Metod Plan Obras Substac Industr

Alexandre OmodeiClaudio H. FujitaFabiano K. MoriGiancarlo Melchiori

Metodologia para PlanejamentoMetodologia para Planejamentode Atividades em Obras dede Atividades em Obras deSubestações IndustriaisSubestações Industriais

METODOLOGIA PARA PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES

EM OBRAS DE SUBESTAÇÕES INDUSTRIAIS

iii

Agradecimentos

À Siemens Ltda., por ter autorizado o acompanhamento em campo

da implantação da subestação industrial da siderúrgica CISA, através da

pessoa do Sr. Sérgio Kimura

Ao Srs. Edeíldo Veras Maia e Fábio Cardoso, pela contribuição nas

planilhas de controle de acompanhamento de obras e dados de projetos.

Aos Srs. Mário Jorge Amaral Costa e Paulo Roberto de Moraes, pelas

valiosas dicas sobre o uso do MS Project para o gerenciamento de

projetos;

À Srta. Patrícia Veiga, da Mesa Eletrotécnica, pelos dados fornecidos

para a elaboração da descrição das atividades de execução de obras;

Ao Sr. Júlio Cezar do Nascimento, da COPEL, por ter nos fornecido

especificações técnicas para o comissionamento de subestações;

Ao Sr. Sílvio Wille, da SofHar, pelo curso de gerenciamento de

múltiplos projetos e suas recomendações para controle efetivo;

Ao CEFET e professores, pelo conhecimento proporcionado nestes

anos de estudo;

Ao Prof. Orientador Paulo Sérgio Walenia, que sempre nos auxiliou

nos momentos de dúvida quando da elaboração deste trabalho.

Aos Nossos Pais, amigos e familiares pela compreensão nas horas

de ausência, dedicadas à elaboração do Projeto Final de Graduação.

Os Autores

iv

Apresentação

Esta obra foi criada com o intuito de ser uma referência para o

planejamento de obras em subestações industriais dirigida a profissionais

ligados à área, como engenheiros, técnicos, coordenadores e gerentes de

projetos. A abordagem deste trabalho possui um enfoque técnico, já que

os pontos principais referem-se ao planejamento de tempos e alocação de

recursos. Em princípio, não está se abordando a análise de riscos e

custos, cujo estudo não está descartado para uma futura complementação

desta obra.

Para o levantamento de dados deste planejamento foram utilizados

vários meios para quantificar o detalhamento das etapas comentadas em

cada atividade do projeto e execução de uma subestação industrial. Os

principais meios utilizados foram entrevistas, pesquisas bibliográficas,

diários de obras e levantamentos em campo.

Procurou-se entrevistar o maior número de pessoas que trabalham

em atividades inerentes ao projeto e / ou construção de subestações

industriais. A ocupação das pessoas entrevistadas vai desde o mestre-de-

obras da construção civil da subestação, até o gerente do contrato da

obra. Estas pessoas forneceram alguns dados relativos aos tempos de

execução e mão-de-obra exigida para cada etapa do projeto de uma

subestação.

Históricos de obras já concluídas também foram importantes fontes

de informação. A maior dificuldade para o levantamento de dados é que

geralmente as pessoas não tem por hábito documentar todas as

atividades executadas durante um projeto. Os diários de obras, mesmo

com dados incompletos, são a principal fonte de referência quando se

deseja elaborar um cronograma de um projeto semelhante. Os autores

tiveram acesso a alguns diários de obras de subestações já concluídas,

autorizados pela empresa Siemens.

v

Durante a elaboração deste trabalho, foram realizadas visitas

mensais no local onde está sendo construída a subestação industrial da

siderúrgica CISA, no município de Araucária. Estas visitas tinham como

finalidade acompanhar a evolução do cronograma genérico proposto, além

serem fonte de dados para documentação. Em todas as visitas foram

tiradas fotos do local, com o intuito de mostrar visualmente a evolução da

obra de uma subestação industrial. Até o presente momento (março de

2002), a obra encontra-se paralisada por motivos alheios à nossa vontade

vi

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS .........................................................................................VIII

LISTA DE TABELAS ........................................................................................... IX

1 DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA .........................................................................1

2 CRONOGRAMA GENÉRICO.................................................................................3

3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A IMPLANTAÇÃO DE UMA SE INDUSTRIAL.......4

3.1 LEVANTAMENTOS PRELIMINARES................................................................53.1.1 Definição do local ...............................................................................6

3.1.2 Levantamento topográfico ...................................................................7

3.1.3 Terraplanagem...................................................................................9

3.1.4 Sondagem do solo ............................................................................11

3.2 PROJETOS..............................................................................................133.2.1 Projeto elétrico básico.......................................................................14

3.2.1.1 Elaboração de diagramas elétricos ...............................................15

3.2.1.2 Elaboração do projeto de painéis e cubículos.................................17

3.2.1.3 Elaboração da memória de cálculo do projeto elétrico.....................19

3.2.2 Projeto supervisório:.........................................................................21

3.2.2.1 Definição dos pontos digitais e analógicos.....................................23

3.2.2.2 Especificação do hardware ..........................................................24

3.2.2.3 Elaboração do diagrama lógico ....................................................27

3.2.2.4 Desenvolvimento da parametrização ............................................28

3.2.2.5 Elaboração de software e telas ....................................................30

3.2.2.6 Execução de testes da plataforma................................................31

3.2.3 Projeto civil .....................................................................................32

3.2.3.1 Locação Geral ...........................................................................33

3.2.3.2 Locação de estacas ....................................................................34

3.2.3.3 Elaboração da planta de situação.................................................35

3.2.3.4 Locação de bases.......................................................................37

3.2.3.5 Especificação das estruturas de concreto ......................................38

3.2.3.6 Elaboração de detalhes construtivos.............................................40

3.2.3.7 Elaboração do sistema de prevenção de incêndio...........................41

3.2.3.8 Elaboração do projeto de dutos e canaletas...................................43

3.2.3.9 Elaboração do projeto civil da casa de comando ............................44

3.2.3.10 Elaboração de lista de materiais e memória de cálculo - civil .........46

vii

3.2.4 Projeto eletromecânico......................................................................48

3.2.4.1 Elaboração de plantas e cortes ....................................................48

3.2.4.2 Elaboração dos diagramas de esforços das estruturas de concreto ...50

3.2.4.3 Elaboração do projeto das estruturas metálicas de sustentação .......51

3.2.4.4 Elaboração dos detalhes de montagem eletromecânica...................53

3.2.4.5 Elaboração do projeto eletromecânico da casa de comando.............55

3.2.4.6 Elaboração de listas e memoriais do projeto eletromecânico ...........56

3.3 EXECUÇÃO.........................................................................................583.3.1 Mobilização do canteiro .....................................................................59

3.3.2 Pedido, compra e fornecimento de materiais........................................61

3.3.2.1 Pedido, compra e fornecimento de materiais eletromecânicos .........61

3.3.2.2 Pedido, compra e fornecimento de materiais de construção.............63

3.3.3 Execução da malha de aterramento ....................................................65

3.3.3.1 Escavações para a malha de aterramento .....................................66

3.3.3.2 Lançamento de cabo de cobre nu da malha de aterramento ............68

3.3.3.3 Execução de conexões com soldas exotérmicas .............................70

3.3.3.4 Cravação das hastes de aterramento............................................72

3.3.4 Execução da montagem civil ..............................................................74

3.3.4.1 Marcação do terreno conforme levantamento topográfico ...............75

3.3.4.2 Execução das escavações ...........................................................78

3.3.4.3 Construção da casa de comando..................................................80

3.3.4.4 Montagem das estruturas para equipamentos ...............................82

3.3.4.5 Montagem dos suportes dos equipamentos ...................................87

3.3.4.6 Execução dos dutos corrugados e canaletas ..................................89

3.3.4.7 Acabamento de Pátio .................................................................92

3.3.5 Pedido, compra e fornecimento dos equipamentos................................93

3.3.6 Montagem eletromecânica.................................................................95

3.3.6.1 Montagem de equipamentos de pátio ...........................................95

3.3.6.2 Lançamento e conexões dos cabos............................................. 104

3.3.6.3 Montagem dos equipamentos da casa de comando es ................. 109

3.3.6.4 Conclusão da montagem .......................................................... 111

3.4 COMISSIONAMENTO ......................................................................... 1133.5 ENTREGA DA DOCUMENTAÇÃO........................................................... 1233.6 TREINAMENTO OPERACIONAL ............................................................ 124

4 RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS NO PROJETO .......................................... 125

ANEXO A – CRONOGRAMA GENÉRICO............................................................... 134

ANEXO B – CAMINHO CRÍTICO DO CRONOGRAMA GENÉRICO.............................. 143

viii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Teodolito........................................................................................... 9

Figura 2 - Terraplanagem ..................................................................................10

Figura 3 – Sondagem do solo .............................................................................13

Figura 4 – Exemplo de arquitetura de hardware do sistema supervisório .................26

Figura 5 – Materiais de construção......................................................................65

Figura 6 – Valetadeira .......................................................................................68

Figura 7 – Cabos de cobre da malha de aterramento.............................................70

Figura 8 – Instrumental para confecção das conexões com soldas exotérmicas ........72

Figura 9 – Hastes de aterramento.......................................................................74

Figura 10 – Escavações do terreno .....................................................................80

Figura 11 – Casa de comando ............................................................................82

Figura 12 – Base do transformador .....................................................................85

Figura 13 – Base do disjuntor ............................................................................85

Figura 14 – Bacia de captação de óleo do transformador .......................................86

Figura 15 – Parede corta-fogo ............................................................................86

Figura 16 – Suportes de equipamentos ...............................................................88

Figura 17 – Dutos corrugados ............................................................................91

Figura 18 – Canaletas .......................................................................................91

ix

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – HH para definição do local .................................................................... 7

Tabela 2 – HH para levantamento topográfico......................................................... 8

Tabela 3 – HH para terraplanagem...................................................................... 10

Tabela 4 – HH para sondagem do solo................................................................. 12

Tabela 5 – HH para projeto de diagramas elétricos ................................................ 17

Tabela 6 – HH para projeto de painéis e cubículos ................................................. 19

Tabela 7 – HH para elaboração de memória de cálculo do projeto elétrico................. 21

Tabela 8 – HH para definição de pontos digitais e analógicos .................................. 24

Tabela 9 – HH para especificação de hardware...................................................... 26

Tabela 10 – HH para diagrama lógico .................................................................. 28

Tabela 11 – HH para desenvolvimento de parametrização ...................................... 29

Tabela 12 – HH para elaboração de software e telas .............................................. 31

Tabela 13 – HH para teste de plataforma ............................................................. 32

Tabela 14 – HH para locação geral ...................................................................... 34

Tabela 15 – HH para locação de estacas .............................................................. 35

Tabela 16 – HH para planta de situação............................................................... 36

Tabela 17 – HH para locação de bases................................................................. 38

Tabela 18 – HH para estruturas de concreto ......................................................... 40

Tabela 19 – HH para elaboração de detalhes civis ................................................. 41

Tabela 20 – HH para projeto de prevenção de incêndio .......................................... 42

Tabela 21 – HH para projeto e dimensionamento de dutos e canaletas ..................... 44

Tabela 22 – HH para projeto da casa de comando da subestação ............................ 46

Tabela 23 – HH para a elaboração de memória de cálculo e lista de materiais - civil ... 48

Tabela 24 – HH para detalhes e cortes do projeto eletromecânico............................ 50

Tabela 25 – HH para diagrama de esforços das estruturas de concreto..................... 51

Tabela 26 – HH para estruturas metálicas do projeto eletromecânico ....................... 53

Tabela 27 – HH para detalhes de montagem do projeto eletromecânico.................... 54

Tabela 28 – HH para projeto eletromecânico da casa de comando .......................... 56

Tabela 29 – HH para listas e memoriais do projeto eletromecânico .......................... 58

Tabela 30 – HH para mobilização do canteiro instalação da infra-estrutura básica ..... 61

Tabela 31 – HH para pedido,compra e fornecimento de materiais eletromecânicos..... 63

Tabela 32 – HH para pedido, compra e fornecimento de materiais de construção ....... 65

Tabela 33 – HH para escavações da malha de aterramento..................................... 67

Tabela 34 – HH para lançamento de cabos de cobre nu.......................................... 70

Tabela 35 – HH para execução de conexões entre cabos de cobre nu e hastes........... 71

Tabela 36 – HH para cravação das hastes de aterramento ...................................... 73

Tabela 37 – HH para marcação do terreno ........................................................... 78

x

Tabela 38 – HH para escavação do terreno........................................................... 79

Tabela 39 – HH para construção da casa de comando ............................................ 82

Tabela 40 – HH para montagem das estruturas dos equipamentos........................... 84

Tabela 41 – HH para montagem dos suportes....................................................... 88

Tabela 42 – HH para execução de dutos corrugados e canaletas.............................. 90

Tabela 43 – HH para acabamento de pátio ........................................................... 93

Tabela 44 - HH para montagem de um trafo de força............................................102

Tabela 45 – HH para montagem eletromecânica de um disjuntor de 245kV..............103

Tabela 46 – HH para montagem de uma seccionadora tripolar de 245 kV ................103

Tabela 47 – HH para montagem eletromecânica de um TC ou TP de 245 kV.............103

Tabela 48– HH para montagem eletromecânica de um pára-raios de 245 kV ............103

Tabela 49 – HH para montagem eletromecânica de um reator de aterramento .........104

Tabela 50 – HH para montagem eletromecânica de uma cadeia de isoladores ..........104

Tabela 51 – HH para montagem eletromecânica de um banco de capacitores ...........104

Tabela 52 – HH para lançamento e conexões dos cabos ........................................109

Tabela 53 – HH para a montagem dos equipamentos de uma casa de comando........111

Tabela 54 – HH para a conclusão da montagem eletromecânica e civil ....................113

Tabela 55 – HH para o comissionamento de um pára-raio de AT.............................120

Tabela 56 – HH para o comissionamento de um transf. p/ equipamentos (TC ou TP) .120

Tabela 57 – HH para o comissionamento de uma seccionadora de AT: ....................121

Tabela 58 – HH para o comissionamento de um disjuntor......................................121

Tabela 59 – HH para o comissionamento de transformador de potência...................121

Tabela 60 – HH para o comissionamento de um transformador serv. auxiliares ........121

Tabela 61 – HH para o comissionamento de cabos de Média Tensão .......................121

Tabela 62 – HH para o comissionamento do sistema de serviços auxiliares ..............122

Tabela 63 – HH para o comissionamento de um resistor de aterramento .................122

Tabela 64 – HH para o comissionamento do banco de capacitores ..........................122

Tabela 65 – HH para o comissionamento de painel automação, proteção e comando .122

Tabela 66 – HH para o comissionamento de uma malha de terra 50 x 75 m.............123

1

1 DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA

Para que o planejamento de obras de subestações

industriais seja realizado de uma maneira eficaz, devem ser

considerados alguns tópicos mínimos. A seguir está

descrito um breve procedimento para a elaboração do

planejamento de projetos, levando-se em conta uma

abordagem técnica.

Primeiramente, tendo-se um conhecimento prévio do

que deverá ser executado, deve-se realizar a descrição

geral do projeto onde é limitado o escopo do mesmo.

Sabendo-se quais as atividades estarão sob

responsabilidade do gerente do projeto, pode-se analisar

como tais atividades serão integradas no processo.

Com o escopo do projeto definido, elabora-se o

objetivo principal do projeto, que servirá como um marco

para o término do mesmo, pois quando este objetivo for

alcançado, pode-se dizer que o projeto foi concluído.

Em seguida, deve-se montar a estrutura de

decomposição do trabalho (EDT). Para facilitar o

gerenciamento destas atividades, são criados pacotes

macro gerenciáveis com as atividades correlatas. Os

principais itens da EDT estão descritos no capítulo 3.

Tendo-se as atividades que comporão a EDT, inicia-se

a análise das interdependências entre as mesmas,

identificando a precedência de cada atividade. Com isso,

elabora-se o seqüenciamento das atividades da EDT.

2

Acabada esta etapa, no software de gerenciamento de

projetos utilizado, deverá ser programado o calendário do

projeto, considerando o horário de trabalho, finais de

semana e feriados. Com o calendário estabelecido, pode-se

inserir as durações de cada atividade. Portanto, todas as

atividades terão datas programadas para início e término.

Após a etapa anterior, determinam-se os recursos

humanos necessários para o desenvolvimento de cada

atividade, analisando a qualificação, tempo de utilização e

quantidade requerida. Tais recursos, bem como a

quantidade de horas necessária para a execução das

atividades, encontram-se nas tabelas de alocação de

recursos humanos.

Por último, deve-se realizar a revisão geral do projeto,

buscando ajustá-lo às necessidades de prazo global com a

disponibilidade de recursos e reanalisar a lógica, buscando-

se executar trabalhos em paralelo, isto é, refinar o plano de

trabalho.

Se a metodologia descrita for seguida, certamente o

planejamento será implantado com êxito.

3

2 CRONOGRAMA GENÉRICO

Para facilitar a compreensão da metodologia, foi

elaborado um cronograma de uma subestação industrial

genérica, com potência instalada de 20 MVA até 50 MVA e

tensão de fornecimento de 69 a 230 kV (ver Anexo A). O

software de gerenciamento de projetos utilizado para a

elaboração deste cronograma foi o Microsoft Project 2000.

O cronograma genérico contém as informações das

etapas e tempos de execução. Convém lembrar que estes

dados foram levantados através de diários de obras e

entrevistas com profissionais que atuam nas áreas

envolvidas neste tipo atividade.

Também é apresentado o caminho crítico deste

cronograma genérico (Anexo B). Como foi citado

anteriormente, o caminho crítico de um cronograma mostra

as atividades cujo atraso poderão ocasionar atrasos

consideráveis no andamento de toda a obra. Uma das

metas da metodologia apresentada neste trabalho é

minimizar o número de atividades pertencentes ao caminho

crítico do projeto. Quando se tem um caminho crítico com

alguma flexibilidade, é possível concluir que o tempo do

projeto e os recursos foram bem otimizados.

Portanto, os exemplos dos Anexos A e B podem servir

de base para a elaboração de cronogramas mais

específicos, que atendam a necessidade de outra obra de

porte semelhante.

4

3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PARA AIMPLANTAÇÃO DE UMA SUBESTAÇÃO INDUSTRIAL

A seguir pretende-se comentar de forma detalhada as

principais atividades a serem analisadas durante o processo

do gerenciamento do projeto de uma subestação industrial.

Planejamento, execução e controle (técnica PDCA –

planning, do, control e action) são itens que fazem parte

deste gerenciamento e serão abordados de maneira sucinta

para fácil compreensão destas atividades por parte do

usuário final (técnicos, engenheiros, projetistas,

coordenadores de obras, etc.).

Para melhor entendimento e facilidade de visualização,

estas etapas foram organizadas em 6 partes principais:

- levantamentos preliminares;

- projetos;

- execução;

- comissionamento;

- entrega da documentação;

- treinamento operacional.

Dentro de cada item, há o objetivo principal, algumas

considerações, principais atividades predecessoras e

sucessoras, os materiais e/ou equipamentos relevantes a

serem considerados, e uma tabela com a alocação dos

recursos humanos para a atividade com as funções,

quantidade de horas necessárias para a execução da

atividade, sendo estas informações tabuladas também em

5

HH (homem x hora). Quando conveniente, também há uma

ilustração com a execução da atividade.

A seqüência em que as atividades são executadas é

tão importante quanto a sua execução. As dependências

são usadas para permitir que as atividades se interliguem

entre si, dentro de uma lógica que define o processo

desejado para o desenvolvimento do projeto. De uma certa

forma, são as dependências que unem as atividades em um

plano.

As atividades são interligadas entre si de modo

totalmente particular. Desta maneira, é imprescindível

determinar todos os relacionamentos entre as atividades do

projeto, para poder bem representá-las no plano.

3.1 LEVANTAMENTOS PRELIMINARES

Antes de iniciar qualquer estudo mais aprofundado, é

necessário ter em mãos algumas informações básicas

obtidas através de levantamentos preliminares. Tais

informações são geralmente provenientes do próprio

cliente, levantamentos em campo, escopo do contrato,

entre outros.

6

3.1.1 Definição do local

a) Objetivo:

Definir o local onde será construída a subestação.

b) Predecessoras e sucessoras principais:

Predecessora: não possui predecessora principal,

pois este item é o primeiro a ser

considerado dentro do

planejamento do cronograma geral

da obra da SE

Sucessora: Item 3.1.2 – Execução do

levantamento topográfico

c) Considerações:

Deve-se verificar a área disponível para locação dos

equipamentos de acordo com as distâncias previstas em

normas.

O local deve ser próximo ao centro de carga para

descrever facilmente a alimentação até a planta industrial e

também deve ser previsto o local com melhor viabilidade de

acesso até a rede de distribuição da concessionária.

Devem ser verificadas dificuldades que possam

comprometer o andamento da obra, tais como: acesso ao

local, facilidade de transporte, infra-estrutura básica

(saneamento, comunicações, eletricidade, entre outros).

7

Também recomenda-se obter um levantamento

aerofotogramétrico do local a se instalar a SE, antes desta

definição.

d) Materiais / equipamentos necessários:

- GPS;

- trena;

- máquina fotográfica;

- clinômetro.

e) Alocação de recursos humanos:

A alocação de recursos humanos abaixo foi estimada

para uma subestação com terreno de área aproximada de

3000 m², considerando as atividades descritas neste item.

Tabela 1 – HH para definição do local

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Engenheiro Eletricista 1 24 24

Engenheiro Civil 1 24 24

3.1.2 Levantamento topográfico

a) Objetivo:

Executar o levantamento topográfico do terreno,

mapeando as elevações e depressões do terreno para que

sirvam de base para os projetos.

8


Predecessora: Item 3.1.1 - Definição do local

Sucessora: Item 3.1.3 - Terraplanagem

c) Considerações:

Dependendo da topografia do local, algumas medidas

corretivas podem ter que ser tomadas para dar

continuidade à execução do projeto.

Por exemplo, no caso de terrenos muito acidentados,

pode ser necessário terraplanagem. Por isto, deve-se evitar

construir a subestação neste tipo de terreno. Os terrenos

planos são os mais indicados para construir a subestação.


- teodolito;

- trena.





Tabela 2 – HH para levantamento topográfico

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Engenheiro Civil 1 4 4

Topógrafo 1 8 8Ajudante 2 8 16

9

Figura 1 – Teodolito

3.1.3 Terraplanagem

a) Objetivo:

Nivelamento do solo.


Predecessora: Item 3.1.2 - Levantamento

topográfico

Sucessora: Item 3.1.4 – Sondagem

Item 3.3.1 – Mobilização do

canteiro

c) Considerações:

A terraplanagem do solo é necessária para nivelar o

mesmo e para um correto posicionamento dos

equipamentos a serem instalados.

10

Geralmente, este serviço é executado por empresas

especializadas, que já dispõem de equipamentos específicos

e pessoal qualificado para esta atividade.


- retro-escavadeira;

- caminhão com caçamba.





Tabela 3 – HH para terraplanagem

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Engenheiro civil 1 10 10

Topógrafo 1 10 10Encarregado da obra 1 40 40Operador de retro 1 40 40

Motorista caminhão caçamba 1 40 40

Figura 2 - Terraplanagem

11

3.1.4 Sondagem do solo

a) Objetivo:

Realizar um estudo do solo do local.


Predecessora: Item 3.1.3 - Terraplanagem

Sucessoras: Item 3.2.1 – Elaboração do

projeto elétrico básico

Item 3.2.3 – Elaboração do

projeto civil


projeto eletromecânico

c) Considerações:

A sondagem consiste numa técnica para

reconhecimento dos tipos de solo, para a perfeita

elaboração das fundações em edificações.

O estudo do solo permite tomar algumas decisões

referentes à execução do obra. Por exemplo, a locação das

bases dos equipamentos e a malha de aterramento.

É necessário ter o resultado da avaliação do solo

(sondagem) para verificar as condições do local definido na

etapa anterior, pois este estudo irá determinar o tipo de

fundação aplicável a cada equipamento instalado na SE.

Dependendo do tipo de fundação a ser utilizada, variam-se

12

os recursos humanos e o tempo que o planejador irá

despender para a execução da obra.


- hastes de lavagem e penetração;

- amostrador padrão;

- martelo padronizado para cravação do amostrador;

- baldinho com válvula de pé;

- trépano de lavagem;

- trado concha;

- trado helicoidal;

- medidor de nível d´água;

- metro de balcão ou similar;

- recipientes para amostra;

- bomba d´água motorizada;

- martelo de saca-tubos;

- ferramentas gerais necessárias à operação da

aparelhagem.





Tabela 4 – HH para sondagem do solo

Função Quantidade Tempo (horas) TotalEngenheiro civil 1 8 8Mestre de obras 1 32 32

Ajudante 3 32 96

13

Figura 3 – Sondagem do solo

3.2 PROJETOS

Assim como o gerenciamento de outras obras, para a

execução de uma subestação industrial também é

necessária a integração de vários tipos de projetos com

finalidades distintas, porém, que se complementam. Além

dos tradicionais projetos de infra-estrutura básica (civil,

elétrica, saneamento, impermeabilização, etc.), para uma

subestação industrial também devem ser integrados outros

tipos de projeto indispensáveis para a execução da mesma,

como, por exemplo, o projeto do sistema supervisório.

A maneira como estes projetos são gerenciados torna

possível o êxito de um empreendimento deste porte. Por

isso, o coordenador deve estar ciente de todas as etapas

14

dos projetos envolvidos, para uma perfeita integração dos

mesmos durante o processo de execução da obra.

3.2.1 Projeto elétrico básico

Os projetos elétricos são, em geral, elaborados por

empresas especializadas neste tipo de atividade. Fazem

parte do projeto elétrico básico o planejamento e

desenvolvimento do layout da planta, memoriais de cálculo,

diagramas unifilares, listas de materiais, diagramas

funcionais e de comando, entre outros.

Para dar início ao projeto é necessário ter em mãos o

levantamento preliminar completo da obra, que envolve os

dados colhidos durante a vistoria no local e os dados

fornecidos pelo cliente.

Também é importante já possuir as plantas de

situação, entrada de energia, acessos de entrada de

materiais e equipamentos, e normas da concessionária local

(no caso do Paraná, Copel).

A adoção das normas, além de ser uma exigência

técnica profissional, conduz a resultados altamente

positivos no desempenho operacional das instalações,

garantido segurança, confiabilidade e durabilidade.

15

3.2.1.1 Elaboração de diagramas elétricos

a) Objetivo:

Elaborar os diagramas elétricos da SE.


Predecessora: Item 3.1 – Levantamentos

preliminares

Sucessoras: Item 3.2.1.2 – Elaboração do

projeto de painéis e cubículos

Item 3.2.1.3 - Elaboração da

memória de cálculo do projeto

elétrico


projeto supervisório

c) Considerações:

Os diagramas são representações simplificadas

através de simbologia padronizada, mostrando as ligações

entre os equipamentos e também as funções entre eles.

Basicamente, são poucos os tipos de diagramas utilizados

em SE’s industriais: unifilar, trifilar, elementar (ou

funcional), fiação (ou topográfico), operacional, lógico.

O diagrama unifilar contém o símbolo de cada

equipamento mostrando as ligações entre eles (lado AT e

BT), características elétricas, normas técnicas. Representa

aterramentos dos circuitos e as conexões dos enrolamentos

16

dos equipamentos trifásicos. O diagrama trifilar representa

as 3 fases com todas as conexões entre equipamentos.

Contempla tudo o que tem no unifilar com mais detalhes.

O diagrama elementar (ou funcional) representa os

circuitos de controle dos equipamentos detalhados

(numeração de bornes dos relés e chaves de controle,

fontes, transdutores, etc.).

O diagrama de fiação (ou topográfico) é utilizado

somente em projetos antigos. Atualmente utiliza-se tabela

de ligações (via software). A função desta tabela é montar

o painel de controle, proteção e medição.

O diagrama unifilar operacional não é feito pelo

projetista, mas pelo usuário (operação da SE).

Como os projetos elétricos em geral são executados

por empresas terceirizadas, as horas que deverão ser

levadas em consideração quando da elaboração do

cronograma, são as necessárias para coordenar este

projeto, que envolve atividades como correção, revisão e

reuniões de definição com o cliente.


- microcomputador com programa CAD e planilha

eletrônica;

- plotter.

17


A alocação de recursos humanos a seguir foi estimada

para todos os diagramas elétricos de uma subestação

industrial de 50 MVA com fornecimento em 230kV,

descritos neste item.

Tabela 5 – HH para projeto de diagramas elétricos

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Engenheiro Eletricista 1 24 24Técnico Eletrotécnico 1 40 40

Auxiliar Técnico 2 40 80

3.2.1.2 Elaboração do projeto de painéis e cubículos

a) Objetivo:

Projetar painéis e cubículos da casa de comando.


Predecessora: Item 3.2.1.1 - Elaboração de

diagramas elétricos

Sucessora: Item 3.2.4.5 - Elaboração do

projeto eletromecânico da casa de

comando

c) Considerações:

Nas subestações existem painéis de comando,

normalmente abrigados dentro da casa de comando, onde

estão alocados os relés, contatores, dispositivos digitais e

18

analógicos utilizados para controle, proteção, automação e

supervisão.

Recomenda-se instalar os painéis dentro da casa de

comando em local de fácil acesso para o operador,

evitando-se posicioná-los em áreas de passagem de

pessoas. Também deve-se verificar uma posição para que

os cabos de campo possam ser facilmente conectados aos

painéis.

Os painéis de comando devem garantir uma interface

amigável que ajude a visualizar de forma gráfica (sinóptico)

a funcionalidade da subestação.

A atividade de elaboração do projeto dos painéis e

cubículos é realizada geralmente por um projetista elétrico

(formação técnica em Eletrotécnica).

Estes diagramas são normalmente preparados para

serem impressos em folhas de formato A3, visando facilitar

o manuseio em campo.

Como os projetos elétricos em geral são executados

por empresas terceirizadas, as horas que deverão ser

levadas em consideração quando da elaboração do

cronograma, são as necessárias para coordenar este

projeto, que envolve atividades como correção, revisão e

reuniões de definição com o cliente.


- microcomputador com CAD e planilha eletrônica;

- plotter.

19



para todos os diagramas elétricos de uma subestação



Tabela 6 – HH para projeto de painéis e cubículos



3.2.1.3 Elaboração da memória de cálculo do projeto

elétrico

a) Objetivo:

Cálculo dos valores para dimensionamento dos

materiais e equipamentos elétricos da subestação

industrial.


Predecessora: Item 3.2.1.1– Elaboração de


Sucessora: Item 3.2.4.6 - Elaboração de listas

e memoriais do projeto

eletromecânico

20

c) Considerações:

A finalidade da memória de cálculo é documentar

todos os procedimentos utilizados para obter os valores a

serem utilizados.

Toda memória de cálculo deve ser realizada em

normas técnicas. No Brasil devesse obedecer as

recomendações da ABNT (Associação Brasileira de Normas

Técnicas). Quando da não existência de norma específica

editada no Brasil devesse utilizar as normas internacionais

(ANSI, IEEE, ETSI).

Obedecendo estas recomendações o projetista se

exime de qualquer responsabilidade que por ventura possa

ocorrer na instalação, devido a erros de execução do

projeto.

Eventuais mudanças durante a execução da obra que

venham a alterar consideravelmente valores estabelecidos

anteriormente, devem ser informadas ao projetista

responsável para que o mesmo verifique se serão

necessárias correções significativas nos cálculos.

Os memoriais de cálculos que são fundamentais para a

elaboração de qualquer projeto elétrico de uma subestação

industrial compreendem-se de no mínimo os seguintes

itens:

- memorial de cálculo de equipamentos;

- memorial de cálculo de cabos de potência;

21

- memorial de cálculo de baterias, retificadores,

transformador de serviços auxiliares;

- memorial de cálculo da malha de aterramento;

- lista de cabos e material elétrico.


- microcomputador com programa CAD, editor de

texto e planilha eletrônica

- Impressora



para todos os memoriais de cálculo de uma subestação



Tabela 7 – HH para elaboração de memória de cálculo do projeto

elétrico



3.2.2 Projeto Supervisório:

Este projeto visa a elaboração da supervisão e

automação da subestação industrial.

22

Atualmente a maioria das subestações estão utilizando

processadores digitais para supervisionar, controlar,

proteger e automatizar a operação dos equipamentos

elétricos da subestação.

Entre as vantagens da digitalização destes processos,

podem ser citados:

- redução de custo de manutenção (controle de

manobras de disjuntores, chaves seccionadoras e

comutadores de tapes);

- controle de demanda, fator de potência, tensão e

reativos;

- controle de cargas, transferências e outros

automatismos;

- automonitoramento por meio de varredura das

funções internas (indica o defeito no momento em

que ocorre), também incorpora na varredura os

circuitos aos quais está interligado (enrolamento

secundário dos TC’s e bobina de trip dos

disjuntores);

- registro gráfico de defeitos: permite o conhecimento

preciso do defeito, sua intensidade, tempo de

interrupção e sua identificação;

- estatística do nó de operações por comando manual

e defeito para uma manutenção precisa nos

disjuntores;

- comando a distância: possibilita que a subestação

fique desassistida, evitando o custo de operação;

23

- indicação local e a distância: tensão, corrente,

potência, potência reativa, potência ativa e fator de

potência.

3.2.2.1 Definição dos pontos digitais e analógicos

a) Objetivo:

Definir o número de entradas e saídas digitais e

analógicas para dimensionar os equipamentos digitais a

serem utilizados.


Predecessora: Item 3.2.1.1 – Elaboração de


Sucessoras: Item 3.2.2.2 – Especificação do

hardware

c) Considerações:

Com base nos diagramas elétricos é possível definir a

quantidade de pontos digitais e analógicos que serão

monitorados pelo sistema supervisório.

Normalmente são previstas duas entradas digitais para

monitorar o estado ligado/desligado de um equipamento.

Para cada alarme, deve ser considerado uma entrada digital

e para cada sinalização uma saída digital.

24

A quantidade de saídas digitais deve ser dimensionada

conforme o funcionamento dos equipamentos e suas

características operacionais.

A quantidade de entradas analógicas deve ser

quantificada conforme o número de variáveis que se queira

monitorar. Por exemplo, tensão na barra, correntes,

medição de energia, fator de potência, imagem térmica do

transformador, entre outros.

d) Material / Equipamentos necessários:

- microcomputador com planilha eletrônica;

- diagramas elétricos da subestação.



para o levantamento dos pontos digitais e analógicos de

uma subestação industrial de até 50 MVA com fornecimento

em 230 kV, descritos neste item.

Tabela 8 – HH para definição de pontos digitais e analógicos

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Técnico Eletrotécnico 1 8 8

3.2.2.2 Especificação do hardware

25

a) Objetivo:

Especificar os componentes de hardware que irão

compor o sistema supervisório a partir da necessidade do

sistema, definindo-os como objeto para uma cotação junto

aos fornecedores.


Predecessora: Item 3.2.2.1 – Definição dos

pontos digitais e analógicos

Sucessora: Item 3.3.5 Pedido, compra e

fornecimento de equipamentos

(sistema supervisório)

c) Considerações:

De acordo com a quantidade de pontos digitais e

analógicos é especificado o tipo e a quantidade de módulos

de entradas e saídas digitais e analógicas. Estes módulos

normalmente são instalados dentro de painéis, que por sua

vez são fixados em “rack’s” ou trilhos, dependendo do

fabricante.

Também deve ser projetada uma rede de comunicação

que atenda as distâncias entre os equipamentos do

sistema.


- Catálogos de fabricantes;

26



para a especificação de hardware de uma subestação

industrial de até 50 MVA com fornecimento em 230 kV,


Tabela 9 – HH para especificação de hardware


Figura 4 – Exemplo de arquitetura de hardware do sistema

supervisório

27

3.2.2.3 Elaboração do diagrama lógico

a) Objetivo:

Estabelecer a lógica para as funções de automação,

controle e proteção.




Sucessora: Item 3.2.2.4 - Desenvolvimento

de parametrização

c) Considerações:

É obrigatório devido a tecnologia digital. Neste caso, o

diagrama funcional não mostra as funções de controle que

serão executadas por software, o que exige a elaboração de

um diagrama lógico para essa finalidade (alternativas:

fluxograma, grafcet, texto, etc.)

A qualidade do diagrama lógico está ligada

diretamente à simulação.



eletrônica;

- plotter.

28



para o diagrama lógico de uma subestação industrial de até

50 MVA com fornecimento em 230 kV, descritos neste item.

Tabela 10 – HH para diagrama lógico


3.2.2.4 Desenvolvimento da parametrização

a) Objetivo:

Parametrizar o software supervisório para que atenda

as necessidades do sistema de acordo com o diagrama

lógico, obedecendo aos intertravamentos e à lógica

estipulada.


Predecessora: Item 3.2.2.3 – Elaboração do

diagrama lógico

Sucessoras: Item 3.2.2.5 – Elaboração de

software e telas

c) Considerações:

A parametrização do software supervisório deve

atender às necessidades do sistema de acordo com o

diagrama lógico.

29

Devem ser obedecidos os intertravamentos e a lógica

estipulada.

Após realizado o desenvolvimento da parametrização e

a elaboração do software e telas do sistema supervisório, é

possível realizar o teste da plataforma.



eletrônica;

- plotter / impressora;

- diagrama lógico.



para o desenvolvimento da parametrização de uma

subestação industrial de até 50 MVA com fornecimento em

230 kV, descritos neste item.

Tabela 11 – HH para desenvolvimento de parametrização


30

3.2.2.5 Elaboração de software e telas

a) Objetivo:

Criar uma interface gráfica que represente o diagrama

unifilar da subestação e indique eventos, status e alarmes

dos equipamentos da subestação.


Predecessora: Item 3.2.2.4 – Desenvolvimento da

parametrização

Sucessoras: Item 3.2.2.6 – Teste da plataforma

c) Considerações:

A interface gráfica deve permitir ao operador uma

facilidade para a observação dos alarmes, operação de

manobras dos equipamentos, registro de eventos e

alarmes, medições de variáveis, status dos equipamentos,

entre outros.

Após realizado o desenvolvimento da parametrização e

a elaboração do software e telas do sistema supervisório, é

possível realizar o teste da plataforma.



eletrônica;

- impressora;

- diagrama lógico.

31



para a elaboração de software e telas de uma subestação



Tabela 12 – HH para elaboração de software e telas


3.2.2.6 Execução de testes da plataforma

a) Objetivo:

Testar todo o software supervisório antes de

implementá-lo na subestação.



software e telas

Sucessoras: Não possui

c) Considerações:

Este teste é realizado em fábrica antes de ser

implementado no obra e é normalmente acompanhado por

um responsável técnico por parte do cliente.

32


- diagrama lógico;

- giga de teste;

- simuladores.



para o teste de plataforma de uma subestação industrial de

até 50 MVA com fornecimento em 230 kV, descritos neste

item.

Tabela 13 – HH para teste de plataforma


3.2.3 Projeto civil

Para uma subestação, o projeto civil é de suma

importância. Nele estão contidas todas as informações de

locação das bases de equipamentos, locais para

escavações, projeto da casa de comando, dentre outros.

33

3.2.3.1 Locação Geral

a) Objetivo:

Determinar a localização física onde será construída a

subestação.


Predecessoras: Item 3.1 – Levantamentos

preliminares

Sucessoras: Item 3.2.3.2 – Locação de estacas

Item 3.2.3.3 – Elaboração da

planta de situação

c) Considerações:

Deve-se buscar encontrar um local que seja de fácil

acesso, tanto para a entrada de energia da concessionária,

quanto para a alimentação da unidade industrial.

O projetista deve se basear nos dados obtidos durante

o levantamento preliminar, tais como o estudo topográfico

e sondagem do solo, disponibilidade da linha de

transmissão para a entrada de energia, acesso para o local,

entre outros.


- microcomputador com programa CAD;

- plotter.

34



para a locação geral de uma subestação industrial de até

50 MVA com fornecimento em 230 kV, descritos neste item.

Tabela 14 – HH para locação geral


Técnico em edificações 1 8 8

3.2.3.2 Locação de estacas

a) Objetivo:

Definir e quantificar as estacas necessárias para

adequar a resistência mecânica do solo para as bases das

estruturas civis.


Predecessoras: Item 3.2.3.1 - Locação Geral


c) Considerações:

A partir do estudo do solo, cabe ao projetista definir o

tipo e a quantidade de estacas que o solo do terreno

necessitará para suportar as estruturas civis e

eletromecânicas que serão montadas. Esta etapa também

servirá como base para os cálculos dos esforços estruturais

35

que deverão ser previstos para as estruturas que serão

montadas.



eletrônica;

- plotter / impressora.



para o projeto de locação de estacas de uma subestação



Tabela 15 – HH para locação de estacas


Técnico em edificações 1 8 8

3.2.3.3 Elaboração da planta de situação

a) Objetivo:

Locar a subestação na planta do terreno.


Predecessora: Item 3.2.3.1 - Locação Geral

Sucessoras: Item 3.2.3.4 - Locação das bases

36

c) Considerações:

A planta de situação servirá de base para todos os

outros projetos de instalação da obra, e ainda para fins

legais (aprovação do projeto de execução e liberação de

alvará perante os órgãos competentes).

Geralmente as escalas utilizadas para a planta de

situação são 1:500 ou 1:1000, isto se deve ao fato de

permitir uma melhor visualização.

Devem constar no desenho: a indicação do norte, as

cotas do terreno, recuos exigidos pela prefeitura local,

acidentes geográficos e pontos de referência.


- Microcomputador com programas CAD;

- Plotter.



para a planta de situação de uma subestação industrial de


item.

Tabela 16 – HH para planta de situação


Técnico em Edificações 1 16 16

37

3.2.3.4 Locação de bases

a) Objetivo:

Definir dentro do limite da subestação a localização

das bases dos equipamentos elétricos que comporão a

mesma.


Predecessora: Item 3.2.3.3 – Elaboração da

planta de situação

Sucessoras: Item 3.2.3.5 – Especificação das

estruturas de concreto


memória de cálculo do projeto civil

c) Considerações:

Essencialmente, os equipamentos que possuem

necessidade de infra-estrutura civil para a sua instalação

são:

- coluna de pórtico da linha de transmissão;

- transformadores de força;

- disjuntores;

- suportes de concreto (TC,TP, Pára-raios, IP e

seccionadoras);

- resistor de aterramento;

- banco de capacitores;

- portão.

38



- plotter;

- layout da subestação;

- planta de situação aprovada.



para a locação de bases de uma subestação industrial de


item.

Tabela 17 – HH para locação de bases



3.2.3.5 Especificação das estruturas de concreto

a) Objetivo:

Especificar as estruturas de concreto necessárias para

a sustentação dos equipamentos elétricos.


Predecessoras: Item 3.2.3.4 - Locação de bases

39


memória de cálculo do projeto civil

Sucessoras: Item 3.2.3.6 – Elaboração de

detalhes construtivos

Item 3.2.3.8 - Elaboração do

projeto de dutos e canaletas

c) Considerações:

O projetista deverá ter em mãos os estudos do solo,

diagrama de esforços e dados técnicos de cada

equipamento.

Deve-se ter uma especial atenção em relação às

estruturas altas de concreto (pórtico) e aos suportes para

os principais equipamentos (disjuntores, seccionadoras,

TC’s, TP’s e pára-raio).



eletrônica ;

- plotter / impressora;

- catálogos de equipamentos.



para as estruturas de concreto de uma subestação



40

Tabela 18 – HH para estruturas de concreto



3.2.3.6 Elaboração de detalhes construtivos

a) Objetivo:

Elaborar desenhos que facilitem a compreensão do

projeto em determinados casos.


Predecessora: Item 3.2.3.5 – Especificação das

estruturas de concreto:


c) Considerações:

Os detalhes são importantes devido ao fato de

minimizarem erros de interpretação de projeto,

especialmente em casos como:

- drenagem (caixa de inspeção, drenos);

- detalhes de isolamento da cerca;

- detalhe da caixa para haste de terra;

- detalhe da caixa de passagem para cabos elétricos;

- detalhes das canaletas;

- detalhe da parede corta-fogo;

41

- detalhe das calçadas de pátio;

- detalhe da cerca de contorno com tela;

- detalhe do portão para subestação.


- Microcomputador com programa CAD;

- Plotter.



para a elaboração dos detalhes do projeto civil de uma



Tabela 19 – HH para elaboração de detalhes civis



3.2.3.7 Elaboração do sistema de prevenção de incêndio

a) Objetivo:

Projetar o sistema de combate e prevenção de

incêndio da subestação.

42


Predecessoras: Item 3.3.2.3.9 – Elaboração do

projeto civil da casa de comando

Item 3.3.2.3.4 – Locação das

bases


c) Considerações:

Para este projeto é necessário observar as normas de

prevenção de incêndios do corpo de bombeiros, além das

NBR’s referentes.

Baseado nessas normas pode-se definir o local de

abrigo para extintor de incêndio, bem como a locação dos

extintores no pátio.



- Plotter.



para a elaboração do projeto de prevenção de incêndio de



Tabela 20 – HH para projeto de prevenção de incêndio


Técnico em Eletrotécnica 1 16 16

43

3.2.3.8 Elaboração do projeto de dutos e canaletas

a) Objetivo:

Projetar o trajeto dos cabos através de dutos

corrugados e canaletas.


Predecessora: Item 3.3.2.3.5 – Especificação das



c) Considerações:

Deve-se procurar traçar o trajeto dos cabos que vão

no interior de dutos e canaletas da forma mais racional

possível para com isso evitarmos maiores erros durante a

execução e também reduzirmos custos.

Deve-se procurar fazer com que estes trajetos sejam o

mais retilíneo possível, tentando-se evitar ao máximo

curvas e contornos.

Neste projeto detalha-se também a maneira como os

cabos serão alojados dentro das canaletas.

Além de dutos e canaletas, também pode ser utilizado

o envelopamento, que consiste em abrir valas,

uniformizadas com uma camada de areia, sobre a qual as

canaletas flexíveis são alocadas de maneira uniforme. Após

44

isto recobrem-se estas canaletas com concreto usinado. O

envelopamento é utilizado em locais em que há trafego

pesado.



- plotter.



para projeto e dimensionamento de dutos e canaletas de



Tabela 21 – HH para projeto e dimensionamento de dutos e canaletas

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Técnico em Edificações 1 24 24

Técnico em Eletrotécnica 1 24 24

3.2.3.9 Elaboração do projeto civil da casa de comando

a) Objetivo:

Projetar o local onde ficarão abrigados os

equipamentos de comando da subestação.

45



memória de cálculo (casa de

comando)

Sucessoras: Item 3.2.4.5 – Elaboração do

projeto eletromecânico da casa de

comando

c) Considerações:

A casa de comando deverá possuir um porão de cabos,

sala de banco de baterias, sala de painéis e cubículos e

banheiro.

Para o projeto da casa de comando deve-se considerar

os seguintes itens:

- projeto arquitetônico;

- cobertura, corte e fachada;

- estrutural, armação de fundação;

- forma e armação da cobertura;

- prevenção de incêndio.



- plotter.



para projeto e dimensionamento de uma casa de comando

46

de aproximadamente 70 metros quadrados, com banheiro e

sala de baterias, para uma subestação industrial de até 50

MVA com fornecimento em 230 kV, descritos neste item.

Tabela 22 – HH para projeto da casa de comando da subestação


Técnico em Edificações 1 160 160Técnico em Eletrotécnica 1 160 160

3.2.3.10 Elaboração de lista de materiais e memória de

cálculo do projeto civil

a) Objetivo:

Documentar os cálculos realizados para o

dimensionamento para o projeto civil da subestação.


Predecessora: Item 3.2.3.1 – Locação geral

Sucessoras: Item 3.2.3.5 – Especificação das


Item 3.3.2.3.10 – Elaboração do

projeto civil da casa de comando

c) Considerações:


normas técnicas. No Brasil deve-se obedecer as

recomendações da ABNT( Associação Brasileira de Normas

47


editada no Brasil devesse utilizar as normas internacionais.

Obedecendo estas recomendações o projetista se

exime de qualquer responsabilidade que por ventura possa

ocorrer na instalação, devido a erros de execução do

projeto.






Os memoriais de cálculos que são fundamentais para a

elaboração de qualquer projeto civil de uma subestação

industrial compreendem-se de no mínimo os seguintes

itens:

- memorial de cálculo das estruturas;

- memorial de cálculo das fundações;

- diagrama de esforços;

- lista de material.

d) Material / equipamentos necessários:

- microcomputador com programa CAD e planilhas

eletrônicas;

- plotter e impressora.

48



para a elaboração do memorial de cálculo do projeto civil

para uma subestação industrial de até 50 MVA com

fornecimento em 230 kV, descritos neste item.

Tabela 23 – HH para a elaboração de memória de cálculo e lista de

materiais do projeto civil


Técnico em Edificações 1 96 96Técnico em Eletrotécnica 1 48 48

3.2.4 Projeto Eletromecânico

O projeto eletromecânico abrange detalhes

construtivos para montagem dos equipamentos, como

plantas e cortes, estruturas de concreto, estruturas

metálicas, listas e memoriais.

3.2.4.1 Elaboração de plantas e cortes

a) Objetivo:

Elaborar plantas e cortes para facilitar a compreensão

do projeto eletromecânico.

49


Predecessora: Item 3.1 – Levantamentos

preliminares

Sucessora: Item 3.2.4.2 – Elaboração dos

diagramas de esforços das


c) Considerações:

Cabe ao projetista determinar quais partes do projeto

deverão conter cortes necessários para facilitar a

interpretação do mesmo.

Deve-se ter em mãos, no mínimo as plantas dos

barramentos de média tensão, dos equipamentos, da malha

de terra e de iluminação externa.

Os cortes necessários são as vistas da malha de terra,

dos equipamentos, dos equipamentos.



eletrônicas;

- plotter.



para os detalhes e cortes do projeto eletromecânico para



50

Tabela 24 – HH para detalhes e cortes do projeto eletromecânico

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Engenheiro Eletricista 1 8 8Técnico em Edificações 1 40 40

Técnico em Eletromecânica 1 80 80

3.2.4.2 Elaboração dos diagramas de esforços das


a) Objetivo:

Elaborar os diagramas de esforços das estruturas de

concreto


Predecessoras: Item 3.2.4.1 – Elaboração de

plantas e cortes

Item 3.2.3.5 – Especificação das


Sucessora: Não possui

c) Considerações:

Os diagramas de esforços servem para estabelecer

condições para a dimensionamento dos suportes dos

equipamentos, tais como:

- estrutura dos pórticos

- suporte para disjuntor

- suporte para seccionadora

51

- suporte para TC, TP e IP

- suporte para pára-raios, etc.



eletrônicas;

- plotter.



para os diagramas de esforços das estruturas de concreto

do projeto eletromecânico para uma subestação industrial

de até 50 MVA com fornecimento em 230 kV, descritos

neste item.

Tabela 25 – HH para diagrama de esforços das estruturas de concreto



3.2.4.3 Elaboração do projeto das estruturas metálicas

de sustentação

a) Objetivo:

Projetar as estruturas metálicas de sustentação dos

equipamentos da subestação.

52


Predecessora: Item 3.2.3.5 – Especificação das


Sucessoras: Item 3.2.4.4 – Elaboração dos

detalhes de montagem

eletromecânica

c) Considerações:

Verificar especificações técnicas dos equipamentos que

as estruturas metálicas irão suportar:

- piso metálico para manobra da seccionadora

- conjunto de ferragens para projetor de iluminação

- suporte para muflas e isoladores

- suporte para cabos

- parafuso chumbador



- plotter.



para as estruturas metálicas do projeto eletromecânico



53

Tabela 26 – HH para estruturas metálicas do projeto eletromecânico



3.2.4.4 Elaboração dos detalhes de montagem

eletromecânica

a) Objetivo:

Elaborar detalhes para facilitar a compreensão do

projeto eletromecânico.


Predecessora: Item 3.2.4.3 – Elaboração do

projeto das estruturas metálicas

de sustentação


c) Considerações:

Após a definição dos equipamentos que comporão a

subestação, o projetista deverá entrar em contato com os

respectivos fabricantes para solicitar detalhes técnicos e

construtivos que servirão como base no detalhamento do

projeto.

Os detalhes de montagem deverão conter os seguintes

itens:

54

- cadeia de isoladores (cadeia de ancoragem e de

seccionamento)

- equipamentos (TC,TP, Pára-raios, IP, TF, disjuntor,

reator de aterramento, seccionadora)

- suportes (suportes e leitos para cabos , instalação

de cabos isolados de MT em canaletas)

- projetores (projetores em colunas, projetores no

solo e tomadas)

- aterramentos (da cerca e do portão)



- Plotter.



para os detalhes de montagem do projeto eletromecânico



Tabela 27 – HH para detalhes de montagem do projeto

eletromecânico

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Técnico em Edificações 1 80 80


55

3.2.4.5 Elaboração do projeto eletromecânico da casa de

comando

a) Objetivo:

Elaborar o projeto eletromecânico da casa de comando


Predecessora: Item 3.2.3.9 - Elaboração do

projeto civil da casa de comando.

Sucessoras: Item 3.2.4.6 - Elaboração de listas

e memoriais do projeto

eletromecânico

c) Considerações:

Neste projeto, devem ser consideradas a parte elétrica

(iluminação, tomadas, quadros de força, etc.) e a alocação

dos painéis de controle na casa de comando. Devem ser

indicados os pontos de alimentação dos painéis,

alimentação, dutos, canaletas, eletrocalhas, piso falso,

passagem de cabos, pontos de aterramento, além de

plantas e detalhes construtivos.


- microcomputador com programa CAD, planilha

eletrônica e editor de textos;

- plotter / impressora.

56



para a elaboração do projeto eletromecânico de uma casa

de comando para uma subestação industrial de até 50 MVA

com fornecimento em 230 kV, descritos neste item.

Tabela 28 – HH para projeto eletromecânico da casa de comando


Técnico em Eletrotécnica 1 40 40Técnico em Eletromecânica 1 40 40

3.2.4.6 Elaboração de listas e memoriais do projeto

eletromecânico

a) Objetivo:

Documentar cálculos e o dimensionamento utilizado

para a elaboração do projeto eletromecânico


Predecessoras: Item 3.2.1.3 - Elaboração da

memória de cálculo do projeto

elétrico

Item 3.2.4.5 - Projeto

eletromecânico da casa de

comando

57

Sucessora: Item 3.3.3.2.1 – Pedido, compra e

fornecimento de materiais

eletromecânicos

c) Considerações:


normas técnicas. No Brasil deve-se obedecer as

recomendações da ABNT (Associação Brasileira de Normas


editada no Brasil devesse utilizar as normas internacionais.

Obedecendo estas recomendações o projetista se exime de

qualquer responsabilidade que por ventura possa ocorrer

na instalação, devido a erros de execução do projeto.






A lista de materiais deve ser elaborada de acordo com

as especificações do fabricante de cada equipamento a ser

instalado. Nesta lista, devem constar todos os materiais de

montagem, fixação e sustentação mecânica dos

equipamentos.



- Plotter.

58



para as listas e memoriais do projeto eletromecânico para



Tabela 29 – HH para listas e memoriais do projeto eletromecânico

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Técnico em Eletromecânica 1 104 104

3.3 EXECUÇÃO

Durante a fase de projeto da obra já é possível

planejar algumas etapas da execução da mesma. Alguns

itens dentro do processo execução possuem tempo bem

maior do que os outros, o que pode comprometer a

duração do cronograma.

Dentro do programa utilizado para o planejamento e

controle do projeto é possível verificar quais as tarefas que

são as mais críticas em termos de prazo e dependências. O

programa verifica quais são essas tarefas e traça uma linha

base chamada “caminho crítico”. Devido a este fato,

algumas tarefas da execução da obra já devem começar

em paralelo com a fase de projeto. Como exemplo, pode-se

citar o pedido de compra dos equipamentos de pátio, que já

pode ser feito após a aprovação do memorial de cálculo e

59

especificação dos equipamentos. Visto que se tais pedidos

forem feitos somente após o término efetivo de toda a fase

de projeto, o cronograma provavelmente irá se estender

além do previsto pois a grande maioria dos equipamentos

de uma subestação possuem prazo de entrega muitas

vezes superior a 90dias.

3.3.1 Mobilização do canteiro

a) Objetivo:

Instalação da infra-estrutura básica para proporcionar

condições mínimas de trabalho.


Predecessora: Item 3.1.3 - Terraplanagem

Sucessoras: Item 3.3.3.1 - Escavações para a

malha de aterramento

Item 3.3.4.2 - Execução das

escavações

c) Considerações:

Definido o local onde será construída a subestação, a

primeira medida a ser tomada para a construção da obra é

a mobilização do canteiro, que envolve atividades de infra-

estrutura, tanto para alocação do pessoal que trabalhará na

60

obra quanto para abrigo de materiais e equipamentos

pertinentes.

Para haver condições mínimas para executar a obra

são necessárias algumas instalações básicas para a locação

dos recursos humanos quanto para o almoxarifado dos

materiais e equipamentos pertinentes.

Primeira opção é a construção de barraco de obra.

Este barraco pode ser de alvenaria (tempo de obra em

longo prazo) ou de madeira (tempo de obra em curto

prazo). Nesse caso aproveita-se a mão de obra disponível

para a execução das demais obras civis da subestação.

Outra opção seria a locação de containeres, cuja

instalação é mais rápida e exige menos mão de obra.

Existem modelos de containeres específicos para cada tipo

de utilização. Alguns modelos possuem até sanitários no

próprio contêiner, o que dispensa a construção de

banheiros no canteiro.

De qualquer forma, a infra-estrutura básica que pode

ser considerada consta dos seguintes itens: “Pipe shop”,

almoxarifado, sanitários, vestiários, entre outros.


- Contêineres;

- Material hidráulico e elétrico;

- Ferramentas básicas de carpintaria.

61



para uma instalação de infra-estrutura básica com área

aproximada de 100 m², considerando os itens

anteriormente citados.

Tabela 30 – HH para mobilização do canteiro e instalação da infra-

estrutura básica

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Encarregado da obra 1 6 6

Mestre de obras 1 24 24Eletricista/encanador 1 24 24

Ajudante 2 24 48

3.3.2 Pedido, compra e fornecimento de materiais

Durante o gerenciamento do projeto de uma SE, uma

fase importante é a que diz respeito ao pedido de compra e

fornecimento de materiais.

Conforme listas de materiais definidas em fase de

projeto, cabe ao chefe de obra coordenar a compra dos

mesmos, envolvendo prazos de fornecimento, para evitar o

acúmulo de materiais no almoxarifado ou mesmo no pátio

da SE.

3.3.2.1 Pedido, compra e fornecimento de materiais

eletromecânicos

62

a) Objetivo:

Realizar o pedido, compra e fornecimento de materiais

eletromecânicos.

b) Predecessora e sucessora principais:

Predecessora: Item 3.2.4.6 – Elaboração de lista

de materiais e memoriais do

projeto eletromecânico

Sucessoras: Item 3.3.6.1. – Montagem de

equipamentos de pátio

c) Considerações:

Consideram-se materiais eletromecânicos aqueles

utilizados para a montagem de equipamentos

eletromecânicos e também para a passagem de

condutores. Pode-se citar como exemplos de materiais

eletromecânicos: eletrodutos, dutos corrugados, leitos

metálicos, tirantes, mão-francesa, conectores, terminais,

eletrocalhas, parafusos, chumbadores, etc.

O pedido destes materiais pode ser feito logo após a

elaboração da lista de materiais eletromecânicos durante a

fase de projeto.

Recomenda-se ao chefe da obra solicitar o

fornecimento destes materiais com um pouco de

antecedência ao início da tarefa de execução da montagem

eletromecânica com o intuito de evitar que os materiais

63

tenham que ficar armazenados em almoxarifados ou

mesmo ao tempo, aguardando o início da sua utilização.

d) Alocação de recursos humanos:


para o pedido, compra e fornecimento de materiais

eletromecânicos de uma subestação industrial de até 50

MVA com fornecimento em 230 kV, descritos neste item.

Tabela 31 – HH para pedido, compra e fornecimento de materiais

eletromecânicos

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Encarregado da Obra 1 40 40

3.3.2.2 Pedido, compra e fornecimento de materiais de

construção

a) Objetivo:

Realizar o pedido, compra e fornecimento de materiais

de construção.



lista de materiais e memória de

cálculo do projeto civil

Sucessoras: Item 3.3.3 – Execução da malha

de aterramento

64

Item 3.3.4 –Execução da

montagem civil

c) Considerações:

Consideram-se materiais de construção aqueles

utilizados para a execução da montagem civil da obra, tais

como concreto, brita, materiais de acabamento, tintas,

impermeabilizantes, tijolo, argamassa, escoras, madeira,

vergalhão de aço, etc.

O pedido destes materiais pode ser feito logo após a

elaboração da lista de materiais de construção civil durante

a fase de projeto.

Recomenda-se ao chefe da obra solicitar o

fornecimento destes materiais com um pouco antecedência

ao início da tarefa de execução da montagem civil com o

intuito de evitar que os materiais tenham que ficar

armazenados em almoxarifados ou mesmo ao tempo,

aguardando o início da sua utilização.



para o pedido, compra e fornecimento de materiais de

construção de uma subestação industrial de até 50 MVA


65

Tabela 32 – HH para pedido, compra e fornecimento de materiais de

construção

Função Quantidade Tempo (horas) TotalEncarregado da Obra 1 40 40

Figura 5 – Materiais de construção

3.3.3 Execução da malha de aterramento

A função da malha de aterramento é a proteção de

pessoas e/ou patrimônio contra falta (curto-circuito) na

instalação ou descargas atmosféricas.

Deve-se conhecer com antecedência o cronograma das

etapas de construção da malha de terra da subestação,

possibilitando a inspeção da colocação das hastes dos

condutores, quantidades de hastes, profundidade,

66

compactação do solo, conexões (soldadas e aparafusadas)

e rabichos, antes do fechamento completo das valetas.

3.3.3.1 Escavações para a malha de aterramento

a) Objetivo:

Abrir valetas para abrigar os cabos de aterramento.


Predecessoras: Item 3.3.4.2 - Execução das

escavações

Item 3.3.2.2 - Pedido, compra e

fornecimento de materiais de

construção

Sucessora: Item 3.3.3.2 - Lançamento de

cabos de cobre nu

c) Considerações:

Para início das escavações, deve-se ter em obra uma

retro-escavadeira ou uma “valetadeira” .

Se for utilizada a retro-escavadeira, deve-se usar a

menor pá (300 mm) para se fazer as valas. Caso seja

usada a “valetadeira”, deve-se ajustar a mesma para a

profundidade das valas especificadas em projeto.

67

A vantagem de se utilizar a retro-escavadeira é este

equipamento já estar em campo para a execução de outros

serviços tais como limpeza do terreno, fundações das

bases, drenagem, encaminhamento de dutos, etc. A

desvantagem é a falta de precisão comparada à

valetadeira quando se faz as escavações.

A valetadeira, por ser um equipamento específico para

este tipo de trabalho, lhe dará melhor precisão e também

velocidade na execução das valas.


- retro-escavadeira ou “Valetadeira”



para a escavação de 150 metros lineares de vala com

profundidade de 30 cm.

Tabela 33 – HH para escavações da malha de aterramento

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Encarregado da obra 1 40 40

Operador de Retro- 1 40 40

Ajudante 2 40 80

68

Figura 6 – Valetadeira

3.3.3.2 Lançamento de cabo de cobre nu da malha de

aterramento

a) Objetivo:

Posicionar os cabos dentro das valetas para a

confecção da malha de aterramento.

69


Predecessoras: Item 3.3.3.1 - Escavações da

malha de aterramento

Item 3.3.2.1 – Pedido, compra e


eletromecânicos

Sucessora: Item 3.3.3.3. - Execução de

conexões com soldas exotérmicas

c) Considerações:

Coloca-se a bobina com o cabo de cobre nu em um

cavalete na direção da vala, em uma das extremidades. A

ponta do cabo é levada até a outra extremidade, e em

seguida, deixa-se o cabo no interior da vala. Deve-se

deixar uma folga, de pelo menos 30 cm para fora da vala.

Corta-se o cabo com uma serra tico-tico.

Recomenda-se não emendar sobras de cabos de cobre

para a malha de terra.

Também deve-se enrolar as extremidades de cada

lance com fita isolante, para evitar que os fios se separem.


- Cabo de cobre nu (bitola de acordo com o projeto)

- Fita isolante

- Serra tico-tico

- Cavalete de madeira

70



para lançamento de 1.000 m de cabos de cobre nu.

Tabela 34 – HH para lançamento de cabos de cobre nu

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Encarregado de Elétrica 1 40 40


Figura 7 – Cabos de cobre da malha de aterramento

3.3.3.3 Execução de conexões com soldas exotérmicas

a) Objetivo:

Interligar os pontos de cruzamento da malha de terra

e para os equipamentos

71


Predecessora: Item 3.3.3.2 – Lançamento de

cabos de cobre nu

Sucessora: Item 3.3.3.4 – Cravação das

hastes de aterramento

c) Considerações:

Posiciona-se dois cabos dentro de um molde para

solda exotérmica. Coloca-se o pó (pólvora) e tomando os

devidos cuidados para a execução da solda, inicia-se o

processo de soldagem.


- Molde para solda exotérmica

- Pó (pólvora)

- Fósforo ou isqueiro

e) Alocação de Recursos Humanos:


para execução de 1.000 conexões entre cabos de cobre nu

e entre cabos de cobre nu e hastes.

Tabela 35 – HH para execução de conexões entre cabos de cobre nu

e hastes



72

Figura 8 – Instrumental para confecção das conexões com

soldas exotérmicas

3.3.3.4 Cravação das hastes de aterramento

a) Objetivo:

Fincar no solo as hastes de aterramento que irão

compor a malha de terra


Predecessora: Item 3.3.3.3 – Execução de

conexões com soldas exotérmicas


73

c) Considerações:

As hastes de terra tem por finalidade adequar a malha

de terra à resistência máxima permitida para cada

aplicação. No caso de subestações, esta resistência não

deve ultrapassar 10 ohms.

Deve-se levar em consideração o estudo de sondagem

do solo, tendo-se em vista que as hastes possuem

profundidade considerável. Em certos casos, o solo pode

ser muito “rígido” e ao se cravar as hastes pode-se ter

uma certa dificuldade. Em casos extremos, pode-se

repensar o projeto, adotando-se hastes mais curtas e em

maior número.


- Hastes de terra (tipo Copperweld)

- Martelete

e) Alocação de Recursos Humanos:


para a cravação de 200 hastes.

Tabela 36 – HH para cravação das hastes de aterramento



74

Figura 9 – Hastes de aterramento

3.3.4 Execução da montagem civil

Esta etapa irá compreender toda a base para

sustentação dos equipamentos, instalações civis para a

casa de comando, suportes para pórtico, dutos, canaletas,

e acabamento em geral.

Deve-se atentar para o fato de que dentro da

estrutura analítica do projeto, esta etapa é a que detém a

maior porcentagem. Por isso, dela advêm muitos dos

atrasos do cronograma. E ainda para esta etapa muitas de

suas atividades são intrinsecamente relacionadas às

condições meteorológicas para sua execução.

75

3.3.4.1 Marcação do terreno conforme levantamento

topográfico

a) Objetivo:

Definir a sistemática para locação topográfica.


Predecessora: Item 3.3.1.2 – Execução do

levantamento topográfico

Sucessoras: Item 3.3.4.2 – Execução das

escavações

c) Considerações:

Para o início da locação da obra o terreno deve estar

limpo e arrasado até as cotas definidas para execução das

fundações.

Definir a referência de nível (RN) da obra e a

referência pela qual será feita a locação da obra.

Verificar com o topógrafo e/ou engenheiro as

distâncias entre os eixos e as divisas.

Executar o gabarito da edificação a ser locada.

Caso o terreno apresente um caimento elevado, o

gabarito deve ser feito em degraus, acompanhando a

configuração em planta, mas sempre em perfeito nível,

esquadro e alinhamento.

76

Marcar uma das faces do gabarito a partir da

referência escolhida no terreno, utilizando uma trena

metálica e uma linha de náilon, obedecendo a uma

distância de pelo menos 1,5 m da face da edificação.

As demais faces do gabarito devem ser marcadas a

partir da primeira marcação e do projeto de locação.

O gabarito deve ser materializado com a fixação de

pontaletes aprumados e concretados no solo, faceando

sempre o mesmo lado da linha de náilon.

Cortar os pontaletes de maneira que seus topos

formem uma linha horizontal perfeitamente nivelada.

Pregar tábuas niveladas na face interna dos

pontaletes, formando a chamada “tabeira”.

Pregar sarrafos de 1” x 6” no topo dos pontaletes para

se verificar o esquadro de todos os cantos por triangulação,

com medidas de 3m, 4m, e 5m ou seus múltiplos maiores

possíveis.

Travar o gabarito, a fim de assegurar a perfeita

imobilidade do conjunto.

Marcar os eixos “x” e “y” no gabarito, utilizando um

ponto de referência fixo e claramente identificado no

terreno.

Cravar um testemunho em concreto abaixo dos eixos

principais ( X e Y ) locados no gabarito, para possibilitar

checagens constantes.

77

Elaborar uma tabela de marcação com as coordenadas

dos pilares em relação à origem do sistema de eixos “X”

“Y”.

Marcar o gabarito de acordo com a tabela a partir dos

eixos “X” e “Y”.

Fazer o risco de marcação sobre o sarrafo e sobre a

tabeira.

Conferir o esquadro, alinhamento e o nível do

gabarito, bem como a marcação de todos os pilares e

estacas.

Pintar o nome dos pilares sobre a tabeira ao lado dos

riscos correspondentes, utilizando tinta vermelha e gabarito

de letras e números.

Esticar um arame pelos dois eixos do elemento

estrutural a ser locado.

Não colocar pesos sobre a superfície do gabarito.


- Teodolito;

- Fio de nylon;

- Pontalete de madeira;

- Trena;



para a marcação do terreno conforme levantamento

78

topográfico para uma subestação industrial de até 50 MVA


Tabela 37 – HH para marcação do terreno

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Engenheiro civil 1 24 24

Topógrafo 1 24 24Ajudante 1 24 24

3.3.4.2 Execução das escavações

a) Objetivo:

Proporcionar condições para realização das fundações

das bases dos equipamentos e da infra-estrutura de

maneira geral.


Predecessora: Item 3.3.4.1 – Marcação do

terreno conforme levantamento

topográfico

Sucessoras: Item 3.3.4.3 – Construção da casa

de comando

Item 3.3.4.4 - Montagem das

estruturas para equipamentos

Item 3.3.4.5 – Montagem dos

suportes dos equipamentos

79

Item 3.3.4.6 – Execução dos dutos

corrugados e canaletas

c) Considerações:

Para início das escavações, deve-se ter em obra uma

retro-escavadeira e principalmente o projeto de locação dos

equipamentos e da obra em geral. Toda parte de escavação

da obra deve ser feita nesta etapa, envolvendo canaletas,

dutos, bases de equipamentos, fundação da casa de

comando, fundação da parede corta fogo, entre outros.


- retro-escavadeira



para a escavação do terreno para uma subestação



Tabela 38 – HH para escavação do terreno


Mestre de obras 1 80 80Ajudante 2 160 160

80

Figura 10 – Escavações do terreno

3.3.4.3 Construção da casa de comando

a) Objetivo:

Construção do local de abrigo dos equipamentos de

comando, proteção e supervisão da subestação.


Predecessora: Item 3.3.4.2 – Executar

escavações



construção

81

Sucessora: Item 3.3.6.3 – Montagem dos

equipamentos da casa de comando

e conexões dos cabos

c) Considerações:

É uma casa em alvenaria comum onde são abrigados

os painéis de média tensão, serviços auxiliares,

equipamentos de proteção e supervisão.

Deve ser prevista uma sala específica para abrigar o

banco de baterias interna a casa de comandos. Nesta sala

deve existir sistema de exaustão e pia com ponto de água.

Em projeto deve-se considerar dutos para passagem

de cabos, que podem ser através de porão de cabos, piso

falso ou canaleta.

A execução da construção deve seguir as

especificações estabelecidas em projeto executivo.

Também deve ser previsto a construção de toalete

junto à sala de comando.


- betoneira

- ferramentas de carpintaria

- ferramentas de construção civil



para a montagem da casa de comando de uma subestação

82



Tabela 39 – HH para construção da casa de comando


Mestre de obra 1 44 44Carpinteiro 3 88 254Pedreiro 2 88 176

Figura 11 – Casa de comando

3.3.4.4 Montagem das estruturas para equipamentos

a) Objetivo:

Construção das bases para a sustentação dos

pedestais.

83

b) Predecessoras e sucessora principais:

Predecessoras: Item 3.3.4.2 – Execução das

escavações



construção

Sucessora: Item 3.3.6.1 – Montagem dos


c) Considerações:

As escavações das bases nesta etapa já devem estar

executadas. Nesta etapa serão executadas as bases dos

seguintes equipamentos:

- transformador

- bacia de captação de óleo

- parede corta-fogo

- disjuntor

- seccionadora

- pára-raios

- resistor de aterramento

- transformador para instrumentos

- pórtico

Quando da concretagem destas bases, devemos ter

em campo um topógrafo para checar o alinhamento e o

prumo das estruturas para que o engenheiro civil

responsável possa liberar esta atividade.

84

Um guindaste é necessário devido a estruturas de

grande porte (pórticos).


- betoneira



- teodolito

- guindaste



para a montagem das estruturas para equipamentos de



Tabela 40 – HH para montagem das estruturas dos equipamentos



85

Figura 12 – Base do transformador

Figura 13 – Base do disjuntor

86

Figura 14 – Bacia de captação de óleo do transformador

Figura 15 – Parede corta-fogo

87

3.3.4.5 Montagem dos suportes dos equipamentos

a) Objetivo:

Construção dos pórticos, suportes e capitéis para

sustentação de equipamentos.


Predecessoras: Item 3.3.4.4 - Montagem das


(bases de TC´s, TP´s e pára-raios)



construção

Sucessora: Item 3.3.3.6 – Montagem

eletromecânica

c) Considerações:

A montagem dos suportes e capitéis se faz necessária

para instalação de equipamentos como TI´s e pára-raios.

A montagem dos pórticos é necessária para chegada

dos cabos da linha de transmissão e dar sustentação ao

barramento principal da subestação.

É de fundamental importância durante a execução da

montagem destes suportes a verificação do correto

alinhamento dos mesmos para evitar posteriores problemas

na montagem dos equipamentos.

88


- betoneira



- guindaste



para a montagem dos suportes para equipamentos de uma



Tabela 41 – HH para montagem dos suportes



Figura 16 – Suportes de equipamentos

89

3.3.4.6 Execução dos dutos corrugados e canaletas

a) Objetivo:

Construir os dutos e as canaletas previstos em

projeto.


Predecessoras: Item 3.3.2.1 – Pedido, compra e


eletromecânicos



construção

Item 3.3.4.2 – Execução das

escavações

Sucessora: Item 3.3.6.2 - Lançamento e

conexões dos cabos

c) Considerações:

As canaletas de pátio são destinadas a passagem dos

cabos de comando que recebem os sinais dos

equipamentos de pátio até os painéis da casa de comando.

Os dutos destinam-se a passagem dos cabos de força dos

90

transformadores até os cubículos de média tensão da casa

de comando.

Geralmente estes dutos são envelopados para

proteger os cabos contra umidade e passagem de veículos.

Deve-se considerar ainda a execução de caixas de

passagem no trajeto para facilitar a passagem dos cabos.


- betoneira





para a execução de dutos corrugados e canaletas de uma



Tabela 42 – HH para execução de dutos corrugados e canaletas



91

Figura 17 – Dutos corrugados

Figura 18 – Canaletas

92

3.3.4.7 Acabamento de Pátio

a) Objetivo:

Finalização da parte civil da obra.


Predecessora: Item 3.3.6.1 – Montagem dos

equipamento de pátio


c) Considerações:

Esta etapa deverá ser executada ao término de todas

as outras. Ela compreende brita para o pátio, calçadas de

passeio, cercas e portões.






para o acabamento de pátio de uma subestação industrial


neste item.

93

Tabela 43 – HH para acabamento de pátio


Mestre de obra 1 17 17Pedreiro 2 80 160

3.3.5 Pedido, compra e fornecimento dosequipamentos

Deverá ser considerado se a infra-estrutura para a

instalação de cada equipamento está concluída.

Deve haver também uma interação entre o engenheiro

responsável pela obra e os responsáveis administrativos

das empresas fornecedoras de equipamentos, para não

ocorrer problemas de entrega de materiais fora dos prazos

estabelecidos.

Os principais equipamentos são:

- seccionadora

- disjuntor de AT

- transformador de força

- pára-raio

- transformadores para instrumentos

- cubículos de MT

- painel de serviços auxiliares CA/CC

- painel de comando e controle

- sistema de baterias e carregador

- caixa de medição da concessionária

94

- cabo de AT,MT, controle

- cadeia de isoladores

O processo relativo ao pedido de compra e

fornecimento dos equipamentos que fazem parte de uma

subestação dependem do próprio tipo de equipamento e

também do fabricante. Por exemplo, para o transformador

de força (que é o equipamento mais caro) necessita-se de

um projeto detalhado conforme as especificações técnicas

de projeto ( potência do transformador, nível de tensão,

posicionamento dos cabos, etc.). Por isso, faz-se

necessário que o pedido do equipamento seja enviado para

o fabricante bem após a definição do projeto básico da

subestação para que haja tempo suficiente para a

fabricação, ensaios em fábrica, transporte do mesmo.

Para se ter uma idéia o prazo de fornecimento de

alguns tipos de equipamentos, como: transformadores de

força, seccionadoras, disjuntores de AT, TI´s e bancos de

capacitores variam de 90 a 180 dias, de acordo com o

fabricante.

Para outros equipamentos, como pára-raios, cadeia de

isoladores, cabos e outros que não necessitem de muita

complexidade para sua fabricação, o prazo de fornecimento

é menor, devido ao fato de serem de ser fabricados em

escala maior e ter padrões definidos para a maioria dos

projetos.

95

3.3.6 Montagem eletromecânica

Compreende toda a instalação dos equipamentos

elétricos pertinentes da subestação, bem como os

lançamentos de toda a cablagem de média e baixa tensão

que interligam estes equipamentos aos quadros e cubículos

abrigados na casa de comando.

Deve-se atentar para o fato de que dentro da

estrutura analítica do projeto, esta etapa é de fundamental

importância, pois contempla os equipamentos de maior

valor e por se tratar de uma subestação figuram como a

alma da mesma.

3.3.6.1 Montagem de equipamentos de pátio

a) Objetivo:

Montagem eletromecânica dos equipamentos de pátio


Predecessora: Item 3.3.2.1 – Pedido, compra e


(materiais eletromecânicos)

Item 3.3.4.4 – Montagem das


96

Item 3.3.5 – Pedido, compra e

fornecimento de equipamentos

Sucessora: Item 3.3.6.2 – Lançamento e

conexões dos cabos

c) Considerações:

Antes de qualquer providência para montagem dos

equipamentos deve ser verificada a disponibilidade de

pessoal qualificado, assim como de equipamento e

ferramentas adequadas.

Não é recomendável a montagem dos equipamentos

em dias chuvosos.

Preparação do local:

- limpar completamente o local onde será instalado o

equipamento;

- verificar se todas as bases e chumbadores estão

preparadas para recebê-lo;

- verificar as dimensões das bases e chumbadores,

que devem coincidir com os furos dos próprios

equipamentos;

- certificar-se antes do início da montagem do correto

posicionamento das bases e canaletas;

Instalações:

- consultar os manuais do fabricante remetidos junto

com os equipamentos;

97

- nivelar e fixar os equipamentos adequadamente

sem esforços excessivos;

- executar a instalação de equipamentos pesados por

meio de guindastes, monovia ou por meios

adequados;

- atestar as resistências de isolamento de todos os

equipamentos, registrar em relatório e encaminhar

a fiscalização que liberará ou não a instalação do

equipamento;

- montar os equipamentos de acordo com as

instruções do projeto, de modo a haver perfeita

coincidência de furação de eletrodutos;

- verificar os equipamentos em relação a possíveis

danos durante o transporte, que possam ocasionar

rupturas, desapertos e movimento dos

componentes;

- apertar os parafusos e porcas dos chumbadores de

fixação somente após a cura do concreto;

- engraxar os parafusos e porcas, os mesmos não

devem ser pintados.

Ligações:

- verificar se a tensão de rede é compatível com a do

equipamento.

98

- executar as ligações aos equipamentos por meio de

conectores apropriados, não usar conexões

soldadas;

- fazer as ligações de acordo com as recomendações

do fabricante;

- identificar e testar todos os cabos com relação à

sua continuidade resistência de isolamento e

seqüência de fases antes de serem ligados aos

equipamentos;

- reaperto geral de todas as conexões;

Inspeção e ensaios - verificar as seguintes

características:

- verificar as condições do equipamento;

- presença de amassamentos;

- presença de rachaduras;

- falha na pintura;

- presença de corrosão;

- identificação do equipamento;

- tensão de alimentação;

- potência máxima dos dispositivos que nele podem

ser instalados;

- presença de arestas, rebarbas ou cantos vivos;

- existência de umidade, vazamentos, etc;

- instalação de todas as gaxetas e parafusos;

99

- limpeza e legibilidade das placas de identificação;

- condições dos visores, mostradores e lâmpadas;

- condições das botoeiras e chaves de comando;

- funcionamento geral.

Os principais equipamentos de pátio a serem

montados são:

- transformadores de força;

- disjuntores;

- seccionadoras;

- TC´s e TP´s;

- pára-raios;

- reator de aterramento;

- cadeia de isoladores;

- banco de capacitores.

Para o transformador, antes da montagem, deve ser

feita uma verificação constando dos seguintes itens:

- inspeção visual, principalmente quanto ao correto

nivelamento da base (o transformador deve possuir

uma ligeira inclinação ascendente em relação ao

conservador, considerada ideal para o correto

funcionamento do relé de gás);

- fixação correta do transformador, através da

inspeção do dispositivo de ancoragem;

100

- inspeção visual, na parte externa do tanque do

transformador, a fim de constatar a não ocorrência

de danos durante o manuseio;

- constatar se os dados de placa estão compatíveis

com a especificação técnica do equipamento;

- para transformadores religáveis constatar se a

ligação de despacho (expedição) atende ao

especificado;

- para transformadores transportados sem óleo, deve

ser verificada a pressão do gás e o ponto do

orvalho;

- para transformadores transportados com óleo,

sempre que possível deve-se colher amostra de óleo

isolante para ensaio em laboratório;

- devem ser verificadas as conexões de aterramento

do transformador.

A montagem do transformador deve ser efetuada

conforme as instruções do fabricante. Quando da não

disponibilidade das instruções do fabricante, é

recomendável a seqüência de procedimentos discriminados

abaixo:

– conservador: verificar se o conservador está seco e

limpo internamente e caso necessário, lavá-lo com

óleo limpo e aquecido. Caso exista sistema de

preservação de óleo isolante (membrana, bolsa,

etc.), deve ser verificado o seu correto

funcionamento. Deve ser mantido fechado o registro

101

entre o conservador e o tanque ou deve ser

instalado uma flange de vedação para possibilitar a

aplicação posterior do vácuo.

– válvula de segurança e dispositivo de alívio de

pressão: após a montagem, deve ser efetuado o

bloqueio de operação até a entrada em serviço do

transformador. Na válvula de segurança deve-se

retirar o diafragma, colocando em seu lugar uma

flange de vedação;

– tubulações e sistema de refrigeração: montar as

tubulações de conexão entre o tanque e o

conservador, bem como os componentes do sistema

de refrigeração forçada (caso haja);

– radiadores: as flanges utilizadas durante o

transporte dos radiadores que suportam o vácuo

devem ser retirados, em local seco e limpo. Esses

radiadores, antes de serem montados, devem ser

lavados com óleo limpo e aquecido (40ºC a 50ºC),

exceto quando transportados com nitrogênio. Para

radiadores que não suportam o vácuo, deve-se

deixar a sua montagem para depois do enchimento

com líquido isolante;

– buchas: antes da montagem, as buchas devem

estar perfeitamente limpas, secas e ensaiadas

quanto ao fator de potência ou perdas dielétricas.

As juntas de vedação devem ser cuidadosamente

colocadas e as buchas apertadas a fim de conseguir

102

boa estanqueidade. Os conectores devem ser

apropriados, limpos e convenientemente apertados.

As buchas devem ser montadas uma de cada vez, a

fim de reduzir a possibilidade de penetração de ar

ambiente, aproveitando a abertura de inspeção para

um controle mais efetivo das ligações internas. Para

maior segurança durante a montagem das buchas,

devem ser utilizados dispositivos próprios para

içamento e manuseio.


- ferramentas gerais;

- guindaste e empilhadeira;

- escadas e andaimes;

- caminhão munck



para a montagem eletromecânica dos equipamentos de


em 230 kV, descritos neste item (valores unitários).

Tabela 44 - HH para montagem eletromecânica de um transformador

de força de 230/13,8 kV – 21/27,9/37,1 MVA

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Engenheiro Eletromecânico 1 8 8Encarregado de Montagem 1 64 64

Eletricista 3 64 192Ajudante 2 64 128

103

Tabela 45 – HH para montagem eletromecânica de um disjuntor de

245kV

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Engenheiro Eletromecânico 1 8 8

Encarregado de Montagem 1 40 40Eletricista 2 40 80Ajudante 1 40 40

Tabela 46 – HH para montagem eletromecânica de uma chave

seccionadora tripolar de 245 kV



Tabela 47 – HH para montagem eletromecânica de um TC ou TP de

245 kV



Tabela 48– HH para montagem eletromecânica de um pára-raios de

245 kV



104

Tabela 49 – HH para montagem eletromecânica de um reator de

aterramento



Tabela 50 – HH para montagem eletromecânica de uma cadeia de

isoladores de 245kV



Tabela 51 – HH para montagem eletromecânica de um banco de

capacitores de 13,8kV



3.3.6.2 Lançamento e conexões dos cabos

a) Objetivo:

Instalação de fios, cabos e acessórios

105


Predecessora: Item 3.3.5.1 – Montagem dos


Sucessoras: Item 3.3.6.4 – Conclusão da

montagem

c) Considerações:

Procedimentos gerais:

- executar a instalação de acordo com os detalhes

indicados no projeto e as orientações do fabricante;

- identificar os condutores com o código do circuito

por meio de identificadores apropriados, anilhas,

fitas coloridas, identificadores, etc.;

- afastar circuitos de áudio, rádio freqüência e de

informática dos circuitos de força;

Instalações em eletrodutos:

- por intermédio de enfiação usando arame

galvanizado, arame de aço ou fita guia;

- cortar o arame galvanizado deixando em média

uma sobra de 50 cm nas terminações dos

eletrodutos ou nas caixas intermediárias p/

emendas;

- formar um gancho na ponta do arame para amarrar

os condutores a serem enfiados, estes devem estar

previamente preparados com argola na

extremidade;

106

- após o gancho estar preso aos condutores, puxá-los

de maneira que os esforços de tração não sejam

capazes de danificar sua capa externa ou

isolamento dos condutores;

- para facilitar a enfiação, usar lubrificantes como

talco, parafina ou vaselina industrial, não usar

graxa;

Instalações em leitos, eletrocalhas ou perfilados

- os condutores devem ser arrumados um ao lado do

outro ou em chicotes feitos com fitas de amarração

de nylon tipo catraca ou barbante encerrado;

- a fixação deve ser feita no máximo a cada um

metro em lances horizontais e em lances verticais a

cada dois metros;

- também com fita de amarração de nylon tipo

catraca ou barbante encerado;

- cuidar no lançamento dos cabos para que não haja

danos na capa externa ou isolamentos dos

condutores.

Emendas e terminações

- conectar todos os fios e cabos a serem ligados à

equipamentos, através de terminais de aperto,

conexões de pressão, conexões de compressão,

olhal etc;

- verificar se os terminais possuem o devido

recobrimento com isolantes termocontráteis, verniz

isolante ou fita autofusão;

107

- usar terminações termo contráteis p/ cabos de

média tensão;

- minimizar emendas para baixa tensão, realizar

somente em casos especiais, nesses casos;

- realizar as emendas de condutores somente nas

caixas, fora dessa condição não é permitido o uso

de condutores emendas, conforme NBR 5410/90;

- limpar e raspar o local onde será emendado o

condutor;

- quando for especificado em projeto, aplicar

estanho as emendas ou terminações antes de

isolar;

- executar o isolamento das emendas e derivações,

com no mínimo características equivalentes às

dos condutores utilizados;

- fazer as emendas dos cabos c/ isolamento 240 V

a 1000 V com conectores de pressão ou luvas de

aperto;

- executar as emendas dos cabos com isolamento

superior a 1000V conforme recomendação do

fabricante;

- para circuitos até 600 V, isolar emendas com fita

termoplástica isolante até formar espessura igual

ou superior à do isolamento normal do condutor;

- recompor o isolamento com fita autofusão e da

capa do cabo com fita plástica isolante e da capa

do cabo com fita plástica isolante.

108

Inspeção e ensaios

- examinar as seguintes características;

- condições das emendas;

- condições do isolamento;

- examinar se os terminais estão bem fixados e pré-

isolados;

Identificação condutores.

- disposição e fixação dos condutores nas estruturas

de sustentação;

- exposição dos condutores a umidade, corrosão e

eventuais agressões;

- limpeza e organização;

Critérios de aprovação

- aprovar o serviço se nenhuma não-conformidade for

detectada nas características examinadas;

- caso alguma não-conformidade seja detectada uma

ação corretiva deve ser implementada;

- somente após a correção do defeito o serviço

poderá ser aprovado.


- ferramentas gerais;

- guindaste e empilhadeira;

- escadas e andaimes.

109



para o lançamento dos cabos de uma subestação industrial


neste item.

Tabela 52 – HH para lançamento e conexões dos cabos


Encarregado de Montagem 1 160 160Ajudante 6 160 960

3.3.6.3 Montagem dos equipamentos da casa de

comando e conexões dos cabos

a) Objetivo:

Montagem dos equipamentos na casa de comando da

subestação (painéis, cubículos, banco de baterias).


Predecessora: Item 3.3.4.3 – Construção da

casa de comando

Sucessoras: Item 3.3.6.4 – Conclusão da

montagem

c) Considerações:

Para uma correta instalação dos painéis e cubículos,

deve-se checar se o piso da sala de comando está nivelado

110

para que os painéis possam ser acoplados perfeitamente

um ao outro, evitando-se assim a ocorrência de esforços

desnecessários nos barramentos.

Para a passagem dos cabos de média tensão que vêm

do transformador, podem ser utilizados canaletas, porão de

cabos ou piso falso dentro da casa de comando.

Estes painéis já vêm pré-montados de fábrica,

havendo somente a necessidade de fixação destes painéis,

conexão de cabos aos bornes e comissionamento final dos

mesmos.

Na casa de comando, há uma sala reservada para o

banco de baterias. Este banco geralmente é montado sobre

estruturas metálicas (rack´s).

Após a montagem dos painéis e cubículos, e o

lançamento e identificação dos cabos, executa-se a

conexão dos mesmos aos bornes dos painéis e cubículos, e

nos respectivos bornes de equipamento de pátio.

Para o transformador de força, resistor de

aterramento, banco de capacitores e cubículos de média

tensão, que são equipamentos atendidos em média tensão,

a conexão dos cabos necessitam de muflas que podem ser

confeccionados na conexão dos mesmos.


- ferramentas gerais

- empilhadeira

111



para a montagem dos equipamentos de uma casa de

comando de uma subestação industrial de até 50 MVA com


Tabela 53 – HH para a montagem dos equipamentos de uma casa de

comando



3.3.6.4 Conclusão da montagem

a) Objetivo:

Concluir a fase de execução da montagem

eletromecânica e civil


Predecessoras: Item 3.3.4.7 - Acabamento de

Pátio

Item 3.3.6.1 – Montagens de


Item 3.3.6.2 - Lançamento e

conexões dos cabos

112

Item 3.3.6.3 - Montagem dos

equipamentos da casa de comando

e conexões dos cabos

Sucessora: Item 3.4 – Comissionamento

c) Considerações:

Após concluídas todas as etapas de montagem, tanto

civil quanto eletromecânica, pode-se dar início ao processo

de desmobilização do canteiro de obras. Antes, porém, é

necessário verificar alguns itens importantes, tais como:

- Verificar se existem ferramentas espalhadas no

local, e caso haja, providenciar a coleta destas

ferramentas;

- Toda sobra de material que não foi utilizada na obra

deve ser devidamente levantada para fins de

controle e possível reaproveitamento

- Providenciar a retirada de lixo e entulhos para

iniciar o processo de limpeza da obra

- Após a limpeza da obra, é possível iniciar o processo

de comissionamento dos equipamentos de pátio e

da casa de comando.

- Após o comissionamento, resta somente

desmobilizar o canteiro (desmonte do barracão ou

retirada do(s) contâiner(es) para a conclusão final

da obra.

113


- ferramentas gerais

- caçamba para entulho



para a conclusão da montagem eletromecânica e civil de



Tabela 54 – HH para a conclusão da montagem eletromecânica e civil

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Encarregado de Obra 1 40 40

Ajudante 3 40 120

3.4 COMISSIONAMENTO

O comissionamento é a última fase antes da entrega

em operação da subestação. Nesta etapa são realizadas as

verificações, ensaios, testes e inspeções mínimas que

podem ser executadas em campo para a liberação dos

equipamentos após a montagem dos mesmos.

Nesta atividade, são necessários técnicos

especializados e capacitados para a execução dos

procedimentos do comissionamento. Estes processos

devem ser baseados em normas de órgãos

regulamentadores (ANEEL, ABNT, IEEE) e também da

concessionária local (no caso do Paraná, a COPEL).

114

Além destes, outros ensaios deverão ser executados

se recomendados pelo fabricante do equipamento, e outros

poderão ser executados, a critério deste.

Todos os ensaios deverão gerar um relatório final com

a metodologia do ensaio e análise destes resultados. Este

relatório será emitido para o cliente confirmando a

operacionalidade da subestação.

a) Os equipamentos que obrigatoriamente deverão ser

ensaiados são:

- transformador de potência;

- transformador de corrente;

- transformador de potencial

- comutador de derivação em carga e mecanismo de

acionamento motorizado (trafo)

- reator, reator trifásico de aterramento;

- disjuntor;

- seccionadora;

- banco de capacitores de potência;

- pára-raios;

- cabo de energia;

- malha de terra;

- conexões elétricas;

- proteção de linhas;

- proteção de transformador;

- proteção de barra;

- proteção contra falha de disjuntor;

115

- proteção de reator de aterramento;

- preparação para a automação (pontos de

supervisão, medição e comando);

- painel;

- fiação;

- anunciador;

- controle eletrônico de regulador de tensão e de

religador automático;

- retificador;

- bateria.

b) Condições gerais de segurança

Dentre as condições gerais e de segurança para a

execução dos ensaios, algumas tem aplicação somente em

situações específicas.

- equipamento deve estar desenergizado;

- as buchas e/ou corpo do equipamento (porcelana,

epoxi, etc) devem estar limpos e secos;

- umidade relativa do ar abaixo de 70 % para ensaios

de isolamento;

- na medição de resistência de isolamento usar a

tensão de ensaio de 5kV ou 2,5kV ou 0,5kV,

conforme indicado;

- na medição de perdas e fator de potência do

isolamento usar tensão de ensaio de 10kV ou 2,5kV

ou menor, conforme indicado;

116

- os instrumentos de ensaio devem ser aferidos por

órgão competente - a Copel se reserva o direito de

exigir a qualquer tempo os certificados de aferição;

- inspecionar visualmente cada equipamento, no

mínimo quanto a pintura ou zincagem a quente,

ferrugem, trincas, rachaduras, amassamentos,

vazamento, alinhamento, nivelamento, fixação à

base de concreto, fixação no painel, aterramento,

faseamento/sequência de fases, vedação, estado

geral de conservação, aparência, placa de

identificação, tampa, fechos e dobradiças da tampa;

- é obrigatório o uso de EPIs - equipamentos de

proteção individual e de EPCs - equipamentos de

proteção coletivos;

- isolar a área de ensaio com cordas e sinaliza-la com

placas de advertência e bandeirolas;

- os secionadores e disjuntores que isolam

eletricamente o equipamento em ensaio deverão

permanecer abertos e bloqueados durante os

ensaios;

- sinalizar com placas de alerta, o painel envolvido,

na casa de comando;

- aterrar os barramentos para evitar a possibilidade

de descargas atmosféricas sobre o circuito, que

possam atingir o pessoal em serviço;

- utilizar conjuntos de aterramento adequadamente

dimensionados;

117

- pessoal envolvido nos ensaios deverá estar ciente

da tarefa a ser executada e dos riscos inerentes;

- adotar providências para evitar o aparecimento de

tensões perigosas de retorno ou pela energização de

secundários, como por exemplo, altas tensões nos

terminais das buchas de reguladores de tensão

através da energização do TP ;

- os capacitores, equalizadores ou não, devem ser

totalmente descarregados antes da execução dos

ensaios;

- os resultados dos ensaios deverão ser registrados

nas planilhas fornecidas pela concessionária ou em

planilhas previamente submetidas à apreciação da

mesma;

- os resultados dos ensaios realizados no campo

deverão ser confrontados com os resultados dos

ensaios executados em fábrica;

- deverá ser cumprida a legislação em vigor sobre

Medicina e Segurança do Trabalho, lei nº 6.514 de

22/12/77 e Portaria Ministerial nº 3.214 de

18/06/79 do MTB.

- Deverão ser obedecidas as recomendações do

GRIDIS - Grupo de Intercâmbio e Difusão de

Informações sobre Segurança, Higiene e Medicina

do Trabalho, e as recomendações das publicações

Copel : Segurança nos Trabalhos de Manutenção em

118

Subestações (LTEC 040.001) e Aspectos de

Segurança envolvendo Baterias (LTEC 040.018).

c) Instrumentos e equipamentos de ensaio:

- Medidor de resistência de isolamento -

megaohmímetro - tensão 5kV para equipamentos

de tensão nominal 500kV e acima, e 2,5kV e 0,5kV

para os demais, corrente contínua, motorizado ou

eletrônico.

- Medidor de fator de potência do isolamento - tipo

Doble ou similar - tensão 10kV para equipamentos

de tensão nominal 500kV e acima, e 2,5kV para

os demais, corrente alternada; ou ponte tipo

Schering.

- Medidor de relação de transformação - tipo TTR ou

similar.

- Medidor de resistência elétrica dos enrolamentos -

ponte Wheatstone ou, preferencialmente, ponte

Kelvin.

- Micro-ohmímetro , corrente 100A.

- Medidor de umidade relativa do ar - higrômetro ou

psicômetro.

- Termômetro de mercúrio com escala para

temperatura ambiente.

- Medidor de rigidez dielétrica de óleo isolante.

- Medidor de fator de potência do óleo isolante.

119

- Medidor de resistência de terra - tipo megger ou

similar.

- Capacímetro, preferencialmente digital.

- Ensaiador de alta tensão , tipo Hi-pot ou similar,

160kVCC.

- Termovisor .

- Cuba de óleo e termômetro padrão .

- Autotransformador variável de 0 a 240V, 6A,

corrente alternada. Idem de 25A.

- Transformador 127 – 220 / 1.000V.

- Voltímetros de classe 1 ou melhor,

preferencialmente de 4,5 dígitos.

- Amperímetros e miliamperímetros.

- Multímetro.

- Volt-amperímetro corrente alternada.

- Alicate volt-amperimétrico.

- Cronômetro.

- Medidor de ponto de orvalho de gás SF6.

- Oscilógrafo.

- Oscilógrafo digital com, pelo menos, 07 canais

analógicos e 05 digitais.

- Ensaiador de religador (adequado ao equipamento

em teste).

- Caixa de carga.

- Ensaiador trifásico para relés, tipo fonte ativa.

- Analizador de tempos de operação para disjuntores.

120

- Medidor padrão para pressão de gás classe menor

ou igual a 0,5 e escala 0 a 10 Bar.

- Medidor padrão para pressão de óleo hidráulico

classe menor ou igual a 0,5 e escala 0 a 500 Bar.

- Torquímetro.

- Densímetro para bateria.

- Caixa de descarga para ensaio de capacidade de

descarga de bateria.



para o comissionamento dos equipamentos de uma


230 kV, descritos neste item (valores unitários).

Tabela 55 – HH para o comissionamento de um pára-raio de AT

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Engenheiro eletricista 1 0,5 0,5

Técnico em eletrotécnica 1 3 3Auxiliar Técnico 1 3 3

Tabela 56 – HH para o comissionamento de um transformador para

equipamentos (TC ou TP)



121

Tabela 57 – HH para o comissionamento de uma seccionadora de AT:

Função Quantidade Tempo (horas) Total (HH)Engenheiro eletricista 1 2 2


Tabela 58 – HH para o comissionamento de um disjuntor



Tabela 59 – HH para o comissionamento de transformador de

potência



Tabela 60 – HH para o comissionamento de um transformador

serviços auxiliares



Tabela 61 – HH para o comissionamento de cabos de Média Tensão



122

Tabela 62 – HH para o comissionamento do sistema de serviços

auxiliares



Tabela 63 – HH para o comissionamento de um resistor de

aterramento



Tabela 64 – HH para o comissionamento do banco de capacitores



Tabela 65 – HH para o comissionamento de um painel automação,

proteção e comando



123

Tabela 66 – HH para o comissionamento de uma malha de terra 50 x

75 m



3.5 ENTREGA DA DOCUMENTAÇÃO

Após o término do comissionamento e a aceitação de

todos os equipamentos pelo cliente, dá-se início ao

processo de coleta de dados para a elaboração do projeto

definitivo da instalação, também conhecido como äs

built¨.

Na verdade, este projeto é o mesmo original contendo

as alterações que foram necessárias durante a fase de

implantação do projeto. No projeto provisório são anotados

as complementações com os dados obtidos em campoe e

também são feitas as correções nos leiautes das plantas.

Quem elabora este äs built¨ geralmente é a própria

equipe que coordenou a elaboração dos projetos iniciais.

A documentação final que deve ser entregue ao cliente

consiste, além do äs built¨, nos manuais dos

equipamentos instalados e os relatórios dos ensaios do

comissionamento.

124

3.6 TREINAMENTO OPERACIONAL

O treinamento operacional consiste em capacitar o

setor de manutenção elétrica do cliente visando orientá-lo

sobre a funcionalidade da subestação.

No treinamento são abordados alguns itens

importantes para a operação segura da subestação

industrial, tais como, operação do sistema supervisório,

equipamentos, relés de proteção e intertravamentos

existentes.

125

4 RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS NO PROJETO

Para o planejamento do projeto, diversos recursos

humanos de diversas áreas são necessários para a

consecução dos objetivos propostos. A seguir será

apresentado uma breve descrição das principais funções

envolvidas neste projeto e em quais atividades o recurso

deverá estar presente.

a) Engenheiro Eletricista:

Este profissional é responsável pelas seguintes

atividades a serem desenvolvidas no escopo do projeto:

- Definição do local

- Elaboração de diagramas elétricos

- Projeto de painéis e cubículos

- Elaboração da memória de cálculo (elétrica)

- Plantas e cortes do projeto eletromecânico

- Elaboração do projeto eletromecânico da casa de

comando

- Montagem dos equipamentos da casa de comando e

conexões dos cabos

- Comissionamento

- Elaboração do Projeto “As Built”

126

b) Engenheiro Civil:



- Definição do local

- Levantamento topográfico

- Terraplanagem

- Sondagem do solo

- Locação geral

- Locação de estacas

- Planta de situação

- Locação de bases

- Estruturas de concreto

- Elaboração de detalhes civis

- Projeto de prevenção de incêndio

- Projeto da casa de comando da subestação

- Elaboração do memorial de cálculo do projeto civil

da subestação

- Elaboração dos diagramas de esforços das


- Marcação do terreno conforme levantamento

topográfico

- Executar escavações

- Montagem da casa de comando

- Montagem das estruturas para equipamentos

- Montagem dos suportes

- Execução dos dutos corrugados e canaletas

- Acabamento de Pátio

127

c) Engenheiro Eletromecânico:



- Montagens de equipamentos de pátio

- Lançamento e conexões dos cabos



d) Técnico em Eletrotécnica:






- Definição dos pontos digitais e analógicos do projeto

supervisório

- Especificação de hardware do projeto supervisório

- Elaboração do diagrama lógico para o projeto

supervisório

- Desenvolvimento da parametrização do projeto

supervisório

- Elaboração de software e telas do projeto

supervisório

- Teste de plataforma do projeto supervisório

- Projeto de prevenção de incêndio

- Projeto e dimensionamento de dutos e canaletas

128



da subestação


comando

- Comissionamento

- Elaboração do Projeto “as built”

e) Técnico em Edificações:



- Locação geral

- Locação de estacas

- Planta de situação

- Locação de bases

- Estruturas de concreto

- Elaboração de detalhes civis

- Projeto e dimensionamento de dutos e canaletas



da subestação


- Detalhes de montagem do projeto eletromecânico

f) Técnico em Eletromecânica:



129


- Elaboração dos diagramas de esforços das


- Projetar as estruturas metálicas de sustentação dos

equipamentos da subestação

- Detalhes de montagem do projeto eletromecânico


comando

- Elaboração das listas e memoriais do projeto

eletromecânico

g) Auxiliar Técnico:






- Lançamento de Cabo de Cobre Nu

- Realizar conexões com soldas exotérmicas

- Cravação das Hastes de Aterramento

- Comissionamento

h) Topógrafo:




- Terraplenagem

130


topográfico

i) Ajudante:





topográfico

- Sondagem do solo

- Instalação infra-estrutura básica

- Escavações da malha de aterramento





conexões dos cabos

- Conclusão da montagem eletromecânica e civil

j) Encarregado da obra:



- Terraplanagem



- Conclusão da montagem eletromecânica e civil

131

- Realizar o pedido, compra e fornecimento de

materiais eletromecânicos.

- Realizar o pedido, compra e fornecimento de

materiais de construção.

k) Operador de retro:



- Terraplanagem


l) Motorista de caminhão caçamba:



- Terraplanagem

m) Mestre de obras:



- Sondagem do solo








132

n) Encarregado de elétrica:



- Lançamento de Cabo de Cobre Nu

- Realizar conexões com soldas exotérmicas

- Cravação das Hastes de Aterramento

o) Carpinteiro:







p) Pedreiro:








q) Encarregado de Montagem:

133






conexões dos cabos

r) Eletricista:





conexões dos cabos

134

ANEXO A – CRONOGRAMA GENÉRICO

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da

Ed

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Cen

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RO

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GR

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EN

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a 8

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GE

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RIC

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i 21

/03

/02

143

ANEXO B – CAMINHO CRÍTICO DO CRONOGRAMAGENÉRICO

IdN

om

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a tare

faD

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ção

Iníc

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ino

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GE

NÉ

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do

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l3

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sS

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1.2

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r le

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tam

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to t

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sQ

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11

/04

/01

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cuta

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ge

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sQ

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ua

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RM

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ias

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sQ

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ora

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ias

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ias

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i 26

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mo

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me

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ui

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GE

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gem

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s d

e p

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sS

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i 04

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ias

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eg 0

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ne

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s M

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tra

nsf

orm

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24

/09

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46

5.7

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de

se

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ias

Qu

i 04

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sQ

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ias

Qu

i 18

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Qu

i 18

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54

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ias

Sex

19/

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aliz

ar

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rT

er

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7/0

817/0

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029/1

019/1

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27

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Metodologia para Planejamento de Atividades em Obras de Subestações IndustriaisMetodologia para Planejamento de Atividades em Obras de Subestações Industriais

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