Microsoft power point o absolutismo-11º ano
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ž Doutrina e regime monárquico no qual o soberano se considera legitimado para exercer o poder livre de controlo, condicionamentos ou limitações.
ž No entanto exige-se o respeito pelas leis divinas e tradicionais do reino.
1•Direito romano
2•Bodin defende que o rei era o detentor da soberania, tinha um poder absoluto,
indivisível e inalienável•Cabe-lhe a função suprema de legislador e juiz
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•Bossuet defende a origem divina do poder real•Os reis são representantes de Deus na terra, respondendo pelos seus actos
apenas perante deus
Lei da propriedade • O rei está proibido de doar, ou
vender bens de domínio público
Lei da sucessão• O rei não pode escolher o seu
sucessor. Este é sempre o parente legítimo mais velho e do sexo masculino
žConsiderado o “Rei Sol” e famoso pela frase “ L’ État c’est moi!
Há três características essenciais na autoridadereal. Em primeiro lugar a autoridade real é sagrada,em segundo lugar é paternal e em terceiro lugar éabsoluta.
Deus estabelece os reis como seus ministros ereina través deles sobre os povos. Os príncipes agemcomo ministros de Deus. É por isso que nósconsideramos o trono real não como o trono de umhomem, mas como o trono do próprio Deus.
Decorre de tudo isso que a pessoa do rei ésagrada e que atentar contra ela é um sacrilégio.
Bossuet
Poder sagrado O seu poder provém de Deus , este escolheu-os para governarem em seu nome e são representantes Dele na Terra.Atentar contra a pessoa do rei é considerado um sacrilégio e deve-se obedecer-lhe sem o contestar
Poder paternal
O rei é como um pai para o seu povo devendo-o proteger
Poder absoluto
Governa sem prestar contas a ninguém. Detém o poder legislativo, executivo, judicial, económico, financeiro , poder de cunhar moeda, cobrar impostos,poder militar e poder de decidir sobre a guerra e a paz.No entanto, deve assegurar o respeito pelas leis, evitar a anarquia que retira aos homens os seus direitos
Poder Racional
O rei é uma pessoa inteligente, sábia,firme, prudente e por isso é que foi escolhido por Deus para governar.
Filipe II de Espanha O monarca rodeia-se de conselheiros da baixa nobreza e tem o cuidado de não concentrar em ninguém demasiados poderes. Nenhum dos seus assessores conhecia o trabalho dos outrosO rei estava informado de tudo o que se passava através de agentes secretosAo rei cabia a decisão final
Reinado de Luís XIII O rei delega o seu poder no cardeal Richelieu, seu 1º Ministro
Reinado de Luís XIV Recusa em delegar poderes e institui um governo pessoalDissolve as assembleias tradicionais e serve-se de funcionários da sua confiança para lhe prepararem relatóriosSó a ele cabe a decisão final.
ž Rei é a única autoridade com poder decisão, deixando de consultar as Cortes ou Estados Gerais
žGoverna através de um conjunto de organismos, dele dependentes
ž Estes cargos eram obtidos por via da venalidade ( compra de cargos)
žAcesso da burguesia aos cargos políticos através, da venalidade de cargos o que permitiu a sua dependência do rei e diminuir o poder da nobreza “ Dividir para reinar”
žDomínio de todos os grupos sociaisžControlo do Clero, passando a nomear os
BisposžControlo da nobreza chamando-a para viver
na CortežControlo da Burguesia permitindo-lhe obter
cargos e títulos desde que apoiassem o rei
žA Corte é o espelho do poder do rei!
žO Palácio de Versalhes foi construído à imagem do rei e podia albergar 5 mil pessoas.
žA Corte instalada em Versalhes atrai a camada superior da nobreza tradicional que passa a beneficiar de pensões e doações do rei, estando assim completamente dominada por ele
žQuem pretendia um cargo só poderia obtê-lo na Corte
žQuem virava as costas à Corte virava as costas ao poder e ao dinheiro que o rei distribuía magnanimamente
žO luxo da corte arruinou a nobreza que rivalizava no traje, nas cabeleiras, na ostentação, esquecendo-se que a sua influência política desaparecia
žA nobreza ao vir viver para a corte que exigia demasiados gastos, depressa vai verificar que tem que se submeter ao poder do rei e fazer tudo para lhe agradar, já que é através dos cargos e doações que o rei assegura a sua sobrevivência
žAs festas, bailes eram locais onde se mostrava o luxo de cada um , daí que a nobreza se vai endividar
žA sociedade da corte tinha que obedecer a normas impostas por um protocolo rígido.
žEla era utilizada para encenar o poder do rei.
žEra o meio que este tinha de fazer publicidade a si mesmo, aparecendo em todas as situações como chefe supremo.
žCriou-se em torno do rei um cerimonial cujo objectivo era exaltar a sua imagem divina
žCada gesto do monarca adquiria um significado político , social e diplomático
ž Todos estavam dependentes de um sorriso , de uma palavra de agrado
žUm acto simples como o levantar do rei era um grande acontecimento
ž Teciam-se intrigas junto ao rei para que este escolhesse quem ia estar presente no seu despertar, despir-lhe a camisa, dar o nó da gravata, apertar-lhe os sapatos
ž Feliz daquele que que era recompensado com uma palavra amável do rei, mas depois era invejado e alvo de intrigas durante todo o dia
Esta idolatria pelo rei, mesmo a simples alegria de ocontemplar manifestam-se a cada instante:
·“O que me dá um prazer supremo é viver 4 horasinteiras com o rei. É o suficiente para contentar todo umreino que deseja apaixonadamente ver o seu amo”(Madame de Sévigné)
·“Ele é como Deus, é necessário esperar a sua vontade com submissão e tudo esperar da sua justiça e da sua bondade sem impaciência para sermos merecedores” (prima do rei)·“Prefiro morrer a estar dois ou três meses sem ver o rei” (Cardeal Richelieu)·“Sire, longe de vós não se é somente infeliz, é-se ridículo”(Marquês de Vardes depois de uma grande exílio)
O espectáculo mais profundamente revelador é o da missado rei, na capela, onde a multidão de cortesãos, frente àtribuna do rei, volta as costas ao padre e ao altar e pareceadorar o príncipe.
žO rei aproveitava-se destas rivalidades para dividir os grupos sociais e poder reinar sem temer conspirações
žOs comportamentos eram todos bem pensados, as pessoas não demonstravam o que sentiam pois sabiam que isso podia ser usado contra eles
ž “ Era necessário mais parecer do que ser”.
O rei é DeusOs dignitários e cortesãos são os padres
A teoria do poder real é o dogma
A etiqueta são os ritos
Versalhes é o templo
Os súbditos são os fiéis
Todos aqueles que se opõem são os heréticos.
Hubert Méthivier