Mercedes Sosa

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Mercedes Sosa, símbolo da música e da liberdade

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Mercedes Sosa,

símbolo

da música

e da

liberdade

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A cantor folk argentina

Mercedes Sosa,

que lutou contra as ditaduras fascistas na América do Sul com a sua potente voz e se tornou numa lenda da música

latino-americana, morreu em 04 de outubro de 2009, aos 74 anos.

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Mercedes Sosa ficou vários dias internada em hospital, com problemas

renais.

O público argentino se despede de uma das suas cantoras favoritas.

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Carinhosamente apelidada de La Negra - devido ao seu cabelo preto e à tez morena - Mercedes foi igualmente chamada de “voz de uma maioria silenciosa”, tendo

sempre lutado pelos direitos dos mais pobres e pela liberdade política.

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A sua versão da música “Gracias a la Vida”, de Violeta Parra, tornou-se um hino para os

esquerdistas de todo o mundo, nas décadas de 1970 e 1980, quando foi forçada a exilar-se na

Europa e os seus discos foram banidos.

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As suas imagens de marca eram o seu cabelo comprido e os seus ponchos, que usava durante os espetáculos ao vivo, fazendo ouvir a sua voz poderosa.

Nas décadas de 1960 e 1970, Mercedes foi uma das expoentes máximas do politizado movimento Nuevo Cancionero, que quis levar a música folk de regresso às suas origens.

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Politicamente, Mercedes foi membro do Partido Comunista e as suas simpatias políticas acabaram por a obrigar ao exílio, em 1979 (ano em que Jorge Videla encabeçou a junta militar), depois de ter sido presa - bem como toda a sua audiência - durante um

concerto na cidade universitária de La Plata.

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Mercedes dizia frequentemente ser uma mulher de esquerda, mas que a sua única vocação era a música. “Eu nasci para cantar”, disse numa entrevista em 2005.

“A minha vida é dedicada a cantar, a encontrar canções e a cantá-las (...) Se eu me envolvesse na política, teria que negligenciar aquilo que é mais importante para mim, a canção folk”.

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Mercedes nasceu o seio de uma família de trabalhadores, na província de Tucumán, a 9 de Julho de 1935. O seu primeiro contato com a fama teve-o aos 15 anos, quando ganhou um

concurso de talentos promovido por uma rádio local.

Especialista em interpretar as palavras de escritores, abraçou a poesia dos grandes autores argentinos e latino-americanos.

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Apesar de, nos últimos anos, ter feito algumas experiências com o rock e com o tango, a sua raiz era a do folk. Era a esse estilo que voltava sempre.

Em 1982 Mercedes regressou ao seu país natal, percebendo nessa altura que as suas canções tinham conquistado um público jovem e uma nova geração de fãs.

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Numa série de concertos que marcaram o seu regresso aos palcos, fez-se acompanhar de músicos populares argentinos,

como Leon Gieco e Charly Garcia, tendo depois iniciado uma digressão mundial que passou pela Europa e pelos

Estados Unidos.

Arrebatou uma ovação de pé durante dez minutos, após a sua atuação no Carnegie Hall de New York.

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Mercedes continuou a cantar até este ano, permanecendo muito popular e destronando até alguns artistas jovens nas tabelas de vendas.

O seu último álbum, Cantora (volumes 1 e 2) - uma colaboração com artistas como Shakira, Caetano Veloso, Joan Manuel Serrat e Jorge Drexler - foi um dos dez mais vendidos do ano e ganhou várias

nomeações para os Grammys Latinos.

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Durante a sua carreira, Mercedes recebeu ainda uma série de galardões que lhe

reconheceram a luta em prol dos direitos humanos, incluindo um Grammy Latino e

um prêmio da UNESCO.

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Há já vários anos que Mercedes Sosa se debatia com problemas de saúde, mas nunca quis largar a música. Em 2001 deu uma entrevista em que disse:

“Não sou nova nem bonita, mas tenho a minha voz e a minha alma, que me sai quando canto”.

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FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan

[email protected]

MÚSICA: Volver a los 17

Interpretação: Mercedes Sosa, Milton Nascimento, Chico Buarque e Gal Costa

(Repasse com os devidos créditos)

www.mimabadan.blogspot.com

www.slideshare.net/mimabadan