Método de lavra: Sublevel Stoping (UFRGS/DEMIN - material de divulgação interna)

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Método de lavra:

Sublevel Stoping

(UFRGS/DEMIN - material de divulgação interna)

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Sublevel Stoping

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Sublevel Stoping

Considerações sobre o método:

-o sublevel stoping é considerado um método de extração de média a larga escala;

-outras denominações para o método (variações): bighole open stoping, long-hole ou blasthole stoping.

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Sublevel Stoping

Condições do depósito para aplicação:

-resistência do minério: moderada a alta;-resistência da encaixante: moderada a alta;-forma: tabular ou lenticular, espesso (6 – 30m) e

extenso longitudinalmente;-mergulho: > 45o, preferivelmente 60o – 90o;-boa uniformidade de teores e espessuras de

minério;-profundidade do depósito: moderada,

preferivelmente < 1,2km.

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Sublevel Stoping

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Sublevel StopingDuas versões são comuns para o método:

-usando furação em leque (ring-drilling version) na produção, com furos de pequeno diâmetro (2-3”). Aqui, apenas o drift do subnível precisa ser aberto durante os trabalhos no stope;

-usando furação paralela (parallel drilling) na produção, com furos de grande diâmetro (até 7,5”) e maior comprimento. Deve-se abrir um slot horizontal para o posicionamento da perfuratriz. Isto é feito alargando o drift do subnível em toda a largura do stope.

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Furação em leque

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Figura 2

Furação Paralela (multilevel blasthole stoping)

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Painel alto: Bighole open stoping

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Animação de atividades de desenvolvimento e produção no Sublevel Stoping:

\vídeos\sls.exe

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Características do Método Sublevel Stoping

Vantagens

- Moderada a alta produtividade por homem-turno- Moderado custo de lavra (relat. = 0.4)- Moderada a alta taxa de produção- Apropriado à mecanização- Baixa exposição a condições inseguras- Possibilidade de operações unitárias simultâneas- Razoável recuperação (75%); diluição moderada

(até 20%).

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Características do Método Sublevel Stoping

Desvantagens

- Desenvolvimento lento e complexo e com alto custo (porém parte é feito em minério)

- Método não seletivo- Furação de produção longa requer alinhamento

cuidadoso (pequeno desvio nos furos)- Grandes desmontes que podem causar

vibrações excessivas, deslocamentos de ar e danos estruturais.

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Sublevel StopingConsiderações

o principal critério para aplicação do método é haver minério e encaixante competentes, limites regulares para o minério e inclinação do footwall que exceda o ângulo de repouso do minério fragmentado (>50o, em geral).

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-drill, blast e loading são feitas independentemente;

-grande parte do minério é removido do stope à medida que este vai sendo detonado, deixando o stope aberto.

-a recuperação pode chegar a 100% se os pilares puderem ser recuperados;

Sublevel Stoping

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O método Sublevel pode operar com (fig. abaixo) ou sem recuperação de pilares.

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Sublevel Stoping

-desenvolvimento:

rampas e shafts no footwall,

vias de transporte de minério na base do stope, em minério ou estéril;

raises ascendentes são abertos para conexão com o nível superior e permitir ventilação;

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Sublevel Stoping

-opções de desenvolvimento:

overhand ...

underhand ...

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Sublevel Stoping

sublevel overhand

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Sublevel Stoping

underhand

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Sublevel Stoping

underhand

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Sublevel Stoping

Slot:

é um espaço destinado à expansão da rocha por onde começa a extração no stope do sublevel convencional. O slot vai do nível de extração ao teto do stope. É aberto a partir de um slot raise, podendo ser executado de várias maneiras (raising convencional, raise boring,...).

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 Slot inicial   

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Sequência de desenvolvimentono stope

slot raise

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Desenvolvimento do slot…

Stope em produção…

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Configuração dos stopes

A geometria dos stopes e pilares deve adequar-se à distribuição espacial de minério.

A posição e forma dos pilares será determinada por dados geotécnicos e modelos de mecânica de rochas para o maciço. A altura do stope normalmente não excede 150 metros.

Preenchimento posterior (backfill) dos stopes pode ser feito para melhorar suporte das paredes e recuperação dos pilares. Cablebolts também são usados.

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Configuração dos stopes

Inclinações intermediárias do stope podem provocar problema de estabilidade no hangingwall e diluição.

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Configuração dos stopes

A definição do volume total e forma dos stopes é de grande importância para o método SLOS. Stopes maiores em geral apresentam maior produtividade, porém com maior risco de instabilidade e com acréscimo de diluição.

Uma das opções mais usadas para dimensionamento de stopes é a abordagem empírica denominada “stability graph method”.

Neste método, a estabilidade de um stope aberto é expressa em função de dois parâmetros: Raio Hidráulico (RH) e número de estabilidade N’, ambos relacionados com o teto ou parede lateral da escavação.

Referências para o “stability graph method”:The stability graph method for open-stope design; Underground

Min. Methods: Eng. Fundamentals and International Case Studies, 2001, W.A.Hustrulid & R.Bullock; Chapter 60, p. 513-520.

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Configuração dos stopes...

O Raio Hidráulico de uma face ou parede lateral do stope é igual a área superficial da face dividida pelo seu perímetro.

RH = Área / Perímetro

O número de estabilidade N’ é obtido a partir de:

Q é o índice de classificação geomecânica do NGI (Instituto Geotécnico da Noruega).

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Configuração dos stopes...

Gráfico de estabilidade: os valores calculados para RH e N’ definem se uma face específica será estável, instável ou sofrerá abatimento (caving).

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Configuração dos stopes...

Parâmetros de ajuste A, B e C:

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Configuração dos stopes...

Exemplo de uso de método: Considere uma situação onde stopes são escavados em

rocha competente (RQD=60), com quatro conjuntos dominantes de juntas (Jn=15), os quais são planares e sem alteração (Ja=1.0; Jr=1.0). O minério apresenta resistência à compressão uniaxial de 120 MPa, enquanto que o máximo stress é 24 MPa (determinado por modelos numéricos). A face crítica a ser analisada é apresentada no próximo slide. O conjunto de juntas crítico forma um ângulo de 85o com a face do stope, que possui dimensões de 15m x 38m .Parâmetros de ajuste:Fator A = 0.45;Fator B = 0.85;Fator C = 7.0.

5.57630

1538

7.100.785.045.00.1

0.1

15

60'

HR

N

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Configuração dos stopes...

O ponto (N’, HR) no gráfico de estabilidade apresenta-se no limite entre as zonas estável e instável, o que indica que o raio hidráulico 5.5 representa a máxima dimensão prudente a ser aplicada ao stope.

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Configuração dos stopes...

O ponto (N’=10.7; HR=5.5) no gráfico de estabilidade

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Configuração dos stopes

Se o stope apresenta uma configuração que indica grande possibilidade de abatimento, existem alternativas de projeto para torná-lo mais estável.

Exemplo: diminuir seu volume ou deixar pilares no interior do stope ...

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Configuração dos stopes

Outra alternativa para melhorar a estabilidade: reforçar a(s) face(s) do stope com cablebolts ...

Os stopes podem também receber enchimento (backfill) após a extração do minério.

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Enchimento dos stopes* ...

Serve para alívio e redistribuição de tensões no maciço.

Ao serem deixados vazios, os stopes podem iniciar um processo de caving, que quando iniciado é dificil de parar e muito da infra-estrutura de mina e reservas podem ser perdidas.

Os enchimentos comuns são CHF (cemented hydraulic fill) e Paste Fill. Uma vantagem do paste fill é que há pouca água para drenar, comparando com CHF.

*Sloane, L., 2010. Sublevel open stoping: design of the O640, L651 and N659 sublevel open stopes in the 3000 orebody of the Mount Isa copper mines, Queensland, Australia. Department of Mining, University of Pretoria.

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Enchimento dos stopes ...

Uma vez que o stope está vazio, ele é bloqueado na parte inferior, com a construção de barricadas (bulkheads) . É também equipado com drenos que conectam-se com a parte interna do stope e permitem a drenagem da água.

O enchimento do stope em curto período de tempo produz grandes pressões nos bulkheads, que podem romper-se, com risco para instalações e pessoal.

Paste fill é mais seguro pois em caso de ruptura de bulkheads o material espalha-se por menores distâncias, devido à menor quantia de água na composição.

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Configuração dos stopesPara verificar as diferenças

entre volume do stope projetado/realizado e estimar a diluição envolvida no processo, existem hoje os dispositivos CMS (Caving Monitoring System) . São dispositivos laser que fazem uma varredura do vazio interno do stope.

Uma definição para diluição:Diluição = (ton estéril produzido) / (ton de minério planejado)

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Configuração dos stopes

O número de stopes, dimensões e seqüência de mineração devem relacionar-se à produção diária programada de tal modo que bastem 60% a 80% dos stopes desenvolvidos para cumprí-la. Os stopes restantes devem estar disponíveis para produção se algum dos stopes planejados estiver fora de ação. Stopes extras também proporcionam flexibilidade para manter relativamente constante o teor de alimentação da planta.

Vista interna de um stope já lavrado

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Drawpoints   Extraído de:

Wise,J.J., 1982, “Loading and hauling equipment for use in caving and sublevel stoping”. Design and operation of caving and sublevel stoping mines. p.683-691.

Drawpoints são elementos básicos de desenvolvimento usados nos métodos sublevel stoping, sublevel caving, block caving, shrinkage, VCR e outros.

 Podem estar posicionados:-nos subníveis de produção, quando usa-se sublevel caving;-na base do nível ou do corpo de minério, quando usa-se

block caving, sublevel stoping e VCR.

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Drawpoints

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Sublevel Stoping

Equipamentos predominantes para carga e transporte usados em drawpoints até a década de 50:

-scrapers/slushers-overshot loaders-transporte sobre trilhos. Características destes equipamentos:-mudança demorada de um local de operação para outro,

podendo levar à baixa utilização;-equipamentos desenhados para operar em planos

horizontais, que devem ser interligados por raises. Raises são caros e inadequados para mover equipamentos de grande porte.

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Após a década de 50:-rampas de acesso entre níveis, com uso de equipamentos

sobre pneus (LHD’s) e de maior produtividade, para carga/transporte de minérios, pessoal e materiais.

-furação longa e de grande diâmetro, ocasionando a mecanização do desenvolvimento de estruturas do drawpoint.

 Conseqüências do uso de equipamentos sobre pneus:-necessidade de galerias com maior seção, pois os

equipamentos são maiores;-desenvolvimento de rampas em espiral onde o declive deve

ser escolhido criteriosamente;-manutenção de rodovias, drenagem, melhor ventilação e

manutenção mecânica mais técnica.

Sublevel Stoping

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As LHD’s:

-permitiram o desenvolvimento de rampas de acesso mais inclinadas (menores custos de desenvolvimento) e proporcionaram melhor utilização dos equipamentos;

-usadas junto com perfuratrizes sobre pneus, simplificam o desenvolvimento dos drawpoints, reduzindo o tempo de execução (ver figs. próximo slide).

Sublevel Stoping

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Fatores básicos para o sistema sobre pneus:

-drawpoint drifts com largura suficiente para LHD’s;

-ventilação adequada para diesel;

-grande intervalo entre drawpoints;

-sistema de transporte longo em cotas variadas, ou orepass levando ao sistema de transporte longo em cotas inferiores;

-vários locais de trabalho distantes (para máquinas diesel).

Sublevel Stoping

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Método de lavra:

Shrinkage stoping

(UFRGS/DEMIN - material de divulgação interna)

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Método de configuração em stopes no qual o minério é removido em fatias horizontais, de baixo para cima. Parte do minério detonado é deixado acumulado até o stope ser completamente minerado. O minério fragmentado é então totalmente removido.

Shrinkage stoping

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 Shrinkage 

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Shrinkage

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Shrinkage

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• Método de lavra ascendente

• O minério desmontado é usado temporariamente como enchimento para sustentação das paredes do stope e

plataforma de trabalho para os mineiros.

• Em geral a perfuração é feita sobre o minério desmontado utilizando perfuratrizes manuais (jacklegs).

• O minério desmontado permanece dentro do bloco até que este atinja seu limite superior. Por causa do empolamento, 30 a 40% deve ser retirado pelos chutes ou drawpoints para criar espaço para o próximo desmonte.

• O espaço entre o minério desmontado e o teto a desmontar é de 1,8m a 2,2 m.

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• O Shrikage em geral é utilizado em corpos verticais ou subverticais com espessura entre 2 e 20 m. Nos corpos de maior potência, os blocos podem ser dispostos transversalmente.

•As entradas para os mineiros são feitas a partir de chaminés laterais ao bloco.

• Dependendo das qualidades mecânicas da rocha, a distância entre níveis varia de 30 a 90 m e entre pilares laterais 30-100 m. Os drawpoints são dispostos a cada 7-10 m.

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Vantagens:- Permite lavrar corpos estreitos.- Baixo custo de desenvolvimento- Equipamentos simples para perfuração e carregamento.

Desvantagens:- O minério desmontado permanece como material de enchimento.- O controle do teor do minério pode ser difícil.- Não é um método de alta produção.- Problemas de segurança de pessoal que trabalha dentro do stope.

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Método de lavra:

Vertical Crater Retreat (VCR)

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VCR - Vertical Crater Retreat

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Vertical Crater Retreat (VCR) ou Vertical Retreat Stoping utiliza furação paralela, vertical, descendente e cargas esféricas concentradas para fragmentar o minério (desmonte por crateramento);

O avanço do desmonte no stope é de baixo para cima;

O minério é recuperado na parte inferior do bloco;

Parte do minério detonado permanece no stope servindo como suporte.

Introdução

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Aplicação

Em corpos de mergulho acentuado (condições iguais às consideradas para o método Sublevel Stoping).

Exige menos estabilidade da rocha encaixante;

Stopes podem receber backfill após a extração do minério.

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Seqüência de desenvolvimento dos stopes...

• Galerias de transporte são escavadas ao longo do corpo de minério, no nível dos drawpoints;

• Arranjo de drawpoints é criado na porção inferior do stope;

• Stope é realçado (undercut);• Acesso superior (overcut) é escavado para

permitir furação e carregamento de explosivos.

Ver ilustrações no arquivo ...\complementos\vcr\

grandtargetmine.ppt

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Produção

• Furação a partir do nível superior.

• A detonação desmonta fatias ascendentes a partir do fundo do bloco.

• É retirado minério suficiente para abrir espaço para o próximo desmonte.

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Produção

• Geometria da carga de explosivos: L:D ≤ 6:1 (comprimento:diâmetro)

• A furação é de grande diâmetro (DTH ou tophammer – 100 a 165mm) e preferencialmente vertical;

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Produção

• O método possibilita redução no desenvolvimento em relação ao SLS

- não precisa fazer o slot inicial do stope -furação mais longa

• A razão de carga e a fragmentação do minério são maiores que no blasthole stoping

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Vantagens

Altas taxas de produção; boa recuperação.

Apropriado à mecanização.Método seguro com boa ventilação.

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Desvantagens

Requer extensa preparação e desenvolvimento.

Perfuração complexa e onerosa.Minério retido no bloco até o desmonte

final. Nas detonações de produção há risco

de danos às paredes dos stopes.

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VCR

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A técnica de crateramento vertical (VCR) pode ser usada para:

• Criar slot inicial no SLS;

• Confeccionar raises;

• Recuperar pilares.

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VCR - How It Works• Uses cratering theory

– Developed by Livingston 1962

– Charges 1 to 6 x hole diameter

– Placed at optimum distance from surface

• Loaded from top of hole• Gravity moves rock down

– Away from hole– Providing a new face

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VCR …

• Holes drilled form development heading(s) down to development– Large diameter– Accurate

• Blasting progresses upwards in layers

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How Cratering Works

N = E W1/3

Where:N is the critical distance (maximum for cratering);

E is a constant for a given explosive-rock combination;

W is the weight of the explosive charge.

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Best Efficiency at 0.58 N.

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Loading

• Lower plug and tie off• Drop rock to seal plug• Sand stemming• Load explosive• Sand stemming above

– Drops out of hole after blast

• Alternate use water above

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Luosavaara Mine Example

165 mm Holes 100 m depth max deviation 1m.

ANFO 3.3 x 4 m staggered pattern

Max size required 0.75 m ; K50 12-14 cm

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Luossavaara Tests

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Continuação...

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