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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE MESTRADO EM HISTÓRIA BR 465 Km 7 Seropédica/RJ - TEL: (21) 2681-4849 Curso Homologado pela Portaria 87/2008 - CNE/MEC Disciplinas e horários PPHR Segundo semestre de 2012. Disciplina Professor(a) Dia e Hora Local Tutoria II Trabalho e movimentos Sociais Jean Rodrigues Terças, 13 às 17hs IM (Nova Iguaçu) Tutoria II Cultura Política e Ideias Renata Rozental Sancovsky Quintas, 9 às 12hs PPG (Seropédica) Optativa Os historiadores marxistas britânicos Alexandre Fortes Quartas, 14 às 17hs IM (Nova Iguaçu) Optativa Memória social: da “biografia” às “histórias de vida” no mundo do trabalho Caetana Damasceno Quintas, 9h às 12hs PPG (Seropédica) Optativa Documentação eclesiástica e história social (Brasil, séculos XVII-XIX) Roberto Guedes e Ítalo Santirocchi Quintas, 13 às 17hs IM (Nova Iguaçu) Optativa Questões de teoria da história e de história da historiografia Maria da Glória Oliveira Quarta, 9 às 12hs PPG (Seropédica) Optativa Hagiografia e poder: aspectos teóricos e metodológicos Monique Goullet, Clínio Amaral e Marcelo Berriel Sextas, 9 às 12hs IM (Nova Iguaçu)

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE MESTRADO EM HISTÓRIA

BR 465 Km 7 – Seropédica/RJ - TEL: (21) 2681-4849 Curso Homologado pela Portaria 87/2008 - CNE/MEC

Disciplinas e horários PPHR

Segundo semestre de 2012.

Disciplina Professor(a) Dia e Hora Local

Tutoria II Trabalho e movimentos

Sociais

Jean Rodrigues Terças, 13 às

17hs

IM (Nova

Iguaçu) Tutoria II Cultura Política e Ideias Renata Rozental

Sancovsky

Quintas, 9 às

12hs

PPG (Seropédica)

Optativa Os historiadores marxistas

britânicos

Alexandre

Fortes

Quartas, 14

às 17hs

IM (Nova

Iguaçu) Optativa Memória social: da

“biografia” às “histórias de

vida” no mundo do trabalho

Caetana

Damasceno

Quintas, 9h

às 12hs

PPG (Seropédica)

Optativa Documentação eclesiástica e

história social (Brasil,

séculos XVII-XIX)

Roberto Guedes

e Ítalo

Santirocchi

Quintas, 13

às 17hs

IM (Nova

Iguaçu)

Optativa Questões de teoria da

história e de história da

historiografia

Maria da Glória

Oliveira

Quarta, 9 às

12hs

PPG (Seropédica)

Optativa Hagiografia e poder:

aspectos teóricos e

metodológicos

Monique

Goullet, Clínio

Amaral e

Marcelo Berriel

Sextas, 9 às

12hs

IM (Nova

Iguaçu)

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EMENTAS

Documentação eclesiástica e história social (Brasil, séculos XVII-XIX)

Professores Roberto Guedes e Ítalo Santirochi

Ementa: transformações na Igreja Católica na época moderna; impactos das transformações

no Brasil colonial e imperial; mudanças institucionais da Igreja Católica e produção de corpora

documentais; legislação canônica; documentação eclesiástica e história social.

Objetivos: o curso objetiva problematizar a implementação e transformações na Igreja

Católica e suas implicações na produção de corpora documentais no Brasil.

Concomitantemente, relacionar-se-ão tais aspectos à história social, a fim de enfatizar

potencialidades e limites de usos da documentação eclesiástica à pesquisa.

Método: seminários

Avaliação: trabalho final de curso; participação efetiva em aula; seminários.

Conteúdo Programático

1 – O Concílio de Trento e as Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia

Delumeau, Jean. Le catholicisme entre Luther et Voltaire. Paris, Presses Universitaires

de France, 1994, 5a ed., pp. 7-199.

FEITLER, Bruno; SALES SOUZA, E. (Org.). A Igreja no Brasil: Normas e práticas durante a

vigência das Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia. São Paulo: Editora

Unifesp, 2011. v. 1. 512 –capítulos a definir

Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia

2 – Autos Inquisitoriais e História Social

BOSCHI, Caio César. As visitas diocesanas e a Inquisição na Colônia.. Revista Brasileira

de História, São Paulo, v. 7, p. 151-184, 1987.

SANTOS, Vanicléa da Silva. As bolsas de mandinga no espaço atlântico (Século XVIII).

São Paulo: USP, Tese de Doutorado, 2008.

3 – Óbitos e testamentos

RODRIGUES, Cláudia. Nas Fronteiras do Além: A secularização da Morte no Rio de

Janeiro (séculos XVIII e XIX). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional/RJ, 2005. v. 1. 390 p. –

Capítulos 2 e 6. Apresentação de Professora Convidada.

4 – Batismos, casamentos e banhos de casamento

CAMPOS, Adalgisa Arantes; FRANCO, Renato. “Notas sobre os significados religiosos do

batismo”, In Varia História, Belo Horizonte, UFMG- PPGHIS-FFCH, no. 31, 2004, pp.12-

38.

GUEDES, Roberto. O vigário Pereira, as pardas forras, os portugueses e as famílias

mestiças. Escravidão e vocabulário social de cor na Freguesia de São Gonçalo (Rio de

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Janeiro, período colonial tardio), pp. 1-30.

FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento. Fortuna e Família no Cotidiano

Colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. Capítulo IV.

LIBBY, Douglas C. A empiria e as cores: representações identitárias nas Minas Gerais

dos séculos XVIII e XIX. In: Paiva, Eduardo F.; Ivo, Isnara P.; Martins, I. C.. (Org.).

Escravidão, mestiçagens, populações e identidades culturais. São Paulo: Annablume,

2010, p. 41-62

5 – Devoções

OLIVEIRA, Anderson José Machado de. Devoção Negra: santos pretos e catequese no

Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Quartet, 2007. Apresentação de Professor Convidado

6 – Irmandades Leigas

MARTINS, William de Souza. Membros do corpo místico. Ordens Terceiras no Rio de

Janeiro (c. 1722-c.1822). São Paulo: EDUSP, 2009 – Capítulos 3 e 4. Apresentação de

Professor Convidado

SOARES, Marisa de Carvalho. Devotos da cor. Identidade étnica, relgiosidade e

escravidão. Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

Capítulos 3 e 4.

7 – Metodologias possíveis

FRAGOSO, João. Proposta de uma metodologia de pesquisa em História Social aplicada

a fontes eclesiásticas (no prelo)

GUEDES, Roberto. Escravidão e trajetórias familiares em registros paroquiais (Séculos

XVIII e XIX) (no prelo)

MACHADO, Cacilda. Um inventário de possibilidades. In: Maria Silvia Bassanezi;

Tarcisio Botelho. (Org.). Linhas e entrelinhas: as diferentes leituras das atas paroquiais

dos setecentos e oitocentos. Belo Horizonte: Veredas & CenárioS, 2009, p. 285-290

Fontes seriais e bancos de dados

8 – Registros Paroquiais de Terra

análise documental

9 – Legislação Civil Eclesiástica – Novo discurso e nova prática no padroado e regalismo

brasileiro.

ALMEIA, Candido Mendes de. Direito Civil Eclesiástico Brasileiro. 1866. pp. CCXI-

CCCCXXIV.

SANTIROCCHI, Ítalo. Os ultramontanos no Brasil e o regalismo do Segundo Império.

Doutorado, Roma, 2010. pp. 22 – 102; 111-119; 348-350.

10 – A documentação do Arquivo Secreto Vaticano e novas possibilidades de pesquisa

SANTIROCCHI, Ítalo. Os ultramontanos no Brasil e o regalismo do Segundo Império.

Doutorado, Roma, 2010. pp. 335-462.

Análise de documentação.

11 – As festas religiosas como fontes de pesquisa histórica

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PASSOS, Mauro. Lá vem a Bandeira... o Rei e seus pastores. Revista Brasileira de

História das Religiões. 2011

COUTO Edilece Souza. Devoções, festas e ritos: algumas considerações. Revista

Brasileira de História das Religiões. Maringá 2008.

SANTIROCCHI, Ítalo Domingos. O jubileu do Bom Jesus em Congonhas entre a tradição

e a reforma ultramontana. Revista de Ciências Humanas, v. 11, n. 2, 2011. pp.293-306.

12 – A Reforma Ultramontana – uma nova visão

NETO, Luciano Dutra. Das terras baixas da Holanda às montanhas de Minas: uma

contribuição à história das missões redentoristas, durante os primeiros trinta anos de

trabalho em Minas Gerais. Mestrado, UFJF, 2006.

AQUINO, Maurício de. Romanização, Historiografia e tensões sócias: o catolicismo em

Botucatu-SP (1909-1923) em Fênix, Uberlândia, 2011.

SANTIROCCHI, Ítalo Domingos. Uma questão de revisão de conceitos: Romanização –

Ultramontanismo – Reforma. Em Temporalidade, UFMG, 2011.

13 – Imagens, lugares, e ex-votos novas perspectivas documentais nas fontes eclesiásticas.

PROFICE, Christiana Cabicieri. Os ex-votos como expressão material das representações

sociais - a construção de um plano de análise.

NEVES, Guilherme Pereira das. Os ex-votos pintados: uma prática votiva popular? Em

História e Religião, VIII encontrão regional de História, núcleo Rio de Janeiro, 2002. pp.

91-103

OLIVEIRA, José Cláudio Alves de. Ex-votos da "sala de milagres" do santuário de Bom

Jesus da Lapa na Bahia: semiologia e simbolismo no patrimônio cultural.

14 – Cartas pastorais

CAES, André Luiz. A palavra dos pastores: as cartas pastorais dos bispos brasileiros

1821-1890. Morrinhos, UEG.

ROCHA, Maria Aparecida Borges de Barros. As Cartas Pastorais de D. Carlos D’Amour e

de D. Aquino Correa – A secularização dos cemitérios públicos da cidade de Cuiabá no

limiar do século XX. Revista Brasileira de História das Religiões – ANPUH. Maringá,

2011.

REIS, Edilberto Cavalcante. Visitas e Cartas Pastorais: a construção de um projeto

eclesial. Revista Brasileira de História das Religiões – ANPUH. Maringá, 2011.

15 – Relatórios de visitas pastorais.

OLIVEIRA, Ronaldo Polito de. Visitas pastorais de Dom Frei José da Santíssima Trindade

(1821-1825). Pp. 21-79.

SILVA, Joelma Santos da Silva. Relevância e análise dos autos de visitas pastorais do

século XIX no Maranhão. II Simpósio de História do Maranhão oitocentista. São Luis,

UFMA, 2011

Análise de documentação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA DO CURSO

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ALMEIA, Candido Mendes de. Direito Civil Eclesiástico Brasileiro. 1866. pp. CCXI-CCCCXXIV.

AQUINO, Maurício de. Romanização, Historiografia e tensões sócias: o catolicismo em

Botucatu-SP (1909-1923) em Fênix, Uberlândia, 2011.

BOSCHI, Caio César . As visitas diocesanas e a Inquisição na Colônia.. Revista Brasileira de

História, São Paulo, v. 7, p. 151-184, 1987.

CAES, André Luiz. A palavra dos pastores: as cartas pastorais dos bispos brasileiros 1821-1890.

Morrinhos, UEG.

CAMPOS, Adalgisa Arantes; FRANCO, Renato. “Notas sobre os significados religiosos do

batismo”, In Varia História, Belo Horizonte, UFMG- PPGHIS-FFCH, no. 31, 2004, p. 38.

COUTO Edilece Souza. Devoções, festas e ritos: algumas considerações. Revista Brasileira de

História das Religiões. Maringá 2008.

DELUMEAU, Jean. Le catholicisme entre Luther et Voltaire. Paris, Presses Universitaires de

France, 1994, 5a ed., pp. 7-199.

FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento. Fortuna e Família no Cotidiano Colonial. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira. Rio de Janeiro: civilização brasileira, 1998.

FEITLER, Bruno (Org.); SALES SOUZA, E. (Org.). A Igreja no Brasil: Normas e práticas durante a

vigência das Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia. São Paulo: Editora

Unifesp, 2011. v. 1.

FRAGOSO, João. Proposta de uma metodologia de pesquisa em História Social aplicada a

fontes eclesiásticas (no prelo)

GUEDES, Roberto. Escravidão e trajetórias familiares em registros paroquiais (Séculos XVIII e

XIX) (no prelo)

GUEDES, Roberto. O vigário Pereira, as pardas forras, os portugueses e as famílias mestiças.

Escravidão e vocabulário social de cor na Freguesia de São Gonçalo (Rio de Janeiro,

período colonial tardio) (no prelo)

LIBBY, Douglas C. A empiria e as cores: representações identitárias nas Minas Gerais dos

séculos XVIII e XIX. In: Paiva, Eduardo F.; Ivo, Isnara P.; Martins, I. C.. (Org.). Escravidão,

mestiçagens, populações e identidades culturais. São Paulo: Annablume, 2010, p. 41-62

MACHADO, Cacilda. Um inventário de possibilidades. In: Maria Silvia Bassanezi; Tarcisio

Botelho. (Org.). Linhas e entrelinhas: as diferentes leituras das atas paroquiais dos

setecentos e oitocentos. Belo Horizonte: Veredas & CenárioS, 2009, p. 285-290.

MARTINS, William de Souza. Membros do corpo místico. Ordens Terceiras no Rio de Janeiro (c.

1722-c.1822). São Paulo: EDUSP, 2009.

NETO, Luciano Dutra. Das terras baixas da Holanda às montanhas de Minas: uma contribuição

à história das missões redentoristas, durante os primeiros trinta anos de trabalho em

Minas Gerais. Mestrado, UFJF, 2006.

NEVES, Guilherme Pereira das. Os ex-votos pintados: uma prática votiva popular? Em História

e Religião, VIII encontrão regional de História, núcleo Rio de Janeiro, 2002. pp. 91-103

OLIVEIRA, Anderson José Machado de. Devoção Negra: santos pretos e catequese no Brasil

Colonial. Rio de Janeiro: Quartet, 2007.

OLIVEIRA, José Cláudio Alves de. Ex-votos da "sala de milagres" do santuário de Bom Jesus da

Lapa na Bahia: semiologia e simbolismo no patrimônio cultural.

OLIVEIRA, Ronaldo Polito de. Visitas pastorais de Dom Frei José da Santíssima Trindade (1821-

1825). pp. 21-79.

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PASSOS, Mauro. Lá vem a Bandeira... o Rei e seus pastores. Revista Brasileira de História das

Religiões. 2011

PROFICE, Christiana Cabicieri. Os ex-votos como expressão material das representações sociais

- a construção de um plano de análise.

REIS, Edilberto Cavalcante. Visitas e Cartas Pastorais: a construção de um projeto eclesial.

Revista Brasileira de História das Religiões – ANPUH. Maringá, 2011.

ROCHA, Maria Aparecida Borges de Barros. As Cartas Pastorais de D. Carlos D’Amour e de D.

Aquino Correa – A secularização dos cemitérios públicos da cidade de Cuiabá no limiar

do século XX. Revista Brasileira de História das Religiões – ANPUH. Maringá, 2011.

RODRIGUES, Cláudia. Nas Fronteiras do Além: A secularização da Morte no Rio de Janeiro

(séculos XVIII e XIX). 1ª. ed. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional/RJ, 2005. v. 1. 390 p.

SANTIROCCHI, Ítalo. O jubileu do Bom Jesus em Congonhas entre a tradição e a reforma

ultramontana. Revista de Ciências Humanas, v. 11, n. 2, 2011. pp.293-306.

SANTIROCCHI, Ítalo. Os ultramontanos no Brasil e o regalismo do Segundo Império. Doutorado,

Roma, 2010.

SANTIROCCHI, Ítalo. Uma questão de revisão de conceitos: Romanização – Ultramontanismo –

Reforma. In Temporalidade, UFMG, 2011.

SANTOS, Vanicléa da Silva. As bolsas de mandinga no espaço atlântico (Século XVIII). São Paulo:

USP, Tese de Doutorado, 2008.

SILVA, Joelma Santos da Silva. Relevância e análise dos autos de visitas pastorais do século XIX

no Maranhão. II Simpósio de História do Maranhão oitocentista. São Luis, UFMA, 2011.

SOARES, Marisa de Carvalho. Devotos da cor. Identidade étnica, relgiosidade e escravidão. Rio

de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

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TÓPICOS ESPECIAIS: QUESTÕES DE TEORIA DA HISTÓRIA E DE HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA

Professora Maria da Glória Oliveira

Optativa/Carga Horária: 60hs

Ementa: Experiência do tempo, história e temporalidades. Epistemologia e historicização da história. Arquivo, testemunho e prova documental. Memória e historiografia. Recursos narrativos, retórica e construção do conhecimento histórico. Apresentação: O conhecimento histórico sempre se constituiu em algo mais do que a reprodução do conteúdo das fontes, pois, se assim fosse, toda fonte ou testemunho disponível seria, de antemão, a própria história que se busca conhecer. Sabemos que os vestígios do passado não se tornam fontes antes de serem submetidos a um “questionário”. No entanto, a dificuldade daqueles que empreendem um trabalho de pesquisa em história está menos em encontrar respostas do que em formular problemas e questões. Qual o lugar da teoria na operação historiográfica? Que tipo de relações o historiador costuma estabelecer com os aparatos conceituais e teóricos que são mobilizados na construção dos seus objetos e na exposição dos resultados de sua pesquisa? O trabalho teórico dos historiadores consistiria unicamente em “tomar de empréstimo” categorias conceituais de outras disciplinas, como a sociologia ou a antropologia? Questões desta ordem servirão de fio condutor para o estudo de textos e autores que, recentemente, se debruçaram sobre temas relacionados à teoria da história, privilegiando a perspectiva de historicização do conhecimento construído pelos historiadores e das operações envolvidas nessa construção. Neste sentido, sempre é oportuno lembrar as observações de Reinhart Koselleck (2002b) acerca da necessidade de os historiadores tomarem para si a tarefa de fazer teoria acerca dos problemas que lhe são próprios – por exemplo, as noções de tempo, periodização, historicidade – como condição de possibilidade para que a história garanta a sua autonomia e legitimidade como disciplina acadêmica. Bibliografia: CERTEAU, Michel de. História e Psicanálise: entre ciência e ficção. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. DELACROIX, Christian; DOSSE, François e GARCIA, Patrick (dir.) Historicidades. Buenos Aires: Waldhuter, 2010. GADAMER, Hans G.; KOSELLECK, Reinhart. Historia y hermeneutica. Madrid: Paidós, 1997.

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GINZBURG, Carlo. Os fios e os rastros. São Paulo: Cia. das Letras, 2007. HARTOG, François. Evidência da história: o que os historiadores veem. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto/Editora PUC-Rio, 2006. _____________________. Los estractos del tiempo. Madrid: Paidós, 2002a. ____________________. The practice of conceptual history: timing history, spacing concepts. Stanford, California: Stanford University Press, 2002b. RANCIÈRE, Jacques. “O conceito de anacronismo e a verdade do historiador”. In: SALOMON, Marlon (org.) História, verdade e tempo. Chapecó/SC: Argos, 2011, pp. 21-49. REVEL, Jacques. História e historiografia: exercícios críticos. Curitiba/PR: Editora UFPR, 2010. RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas/SP: Editora da Unicamp, 2007. WHITE, Hayden. Tópicos do discurso. Ensaios sobre a crítica da cultura. 2ª. ed. São Paulo: Edusp, 2001. [1978]. ___________________. El contenido de la forma: narrativa, discurso y representación histórica. Barcelona: Paidós, 1992. [1987]. ____________________. Figural realism: studies in the mimesis effect. Baltimore: John Hopkins University Press, 1999.

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MEMÓRIA SOCIAL: DA “BIOGRAFIA” ÀS “HISTÓRIAS DE VIDA” NO MUNDO DO TRABALHO

PROFESSOR: CAETANA MARIA DAMASCENO

HORÁRIO: 9:00 ÀS 12HS, QUINTA-FEIRA - Nº DE CRÉDITOS: 4 (QUATRO)

EMENTA

O curso pretende explorar aportes teóricos e metodológicos relacionados à construção de diferentes

trabalhos de memória, envolvendo protagonismo, agência e experiência dos atores sociais, por

meio de “trajetórias”, “relatos”, “histórias de vida”, “testemunhos”, “biografias” e “autobiografias”,

com ênfase no mundo do trabalho ou dos “movimentos sociais” vinculados às classes trabalhadoras

urbanas e rurais. As reflexões incidirão sobre leituras historiográficas, antropológicas e

sociológicas. Complementarmente, serão apreciadas leituras voltadas para o uso de instrumentais

forjados em outros campos de conhecimento (literatura e crítica literária, por exemplo), voltados

para a construção de “histórias de vida”, “biografias”, “trajetórias”, etc. Nossa atenção se voltará

também para questões relacionadas com a “construção e condução da entrevista biográfica” e com

“técnicas de pesquisa documental” (arquivos pessoais, correspondências e outros materiais

escritos). Neste sentido, serão debatidas experiências de investigação envolvendo narrativas

historiográficas e etnográficas, com a presença de alguns pesquisadores convidados. Em

contrapartida, nas aulas finais do curso, pretende-se que os alunos façam exposições orais sobre

aspectos de sua própria pesquisa que digam respeito a seus “personagens”, através da apropriação

crítica das leituras efetuadas durante o curso, visando à preparação do trabalho final.

Avaliação: A avaliação de desempenho no curso obedecerá aos seguintes critérios e procedimentos:

1. Apresentação individual de texto da bibliografia básica

Cada aluno apresentará pelo menos três textos ao longo do semestre. O tempo previsto para as

apresentações será de 30 minutos. A nota atribuída às apresentações individuais corresponderá a

30% da média final.

2. Trabalho final individual

Os alunos deverão preparar um ensaio relativo a um ou mais personagens da sua pesquisa,

incorporando um diálogo explícito com a bibliografia discutida em sala de aula. Na introdução do

ensaio deve ser claramente proposto o diálogo com 03 textos trabalhados/debatidos em sala de aula

e, pelo menos, 02 textos relativos à bibliografia complementar indicada em diferentes sessões. A

nota do trabalho individual corresponderá a 70% da média final.

ATENÇÃO: As leituras estão dispostas por sessão, contudo, a bibliografia poderá sofrer

alterações e somente será fechada após a definição dos participantes do curso.

PROGRAMA

1ª sessão - Memória e testemunho. Apresentação do curso

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento e silêncio. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro,

vol.2, nº 3, CPDOC, pp.3-15. 1989.

_____. Memória e identidade social. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol.5, nº 10, CPDOC,

pp.200-212. 1992.

GOMES, Angela Maria de Castro. Escrita de si, escrita da história. Rio de Janeiro: FGV Editora,

2004.

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2ª sessão – Trabalhos da memória, história e escrita

LEITE LOPES, José Sergio. História e Antropologia. Revista do Departamento de História

Fafich/UFMG, nº 11 (nº especial Anais do Seminário Fronteiras na História), Belo Horizonte, julho

de 1992, pp. 76-96.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990. (Capítulo 1, Memória

coletiva e memória individual, e Capítulo 2, Memória coletiva e memória histórica).

BERGSON, Henri. Matéria e memória: Ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. (1897).

São Paulo: Editora Martins e Fontes, 1990. (Ler Cap 2 “Do reconhecimento das imagens – a

memória e o cérebro”; Cap 3 “Da sobrevivência das imagens - a memória e o espírito”.)

RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Tradução de Alain François. Campinas,

SP: Editora da Unicamp, 2007.

Leituras complementares:

LE GOFF, Jacques. Memória, In: História e memória, pp. 423-483, Ed. da Unicamp, Campinas,

1982.

MONTENEGRO, Antonio Torres. História, metodologia, memória. São Paulo: Ed. Contexto,

2010.

3ª e 4ª sessões – Biografias e autobiografias das classes populares: abordagem histórica

AMELANG, James S. El vuelo de Ícaro: la autobiografia popular en la Europa moderna. Madrid: Siglo

XXI, 2003. 1998. (Partes a definir).

GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. O cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela

Inquisição, São Paulo, Companhia das Letras, 1987. (Partes a definir)

BENSA, Alban. 1998. Da micro-história a uma antropologia crítica. In: REVEL, J. (org.) Jogos de

escalas: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro: FGV, 1998. Cf se é aqui

BURKE, Peter. Cultura popular na Idade Moderna: Europa, 1500-1800. São Paulo: Companhia

das Letras, 1989.

Leituras complementares:

BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François

Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.

_____. O autor e o herói. In: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

5ª e 6ª sessões – Refinando conceitos e metodologias: história de vida, relato, narrativa,

biografias e autobiografias

BECKER Howard S. A história de vida e o mosaico científico. In: Métodos de pesquisa em ciências

sociais. São Paulo: Hucitec, 1993.

BERTAUX, Daniel. El enfoque biográfico: su validez metodológica, sus potencialidades.

Proposiciones, 29, marzo, p. 1-23,1999.

LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico. De Rousseau à internet, Belo Horizonte, Editora da

UFMG, 2008. (Parte I, O pacto autobiográfico; parte II, capítulo A autobiografia dos que não

escrevem).

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RICOEUR, Paul. O si-mesmo como um outro. Campinas: Papirus, 1991.

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Leituras complementares:

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técnica, arte e política. Lisboa: Relógio D´Água Ed., 1992.

BRUNNER, Jerome & WEISSER, Susan. A invenção do ser: a autobiografia e suas formas. In;

Olson, David, Torrance, Nancy (orgs.). Cultura escrita e oralidade. São Paulo: Ática, p. 141-161,

1995.

CYRULNIK, Boris. Autobiografia de um espantalho: histórias de resiliência. São Paulo: Martins

Fontes, 2009. (Partes a definir)

Petit, Michèle. A arte de ler : ou como resistir à adversidade. São Paulo, Ed. 34, 2009.

7ª sessão – Trajetórias, percursos, itinerários

BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In : Ferreira, Marieta de Moraes e Amado, Janaína

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(Parte 8 – Cultura e política)

_____. O sociólogo e o historiador. Pierre Bourdieu & Roger Chartier. Belo Horizonte : Autêntica

Editora, 2011. http://grupoautentica.com.br/download/capitulo/20110527103133.pdf

_____. Meditações Pascalianas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. (Partes a definir)

BOURDIEU, Pierre (coord). A Miséria do Mundo. Petrópolis: Ed. Vozes, 1997. (Partes a definir)

Leituras complementares:

BOURDIEU, Pierre. Esboço de auto-análise, São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

FERREIRA, Marieta de Moraes e AMADO, Janaína (orgs.) Usos e abusos da História Oral. Rio de

Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1996.

PASSERON, Jean-Claude. Biographies, flux, itinéraires, trajectoires. Revue de sociologie française,

v. 31, n.1, p. 3 – 22, 1990.

8ª, 9ª e 10ª – Histórias de vida, autobiografias e protagonismo das classes populares

(operários, camponeses, militantes).

HOGGART, Richard. As utilizações da cultura: aspectos da vida cultural da classe trabalhadora.

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HALL, Stuart. Richard Hoggart, the uses of literacy and the cultural turn. International Journal of

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LEITE LOPES, José Sergio & ALVIM, Rosilene. Uma autobiografia operária: a memória entre a

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DAMASCENO, C. Segredos da Boa Aparência. Da “cor” à “boa aparência” no mundo do

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Francisca Souza da Silva: experiência subjetivas, trabalho e memória social)

SAYAD, Abdelmalek. A imigração: ou os paradoxos da alteridade. São Paulo: Edusp, 1998.

SCHWARZ, Roberto (org). Os Pobres na Literatura Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1983.

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Madri: Boletim Oficial del Estado/Centro de Investigaciones Sociológicas, 2004. [1919 ed.

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Leituras complementares:

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Francisco Alves, 1963. (1ª Edição: 1960) http://pt.scribd.com/doc/52179040/QUARTO-DE-

DESPEJO

VOGT, Carlos. Trabalho, pobreza e trabalho intelectual.

Capturado em: http://www.comciencia.br/reportagens/violencia/vio12.htm

ANDRADE, Letícia Pereira de. Quarto de despejo: a literatura memorialística feminina.

Capturado em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/3270

SILVA, Bráulio Rodriques da & MEDEIROS, Leonilde Servolo de (org.). Memórias da luta pela

terra na Baixada Fluminense. Seropédica (RJ): EDUR, 2008.

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MINTZ, Sidney. Encontrando Taso, me descobrindo. Dados. Revista de Ciências Sociais. Rio de

Janeiro, vol. 27, n.1, p. 45-58, 1984.

CIOCCARI, Marta. Do gosto da mina, do jogo e da revolta: um estudo antropológico sobre a

construção da honra em uma comunidade de mineiros de carvão. Tese de doutorado em

Antropologia Social, PPGAS, Museu Nacional, UFRJ, 2010. (Ler A pequena honra do trabalho:

sete trajetórias)

BEZERRA, Gregório. Memórias. Primeira Parte (1900-1945), Segunda Parte (1946-1969. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. [Partes a definir]

GOMES, Ângela Castro (coord.) Velhos militantes: depoimentos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar

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VIEZZER, Moema. “Se me deixam falar...”: depoimento de uma mineira boliviana.

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BANDEIRA, Lourdes, MIELE, Neide e GODOY, Rosa (orgs.) 1997. Eu marcharei na tua luta: a

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Pureza, José. Memória Camponesa. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1992.

CAREAGA, G. .Biografia de um joven de la classe media, Cal e Arena, Mexico, 1987

MARÇAL, João Batista. Comunistas gaúchos: a vida de 31 militantes da classe operária. Porto

Alegre: Tchê! Editora, 1986.

CONCEIÇÃO, Manoel da. Essa terra é nossa. Entrevista e edição de Ana Maria Galano.

Petrópolis: Vozes, 1980. (Reedição ampliada: Conceição, Manoel da; Soares, Paula Elise Ferreira;

ANTUNES, Wilkie Buzatti (orgs.). 2010. Chão de minha utopia. Belo Horizonte: Ed. UFMG.)

CIOCCARI, Marta & CARNEIRO, Ana. Introdução. In: Retrato da repressão política no campo:

camponeses torturados, mortos e desaparecidos. Brasília: MDA, SEDH, 2010.

MENEZES, Maria Aparecida (org.) Histórias de migrantes. São Paulo: Edições Loyola, 1992.

11ª e 12ª sessões - Interação (entrevista biográfica e a produção da escrita).

BEAUD, Stéphane e Weber, Florence. Guia para a pesquisa de campo. Produzir e analisar dados

etnográficos. Rio de Janeiro : Editora Vozes, 2007. (Partes a definir).

BOURDIEU, Pierre. Compreender. In: A miséria do mundo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

FRANÇOIS Dosse. O desafio biográfico. Escrever uma vida, São Paulo, Editora da Universidade

de São Paulo, 2009. (Partes a definir)

NADEL, Siegfried Frederick. El uso del lenguaje. In: Fundamentos de Antropologia Social.

México: Fondo de Cultura Econômica, p. 51-60, 1955.

SCHMIDT, Benito Bisso. Construindo Biografias ... Historiadores e Jornalistas: Aproximações e

Afastamentos, Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 19, 1997.

Leituras complementares:

SCHMIDT, Benito Bisso. Grafia da vida: reflexões sobre a narrativa biográfica. História Unisinos,

Vol. 8(10), Jul.Dez. 131-142, 2004.

SCHMIDT Benito Bisso (org.). O biográfico. Perspectivas interdisciplinares. Santa Cruz do Sul,

EDUNISC, 2000.

ALBUQUERQUE JR., D.M. de. Menocchio e Rivière: criminosos da palavra, poetas do silêncio.

Resgate, 2(2):48-55, 1991.

VELHO, G. Trajetória individual e campo de possibilidades. In: G. VELHO (org.) Projeto e

metamorfose. Antropologia das sociedades complexas. Rio de Janeiro, Zahar, 1999.

12ª, 13ª e 14ª sessões - Participação de pesquisadores convidados e debate sobre a construção

de biografias

15ª sessão – Apresentação individual de tema/personagem sobre o qual os alunos farão o

ensaio biográfico (entre 10 e 20 min.)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FURTADO, J.F. Chica da Silva e o contratador dos diamantes. O outro lado do mito. São Paulo,

Companhia das Letras, 2003.

GINZBURG, C. Provas e possibilidades à margem de “Il ritorno de Martin Guerre”, de Natalie

Zemon Davis. In: C. GINZBURG; E. CASTELNUOVO e C. PONI (org.), A micro-história e

outros ensaios. Lisboa: Difel, 1991.

GOULDNER, A. 1983. Los dos marxismos. Madrid, Alianza, 1989.

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HILL, C. 1988. O eleito de Deus. Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa. São Paulo, Companhia

das Letras, 279 p.

LE GOFF, J. Saint Louis. Paris, Gallimard, 1996.

LE GOFF, J. Saint François d’Assise. Paris, Gallimard, 1999.

LEVI, G. Os usos da biografia. In: M.M. FERREIRA e J. AMADO (orgs.), Usos & abusos da

história oral. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1996.

LORIGA, S. A biografia como problema. In: J. REVEL (org.), Jogos de escalas. A experiência da

microanálise. Rio de Janeiro, Fundação Getulio Vargas, 1998.

THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

AREND, Silvia Maria Fávero & MACEDO, Fábio. Sobre a história do tempo presente: Entrevista

com o historiador Henry Rousso. Revista Tempo e Argumento. Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 201– 216,

jan./jun. 2009. Capturado em:

AVELAR, Alexandre de Sá. A biografia como escrita da História: possibilidades, limites e

tensões. Dimensões, vol. 24, p. 157-172, 2010.

Capturado em:

FERREIRA, Marieta de Moraes. História do tempo presente: desafios. Cultura Vozes. Petrópolis,

v.94, nº 3, p.111-124, maio/jun., 2000.

Capturado em:

JELIN, Elizabeth: Los Trabajos de la memoria. Buenos Aires: Siglo XXI, 2002.

SARLO, Beatriz. Tempo Passado . Cultura da memória e guinada subjetiva. Cia. das Letras, 2007.

SARLO, Beatriz. Tiempo Presente: notas sobre el cambio de uma cultura. Buenos Aires: Siglo

XXI, 2001.

BRIGGS, Charles L. Learning how to ask. A sociolinguistic appraisal of the role of the interview in

social science research. Cambridge/New York/Melbourne: Cambridge University Press, 1986.

BECKER, Howard S. De que lado estamos: Problemas na publicação de estudos de campo. In:____.

Uma teoria da ação coletiva. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. (Consultar pp. 122-136; 137-157).

Consulta em periódicos: Revista História Oral

Anais dos simpósios da ABHR - http://www.abhr.org.br/plura/ojs/index.php/anais/index

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Os Historiadores Marxistas Britânicos 2012-2

Prof. Alexandre Fortes

[email protected]

Objetivo:

A disciplina analisa a produção dos historiadores oriundos do Partido Comunista

Britânico e sua contribuição para a renovação teórica e metodológica da história

social internacional a partir de meados da década de 1950.

Bibliografia Básica:

BATALHA, Cláudio H. M.; FORTES, Alexandre e SILVA, Fernando Teixeira

da. Culturas de classe. Identidade e diversidade na formação do operariado.

Campinas, Editora Unicamp, 2004.

FORTES, Alexandre. “‘Miríades por toda a Eternidade’: A atualidade de E. P.

Thompson”. Tempo Social, Vol 18, n. 1. junho de 2006. pp. 197-215

HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça. São Paulo, Companhia das

Letras. 1987

HOBSBAWM, Eric J. Mundos do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

THOMPSON, E. P. “As peculiaridades dos ingleses”. In: Sergio Silva e Antonio

Luigi Negro (org.). As peculiaridades dos Ingleses e outros textos. Campinas:

Editora da Unicamp, 2001.

THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz

e Terra, 1987 (3 Vol.).

WILLIAMS, Raymond. Marxismo e literatura. Rio de Janeiro, Zahar, 1979.

Plano de curso

Recepção de início de semestre

Apresentação do programa da disciplina

1. Introdução: Do grupo de historiadores do Partido Comunista Britânico à

New Left

i. THOMPSON, Dorothy. “Fazendo Movimentos Sociais”.

Cadernos AEL, v.11, n.20/21, 2004. Pp. 245-256.

ii. THOMPSON, Dorothy. “Marxismo e História”. Cadernos AEL,

v.11, n.20/21, 2004. Pp. 214-219.

iii. FORTES, Alexandre; NEGRO, Antonio Luigi; FONTES, Paulo.

“As peculiaridades de E. P. Thompson” In: NEGRO, Antonio

Luigi e SILVA, Sérgio (orgs.). E. P. Thompson – As

peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Editora

Unicamp, 2007 (Segunda reimpressão). pp. 21-57.

iv. PALMER, Bryan. Edward Palmer Thompson. Objeções e

oposições. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1996. Cap. 1 “A arvore

genealógica como a ‘árvore da liberdade’?”. Pp. 9-65.

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b. Bibliografia complementar:

i. SEVCENCO, Nicolau; LOPES, José Sérgio Leite; GARCIA,

Marco Aurélio; HALL, Michael; HOBSBAWM, Eric. “Mesa

Redonda: A Era de Hobsbawm”. História Social. N. 4/5, 1998.

pp. 45-76.

ii. MERRIL, Michael e THOMPSON, Edward P. “Una entrevista

com E. P. Thompson”. In THOMPSON, Edward P. Tradición,

revuelta y consciencia de clase. Estudios sobre la crisis de la

sociedad preindustrial. Barcelona: Editorial Crítica, 1989 (3ª

ed.). pp. 294-318.

iii. HOBSBAWM, Eric. “E. P. Thompson” In: NEGRO, Antonio

Luigi e SILVA, Sérgio (orgs.). E. P. Thompson – As

peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Editora

Unicamp, 2007 (Segunda reimpressão). pp. 15-19

2. O debate sobre feudalismo e capitalismo

i. DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. (Coleção “Os

economistas”). São Paulo: Abril Cultural,1983. Cap. 1, pp. 01-24.

Cap. 2, pp. 25-59.

ii. HILTON, Rodney. “Introdução” In DOBB, Maurice et all. A

transição do feudalismo para o capitalismo: um debate. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 2004. Pp. 09-36.

iii. SWEEZY, Paul. “Uma crítica” In DOBB, Maurice et all. A

transição do feudalismo para o capitalismo: um debate. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 2004. Pp. 39-70.

iv. DOBB, Maurice “Uma réplica” In DOBB, Maurice et all. A

transição do feudalismo para o capitalismo: um debate. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 2004. Pp. 71-84.

b. Bibliografia complementar:

i. HILL, Christopher. “Um comentário” In DOBB, Maurice et all. A

transição do feudalismo para o capitalismo: um debate. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 2004. Pp. 149-154.

ii. HILTON, Rodney. “Capitalismo — o que representa esta

palavra?” In DOBB, Maurice et all. A transição do feudalismo

para o capitalismo: um debate. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

Pp. 183-200

iii. HOBSBAWM, Eric. “Do feudalismo para o capitalismo”. In

DOBB, Maurice et all. A transição do feudalismo para o

capitalismo: um debate. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. Pp.

201-208

iv. MEDICK, Hans. “La transición del feudalismo al capitalismo:

renovación del debate” In Samuel, Raphael (org.). Historia

Popular y Teoría Socialista. Barcelona, Editorial Crítica, 1984.

Pp. 177-190.

3. O caráter da formação social britânica

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i. HILL, Christopher. “Uma revolução burguesa?”. Revista

Brasileira de História. Vol 4, N. 7, 1984. pp. 07-32.

ii. THOMPSON, Edward P. “Introdução” In Costumes em comum.

São Paulo: Cia das Letras, 2002. Pp. 13-24

iii. THOMPSON, Edward P. "As peculiaridades dos ingleses." In As

peculiaridades dos Ingleses e outros textos, 75-179. Campinas:

Editora da Unicamp, 2001.

b. Bibliografia complementar:

i. NAIRN, Tom. A classe trabalhadora na Inglaterra. In:

BLACKBURN, Robin (Org.). Ideologia na ciência social: ensaio

críticos sobre a teoria social. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982,

p.171-189.

4. A formação da classe operária I

i. THOMPSON, Edward Palmer. A formação da classe operária

inglesa, Volume II "A maldição de Adão". 1a ed. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1987. Cap. 1 “Exploração” e Cap. 2 “Os

trabalhadores rurais”, Pp. 11-69.

ii. HOBSBAWM, Eric J. “O padrão de vida inglês de 1790 a 1850”

In Os trabalhadores. Estudos sobre a história do operariado. Rio

de Janeiro: Paz e Terra, 2000. Pp. 83-129

iii. THOMPSON, Edward Palmer. A formação da classe operária

inglesa, Volume III "A força dos trabalhadores". 1a ed. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1987. Cap. 4 “Consciência de classe”, Itens

I (“A cultura radical”) e II (“William Cobbett”) Pp. 303-361.

iv. THOMPSON, Edward Palmer. A formação da classe operária

inglesa, Volume III "A força dos trabalhadores". 1a ed. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1987. Cap. 4 “Consciência de classe”, Itens

III (“Carlile, Wade e Gast”), IV (“O owenismo”) e V (“Uma

espécie de máquina”) Pp. 361-440.

b. Bibliografia complementar:

i. FORTES, Alexandre. “‘Miríades por toda a Eternidade’: A

atualidade de E. P. Thompson”. Tempo Social, Vol 18, n. 1.

junho de 2006. pp. 197-215

ii. HOBSBAWM, Eric J. e SCOTT, Joan. “Sapateiros politizados”

In Mundos do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. Pp.

149-189

iii. HOBSBAWM, Eric J. “Os destruidores de máquinas” In Os

trabalhadores. Estudos sobre a história do operariado. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 2000. Pp. 17-35

5. A formação da classe operária II

i. HOBSBAWM, Eric J. “A formação da cultura da classe operária

britânica” In Mundos do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1988. Pp. 251-272.

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ii. HOBSBAWM, Eric J. “O fazer-se da classe operária, 1870-1914”

In Mundos do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. Pp.

273-297

iii. JONES, Gareth Stedman. “Cultura y politicas obreras en Londres 1870-1900: notas sobre la reconstrucción de una clase obrera”. Pp. 29-93

b. Bibliografia complementar:

i. HOBSBAWM, Eric J. “A aristocracia do trabalho na Inglaterra do

século dezenove” In Os trabalhadores. Estudos sobre a história

do operariado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. Pp. 319-366

ii. KIRK, Neville. “Cultura: costume, comercialização e classe”. In: Batalha, Cláudio H. M.; Fortes, Alexandre e Silva, Fernando Teixeira da. Culturas de classe. Identidade e diversidade na formação do operariado. Campinas: Editora Unicamp, 2004. Pp. 49-70

iii. SAVAGE, Mike: “Classe e história do trabalho”. In: Batalha, Cláudio H. M.; Fortes, Alexandre e Silva, Fernando Teixeira da. Culturas de classe. Identidade e diversidade na formação do operariado. Campinas: Editora Unicamp, 2004. Pp. 25-48

iv. THOMPSON, Dorothy. “Agendas escondidas do século XIX”. Cadernos AEL, v.11, n.20/21, 2004. Pp. 229-237.

6. Arte e produção cultural

i. WILLIAMS, Raymond. Marxismo e literatura. Rio Janeiro:

Zahar, 1979. Parte II “Teoria Cultural”. Pp. 79-142.

b. Bibliografia complementar:

i. HOBSBAWM, Eric J. História Social do Jazz. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 2000. Pp. 11-121

ii. WILLIAMS, Raymond. Marxismo e literatura. Rio Janeiro:

Zahar, 1979. Introdução e Parte I “Conceitos básicos”. Pp. 7-76.

7. Cultura popular, justiça e direitos

i. THOMPSON, Edward P. “A economia moral da multidão inglesa

no século XVIII” In Costumes em comum. São Paulo: Cia das

Letras, 2002. Pp. 150-202

ii. THOMPSON, Edward P. “Patrícios e plebeus” In Costumes em

comum. São Paulo: Cia das Letras, 2002. Pp. 25-85

iii. THOMPSON, Edward P. Senhores e caçadores. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1987.Cap. 10 “Conseqüências e conclusões”. pp.

297-361.

b. Bibliografia complementar:

i. FORTES, Alexandre. “O direito na obra de E. P. Thompson”

História Social. N. 2, 1995. Pp. 89-111.

8. Religião e Política

i. HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça. Idéias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640. São Paulo, Companhia das Letras, 1987. Pp. 23-86.

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ii. THOMPSON, Edward Palmer. A formação da classe operária

inglesa, Volume I "A árvore da liberdade". 1a ed. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1987. Cap. 2 “O cristão e o demônio”, Pp. 25-55

iii. THOMPSON, Edward Palmer. A formação da classe operária

inglesa, Volume I "A árvore da liberdade". 1a ed. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1987. Cap. 3 “As fortalezas de satanás”, Pp. 57-81

b. Bibliografia complementar:

i. HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça. Idéias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640. São Paulo, Companhia das Letras, 1987. Pp. 87-116.

ii. HOBSBAWM, Eric J. “O metodismo e a ameaça de revolução na

Inglaterra” In Os trabalhadores. Estudos sobre a história do

operariado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. Pp. 37-49

9. Marxismo e Teoria da História

i. THOMPSON, Edward P. A miséria da teoria. Rio de

Janeiro: Zahar, 1981. Cap. I a VII. Pp 9-62.

ii. ANDERSON, Perry. Teoría, política e historia. Um debate com

E. P. Thompson. Madri: Siglo XXI, 1985. Pp. 1-64

iii. JONES, Gareth Stedman. “La postura determinista”: algunos obstáculos para el futuro desarrollo de la aproximación lingüística a la historia en los años ’90”. Entrepasados. Año VII, n. 14, comienzos de 1998. Pp. 119-139.

iv. ELEY, Geoff. “¿El mundo es un texto? De la historia social a la historia de la sociedad dos décadas después”. Entrepasados. Año IX, n. 17, fines de 1999. Pp. 75-124.

b. Bibliografia complementar:

i. SAMUEL, Raphael. “Presentación del debate”. In Samuel,

Raphael (org.). Historia Popular y Teoría Socialista. Barcelona,

Editorial Crítica, 1984. Pp. 273-276

ii. HALL, Stuart. “En defensa de la teoría”. In Samuel, Raphael

(org.). Historia Popular y Teoría Socialista. Barcelona, Editorial

Crítica, 1984. Pp. 277-286

iii. JOHNSON, Richard. “Contra el absolutismo”. In Samuel,

Raphael (org.). Historia Popular y Teoría Socialista. Barcelona,

Editorial Crítica, 1984. Pp. 287-300

iv. THOMPSON, Edward Palmer. “La política de la teoría” In Samuel, Raphael (org.). Historia Popular y Teoría Socialista. Barcelona, Editorial Crítica, 1984. Pp. 301-317

v. TAYLOR, Miles. “As guinadas lingüísticas na história social

britânica”. História Social. N. 4/5, 1998. Pp. 77-90.

10. História da esquerda

i. HOBSBAWM, Eric J. “História operária e ideologia” In Mundos

do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. Pp. 17-33

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ii. ANDERSON, Perry. “La historia de los partidos comunistas”. In

SAMUEL, Raphael. Historia popular y teoría socialista.

Barcelona: Crítica, 1984. Pp. 150-165

iii. HOBSBAWM, Eric J. “O avanço do trabalhismo estancado?” In

Estratégias para uma esquerda racional: escritos políticos,

1977-1988. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. Pp. 17-31

iv. HOBSBAWM, Eric J. “O veredito da eleição de 1979” In

Estratégias para uma esquerda racional: escritos políticos,

1977-1988. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. Pp. 33-39

v. HOBSBAWM, Eric J. “O debate sobre ‘O avanço do trabalhismo

estancado?’” In Estratégias para uma esquerda racional: escritos

políticos, 1977-1988. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. Pp. 41-

54

vi. ELEY, Geoff. Forjando a democracia. A história da esquerda na

Europa, 1850-2000. São Paulo: Editora Fundação Perseu

Abramo, 2005. Pp. 23-71

b. Bibliografia complementar:

i. HOBSBAWM, Eric J. “Cinqüenta anos de Frentes Populares” In

Estratégias para uma esquerda racional: escritos políticos,

1977-1988. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. Pp. 121-135

ii. HOBSBAWM, Eric J. “O trabalhismo nas grandes cidades

(1987)” In Estratégias para uma esquerda racional: escritos

políticos, 1977-1988. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. Pp. 161-

177

iii. JONES, Gareth Stedman. “Reconsideración del socialismo

utópico” In SAMUEL, Raphael. Historia popular y teoría

socialista. Barcelona: Crítica, 1984. Pp. 199-209

11. A Construção das Nações

i. ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. Reflexões

sobre as origens e a difusão do nacionalismo. São Paulo:

Companhia das Letras, 2008. Pp. 26-83

ii. HOBSBAWM, Eric J. "A Produção em Massa de Tradições:

Europa, 1879 a 1914", in: E. Hobsbawm & T. Ranger (orgs.). A

invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. Pp.

271-316

b. Bibliografia complementar:

i. HOBSBAWM, Eric J. “Introdução” In Nações e Nacionalismo

desde 1780. Programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1991. Pp. 11-25.

ii. HOBSBAWM, Eric J. “Capítulo 1: A nação como novidade. Da

revolução ao liberalismo” In Nações e Nacionalismo desde 1780.

Programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.

Pp. 27-61.

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12. Gênero

i. TAYLOR, Barbara. “Feminismo socialista: ¿utópico o

científico?” In SAMUEL, Raphael. Historia popular y teoría

socialista. Barcelona: Crítica, 1984. Pp. 239- 247

ii. ROWBOTHAM, Sheila. “Lo malo del ‘patriarcado’” In

SAMUEL, Raphael. Historia popular y teoría socialista.

Barcelona: Crítica, 1984. Pp. 248-256

iii. TAYLOR, Barbara; ALEXANDRE, Sally. “En defensa del

‘patriarcado’” In SAMUEL, Raphael. Historia popular y teoría

socialista. Barcelona: Crítica, 1984. Pp. 257-261

iv. DAVIN, Anna. “Feminismo e historia del trabajo” In SAMUEL,

Raphael. Historia popular y teoría socialista. Barcelona: Crítica,

1984. Pp. 199-209

b. Bibliografia complementar:

i. ROWBOTHAM, Sheila. “Caro Dr. Marx: carta de uma feminista

socialista”. Cadernos Pagu [online]. 2009, n.32, pp. 160-182

ii. HOBSBAWM, Eric J. “Homem e mulher: Imagens da esquerda”

In Mundos do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. Pp.

123-147

Avaliação A avaliação de desempenho no curso obedecerá aos seguintes critérios e procedimentos:

Trabalho individual:

o O trabalho deverá versar sobre um dos doze tópicos do curso. No caso dos itens 1,2,4,5,8,9,10,11 e 12, devem ser utilizados ao menos dois textos da bibliografia trabalhada em sala de aula e dois da bibliografia complementar indicada ao final do tópico. No caso dos itens 3, 6 e 7, devem ser utilizados todos os textos indicados.

o A nota atribuída a cada aluno no trabalho individual corresponderá a 60% da média final

Apresentação individual de texto da bibliografia básica:

o Cada aluno apresentará até três textos ao longo do semestre

o O tempo previsto para as apresentações é de 20 a 30 minutos

o A nota atribuída às apresentações individuais corresponderá a 40% da média final