Mestre de Obras_6_instalações Em Geral
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MESTRE DE OBRAS MDULO
INSTALAES EM GERAL
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Curso Mestre de Obras Mdulo Instalaes em Geral
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Diretor de Operaes:
Adoniram Mendes
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Apresentao
A sociedade moderna, seja sob o prisma econmico, cultural ou social, s alcanar novos degraus competitivos, se investirem na intangibilidade dos seus ativos. Uma das formas acelerar rumo conquista de patamares aceitveis, inovadores e desafiadores de conhecimento.
sobre esse trilho que est direcionada a bssola estratgica de nossa empresa, a Data Corporation Soluo em Qualificao Ltda. A nossa misso Contribuir na Formao de Profissionais Qualificados para o Mercado de Trabalho, gostaria de ressaltar que para ns ser motivo de imensa alegria, contribuir com a sua qualificao profissional.
A Data Corporation Soluo em Qualificao Ltda - Departamento de Ensino, direciona suas aes ao suporte tcnico e mercadolgico com intuito de colaborar com o desenvolvimento de novos profissionais.
Qualificao da mo de obra na construo civil A mo-de-obra o fator mais importante em qualquer obra da construo civil, pois representa grande porcentagem do custo total, alm de ser composta de pessoas que tm diversos tipos de necessidades a serem supridas. Cursos de aprendizagem, relacionamento e auto-estima, demonstrando como esses fatores podem influenciar na produtividade. Diversos estudos sobre o assunto apontam diretamente para a necessidade da qualificao da mo-de-obra devido ao grande ndice de desperdcios de material, atraso no cronograma da obra e servios de m qualidade. Para que isso no ocorra, so vrias as formas que uma empresa tem de investir em seus funcionrios. Uma delas oferecendo-lhes cursos de capacitao e qualificao. O presente material dispe de informaes imprescindveis aos participantes dos cursos Data Corporation elaborado atravs dos profissionais especializados.
Adoniram Mendes
Diretor de Operaes.
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SUMRIO
1. GENERALIDADES
1.1. Terminologia
1.2. Corrente eltrica
1.3. Tenso ou diferena de potencial (DDP)
1.4. Potncia eltrica
2. CONDUTORES E ISOLANTES
2.1 Generalidades
2.2 Smbolos Grficos
3. ELETRODUTO
3.1. Generalidades
3.2. Tipos de Eletrodutos
3.2.1. Eletrodutos Metlicos Rgidos
3.2.2. Eletrodutos em Ao- Carbono
3.2.3. Eletrodutos de PVC Rgido
3.3. Eletrodutos de PVC Flexvel
3.3.1. Acessrios
4. CAIXAS DERIVAO OU DE PASSAGEM
4.1 Espelhos, Placas ou Tampas
4.2 Caixas aparentes
5. ETAPAS DE EXECUO DAS INSTALAES ELTRICAS E COMUNICAO
(PREDIAL)
5.1. Materiais
5.2. Documentos de Referncia
5.3. Mtodo de Execuo
5.3.1. Lajes
5.3.2. Processo de execuo de eletrodutos na parede
5.3.3. Posio do ponto de luz no forro ou laje (luminotcnico)
5.3.4. Enfiao de condutores
5.3.5. Instalao e Fixao de Interruptores, Tomadas e Aparelhos de Iluminao
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6. MANOBRA E PROTEO DOS CIRCUITOS
6.1. Terminologias
6.2. Protees Contra Sobrecorrentes
6.2.1. Disjuntores termomagnticos
6.2. 2. Fusveis
6.2.3. Diazed
6.2.4. Fusveis NH
6.2.5. Precaues a Serem Tomadas nas Substituies de Fusveis
6.3. Protees Contra Sobretenses
7. SISTEMAS DE PROTEO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS
7.1. Generalidades
7.2. Constituio de um SPDA
7.3. Pra-raios tipo Franklin
7.4. Pra-raios Radioativos
7.5. Gaiola de Faraday
8. NORMAS DA CONCESSIONRIA PARA FORNECIMENTO E ENERGIA
ELTRICA
8.1. Generalidades
8.2. Definies
8.3. Especificao de entrada de energia
8.3.1 Fator de Demanda
8.3.4 Procedimento para a especificao da entrada de energia
8.3.5 Consumidor individual
8.3.6 Edifcios de uso coletivo
8.3.7 Padro construtivo de entrada
9. BOMBAS DE INCENDIO
9.1. Introduo
9.2. Estrutura do Sistema de Bombas
9.3. Grupo motor-bomba
9.3.4. Suco positiva
9.3.5. Suco negativa
9.4. Esquema de montagem do sistema moto-bomba
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9.5. Sistema de proteo da adutora
9.6. Bomba de pressurizao
10. MOTORES
10.1 Motores eltricos
10.1.1. Fonte de energia
11. APARELHOS DE AR CONDICIONADO
11.1. Objetivo
11.2. Componentes
11.3. Dispositivos de Operao
11.4. Classificao
11.5. Dutos
11.6. Escolha de Ar Condicionado
11.6.1. Clculo da Carga Trmica
12. INSTALAES AREAS
13. INSTALAES SUBTERRNEAS
14. INSTALAO TELEFNICA
14.1. Critrios para Previso de Pontos Telefnicos
14.2. Caixas de Sada
14.2.1. Tipos e Dimenses
14.2.2. Utilizao
14.3. Caixas de distribuio, distribuio geral e passagem
14.3.1. Caractersticas
14.3.2. Localizao
14.4. Detalhes de Instalao
14.5. Tubulao Secundria e Primria
14.5.1. Tipos de Eletrodutos Utilizados
14.5.2. Utilizao
14.5.3. Dimenses dos Eletrodutos
14.5.4. Detalhamento da Instalao
14.6. Canaletas de Piso
14.7. Poo de Elevao
14.7. Poo de Elevao
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14.7.1. Caractersticas
14.7.2. Dimenses e Detalhes
14.7.3. Localizao
14.7.4. Detalhes de Contruo
14.7.5. Sala do Distribuidor Geral
14.7.6. Prumada Telefnica
14.8. Instalao de Fiao, Tomadas e Acessrios
1. GENERALIDADES
2. MATERIAIS
2.1. Cobre
2.2. Ao Galvanizado
2.3. Ferro Fundido
2.4. Ao Carbono
2.5. PVC
2.6. CPVC
3. CONSUMO MDIO DE GUA POR PESSOA POR DIA (CONSUMO PER
CAPITA)
3.1. Populao abastecida sem ligaes domiciliares
3.2. Populaes abastecidas com ligaes domiciliares
3.3. Fatores que afetam o consumo de gua em uma cidade
4. RESERVATRIO DE FIBROCIMENTO PARA GUA POTVEL
4.1. Definio
4.2. Elementos
4.3. Estocagem
4.4 Montagem
4.4. Dispositivo de limpeza do reservatrio
5. RESERVATRIO DE POLISTER REFORADO COM FIBRA DE VIDRO
5.1. Capacidade e Dimenses
5.2. Transporte, manuseio e instalao dos reservatrios de PRFV
5.3. vantagens
5.4. Ramal de alimentao
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5.5. Extravasor
5.6. Cores das tubulaes aparentes
5.7. Instalao elevatria
6. GUA FRIA
6.1. definio
6.2. Sistemas de abastecimento de gua
6.3. Partes Componentes de uma Instalao de gua Fria
6.4. Sistema de Distribuio
7. VAZO
7.1. Estimativa das vazes
8. DETALHES CONSTRUTIVOS
8.1. Alturas dos pontos de esgoto
8.2. Pontos de gua Fria
9. LIMPEZA E DESINFECO
9.1 Limpeza e desinfeco de instalaes prediais com tipo de abastecimento
indireto
10. RECEBIMENTO DAS INSTALAES
11. INSTALAES DE GUA QUENTE
11.1. Generalidades
11.2. Termos Utilizados
11.3. Condies Gerais
11.4. Condies Especficas
11.5. Sistemas de Aquecimento
11.6. Tubulao de gua Quente
11.7. Dilatao trmica
11.8. Inspeo
11.9. Aceitao e rejeio
12. INSTALAES DE COMBATE INCNDIO
12.1. Sistema Sob Comando
13. INSTALAO DE ESGOTO PLUVIAL
13.1. Generalidades
13.2. Calhas
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13.4. Tubos de Queda (Condutor Vertical)
13.5. Rede Coletora (Condutor Horizontal)
14. INSTALAO DE ESGOTO SANITRIO
14.1. Generalidades
14.2. Esgoto Secundrio
14.3. Esgoto Primrio
14.4. Partes Componentes
14.6. Ventilao
14.7. Convenes
15. EXECUO DE INSTALAO HIDRULICA EM PVC
15.1. Documentos de Referncia
15.2. Materiais e Equipamentos
15.3. Mtodo Executivo
16. EXECUO DE INSTALAES SANITRIAS EM PVC
16.1. Documentos de Referncia
16.2. Materiais e Equipamentos
16.3. Mtodo Executivo
16.4. Execuo do Servio
17. EXECUO DE INSTALAODE GS NATURAL
17.1. Documentos de Referncia
17.2. Materiais e Equipamentos
17.3. Mtodo Executivo
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
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1. GENERALIDADES
A eletricidade representa, indiscutivelmente, a forma de energia mais amplamente utilizada na poca
moderna. Lmpadas de bolso, iluminao residencial, industrial e publica, rdios, televiso, geladeiras,
maquinas de lavar, locomotivas, bombas, fornos etc. funcionam utilizando a eletricidade. A energia
eltrica, na sua forma dinmica, fio descoberta por acaso, no sec. XVIII, pelo professor de anatomia Luigi
Galvani, que observou, na perna de uma r, as contraes dos mpusculos causados pelo movimento das
cargas eltricas. O desenvolvimento assombroso das formas de aplicao da energia eltrica foi
possibilitado por quatro fatores essenciais, a saber: baixo custo de produo, facilidade de transporte, a
grande distancias, possibilidade de armazenamento e facilidade de regulao e controle.
A energia eltrica produzida por geradores qumicos e eletromecnicos, sendo estes ltimos os
responsveis pela produo industrial em larga escala.
Os geradores eletromecnicos classificam-se em geradores de corrente alternada(alternadores). A
energia mecnica necessria a propulso desses geradores fornecida por turbinas hidrulicas e de
vapor, motores diesel e motores a exploso. O local onde a energia eltrica produzia chama-se usina
eltrica, podendo ser hidrulica, trmica, nuclear e mista. A usina hidrulica ou hidreltrica utiliza gua
como meio propulsor
dos geradores e geralmente, instalada em zonas montanhosas, onde possvel o armazenamento de
grandes volumes de gua, que permitem o seu funcionamento tambm em pocas de pouca chuva.
A usina trmica ou termeltrica emprega motores trmicos para o acionamento dos geradores, isto ,
turbinas de vapor, motores Diesel e motores de exploso. Requer combustvel como lenha, carvo
mineral ou leo Diesel, cujo preo concorre para tornar a energia eltrica, assim produzida, de custo mais
elevado que o da energia eltrica produzida pelas usinas hidreltricas.
As usinas termeltricas esto situadas em zonas planas, onde no possivel acumular e utilizar a gua e,
de preferncia, sua instalao feita nas proximidades da costa, beira dos grandes rios ou prximo de
estradas de ferro onde podem ser abastecidas facilmente. A usina termonuclear funciona com o mesmo
princpio da usina termeltrica, utilizando como combustvel a energia atmica.
A usina termonuclear no precisa ser abastecida continuamente de combustvel, podendo ser localizada
onde resultar mais conveniente. A usina mista , geralmente, constituda por uma usina hidreltrica que
no dispe da quantidade de gua necessria ao atendimento de seus utilizadores e, para compensar esta
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deficincia, emprega geradores acionados por motores trmicos. Nem sempre o aproveitamento da
energia eltrica se faz na zona em que e produzida. Quando empregada a centenas de quilmetros de
distncia, a energia transportada do ponto de gerao ao ponto de aproveitamento por meio de linhas
eltricas areas ou subterrneas.
A facilidade com que a tenso das correntes alternadas pode ser elevada, por meio de transformadores,
torna possvel o transporte econmico da energia eltrica a grandes distncias.
O aproveitamento da energia eltrica feito por meio de circuitos eltricos utilizadores, com vrias
tenses, conforme a finalidade a que se destina. Estas tenses so, em geral, mantidas dentro de limites
de segurana, estabelecidos por regulamentos nacionais e internacionais. Os circuitos eltricos prediais
destinados a residncias utilizam a energia eltrica com 127 ou 220 volts. Os circuitos eltricos industriais
utilizam a energia eltrica com 127, 220 e 380 volts.
1.1TERMINOLOGIA
Define-se instalao eltrica como sendo o conjunto dos circuitos que transportam a energia eltrica dos
bornes dos geradores aos bornes dos aparelhos e mquinas utilizadores.
Uma instalao eltrica deve servir ao homem sem constituir um perigo e por esta razo deve ser
cuidadosamente planejada e isolada. Para ser eficiente, deve ser de fcil manobra e controle, devendo
apresentar o mximo rendimento com o mnimo de custo.
Todas as instalaes eltricas destinadas a circuitos prediais devem obedecer ao exposto na Norma NB-3
da Associao Brasileira de Normas Tcnicas.
1.2 CORRENTE ELTRICA
Diz-se que um circuito atravessado por corrente eltrica, quando as suas partes forem percorridas por
cargas eltricas.
Tomando-se, por exemplo, o circuito indicado na fig. 1, verifica-se que, estando o interruptor T aberto, a
lmpada permanece apagada e o ampermetro no indica passagem de corrente. Fechando-se o
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interruptor T, conforme a fig. 2, a lmpada se acende e o ampermetro acusa a passagem de corrente. Isto
significa que o circuito est sendo percorrido por um movimento de cargas eltricas.
Figura 1 Figura 2 Figura 3
Figura 4 Figura 5
A finalidade do interruptor comandar o circuito. Quando aberto, interrompe a corrente e, quando
fechado, permite a passagem da corrente atravs do circuito.
Um circuito eltrico envolve sempre um aparelho utilizador, que pode ser uma lmpada, como no caso
citado, um gerador de energia eltrica (no caso em exame o acumulador), condutores e interruptores.
Para medir a corrente que atravessa o circuito, emprega-se o ampermetro, que, uma vez inserido no
circuito, atravessado pela corrente desse. A intensidade da corrente eltrica medida em ampres. Um
ampre corresponde passagem, atravs do circuito, da carga eltrica unitria (1 coulomb) em cada
segundo.
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1.3 TENSO OU DIFERENA DE POTENCIAL (DDP)
Para que um circuito seja atravessado por corrente, necessrio que em seus bornes seja aplicada uma
presso eltrica, chamada tenso ou diferena de potencial. A diferena de potencial existente 2 pontos
de um circuito medida em volts. Um volt corresponde a diferena de potencial existente nos bornes da
pilha construda por Alessandro Volta no ano de 1800.
O aparelho usado para medir a tenso o voltmetro, que ligado aos pontos entre os quais se deseja
conhecer a DDP.
Figura 6 Figura 7
1.4 POTNCIA ELTRICA
A importncia prtica dos fenmenos eltricos consiste na propriedade que as correntes eltricas tm de
transmitir energia e produzir trabalho.A potncia eltrica de um circuito representa o trabalho que este
absorve ou produz na unidade de tempo. A unidade da potncia eltrica o watt e corresponde
potncia eltrica de um circuito atravessado pela corrente de um ampre quando em seus bornes existe a
diferena de potencial de um volt.
A potncia eltrica, em watts, de um circuito dada pelo produto do valor, em ampres, da corrente que
o atravessa, pelo valor, em volts, da diferena de potencial existente em seus bornes.
P = I . V
Assim sendo, se uma lmpada, alimentada por uma linha com tenso V = 120 volts, absorver a corrente I
= 0,5 ampre, a potncia absorvida resulta:
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P = V . I = 120 . 0,5 = 60 watts
Analogamente, uma lmpada cuja potncia 150 watts, se alimentada com a tenso de V = 120 volts,
absorver a corrente:
I = P / V = 150 / 120 = 1,25 ampres
A potncia eltrica medida tambm em quilowatts (kW), sendo IkW = 1.000 watts. Tomando-se em
considerao o princpio da conservao da energia, pode-se afirmar que, se a lmpada da fig.3 absorve a
potncia de 60 watts. esta mesma potncia deve ser produzida por um gerador, que no est
representado na figura, mas que est conectado aos fios A e B da linha que alimenta a lmpada.
A potncia eltrica, que antes foi expressa em funo da tenso V e da corrente I , pode ser expressa
tambm em funo da corrente l e da resistncia R do aparelho utilizador.
Considere-se o circuito da fig. 6, em que uma resistncia de valor R est sendo alimentada pela tenso V,
absorvendo a corrente I. A potncia absorvida por esta resistncia pode ser expressa por:
P = V . I
Figura 8
Entretanto, o valor da diferena de potencial V pode ser expresso por:
V = R . I
Substituindo na equao da potncia o valor V por R-I, resulta:
P = R . I . I = R I
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Esta ltima expresso mostra que a potncia eltrica, em watts, absorvida por uma resistncia obtida
pelo produto do valor da resistncia, em ohms, pelo quadrado do valor da corrente, em ampres.
A potncia eltrica absorvida por uma resistncia transforma-se totalmente em calor. A expresso P = R .
I s vlida para resistncias eltricas. Para motores e acumuladores, por exemplo, deve ser usada a
expresso P = V . I,
pelo fato de que uma parte da potncia absorvida por um motor ou um acumulador se transforma em
potncia mecnica ou qumica e no em calor.
Outras unidades de medidas da potncia, no caso do trabalho mecnico, so: Quilogrmetro por
segundo: kgm/ s
Cavalo-vapor: cv = 75 kgm/s = 736 watts = 0,736 kW
2. CONDUTORES E ISOLANTES
2.1 GENERALIDADES
Conectando os pontos a e b do circuito eltrico indicado na figura abaixo com uma barra de cobre, ferro,
nquel ou qualquer outro metal, a lmpada se acender indicando que as barras de metal deixam passar a
corrente eltrica. Se, porm os pontos a e b forem ligados por meio de uma barra de madeira, baquelite,
ebonite, parafina, porcelana, matria plstica, etc. a lmpada no se acender, o que indica que esses
materiais no deixam passar as cargas eltricas.
Figura 9
Todos os materiais que e deixam atravessar pelas cargas eltricas so chamados condutores e os que no
deixam passar as cargas eltricas denominam-se isolantes.
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Tanto os condutores como os isolantes tem suas aplicaes caractersticas nas instalaes eltricas.
2.2 SMBOLOS GRFICOS
A seguir apresentamos os principais smbolos utilizados em projetos eltricos segundo a nbr 5444/1989
PRINCIPAIS SMBOLOS DE INSTALAES ELTRICAS
N SMBOLO SIGNIFICADO OBS
DUTOS E DISTRIBUIO
1
Eletroduto embutido no teto ou Para todas as
dimenses em mm parede indicar a seo, se
esta no for de 15 mm
Para todas as
sees em mm
indicar a seo se
esta no for de 15
mm
2
Eletroduto embutido no piso
3
________ Telefone no teto
4
Telefone no piso
5
Tubulao para campainha, som, anunciador ou
outro
Indicar na legenda
o sistema sistema
passante
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Condutor de fase no interior do eletroduto
Indicar a seo, n de condutores,
cada trao
representa um
condutor, indicar a
seo, n de
condutores, n do
circuito e a seo
dos condutores,
exceto se forem
de 15 mm
7
condutor neutro no interior do eletroduto
8
condutor de retorno no interior do eletroduto
9
condutor terra no interior do eletroduto
10
condutor positivo no interior do eletroduto
11
condutor negativo no interior do eletroduto
12
cordoalha de terra
indicar a seo
utilizada; 50.
significa 50 mm
13
leito de cabos com um circuito passante
composto de : trs fases, cada um por dois
cabos de 25 mm, mais dois cabos de neutro
com seo de 10 mm
25. significa 25
mm
caixa de passagem no piso dimenses em
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18
14
mm
15
caixa de passagem no teto
dimenses em
mm
16
caixa de passagem no parede
indicar altura e se
necessario fazer
detalhe
17
Eletroduto que sobe
18
Eletroduto que desce
19
Eletroduto que passa descendo
20
Eletroduto que passa subindo
21
sistema de calha de piso
No desenho
aparecem quatro
sistemas que so
habitualmente:
I- Luz e fora
II- Telefone
(TELEBRS)
III- Telefone
(P(A)BX, KS,
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19
ramais)
IV- Especiais
(COMUNICAES)
22
Condutor seo 1,0 mm2, fase
para campainha
setor de seo
maior indic-la
23
Condutor seo 1,0 mm2, neutro
para campainha
24
Condutor seo 1,0 mm2, retorno
para campainha
QUADROS DE DISTRIBUIO
25
Quadro parcial de luz e fora
aparente
Indicar as cargas
de luz em watts
e de fora em W
ou kW
26
Quadro parcial de luz e fora
embutido
27
Quadro geral de luz e fora
aparente
Quadro geral de luz e fora
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20
28
embutido
29
caixa de telefone
30
caixa para medidor
INTERRUPTORES
31
Interruptor de uma seo
A letra minscula
indica o ponto
comandado
32
Interruptor de duas sees
33
Interruptor de trs sees
34
Interruptor paralelo ou Three-Way
35
Interruptor intermedirio ou Four-Way
Boto de minutaria os itens de 28 a 35
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36
so para plantas e
os de 36 a 46 para
diagramas
37
Boto de campainha na parede (ou comando
distncia)
38
Boto de campainha no piso (ou comando a
distncia)
39
Fusvel
Indicar a tenso,
correntes
nominais
40
Chave seccionadora com fusveis abertura sem
carga
Indicar a tenso,
correntes
nominais
41
Chave seccionadora com fusveis abertura em
carga
42
Chave seccionadora abertura sem carga
43
Chave seccionadora abertura em carga
44
Disjuntor a leo
Indicar a tenso,
corrente potncia,
capacidade
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22
nominal de
interrupo e
polaridade
45
Disjuntor a seco
46
Chave reversora
LUMINRIAS, REFLETORES, LMPADAS
47
ponto de luz incandescente no teto, indicar o n de
lampadas e a potncia em Watts
A letra minscula
indica o ponto
comandado e o
numero entre os
dois traos o
circuito
correspondente
48
ponto de luz incandescente na parede (arandela) deve-se indiar a
altura da arandela
49
ponto de luz incandescente no teto (embutido)
A letra minscula
indica o ponto
comandado e o
numero entre os
dois traos o
circuito
correspondente
50
ponto de luz fluorescente no teto, indicar o n de
lampadas e na legenda o tipo de partida e reator)
Deve-se indicar a
altura da luminria
ponto de luz fluorescente na parede
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51
52
ponto de luz fluorescente no teto (embutido)
53
ponto de luz incandescente no teto em circuito
vigia (emergencia)
54
ponto de luz fluorescente no teto em circuito vigia
(emergencia)
55
sinalizao de trfego( rampas, entradas, etc.)
56
lampada de sinalizao
57
refletor
Indicar potncia,
tenso e tipo de
lmpadas
58
pote com 2 luminrias para iluminao externa
indicar a potencia,
tipo de lampadas
59
Lmpada obstculo
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24
60
Minuteria
Dimetro igual ao
do interruptor
61
Ponto de luz de emergncia na parede com
alimentao
independente
62
Exaustor
63
Motobomba para bombeamento da reserva
tcnica de gua para
combate a incndio
64
Tomada de luz na parede, baixo
(300 mm do piso acabado)
a potencia dever
ser indicada ao
lado em VA(exceto
se for 100 VA),
como tambm o
n do circuito
65
Tomada de luz a meia altura
(1300 mm do piso acabado)
66
Tomada de luz alta
(2000 mm do piso acabado)
67
tomada de luz no piso
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25
68
Sada para telefone externo na
parede (rede Telebrs)
69
Sada para telefone externo na
parede a uma altua "h"(rede Telebrs) Especificar h
70
Sada para telefone interno na
parede a uma altura "h"
71
Sada para telefone externo no
piso
72
Sada para telefone interno no
piso
73
Tomada para rdio e televiso
74
Relgio eltrico no teto
75
Relgio eltrico na parede
Sada de som, no teto
-
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26
76
77
Sada de som, na parede Indicar a altura h
78
Cigarro
79
Campainha
80
Quadro anunciador
Dentro do crculo,
indicar o nmero
de chamadas em
algarismos
romanos
MOTORES E TRANSFORMADORES
81
gerador Indicar as
caractersticas
nominais
82
motor
83
transformador de potncia
Indicar a relao
de tenses e
valores nominais
transformador de corrente ( um ncleo) Indicar a relao
-
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27
84
de espiros, classe
ncleo) de
exatido e nvel de
isolamento.
A barra de
primrio deve ter
um trao
mais grosso
85
transformador de potencial
86
transformador de corrente ( dois ncleo)
87
retificador
ACUMULADORES
88
Acumulador ou elementos de pilha
a) O trao longo
representa o plo
positivo e o trao
curto, o plo
negativo
Acumulador ou
elementos de
pilha b)Este
smbolo poder
ser usado
para representar
uma bateria se
no houver risco
de dvida. Neste
caso, a tenso ou
o n e o tipo dos
elementos
deve(m) ser
indicado(s).
baterias de acumuladores ou pilhas - forma 1
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28
89
90
baterias de acumuladores ou pilhas - forma 2
Tabela 1
fonte Projeto NBR 5444/1988 (SB-02)
3. ELETRODUTO
3.1 GENERALIDADES
Os Eletrodutos so tubos de metal (magnticos ou no magnticos) ou de PVC, podendo ser ainda, rgidos
ou flexveis. Em princpio, so as seguintes as funes gerais dos eletrodutos:
Proteo dos condutores contra aes mecnicas e contra corroso; e
Proteo do meio contra perigos de incndio, resultantes do superaquecimento
dos condutores ou de arcos.
3.2 TIPOS DE ELETRODUTOS
Os eletrodutos utilizados em instalaes eltricas podem ser classificados em:
Metlicos rgidos;
PVC rgidos;
Metlicos flexveis; e PVC flexveis.
3.2.1 Eletrodutos Metlicos Rgidos
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So tubos de ao, podendo ser com ou sem costura no sentido longitudinal, e ainda pintados interna e
externamente com esmalte de cor preta ou so galvanizados (figura 10). So fabricados com diferentes
dimetros e espessuras de parede. Os de parede delgada (grossa) denominam-se eletrodutos pesados e
os de parede fina, eletrodutos leves". Comercialmente so adquiridos em barras de 3 m, cujos extremos
vm roscados e podem ser providos de uma luva ou no.
Os eletrodutos metlicos rgidos so especificados de acordo com sua bitola, variando de 1/2 at 6
conforme tabela 2.
Figura 10
3.2.2 ELETRODUTOS EM AO- CARBONO
Eletrodutos de ao carbono com costura so produzidos no comprimento de 3.000 mm,
rebarba controlada com uma luva em uma das extremidades e um tampo plstico na outra;
Os eletrodutos so fornecidos com rosca paralela nas extremidades, de acordo com a norma NBR 8133.
O revestimento dos eletrodutos realizado seguindo as especificaes abaixo:
- NBR 5624: revestimento protetor de zinco realizado pelo processo de imerso quente
(galvanizado fogo);
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30
- NBR 13057: revestimento de zinco aplicado pelo processo de eletrodeposio, recebendo ps-
tratamento de cromatizao (Zincagem Eletroltica)
Eletrodutos Zincados Eletrolticos em Ao Carbono(Figura 11), norma NBR 13057/93 e Eletrodutos
Galvanizados a Fogo (por imerso quente) norma NBR 5624/93, ambos com costura e fornecidos em
barras com 3 metros, nas bitolas de 1/2" a 4", roscas (NBR 8133), luvas roscveis e curvas, nos ngulos de
45, 90, 135 e 180.
Indicados para instalaes eltricas de baixa tenso, residenciais, comerciais e industriais, em reas
protegidas de intempries, no caso do Eletroltico e reas expostas a intempries no caso de Galvanizado
a Fogo.
Figura 11
3.2.3 Eletrodutos de PVC Rgido
So fabricados com derivados de petrleo; so isolantes eltricos no sofrem corroso nem so atacados
pelos cidos. So tambm fabricados em barras de 3 m e podem possuir roscas para serem emendados
com luvas (figura 11A), ou soldveis onde um dos extremos de dimetro expandido (bolsa) para
introduzir outro eletroduto mediante presso ( ponta) e colado para melhorar a resistncia mecnica
figura 12 B.
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31
Figura 12 A Eletroduto de PVC Rgido e luva; B com bolsa unidos sob presso
O eletroduto formado por uma cinta de ao galvanizado, enrolado em espirais meio sobrepostas e
encaixada de tal forma que o conjunto proporcione boa resistncia mecnica e grande exibilidade (figura
13).
Esses eletrodutos tambm so fabricados com um revestimento de PVC a fim de proporcionar maior
resistncia e durabilidade.
Adquirem-se comercialmente em metros ou em rolos de at 100 metros, especificando-se o dimetro
nominal de acordo com a necessidade.
So utilizados em instalaes eltricas expostas e quando se instalam mquinas e motores eltricos,
devido a vibraes (figura 14).
Figura 13 Figura 14
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32
Figura 15 Eletroduto de PVC flexvel
3.3 ELETRODUTOS DE PVC FLEXVEL
Os eletrodutos flexveis corrugados fabricados em PVC auto-extinguente, devido a sua praticidade com
elevada resistncia diametral so tambm resistentes contra amassamento, mesmo quando instalados
em lajes de concreto. Podem ser aplicados em instalaes eltricas residenciais, comerciais e industriais
(Figura 16).
Observao: o uso de mangueiras de polietileno com material reclicado no est de acordo com a NBR
5410/97, pois trata-se de economia quationvel e ainda introduzem uma varivel de insegurana na
instalao, pois propaga, chamas.
Os eletrodutos ou dutos para cabos subterrneos (energia/ telecomunicaes). Fabricados em PEAD
(Polietileno de Alta Densidade) de ultima gerao; corrugado e flexvel, alem de fcil utilizao, reduzem
os custos nas instalaes de redes subterrneas. Os eletrodutos flexveis KANALEX - KL so disponveis nos
dimetros de 30, 50, 75, 100, 125 e 150 mm, e trata-se de uma excelente opo para obras em
concessionria de energia eltrica e telecomunicaes, podendo tambm ser utilizada em indstrias,
shopping centers, aeroportos, etc.
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33
3.3.1 ACESSRIOS
Figura 16
Figura 17
Tabela 2 Legenda da fig.17
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34
Tabela 3 tipo de material x bitola
Notas 1. (p) Leve; (p) Pesado; 2. *Eletrodos de PVC flexveis ; **Eletrodutos de PEAD (Polietileno de Alta
Densidade); 4. Os eletrodutos de PVC rgido de 4no so previsto pela norma; 5. Os eletrodutos de PVC flexvel
no previstos pela norma; 6. A seo S aproximada, em funo do dimetro interno do eletroduto.
Os eletrodutos so interligados s caixas de passagem ou caixas de derivao. So tambm emendados,
podem mudar de direo e fixados s caixas, e para isso so utilizados os seguintes acessrios:
Luvas
So acessrios com formato cilndrico, possuindo rosca interna, e so utilizados para unir trechos de
eletrodutos ou um eletroduto e uma curva (figs. 19,20,21 e 22).
Figura 19
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35
Figura 20 Luva de PVC Figura 21
Luva de Presso
Figura 22 Luva de alumnio de a 3 e de ferro at 6
Buchas
So peas cujas finalidades se destinam a arremates ou melhorar o acabamento das extremidades dos
eletrodutos rgidos, impedindo que ao serem puxados os condutores, a isolao seja danificada por
eventuais rebarbas na ponta do eletroduto (figura 23).
Figura 23 a) Buchas de alumnio de 3/8 a 4. b) Bucha terminal com e sem aterramento para
proteo de fios e cabos, para eletrodutos sem rosca.
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36
Arruelas
Tambm chamadas de contrabuchas ou porcas, possuem rosca interna e so colocadas externamente as
caixas, servido para contra-aperto com a bucha para fixao do eletroduto com a parede da mesma
(figura 24).
Curvas
So acessrios necessrios para se efetuar mudanas de direo numa rede de eletrodutos. Podem ser
encontradas no comercio com ngulos de 90, 135 e 180, com rosca ou ponta bolsa.
Figura 24- Arruelas de alumnio e de 3/8 e 4
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37
Figura 25
Braadeiras
So acessrios destinados a fixao de eletrodutos rgidos ou flexveis a paredes, tetos ou outros
elementos estruturais (figura 27).
Figura 25
Curva de PVC rgido 90 com ponta e bolsa.
Figura 26
Figura 27
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38
Conectores ou adaptadores
So acessrios utilizados para a adaptao de eletrodutos rgidos sem rosca, e eletrodutos flexveis s
caixas ou quadros. So construdos em duralumnio ou alumnio silcio ou lato, os quais so fixados
caixa por meio de buchas e arruelas.
Figura 28
A,B,C,D e E) Conectores de emendas
com rosca e/ou parafusos
empregados para entrada e sada de
painis, caixas de passagem,
adaptveis nos eletrodutos
tradicionais e so utilizados em
eletrodutos rgidos e flexveis. C)
Conector de emenda com rosca e
parafuso, F) Conector de reduo
usado nas sadas dos Dailets ou dos
eletrodutos.
Figura 29
Exemplo de utilizao de dos acessrios: buchas, arruelas e conectores
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4. CAIXAS DERIVAO OU DE PASSAGEM
As caixas e Derivao ou de passagem so to importantes quanto necessrias na execuo de instalaes
eltricas, portanto so indispensveis e podem ter diversas aplicaes. Conforme as finalidades a que se
destinam podem elas:
Facilitar a enfiao dos condutores, devido a grandes distancias
Pontos de entrada e sada de condutores, exceto na passagem de condutores de
linha aberta para eletroduto, cuja extremidade deve ser protegida com bucha
Pontos de emendas e derivao de condutores
Pontos de luz no teto ou paredes(arandelas)
Interruptores, tomadas e pulsadores(boto de campainha) em paredes
Pontos de telefones em paredes
Tomadas e ponto de telefones no piso
Interfone ou porteiro telefnico
Sonorizao
Sistema de alarme
Ponto de antena de tv e tv cabo
Ponto para rede de computadores
As caixas devem ser colocadas em locais de fcil acesso e providas de suas respectivas tampas. Quanto
forma de colocao ou instalao podem ser:
De embutir
Aparentes ou de sobrepor
Caixas de embutir As caixas de embutir usadas em instalaes eltricas podem ser de PVC ou de chapa de ao n 16 ou 18.
Quanto as de chapa de ao, usar preferencialmente as estampadas (fig. 30), que podem ser zincadas
fogo, esmaltadas ou galvanizadas. As caixas usadas para instalao no piso devem ser de alumnio
injetado ou estampado com tampas de lato removvel e regulvel e podem ser simples, duplas ou triplas.
As caixas usadas como ponto de iluminao, quando colocadas em laje, devem se octogonais em fundo
mvel.
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40
Figura 30
Todos os tipos de caixas devem ter orelha ou abas com furos para fixao de interruptores, pulsadores,
tomadas, luminrias, lustres, arandelas, espelhos cegos, tampas, etc., conforme a necessidade. As caixas
octogonais devem conter pelo menos quatro orelhas( ou quatro abas), sendo duas dobradas para o lado
de fora, que servem para fixao de luminrias, lustres, etc. No caso de fixao de aparelhos
excessivamente pesados, como por exemplo luminrias fluorescentes, lustres, etc., usar outras formas de
fixao alem das orelhas das caixas, como por exemplo, parafuso e bucha de nylon.
4.1 Espelhos, Placas ou Tampas Aps concludos os trabalhos de acabamentos da obra, por motivos estticos e principalmente por
questes de segurana dos usurios, colocam-se sobre as caixas os espelhos, placas ou tampas, que
podem ser de PVC, baquelite, alumnio ou bronze, permitindo a atuao sobre interruptores, tomadas,
pulsadores, etc., conforme disposio e tipos mostrados nas figuras 31 e 32.
Figura 31
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Figura 32
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Tampas intercambiveis para conduletes.
Tabela 3 Tipos de caixa, Dimenses, Finalidade e Nmero e Condutores
4.2 Caixas aparentes As caixas para instalao aparente, tambm denominadas conduletes, so largamente usadas em
instalaes industriais, comerciais, depsitos, oficinas, etc. Essas caixas podem ser de alumnio injetado
ou de PVC. A figura 33 mostra as caractersticas tcnicas desse tipo de caixa.
Figura 33
1. Corpo de liga de alumnio de alta resistncia corroso 2. Tampa estampada de alumnio 3. Parafusos imperdveis, de ao cadmiado ( ou de ao inoxidvel) 4. Interior amplo, sem irregularidades 5. Entradas rosqueadas calibradas, assegurando tima ligao
mecnica, para continuao do circuito terra 6. Encosto arredondado para proteo do isolamento dos fios 7. Junta de borracha ou especial 8. Face usinada, para assento perfeito da tampa e junta 9. Parede reforada, para ampla resistncia mecnica
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10. Pescoo rosqueado mais longo 11. Identificao da bitola estampada no corpo
Tampas intercambiveis, ampla variedade, para tomadas, interruptores, etc.
Tamanhos acima de 2 com fixao da tampa por meio de 4 parafusos
Roscas padro do tipo whitworth (rosca comum tipo gs)
Revestimento plstico para ambientes excepcionais
Existe uma variedade de modelos, permitindo diversas possibilidades de instalao e, nesse caso,
sempre conveniente consultar o catlogo do fabricante, que poder apresentar sugestes quanto a
outras opes na execuo da instalao. A seguir, so mostrados alguns tipos de caixas que podem ser
encontrados nas lojas do ramo.
Figura 34
Caixas tipo casteletes
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5. ETAPAS DE EXECUO DAS INSTALAES ELTRICAS E COMUNICAO (PREDIAL)
5.1 MATERIAIS
Figura 35
Aps o recebimento dos materiais(fig. 35) que iro compor estas instalaes e da sua conferncia
cuidadosa, deve-se fazer a marcao das caixas sobre a frma com o auxlio de gabaritos e verificao das
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prumadas para depois se fazer o enchimento das caixas e posteriormente a colocao de guias (arame 16
ou fita de ao).
5.2 DOCUMENTOS DE REFERNCIA Para execuo da rede de eletrodutos, o traado deve obedecer a um projeto elaborado por um
profissional. Deve-se prever criteriosamente que os cndutores e equipamentos no devem se limitar ao
sistema de luz e fora. Considerar tambm que os condutores e equipamentos devem ser previstos, no
mnimo para os seguintes sistemas:
Eletrico para fornecimento de luz e fora;
De comunicao interna por interfones, porteiros eletronicos, etc.;
De comunicao externa (telefones)
De alarmes, para segurana das pessoas e patrimonio;
De sonorizao de ambientes
De rececpo de sinais radio, TV ou TV a cabo; e
De lgica, para rede de computadores
, ainda, imprescindvel que se obedea a ao que determina a ABNT NBR 5410/97,
as especificaes do fabricante e s necessidades do cliente.
5.3 MTODO DE EXECUO 5.3.1 Lajes
Com os documento de referencia e os materiais no local da execuo o profissional dever seguir os
seguintes passos:
Quando se tratar de casa de alvenaria, com laje mista ou pr-moldada, a marcao dos pontos de luz deve
ser feita na parte superior, ou seja, diretamente no assoalho, se for laje mista ou de concreto armado, ou
removendo-se um dos tijolos se for laje pr-moldada.
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Figura 36
Aps a colocao da ferragem na laje pelos armadores, ou a colocao das vigas e tijolos na laje pr-
moldadas, a primeira coisa a ser feita marcar com preciso a posio das caixas, em seguida fixar as
caixas octogonais fundo mvel, pregando-as pelas orelhas externas no assoalho ou forma( taipal) com a
boca voltada para baixo, retirar o fundo para poder, posteriormente, fixar as pontas dos eletrodutos nos
orifcios.
Figura 37 Marcao e montagem dos eletrodutos.
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Figura 38 Embutimento das
Instalaes eltricas na laje.
O executante do servio deve curvar ou colocar curvas prontas, deixando uma ponta do eletroduto, j
roscado e preferencialmente com luva, pelo menos 0,50 m para baixo da laje, conforme figura abaixo.
Figura 39
Detalhe mostrando caixa octogonal fundo mvel fixada no assoalho(taipal) e eletrodutos de descida e
subida
Figura 40
Corte conforme anterior
Logo aps, emendar se necessrio for, eletrodutos fixando-os no orifcios das caixas octogonais,
apertando bem as buchas e arruelas(contrabuchas ou porcas). Amarrar os eletrodutos nas ferragens ou
nas vigas se a laje for do tipo premoldada.
Notas:1) para atarrachar as curvas prontas nos eletrodutos ou para emend-los, proceda conforme fig.
41.
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2) A juno das duas pontas deve ficar perfeitamente unida, sem rebarbas, para facilitar a passagem
dos condutores sem danific-los, conforme fig. 36. Caso o eletroduto seja de PVC, a unio das pontas
deve ser feita com cuidado para no danific-lo a hora do aperto final.
Figura 41 Figura 42
OBS: 1)Esses procedimentos devem ser realizados para cada um ponto de luz na laje, de todas as
dependncias
2) Aps a instalao dos eletrodutos descida, ou subida, faa uma conferencia detalhada com o
projeto eltrico, para evitar esquecimentos, pois aps a concretagem da laje, nada mais poder ser feito,
a no ser encontrar outras solues para remediar o problema.
Aps os procedimentos acima, o executante do servio dever encher as caixas octogonais com serragem,
papel ou saco de cimento molhados, comprimindo-os bem e recolocar o fundo nas caixas, conforme
figura 43.
Figura 43
ATENO: As pontas dos eletrodutos na descida, ou subida, que sero emendados posteriormente,
devem ser fechadas com uma rolha, ou com outros meios adequados e as roscas protegidas com fita
isolante ou por uma luva de emenda.
Aps a laje ter sido concretada deve-se fazer novamente a locao das sadas dos eletrodutos, executar a
alvenaria, em seguida fazendo rasgos nesta para a colocao das caixas e outros componentes. Deve-se
sempre ter cuidado com a espessuras dos revestimentos, conforme diagrama a seguir:
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Figura 44 Relocao das sadas dos eletrodutos
5.3.2 Processo de execuo de eletrodutos na parede
Completar a rede e eletrodutos, colocando-os nos rasgos efetuados nas paredes, prendendo-os com
pregos ou cunhas de madeira (fig.45) e as respectivas caixas por meio de buchas e arruelas(contrabuchas
ou porcas), conforme figura 46.
Figura 45 Figura 46 Figura 47
Nota: Caso sejam utilizados pregos, devero ser fixados diretamente nos tijolos, enquanto a cunha de
madeira fixada nos furos dos tijolos.
Logo aps, encher todas as caixas, inclusive as do piso se houver, com papel, papel molhado,
comprimindo-o bem para evitar a entrada de argamassa nas tubulaes e nas caixas (fig.47).
Em seguida, fixar as caixas e cobrir os eletrodutos com argamassa.
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Figura 43 Figura 44 Figura 45
Notas:1) A argamassa deve ficar em nvel com a parede de tijolos( sem reboco), conforme fig.44.
2)As caixas devem ficar, aproximadamente, 10 mm para fora do nvel da parede de tijolos fig.45.
E aps o reboco, a caixa poder ficar no Maximo a 6mm da superfcie acabada.
3) O eletricista deve encher os rasgos e observar que todas as caixas (paredes e lajes) estejam
cheias de papel, para que o pedreiro possa rebocar a parede sem perigo da massa penetrar nas caixas e
tubulaes.
ATENO: Quando as caixas so fixadas, cuidar para, cuidar para que no fiquem desalinhadas pois isso
poder causar srio transtorno na fixao de interruptores , tomadas, etc.
Marcar os pontos de descida na parede
-Posio dos Interruptores : os interruptores devem ser instalados prximo das portas conforme ou
conforme consta em projeto.
Figura 46
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Processo de Execuo
- Marcar a posio com relao ao centro da caixa;
-Riscar o local para colocar a caixa
- Deixar um espao livre de aproximadamente 1,0 cm em volta da caixa, aps a sua colocao;
-Marcar os pontos para riscar a posio de descida do eletroduto;
-Traar uma linha com auxlio de uma rgua de maneira que coincida com as efetuadas no item anterior;
Figura 47 Figura 48 Figura 49
Figura 50 Abertura dos rasgos na alvenaria e passagem dos eletrodutos.
Observaes:
1. Ao adquirir uma caixa de passagem de embutir, verifique as dimenses, as furaes nas orelhas e de
preferncia que seja de chapa injetada ( no contenha pontos de solda), as octogonais, se possuem orelhas
para fixao na forma antes da concretagem.
2. Todas as caixas de passagem no teto devero ser de octogonais de fundo mvel.
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3. Todas as caixa de passagem instaladas em locais no sujeitos umidade, podero ser de ferro, com
pintura anticorrosiva ,galvanizada ou zincada, de dimenso adequadas s necessidades.
4. Todos as caixas de passagem instaladas em locais sujeito umidade, tais como pisos e semelhantes,
devero ser prova de umidade (PVC, alumnio, etc.), de dimenses adequadas s necessidades.
5. As caixas de passagem instaladas ao logo de instalaes subterrneas podero ser de alvenaria, com
tampa de concreto e se necessrio,sobre tampa lacrvel, sendo estas de dimenses adequadas s
necessidades.
6. Por motivo de esttica, em instalaes internas deve-se evitar o uso de caixa de passagem, sem que nesta
seja alojado um equipamento.
7. Todas as caixa de passagem situadas em locais de fcil acesso devero ter meios que impeam, que
pessoas inabilitadas tenham acesso s mesmas.
8. Devero ser usados no mximo seis lados da caixa de passagem octogonal (120x102x51mm-4x4x2 ou
102x192x102-4x4x4).
9. Nas arandelas de banheira, utilizar caixa de passagem sextavada 7,5x7,5x5 cm(3x3x2).
Do ponto de luz no forro ou laje.
Figura 51 Abertura dos rasgos na alvenaria e passagem dos eletroduto
Figura 52 Ordem de execuo das ligaes e do
acabamento
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-Deve-se sempre observar com muito cuidado o posicionamento do eletroduto com relao
alvenaria.Quando estes mudarem de direo, deve haver um reforo nestes pontos.
-Tambm no podemos esquecer de verificar se as caixas de passagem esto bem fixas.
-No devemos deixar arestas cortantes.
-Devemos evitar curvas de raios muito pequenos e o cruzamento de eletrodutos.
-No devemos danificar servios de impermeabilizao e pintura.
Figura 53
5.3.3 Posio do ponto de luz no forro ou laje (lumino-tcnico)
Em forros de madeira PVC
A Marcao da posio dos pontos de luz no forro, seja de madeira ou de PVC, feita indiretamente, ou
seja, traam-se as posies no cho,transferindo-as para o forro com o auxilio de um prumo.
Processo de execuo: (Para grandes Ambientes)
1.Medir o comprimento e a largura do ambiente, marcando, no rodap, as subdivises desejadas,
conforme figura 54 a.
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54
a b c d
Figura 54
2.Revestir com p de gesso ou giz um cordel ou barbante e estic-lo entre dois pontos
correspondentes(marcados no item1), prendendo-o com dois fixadores ou por duas pessoas, conforme
figura 54 b.
NOTA: Deixar um espao livre de aproximadamente 1,0cm em volta da caixa, aps a sua colocao
3. Tracionar o cordel pela parte central e solt-lo, fazendo com que ao bater no cho deixe uma linha
visvel.
4. Repetir a operao para todos os pontos marcados no item 1, conforme figura 54 c.
5.Reforar com giz o ponto e interseo das linhas, conforme figura 54 d.
6. transportar para o forro os pontos marcados com giz com auxlio de um fio de prumo, conforme figura
Figura 55
Em ambientes pequenos
Em ambientes pequenos o numero de pontos de luz limita-se em torno de um ou dois. O procedimento
para a marcao dos pontos igual ao visto acima, e procede-se conforme as figuras 56a e 56b. A
transferncia do ponto marcado no cho para o forro se faz, tambm, com o auxilio do prumo.
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Figura 56a Figura 56b
Aps concluda toda a etapa da instalao da instalao da rede de eletrodutos (embutida ou aparente,
ou ainda em moldura(perfis) de PVC), j possvel iniciar a prxima etapa que se refere enfiao dos
condutores.
5.3.4 Enfiao de condutores
Nas instalaes embutidas, a enfiao dos condutores faz-se somente aps a concluso do revestimento
das paredes, isto , quando no h mais trabalhos com argamassa, cal fino, azulejos, etc. A pintura de
paredes ou outros tipos de revestimentos devem ser feitos somente aps enfiao dos condutores. Por
fim, importante fazer uma boa limpeza interna das caixas com escova e pano, e ar comprimido se
houver disponvel na obra.
O trabalho de enfiao de condutores deve ser feito em cada trecho entre duas caixas, geralmente por
duas pessoas, acompanhando as seguintes operaes:
1) Efetuar uma boa limpeza das caixas e eletrodutos (fig. 57)
Figura 57a Figura 57b
Nota: Amarre uma mecha de pano ou estopa no arame ou cabo de ao guia e puxe at
que saia do outro lado, deixando oeletroduto perfeitamente seco e limpo (fig.57b).
2) Enfiar o guia 9arame galvanizado n 14 ou 16, cabo de ao, fita de ao ou guia de
nylon0 no trecho entre duas caixas(fig.58)
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Figura 58
3)Separar os condutores em funo do numero, seo e cor, conforme previsto no
projeto e no comprimento adequado(fig. 59)
4) Remova aproximadamente 4 cm de uma das extremidades dos condutores,
engatando-os no guia para que possam ser puxados (fig.60)
Figura 59
Nota: Antes do puxamento, cubra
com uma camada de fita isolante a
unio dos condutores e o guia
(fig.61).
Figura 60 Figura 61
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5) Puxar o guia suavemente (fig.62) medida que o ajudante (fig.63) for guiando os condutores, at que
estes apaream na outra extremidade do eletroduto.
Figura 60 Figura 61
Notas: 1) Para facilitar a passagem dos condutores, podem ser usados lubrificantes neutros, como por
exemplo o talco, parafina, vaselina. No use graxas, leo de motor, sabo ou detergentes. 2)Tomar os
devidos cuidados para que no ato do puxamento, a isolao dos condutores no seja danificada.3)Deixar
pelo menos 15 cm de sobra de condutores em ambas as extremidades das caixas(teto e parede), para
facilitar as ligaes no equipamentos e emendas.
PRECAUO : USE LUVAS PARA NO FERIR AS MOS!
6) Repetir as operaes descritas at haver colocado no interior dos eletrodutos todos os condutores
conforme previsto em projeto.
7)Fazer as emendas e derivaes dos condutores em todas as caixas, observando a identificao dos
circuitos, tendo os devidos cuidados de solt-las antes de proceder a isolao com fita isolante (figs. 62 e
63)
Figura 62 Figura 63
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5.3.5 Instalao e Fixao de Interruptores, Tomadas e Aparelhos de Iluminao
Aps a execuo da instalao dos eletrodutos, fixadas as caixas de derivao e enfiados os condutores,
conforme previsto no projeto eltrico, j possvel a instalao e fixao dos interruptores, tomadas e
aparelhos de iluminao.
A instalao e fixao desses dispositivos, assim como outros itens da instalao(interruptor automtico
de presena, minuteria, etc.) devero ser executadas somente aps o acabamento final das paredes, ou
seja, aps o cal fino, colocao de azulejos ou outros tipos de revestimentos. As placas ou espelhos, bem
como aparelhos de iluminao, no teto ou parede (arandelas), devero ser fixados somente aps a
pintura onde, evidentemente, for feito esse tipo de acabamento.
INTERRUPTOR SIMPLES (1,2 e 3 teclas)
Figura 64 Figura 65
Figura 66
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Figura 67 Figura 68
INTERRUPTORES PARALELOS
Figura 69 Figura 70
Figura 71 Figura 72
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INTERRUPTOR INTERMEDIRIO
Figura 73 Figura 74
OBS: O interruptor intermedirio dever ser instalado entre dois interuptores paralelos.
Figura 75 Figura 76
Tomadas
Figura77 Figura 78
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CIGARRA/CAMPAINHA
Figura79 Figura 80 Figura 81
NOTA: Em alguns tipos de tomadas e receptculos, necessrio fazer olhal nas extremidades dos
condutores, para sua ligao.
Aps a ligao e fixao dos dispositivos de comando de iluminao, tomadas, etc., e a colocao das
placas ou espelhos, conforme o tipo ou modelo ao gosto do cliente, a instalao ficar com o aspecto
mostrado nas figuras abaixo.
Figura 82 Interruptor simples ou paralelo com uma tecla
Figura 83 Interruptor intermedirio
Figura 84 Tomada simples e dupla
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Figura 85 Aparelho de iluminao em globo
6. MANOBRA E PROTEO DOS CIRCUITOS
6.1TERMINOLOGIAS
Sobrecorrentes : So correntes eltricas cujos valores excedem o valor da corrente nominal. Elas so
originadas por:
Solicitao do circuito acima das caractersticas do projeto (sobrecargas);e
Falta eltrica (curto-circuito).
Correntes de sobrecarga: As correntes de sobrecarga so caracterizadas pelos seguintes fatores:
Provocam, no circuito, correntes superiores a corrente nominal;
Solicitaes dos equipamentos acima de suas capacidades nominais;
Cargas de potncia nominal acima dos valores previstos no projeto;
As sobrecargas so extremamente prejudiciais ao sistema eltrico, que provocam a elevao da corrente
do circuito a valores que podem chegar at, no Maximo dez vezes a corrente nominal, produzindo, com
isso, efeitos trmicos altamente danosos aos circuitos.
Corrente de curto-circuito: As correntes de curto-circuito so provenientes de falhas ou defeitos graves da
instalao, tais como:
Falha ou rompimento da isolao entre fase e terra;
Falha ou rompimento da isolao entre fase e neutro;
Falha ou rompimento da isolao entre fases distintas.
E, como conseqncia, produzem correntes extremamente elevadas, na ordem de 1000% a 10000% do
valor da corrente nominal do circuito.
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6.2 PROTEES CONTRA SOBRECORRENTES
6.2.1 Disjuntores termomagnticos
Os disjuntores so dispositivos que garantem, simultaneamente, a manobra e a proteo contra correntes
de sobrecarga e contra correntes de curto-circuito. Numa instalao eltrica, residencial, comercial ou
industrial, o importante garantir as condies ideais de funcionamento do sistema sob quaisquer
condies de operao, protegendo os equipamentos e a rede eltrica de acidentes provocados por
alterao de corrente.
Figura 86
Em resumo os disjuntores cumprem trs funes bsicas:
Abrir e fechar os circuitos (manobra);
Proteger a fiao, ou mesmo os aparelhos, contra sobrecarga, atravs do seu
dispositivo trmico.
Proteger a fiao contra curto-circuito, atravs do seu dispositivo magntico;
Vantagem
Permite o religamento sem necessidade de substituio de componentes.
Caracterstica do Disjuntor
Caso o defeito na rede persistir no momento do religamento, o disjuntor desligar novamente, no
devendo ser manobrado at que se elimine o problema no circuito.
6.2. 2 FUSVEIS
Dentre todos os dispositivos de proteo conhecidos, o fusvel o mais simples
construtivamente, mas apesar disso, importante observar que os fusveis so elementos mais
fracos (de seo reduzida), que so propositadamente intercalados no circuito, para interromp-
lo sob condies anormais.
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CARACTERSTICAS ELTRICAS
Das grandezas eltricas, so as seguintes as mais importantes no dimensionamento:
A corrente nominal deve ser aquela corrente que o fusvel suporta continuamente;
A corrente de curto-circuito, que a corrente mxima que pode circular no circuito
sem provocar danos instalao, e que deve ser desligada instantaneamente;
A tenso nominal, cujo valor dimensiona a isolao do fusvel;
A resistncia de contato, que depende do material e da presso exercida. A
resistncia de contato entre a base e o fusvel a responsvel por eventuais
aquecimentos, devido resistncia oferecida na passagem da corrente;
A instalao dos fusveis deve processar- se sem perigo para o operador;
A montagem deve ser feita em bases que evitem a substituio de um fusvel por
outro de grandeza inadequada.
OBS: No se permite o uso de fusveis consertados ou remendados, em virtude de no haver
outro fusvel de valor adequado para a substituio. Se o fusvel estiver se queimando, procure a
causa.
TIPO DE FUSVEIS
1. Segundo a tenso de alimentao: Baixa Tenso ou Alta Tenso.
2. Segundo a caracterstica de desligamento: efeito rpido ou efeito retardado.
FUSVEIS DE BAIXA TENSO
6.2.3 DIAZED So usados preferencialmente na proteo dos condutores de redes de energia eltrica e
circuitos de comando. Podem ser do tipo rpido ou retardado.
ACESSRIOS PARA FUSVEIS DIAZED
Tampa: a pea na qual o fusvel encaixado, permitindo colocar e retir- lo da base, mesmo
com a instalao sob tenso.
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Anel de proteo: Protege a rosca metlica da base aberta, isolando a contra a chapa do
painel e evita choques acidentais na troca dos fusveis.
Fusvel: a pea principal do conjunto, constitudo de um corpo cermico, dentro do qual est
montado o elo fusvel, e preenchido com areia especial, de quartzo, que extingue o arco
voltaico em caso de fuso. Para facilitar a identificao do fusvel, existe um indicador que tem
cores correspondentes com as correntes nominais dos fusveis. Esse indicador se desprende em
caso de queima, sendo visvel atravs da tampa.
Parafuso de ajuste: Construdo em diversos tamanhos, de acordo com a corrente dos fusveis.
Colocados nas bases, no permitem a montagem de fusveis de corrente maior do que previsto.
A colocao dos parafusos de ajustes feita com a chave 5sh3-700-B
Base: a pea que rene todos os componentes dos conjuntos. Pode ser fornecida em duas
execues: normal, para fixar por parafusos, e com dispositivo de fixao rpida, sobre trilho de
35 mm.
CONTATOS SUPERIOR E INFERIOR
Da correta presso destes contatos sobre elementos fusvel dependem duas das mais importantes
caractersticas eltricas de fusvel tipo D : queda de tenso dentro dos nveis estabelecidos pelas
normas e conseqente baixa perda de dissipao de energia. Executados em lato os contatos dos
fusveis D LORENZETTI so protegidos contra oxidao por uma camada de nquel depositada
galvanicamente, adaptando-se perfeitamente ao corpo cermico.
ELEMENTO FUSVEL
O elemento fusvel tipo D produzido em tira de cobre eletroltico, galvanicamente protegida por uma
camada de prata resistente ao envelhecimento e a oxidao, mesmo em altas temperaturas de
oxidao. Para que durante o processo de interrupo o arco estabelea- se numa regio apropriada,
uma srie de orifcios so estampados na tira. Eles so responsveis pelo aumento localizado da
resistncia, e logo, da temperatura numa dada regio, onde, em conseqncia surgir o primeiro de
uma srie de arcos que se estabelecero entre os furos. Com esta diviso do arco em vrios arcos
menores, conseguem se melhores condies para sua extino e para interrupo mais rpida da
corrente.
MATERIAL CERMICO
Eis um dos responsveis pela alta capacidade de interrupo nos fusveis D .Nele, robustez e alta
resistncia a esforos radiais devem combinar se com perfeio de acabamento e grande preciso,
qualidades intrnsecas do maior fornecedor de corpos cermicos para fusveis D.
AREIA DE ESTINO
Do formato dos Gros de areia depende a velocidade de escoamento e a permeabilidade
passagem de gases .Agranulometria apropriada a principal caracterstica da areia utilizada pela
Lorenzetti no seu fusvel tipo D o que garante uma boa transferncia de calor e baixo tempo de
extino do arco nos fusveis.
INDICADOR DE FUSO E CORRENTE NOMINAL
Permite que o operador, sem tirar a tampa do fusvel, saiba qual sua corrente nominal e seu estado,
em funcionamento ou interrompida. A corrente nominal indicada por um cdigo de cores que nos
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fusveis D so firmes e resistentes a altas temperaturas. O funcionamento ou no, indicado pela posio do indicador, alojado junto
ao contato superior ou solto dentro da tampa, que possui visor para este fim.
Figura 87 componente de fusvel do tipo D
6.2.4 FUSVEIS NH
Os fusveis limitadores de corrente NH renem as caractersticas de fusvel retardado para
correntes de sobrecarga, e de fusvel rpido para correntes de curto circuito.
Os fusveis NH, tambm so prprios para proteger os circuitos, que em servio, esto sujeitos
s sobrecargas de curta durao, como por exemplo acontece na partida direta de motores
trifsicos com rotor em gaiola.
Os fusveis NH, tm os contatos (facas) prateados, o que proporciona perdas muito
reduzidas no ponto de ligao e o corpo de esteatita, para garantir a segurana total.
NH:
N Baixa Tenso
H Alta capacidade de interrupo.
Figura 88 Fusvel tipo NH
ACESSRIOS PARA FUSVEIS NH
Categoria de utilizao: gG (para aplicao geral e com capacidade de interrupo em toda
zona tempo corrente).
Tenso nominal: 500 VCA/ 250 VCC
Capacidade de interrupo nominal: 120 ka at 500 VCA;
Base: Possui contatos especiais prateados, que garantem contato perfeito e alta durabilidade.
Uma vez retirado o fusvel a base constitui uma separao visvel das fases, tornando se
dispensvel, em muitos casos, a utilizao de um seccionador adicional.
Punho: Destina se colocao ou retirada dos fusveis NH de suas respectivas bases mesmo
sob tenso.
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Figura : 89 Base para fusvel NH Figura 90- Punho
Figura 91 : tipos de fusveis cartucho a) tipo vitrola b) tipo faca ou de lmina
Figura 92- Fusvel tipo rolha Figura 93- vista em corte Figura 94- base para
fusvel tipo rolha
OBS: Deve- se evitar o uso dos fusveis tipo cartucho e rolha, pois devido a pouca ou nenhuma
segurana proporcionada por eles, estes fusveis deveriam ser fabricados somente em caso de
substituio ou reposio e, suas bases h anos, deveriam fazer parte, deveriam fazer parte de
museus de eletricidade.
Caracterstica de desligamento
Efeito rpido - Destina se a circuitos onde no ocorre variao considervel de corrente entre
a fase de partida e a de regime normal de funcionamento.
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EX: cargas resistivas, cargas que funcionam com semicondutores, etc.
Efeito retardado: Destina-se a circuitos onde a corrente de partida vrias vezes superior
corrente nominal. O retardamento obtido por um acrscimo de massa na parte central do elo,
onde este apresenta menor seo condutora, e onde conseqentemente, se dar a fuso. Este
acrscimo de massa absorve durante um certo tempo parte do calor que se desenvolve na
seo reduzida do elo, retardando a elevao de temperatura, cujo valor limite superior a
temperatura de fuso no elo.
Ex: motores, etc.
6.2.5 PRECAUES A SEREM TOMADAS NAS SUBSTITUIES DE FUSVEIS
Nunca utilizar um fusvel de capacidade de corrente superior ao projetado para a
instalao, nem por curto perodo de tempo.
Na falta do fusvel, no momento da troca, jamais faa qualquer tipo de remendo,
supondo que a instalao estar protegida;
No lugar do fusvel que queimou, podemos colocar um fusvel de capacidade de
corrente menor, at que seja providenciado o correto;
Se o rompimento do fusvel se deu por sobrecarga, fazer um levantamento de
carga do circuito para redimension-lo;
Se foi por curto- circuito, a causa do rompimento do fusvel, proceder ao reparo
na instalao antes da substituio do fusvel;
Na eventualidade de ainda se utilizarem porta- fusveis do tipo rolha, no colocar
moeda para substituir o fusvel rompido. O procedimento correto para esse caso
ser a substituio por disjuntor;
Na substituio de fusveis tipo cartucho (virola ou de lmina ou faca), desligar a
chave geral e lixar os contatos antes da troca.
6.2.6 DISJUNTORES E INTERRUPTORES DIFERENCIAIS RESIDUAIS (DR)
Os disjuntores diferenciais exercem mltiplas funes, pois, alm de realizarem proteo dos condutores
contra sobrecorrentes, garantem a proteo das pessoas contra choques eltricos e a proteo dos locais
contra incndios, nas condies descritas pelas pela norma brasileira de instalaes Eltricas, a NBR
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5410/97. Alm disso, esses disjuntores so ideais para controlar o isolamento na instalao, impedindo o
desperdcio de energia por fuga excessiva de corrente e assegurando a qualidade da instalao ( Pial
Legramd/ Bticino)
Os estudos iniciais sobre proteo por interrupo de corrente de fuga comearam na dcada de 1920.
Aps muitos testes, foi admitida em 1958, como medida de proteo contra tenses de contato muito
altas, conforme determina a norma VDE 010 Normas de equipamentos de tenso at 1000V. J nesse
perodo se reconheceu o alto valor de proteo de interrupo da corrente de fuga, que aumentou
consideravelmente com a introduo de interruptores de proteo ou disjuntores diferenciais com uma
corrente nominal de fuga de 30mA a 500mA. Com isso, no se consegue somente alta proteo em
contato indireto, mas tambm alta proteo de vidas humanas em contato direto com partes que
conduzem corrente eltrica.
Em caso de defeito na isolao, as correntes de fuga passam fonte de tenso (figuras 95, 96). Os
disjuntores ou interruptores diferenciais percebem ou captam a corrente de fuga e se desligam, quando
ultrapassam a corrente nominal de fuga. Porm, em caso de defeito nas isolaes, no somente pode
aparecer uma tenso de contato excessivamente elevada, como pode ser provocada por um incndio
atravs de um arco voltaico, originado pela corrente do circuito terra.
A interrupo da corrente de fuga baseia- se em princpio de vigiar os circuitos contra essas correntes
indesejveis e altamente prejudiciais s instalaes eltricas, ao patrimnio e principalmente aos
usurios. (Revista Siemens VII 3/87).
Figura 95 Nos sistemas TN e TT, a
conexo terra na cabina favorece
recirculao da corrente atravs do corpo
humano, o que torna indispensvel a
proteo ativa.
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Figura 96- exemplo de contatos diretos com partes ativas da instalao.
Contato Direto : contato acidental , seja por falha de isolamento, por ruptura ou remoo indevida de
partes isolantes, ou ento por atitude imprudente de uma pessoa com uma parte eltrica normalmente
energizada(parte ativa).
Contato Indireto: o contato entre uma pessoa e uma parte metlica de uma instalao ou componente,
normalmente sem tenso, mais que pode ficar energizada por falha de isolamento ou por uma falha
interna.
Os interruptores ou disjuntores diferenciais-residuais devem ser utilizados para proteo:
a- Das partes metlicas conectadas terra que se tornem vivas;
b- De pessoas ou animais domsticos contra contatos acidentais com partes vivas
da instalao eltrica;
c- Contra perigos de incndio devido a faltas terra;
d- Contra a presena de faltas terra provocadas por aparelho eletrodomsticos ou
instalaes eltricas em m condies de conservao;
e- Em locais de grande concentrao de umidade, como por exemplo banheiros,
rea de servio, cozinhas e piscinas, o perigo de eletrocusso gravssimo; de
fato, a imerso na gua reduz a resistncia que usualmente limita a corrente que
atravessa o corpo humano. Portanto, todo o cuidado deve ser tomado com a
proteo nesses ambientes. Todas as tomadas de corrente devem ser instaladas
distantes dgua, e devem ser protegidas com um disjuntor ou interruptor
diferencial de alta sensibilidade.
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ATENO: Torneiras eltricas e chuveiros com carcaa metlica e resistncia
nua apresentam geralmente fugas de corrente muito elevadas, que no permitem
que o DR fique ligado. Isto significa que esses equipamentos representam um
risco a sua segurana e devem ser substitudos por outros com carcaa plstica
ou com resistncia blindada.
6.3 PROTEES CONTRA SOBRETENSES
A NBR 5419/93 estabelece as seguintes definies para as partes que compem um sistema de proteo contra descargas atmosfricas.
Pra-raios: conjunto de captores, descidas, conexes e eletrodos de terra.
Condutor metlico; Segmento de fio, cabo ou fita capazde transmitir corrente eltrica.
Captor: Ponta ou condutor metlico que, por usa situao elevada, facilita as descargas eltricas atmosfricas.
Descida: Condutor metlico que estabelece ligao entre o captor e o eletrodo de terra.
Conexo: ligao mecnico-eletrica, constituda de peas amolgveis por presso.
Conexo de medio:Conexo desmontvel destinada a permitir a medio da resistncia hmica de terra.
Haste: suporte do captor de ponta
Mastro: suporte do captor do tipo condutor metlico.
Canalizao de terra: Parte de descida entre a conexo e o eletrodo de terra.
Eletrodo de terra; material que estabelece o contato eltrico entre a instalao do pra-raios e a terra.
Conjunto de eletrodos de terra:Dois ou mais eletrodos de terra interligados permanentemente, formando uma unidade.
Resistencia de terra: Resistencia hmica existente entre o eletrodo de terra e a prpria terra.
Massa metlica: Conjunto metlico continuo, no interior ou exterior da edificao, tal como instalaes de gua, de ar condicionado, de aquecimeto central, rede de eletrodutos, guindaste, elevadores, transmisses, de relgios de torres e outros semelhantes.
Interao: Ao conjunta e recproca de dois captores.
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7. SISTEMAS DE PROTEO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS
7.1 GENERALIDADES
Uma edificao considerada segura contra descargas atmosfricas, a partir do momento em que todo o procedimento de instalao de proteo for projetado e constitudo de tal maneira que os componentes da estrutura, as pessoas, os equipamentos e as instalaes, que estejam permanentemente ou temporariamente em seu interior, fiquem efetivamente protegidos contra os raios e seus efeitos pelo maior espao de tempo possvel.
Na realidade, praticamente impossvel conseguir proporcionar uma eficincia de 100% na proteo contra descargas atmosfricas, tendo em vista que um fenmeno no conhecido perfeitamente e que continua sendo uma fonte riqussima de constantes pesquisas, no Brasil e no mundo.
O que possvel fazer seguir, no mnimo, as prescries estabelecidas pela norma. Porem, como se trata de um fenmeno em estudo, por mais que se possa avaliar a necessidade e a importncia da proteo, dimensionar e executar a instalao de todo um sistema de proteo desta natureza, mesmo assim ocorrem acidentes de propores imprevisveis.
7.2 CONSTITUIO DE UM SPDA O sistema de proteo contra descarga atmosfrica e onstituido pelos seguintes elementos:
a) Captadores (pra-raios, terminais, etc.); b) Condutores de interligao ou descida; e c) Sistema de aterramento (hastes, cabos, etc.)
O SPDA se apresenta sempre numa configurao srie, como na figura ao abaixo:
Os tipos de captores so:
a) Hastes ou pontas Franklin(pra-raios tipo Franklin) b) Hastes ionizantes(Pra-raios radioativos) c) Gaiola de Faraday d)
Figura 97
NUVEM
CAPTORES
CONDUTORES DE INTERLIGAO
SISTEMA DE ATERRAMENTO
SOLO
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Os condutores de interligao ou de descida podem ser:
a) Cabos;
b) Fitas;
c) Estruturas prediais(metlicas ou ferragens);
Os sistemas de aterramento mais comum so:
a) Eletroduto vertical(haste);
b) Mltiplos eletrodos verticais;
c) Eletrodos horizontais (cabos);
d) Mltiplos eletrodos horizontais(sistema radial ou em anel);
e) Sistemas combinados de eletrodos verticais e horizontais(sistemas em malha);
7.3 PRA-RAIOS TIPO FRANKLIN
Baseado nos estudos de Franklin,observa-se que a partir do momento em que uma haste metlica conectada de forma continua com o solo, tem a propriedade de atrair para si os raios que outra forma cairiam em suas proximidades.
7.4 PRA-RAIOS RADIOATIVOS
Esse tipo de pra-raios foi introduzido, no inicio do sculo, com o objetivo de se conseguir uma maior proteo e, tinha como caracterstica possuir uma capsula permite que a radiao escape, atrain