Metodologia da interpretação do texto literário
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Metodologia da interpretação do texto literário
Prof. Me. Dinamara Machado (Faculdade Santa Cruz ) e-mail
Graduando/Karoline de Moraes Porto (Faculdade Santa Cruz ) [email protected]
Resumo: A intenção primordial deste projeto, é fornecer subsídios teóricos e metodológicos sobre a prática da interpretação do texto literário em sala de aula e conjuntamente com base nos mesmos, é feita uma proposta metodológica de como guiar o ensino da interpretação no ambiente escolar. Este estudo se justifica, pela necessidade que os alunos têm de ampliar seu conhecimento de mundo e no contexto escolar isso ocorre com a literatura, pois é ela que aguça a sensibilidade e o pontencial critico dos individuos. É utilizada como obra basilar para desenvolver este planeamento, a narrativa da escritora ítalo brasileira Marina Colassanti, “A moça tecelã”. Através desta hístória, o professor pode levar os discentes a fazer inferências sobre o texto e conforme elenca Renata Junqueira, ensinar estratégias de leitura como: fazer conexões, fazer inferência, visualização, fazer perguntas, o que permite ao aluno se desenvolver como leitor autônomo. A proposta de ensino, foi formulada com base nos pressupostos teóricos que se referem a leitura e formação do leitores como: Wolfgang Iser, Marta Moraes da Costa, Eliane Yunes, do mesmo modo foram aplicadas as matrizes de referênciada teoria da interpretação do texto literário do enem .
Palavras-chave: interpretação, literatura, metodologia.
1. Introdução
A teoria da interpretação do texto literário, contribui com recursos teóricos para a
construção de atividades de interpretação, que vislumbrem não apenas o olhar taxativo
para obras propostas de autores conhecidos, ou então, leituras superficiais do texto como
muito ocorre no ensino de literatura, mas também um estudo esmerado sobre a obra
proposta.
É através dos mecanismos de análise que o discente amplia seu conhecimento de
mundo e percebe as particularidades da cultura letrada, podendo relacionar conceitos que
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circundam em seu cotidiano e correlacionar com com os textos lidos. O objetivo de
formular atividades interpretativas em literatura é formar leitores autônomos e
estratégicos, que saibam relacionar ideias, dialogar, concatenando o discurso poético com
o discurso cotidiano.
Para tanto, cabe ao professor fornecer aos alunos estratégias de leitura, o objetivo
de perpassar este ensino é formar pensadores estratégicos, antes e depois da leitura.
Aulas eficazes de estratégia, sob orientação do professor, modelam comportamentos
desejáveis, providenciam oportunidades para a prática e proporcianam tempo suficiente
para o ato de ler.
2. Desenvolvimento
Hodiernamente, os discentes não possuem requisitos básicos para interpretar de
forma coerente um texto literário, a grande maioria aprende nas instituições de ensino
apenas a decodificar os textos que lhe são apresentados. Como elenca Isabel Solé
(1988), as estratégias de leitura são as ferramentas necessárias para o desenvolvimento
da leitura proficiente. É imprescindivel que o ato interpretativo tenha um espaço especial
no ambiente escolar .
O objetivo de perpassar este conhecimento é formar pensadores estratégicos antes
e depois da leitura. Aulas eficientes de estratégia, sob mediação do docente, formam
comportamentos tencionáveis, promovem oportunidades para a prática e proporcianam
tempo suficiente para utilizá-las. De acordo com Solé (1998), poder ler, isto é, fazer a
compreenção e interpretação de textos escritos de diversos tipos com intenções distintas
e objetivos é fundamental para desenvolver a autonomia das pessoas, enquanto a leitura
é um mecanismo necessário para que nos estabelecer com certas garantias em uma
sociedade letrada.
Para tanto a formação do leitor se dá por percurso longitudinal, uma vez que o
indivíduo, desde que nasce, está em permanente contato com os diversos espaços,
linguagens e leituras que vão ajudando a desenvolver a sua pessoalidade e desenvolver
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os seus sentidos. O leitor vai se construindo aos poucos, passando por diversas fases e
por múltiplas instituições sociais.
Desse modo, é fundamental deixar claras as concepções implicadas nos programas de promoção da leitura em curso no país. É preciso saber se o objetivo é formar consumidores da escrita, meros usuários do código verbal, ou seres capazes de imprimir suas marcas aos textos que lêem, estabelecendo com eles um diálogo vivo e único cujo horizonte não é apenas a busca de respostas, mas também a formulação de novas indagações.( PERROTTI,1999 pg. 34 )
Neste caso é imprescindivel que o professor compreenda a natureza interdisciplinar
do ato de ler, que envolve contribuições de diversas áreas. No caso da leitura literária, o
ato de ler é influenciado por estratégias cognitivas, lingüísticas, metalingüísticas,
conhecimento do policódigo literário noção de gênero literário, estilo de época no qual o
texto está inserido, enfim, um conjunto de noções determinantes na interação do leitor
com o texto.
Como elenca Iser, a obra literária dois polos que podem ser chamados de polos
artistico e polos estético. O polo artistico designa o texto criado pelo autor e o estético a
concretização produzida pelo leitor. A obra é o ser constituido do texto na consciencia do
leitor.
Para facilitar o entendimento, do transcurso da leitura consideremos as etapas
mencionadas por Cabral (1986), identificadas como: decodificação, compreensão,
interpretação e retenção. A decodificação é consequência do reconhecimento dos
símbolos escritos e da sua conexão com os significados, a compreensão verifica-se
quando o leitor apanha do texto a temática e as principais ideias. A interpretação é o
estágio de exercício crítico do leitor, é a etapa em que julga o que lê. A retenção é o que
o leitor absorve do que compreendeu ou interpretou sobre o texto.
A leitura é um processo interno, porém precisa ser ensinado, e uma importante
condição para que isso ocorra, ou seja, para o aluno aprender, é que ele veja e entenda
como o professor faz para elaborar uma interpretação. Os estudantes precisam assistir a
um processo de leitura que lhes propiciem ver estratégias de compreensão do texto em
ação em uma situação significativa e funcional.
O professor como leitor proficiente é um modelo fundamental para os alunos. É
necessário que leia e informe aos alunos tudo que é pertinente à leitura,:
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estratégias eficazes quando a leitura compartilhada, como delegar a leitura,
individual ou coletiva, às crianças , o professor está ensinando a ler . Ele é modelo
de leitor das crianças.( LERNER, 2002. P ....)
Wolfgang Iser, aponta que o ato interpretativo inicia a construção de sua própria
crônica, isto é, não apenas os limites de suas normas especificas, não obstante, também
os elementos que não se revelam sob as diretrizes tradicionais.Um desses elementos
constituintes é o leitor, ou seja, o legítimo receptor de textos.O leitor ideal deveria ser
capaz de realizar na leitura todo o potencial de sentido de texto ficcional, como elenca
Iser pg 50 “no processo da leitura se realiza a interação central entre a estrutura central
entre a estrutura da obra e seu receptor”.
Para tanto cabe ao professor facultar aos discentes estratégias de leitura, ele
exerce um papel de grande importância ao propiciar não somente a aprendizagem em
leitura, mas também ao propor modelos técnicos e procedimentos que proporcionem a
compreensão em leitura. O processo de ensinar seria uma forma de possibilitar ao
estudante desenvolver estruturas conceituais e procedimentais que implementem seu
desempenho. Em todo esse processo o papel do professor deve se fazer presente para
mediar o aprendizado, de modo que a leitura e análise não se efetuem de forma
mecanizada e superficial, portanto o docente deve avultar seu repertório teórico para que
possua embasamento para expandir sua aula.
As estratégias de leitura são técnicas ou métodos usadas pelos leitores para
obter a informação, ou ainda procedimentos ou atividades escolhidas para auxiliar o
processo de compreensão em leitura. Requer participação ativa do leitor, podendo ser
executadas em qualquer tipo de texto e em qualquer instante de leitura, com ou sem
ajuda externa. É importante lembrar que essas técnicas de leitura também auxiliam no
estudo, favorecendo a obtenção de um nível de compreensão melhor Oakhill e Garnham
(1988).
O professor exerce um papel de grande importância ao propiciar não somente a
aprendizagem em leitura, mas também ao propor modelos técnicos e procedimentos que
proporcionem a compreensão em leitura. O processo de ensinar seria uma forma de
possibilitar ao estudante desenvolver estruturas conceituais e procedimentais que
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implementem seu desempenho. Em todo esse processo o papel do professor deve se
fazer presente para mediar o aprendizado, de modo que a leitura e análise não se
efetuem de forma mecanizada e superficial, para tanto o docente deve avultar seu
repertório teórico para que possua embasamento para elaborar sua aula.
.Considerando-se esses aspectos, o ensino de estratégias de leitura abre novas
perspectivas para uma potencialização da leitura, possibilitando aos alunos ultrapassarem
dificuldades pessoais e ambientais de forma a conseguir obter um maior sucesso escolar.
Essas podem e devem ser ensinadas nas séries iniciais do ensino fundamental.
Duke e Pearson (2002) verificaram seis tipos de estratégias de leitura que as
pesquisas realizadas proproêm como facilitadores no desenvolvimento da compreensão,
a saber: pensar em voz alta, predição, estrutura do texto, representação visual do texto,
resumo e questionamento. A predição implica em antecipar, prever fatos ou conteúdos do
texto utilizando o conhecimento já existente para facilitar a compreensão.
Pensar em voz alta constitui em verbalizar o pensamento no momento da leitura. Os
alunos progridem quanto a compreensão ao se adaptar a esta prática no momento de
leitura e conjuntamente quando professores usam habitualmente esta mesma estratégia
durante suas aulas.
A análise da estrutura textual ajuda os estudantes a aprenderem a utilizar as
características dos textos, como cenário, problema, meta, ação, resultados, resolução e
tema, como uma ação auxiliar para compreender e recordar o conteúdo lido. A
representação visual do texto, por sua vez, auxilia leitores a apreender, organizar e
lembrar de algumas das várias palavras lidas quando configuram uma imagem mental do
conteúdo.
Resumir as informações do texto contribui a compreensão global do texto, uma vez
que implica em fazer a selecioção e destacar as informações mais pertinentes do texto.
Questionar o texto auxilia no entendimento do conteúdo da leitura, uma vez que permite
ao leitor refletir sobre o mesmo. Pesquisas indicam também que a compreensão global da
leitura é melhor quando alunos aprendem a elaborar questões sobre o texto.
Já a autora Renata Junqueira em seu livro leitura teoria e prática, coloca em questão
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quatro estratégias que são : fazer conexões, fazer perguntas, fazer inferências,
vizualização.
As conexões pessoais (texto–sujeito), sucede-se quando o leitor concatena os
elementos ficcionais com fatos reais vivenciados por ele. Isto, torna a leitura mais atrativa
e com significado. A conexão (texto-texto), ocorre quando os alunos assemelham dois ou
mais textos, como exeplo um texto ficiconal com um texto de informação, auxiliam no
entendimento de conceitos mais complexos.
Entende-se que fazer perguntas é intrinsico a compreensão, ao encorajar os
estudantes a isto, eles se tornam capazes de usar o questionamento como um meio de
aprofundar sua sapiência.
A estratégia de visualização trabalha com as figuras mentais que construimos na
mente. Para ministrar estas aulas é importante escolher uma leitura vivida, livros com
gravuras, linguagem descritiva e verbos ativos são ótimos recursos.
Segundo Junqueira fazemos inferências constantemente. Fazemos essas inferências
ao usar nossas experiências pessoais e o contexto da siuaçãi ou quando lemos o
conteúdo existente no texto, isto auxilia o leitor a caminhar além do significado literal em
direção a um pensamento mais inferêncial.
2. Análise interpretativa da obra : a moça tecelã
Através das bases teóricas elencadas neste artigo, percebe-se que auxiliam no
processo de construção de um planeamento no ensino de interpretação do texto
literário.Com a obra a moça tecelã da autora Marina Colassanti, faremos um percurso
interpretativo tendo como base as teorias de estratégias.
Marina Colasanti é hoje, sem dúvidas, uma das maiores e mais importante escritora
feminista da literatura brasileira escreve para adultos e crianças, porém de uma maneira
direta e objetiva, escreve de acordo com o momento, com o mundo atual e seus valores,
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trata sempre do presente e de seus conflitos, no entanto resgata fatores do passado e
colocando sempre a mulher em primeiro plano em suas narrativas.
Nessa obra, ela revisita mitos e contos clássicos e oferece ao leitor uma importante
oportunidade de tomar consciência de valores impostos pela sociedade, valores estes que
muitas vezes passam despercebidos.
É importante ressaltar que a leitura não limita-se a textos escritos, pode-se ler
também imagens antes mesmo de realizar a decodificação do texto, é necesário
proporcionar ao estudante uma percepção mais aguçada de cada detalhe da obra, como
exemplo intruir a realizar a varredura da obra desde a capa, ou seja, quais elementos
visuais proporcionam um entendimento do assunto a ser tratado. No caso da obra em
questão, a capa traz elementos visuais como: texturas gráficas que imitam a ideia de fios
e lã, uma moça com um tear ,que permitem “ler “ de antemão o que está a ser tratado.
No conto “A Moça Tecelã”, da escritora Marina Colasanti, uma jovem tecelã, cujo
nome não figura no texto, vive sozinha. Por meio de seu tear, a moça materializa o que
deseja: a chuva, o sol ou sua comida, por exemplo. Apesar de não lhe faltar nada, um dia,
a moça sente-se tão solitária a ponto de tecer para si uma companhia, uma figura
masculina que logo se transforma em um ser opressor. No decorrer do texto, o leitor
percebe a subjugação crescente que é desferida contra a jovem, que, por exemplo, é
mandada por seu companheiro para o quarto mais alto da torre mais alta. Contudo, essa
opressão não ocorre pela força física. O conto selecionado para este trabalho apresenta
elementos dos contos de fadas que podem figurar na literatura infanto-juvenil tradicional
ao mesmo tempo em que é capaz de chamar atenção para questões atuais mas pela
exploração que a jovem sofre até que se rebela.
No caso desta escritora, o padrão reiteradoe que é a sua “marca pessoal” passa
inicialmente pela temática abordada. Nas ficções dela, estão contidas todas as questões
que afligem o ser humano: a busca da identidade, os encontros e desencontros
amorosos, a solidão e a morte. As falhas e fragilidades da nossa espécie, como a inveja,
o egoísmo a ambição igualmente comparecem na obra desta ficcionista. São temas que
se manifestam, tanto nas narrativas infantis como nas adultas, pela repetição de
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imagens, personagens e situações de acentuado teor simbólico. (CECCANTINI, 2004,
p.73-74).
Partindo de modelos infantis no qual se objetiva preparar as crianças para a vida,
com seus “contos de fadas para adultos‟, relata sobre os anseios e questões
contemporâneas, elencando o homem a essa modernidade onde ele se encontra
presente.
Marina com o intuito de incorporar suas temáticas contemporâneas, utiliza o recurso
da intertextualidade nos mostra o quanto o passado, presente e futuro literário se
entrecruzam pelas narrativas. Sonda meticulosamente a subjetividade da alma humana,
de uma maneira que o absurdo o inesperado e o real ocupam o mesmo espaço ,ou seja,
a capacidade de um texto literário para remeter o leitor a outro(s) texto(s), através de
similitudes e ou de discrepâncias, resultantes da reelaboração do texto evocador. (SILVA,
2001, p.33). Por meio de paródia e intertextualidade, Colassanti revisita o mito grego de
Penélope presente em Odisseia de Homero, subvertendo papéis estereotipados
tradicionais estabelecidos para as mulheres.
Outros textos podem ser concatenanos aqui como : o mito da aracne, originário da
mitologia grega, a bela adomercida (conto clássico infantil), as três fiandeiras que é um
dos contos coletados na alemanha pelos irmãos grimm, e também fornecer conhecimento
de mundo atual como exemplo: um grupo de pessoas que utiliza o bordado como um
meio de expressão política; neste projeto, o bordado é utilizado para pensar, unir e
comunicar a cidade e as relações de vizinhança. Todas essas histórias de diferentes
épocas trazem elementos em comum que se intercomunicam com o conto de Marina.
Através desse mecanismo de análise o aluno forma estruturas cognitivas.
É de suma importãncia ressaltar, que os alunos cheguem através das leituras e
mecanismos de análise fornecidos a interpretações como:
Situação de servidão feminina perante o homem, fazer a relação do discurso poético
com o discurso cotidiano, contextuaizar com o cenário da mulher atual.Por este motivo é
interessante trazer o contexto histórico do elemento primordial da obra que é o tear, qual
período histórico data seu surgimento, levantar questionamentos de como era a situação
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da mulher daquela época, e porque a autora resolveu deslocar um componente tão
antigo para uma história cotemporânea.
O discente deve perceber sozinho que as personagens não possuem nome, a
compreençâo deste trecho, implica um nível bastante avançado de interpretação, pois o
termo “moça” retrata qualquer pessoa do gênero feminino.
Compreender qual o propósito que levou Colassanti a repetir o verbo tecer,deste
modo faz uma alusão ao movimento das mãos da tecelã no instante de seu oficio,ou seja,
o próprio ato de tecer. no da sociedade brasileira.
A escritora utiliza de uma metáfora e simultaneamente utiliza do mecanismo da
metalinguagem, dado que a ação de tecer e destecer reporta ao próprio ato de escrever,
isto é, ela se posiciona na narração, coloca nas entrelinhas sua própria posição de mulher
escritora no brasil. A autora também uma moça tecelã tece seu texto habilmente, por
meio de elementos lexicais, sintáticos e coesivos bem entrelaçados – ideologia e
linguagem costurada.
As marcas linguísticas existentes em seus escritos viabilizam ao leitor uma
estruturação de sentido do texto. A presença frequente do verbo tecer, que conduz o ritmo
da narrativa: "Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer. Mas tecendo
e tecendo ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha... "Dias e dias, semanas e
meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, pátios e escadas, e sala e poços.. "Sem
descanso tecia a mulher os caprichos do marido..." "E tecendo, ela própria trouxe o
tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio. Deste modo faz uma alusão
ao movimento das mãos da tecelã no instante de seu oficio, ou seja, o próprio ato de
tecer.
Considerações finais
Percebe-se através deste estudo que o ato interpretativo não se restringe apenas a
decodificação do código gráfico e a percepção de alguns elementos estruturais da obra
literária. Ensinar a interpretar é de maneira resumida, é ensinar a pensar criticamente, a
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formatar modelos de pensamento almejados.
Referências
Oakhill, JY Garnham. "A.(1988)." Becoming a skilled reader. Nueva York: Basil Blackwell.
ISER, Wolfgang. O ato da leitura: uma teoria do efeito estético. 1999. RHODEN, Dayana da Silva. 'A MOÇA TECELÃ'DE MARINA COLASANTI. Eventos
Pedagógicos, v. 3, n. 1, p. 331-339, 2012.
PRADO, Jason (Org.); CONDINI, Paulo (Org.). A formaçãodo leitor : pontos de vista, Rio
de Janeiro : Argus, 1999.320 p.
DUKE, Nell K.; PEARSON, P. David. Effective practices for developing reading
comprehension. What research has to say about reading instruction, v. 3, p. 205-242,
2002.