MICOTOXINAS Noções Gerais. MICOTOXINAS § Conceito: § Onde ??? § Micotoxicoses:
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MICOTOXINASMICOTOXINAS
Noções Gerais
MICOTOXINAS
Conceito:
Onde ???
Micotoxicoses:
MICOTOXINAS Histórico:
ANO ALIMENTO ALVO1762-1966
Europa oriental ecentral
CENTEIO Homem, porco,carneiro, bezerro
1931URSS
RAÇÃO Cavalo
1932-1944URSS
TRIGO,CEVADA
Homem, porco,cavalo, cão
1940Japão
ARROZ Homem e animais
1954 USA1960
Inglaterra
MILHOAMENDOIM
Gado, suínosPerus
MICOTOXINAS PRODUTO METABÓLICO:
Capaz de causar moléstias e enfermidades no homem;
Ocorre com relativa freqüência em “commodities”;
É produzida por fungo facilmente encontrado;
É tóxica (aguda e crônica), carcinogênica, teratogênica, hemorrágica.
Principais Fungos Contaminantes
Tipos de Micotoxinas Aflatoxinas ( amendoim, milho e trigo) Toxinas de Fusarium (DON) (soja, trigo e cevada) Ocratoxina (café e cevada) Zearalenona (milho e trigo) Patulina (soja, milho e maça) Oosporeia (milho e soja) Sterigmatocistina (arroz e cevada) Fumonisina (trigo e arroz) + de 100 compostos tóxicos.
AFLATOXINAS
Década de 60 - Inglaterra, Quênia e Uganda.
Necrose hepática e proliferação de ductos biliares em aves, Hepatomas em trutas.
Isolamento em Rações.
AFLATOXINAS
Cromatografia em camada delgada
Fluorescência
B1 e B2 (Azuis)
G1 e G2 (VerdesVerdes)
Cultura Pura de Aspergillus flavus
Confirmados por ensaios biológicos.
PM 298 - 346 Pt fusão 250oC
Aflatoxina: Estrutura básica
FUROCUMARINA
Aflatoxina: B1
Aflatoxina: B2
Aflatoxina: B2A
Aflatoxina: G1
Aflatoxina: G2
Aflatoxina: G2A
Aflatoxina: M1
Aflatoxina: M2
Aflatoxinas:MECANISMOS DE AÇÃO
Inibição de síntese de ácido nucleicos; Inibição de enzimas intracelulares.
Hepatotóxico, Neoplasia dos ductos biliares.
OCRATOXINA
1965 - África do Sul.
Aspergillus ochraceus e Penicillium viridicatum
Atuam seletivamente no tecido renal.
PM 403
Ocratoxina: Estrutura básica
RR
Ocratoxina: MECANISMOS DE AÇÃO
Inibição de síntese proteica; Inibição de enzimas.
Mitocondrias do tecido hepático, Túbulos proximais do rim.Ação teratogênica.
PATULINA
Maçã, suco, cidra, peras, e ração.
Penicillium patulinum, Byssochlamys nivea
PM 154, Pt fusão 112oC
Patulina: Estrutura básica
Patulina: MECANISMOS DE AÇÃO
Inibição das enzimas SH-dependentes;
Distúrbios locomotores e respiratórios. Neoplasia de esôfago. Ação teratogênica.
CITRININA
Cereais
Penicillium citrinum, Penicillium viridicatum e Penicillium expansum.
PM 250, Pt fusão 175oC
Citrinina: Estrutura básica
Citrinina: MECANISMOS DE AÇÃO
Inibição de síntese de RNA renal e hepática;
Necrose dos tecidos renais.Ação teratogênica.
ZEARALENONA
Milho e trigo.
Fusarium roseum, F. tricinctum, F. moniliforme, F. oxysporum.
PM 318, Pt fusão 165oC.
Zearalenona: Estrutura básica
Zearalenona: MECANISMOS DE AÇÃO
Estimula a síntese de DNA, RNA e proteínas.
Neoplasias em células do útero e glândulas mamárias.
Aborto, esterilidade em suínos.
MECANISMO DE AÇÃO
Interelação entre Homem-Aminais e Grãos
Safra de Grãos
Silagem
Aspergillus flavus
Grãos Contaminados
Alimento Humano
AFLATOXINA
RAÇÃO
GADO
CARNE, LEITE E DERIVADOS
FATORES QUE AFETAM A CONTAMINAÇÃO
Teor de umidade;
Umidade relativa do ar;
Temperatura;
Umidade necessária para o crecimento de fungos em cereais
Umidade % Fungo10 - 17 Aspergillus glaucus
14,5 – 16,5 Aspergillus ochraceus
15,6 – 21 Penicillium palitans
18 – 19,5 Aspergillus flavus
18,5 Fusarium moniliforme
22 Fusarium roseum
21 – 33 Fusarium ssp, Alternaria ssp21,2 - 33
FATORES QUE AFETAM A CONTAMINAÇÃO
Composição;
Microrganismos competidores;
Espécie do fungo.
CONTROLE DE MICOTOXINAS
Competição microbiana;
Atmosfera;
Agentes antimicóticos: Químicos.
CONTROLE DE MICOTOXINAS
Agentes Químicos:
Ácido Sórbico e sorbato;
Ácido Propiônico;
Ácido Benzóico;
Ácido Acético;
Antioxidantes fenólicos.
MÉTODOS DE DETOXIFICAÇÃO
Segregação mecânica e remoção;
Extração por solventes;
Inativação: Agentes físicos - calor, radiação, Agentes químicos - alcalis, oxidantes, Agentes biológicos.
“CRITÉRIOS”
Remoção, destruição ou inativação;
Ausência de resíduos;
Preservação das características nutritivas e $;
Preservação das propriedades tecnológicas;
Eliminação máxima dos conídios ou
micélios.
Medidas Preventivas e de Controle
Práticas Agrícolas;
Variedade resistente;
Colheita no tempo certo;
Redução de danos mecânicos do grão;
Secagem rápida;
Separação de grãos danificados/impróprios;
Resfriamento;
Aplicação de Agentes Fumigantes;
Estocagem com Controle de U.R. e T.;
Estocagem em atmosfera controlada e inerte;
Refrigeração dos produtos.