Missão Empresarial à Guiné Equatorial
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Juntos vamos mais longe.
Jorge SantosPresidente
Prezado Empresário,A CAL – Câmara Agrícola Lusófona está a organizar uma Missão Empresarial à República da Guiné Equatorial, no âmbito do seu Programa de Internacionalização do Sector do Agronegócio, iniciativa comparticipada, parcialmente, pela União Europeia – Portugal 2020 e COMPETE 2020.
Desde a descoberta de petróleo e de gás, na década de 90, que a República da Guiné Equatorial tem recebido avultados investimentos estrangeiros naquele sector.A extracção de hidrocarbonetos tornou-se, assim, o principal eixo de desenvolvimento do país, representando 87,3% do PIB. Os grandes fluxos financeiros daquela indústria levaram a um crescimento excepcional, traduzido num desenvolvimento acelerado das infra-estruturas e da expansão da urbanização do país. O dinamismo da economia do país chegou a atingir a maior taxa média de crescimento do PIB do mundo,entre 2004 e 2008: 16.3%.O desejo das populações em melhorar o seu nível de vida, fez com elas se deslocassem das zonas rurais para zonas urbanas, aumentando a mão-de-obra na indústria petrolífera. Consequentemente, o sector agrícola, que floresceu no passado com o cacauou o café, está em declínio. Actualmente, a produção do sector primário da Guiné Equatorial é praticamente inexistente e irrelevante, em termos de volume. Sendode subsistência, é constituído por pequenas plantações, ou hortas, e por caça e pesca artesanais, para autoconsumo.A Guiné Equatorial, estando muito longe da auto-suficiência alimentar, é um país importador de alimentação e bebidas. O total das importações do sector, em 2014, foi de 326,6 milhões de dólares, com uma tendência positiva nos últimos anos, tendo Espanha como maior fornecedor.Há então grandes oportunidades para os empresários portugueses, do sectoragro-alimentar, encontrarem ali clientes e exportar os seus produtos. Aqueles interessados em investir na produção local, poderão contar com os programasde apoio do governo e do Banco Mundial, apostados em desenvolver os extraordinários potenciais agrícola e piscícola do país.
A integração nesta missão empresarial é uma ocasião extraordinária parapotenciar a criação de parcerias comerciais e governamentais, num país focadona diversificação da economia.
Dados económicos e sociais da República da Guiné Equatorial
População: 820.900 habitantesÁrea: 880.000 Ha. (32% do território)Terra arável: 880.000 Ha. (32% do território)Distribuição geográfica: Território Continental ou Río Muni; territórios insulares: Ilha de Bioko; Ilha de Ano Bom; Ilha de Corisco; Ilha Elobey Grande; Ilha Elobey Pequena.Divisão administrativa: 7 províncias: Annobon; Bioko Norte (BN); Bioko Sur (BS); Centro Sur (CS); Kie-Ntem; Litoral (L); Wele-Nzas (WN).Capital: Malabo (BN)Outras capitais provinciais: Continente – Bata (L) [maior cidade do país], Evinayong (CS), Ebebiyin (KN), Mongomo (WN); Ilha de Bioko – Luba (BS); Ilha de Ano Bom – Pale.
Bioko Norte
Bioko SulLuba
Malabo
Ano Bom
SantoAntonio de Palé
Camarões
Gabão
Litoral
Centro Sul
Kié-Ntem
Wele-Nzas
Bata
Evinayong
Ebebiyín
Mongomo
Sector Extractivo (hidrocarbonetos, minas e pedreiras) - 87,3%
Construção - 5,7%
Agricultura, Floresta e Pescas - 1,7%
Administração Pública - 1,4%
Comércio - 1,2%
Serviços: Água, Electricidade e Gás - 1%
Serviços Financeiros - 0,9%
Repartição PIB
Fonte: African Economic Outlook (2015)
Línguas oficiais: Espanhol, Francês e Português.Unidade monetária: XAF – Franco CFA da Africa CentralPIB (2013) com paridade de preços (US$): 15,53 mil milhões dólaresPIB (2013) com paridade de preços per capita (US$): 19.510 dólares.Taxa de câmbio: 1 EUR = 655,957 XAF (paridade fixa face ao euro)Taxa bruta de natalidade (por 1000): 33,31‰Taxa bruta de mortalidade (por 1000): 8,19‰Crescimento anual da população: 2,51%Taxa de alfabetização: 93,5%Importações alimentares: 326,6 milhões de dólaresTaxa anual de crescimento das importações alimentares: 6,5%Maiores fornecedores de produtos alimentares: Espanha, Holanda, Brasil e França.
Enquadramento Local
A agricultura tem um grande potencial na Guiné Equatorial, devido às condiçõesfavoráveis de clima e de geografia, havendo terra disponível e solo altamentefértil – especialmente nas ilhas vulcânicas. As principais culturas são: mandioca;taro; arroz; inhame; milho; banana-pão; banana; manga; ananás; abacate; laranjas; tangerinas; hortaliças; frutas do dendém; leguminosas; amendoim; café; cacau;só as duas últimas são formalmente exportadas, mas em pequenas quantidades.Apesar da diversidade produtiva, trata-se de agricultura de subsistência, quesó satisfaz 30% da procura doméstica. Há, por conseguinte, oportunidadesde crescimento ao longo de toda a cadeia de valor da agricultura e pecuária.Tome-se o exemplo da abundância de recursos hídricos, estimando-se em 30 mil ha
o potencial de regadio, ainda não aproveitado.Para satisfazer os restantes 70% de procura alimentar, a Guiné Equatorial temde importar, nomeadamente, grandes quantidades de carne, cereais, arroz e trigo. A satisfação destas necessidades e a integração na CPLP abre, para as empresasportuguesas, um mercado já habituado a consumir e a valorizar produtos de origemibérica, pelo que a aceitação, por parte dos consumidores guinéu-equatorianos,dos produtos portugueses será facilitada.Para quem quiser investir na produção local, o Governo, consciente da importânciade aumentar a auto-suficiência alimentar, quer fazer da agricultura um pilarda diversificação económica pretendida para o país, promovendo o desenvolvimento rural. As duas áreas a apostar são as culturas comerciais para exportação: cacau,café, cana-de-açúcar, abacate, coco, óleo de palma, citrinos, manga, papaia, ananás;e as hortofrutícolas, para consumo local.
Em termos da produção animal, como as condiçõesnão são propícias a ruminantes, o governo apostaem animais de menor porte: porcos, galináceos, patose coelhos; áreas em que as empresas portuguesas,estando na vanguarda mundial, podem dominar facilmente.
Outra possibilidade é o subsector florestal ,ondePortugal também está na dianteira –, que foi a principalfonte de divisas da Guiné Equatorial na primeira metade da década de noventa. A madeira vemprincipalmente da província Litoral, com 625.000 hectares de floresta adequados para uso comercial, produzindo mais de 400.000 m3 por ano de 82 espécies florestais, sendo os principais tipos de madeira produzidos: okoume; resinosas; dabema; okan; ilomba.
Finalmente, o sector das pescas é particularmente promissor para as empresas portuguesas de pesca ou conserva, pois a ZEE da Guiné Equatorial é superior aos seus territórios terrestres: 30.000 km2 de extensão, com grande potencial produtivo, calculado em 73.430 toneladas de peixes incluindo atum – e 700 toneladas de mariscos e moluscos.
A CAL beneficiará do apoio da COCAFBCâmara Oficial de Comércio, Agrícola e Florestal de Biokopara a concretização desta Missão.
Dia 20 Junho
Dia 22 Junho
Segunda-feira
Quarta-feira
12h3021h5023h00
09h0010h3011h3013h0015h00
16h0017h00
Voo Lisboa-Malabo (via Madrid) Chegada a MalaboCheck-in do hotel
Reunião com uma entidade bancária Visita ao Mercado Central de Malabo Visita a uma grande superfície retalhistaAlmoçoReunião com sociedade de advogados – Solege Limitada (Miranda e Associados)Análise de questões jurídicas, pauta aduaneira e código de investimento estrangeiro.Visita a empresa de distribuição de alimentos e de bebidas – Martínez y HermanosVisita a empresa de importação
Dia 21 Junho Terça-feira
09h00
10h00
11h00
13h0014h30
16h0017h00
Recepção de boas-vindas pelo Presidente da CAL Câmara Agrícola Lusófona, Jorge SantosAudiência com a Encarregada de Negócios de Portugal na Guiné EquatorialTeresa MacedoAudiência com o Cônsul Honorário de Portugal em MalaboManuel AzevedoAlmoçoReunião com o Presidente da Câmara de Comércio, Agrícola e Florestal de BiokoGregorio Boho CamoAudiência com Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação da Guiné EquatorialAudiência com o Ministro da Agricultura e Florestas da Guiné Equatorial
Programa
Dia 23 Junho
Dia 24 Junho
Quinta-feira
Sexta-feira
09h0013h0014h0016h0017h00 18h00
09h0010h0018h0020h0022h4009h10
Seminário Contact – Agronegócios na Guiné Equatorial AlmoçoVisita ao Porto de Malabo e reunião com administração portuáriaReunião com Despachante OficialReunião com empresa de navegação e de transporte marítimo Reunião com empresa grossista agro-alimentar
Visita a culturas de caféVisita a culturas de cacauReunião de avaliação da missãoCheck-out do HotelVoo Malabo-Lisboa (via Madrid) Chegada a Lisboa
Nota: Programa provisório sujeito a alterações mediante confirmações de agendas.
Todas as pequenas e médias empresas (PME) cuja actividade se enquadre no sector agro-alimentar
Critérios de participação
Critérios de elegibilidade no âmbito dos incentivos do Portugal 2020
a) Empresas sedeadas nas zonas Norte, Centro e Alentejo;
b) PME’s – pequenas e médias empresas cuja actividade se enquadre na indústria de alimentos compostos para animais, carnes transformadas, azeite, vinhos, queijos e outros derivados de leite, comércio de cereais, oleaginosas, hortofrutícolas, equipamentos agrícolas, entre outras;
c) As empresas deverão: — Estar inscritas no balcão 2020; — Dispor de contabilidade organizada;— Não ser uma empresa em dificuldade;— Não estar sujeita a uma injunção de recuperação;— Não ter salários em atraso;— Apresentar uma situação económico-financeira equilibrada;— Ter a situação regularizada com a Autoridade Tributária e Segurança Social;
Meios de pagamento da inscriçãoPor transferência bancária:IBAN : PT50 0046 0050 0060 0204 1939 5BICSWIFT: CRBNPTPLSolicita-se o envio do comprovativo de transferência bancária para [email protected]
Por cheque:O cheque original deverá ser enviado por correio para a seguinte morada da CAL:Tapada da Ajuda, Edifício 1 – DGAV 1349-018 Lisboa
PassaporteOs potenciais interessados deverão munir-se de passaporte devidamente actualizado.
Mais informaçõesTel: 213 018 426 | [email protected]
Inclui os seguintes serviços:
Valor da participação na Missão Empresarial Guiné Equatorial
Pagamento
— Passagens aéreas de ida e volta em Classe Económica;— Transferes aeroporto/hotel/aeroporto;— Alojamento em hotel com pequeno-almoço incluído;— Seguro de viagem;— Minibus em todas as deslocações colectivas de acordo com o programa— Actividades no âmbito do programa (refeições não incluídas, à excepção de indicação em contrário no programa);— Agendamento de reuniões com potenciais parceiros de negócio;— Visitas a explorações e indústrias locais;— Entrega de informação sobre o mercado, missão e seus objectivos;— A CAL prestará sempre apoio e acompanhará permanentemente as empresas participantes através de um representante.
Condições de Participação
Empresas elegíveis * Empresas não elegíveis
1 475 euros
2 950 euros
Valor acrescido de IVA à taxa legal em vigor
*O valor inclui o incentivo aplicável tendo em consideração os requisitos de elegibilidade, acrescido de IVA à taxa legal em vigor
Notas:• Poderá haver a necessidade de se proceder a ajustes de valores face a alterações dos custos finais que vierema ser apurados e do universo final das empresas participantes.• A viabilidade operacional desta acção e valores apresentados pressupõem a participação de um mínimode 6 empresas. A CAL poderá cancelar esta acção ou apresentar nova proposta caso as condições acimadescritas não se verifiquem.
Sobre a CAL
Quem somos
A CAL - Câmara Agrícola Lusófona, é uma associação empresarial sem fins lucrativosque promove a divulgação do agronegócio em território nacional e internacionalcom particular ênfase nos países de língua portuguesa, nomeadamente Angola,Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.A CAL é uma plataforma que permite às organizações e às empresas estabeleceremparcerias para promover a internacionalização, a inovação e o empreendedorismo.Trata-se de uma entidade reconhecida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, pelo Ministério da Economia, pelo Ministério da Agricultura e do Mar e pelaCPLP- Comunidade de Países Língua Oficial Portuguesa.
Missão
A CAL tem como missão incentivar a dinamização do agro-negócio e o reforçoda competitividade das empresas através de acções de promoção e cooperaçãoque favoreçam a internacionalização, o empreendedorismo, a divulgação de conhecimento e a identificação de oportunidades de negócio.
Visão
Ser uma plataforma de referência do Agronegóciodentro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Valores
— Inovação— Lusofonia— Integridade— Internacionalização— Compromisso e Rigor
12 – 17 Dezembro
Guiné-Equatorial
28 – 30 Outubro
Portugal – AgroForum
30 Setembro – 7 Outubro
Guiné Bissau
1-8 Dezembro
Angola
23 Novembro
CAL TalksPortugalAgro
Moçambique
31 Agosto – 7 Setembro 1-9 Novembro2015
Brasil - EXPOINTER
20 -24 Junho
Guiné Equatorial
8 – 16 Maio
Moçambique
São Tomé e Príncipe
27 Janeiro – 2 Fevereiro 13 – 20 Fevereiro2016
Guiné Bissau
Brasil – EXPOAGAS
23 – 31 Agosto
9 Junho
CAL TalksFeira Nacional da Agricultura
Cronograma
AgroviseuJosé Mendes“As reuniões institucionais foram bastante úteis, em especial com o banco e a sociedade de advogados.”
Cachapuz
Casa Quintela
Jorge Andrade
Valdemar Neves
“Gostei da missão e voltaria a participar.”
“A CAL teve um papel importante nos encontros e contactos.Sente-se que está bem relacionada.”
Missão Empresarial Moçambique
Missão Empresarial Guiné Bissau
Missão Empresarial Brasil
DamarDaniel Amarelo“Gostei do espírito de grupo e dos contactos.”
DeTrigo
Gelpeixe
Vítor Felizardo
Leonel Vasco
Missão Empresarial Brasil
Missão Empresarial Angola
“Gostei do seminário que a CAL promoveu.Foi importante para contactar empresas.”
“Agenda muito boa. Gostei dos contactoscom as empresas locais e das reuniões.”
GonçalagroRui Gonçalo“O programa estava muito bem organizado.”
Plastdiversity
Promert
Moisés Francisco
Eduardo Cruz
“A CAL está de parabéns. Gostei muito.”
Missão Empresarial Moçambique
Missão Empresarial Guiné Bissau
Missão Empresarial Brasil
“Não é fácil organizar uma missão destas.A CAL está de parabéns.”
Testemunhos
Juntos vamos mais longe
Oportunidades de negócionos mercados lusófonos
www.calusofona.org
Missão Empresarial
Expo AGAS20 a 27 de Agosto
A maior feira de Supermercadosda América do Sul
12 mil milhões anuais de importação agro-alimentares
( Brasil )
Organização:
Sponsor:
Parceiro: Apoio institucional:
[email protected] T. +351 213 018 426www.calusofona.org