mercado trabalho julho2011
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Pará apresenta o melhor desempenho na
Mercado de Trabalho em Julho de 2011
Em julho, de acordo com o Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados
(CAGED) do Ministério do Trabalho (MTE) foram criados 140.563 empregos com
carteira assinada em todo País, o que elevou o estoque de postos de trabalho celetistas
em 0,38%, acumulando no ano um saldo de 1.593.527 de novos postos de trabalho
formais (Tabela 1).
Tabela 1. Evolução do emprego por nível geográfico, Brasil, Região Norte, Pará e
RMB- Jul 2011 e Jan a Jul 2011
JULHO 2011 NO ANO**
LOCAL
TOTAL
ADMIS.
TOTAL
DESLIG. SALDO
VARIAC.
EMPR %
*
TOTAL
ADMIS.
TOTAL
DESLIG. SALDO
VARIAC.
EMPR %
BRASIL 1.696.863 1.556.300 140.563 0,38 12.976.742 11.383.215 1.593.527 4,43
NORTE 79.256 64.960 14.296 0,89 568.711 485.766 82.945 5,34
PARA 29.354 22.584 6.770 1,04 203.203 178.300 24.903 3,89
RMB 11.700 8.801 2.899 0,90 85.169 76.016 9.153 2,87
Fonte: MTE - CAGED, 2011 Elaboração: IDESP - Núcleo de Análise Conjuntural * A variação mensal do emprego toma como referência o estoque do mês anterior. ** Resultados acrescidos dos ajustes e a variação relativa toma como referência o estoque do mês atual acumulando os ajustes e o mês de dezembro do ano t-1.
Acompanhando a tendência de expansão do mercado de trabalho brasileiro, a
região Norte e o Pará com variações de 0,89% e 1,04%, registraram a geração de 14.296
e 6.770 ocupações formais, respectivamente. Cabe ressaltar que o Pará, nesse mês,
apresentou o melhor desempenho na criação de novos empregos formais na Região
Norte, ao passo que no acumulado do ano (de janeiro a julho de 2011), essa posição
ainda é ocupada pelo estado do Amazonas, com um saldo positivo de 34.562 empregos,
mantendo, o Pará, o segundo lugar com um saldo de 24.903 (Gráfico 1).
Pará apresenta o melhor desempenho na
geração de empregos formais na Região
Norte.
Pará apresenta o melhor desempenho na
Gráfico 1. Saldo de emprego por estado da Região Norte.
Fonte: MTE - CAGED, 2011 Elaboração: IDESP - Núcleo de Análise Conjuntural
O setor de atividade econômica que mais contribuiu, em julho, para obtenção do
mais elevado saldo de empregos formais do ano foi o da Construção Civil (3.199
postos), sendo seguido pelos de Serviços (1.570 postos), Comércio (1.030 postos) e
Indústria de Transformação (792 postos). A Extrativa Mineral e a Agropecuária também
apresentaram variações positivas, embora menores. Administração Pública e Serviços
Industriais de Utilidade Pública foram os únicos a registrarem saldos negativos.
Devido à ampliação de obras privadas e públicas no Estado, o setor da
Construção Civil segue aquecido, o que explica o bom desempenho neste mês de julho.
Na Região Metropolitana de Belém (RMB), mais especificamente na capital paraense, a
construção de edifícios residenciais e comerciais impulsionou o emprego com carteira
assinada do setor e foi responsável pela maioria dos postos de trabalho criados no
Estado e na área metropolitana.
6.770
4.504
1.310 650 499 415 148
24.903
34.562
12.148
2.709 3.526
4.861
236
PA AM RO AP AC TO RR
JULHO/2011 ACUMULADO NO ANO
Pará apresenta o melhor desempenho na
Dentro do setor de Serviços, as maiores contribuições originaram-se dos
subsetores “Alojamento, alimentação, reparo e manutenção” (779 postos), “Comércio e
Administração de Imóveis e Serviços Técnico-profissionais” (442 postos), “Serviços
médicos e Odontológicos” (179 postos) e de “Transportes e Comunicações” (162
postos).
O Comércio, que apresentou o terceiro maior saldo de postos de trabalho (1.030
postos), teve como destaque o Comércio Varejista com 923 postos de trabalho, contra
107 postos do Comércio Atacadista.
O crescimento dos empregos na Indústria de Transformação, com saldo de 792
postos de gerados, foi impulsionado pelos subsetores “Indústria de Madeira e
Mobiliários” (220 postos), “Indústria de Produtos Alimentícios e Bebidas” (158 postos),
“Indústria Química, Produtos Farmacêuticos e Veterinários” (127 postos) e “Indústria
Mecânica” (104 postos).
No acumulado do ano, a variação percentual do emprego formal paraense foi de
3,89%, em relação ao estoque do inicio de 2011, embora abaixo das variações nacional
(4,43%) e regional (5,34%), gerou 24.903 postos, destacando-se os setores de Serviços
(10.243 postos) e Construção Civil (5.754 postos), seguido por Comércio (4.900) e
Extrativa Mineral (1.905 postos) como os que mais contribuíram para esse resultado.
Gráfico 2. Evolução do emprego por setor de atividade econômica no Pará – Julho
de 2011.
Fonte: MTE - CAGED, 2011
Elaboração: IDESP - Núcleo de Análise Conjuntural
A RMB alcançou o seu segundo melhor resultado em toda a série histórica do
CAGED para o período e o melhor resultado do ano de 2011, com acréscimo de 2.889
-1.000
0
1.000
2.000
3.000
4.000 3.199
1.570
1.030 792
168 117
-24 -82
Construção Civil
Serviços
Comércio
Indústria de Transformação
Extrativa Mineral
Agropecuária
Administração Pública
Serv Indust de Uitl Pública
Pará apresenta o melhor desempenho na
empregos celetista no mês de julho, onde os setores de atividade com maior destaque
foram a Construção Civil (1.098 empregos), Serviços com (982 postos) e Comércio
(752 postos).
No ranking dos dez primeiros municípios com maior saldo de emprego no mês
de julho, Belém fica na primeira posição, gerando 1.719 postos de trabalho, no qual se
destacam a Construção Civil, Serviços e Comércio, com respectivos 663, 586 e 515
postos de trabalho.
O município de Parauapebas ocupa a segunda posição, com 1.441 postos,
impulsionado pela Construção Civil, com saldo de 953 postos, reflexo das obras de
infra-estrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.
Outros setores que se destacaram foram o de Serviços, com 239 postos e o da Indústria
de Transformação, com 122 postos.
O município de Ananindeua, com 1.129 postos, apresenta-se como o terceiro
município no ranking, com destaque para Serviços, responsável pela geração de 485
postos de trabalho, Construção Civil, que gerou 407 postos, e Comércio com 139
postos.
Altamira, que ocupou o quarto lugar no ranking, também se destacou em saldo
de emprego num total 512 postos, no qual a Construção Civil foi o setor de atividade
que gerou maior saldo, com 445 postos, em grande parte, gerados devido às construções
relacionadas à Usina de Belo Monte.
Castanhal, por sua vez, ocupa o quinto lugar com 263 postos, tendo o setor de
Serviços como carro chefe na criação de empregos formais no município (100 postos) e
o de Construção Civil como coadjuvante, com 58 de postos de trabalho.