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Ciência e Construção de Paradigmas
O que é o Conhecimento Científico?
O que são paradigmas científicos?
A lógica da pesquisa científica Karl Popper
• Karl Popper (1902-1994), físico, matemático e filósofo da ciência:
• “Nada é mais necessários ao investigador do que saber alguma coisa acerca da história e acerca da lógica da pesquisa: (...) a maneira de descobrir o erro, o uso de hipóteses, o uso de imaginação, o modo de efetuar testes” (Lorde Acton)
Hipóteses
• “As hipóteses são redes: só quem as lança colhe alguma coisa” - Novalis
• Formulação de hipóteses Submissão a testes
• Confronto com a experiência (observação e experimentação)
Hipótese: Teoria possível, mas ainda não
demonstrada e/ou comprovada.
O problema da indução
Condução de enunciados singulares
Enunciados universais
Formando hipóteses e teorias
• “Independente de quantos cisnes brancos possamos observar,
isso não justifica a conclusão de que todos os cisnes são
brancos”. (POPPER, 1993, p. 28)
• O que é possível observar nessa frase?
- A condição transitória da validade de uma teoria;
- O jogo da ciência é interminável.
Problema ou questão central da pesquisa • “Não existe um método lógico de conceber ideias novas ou
reconstruir logicamente esse processo” (p. 32)
• O que auxilia a formulação de um problema de pesquisa?
• Lembre-se o que move a pesquisa é o problema (pergunta) e não as respostas.
Métodos de análise – Comprovação empírica
• 1) Sintético: um mundo possível;
• 2) Critério de demarcação: Representar um mundo de experiência possível;
• 3) Submissão a provas e ter resistido a essas provas
Falseabilidade
• Para ser científico o enunciado deve ser passível de comprovação pela experiência (verificação);
• “Se não houver meio possível de determinar se um enunciado é verdadeiro, esse enunciado não terá significado algum, pois o significado de um enunciado confunde-se com o método de sua verificação”. (p. 42)
• Possibilidade de refutar a teoria;
Choverá ou não choverá aqui, amanhã
Choverá aqui, amanhã.
Objetividade científica
• A pesquisa para além das questões pessoais (subjetivas)
• O conhecimento científico deve ser justificável;
• Deve ser passível de ser submetido a provas (por qualquer cientista) e compreendidos por todos (grupo cientifico).
Paradigmas Científicos
• A ESTRUTURA DAS REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS
(1962).
• Thomas Kuhn (1922-1996), norte-americano, físico,
historiador e filósofo.
• fase pré-paradigmática ciência normal crise revolução nova ciência normal nova crise nova revolução ...
• Pré-paradigmática: aquele período no qual reina uma ampla divergência entre os pesquisadores, ou grupos de pesquisadores, sobre quais fenômenos dever ser estudados, e como o devem ser, sobre quais devem ser explicados, e segundo quais princípios teóricos, sobre como os princípios teóricos se inter-relacionam, sobre as regras, métodos e valores que devem direcionar a busca, descrição, classificação e explicação de novos fenômenos, ou o desenvolvimento das teorias, sobre quais técnicas e instrumentos podem ser utilizados, e quais devem ser utilizados, etc..
• Uma disciplina se torna uma ciência quando adquire um paradigma, encerrando-se a fase pré-paradigmática e iniciando-se uma fase de ciência normal. Este é o critério de demarcação proposto por Kuhn para substituir os critérios indutivista e falseacionista.
• “Na Astronomia, por exemplo, durante muitos anos acreditou-
se no paradigma geocêntrico, segundo o qual o Sol rodaria a
volta da Terra. Todos os cálculos matemáticos da altura,
realizados sobre os movimentos dos planetas, confirmavam
que o paradigma geocêntrico era o correto. A certa altura, no
entanto, alguns astrônomos e físicos começaram a conjecturar
que as irregularidades que detectavam em alguns dos cálculos
só poderiam ser explicadas se a Terra rodasse em torno do Sol,
e não vice-versa. Durante anos, as suas convicções levaram-
nos à rejeição social, a acusações de heresia e, em alguns
casos, à perda da própria vida, emulada nas fogueiras da
Inquisição, mas a partir de certa altura os cálculos começaram
a confirmar que, de fato, a razão estava do lado deles, e o
paradigma heliocêntrico impôs-se.”
• É curioso observar que Pedro Nunes, o nosso maior
matemático, e um dos grandes matemáticos do mundo, na sua
época, não aceitava o paradigma heliocêntrico, contrariando
assim um número já significativo de contemporâneos seus. A
razão que hoje se avança para explicar essa estranha posição é
que na época os cálculos de previsão do movimento dos
planetas se apresentavam muito mais rigorosos quando se
recorria ao modelo geocêntrico, enquanto que o modelo
heliocêntrico conduzia a anomalias de cálculo que ninguém, na
altura, sabia explicar” (KUHN, 1978, p. 54).
Conclusão
• A proximidade entre Popper e Kuhn está no fato de admitirem
um desenvolvimento possível para o conhecimento
epistemológico da realidade. No entanto, os princípios de
superação e revolução das teorias científicas e paradigmas
existentes se diferenciem quanto ao aspecto referente ao
critério de demarcação entre as ciências empíricas e a
metafísica. Também podemos observar uma divergência no
que diz respeito ao princípio da crítica e da forma de superação
dos enunciados epistemológicos vigentes, ou seja, enquanto
um propõe o abandono de um método científico, o outro
considera que a historicidade da ciência comporta aquele
método, mesmo que já ultrapassado.
Ética na pesquisa
“O cientista não é o mais honesto dos homens, mas a ciência dá
um alto prêmio à honestidade”.
Max Planck
Pensamento Crítico e ética: “Todos podem ensinar-nos alguma
coisa. Ou talvez sejamos nós os esforçados quando aprendemos algo
de alguém não tão esforçado como nós. Ou então, quem parece não
valer grande coisa tem qualidades ocultas. Ou ainda, quem não é
bom para este o é para aquele. As razões são muitas. O fato é que
precisamos ouvir com respeito a todos, sem por isso deixar de
exprimir juízos de valor ou saber que aquele autor pensa de modo
diferente do nosso e está ideologicamente distante de nós” (ECO,
1977, p. 112).
Texto de Gilson Luiz Volpato é professor adjunto do Departamento de
Fisiologia do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu, atua há 25
anos nas áreas de Metodologia, Redação e Publicação Científica e é
autor do site www.gilsonvolpato.com.br.
O que leva à autoria fraudulenta?
Se lhe disserem que a competição por publicações tem feito com que
apareçam autorias fraudulentas, não acredite. Autoria fraudulenta
decorre de desvio moral e ético. Sob pressão, os desonestos optam pelo
caminho mais fácil, que é a fraude. Na literatura há relatos de artigos
com 900 autores (Maddox, Nature 369: 353, 1994). Nos excessos pode
haver fraude, mas também o número não comprova a fraude. Se houver
dois autores, um deles pode ser espúrio [fraudulento].
Quais as principais implicações da autoria fraudulenta?
Um autor fraudulento leva em seu currículo uma atividade que lhe foi
atribuída de forma ilícita. Considerando critérios para aprovação em
concursos públicos e distribuição de verbas no meio acadêmico
brasileiro, tais fraudes lhe rendem prêmios (contratações e aprovações
de financiamento). Como nesse meio acadêmico essas verbas são,
geralmente, públicas, indiretamente significa desvio de verba publica.
CRITÉRIO: O que não garante autoria
a) coletar dados: fazer ciência é construir conhecimento. É uma atividade
teórica que pode resultar em tecnologia. Assim, a essência de um artigo
acadêmico é sua conclusão. Ela decorre da concepção (objetivo e
delineamento), dos resultados e da interpretação que se dá a esse cenário.
Vejam que Lamarck e Darwin partiram de dados similares, mas os
interpretaram de forma diferente. Portanto, a coleta de dados não é elemento
necessário e suficiente para autoria.
b) pertencer ao grupo
c) emprestar material ou equipamentos: materiais e técnicas são meios para
se obter resultados; o discurso científico vai além desses meios e dos
resultados.
d) realizar análise estatística: essa análise caracteriza uma amostra, ou testa
associações (comparando tratamentos ou testando correlações); o autor conclui
a partir daí. É o início para o discurso e, portanto, sozinho não garante autoria.
CRITÉRIO: o que garante autoria
Há três participações que, no conjunto, garantem autoria (baseadas em Maddox
op. cit.):
a) conceber a pesquisa e/ou as conclusões;
b) concordar com o texto e
c) ser apto a defender a essência do texto perante a comunidade científica.
Depois de publicado, não adianta dizer que não viu… Assuma a
responsabilidade.
Isso define se o indivíduo pertence ou não ao quadro de autores. Quanto à
seqüência de autores, não há padrão nacional ou internacional, embora haja
ordenações mais comuns. Assim, como não é universal, erram os comitês que
pontuam em função da posição do autor no rol de autores.
1. O estudo debruça-se sobre um objeto reconhecível e definido de tal
maneira que seja reconhecível pelos outros;
2. O estudo deve dizer do objeto algo que ainda não foi dito ou rever
sob uma ótica diferente o que já se disse [lacunas não são
necessariamente argumentos plausíveis];
3. O estudo deve ser útil aos demais [ao menos ao grupo científico];
4. O estudo deve fornecer elementos para a verificação e a contestação
das hipóteses apresentadas.
Para se situar no debate sobre o tema de sua pesquisa e conhecer os
problemas enfrentados pelos estudiosos do seu objeto de estudo é preciso recorrer
a um levantamento bibliográfico inicial. Realizar pesquisas bibliográficas hoje
se tornou muito mais fácil devido ao acesso a revistas, teses e livros on line.
Justamente por isso é preciso saber selecionar qual literatura é apropriada para um
trabalho científico.
• O primeiro passo é uma consulta sobre a área e a subárea do assunto de seu
tema. Encontre os clássicos, quem primeiro escreveu sobre isso.
• Ao achar os primeiros livros, observe a quem os autores citam nas referências
bibliográficas, pois esse pode ser um indicativo de material para as suas pesquisas.
• Na internet, utilize sites de revistas especializadas e sites confiáveis. Procure
por bases de dados voltadas para as ciências, como os periódicos CAPES e a base
SCIELO.
Após essa breve seleção, que deve render uma boa quantidade de livros,
artigos e dissertações e teses, é preciso selecionar o que deve ser lido para a
elaboração do projeto de pesquisa. Selecione os principais autores que trabalham
com o tema. Essa seleção tem como objetivos:
• Construir uma bibliografia básica para o desenvolvimento do projeto;
• Evitar pesquisar temas ou abordagens já desenvolvidos;
• Compreender como o tema tem sido tratado até em então, quais metodologias
utilizadas e quais hipóteses já levantadas.
Como iniciar sua pesquisa:
Tema: Economia e sustentabilidade
Pesquisa inicial: biblioteca e google
BIBLIOTECA:
Periódicos CAPES: Geralmente o acesso é restrito. Consulte o
bibliotecário e veja como ter o acesso irrestrito através da instituição.
Ferramentas de pesquisa online
Bases de publicações:
-Portal Periódicos Capes:
http://www.periodicos.capes.gov.br/
- Scientific Electronic Library Online (Scielo):
http://www.scielo.org/php/index.php
Como saber se fizemos a revisão bibliográfica de forma correta?
- Buscamos nossas bibliografias em fontes confiáveis?
- Procuramos no mínimo 5 revistas indexadas?
- Procuramos outras monografias, tcc e dissertações de mestrado, ou mesmo
teses de doutorado como fontes de pesquisa?
- Conversamos ou consultamos pelo menos dois especialistas na área de nossa
pesquisa teórica?
- Quais são os autores mais relevantes e destacados relacionados ao tema
monográfico?
O cerne do processo de pesquisa: a formulação de um
problema.
Podemos considerar que qualquer trabalho científico
principia na busca da resolução de um problema ou demanda
que pode ser identificado após uma vasta busca bibliográfica
nos temas de interesse do pesquisador, ou que pode surgir da
observação de seu meio de trabalho, estudo ou de uma questão
social.
Essa não é uma etapa fácil porque requer uma reflexão
crítica que sustentará todo o trabalho de pesquisa, passo a
passo:
• (O que estudar?) Selecione um tema estando ciente que este definirá sua área de
interesse, a literatura a que recorrerá e as temáticas abordadas em seu projeto de
pesquisa. Leve em consideração: seu domínio da área de estudos a que pertence o tema,
a aplicabilidade de uma pesquisa na sua formação profissional; o quadro docente que
poderá orientá-lo nessa temática. Sobretudo, escolha um tema executável, uma pesquisa
que seja plenamente realizada tendo em vista os materiais utilizados e bibliografia
consultada.
• (Por que estudar esse tema?) Formule um problema para que sua pesquisa seja
delimitada. Um tema é muito abrangente, assim como uma área do conhecimento, logo,
é preciso recortar essas temáticas mais gerais por meio da identificação e da formulação
de um problema.
Vejamos um caso hipotético e extremamente simples que nos servirá para
compreendermos como identificamos problema e o apresentamos de forma CLARA e
COERENTE.
UM PESQUISADOR DEVE ESTAR ATENTO A TUDO
A história, ou "causo", como está sendo batizada aqui no Brasil, começa quando
o gerente da divisão de carros Pontiac, da General Motors dos Estados Unidos, recebeu
uma curiosa carta de reclamação de um cliente.
Eis o que ele escreveu: "Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês e
não os culpo por não me responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos
uma tradição em nossa família, que é a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos
este hábito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de
ir comprá-lo. Recentemente comprei um novo Pontiac e desde então minhas idas à
sorveteria se transformaram num problema. Sempre que eu compro sorvete de
baunilha, quando volto da loja para casa, o carro não funciona. Se compro
qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente. Os senhores devem
achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer a minha
reclamação. O fato é que estou muito irritado com o meu Pontiac modelo 99."
A carta gerou tantas piadas entre pessoal da Pontiac que o presidente da
empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar o
assunto a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta.
O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida e dono
de vários carros, foram juntos à sorveteria, no fatídico Pontiac. O engenheiro
sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não
funcionou. O funcionário da General Motors voltou nos dias seguintes, mesma
hora, fez o mesmo trajeto, no mesmo carro, e só variou o sabor do sorvete. Mais
uma vez, o carro só não pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha.
O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que
passou a fazer experiências diárias anotando todos os detalhes possíveis e
depois de duas semanas chegou à primeira grande descoberta: quando
escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo porque este tipo de
sorvete estava bem na frente.
Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o
tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha em
comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar.
Com isso os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo
que a nova partida fosse instantânea.
A partir desse episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de
combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir da
linha 99. Mais do que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo,
além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha.
A General Motors distribuiu também um memo interno, exigindo que seus
funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias, "porque
pode ser que uma grande inovação esteja por trás de um sorvete de
baunilha", diz a carta da GM.
Qual o principal problema identificado nesse exemplo?
Como o engenheiro responsável pelo veículo pôde formular uma
possível causa para o problema?
Resenhas
Na resenha acadêmica crítica, os passos a seguir formam um guia ideal para
uma produção completa:
Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou
artigo que você vai resenhar;
Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o
conteúdo do texto a ser resenhado;
Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o
foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir
claramente o texto resenhado;
Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua
opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo
comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em
aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para
isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
Fichamento
É uma das fases da Pesquisa Bibliográfica, seu objetivo é facilitar o
desenvolvimento das atividades acadêmicas e profissionais. Pode ser utilizado
para:
Identificar as obras;
Conhecer seu conteúdo;
Fazer citações;
Analisar o material;
Elaborar a crítica;
Auxiliar e embasar a produção de textos;
Classificação de Fichamento:
Fichamento textual - é o que capta a estrutura do texto, percorrendo a sequência do
pensamento do autor e destacando: ideias principais e secundárias; argumentos,
justificações, exemplos, fatos etc., ligados às ideias principais. Traz, de forma
racionalmente visualizável - em itens e de preferência incluindo esquemas, diagramas
ou quadro sinóptico - uma espécie de “radiografia” do texto.
Fichamento temático - reúne elementos relevantes (conceitos, fatos, ideias,
informações) do conteúdo de um tema ou de uma área de estudo, com título e
subtítulos destacados. Consiste na transcrição de trechos de texto estudado ou no seu
resumo, ou, ainda, no registro de ideias, segundo a visão do leitor. As transcrições
literais devem vir entre aspas e com indicação completa da fonte (autor, título da obra,
cidade, editora, data, página). As que contêm apenas uma síntese das ideias dispensam
as aspas, mas exigem a indicação completa da fonte. As que trazem simplesmente
ideias pessoais não exigem qualquer indicação.
Fichamento bibliográfico - consiste em resenha ou comentário que dê ideia do que
trata a obra, sempre com indicação completa da fonte. Pode ser feito também a
respeito de artigos ou capítulos isolados, a arquivado segundo o tema ou a área de
estudo. O Fichamento bibliográfico completa a documentação textual e temática e
representa um importante auxiliar do trabalho de estudantes e professores.