar na graçade Deus” (At 13.43)

At 13.15-43

At 7.1-53

1Pe 3.1,2

At 8.1-8

1Jo 1.1-3

At 8.26-40

At 10.23-48

1 João 1.1-3

LIÇÃO 04

Esta lição foi elaborada com três objetivos: Em primeiro lugar, o aluno deverá entender o que é testemunhar; Logo em seguida ele será levado a analisar como está seu testemunho; Neste meio tempo também será exposto biblicamente o poder evangelístico do testemunho.

Certo rabino certa vez falou que mais que um mensageiro de Deus ele desejava ser a carta de Deus nesta terra. Esta é uma frase linda quando entendemos o seu real significado, então, o que ela realmente quer dizer? O ser humano é por natureza observador, ele observa tudo em sua volta, é lógico que alguns são desligados do mundo, mas a grande maioria observa coisas que até parecem sem necessidade. Também é através da observação que descobrimos coisas maravilhosas, e as realizamos também. Quando convidamos um pregador para ser o

ALVOS PARA LIÇÃO

PALAVRAS CHAVES

ADENDO BIBLIOGRÁFICO

Testemunho, vida, palavras.

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preletor de algum evento e todos tomam conhecimento de quem se trata, já se cria um alvoroço, este alvoroço pode ser positivo ou negativo, depende muito de como todos veem este pregador. Ao sabermos que alguém vem pregar em nossa igreja ficamos ansiosos para que chegue logo a hora do sermão, ou não. Tudo isto acontece porque a imagem do pregador sempre chegará antes da mensagem, todos ficarão na expectativa do que determinada pessoa vai trazer como sermão, todos já esperam algo, e já imaginam o que seja, pois conhecem aquele que vai lhes falar. Mesmo que a mensagem seja repleta de verdades, se o preletor não for verdadeiro em seu modo de viver, tudo que ele falar ficará no descrédito. Coisa semelhante acontece se o preletor for um homem autêntico e respeitado, quando ele não conseguir trazer uma mensagem fácil de compreender todos vão aceitar que nem todo dia estamos cem por cento. Devemos aceitar que as palavras de alguém estão ligadas ao que este alguém é; o ser fortalece ou enfraquece o que se fala. Nossa vida também abre portas para a pregação do evangelho. Ninguém para o que está fazendo para dar atenção a qualquer um, no entanto, quando se trata de alguém honrado que nos dirige a palavra, paramos qualquer coisa que estivermos fazendo para ouvi-lo. Outra coisa muito importante é que devemos viver aquilo que pregamos, é inadmissível que uma pessoa que se diz homem de Deus não viva de acordo com a Bíblia, Bíblia que ele mesmo confessa ser

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sua regra de fé e prática. A Bíblia é o nosso manual. Quando o mundo nos observar ele deve ver alguém altamente parecido com Jesus. Ao nos observar deve ser como se ele estivesse lendo a própria Bíblia.

INTRODUÇÃO

O QUE É SER TESTEMUNHA

Ao estudar este tópico o aluno deverá entender que testemunhar é falar algo que presenciou, sendo assim, testemunhar de Jesus é falar das coisas que ele fez e continua fazendo em nossas vidas. Os discípulos falaram tudo que Jesus fez e ensinou enquanto estava fisicamente com eles, agora nós devemos falar o que ele fez em nossas vidas.

Ao terminar este ponto o aluno deverá estar consciente que ele foi chamado para ser testemunha, e não apenas para ficar calado, sendo apenas membro de uma igreja. Todos fomos chamados para anunciar o evangelho da salvação e desta

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

FOMOS CHAMADOSPARA TESTEMUNHAR

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missão ninguém pode ficar de fora.

TESTEMUNHO SEM PALAVRAS

Neste tópico o aluno é incentivado a viver de acordo com o que anuncia, deve levar uma vida que fale por si só. Deve entender que seu modo de viver fala tanto quanto suas palavras.

Aqui o aluno é levado a fazer uma reflexão sobre seu modo de viver. Ele deve meditar em como está a imagem que as pessoas têm dele, e se isto abre ou fecha portas para o evangelho.

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo AlunoCOMO ESTÁ SEU TESTEMUNHO?

Queridos jovens, o Espírito Santo de Deus habita em vocês, por isso podem fazer coisas incríveis. Falem do amor de Deus através de Jesus Cristo e verão coisas maravilhosas acontecer com vocês e por vocês. Que Deus abençoe a todos, e lhes dê sabedoria para anunciarem a Palavra que produz salvação.

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SEITAS E HERESIAS

“Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina;pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, seguindo as suaspróprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos”

(2Tm 4.3)

1Tm 6.11-14

Mc 13.21-23

2Pe 2.1-3

2Tm 4.1-5

2Pe 2.4-9

2Co 11.16-23

1Tm 6.3-5

2 Timóteo 4.1-5

LIÇÃO 05

Deixar clara a necessidade de preparo antes de evangelizar um membro de uma seita, haja vista, eles serem bastante preparados contra qualquer investida dos cristãos. Desenvolver técnicas e conceitos básicos para evangelizar membros de seitas.

ALVOS PARA LIÇÃO

PALAVRAS CHAVES

ADENDO BIBLIOGRÁFICO

Perigos, conhecimento, oração, preparo, estratégias, seitas.

“Não é raro o número de crentes que se tornam defensores ferrenhos de uma seita”, esta frase foi dita por um aluno de estatística religiosa em um congresso na cidade de João Pessoa, PB. Este fato também é observado por muitos que lidam com missões, todos ficam desnorteados com a percepção disto, tentando descobrir o porquê de alguém que acreditamos conhecer a verdade, se entrega a mentiras e falsas doutrinas. Ao analisar este fato se chegou à conclusão que dois fatores são primordiais para isto, a falta de conhecimento dos cristãos e o preparo de quem participa destas seitas.

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Falta de conhecimento dos cristãos: A grande maioria dos cristãos não conhece a fé que declara defender, são levados apenas pelo que ouvem e não estudam as principais doutrinas do cristianismo, este é um fato triste, mas real. O brasileiro não foi treinado para a leitura, e isto atrapalha demais, tendo a necessidade de um estudo exaustivo, muitos desistem.

Uma das coisas que contribuem para isto é a falta de incentivo por parte dos pais de família. É em casa que devemos dar os primeiros passos na educação e incentivo à leitura. Gostando do ato de ler o jovem se aproximará da Bíblia com outros olhos, facilmente ele se apegará aos estudos bíblicos.

Por outro lado, um grande número de pastores não valoriza o estudo das principais doutrinas cristãs, se dedicam mais a eventos e coisas que possam atrair o maior número de pessoas. Se por um lado temos pessoas que não gostam de ler, por outro temos pastores que não promovem estudos, e quando os promovem, são estudos ralos, sem conteúdo.

Preparo dos membros de seitas: Já com os membros de seitas ocorre justamente o contrário, a maior parte de seus encontros é voltado para aprender mais de suas doutrinas e de como se defender de qualquer investida dos cristãos. São dois pontos de total dedicação, eles não só conhecem a fé que defendem, mas também conhecem o cristianismo melhor

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que muitos cristãos, isto é triste, mas é verdade. Conheço inúmeras pessoas que são Testemunhas de Jeová, e é incrível o conhecimento que elas têm das doutrinas cristãs, é claro que distorcem os principais pontos, mas na base, são mais conhecedores que pessoas que têm uma longa caminhada cristã.

Solução: Queridos, precisamos mudar este quadro, devemos nos dedicar mais ao estudo das Escrituras e incentivar outros a fazerem também o mesmo, é só com conhecimento que podemos evangelizá-los e também defender nossa fé. Outra coisa que também devemos fazer é não considerarmos estes como inimigos, mas como pessoas pecadoras que necessitam conhecer a verdade que liberta, porém para apresentá-los a esta verdade, nós mesmos precisamos conhecê-la. Por isso, dediquemo-nos mais ao estudo e à oração, estudo para conhecer e defender nossa fé, e oração para que Deus abra os olhos de quem vai ouvir nossas palavras.

INTRODUÇÃO

OS PERIGOS

Neste tópico é apresentado um perigo quando vamos evangelizar um membro de uma seita; é na verdade um alerta.

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

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MELHOR ESTRATÉGIA

Neste ponto o aluno é orientado a buscar a Deus em oração, sabendo que somente ele pode abrir os olhos dessas pessoas que foram tomadas por esta cegueira espiritual. A oração é a principal arma do crente.

Neste ponto o aluno é orientado a buscar a Deus em oração, sabendo que somente ele pode abrir os olhos dessas pessoas que foram tomadas por esta cegueira espiritual. A oração é a principal arma do crente.

Agora são repassadas para o aluno algumas orientações de como agir diante de um membro de uma seita. Algumas precauções devem ser tomadas para evitar que ao invés de atraí-los pra Cristo, possamos afastá-los ainda mais.

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

ESTRATÉGIAS SECUNDÁRIAS

CONFRONTÁ-LO

Convencer o homem de sua situação peca-minosa e sua necessidade de Jesus, é algo

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impossível a todos nós, porém, não existe nada impossível para o nosso Deus, desta forma, todo homem de Deus sabe que no final de tudo a obra é realizada pelo próprio Deus. Uma vida de oração é essencial para todo cristão e deve ser mais intensa para todos os que vão ao campo em busca dos perdidos. Que sejamos jovens voltados para uma vida de oração e propagação do evangelho.

ANOTAÇÕES

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MISSÃO DE DEUSNO MUNDO

“Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco!Assim como o Pai me enviou,

eu também vos envio” (Jo 20.21)

Jo 6.38-40

Mt 9.35-38

Jo 1.1-5

Jo 14.16

At 1.8

Jo 20.19-20

Mt 28.18-20

Apocalipse 5.2-4

LIÇÃO 06

Explanar o conceito de Missio Dei (missão de Deus). Ao término desta lição o aluno deverá compreender que a missão é de Deus e que fazemos parte deste projeto.

ALVOS PARA LIÇÃO

PALAVRAS CHAVES

ADENDO BIBLIOGRÁFICO

Missão, expectativa, confiança e oração.

Uma das tarefas primordiais da igreja deve ser o ato de realizar missões, quanto a isso ninguém tem dúvidas. Com o passar do tempo, os missiólogos descobriram que na verdade não é a igreja que tem uma missão, e sim é Deus que tem uma missão e nesta missão ele incluiu a igreja. Isto foi divulgado quando se observou que as três pessoas da Trindade eram missionárias. Dito isto, estudaremos cada uma das pessoas da Trindade e seus atos missionários.

Deus: Lendo Gênesis 3.15 podemos concluir que Deus tem a missão de restaurar a humanidade caída em Adão. Para a realização deste projeto, ele envia os meios necessários: ele enviou os profetas a Israel,

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enviou Jesus para ser o realizador da obra, ele enviou o Espírito Santo para aplicar o que Cristo conquistou na cruz do calvário, e agora continua enviando a igreja para mostrar Cristo ao mundo, assim ele realiza sua obra missionária. Por esse pequeno relato podemos perceber que Deus é um Deus missionário.

Jesus: Jesus foi o missionário de Deus, sua principal missão foi morrer em nosso lugar, Deus o entregou com este fim: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

Espírito Santo: Sem o Espírito Santo não poderia haver missões, haja vista ser ele quem convence o pecador da justiça, do juízo e do pecado. O Espírito Santo é quem capacita a igreja com dons que serão usados para edificação daqueles que se convertem e começam a fazer parte da comunidade cristã.

Vendo o que cada pessoa da Trindade faz, podemos afirmar que a missão é algo que surgiu no coração de Deus e que ele nos agraciou permitindo que façamos parte deste maravilhoso projeto.

Missio Dei (missão de Deus) é isto, o conceito de que a missão é de Deus e que nós, como igreja, somos parte integrante deste projeto.

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INTRODUÇÃO

CONCEITO

Neste tópico temos um conceito de Missio Dei, é fundamental que o aluno saiba que Deus tem uma missão e que fazemos parte dela.

Ao saber que foi Deus quem idealizou a missão, passamos a ter tranquilidade para trabalhar os projetos missionários. A partir deste tópico são abordados temas a respeito da consequência de tomarmos consciência de que a missão foi idealizada por Deus.

Neste tópico o aluno é levado a buscar a Deus em oração. Esta é mais uma consequência de quando sabemos que Deus é o dono da missão.

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

DESCANSO

UMA VIDA DE ORAÇÃO

EXPECTATIVA

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Sabemos que Deus age diferente daquilo que imaginamos, então, quando entregamos a nossa vida e a missão nas mãos do Senhor, ficamos ansiosos para ver o que ele fará. Esta é mais uma consequência de quando temos a certeza que a missão é de Deus.

Certeza de sucesso neste ponto não é acreditar que tudo sairá como planejamos, mas sim, como Deus quer.

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo AlunoCERTEZA DE SUCESSO

Missio Dei foi o termo utilizado quando se percebeu que a missão é algo que surgiu no coração de Deus. Deus enviou seu Filho para anunciar seu Reino e sua glória; o Filho enviou o Espírito Santo com o mesmo intuito; agora, o Espírito envia a igreja para anunciar o Reino de Deus e sua glória. Sendo assim, não é a missão que faz parte da igreja e sim a igreja que faz parte da missão. Servimos a um Deus missio-nário, por isso somos missionários.

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A IGREJA MISSIONÁRIA“Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam

pão de casa em casa, e tomavam as suas refeições com alegriae singeleza de coração, louvando a Deus, e contando com asimpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lheso Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (At 2.46,47)

At 16.6-10

At 2

At 7

At 2.37-47

At 13.1-3

At 14.21-28

At. 15.36-40

Atos 13.1-3

LIÇÃO 07

Reafirmar a característica intrinsecamente missionária nos primórdios e na história da igreja. Mostrar que em toda a história da igreja Deus esteve colocando sua missão em prática, seja através de homens ou de acontecimentos.

Quando falamos em igreja missionária, a primeira visão que nos chega é a da igreja do primeiro século, no entanto, a igreja sempre praticou missões. Missão sempre fez parte do cotidiano da igreja do Senhor, tanto é que em muitos lugares sempre se achou que a igreja foi criada só para isto. Com o passar do tempo, viu-se que a igreja não é a cabeça da missão e sim Deus, foi ele quem a idealizou. Desta forma, todos nós devemos nos engajar neste exército, podemos participar da missão de várias formas: Indo, contribuindo e orando.

Indo: Atender ao chamado missionário é algo

ALVOS PARA LIÇÃO

PALAVRAS CHAVES

ADENDO BIBLIOGRÁFICO

Perseguição, crescimento, missões.

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lindo, mas que exige convicção, isto porque no campo missionário se encontra todo tipo de dificuldades, desde a solidão até a falta de mantimentos para sobreviver. Uma boa parte dos cristãos acha que fazer missões é uma viagem de turismo; acham isto porque escutam histórias incríveis que acontecem no campo, escutam como Deus tem trabalhado na vida dos missionários e através deles. Ficam maravilhados por estes fatos e decidem ir ao campo sem buscar a Deus em primeiro lugar.

Somente aquele que tem convicção de seu chamado vai e enfrenta todos os perigos por amor à obra missionária.

Contribuindo: Como já foi falado antes, no campo se encontram muitas dificuldades, entre elas a financeira. Em muitas ocasiões o missionário procura e não encontra em sua despensa nada para comer. É nestas horas que a igreja que está na retaguarda entra em ação, muitos de nós fomos chamados para dar este suporte.

Quando falamos em contribuir, não é apenas financeiramente, muitos têm sustento próprio, porém são tomados por uma dor imensa, a dor da saudade de sua terra e de seus familiares. Nestas horas uma simples ligação telefônica faz muita diferença. Inúmeros missionários retornam do campo por não suportar o peso da solidão, esta é uma dor muito maior que a falta de mantimentos. Por isso, ajude financeiramente, mas também dê um suporte emocional, faça com que o

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missionário não se sinta só.

Orando: Esta é a maior contribuição que a igreja local pode dar ao missionário, alguém pode achar que não, mas é através da oração de alguém que fica nos bastidores, que Deus age poderosamente. O homem não pode imaginar o que Deus pode fazer através da vida de alguém que ora. “Quando o homem faz, ele faz, quando ele ora, Deus faz.” Esta frase diz tudo, nossas orações realizam mais que qualquer atitude nossa.

Então queridos, orem incessantemente por missões, e lembrem-se, a seara é grande, mas os ceifeiros são poucos, peça ao dono da seara que mande mais ceifeiros.

INTRODUÇÃO

NA IGREJA PRIMITIVA

Neste tópico o aluno é direcionado para a igreja primitiva e perceberá que os discípulos do Senhor cumpriram o seu papel de levar o evangelho até os confins da terra.

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

NA IGREJA DOS PRIMEIROSSÉCULOS

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Neste tópico o aluno é levado a entender que apesar das perseguições, Deus realizou seu propósito de levar o evangelho a todos. Também saberá que nada pode impedir o agir de Deus

SINOPSE DO TÓPICO

NO PERÍODO DAS TREVAS

Neste tópico é apresentado um período em que as perseguições deixaram de vir de fora e passaram a surgir dentro da própria igreja. Neste período o ataque não foi contra as pessoas físicas, mas contra os ensinamentos do Senhor.

Neste ponto vemos a reação de Deus contra estas coisas que atacavam a pureza da sua igreja e da sua doutrina. Neste período Deus levantou homens que promoveram a Reforma Protestante.

Aqui o aluno deverá tomar conhecimento do período pós-reforma, deverá ouvir um

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

NO PERÍODO DA REFORMA

NOS MOVIMENTOS DEDESPERTAMENTO DA IGREJA

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pouco sobre homens cheios do poder de Deus que conduziram uma grande quantidade de pessoas aos pés do Senhor.

Como vimos, durante toda a história da igreja sua atenção esteve sempre voltada para missões, é desta forma que levamos a glória do Senhor a todos os lugares e todas as pessoas podem ter acesso à salvação e ao perdão de seus pecados e poderão viver a vida eterna com Deus. Da mesma forma que nossos irmãos do passado fizeram com que o evangelho se expandisse, nós devemos dar continuidade a este projeto que nasceu no coração de Deus e que ele decidiu nos presentear com o privilégio de participar.

Teologia bíblica do plantio de igrejas, Ronaldo Lidório, Instituto Antropos. 2011.

Estratégias para o plantio de igrejas, Ronaldo Lidório, Instituto Antropos. 2011.

Atos, Introdução e Comentário, I. Howard Marshall, Ed. Vida Nova. 1982.

Introdução à Teologia Sistemática, Millard J. Erickson, Ed. Vida Nova. 1997.

BIBLIOGRAFIA

ANOTAÇÕES

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DESAFIOS DAATUALIDADE

“Prega a palavra, insta, quer seja oportunoquer não” (2Tm 4.2a)

Ap 7.9-17

Mt 28.18-20

Mt 24.3-14

At 15

At 17.16-31

Fp 1.12-26

2Tm 3

Atos 1.8

LIÇÃO 08

O QUE É SER IGREJA? A maioria dos desigrejados não se considera afastada da Igreja de Cristo (invisível), mas sim da chamada igreja institucional (visível). Para eles a verdadeira igreja deve ser totalmente informal, sem hierarquia, sem templos, sem tradições, sem programas, apenas deve-se deixar acontecer tudo naturalmente, ou organicamente como dizem eles. Mas antes de despejar críticas sobre esse movimento, precisamos analisar a razoabilidade dele. Todos nós concordamos que a igreja somos nós e não o templo, mas será que nossa prática está de acordo com esta

ALVOS PARA LIÇÃO

PALAVRAS CHAVES

ADENDO BIBLIOGRÁFICO

Evangelização, desafios, oportunidades.

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Identificar os desafios da igreja contemporânea na pregação do evangelho; Reconhecer os desafios como oportunidades de anunciar a Cristo; Buscar meios criativos de superar os obstáculos da evangelização.

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afirmação? Parece estranho dizer, mas podemos saber muito bem o conceito e mesmo assim não estarmos vivendo como uma igreja. Por isso, é essencial que reflitamos sobre como a igreja deve ser e viver, como ela deve se parecer e se expressar no dia a dia. Querendo ou não, há um contraste gigantesco entre o estilo de vida da igreja primitiva e o nosso. E não é porque estamos a séculos de distância, mas porque em boa parte de nossa vida como igreja, deixamos de lado os princípios e abraçamos a construção e manutenção de estruturas como a nossa missão mais essencial. Infelizmente, temos hoje uma vida cristã basicamente voltada para consumir programas dominica is . Percebemos isso quando: 1) Nossa ideia de adoração é a música que cantamos no templo no domingo; 2) Nosso conceito de evangelismo é o trabalho de um grupo de irmãos eleitos para um ministério específico; 3) Comunhão é para nós apenas o momento de abraços durante o período de cântico ou as conversas de alguns minutos após os cultos de domingo; 4) Nossa noção de discipulado é uma classe para novos convertidos na EBD; 5) Entendemos que o chamado para o serviço cristão é apenas para os que foram nomeados para algum cargo; 6) Uma nova igreja surge para nós quando alugamos ou compramos um novo salão; 7) A vida cristã é exercida apenas no templo e no Domingo. Não estamos com isso dizendo que não se deve ter templo, ou um CNPJ, ou uma diretoria, mas essas coisas devem ser

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ferramentas para facilitar e contribuir para que a igreja cumpra sua missão essencial: adorar a Deus e cumprir a Grande Comissão (Ide). Quando uma igreja estrutura sua vida apenas em programas dominicais, acaba incentivando seus membros a se tornarem consumidores e não participantes da igreja. Os programas são parte da rotina da igreja, mas não devem ser um fim em si mesmos. Tudo o que fazemos como igreja, cada atividade, cada culto, cada reunião deve ter o fim de adorar a Deus, e isso não se faz somente com música, mas também na mutualidade entre os membros e testemunhar Cristo ao mundo. (FREITAS, Fabrício, “De volta aos Princípios”, Ed. Convicção, adaptação do capítulo 3)

INTRODUÇÃO

SECULARIZAÇÃO DOEVANGELHO

Demonstrar ao aluno como os desafios da evangelização estão presentes desde o início da igreja.

Demonstrar os perigos da secularização do evangelho traçando paralelos com a advertência de Jesus sobre sua volta e a comparação com os contemporâneos de

SINOPSE DO CONTEÚDO

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

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Noé. Chamar a atenção dos alunos quanto à responsabilidade pessoal de cada crente em viver de forma coerente com o evangelho.

DESIGREJADOS

Discorrer sobre o fenômeno dos desigrejados, alertando os alunos sobre as inevitáveis frustrações que ocorrem na vida em comunidade. Demonstrar como a igreja primitiva também tinha dificuldades de convívio, as quais os apóstolos corrigiram exortando os crentes para uma atitude de amor e perdão de uns para com os outros.

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

JANELA 10X40

Discorrer sobre as dificuldades de penetração do evangelho na janela 10x40 e como as agências têm reorientado as ações missionárias nesta região por meio de profissionais e empresas.

Demonstrar os dados de crescimento do islamismo ao redor do mundo e despertar

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

CRESCIMENTO DO ISLAMISMONO MUNDO

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os alunos para a postura que deve ter o cristão diante desse desafio.

Como vimos, mesmo as mais adversas circunstâncias devem ser vistas por nós como oportunidades de expandir o Reino de Deus. Às vezes, a única forma de Deus nos mover em direção à sua vontade é tirando-nos da nossa “zona de conforto”. Mas não precisamos temer os desafios que surgem e surgirão, porque recebemos o poder do Espírito e fomos habili-tados para sermos testemunhas (At 1.8). Se cremos na soberania de Deus na história, sabe-mos que todos os acontecimentos convergirão no cumprimento do plano divino. Nada pode parar a mão do Altíssimo! Precisamos então estar atentos ao lugar onde “o vento de Deus” está soprando, e não ficarmos de fora do que Ele está fazendo no mundo. Para isso, esteja sensível à voz do Espírito Santo!

(1) IBGE - Censo Demográfico 2010, disponível no site h t t p s : / / w w w . i b g e . g o v . b r / e s t a t i s t i c a s -novoportal/sociais/populacao/9662-censo-demografico-

NOTAS

Encorajar o aluno a olhar para os d e s a f i o s c o n t empo r ân e o s c omo oportunidades que Deus tem dado à igreja para testemunhar de sua esperança em Jesus.

SINOPSE DA CONCLUSÃO

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2010.html?&t=downloads, acessado em 26/dez/2017;

(2) Artigo “O Movimento Lausanne e o evangelicalismo global: distintivos teológicos e impacto missiológico”, por Timothy C. Tennent, disponível no site https://www.lausa nne.org/pt-br/recursos-multimidia-pt-br/o-movimento-de-lausana-e-o-evangelicalismo-global-distintivos-teologicos-e-impacto-missiologico, acessado em 26/dez/2017;

(3) Adaptado do artigo “Não existem países fechados”, Global Opportunities, Jan2014, do site https://fazendo tendas.files.wordpress.com/2014/10/33-nc3a3o-existem-pac3adses-fechados.pdf, acessado em 27/dez/2017;

(4) Podcast, Entrevista com Pr. Marcos Amado, O mundo muçulmano, do site http://www.irmaos.com/143-o-mundo-muculmano/ , acessado em 20/dez/2017;

(5) Matéria BBC Brasil, http://www.bbc.com/portuguese/ noticias/2015/09/150911_mesquitas_saopaulo_cc, acessado em 28/dez/2017

Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Atualizada

Ronaldo LIDÓRIO – Teologia Bíblica do plantio de igrejas, 2011, Instituto Antropos.

Nelson BOMILCAR, Os sem igreja, 2012, Mundo Cristão.

Artigo “Secularização”, disponível no site http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/secularizacao.htm, acessado em 26/dez/2017;

Artigo “Uma breve análise do movimento dos desigrejados”, disponível no site http://www. cosmovisaocrista.com/2015/10/uma-breve-analise-do-movimento-dos.html, acessado em 26/dez/2017;

BIBLIOGRAFIA

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MISSÃO DE TODOSE PARA TODOS

“Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, poissobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim

se não pregar o evangelho!” (1Co 9.16)

1Co 12

Mt 28.18-20

Mc 16.14-18

Lc 24.36-53

At 1.6-11

Jo 20.19-22

2Tm 4.1-4

Mateus 28.18-20

LIÇÃO 09

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender sua inclusão na Grande Comissão; Compreender a multiplicidade dos dons dados pelo Espírito Santo para o cumprimento da missão; Identificar sua função na missão.

ALVOS PARA LIÇÃO

PALAVRAS CHAVES

ADENDO BIBLIOGRÁFICO

Grande Comissão, dons, serviço.

MISSÕES E A IGREJA No Novo Testamento missão é mais que obedecer a uma ordem. Trata-se, mais precisamente, do resultado de um encontro com Cristo. Conhecer a Cristo significa tornar-se parte de uma missão para o mundo.

A missão é um privilégio do qual todos devem participar. Paulo se apresenta à igreja em Roma como alguém que, por meio de Cristo, recebeu “graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios” (Rm 1.5). Missão, para Paulo, foi a consequência lógica de seu

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encontro com o Cristo ressurreto na estrada de Damasco. Semelhantemente, no assim chamado “hino cristológico” (Fp 2.5-11), não há nenhuma referência a uma ordem missionária, mesmo assim a missão mundial recai claramente dentro da extensão do hino: “... para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho �...� e toda a língua confesse que Jesus Cristo é Senhor” (v. 10,11). Portanto, missão, de acordo com o Novo Testamento, é um predicado da cristologia.

A igreja, portanto, está envolvida com missões, porque a Jesus foi dado um nome que é acima de todos os nomes (Fp 2.9) e se declarou Filho de Deus com poder, pela sua ressurreição dentre os mortos (Rm 1.4), porque Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo (2Co 5.19) e judeus e gentios num só corpo, para si mesmo, por meio da cruz (Ef 2.16). Se a igreja está “em Cristo”, ela está envolvida na missão, o que faz com que toda a sua existência tenha caráter missionário. Sua conduta, bem como suas palavras, convencerão os incrédulos (1Pe 2.12) e emudecerão sua ignorância e insensatez (1Pe 2.15). Os “eleitos que são forasteiros” de Deus, a quem a primeira carta de Pedro é dirigida (v. 1.1), são uma raça escolhida, um sacerdócio real, uma nação santa e um povo de propriedade exclusiva de Deus. Essa nova condição em Cristo tem um propósito claro: “Anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9).

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(BOSCH, David J., Adaptação do Artigo “Testemunha para o mundo”, do livro “Perspectivas no Movimento Cristão Mundial, Ed. Vida Nova)

T E O L OG IA B Í B L I C A DA VOCAÇÃO E CHAMADA A Bíblia se reporta a duas naturezas diferentes de Vocação e Chamada: A “Vocação e Chamada Geral”, na qual podemos afirmar que todos os crentes são chamados, ou seja, todos os crentes são vocacionados e a “Vocação e Chamada Específica”, na qual Deus escolhe, a dedo, no tempo e no espaço, pessoas especialmente dotadas para trabalhos e ministérios específicos na igreja e fora dela. A Chamada e Vocação Geral é feita independentemente dos dons, talentos, habilidades e preferências de cada um. Todos, sejam quais forem os seus dons e capacidades, têm a mesma e única incumbência. Já, a Chamada e Vocação Específica, aquela que acontece no tempo e no espaço, leva em conta os dons e talentos de cada um, bem como suas tendências, suas preferências, e com eles e elas se harmoniza.

A igreja, como agência por excelência do reino de Deus na terra, deve estar atenta a essas duas naturezas de Vocação e Chamada, dando a ambas o mesmo enfoque, com a mesma intensidade, sem jamais privilegiar ou priorizar uma em detrimento da outra. Deus convoca tanto cada crente, membro da igreja, para fazer o trabalho de evangelismo e assistência social

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em sua vizinhança (sua Jerusalém), como convoca também crentes devidamente dotados para fazer missões além das fronteiras geográficas, culturais e linguísticas da igreja. A tarefa da igreja é, portanto, mundial, e sua visão deve ser a visão do “Todos”, conforme os textos da Grande Comissão, desde Jerusalém até os confins da terra. A Grande Comissão pressupõe que a igreja é composta por pessoas dotadas. Pessoas que receberam cada uma delas, os seus dons espirituais através dos quais servem a Deus, tanto quanto pressupõe também o envio de missionários. Em Atos 1.8, a parte sobre receber o poder do Espírito Santo e a incumbência de ser testemunha de Jesus Cristo, se aplica a todos, tanto aos que ficam em Jerusalém como aos que vão para a Judeia, Samaria e confins da terra. Mas, o deslocamento geográfico, a partir de Jerusalém, ou mesmo da Judeia e Samaria, não tem como se aplicar a todos indistintamente. Não dá para a igreja mandar toda a sua membresia para os confins da terra. Ela só pode fazer isso através do envio de missionários. Quando a igreja de Antioquia enviou Paulo e Barnabé para os gentios, por exemplo, ela estava cumprindo essa parte da Grande Comissão indo aos “gentios de longe” na pessoa daqueles dois missionários. Em Mateus 28.19,20 temos, em complementação, a tarefa de “fazer discípulos”, tarefa essa expressa nas palavras de Jesus: “ensinando-lhes a obedecer a todas as coisas que vos ordenei”.

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Ora, fazer discípulos implica em dom de ensinar.

Se tomarmos 2 Timóteo 2.2, a tarefa fica um tanto mais específica, porque o discipulador, ali, está sendo incumbido de ensinar outros que tenham também o dom de ensinar outros, formando assim uma cadeia de pessoas com dom de ensino: “O que ouviste de mim, diante de muitas testemunhas, transmite a homens fiéis e aptos para também ensinarem a outros”.

Em outras palavras, uma igreja que não leva em conta os dons espirituais de sua membresia e não exerce a prática de enviar missionários, não tem como cumprir a Grande Comissão.

(MATTOS, Rinaldo de, adaptação do Artigo “Teologia Bíblica da Vocação e Chamada”, AMTB, disponível no site http://www.amtb.org.br/a-teologia-biblica-da-vocacao-e-chamada/, acessado em 04/jan/2018)

INTRODUÇÃO

ESTAMOS INCLUÍDOS NAGRANDE COMISSÃO?

Chamar a atenção do aluno sobre sua responsabilidade com a Grande Comissão.

Demonstrar como o mandato missionário

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

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mundial é um tema encontrado em toda a Bíblia e reafirmado nas palavras de Jesus para sua igreja.

PARTIU MISSÕES?

Demonstrar ao aluno as diversas formas de contribuir com a Grande Comissão além do evangelismo transcultural.

Encorajar o aluno a buscar compreender sua função na missão por meio do desenvolvimento do dom que recebeu.

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

COMO POSSO DESCOBRIR AMINHA FUNÇÃO NA MISSÃO?

Sempre damos muita ênfase ao “ide” da Grande Comissão, mas o “fazer discípulos, batizando e ensinando”, gera muitas outras demandas que também são parte da missão.

Podemos cumprir nossa missão através de um grupo de estudo bíblico na universidade, um devocional com colegas de trabalho, nos diversos segmentos de capelania que existem, por meio de ações sociais que promovam a justiça do Reino, construindo relacionamentos

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intencionais de evangelismo, dando suporte aos ministérios da igreja. Enfim, as oportunidades são muitas, basta que haja em seu coração a disposição em ser instrumento da graça divina.

Alguns terão de ir até aos confins da terra (outras culturas), mas outros para Samaria e Judeia (seu país ou estado) ou mesmo ser uma bênção em Jerusalém, ou seja, o lugar em que estamos agora. Para isso não é preciso deixar sua profissão, ou receber um cargo na igreja, ou a imposição de mãos do ministério. Se você é um crente em Jesus, precisa estar sempre pronto a responder sobre a razão de sua esperança em Cristo (1 Pe 3.15). Missão é para você também!

Saiba mais: http://www.unipasinternational.org/ http://www.abub.org.br/ http://www.capelaniahospitalar.org.br/aceh.html https://www.wycliffe.org/about

Encorajar o aluno a se dispor para exercer seu dom através de exemplos práticos de organizações que promovem o Reino de Deus.

Faça com os alunos uma roda de discussão sobre as formas de atender a Grande Comissão a partir da igreja local. - Como podemos comunicar o evangelho aos vizinhos da igreja? - E se fizermos um teatro de rua com uma mensagem evangelística? Ou uma roda de

SINOPSE DA CONCLUSÃO

INTERATIVIDADE

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louvor em uma praça? - Como podemos comunicar o evangelho servindo nos hospitais, asilos, orfanatos?

Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Atualizada

FULANETTO, Felipe, DIAS, Lissânder. Vocação e Juventude – A fascinante jornada entre o ser e o fazer, Ed. Ultimato

MATTOS, Rinaldo de, Artigo “A Teologia Bíblica da Vocação e Chamada – Reflexão e prática”, disponível no site http://www.amtb.org.br/a-teologia-biblica-da-vocacao-e-chamada/, acessado em 04/jan/2018;

Perspectivas no movimento cristão mundial (Coletânea), Ed. Vida Nova, 2009.

BIBLIOGRAFIA

ANOTAÇÕES

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DISCIPULADONA BÍBLIA

“E o que de minha parte ouviste através de muitastestemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também

idôneos para instruir a outros” (2Tm 2.2)

2Tm 2.2

Mt 28.18-20

Dt 6.1-8

Mt 4.18-22

Cl 3.16

2Co 11.1

At 9.16-30

Mateus 28.18-20

LIÇÃO 10

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Reconhecer o discipulado como uma ordenança bíblica; Identificar exemplos bíblicos de discipulado; Comprovar a eficácia do discipulado como meio de manutenção da mensagem do evangelho.

O SIGNIFICADO DE DISCIPULADO Discípulo era a palavra favorita de Cristo para aqueles cuja vida estava ligada entranhadamente com a dele. A palavra grega traduzida como “discípulo”, mathetés, é usada 269 vezes nos Evangelhos e em Atos. Significa pessoa “ensinada” ou “treinada”. Há pelo menos três importantes precedentes bíblicos para se formar discípulos: o uso do discipulado no Antigo Testamento e os ministérios público e privado de Jesus. No A.T. o conceito de compartilhar com outrem o que Deus está compartilhando hoje com você, tem

ALVOS PARA LIÇÃO

PALAVRAS CHAVES

ADENDO BIBLIOGRÁFICO

Discipulado, método.

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séculos de idade. Moisés abriu seu coração e a sua vida para Josué. Elias também tinha discípulos em uma escola para jovens profetas. Através desse pugilo de homens, Deus iria trabalhar para trazer reavivamento ou julgamento a Israel. Entre eles estava Eliseu, jovem que tinha um coração como o de Elias. Temos também Davi e seus valentes; a forma como os patriarcas treinaram os seus filhos, e as ordens concretas aos pais para ensinarem os seus filhos, que, por seu turno, ensinarão aos seus (Dt 1.9; 6.6,7). Esta ênfase no relacionamento entre mestre e aluno lançou alicerce para o ministério de discipulado em o Novo Testamento.

Jesus teve um amplo ministério público, abrangendo quatro abordagens básicas: Ele pregou, ensinou, curou e realizou milagres. Historicamente, a igreja cristã tem abraçado cada um desses aspectos do ministério público de Cristo, mas frequentemente ela tem se esquecido dos exemplos dados por Cristo em seu ministério privado.

O estratégico ministério privado de Jesus era tão simples que tem passado despercebido como princípio de missão eclesiástica. A dedicação coercitiva de Cristo era preparar discípulos que multiplicassem a mensagem de sua vida, morte e ressurreição por todas as nações. Se quisermos copiar todo o ministério de Jesus, a igreja precisa se estender tanto em evangelização quanto no discipulado. Enquanto os convertidos crescem, eles

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também podem ser ensinados como equipar e treinar outros crentes, que, por seu turno, alcancem outros através do processo de multiplicação espiritual.

As igrejas que têm dado uma ênfase exagerada a batismos e programas ou têm uma preocupação indevida com a “qualidade de membros”, precisam reconsiderar a ordem de Cristo para fazer discípulos. Salvar almas e edificar discípulos são duas coisas inseparavelmente ligadas na Bíblia.

(MOORE, Waylon B., Multiplicando discípulos � O método neotestamentário para o crescimento da igreja, 4� edição, 1995, Juerp, adaptação do cap. 3)

CITAÇÃO COMPLEMENTAR

“A salvação é de graça, mas o discipulado custa tudo o que temos.”

Billy Graham

INTRODUÇÃO

DISCIPULADO NO ANTIGOTESTAMENTO

Demonstrar ao aluno que o discipulado não se trata apenas de um método de crescimento, mas uma ordenança explícita das Escrituras.

SINOPSE DA INTRODUÇÃO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno49

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DISCIPULADO NONOVO TESTAMENTO

Demonstrar ao aluno os princípios de discipulado observados no Antigo Testamento.

Demonstrar ao aluno a forma como Jesus exerceu o discipulado por meio do relacionamento pessoal e não apenas como transmissão de conceitos.

Demonstrar ao aluno a eficácia do discipulado na manutenção da pregação do evangelho, pois foi por meio dele que as gerações seguintes à dos apóstolos permaneceram fiéis à sua mensagem sob a supervisão do Espírito Santo.

Sugestão de ilustração: Faça com os alunos a brincadeira do “Telefone sem fio”, para eles perceberem que nossa comunicação deve ser perfeita para atingirmos o nosso objetivo.

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

O DISCIPULADO COMO UMALINHA DE TRANSMISSÃO

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Vimos como na Bíblia o discipulado é muito mais do que um “método” de crescimento, ele é a essência do viver cristão e por isso eficaz para que a igreja cresça e permaneça, afinal, foi por meio dele que Jesus determinou que propa-gássemos o seu evangelho (Mt 28.19). Nossa geração tem sido marcada de superficialidade. Alguns megaeventos do mundo gospel exibem a conversão de diversas pessoas atraídas pelas luzes, pelas músicas e pelo entretenimento, mas não por Cristo. Esse fruto, que não é de arrepen-dimento, naturalmente não permanece. Jesus vivia cercado de multi-dões, ele amou cada uma daquelas pessoas, curou, ensinou, mas confiou sua mensagem para doze homens que receberam dele muito mais do que conceitos. Discipulado demanda tempo e convívio, mas seus resultados são permanentes. Se você é um discípulo de Jesus hoje (mais de dois mil anos após a ressurreição de Cristo) isso é sinal que o discipulado é realmente eficaz.

Demonstrar ao aluno que o discipulado é o meio pelo qual Jesus determinou que sua igreja crescesse e permanecesse.

Propor aos alunos uma discussão em grupo: - De que forma podemos nos aproximar mais da maneira como Jesus e os

SINOPSE DA CONCLUSÃO

INTERATIVIDADE

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apóstolos discipulavam, em nosso contexto na igreja local?

(1) MOORE, Waylon B., Multiplicando discípulos – O método neotestamentário para o crescimento da igreja, 4ª edição, 1995, Juerp, pg. 28;

(2) GUNDRY, Robert H., Panorama do Novo Testa-mento, 2ª edição, 1998, Ed. Vida Nova, pg.42;

NOTAS

Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Atualizada

MOORE, Waylon B., Multiplicando discípulos – O método neotestamentário para o cresci-mento da igreja, 4ª edição, 1995, Juerp

FREITAS Fabrício, De volta aos princípios – Vivendo o jeito bíblico de ser igreja, 2014, Editora Convicção

BRANDÃO Fabrício, Igreja Multiplicadora – 5 princípios bíblicos para crescimento, 2014, Editora Convicção

STOTT, John, Discípulo Radical, 2ª edição, 2012, Editora Ultimato.

Vídeo, Discipulado: O que é e como discipular? V E C a s t , d i s p o n í v e l n o l i n k : https://www.youtube.com/watch?v=N6B spHRcfAk;

BIBLIOGRAFIA

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“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor!entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade

de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7.21)

Jo 6.60-69

Mt 7.24-27

Mt 16.24-28

Mc 8.34-38

1Jo 1.5-10

Mt 10

Jo 15

Lucas 14.25-33

LIÇÃO 1 1

CRENTE OUDISCÍPULO

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Identificar as diferenças entre crente e discípulo; Identificar as principais características de um discípulo de Jesus; Identificar as condições para ser um discípulo de Jesus.

Discipulado: Exclusividade dos Supercristãos?

O conceito de discipulado nos círculos cristãos modernos ou se restringem aos novos convertidos, no sentido de ensiná-los sobre as bases da fé, ou aos que desejam galgar “degraus maiores” na vida cristã, como cristãos “mais sofisticados”. O discípulo de Jesus não é um modelo de luxo nem uma versão "off-road" do cristão comum – com estofados especiais, acessórios diferentes, design mais avançado e maior potência para percorrer o caminho reto e estreito. Nas páginas do Novo Testamento, o discípulo se encontra na categoria mais básica de

ALVOS PARA LIÇÃO

PALAVRAS CHAVES

ADENDO BIBLIOGRÁFICO

Discípulo, obediência, renúncia.

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transporte para o reino de Deus. Em decorrência disso foi criada a categoria de “Discípulos não discipulados”.

Há pelo menos várias décadas que as igrejas do mundo ocidental não consideram o discipulado condição para ser cristão. Não se exige nem se espera de um indivíduo que ele seja um discípulo a fim de se tornar cristão, e é possível continuar sendo cristão sem nenhum sinal de progresso rumo ao discipulado ou dentro dele. As igrejas de hoje não exigem como condição de membresia – para ingressar ou continuar numa denominação ou congregação local – que Cristo seja seguido em seu exemplo, espírito e ensinamentos. Seria ótimo encontrar exceções a tal afirmação, mas essas só serviriam para ressaltar sua validade geral. No que se refere às instituições cristãs de nosso tempo, o discipulado é inequivocamente opcional.

Assim, hoje em dia, inúmeros convertidos exercem a liberdade de escolha que lhes é oferecida pela mensagem que ouvem: escolhem não se tornar – ou, pelo menos, não escolhem se tornar – discípulos de Jesus Cristo. As igrejas estão repletas de "discípulos não discipulados", como Jess Moody os chamou. É evidente que, na realidade, isso não existe. Grande parte dos problemas das igrejas de hoje pode ser explicada pelo fato de seus membros nunca tomarem a decisão de seguir a Cristo.

Nessa situação, não adianta muito insistir

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em que Cristo deve ser Senhor. Apresentar seu senhorio como uma opção o coloca na mesma categoria que rodas de liga leve, pneus especiais e equipamento de som. É possível viver sem esses acessórios. E – infelizmente! – não se sabe ao certo como seria viver com eles. A obediência e o ensino visando à obediência não formam uma unidade doutrinária ou prática com a "salvação" apresentada nas versões recentes do evangelho.

Um modelo diferente de vida foi instituído na "Grande Comissão" que Jesus deixou para seu povo. O primeiro objetivo que ele definiu para a Igreja foi usar seu poder e sua autoridade abrangentes para fazer discípulos sem levar em consideração as distinções étnicas – de todas as "nações" (Mt 28.19). Com isso, deixou clara a existência de um projeto que engloba o mundo e a história como um todo e colocou de lado sua diretriz estratégica anterior de ir apenas "às ovelhas perdidas de Israel" (Mt 10.6). Tendo feito discípulos, somente esses deviam ser batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Depois dessa preparação dupla, deviam ser ensinados a "obedecer a tudo o que eu lhes ordenei" (Mt 28.20). A Igreja cristã dos primeiros séculos foi resultado da implementação desse plano de crescimento – um resultado difícil de ser melhorado.

Quando Jesus andou entre os homens, ser seu discípulo era algo relativamente s impl e s . S ign i f i cava , sobr e tudo ,

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acompanhá-lo numa atitude de observação, estudo, obediência e imitação. Não existiam cursos à distância. Sabia-se o que devia ser feito e quanto isso custaria. Simão Pedro exclamou: "Nós deixamos tudo para seguir-te" (Mc 10.28). Apesar de ser custoso, o discípulo de outrora tinha um sentido bastante claro e direto, tendo em seu coração um desejo e uma decisão ou firme intenção. Depois de entender um pouco melhor o que isso significa e, portanto, ter "�calculado� o preço" (Lc 14.28), o discípulo de Cristo deseja, acima de tudo, ser como ele. Assim, "basta ao discípulo ser como o seu mestre" (Mt 10.25). Além disso, "todo aquele que for bem preparado será como o seu mestre" (Lc 6.40).

O discípulo é uma pessoa devotada a se tornar semelhante a Cristo e, portanto, permanecer em sua "fé é prática" sistemática e progressivamente reorganiza todos os elementos de sua vida para alcançar esse objetivo. Mesmo nos dias de hoje, um indivíduo se dispõe a ser instruído por Cristo, tornando-se seu aprendiz ou discípulo por meio de decisões e ações. Não há outro modo. Devemos ter esse fato sempre em mente caso tomemos, como discípulos, a decisão de fazer discípulos.

(WILLARD, Dallas, “A grande omissão � As dramáticas consequências de ser cristão sem se tornar discípulo”, Editora Mundo Cristão, adaptação do capítulo 2)

INTRODUÇÃO

Conteúdo Aluno56

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Demonstrar ao aluno que o aumento de evangélicos no Brasil, segundo as pesquisas, não indica necessariamente o aumento de discípulos de Jesus.

SINOPSE DA INTRODUÇÃO

O QUE HÁ DE ERRADOEM SER CRENTE?

Demonstrar ao aluno como a Bíblia reprova aqueles que apenas creem em Jesus sem viver de acordo com a sua vontade.

Expor ao aluno as características do discípulo conforme as palavras de Jesus no evangelho de João.

Demonstrar ao aluno que Jesus também estabeleceu condições para os que querem ser seus discípulos.

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

AS CARACTERÍSTICASDO DISCÍPULO

AS CONDIÇÕES PARASER DISCÍPULO

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Concluímos então que Jesus procura pessoas que não apenas creiam que ele existe, mas que se submetem ao seu senhorio. Talvez possamos resumir como principal característica do discí-pulo a obediência. Nossa submissão ao Mestre deve ser irrestrita, de modo que nos leve a considerar com temor cada uma de suas palavras, pois elas são “espírito e vida” (Jo 6.63) e não há como sobrevivermos sem elas. Obvia-mente, na caminhada como discípulo estamos sujeitos a fracassar. Pedro o negou (Mt 26.69-75), Tomé duvidou (Jo 20.27), mas ambos se prostraram arrependidos quando perceberam o erro. Jesus não espera de nós perfeição, mas um coração quebrantado, humilde e, sobretudo, ensinável. Não é tarefa fácil seguir a Jesus, por isso os que tentam fazer isso com as próprias forças ficam pelo caminho, mas os que verdadeiramente possuem o Espírito Santo são inclinados a viver de forma agradável ao Senhor. Quando nos sentirmos enfraquecidos diante dos desafios de seguir a Cristo, lembremo-nos da declaração de Pedro: “Senhor, para quem iremos? Só tu tens as palavras de vida eterna” (Jo 6.68).

Encorajar o aluno a buscar uma vida de obediência e submissão à Palavra para ser verdadeiramente um discípulo de Jesus.

SINOPSE DA CONCLUSÃO

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Peça aos alunos para responderem a essas três perguntas:

1) Expresse em suas próprias palavras as três características de um discípulo apresentadas por Jesus no evangelho de João. 2) Você possui as características de um discípulo de Jesus? 3) Cite um exemplo prático de algo a que você renunciou para seguir a Jesus

INTERATIVIDADE

(1) IBGE - Censo Demográfico 2010, disponível no site h t t p s : / / w w w . i b g e . g o v . b r / e s t a t i s t i c a s - n o v o portal/sociais/populacao/9662-censo-demografico-2010.html?&t=downloads, acessado em 26/dez/2017;

(2) DATAFOLHA – Perfil e opinião dos evangélicos no Brasil, disponível no site http://datafolha.folha.uol. com.br/opiniaopublica/2016/12/1845231-44-dos-evangelicos-sao-ex-catolicos.shtml, acessado em 09/jan/2017;

(3) MOORE, Waylon B., Multiplicando discípulos – O método neotestamentário para o crescimento da igreja, 4ª edição, 1995, Juerp, adaptação do capítulo 2;

(4) TOZER, A.W., I call it heresy and other timely topics from first Peter, 2010, Wildside Press, tradução livre para o português;

NOTAS

Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Atualizada;

MOORE, Waylon B., Multiplicando discípulos –

BIBLIOGRAFIA

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O método neotestamentário para o cresci-mento da igreja, 4ª edição, 1995, Juerp;

BRUCE, F.F., João – Introdução e comentário, Série Cultura Bíblica, 1ª edição, 1987, Mundo Cristão;

MORRIS, Leon L., Lucas – Introdução e comen tário, Série Cultura Bíblica, 1ª edição, 1983, Mundo Cristão.

STOTT, John, Discípulo Radical, 2ª edição, 2012, Editora Ultimato.

WILLARD, Dallas, “A grande omissão – As dramáticas consequências de ser cristão sem se tornar discípulo”, 1ª edição, 2008, Editora Mundo Cristão.

ANOTAÇÕES

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“Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”(1Co 11.1)

Mc 1.17

Mt 28.18-20

Mt 9.1-30

At 14

Hb 10.19-25

Cl 3.12-17

1Ts 1.1-10

Mateus 28.18-20

LIÇÃO 12

FAZENDODISCÍPULOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender o “fazer discípulos” como essência da Comissão e não um simples programa da igreja; Discernir as implicações de cada comando da Grande Comissão: ide, batizando e ensinando; Identificar-se como alguém que pode e deve fazer discípulos.

ALVOS PARA LIÇÃO

PALAVRAS CHAVES

ADENDO BIBLIOGRÁFICO

Discípulo, ide, batizar, ensinar

O que é Discipulado O discipulado pode ser definido como: um relacionamento de encorajamento intencional e deliberado com base no amor entre cristãos, visando à formação na Palavra de Deus. Apesar de não ser autoritativa, essa definição tem base nas Escrituras e pode ser útil para guiar nossas ações. Observe as palavras chave.

Discipulado bíblico é intencional. Precisamos entender que fazer discípulos não é algo que simplesmente acontece, mas é o resultado de

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cristãos respondendo em obediência a um comando imperativo de Deus. O comando para fazer discípulos não é meramente uma estratégia de crescimento. Pelo contrário, este é o cerne do trabalho que Jesus deu ao seu povo redimido (a Igreja), enquanto se preparava para retornar para a mão direita do Pai (Mt 28.18-20). A Grande Comissão não é apenas uma ordenança para proclamar a mensagem do Evangelho, mas para fazer discípulos. Esse deve ser o foco de nossa evangelização – fazer discípulos. E não devemos fazer discípulos de nós mesmos, mas de Jesus, c om o E l e f e z . N ó s d e v e m o s propositadamente gastar nossas vidas ensinando outros a seguir a Cristo.

Isso é o que cristãos são chamados a fazer – dedicar-se intencional e deliberadamente nas relações com outros para ajudá-los a se tornarem maduros seguidores de Cristo.

Discipulado bíblico é relacional. Nas Escrituras não vemos meramente uma revelação de quem é Deus, mas O vemos se relacionar com a criação. Em toda a Bíblia observamos que Ele não deseja apenas transmitir informações aos homens, mas que estes se relacionem com Ele. Vemos um Deus que está se movendo intencionalmente, deliberadamente em níveis cada vez mais significativos de relacionamento com o seu povo – desde a revelação de sua lei durante o êxodo, a promessa de “Deus conosco” em Isaías, para a revelação do Cristo encarnado nos Evangelhos, culminando

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no “face a face”, sem intermediação de comunhão, como está descrito no Apocalipse.

Este foco relacional está demonstrado em descrições bíblicas como “filhos de Deus”, "famílias", "corpos", "edifícios". Essas palavras mostram o funcionamento conjunto de partes distintas. Para isso, a simples transferência de informações não é suficiente. A igreja é chamada a ser relacional em tudo o que faz.

Discipulado bíblico é amoroso. O discipulado intencional e relacional não é frio e utilitário, pois assim não teria a aparência da relação de Deus conosco. Somos chamados a deliberadamente derramar nossas vidas para o bem espiritual dos outros, assim como Cristo derramou a sua vida para o nosso bem eterno. Certamente Cristo fez por nós o que nunca faríamos para outro, ele suportou nossos pecados como um substituto perfeito e sem pecado – não podemos fazer isso. Ainda assim, somos chamados em nosso estado imperfeito e caído a reproduzir o amor perfeito de Cristo. Como? Derramando as nossas vidas para o bem espiritual dos outros, para encorajar e abençoar. Isso é o que a Bíblia descreve como o amor entre os cristãos.

O apóstolo João diz isso claramente em 1 João 3.16: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.”

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O que significa isso? Certamente João não está se referindo à sua obra expiatória, porque nós não podemos imitá-la em nossos relacionamentos com os outros. Deve significar algo que nós, como seres humanos, podemos imitar. Dado isso, acho que está claro que ele está olhando para a maneira como Jesus derramou sua vida, não em morte, mas em relacionamento, gastando tempo, amando, sendo modelo para os seus discípulos. Devemos, portanto, reproduzir esse amor em cada pequena ação para com os outros, com o objetivo de glorificar a Deus. Isso é o que significa amar.

Discipulado bíblico visa a formação na Palavra de Deus. Discipulado envolve formação, mas não formação em qualquer coisa. O que ensinarmos às pessoas no discipulado é o que elas serão no resto de suas vidas. Se nós ensinamos às pessoas a confiar em si mesmas ou se apegar às coisas deste mundo, elas nunca encontrarão a Deus. Discipular é enraizar a Palavra de Deus, pois é ela que traz vida e não um sábio conselho do discipulador. Como disse Paulo: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm 3.16). Em sua forma mais simples, fazer discípulos é a tarefa diária de direcionar outros para a Palavra de Deus. Como

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discipuladores, trabalhamos duro para não cultivar uma dependência de nós mesmos; em vez disso, treinamos os cristãos para recorrerem constantemente às Escrituras.

Processo e não programa Por que pode ser fácil pensar em discipulado como um programa em vez de um processo? Muitos programas foram desenvolvidos para discipular, mas porque cada pessoa é diferente e têm tentações e lutas diferentes, discipulado não pode ser tão facilmente acondicionado em um programa. Na sua essência, o discipulado é tudo o que p o d e m o s f a z e r p a r a a j u d a r intencionalmente outros cristãos para crescer em santidade. É um processo de se tornar como Cristo, por isso não cabe em um programa. Pode ocorrer lendo um bom livro cristão e discuti-lo; ou delineando um livro da Bíblia juntos; ou através de uma classe, durante o almoço; partilhando ideias do sermão semanal durante o café; ou em um jantar onde um casal convida jovens noivos para falar com eles sobre o que a Escritura ensina sobre casamento e família... enfim. O discipulado na prática é muito aberto, mas tem um objetivo definido que é fazer com que as verdades das Escrituras sejam enraizadas, com base em um relacionamento amoroso e intencional. (Adaptação e tradução livre do material: “Class 1: What is discipling?” � Core Seminars � Captol Hill Bapt i s t , s e t embro 2016, d i spon íve l em http://www.capitolhillbaptist.org/resources/core-s em inar s/s e r i e s/d i s c ip l ing/ , ac e s sado em 11/jan/2018)

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INTRODUÇÃO

Introduzir ao aluno à compreensão de que o “fazer discípulos” é um estilo de vida e não um novo programa da igreja, por isso esta lição não pretende definir métodos, mas sim princípios bíblicos do discipulado.

SINOPSE DA INTRODUÇÃO

SINOPSE DO TÓPICO

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

O FOCO DA COMISSÃO

Demonstrar por meio da análise do texto como os verbos estão todos relacionados à ordem “fazer discípulos”, deixando evidente que este é o foco da Grande Comissão. Demonstrar também que o verbo “ensinar” é muito mais amplo do que apenas transmitir conceitos.

Demonstrar ao aluno que a única prerrogativa para ser um discipulador é ser um discípulo. Todos são chamados a discipular e ser discipulados dentro de sua capacidade e conforme o dom que receberam.

QUEM PODE FAZERDISCÍPULOS?

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Concluímos então que se a Grande Comissão é a principal ordenança para a igreja, “fazer discípulos” é a ênfase da Grande Comissão. Sendo assim, o discipulado torna-se indis-pensável para o desenvolvimento e a sustenta-bilidade da igreja, por isso comece agora mesmo. Procure alguém, um cristão mais maduro em sua igreja local que possa auxiliar você na caminhada cristã, e também uma pessoa que você possa encorajar por meio das experiências que você já teve com Cristo.

Encorajar o aluno a fazer do discipulado seu estilo de vida identificando pessoas que possam ajudá-lo e serem ajudadas por ele.

Proponha aos alunos que discutam de que forma esta classe de EBD poderia também ser um grupo de discipulado e como eles poderiam contribuir mais para o crescimento mútuo.

SINOPSE DA CONCLUSÃO

INTERATIVIDADE

(1) LEEMAN, Jonathan, adaptação do Artigo “Como o discipulado deve ser visto pela igreja?”, disponível no s i te http: / /vo l temosaoevangelho.com/blog/ 2013/11/como-o-discipulado-deve-ser-visto-pela-igreja/, acessado em 13/jan/2018;

(2) DEVER Mark, Discipulado, 2016, Vida Nova, p.15

NOTAS

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Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Atualizada

MOORE, Waylon B., Multiplicando discípulos – O método neotestamentário para o cresci-mento da igreja, 4ª edição, 1995, Juerp

BRANDÃO Fabrício, Igreja Multiplicadora – 5 princípios bíblicos para crescimento, 2014, Editora Convicção;

STOTT, John, Discípulo Radical, 2ª edição, 2012, Editora Ultimato.

WILLARD, Dallas, “A grande omissão – As dramáticas consequências de ser cristão sem se tornar discípulo”, 1ª edição, 2008, Editora Mundo Cristão.

Vídeo disponível no link: http://voltemosa oevangelho.com/blog/2015/10/a-importancia-do-discipulado-na-igreja-2/, acessado em 13/jan/2018;

STOTT, John, Discípulo Radical, 2ª edição, 2012, Editora Ultimato.

BIBLIOGRAFIA

ANOTAÇÕES

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“Sendo assim, considerando conhecidos os ensinos básicos arespeito de Cristo, prossigamos rumo à maturidade”

(Hb 6.1a - KJA)

Hb 5.11-6.3

Mt 7.24-27

1Co 3.1-15

1Co 14.20

Cl 1.24-29

Ef 4.7-16

2Pe 3.14-18

Hebreus 5.11- 6.3

LIÇÃO 13

MATURIDADEESPIRITUAL

ALVOS PARA LIÇÃO

PALAVRAS CHAVES

ADENDO BIBLIOGRÁFICO

Discipulado, obediência, maturidade, crescimento.

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Reconhecer a importância da maturidade espiritual; Identificar a implicação da imaturidade; Identificar os sinais de maturidade; Associar a maturidade com o objetivo final do discipulado.

Maturidade Cristã Ao crer na verdade revelada do evangelho, o crente inicia uma caminhada de aperfeiçoamento e aprimoramento. Nesse processo o discípulo tem como base o ensino do Mestre, e o objetivo é ser semelhante ao Mestre na conduta moral, seguindo Seus preceitos pautados pela Bíblia (Sl 119.9,105; Rm 6.1-14; Is 55.7; Pv 4.18; Tt 2.11,12; 3.3-7). No processo de amadurecimento do crente, Deus utiliza várias ferramentas de aperfeiçoamento. O Espírito Santo que habita em nós sabe das reais

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necessidades que temos e, ligado a Deus, revela quem somos e o que precisamos e, assim, através de provações, obstáculos e até mesmo sobre erros cometidos (e abandonados) pavimenta o caminho em direção a Deus e aperfeiçoa nosso caráter nos fazendo crescer e ter um viver mais santo (1Co 13.11; Rm 8.26-29; Fp 3.12-15; 1Pe 2.1-3; Cl 3.5-10).

Essa maturação consiste em transformar o homem desfigurado pelo pecado à imagem e semelhança de Jesus, regenerando-o por completo numa jornada contínua até o fim da vida ou até a volta de Cristo. É obrigação do crente se aperfeiçoar, tendo a Palavra de Deus como paradigma e o Espír i to Santo como ferramenta aperfeiçoadora, e num processo evolutivo refletir no nosso viver a imagem do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Co 3.18; Gl 2.19,20; Hb 10.26-37; Ef 4.13-16; 2Pe 3.14-18).

A maturidade cristã é alcançada por uma vida piedosa de oração, constante leitura e meditação nas Escrituras, e uma rígida autocrítica bíblica que levará a uma consciência de em que estado você está e do objetivo proposto por Deus para sua vida (1Tm 4.7-16; 2Pe 1.3-11; 1Co 11.31; Ef 6.10-18). (MENEZES, Edivan, Manual de Doutrina ICPB, Capítulo XII � “Prática cristã”, Editora Pentecostal, p. 88)

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INTRODUÇÃO

Demonstrar ao aluno que a falta de crescimento espiritual indica uma disfunção no desenvolvimento cristão.

Demonstrar ao aluno que a Bíblia reprova a imaturidade e a negligência quanto às coisas de Deus.

Demonstrar ao aluno que a causa da imaturidade pode ser associada com carnalidade.

Expor ao aluno os sinais que demonstram maturidade espiritual.

SINOPSE DA INTRODUÇÃO

SINOPSE DA INTRODUÇÃO

SINOPSE DA INTRODUÇÃO

SINOPSE DA INTRODUÇÃO

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

Conteúdo Aluno

CRESCER PRA QUÊ?

IMATURIDADE PODE SERCARNALIDADE

SINAIS DE MATURIDADE

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MATURIDADE NÃO ORGÂNICA

Demonstrar ao aluno que a maturidade não ocorre como processo natural/ orgânico e , portanto , deve ser intencionalmente buscada.

SINOPSE DO TÓPICO

Conteúdo Aluno

Ao longo das lições anteriores demonstramos como o discipulado é o foco principal da Grande Comissão designada para a igreja de Cristo. Hoje concluímos esta série de estudos aprendendo que a vida cristã não se encerra no ato de crer, mas Deus, como bom Pai, deseja que seus filhos cresçam e alcancem a plena maturidade espi-ritual de forma que suas vidas evidenciem a presença de Jesus em nós. Não há nada que encha mais o nosso coração de paz do que conhecer intimamente o Senhor e seu absoluto controle sobre todas as coisas, basta ver como os discípulos deixaram o medo da perseguição (Jo 20.19), para uma vida de total dedicação ao Mestre (At 4.19-21).

Alcançar essa maturidade deve ser o nosso alvo sendo discipulados e também quando disci-pulamos, fazendo isso, glorificamos o nosso Pai que está no céu!

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Encorajar o aluno a buscar o crescimento espiritual através de relacionamentos de discipulado.

Peça aos alunos listarem temas da vida cristã que eles sentem dificuldade em compreender e aplicar. Procure incluir esses temas como objeto de estudo da sala encorajando e orientando os alunos a buscarem eles mesmos essas respostas sob sua orientação.

SINOPSE DA CONCLUSÃO

INTERATIVIDADE

(1) CLOUD & TOWNSENS, Henry, John, A chave do crescimento – Princípios bíblicos para alcançar a maturidade espiritual e emocional, 2ª edição, Editora Vida;

NOTAS

Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Atualizada

GUTHRIE, Donald, Hebreus – Introdução e comentário, Série Cultura Bíblica, 1ª edição, 1984, Mundo Cristão

STOTT, John, Discípulo Radical, 2ª edição, 2012, Editora Ultimato.

CLOUD & TOWNSENS, Henry, John, A chave do crescimento – Princípios bíblicos para alcançar a maturidade espiritual e emocional, 2ª edição, Editora Vida;

BIBLIOGRAFIA

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V í d e o d i s p o n í v e l n o l i n k : https://www.youtube.com/watch?v=vMuXnih3mCg, acessado em 14/jan/2018;

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