Mensageiro do Recorrente 8 - Portefólio de serviços da SRE · No dia de abertura da V edição da...

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Nesta edição: Editorial……………………………... 1 Feira da Amizade 2009…………… 2 XVII Encontro Regional do Ensino Recorrente………………………….. 4 Actividades………………………… 5 Visitas de Estudo………………….. 21 Textos dos Alunos………………….. 26 Momento de Reflexão……………... 39 Culinária…………………………….. 40 Momento de Descontracção……… 42 Número 8– Julho de 2009 Jornal trimestral do Ensino Recorrente Editorial Como já vem sendo hábito nestes últimos anos, a Direcção Regional de Educação leva a cabo, no 3º período, dois eventos: a Feira da Amizade e o Encontro Regional do Ensino Recor- rente, que envolvem a colaboração e participação de alunos e professores do ensino recorrente. Pelo 5º ano consecutivo, realizou-se, no Jardim Municipal do Funchal, a V Edição da Feira da Amizade. Este pro- jecto que apela à participação de crianças, jovens e adultos em acções e projec- tos de utilidade social e comuni- tária, teve como propósito a angariação de fundos com o objectivo de apoiar uma insti- tuição de solidariedade social. O ensi- no recorrente marcou presença nos dias 21 e 22 de Maio, com dois stands. Este ano as receitas da venda dos produtos realizados pelos alunos reverteram para a Associação dos Amigos de Pessoas com Necessida- des Especiais da Madeira. Em ambiente de convívio e descon- tracção realizou-se, no passado dia 20 de Junho, em Machico, a XVII Edição do Encontro Regional do Ensino Recorrente. Para além de se ter pro- porcionado um momento de confrater- nização e troca de experiências entre alunos e professores dos cursos do 1º ciclo do ensino básico recorrente, pro- porcionou-se, também, um melhor conhecimento do Meio e da Cultura Regional através da visita à exposição colectiva “Memórias com História”. Mais uma vez é possível encontrar n’ O Mensageiro do Recorrente activida- des diversificadas dinamizadas nos cursos de alfabetização de adultos, nomeadamente peças de teatro; pas- seios/convívios; caminhadas; participa- ção em concursos; celebração de dias comemorativos; exposições; viagens; visitas de estudo e festas. Os alunos e professores do 1º ciclo do ensino básico recorrente continuam a partilhar um pouco do seu quotidiano dentro e fora da escola e dos trabalhos que desenvolvem na sala de aula. Os “poetas” do ensino recorrente, que, colectivamente ou individualmente, escrevem poemas, têm oportunidade de divulgar o seu traba- lho na secção de textos dos alunos deste jornal on-line. A título de exem- plo, temos os poemas: “Dia da Flores- ta”; “Mãe! Como tu, eu queria viver”. Ficam, também, pequenos relatos de histórias de vida dos nossos “jovens alunos”, que nos contam como era “O ferro de engomar de outros tem- pos”; “A emigração”; “Os festejos de S. João noutros tempos” e, ainda, “A minha história –Tempos difíceis”. Terminado o ano lectivo, desejamos aos alunos do 1º ciclo do ensino bási- co do recorrente que concluíram este ciclo, votos de maior sucesso. Aos que continuam, cá estaremos no próximo ano lectivo a vos fazer companhia! Boas Férias! Direcção Regional de Educação O MENSAGEIRO DO RECORRENTE O Mensageiro do Recorrente Encontra-se disponível no site da Direcção Regional de Educação http://dre.madeira-edu.pt Ensino Recorrente

Transcript of Mensageiro do Recorrente 8 - Portefólio de serviços da SRE · No dia de abertura da V edição da...

Nesta edição:

Editorial……………………………... 1

Feira da Amizade 2009…………… 2

XVII Encontro Regional do Ensino Recorrente…………………………..

4

Actividades………………………… 5

Visitas de Estudo………………….. 21

Textos dos Alunos………………….. 26

Momento de Reflexão……………... 39

Culinária…………………………….. 40

Momento de Descontracção……… 42

Número 8– Julho de 2009 Jornal trimestral do Ensino Recorrente

Editorial

Como já vem sendo hábito nestes últimos anos, a Direcção Regional de Educação leva a cabo, no 3º período, dois eventos: a Feira da Amizade e o Encontro Regional do Ensino Recor-rente, que envolvem a colaboração e participação de alunos e professores do ensino recorrente.

Pelo 5º ano consecutivo, realizou-se, no Jardim Municipal do Funchal, a V Edição da Feira da Amizade. Este pro-jecto que apela à participação de crianças, jovens e adultos em acções e projec-tos de utilidade social e comuni-tária, teve como p ropós i t o a angariação de fundos com o objectivo de apoiar uma insti-tuição de solidariedade social. O ensi-no recorrente marcou presença nos dias 21 e 22 de Maio, com dois stands. Este ano as receitas da venda dos produtos realizados pelos alunos reverteram para a Associação dos Amigos de Pessoas com Necessida-des Especiais da Madeira.

Em ambiente de convívio e descon-tracção realizou-se, no passado dia 20 de Junho, em Machico, a XVII Edição do Encontro Regional do Ensino Recorrente. Para além de se ter pro-porcionado um momento de confrater-nização e troca de experiências entre alunos e professores dos cursos do 1º ciclo do ensino básico recorrente, pro-porcionou-se, também, um melhor conhecimento do Meio e da Cultura

Regional através da visita à exposição colectiva “Memórias com História”.

Mais uma vez é possível encontrar n’ O Mensageiro do Recorrente activida-des diversificadas dinamizadas nos cursos de alfabetização de adultos, nomeadamente peças de teatro; pas-seios/convívios; caminhadas; participa-ção em concursos; celebração de dias comemorativos; exposições; viagens; visitas de estudo e festas. Os alunos e professores do 1º ciclo do ensino básico recorrente continuam a partilhar um pouco do seu quotidiano dentro e fora da escola e dos trabalhos que

desenvolvem na sala de aula. Os “poetas” do ensino recorrente, que, colectivamente ou individualmente, escrevem poemas, têm oportunidade de divulgar o seu traba-lho na secção de textos dos alunos

deste jornal on-line. A título de exem-plo, temos os poemas: “Dia da Flores-ta”; “Mãe! Como tu, eu queria viver”.

Ficam, também, pequenos relatos de histórias de vida dos nossos “jovens alunos”, que nos contam como era “O ferro de engomar de outros tem-pos”; “A emigração”; “Os festejos de S. João noutros tempos” e, ainda, “A minha história –Tempos difíceis”.

Terminado o ano lectivo, desejamos aos alunos do 1º ciclo do ensino bási-co do recorrente que concluíram este ciclo, votos de maior sucesso. Aos que continuam, cá estaremos no próximo ano lectivo a vos fazer companhia!

Boas Férias! Direcção Regional de Educação

O MENSAGEIRO DO RECORRENTE

O Mensageiro do Recorrente

Encontra-se disponível no site da Direcção Regional

de Educação

http://dre.madeira-edu.pt Ensino Recorrente

No dia de abertura da V edição da Feira da Amizade a 21 de Maio, a turma do Ensino Recor-rente do Centro Social e Paroquial de Santa Cecília realizou um pas-seio até ao Jardim Municipal no Funchal, onde a feira decorria. Observámos as várias barraqui-nhas presentes e assistimos às diversas actuações em palco, tais como danças, uma peça de teatro e um momento musical. Foi um

breve passeio mas muito animado. Profª Cátia Tavares

1º Ciclo EBR Centro Social e Paroquial de Santa Cecília

Página 2 O Mensageiro do Recorrente

V Edição da Feira da Amizade 2009 Testemunhos

Santa Casa da Misericórdia de Machico

Centro Social e Paroquial de Santa Cecília

Nos passados dias 21 e 22 de Maio, o Ensino Recorrente partici-pou, pelo 5º ano consecutivo, de forma gratuita e voluntária, na decoração do espaço, na produ-ção e venda de artigos e na ani-mação da Feira da Amiza-de. A colaboração e participação de alunos e professores nesta causa, através da venda de produ-tos, traduziu-se na angaria-ção de 1 301,05 euros que rever-teram para a Associação dos Ami-gos de Pessoas com Necessida-des Especiais da Madeira.

Na Santa Casa da Misericórdia de Machico foram elaborados sete candeeiros alusivos ao tema da feira “Inventos que marcaram o mundo” e a Amizade.

Os alunos empenharam-se mui-to nesta tarefa.

Profª Priscila Pinto 1º Ciclo EBR

Santa Casa da Misericórdia de Machico

FICHA TÉCNICA

O Mensageiro do Recorrente Director: Direcção Regional de Educação Editor: Direcção Regional de Educação Redacção DRE: Anabela Chá-Chá Montagem: Anabela Chá-Chá Revisão: Luísa Januário Anabela Chá-Chá Redacção Escolas/IPSS: Escolas * EB1P/E Jardim do Mar * EB1/PE Lombo do Guiné * EB1/PE Campanário * EB1/PE Romeiras * EB123/PE Prof. Francisco Barreto * EB1/PE Santa Cruz * EB1/PE Machico * EB1/PE Estreito de Câmara de Lobos * EB1/PE Câmara de Lobos * EB1/PE Foro * EB1/PE Caminho Chão * EB1/PE Estreito da Calheta * EB1/PE Lugar da Serra * EB1/PE Madalena do Mar * EB1/PE Santana * EB1/PE S. Jorge * EB1/PE Estreito da Calheta Instituições: * Centro Social e Paroquial de Santa Cecília * Santa Casa da Misericórdia de Machico * Casa do Povo do Porto Moniz—Centros de Convívio de Porto Moniz e Ribeira da Janela * Centro Social e Paroquial do Carmo * Santa Casa da Misericórdia do Funchal—Lar de Sta Isabel * Fundação João Pereira * Casa do Povo de S. Martinho * Centro Social do Arco da Calheta * SOCIOHABITAFUNCHAL: -Centro Comunitário das Cruzes -Centro Comunitário da Quinta Josefina -Centro Comunitário do Pico dos Barcelos -Centro Comunitário de S. Gonçalo -Centro Comunitário da Quinta Falcão * Centro de Dia de Santana * Centro de Dia de S. Jorge * Centro de Dia do Faial * Centro Social do Caniçal * Centro de Dia da Casa do Povo de Água de Pena * Centro de Convívio da Ilha * Centro Comunitário da Nogueira * Lar Santa Isabel e Centro de Dia da Penteada *Centro Social e Paroquial do Carmo *Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal * Casa do Povo da Fajã da Ovelha Produção e Edição: Direcção Regional de Educação

Edifício D. João—Rua Cidade do Cabo, nº38—9050-047 Funchal

http://dre.madeira-edu.pt Ensino Recorrente

Página 3 O Mensageiro do Recorrente

A Feira da Amizade 2009 teve lugar no Jardim Municipal do Funchal nos dias 21 e 22 de Maio.

A Casa do Povo de Porto Moniz organizou a visita ao local no dia da abertura, 21 de Maio.

As carrinhas da Casa do Povo de Porto Moniz saí-ram com os utentes na parte da manhã. Chegados ao Funchal, os idosos tiveram oportunidade de pas-sear pelas ruas da cidade.

Após o almoço reunimo-nos para assistir à abertura da Feira, assistir aos espectáculos e ver as “barraquinhas” de vendas e fazer as possíveis com-pras.

Profª Elisa Almeida & Graciela Silva

1º Ciclo EBR Casa do Povo de Porto Moniz

EB1/PE Jardim do Mar & EB1/PE Lombo do Guiné Os grupos do ensino recorrente das escolas EB1/

PE do Jardim do Mar e EB1/PE do Lombo do Guiné, em continuidade de anos anteriores, participaram na Feira da Amizade que decorreu no Jardim Municipal do Funchal.

Tendo como objectivo a angariação de fundos que visam apoiar instituições de caridade social ou asso-ciações que se dedicam a ajudar os mais carencia-dos, esta feira é a demonstração do apoio que se

pode dinamizar com vista a se superar certas barrei-ras sociais que existem na nossa sociedade. Para além das barracas onde se encontravam arti-gos produzidos pelos alunos da nossa escola, partici-param diversos clubes/grupos que animaram estes dois dias de apoio aos mais carenciados.

Profª Carla Vieira—EB1/PE Jardim do Mar Prof. José António Borges—EB1/PE Lombo do Guiné

1º Ciclo do EBR

V Edição da Feira da Amizade 2009 Testemunhos

Casa do Povo de Porto Moniz

Página 4 O Mensageiro do Recorrente

Participação da EB1/PE do Campanário No passado sábado, dia 20 de

Junho de 2009, fomos ao “Encontro Regional do Ensino Básico Recor-rente”. É um encontro que se realiza anualmente e visa juntar todos os alunos para um convívio de final do ano escolar. Este ano realizou-se na vila de

Machico. Gostámos muito deste passeio, porque pudemos encontrar e falar com pessoas amigas de outros concelhos. Quando lá chegámos estava uma

linda manhã de sol radioso, que nos convidava a dar um passeio à beira-mar e a desfrutar da brisa fresca do

mar. Após a abertura oficial deste

encontro, fomos visitar a exposição cujo tema era “Memórias com Histó-ria”. Estava bonita, e fez-nos recor-dar com saudade o nosso tempo de infância e de adolescência.

Ainda demos uma volta por Machi-co visitando algumas lojas e a igre-ja. Almoçámos num banco de jardim,

apreciando, assim a frescura das árvores que rodeavam a rua. Assistimos depois ao espectáculo

de animação que prepararam para este convívio. Foi divertido, porque proporcionou-nos momentos de relaxe e prazer. Por fim, viemos para casa, alegres

e satisfeitas por um dia bem passa-do.

Alunas e Profª Maria Fátima Vasconcelos 1º Ciclo EBR

EB1/PE Campanário

No dia 20 de Junho decorreu em Machico o XVII Encontro Regional do Ensino Recorrente. Coube a nós, professores do

concelho de Machico a organização do mesmo. Durante todo o dia os alunos do

ensino recorrente puderam contar com muita animação. Além da animação visitaram também a

exposição com o tema “Memórias com História”, que contou com os trabalhos de todos os formandos e professores do ensino recorrente da ilha da Madeira. F o i u m a e x p e r i ê n c i a

enriquecedora e que trouxe a Machico muitos visitantes quer da Ilha, quer estrangeiros, que muito apreciaram a exposição.

Profª Priscila Pinto– SCM Machico

XVII Edição do Encontro Regional do Ensino Recorrente, Machico

Testemunho de uma aluna: Nunca é tarde

Custou a acreditar, mas era verdade! Fui receber o meu diploma à frente de tanta gente, no dia 20 de Junho em Machico. Fiquei

envergonhada, mas muito feliz. Senti-me vaidosa por ter conseguido, nesta idade, o que não tinha podido fazer quando era nova, pois eram tempos muito difíceis. Em pequena aprendi o essencial para ler o livro de missa, por vontade da minha mãe. Fiquei, também, feliz pelos mais

jovens que receberam o diploma de 4.º ano, pois, para eles, representa o abrir de portas para novas oportunidades a nível profissional.

As colegas que não puderam ir, receberam o seu diploma na semana seguinte, no Centro Social Paroquial do Carmo. Mas será feita uma festa de encerramento do ano lectivo com todos os utentes do Centro de Dia e as crianças do Jardim-de-Infância, para que assistam à entrega simbólica dos diplomas.

Aluna Ricarda Nóbrega 1º Ciclo EBR

Centro Social e Paroquial do Carmo

Participação da EB1/PE das Romeiras No dia 20 de Junho de 2009,

pelas 9:00 horas, os formandos do ensino recorrente, das escolas do Município de Câmara de Lobos, foram para Machico, para o Encon-tro Regional do Ensino Recorrente. Foi um dia muito bem passado,

juntamente, com todos os alunos da

Ilha. A alegria era contagiante, em Machico. Os alunos não consegui-ram esconder o entusiasmo com as actividades preparadas para o Encontro Regional.

Prof. Vítor Tuna 1º Ciclo EBR

EB1/PE Romeiras

Página 5 O Mensageiro do Recorrente

No passado dia 20 de Março, deslocámo-nos ao Cine-Teatro de Santo António, para assistir-mos à peça «Galileu Galilei».

O grupo de teatro per-tence à Oficina Versus e é formado por crianças com necessidades edu-cativas especiais, mas que sabiam representar muito bem.

Os actores tinham mais do que um papel e a peça falava das Estre-las, do Sol e da Terra.

A personagem princi-pal, Galileu, teve muitos problemas com a Igreja,

até chegou a ser conde-nado à morte (queimado vivo), mas acabou por não morrer porque negou as suas desco-bertas. No entanto, até aos últimos anos da sua vida continuou os seus estudos científicos.

Gostei muito!

Aluna Margarida Baptista & Profª Sofia Almeida

1º Ciclo do EBR Lar Santa Isabel—Santa Casa da

Misericórdia do Funchal

ACTIVIDADES

Exposição de trabalhos da Fundação João Pereira

A Fundação João Pereira no âmbito das suas actividades que tem vindo a desenvolver com os idosos que frequentam o Centro de Convívio da instituição, pensou levar em frente um projecto aliciante e de incentivo aos idosos no sentido de valorizar as suas capacidades no que diz respeito a trabalhos de expressão plástica, b o r d a d o s e / o u t r a b a l h o s didácticos.

No presente ano lect ivo 2008/2009, com a colaboração do professor do ensino recorrente (Paulo Valadar) e com a colaboração dos idosos e também

dos funcionários, conseguimos com muito sucesso realizar uma exposição com todos os trabalhos elaborados ao longo deste último período. A exposição decorreu no Centro Cultural John dos Passos, nos dias 14, 15 e 16 de Abril do corrente ano. Na abertura

estiveram presentes duas das coo rdena do ras do ens ino recorrente, Bernardina Pestana e Luísa Januário, entre outros…..

É de salientar que os idosos par t ic iparam com bastante

entusiasmo neste evento, na medida em que se sentiam como que gratificados, por verem os seus trabalhos expostos e de também co labora r com a instituição que os acolhe.

A Presidente da Direcção

Elisabete Nunes Fundação João Pereira

Teatro Galileu Galilei

Página 6 O Mensageiro do Recorrente

Visita ao Porto Santo Os alunos do ensino recorren-te da Casa do Povo de São Martinho no dia 7 do mês de Maio tiveram a

oportunidade de visitar a ilha dou-rada no âmbito do III Encontro de Idosos – “Rumo ao Porto Santo”, em conjunto com os utentes da Casa do Povo de São Martinho.

Para muitos destes formandos foi a primeira vez que tiveram a oportunidade de visitar o Porto Santo. A animação iniciou-se logo a bordo do Lobo Marinho. À che-gada, o contentamento foi geral, pois além de apreciarem a beleza da ilha tiveram ainda tempo para desfrutarem de alguns minutos na praia e apreciar o Espectáculo Cultural na Praça do Barqueiro. Nesta visita tiveram também a

oportunidade de visitar o Museu Casa Colombo do Porto Santo.

Profª Maria Helena Ferreira

1º Ciclo do EBR Casa do Povo de S. Martinho

Baú de Leitura/FNAC No passado mês de Maio a carrinha Itinerante da

Fnac, O Baú de Leitura, visitou a nossa escola e por lá ficou durante uma semana. Os alunos do ensino recor-rente visitaram este agradável espaço onde puderam ler, folhear e consultar alguns livros.

Cada formando escolheu um livro e leu um pequeno excerto para os colegas.

Profª Renata Carvalho 1º Ciclo do EBR

EB123/PE Prof. Francisco Barreto—Fajã da Ovelha

Semana Saudável

No âmbito da Semana Saudável comemorada na escola por toda a

comunidade, o ensino recorrente do 1º ciclo realizou caminhadas diárias pelas veredas e levadas da freguesia. As alunas foram sensibilizadas para a importância do exercício físico e da correcta alimentação, no sentido de ter uma vida saudável.

Profª Renata Carvalho 1º Ciclo do EBR

EB123/PE Prof. Francisco Barreto—Fajã da Ovelha

Passeio/Convívio ao Roseiral da Quinta do Arco No dia 20 de Maio, os frequentadores do Centro

Social do Arco da Calheta visitaram o Roseiral da Quinta do Arco e o Museu do Vinho e da Vinha, ambos no Arco de São Jorge.

Para muitas das pessoas foi a primeira vez que tiveram a possibilidade de conhecer o Roseiral e a Quinta do Vinho. Gostaram muito de observar as imensas rosas e respirar o perfume das mesmas. Admiraram o museu, as vinhas no exterior e no fim aprovaram o delicioso Vinho da Madeira!

Profª Sara Almeida 1º Ciclo do EBR

Centro Social do Arco da Calheta

Página 7 O Mensageiro do Recorrente

Caminhada aos Balcões No dia cinco de Junho fizemos

um passeio. Saímos de Santa Cruz e o tempo

estava chuvoso. Passámos no Santo da Serra e o

tempo ainda estava pior. Havia nevoeiro e chuva.

Quando subimos para o poiso, o tempo melhorou um pouco.

Finalmente chegámos ao Ribeiro Frio. Estava bom tempo.

Fizemos uma caminhada até aos

Balcões, onde admirámos a floresta Laurissilva e a paisagem. Visitámos o Viveiro das trutas. De seguida fizemos um piquenique num miradouro. Descemos até ao Porto da Cruz, onde fomos ao café. Vimos as piscinas e a praia. Depois regressámos a Santa Cruz.

Gostámos muito deste passeio. Texto colectivo /Profª Lucinda Moura

1º Ciclo do EBR EB1/PE Santa Cruz

Passeio/Convívio: Comemoração do Dia Europeu dos Vizinhos No dia 26 de Maio de 2009 foi o Dia Europeu dos

Vizinhos. O Centro Comunitário das Cruzes deslocou-se até ao Ribeiro Frio para comemorar este dia. Reu-niu-se toda a gente numa casa adequada para o momento e concretizou-se A Festa dos Vizinhos com muita música popular ao som de viola, recitação de adivinhas, provérbios e ainda se fez uma breve apre-sentação, em cartaz, do que seria um vizinho ideal, “Um vizinho é: …”, bem como se citaram alguns provérbios a propósito.

Profª Patrícia Rebelo 1º Ciclo do EBR SOCIOHABITAFUNCHAL—Centro Comunitário das Cruzes

Participação no concurso: Património da Cidade em 3D O Lar Santa Isabel – Santa Casa

da Misericórdia do Funchal partici-pou com dois trabalhos no concur-so da Câmara Municipal do Fun-chal, intitulado «Património da Cidade em 3D». Os trabalhos apresentados eram réplicas do Convento de Santa Clara e da Capela das Almas, ambos localiza-dos nas imediações da Instituição. O trabalho do Convento de Santa Clara recebeu o primeiro prémio relativo às IPSS e o trabalho da Capela das Almas recebeu o segundo prémio.

Capela das Almas Pobres Situada na Travessa das Capuc-

hinhas, a Capela das Almas Pobres foi mandada erguer por Roque José de Araújo, em 1781, e benzida a 14 de Dezembro de 1783.

Conta a lenda que Roque José de Araújo, devoto das Almas do

Purgatório, ao tomar conhecimento

da preparação de um atentado contra si, mandou edificar aquela que se pensa ser a Capela mais pequena do Mundo e a que deu o nome de Capela das Almas Pobres.

Cravada em plena rocha, a Capela das Almas Pobres tem no seu frontão um conjunto de azule-jos, representando as alminhas.

Actualmente pertence à Santa Casa da Misericórdia do Funchal.

Convento de Santa Clara Datado de finais do século XV, o

Convento de Santa Clara foi fun-

dado por João Gonçalves da Câmara, Segundo Capitão do Fun-chal.

Construído à volta da Capela de Nossa Senhora da Conceição, o Convento foi sendo progressiva-mente ampliado. De entre o seu v a l i o s o património destaca-se a Capela de Nossa S e n h o r a das Can-deias, o Coro e o vasto conjunto de azulejos sevilhanos.

Além da beleza e riqueza do seu recheio, o Convento de Santa Cla-ra conseguiu chegar até aos nos-sos dias com a mesma missão que há 500 anos levou à sua fundação: albergar freiras Franciscanas.

Prof. Sofia Almeida Animadora Socio-Cultural Sílvia Andrade

1º Ciclo EBR Lar Santa Isabel—Santa Casa da Misericórdia do

Funchal

Página 8 O Mensageiro do Recorrente

Jantar Convívio No dia 25 de Junho de 2009, pelas 20 horas, os

docentes da EB1/PE do Estreito de Câmara de Lobos resolveram surpreender os seus formandos com um magnífico jantar/convívio.

O jantar realizou-se na EB1/PE do Estreito de Câma-ra de Lobos. Os formandos demonstraram uma enor-me alegria e entusiasmo com a realização do mesmo.

Após o jantar foram projectadas muitas fotografias das actividades realizadas durante o ano lectivo.

Profª Olga Pinto—EB1/PE Foro

Profª Raquel Cardoso—EB1/PE Estreito de Câmara de Lobos Prof. Vítor Tuna—EB1/PE Romeiras

1º Ciclo do EBR

Na Quinta-feira, dia 25 de Junho de 2009, a turma do ensino recorrente da EB1/PE de Machico efectuou um passeio a uma das belas levadas do seu concelho (Maroços – Túnel do Caniçal).

Este passeio foi realizado com a congénere da EB1/PE do Caniçal e traduziu-se numa experiência a repetir, dada a satisfação de ambos os grupos.

O nosso grupo reuniu-se na estação de camionagem de Machico pelas 07:25, de modo a apanhar o autocarro das 07:45, com destino aos Maroços.

A viagem durou cerca de 10 minutos…

Uma vez que a turma da EB1/PE do Caniçal se atrasou, não indo no

autocarro connosco, conforme combinado, ficámos à sua espera no início da levada.

Iniciámos, então, a caminhada, nos Maroços às 08:10, chegámos ao Túnel do Caniçal às 11:50 e descemos, por uma estrada em construção, até Machico, onde

chegámos às 12:30. Levámos mais tempo do que é

habitual neste percurso, por dois motivos: o primeiro foi pelo facto de o grupo levar uma pesada carga: em média, quase 50 anos “às costas”, tendo a maioria pouca “rodagem” neste tipo de terreno; o segundo motivo deveu-se ao facto de pararmos: para tomar café (no único bar existente, sensivelmente a meio do percurso); para tirar fotografias e para apreciar as belas paisagens.

Apesar do loooonngo passeio a pé, todos ficaram com pena do ano lectivo estar a acabar...! No entanto, já fizemos planos para o início do próximo, em Setembro: “faremos” outra levada!

Prof. Emanuel Rocha 1º Ciclo do EBR

EB1/PE Machico

As Marchas Populares

Já o lema antigo diz e com razão: “A união faz a for-ça”. Os grupos dos alunos pertencentes aos: Centros de Dia de Santana, Centros de Convívio de S. Jorge e Faial, Centros de Dia da Ponta do Pargo e Nossa

Senhora do Bom Caminho e Caniçal, reuniram-se a 26 de Junho para um grande desfile de marchas popula-res, marcado pelo convívio e interacção dos vários grupos participantes.

Esta foi uma tarde cheia de alegria onde o cansaço e o peso da idade foram esquecidos.

Tudo foi preparado com rigor, desde os fatos, arcos e demais acessórios para este grande encontro que resultou no sorriso sincero de todos os idosos.

Profª Sara Oliveira—Centro de Dia de Santana, S. Jorge e Faial

Profª Mariana Neto- Centro de Dia Ponta do Pargo Profª Olga Picado– Centro de Dia do Caniçal

1º Ciclo do EBR

Passeio final do ano lectivo

Página 9 O Mensageiro do Recorrente

O Dia Mundial da dança foi comemorado no passado dia vinte e nove de Abril. Os idosos do Cen-tro de Dia da Casa do Povo de Água de Pena festejaram este dia com muito prazer. Tiveram a ale-gria de participar num Chá Dan-çante, organizado pela Santa Casa da Misericórdia de Machico. Neste “baile” os grandes bailarinos foram

os idosos. Cada grupo participou com duas músicas e respectiva coreografia, lindíssimo... Nós esco-lhemos para coreografar, uma val-sa e uma música do Júlio Iglesias (Bamboleo). Os pares estiveram todos muito bem trajados e supe-raram todos os desafios.

Profª Laura Sousa 1º Ciclo do EBR

Centro de Dia da Casa do Povo de Água de Pena

Actividades do Centro de Dia da Casa do Povo de Água de Pena

Chá Dançante

Os Idosos do Centro de Dia de

Água de Pena tiveram o prazer de visitar o Centro de Ciência do Por-to Moniz no passado dia 20 de Maio. Com a chegada do planetá-rio ao CCVPM, não podíamos dei-xar de dar uma espreitadela ao conhecimento e à exploração do que nos rodeia. Sendo assim, os idosos participaram na sessão sobre a origem da vida, uma histó-

ria fantástica de como começou a vida na terra (1.º cinema imerso em Portugal) e exploraram a expo-sição Interactiva e Mágica sobre a Floresta Laurissilva. A exposição está fantástica. Os formandos ado-raram, riram, brincaram, recorda-ram nomes de flores e pássaros. Ensinaram e aprenderam.

Viagem Fantástica

Passeio das Mães No âmbito das comemorações

do aniversário do Centro Social e Paroquial de Santa Cecília, realizou-se no dia 12 de Maio um passeio com as mães do bairro, entre as quais alunas do ensino recorrente. O passeio teve como objectivo o convívio e intercâmbio entre as diversas

valências da instituição. Foi um passeio muito divertido que teve como pontos de interesse os concelhos de Ribeira Brava, São Vicente e Calheta.

Profª Cátia Tavares 1º Ciclo do EBR

Centro Social e Paroquial de Santa Cecília

Actividades do Centro Social e Paroquial de Santa Cecília

Aniversário do Centro Social e Paroquial de Santa Cecília Celebrou-se no dia 15 de Maio o

13º aniversário do Centro Social e Paroquial de Santa Cecília cuja comemoração decorreu na Casa da Cultura de Câmara de Lobos. A festa contou com a participação de todas as valências da Instituição inclusive o ensino recorrente que

apresentou um poema “Luís, o poeta, salva a nado o poema” de José de Almada Negreiros e uma canção “O meu Verão não acabou” de FF. Pudemos assistir a uma tarde de grande variedade e ani-mação, desde peças de teatro a danças. Também tivemos a opor-

tunidade de aplaudir os jovens vencedo-res do concurso Festival da Can-ção Infantil da Madeira.

O Dia da Mãe Os alu-nos da turma da manhã do ensino

recorrente do Centro Social e Paroquial de Santa Cecília puse-ram literalmente as mãos na mas-sa para elaborarem o presente para o Dia da Mãe. Prepararam

uns bolinhos de coco que coloca-ram numa caixa elaborada e deco-rada por cada um deles. Fizeram também o postal e um poema para esse dia tão especial.

Página 10 O Mensageiro do Recorrente

Desde 1 9 9 5 que, por iniciati-va da U N E S -CO, no

dia 23 de Abril se comemora o Dia Mundial do livro e dos Direitos de Autor. A EB1/PE de Câmara de Lobos não quis deixar cair este dia em esquecimento e, como tal, efectuou algumas actividades dedicadas ao prazer da leitura.

Assim, não só neste dia, mas também no decorrer da semana, a escola dinamizou a sua primeira Feira do Livro, que esteve aberta a toda a comunidade escolar. A tur-ma do ensino recorrente também teve oportunidade de, visitando a

Feira do livro, manusear, observar, ler e comprar algumas das obras literárias em exposição.

Já na data em questão, o dia foi comemorado de forma diferente uma vez que, após algumas sema-nas de conhecimento e trabalho profundo das obras do escritor António Barroso Cruz, a escola foi brindada com o prazer de o rece-

ber e todos tiveram a oportunidade de ouvir na primeira pessoa uma pequena história, bem como de esclarecer dúvidas e culminar com

curiosidades surgidas aquando do trabalho dos vários livros.

Para além deste facto e da per-manência da Feira do livro, nesta data, os alunos tiveram ainda a oportunidade de mostrar um pouco do seu empenho na progressão do gosto pela leitura quer através de várias encenações, quer pela pequena exposição de alguns dos trabalhos realizados. A qual, o escritor, na sua boa disposição, saudou e aplaudiu.

Foi um dia diferente, mas muito significativo porque nunca é demais relembrar que “ um livro é um bom amigo” e, como tal, deve ser valorizado e estimado.

Profª. Cátia Lemos

1º Ciclo do EBR EB1/PE Câmara de Lobos

Semana do Ambiente Entre os dias 5 e 12 de Junho de 1972, foi realizada em Esto-

colmo, a capital da Suécia, a Con-ferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente. A partir dessa data, o dia 5 de Junho foi declara-do Dia Mundial do Meio Ambiente. Os participantes da conferência assinaram documentos que deve-riam obrigar os governos de todos os países a tomar medidas para impedir a poluição do solo, da água e do ar. Eles também que-riam que as pessoas tomassem consciência da necessidade de proteger o meio ambiente e foi precisamente com o objectivo de sensibilizar a população para as questões ambientais que a autar-quia de Câmara de Lobos teve a

iniciativa de entre 29 de Maio e 6 de Junho do presente ano promo-ver uma série de actividades rela-cionadas com o meio ambiente desde espectáculos, exposições, sessões de cinema, teatro, work-shops e limpeza de rua. Na abertu-ra desta semana do ambiente, realizada na Praça da Autonomia em Câmara de Lobos o secretário regional do Ambiente e dos Recur-sos Naturais, Manuel Correia, recordou que este é o concelho que mais bandeiras verdes tem a nível nacional e felicitou todas as escolas que têm tido um papel fundamental na defesa do sector, elogiando o trabalho das mesmas e valorizan-do o programa Eco-escolas.

Por seu lado, o presidente da autarquia, Arlindo Gomes, agrade-

ceu aos jovens das escolas do concelho, porque embora as auto-ridades do município tivessem tomado a iniciativa de aderir a todos aqueles projectos como a Eco-escolas e a Semana do Ambiente, «nada disto teria tido sentido» sem eles.

Neste dia tão marcante de aber-tura da semana do Ambiente hou-ve também espaço para um desfile de moda de materiais reciclados, feito por alunos do concelho.

A nossa turma esteve presente na referida cerimónia e, ao longo da semana, abordámos temas como “ A carta da Terra aos Homens”, incrementando algumas iniciativas de preservação do ambiente e dando continuidade a outras já implementadas na escola.

Texto colectivo 1º Ciclo do EBR

EB1/PE Câmara de Lobos

Actividades da EB1/PE de Câmara de Lobos

Dia Mundial do Livro

Página 11 O Mensageiro do Recorrente

Participação na VIII Exposição Regional do Limão O Centro de Convívio da Ilha,

teve uma participação especial na VIII Exposição do Limão, realizada nos dias 15, 16 e 17 de Maio na freguesia da Ilha. Além de terem a seu cargo um stand, que foi deco-rado com alguns dos trabalhos realizados no Centro de Convívio, aproveitaram ainda para vender alguns bolos e angariar um pouco de dinheiro. Mas não pensem que a participação ficou por aqui... no dia da abertura foi organizado um encontro com todos os Centros de Convívio e de Dia do concelho de Santana. Neste animado convívio,

os idosos das diferentes institui-ções puderam visitar todo o recinto da Exposição, tiveram a oportuni-

dade de assistir a pequenas ses-sões de leitura que as escritoras Teresa Valério e Gisela Silva

foram dando. Houve ainda uma aula de ginástica para todos os que quiseram participar. Os idosos do Centro do Convívio fizeram também uma apresentação gastro-nómica, uma apresentação de teatro e a apresentação de 4 tra-balhos de artes plásticas realiza-dos durante as aulas.

Obrigado a todos pela preciosa colaboração!

Profª Vanessa Amorim

1º Ciclo do EBR Centro de Convívio da Ilha

Convívio com os idosos da Casa do Povo de São Roque do Faial No âmbito de um convite realizado pela Casa do

Povo de São Roque do Faial, os idosos do Centro de Convívio da Ilha deslocaram-se, no dia 18 de Junho, à referida freguesia para assistir a uma palestra inti-tulada “A importância da educação na terceira idade”.

Este é uma temática cada vez mais importante e de grande interesse para todos nós. Para esta palestra foram realizados alguns trabalhos durante a semana no Centro de Convívio, um desses trabalhos é aqui apresentado, com a opinião da Sr. ª Ana Marques, de 72 anos, sobre porque é que para ela é importante a educação na terceira idade.

“Eu acho que a educação na terceira idade é muito importante porque nunca é tarde para aprender e quem não teve oportunidade em criança ou jovem faz muito bem em aproveitar agora na terceira idade. É uma maneira de se tornar jovem em espírito porque todas as pessoas podem ser idosas na idade e ter um espírito jovem, alegre e simpático. É bonito ver uma pessoa idosa pegar no jornal e ler as notícias, fazer as suas contas quando vai ao supermercado e assinar o seu nome. A última coisa que nós aprende-mos neste mundo é a morrer.”

Actividades do Centro de Convívio da Ilha

Página 12 O Mensageiro do Recorrente

O Dia Mundial da Criança foi festejado na Santa Casa da Miseri-córdia de Machico com muita ale-gria.

Os animadores vestiram-se de palhaços e transformaram aquele num dia muito especial, quer para

as crianças do pré-escolar, quer para os alunos do ensino recorren-te, que muito se divertiram com os quatro palhaços.

Profª Priscilla Pinto 1º Ciclo do EBR

Santa Casa da Misericórdia de Machico

Actividades da Santa Casa da Misericórdia de Machico

Passeios

Todas as semanas os utentes da Santa Casa da Misericórdia de Machico saem, à quinta-feira e ao sábado, para visitarem os locais mais bonitos da Ilha.

No decorrer desses passeios divertem -se muito.

Festival Sénior da Canção Foi pelo segundo ano consecutivo que a Santa Casa

da Misericórdia de Machico organizou o festival sénior da canção.

Este evento teve lugar no dia 16 de Junho e contou com a participação de várias instituições, das quais, Centro Paroquial das Preces, Ginásio da Barreirinha, Universidade Sénior de Machico, entre outras.

Foi uma tarde espectacular, os idosos cantaram e encantaram. No próximo ano repetir-se-á.

Dia Mundial da Criança

Santos Populares

Os utentes da Santa Casa da Misericórdia de Machi-co vestiram-se a rigor para festejar os Santos Popula-res.

Riram, marcharam e animar todos os utentes que já não o conseguem fazer.

Página 13 O Mensageiro do Recorrente

Para assinalar os primeiros dias de bom tempo na costa norte, as docentes da Casa do Povo de Porto Moniz organizaram uma caminhada pela levada dos Lamaceiros. Os utentes puderam usufruir de paisa-gens deslumbrantes, respirar a pureza da Natureza, conviver e praticar um pouco de exercício físico.

No final do passeio foi servido um lanche a todos os

utentes, no parque de merendas dos Lamaceiros. Uma tarde agradável em que houve alegria, convívio

sempre em contacto com as nossas belezas paisagís-ticas.

Prof. Elisa Almeida & Prof. Graciela Silva

1º Ciclo do EBR Casa do Povo de Porto Moniz—Centros de Convívio de Porto

Moniz e Ribeira da Janela

Actividades da Casa do Povo de Porto Moniz

Caminhada pela Levada dos Lamaceiros

Dia Mundial da Criança Para comemorar o Dia Mundial

da Criança, as docentes da Casa do Povo de Porto Moniz organiza-ram um lanche convívio nas Portas da Vila (recinto onde se realiza a feira do gado).

Durante a tarde tiveram oportuni-dade de fazer caminhadas pelo

parque da feira do gado e estar em contacto com a natureza, conviver e comer muitas variedades de bolos e doçarias (confeccionados pelas utentes presentes).

Após o lanche alguns grupos jogaram às cartas e outros entoa-ram canções populares.

Almoço convívio no Fanal: 5 de Junho Para promover o convívio entre

os Centros de Convívio da Casa do Povo de Porto Moniz, as docentes Elisa Almeida e Gracie-la Silva organizaram um almoço convívio no Fanal (Ribeira da Janela).

O almoço foi confeccionado na

hora entre os utentes, auxiliares e professoras. A ementa foi a tradicional espetada madeirense e “semilhas murchas”, frutas da época e doçarias da região.

Como era de prever os partici-pantes gostaram muita da inicia-tiva e até sugeriam que fosse

repetida. No decorrer do

dia todos tivemos de conviver, tro-car experiências e fazer caminha-das pela serra do Fanal.

Viagem ao Porto Santo As docentes Elisa Almeida e Gra-

ciela Nunes com o apoio incondi-cional da Casa do Povo de Porto Moniz e seu presidente, Sr. Henri-que Silva, reuniram esforços e con-seguiram organizar uma viagem a Porto Santo.

A viagem teve início no dia 8 de Junho pelas 5 horas da manhã e regresso no dia 10 de Junho à noi-te.

Esta visita a Porto Santo teve como principais objectivos o de proporcionar aos utentes uma for-ma de sair do meio local, promover o convívio e o conhecimento da Ilha de Porto Santo e seus pontos turís-ticos.

Para atenuar os custos financei-ros, os utentes pernoitaram no Centro da Juventude e as refeições decorreram na cantina do governo.

Durante a estadia na “Ilha Doura-da” os idosos tiveram ao seu dispor as carrinhas da Casa do Povo de

Porto Moniz e uma carrinha, gentil-mente cedida, pela Casa do Povo de Porto Santo.

Nestes três dias todos tiveram oportunidade de ir à praia, fazer caminhadas, conhecer os pontos turísticos da Ilha Dourada durante

uma volta à ilha e de visitar o Museu de Porto Santo. Esta visita ao Museu de Porto Santo foi-nos oferecida pelo presidente da Casa do Povo de Porto Santo, Sr. Enge-nheiro Cândido. Este teve ainda a amabilidade de nos convidar para saborear algumas doçarias porto-santenses e alguns chás tradicio-nais.

Foram três dias de descontrac-ção, em que todos podemos convi-ver fora da escola e de se divertir.

Agradecemos a todos que ajuda-ram a tornar realidade esta peque-na viagem, que para muitos pode não ter significado, mas para quem não tem possibilidades de sair do seu meio local significa muito. Obri-gada a todos os que colaboraram connosco para tornar a viagem inesquecível.

Comemoração do dia de S. João No dia 24 de Junho as professoras da Casa do Povo

de Porto Moniz organizaram um almoço para comemo-rar as tradições do São João. Neste dia tivemos um almoço tradicional de São João no Fanal, Ribeira da

Janela. Todos ajudaram na preparação das sardinhas, atum e semilhas. No fim do almoço houve um passeio a pé pela serra, cantares populares e jogos tradicionais.

Actividades do Centro de Dia do Caniçal e Estabelecimento de Nossa Senhora do Bom Caminho

Página 14 O Mensageiro do Recorrente

No dia 21 de Outubro, fui fazer um passeio à Levada dois Tornos, com as minhas colegas, a Doutora Cristina e a senhora professora.

Apanhámos peros e vimos duas águias e juntámos castanhas.

Quando voltámos para casa pas-sámos pelo café e tomámos um garoto.

A senhora professora e a Douto-ra Cristina tiraram fotografias.

Por fim despedi-me da senhora Doutora, da senhora professora e das minhas colegas e fui para casa, porque eu estava muito cansada e tinha as pernas e a coluna a doer .

Aluna Ana Maria Bettencourt/ Profª Anabela Melo

1º Ciclo do EBR Centro Comunitário da Nogueira

Levada dos tornos

Realização das Broas do Pão por Deus A turma do 1º ciclo do ensino

recorrente do Centro Comunitário da Nogueira resolveu confeccionar as Broas do Pão por Deus.

Inicialmente seleccionou-se a receita, analisaram-se os ingre-dientes e por fim decidiu-se qual o ingrediente que cada formando traria.

O Ricardo traria amendoins, a Ana o açúcar, a Ana Maria o puré de batata, a Eva os figos, a Márcia os limões, a Paula os ovos, o

David as amêndoas, a Maria a manteiga, a Fátima a farinha, a Arlete as nozes e a senhora pro-fessora as avelãs e os pinhões. A Zita e a Catarina trariam as casta-nhas para assar.

No dia da confecção das broas o

Ricardo descascou e partiu as nozes, a Ana e a Fátima partiram as avelãs. A Zita, a Eva, a Catari-na, a Maria e a Márcia descasca-ram os amendoins. A Paula partiu as nozes. A Eva, a Lurdes e a

Maria partiram os figos. A Arlete e a Maria partiram as amêndoas. A Eva, a Lurdes e a Catarina parti-ram os pinhões.

Depois dos frutos secos partidos fomos para a cozinha misturar os ingredientes e a amassar as broas.

Na cozinha começou-se a prepa-ra o puré de batata; o David partiu os ovos e juntou-os ao puré. Seguidamente o David e a Ana pesaram o açúcar e a manteiga e juntaram à massa. Depois juntou-se a farinha, o fermento e a cane-la. Por fim juntou-se os frutos secos, devidamente partidos, e amassou-se tudo.

Depois da massa pronta fizeram-se pequenos bolinhos que foram colocados em tabuleiros untados com manteiga e polvilhados com farinha, que foram ao forno previa-mente aquecido.

Texto colectivo

Actividades do Centro Comunitário da Nogueira

Turma que fez a caminhada à Levada dos tornos

Preparação dos ingredientes

Broas do Pão-por-Deus

Opinião da turma sobre o encontro com Lília Mata, no dia 24 de Abril

A Márcia gostou de ouvir e de ler os contos.

A D. Maria gostou de ver a senho-ra de idade a ler.

A Sónia gostou de ler e de ouvir as explicações da escritora.

O Ricardo gostou de tirar fotogra-fias às pessoas das outras institui-ções e aos convidados.

Toda a turma gostou de ouvir falar a escritora.

Na opinião da turma, Lília Mata é uma pessoa simpática e boa comu-nicadora (“Fala bem!”)

As instituições convidadas foram: Lar Santa Isabel – SCM Funchal;

-SOCIOHABITAFUNCHAL; -Centro de Convívio da Casa do

Povo da Ilha, Santana; -Grupo de alunos do 1º Ciclo da

Escola Básica da Nogueira; -Alunos do 2º e 3º Ciclo do C. C.

Nogueira -Participação especial: Escritora de "Contos de Embar-

car": Lília Mata; Profª. Bernardina Pestana e Profª. Luísa Januário.

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coloque uma frase interessante ou uma

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Página 15 Título do boletim

Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

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Página 15 O Mensageiro do Recorrente

Novos talentos—Karaoke Uma descoberta e uma partilha lindas. Foi no

final do mês de Março que, no Centro de Dia da Penteada, alunos, directora, auxiliares e professor deram voz às palavras de letras de alguns cantores famosos (e outros nem tanto).

Como tudo aconteceu: esco-lhidas as músicas, para cada um dos grupos, chegou a hora de cada um dar o seu melhor – ou, pelo menos, tentar. E veio ao de cima, em alguns momen-

tos, a timidez de um ou de outro. No entanto, uma outra certeza sobreveio: muitos dos que experimentaram – o Karaoke – evidenciaram o grande potencial que está na sua voz. Uma tarde a cantar, uma tar-de a sorrir. Uma tarde para recordar.

Prof. João Ferreira 1º Ciclo do EBR

Lar de Santa Isabel e Centro de Dia da Penteada

Actividades do Lar de Santa Isabel e Centro de Dia da Penteada

Só faltou a Fátima Lopes

Desfile de moda “Primavera dos 4 elementos da Natureza” - foi este o tema para o desfile. E que tema. A criatividade, a motivação e a entrega foram, claramente, os “pratos“ preferidos de todos os participantes - e de todos os espectadores. Sem margem para dúvidas: uma tarde onde se

produziu muita energia positiva. O Centro de Dia da Penteada e o

Lar de Santa Isabel também participaram na festa e no desfile. Com muita justiça as coisas para o Lar de Santa Isabel correm muito bem: o 1º prémio foi conseguido pelos fatos criativos apresentados - e, também, pela boa disposição demonstrada pelos modelos. O Centro de Dia da Penteada também saiu a ganhar deste encontro: adquiriu experiência, sim; mas, bem mais importante do que isso, usufruiu, na plenitude, de uma tarde bem passada.

Em traço de epílogo e com silhueta de agradecimento: o Lar da

Bela Vista – local onde se realizou o desfile - está de parabéns pela organização e pelo conforto que foi capaz de oferecer a toda a comunidade.

Assim sim: vale a pena trabalhar. Assim sim: vale a pena celebrar cada minuto de cada vida.

Cinema para todos - Debate/Reflexão

É assim uma vez por mês: escolhe-se um filme para uma sessão de cinema. Em Abril, claro, obrigatoriamente a escolha recaiu no “Capitães de Abril”. Todos gostaram - até mesmo aqueles que

fizeram uma sesta pelo meio. Foi visível a atenção prestada

pelos alunos de ambas as instituições – Lar de Santa Isabel e Centro de Dia da Penteada. Foram relembradas algumas histórias daquele tempo, algumas vivências - e, também, algumas curiosidades.

No final - da sessão – houve espaço para um debate: espaço para exprimir a opinião de cada um; ou, pelo menos, para aqueles que quiseram. E houve, acima de tudo, espaço para acreditar que,

independentemente da idade, todos podem ainda ser felizes.

E continuar a sonhar - sonhar bem alto. Para sonhar como quando eram mais novos.

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Página 16 O Mensageiro do Recorrente

Actividades do Lar de Santa Isabel e Centro de Dia da Penteada (Cont.)

Mãos da Nossa Escola

“As Mãos da Nossa Escola”: eis o nome escolhido pelos alunos do Lar de Santa Isabel – para o cartaz produzido ao longo do período.

Tintas, jornais, revistas, caixas,

entre outros materiais, foram utili-zados nesta actividade - através da qual fomos capazes de perce-ber que quase tudo que está pron-to a ser colocado no lixo pode ser, quase sempre, recuperado ou reci-clado. Em nome do planeta. Em nome de um mundo que roda e sorri de contentamento.

Entusiasmo, motivação: ao longo de todas as semanas trabalhar com afinco em cada pormenor do cartaz; e, ao mesmo tempo, o revi-sitar, na primeira pessoa, de algu-

mas aventuras dos alunos - vivi-das em tempos mais remotos. Por-que recordar é, sempre, uma das formas de viver.

Viajar com Cristiano Ronaldo

Um dia diferente – e com contor-nos que não se apagarão da memória: no dia 3 de Junho, uma deslocação, e visita, ao aeroporto da Madeira – no concelho de Santa Cruz.

Uma visita de estudo a algo sim-

ples, certamente; mas que, ainda assim, vestia a pele de algo espe-cial. Porquê? Porque era paleta de sensações: uma novidade para grande parte dos alunos; uma recordação para outros.

E algo ainda mais marcante: foi feito um check-in de embarque para a sala VIP – que, entre outras pessoas conhecidas, Cristiano Ronaldo, o grande herói da Madei-ra no mundo, utiliza quando vem à sua terra. E assim foi: para a poste-ridade, todos tirámos uma foto no sofá que o jogador utiliza para rela-xar quando aterra no arquipélago.

E assim, ainda que por apenas alguns momentos, todos se senti-ram bem perto do melhor jogador do mundo. E, com vida, mais um dia bem vivido se passou.

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“Memórias com História”

O contributo de alunos e professores do 1º Ciclo do

Ensino Básico Recorrente

Página 17 O Mensageiro do Recorrente

Oficializado pela Lei Federal 7876, de 13 de Novembro de 1989, o dia 15 de Abril foi escolhi-do pelos conservacionistas em homenagem ao Dr. Hugh H. Ben-nett, grande defensor mundial da preservação dos recursos naturais.

É uma merecida homenagem a quem se dedica e trabalha para que nós, os principais beneficiários da natureza, nos empenhemos na preservação desses elementos indispensáveis a nossa sobrevi-vência, como também da fauna e da flora.

Portanto, o destaque dado aos programas ambientais é cada vez mais oportuno e essencial para despertar a consciência ecológica da população.

Neste dia a horta pedagógica da nossa escola teve a atenção por

parte dos alunos do ensino recor-rente afim de defender a preserva-ção e conservação do solo no

O dia internacional do solo—A importância da conservação do solo

Participação na acção de formação: Cancro sobre rodas

No dia 18 de Abril, pelas 15 ho ras , ass i s t imos a uma demonstração sobre o cancro. Como todos nós sabemos o cancro é mortal. Mas com a força da família e como a ciência está

bastante desenvolvida é mais fácil a cura. É preciso ter força de vontade e confiança. É importante não se deixar abalar pela doença.

Sabemos muito bem que é preciso ter muita fé e confiança

nos médicos e em Deus. É necessário termos cuidados com o nosso organismo para mantermos o corpo vivo e feliz.

Aluna Celina Conceição

Actividades da EB1/PE do Jardim do Mar

Dia da Mãe

Para recordar com carinho e muita saudade as nossas mães que nunca deviam ter partido… O DIA DA MÃE

Página 18 O Mensageiro do Recorrente

Durante meia hora, vivemos os tempos de criança que não tivemos na infância. Vivemos agora o que não tivemos

na nossa juventude. Naqueles anos não havia teatro… talvez na cidade

houvesse mas no Jardim do Mar nunca t ivemos regalos nem abundâncias. Hoje em dia, há tudo e não dão

valor a nada. Texto Colectivo

No dia 19 de Maio foi com imenso agrado que participámos no evento organizado pela Câmara Municipal da Calheta para utentes beneficiá-rios do rendimento de inserção social.

Houve alegria e muita animação entre escolas e centros sociais.

«Eu, gostei muito de ir com os meus colegas e com a minha pro-fessora a esta festa. Cantámos, dançámos e até tive oportunidade de cuidar do meu cabelo. É verda-

de. Senti-me muito bem quando fui convidada para arranjar o meu cabelo, unhas e hidratação de pele a custo zero. Nunca na minha vida pensei ter esta regalia. Tudo na minha vida tem um custo!»

Clarisse Gomes 78 anos «Eu, agradeço imenso à minha

querida professora por se lembrar de mim e dos meus colegas. É como se fosse a minha filha que não vejo há alguns anos. Está emi-grada na África do Sul. Agradeço

por todo o carinho, ensinamento, atenção e dedicação que me dá. Sempre que a minha professora sabe de algum evento que me pos-sa fazer feliz, esquece os afazeres dela e leva-me com ela e também os meus colegas para nos ver feli-zes. Neste dia, participámos nesta bonita festa onde revi tantos ami-gos do meu tempo de moça.

As palmas que bati esconderam as lágrimas de emoção que senti. Obrigada.»

O teatro veio à escola e nós gostámos...

A festa do rendimento de inserção social na Calheta

O dia europeu da música O dia 5 de Maio, é o Dia Europeu

da Música. Nós todos gostamos de música para ouvir, dançar e cantar. Neste dia ouvimos música de muitos países do mundo com apoio da Internet e dançámos ao som delas. Foi giro! No fim da aula cantámos as nossas canções

tradicionais. Nós cantámos muito bem. Querem ouvir- nos e cantar connosco? A Música ajuda a construir a Paz! Ouvir música é como viajar com a

imaginação. É ver e ouvir através das palavras e sons a historia que alguém escreveu.

Texto Colectivo

Dia Mundial da Criança No dia Mundial da Criança, o

grupo do ensino recorrente, for-mandos e professora, ofereceram aos alunos da EB1/PE do Jardim do Mar momentos de alegria. Con-

vidou-se a Associação de Despor-tos da Madeira para fazerem uma demonstração de actividades: dan-ça, rugby, ciclismo e esgrima.

Foi lindo ver estas estrelas a

brilhar de alegria neste dia. Fica o agradecimento a esta

Associação de Desportos a partici-pação magnífica.

A Viagem ao Porto Santo No dia 10 de Junho, pelas 6

horas da madrugada, partimos rumo à baía do Funchal para, no barco “Lobo Marinho”, visitar o Porto Santo. O interior do barco é muito confortável. Mais parecia que eram as nossas cadeiras em casa. Todas as pessoas se diverti-ram com jogos, cantares, conver-

sas e observação da paisagem. A viagem durou duas horas e meia. Chegámos à doca do Porto Santo e bem felizes, entre risadas e can-ções tradicionais, pisámos a areia branca que o sol aquecia. Passeá-mos na carroça tradicional puxada pelo cavalo dócil durante meia hora. Visitámos alguns lugares

como a linda igreja e outros. As flores dão brilho às ondas do

mar. O perfume encanta cada pes-soa que vai ao Porto Santo.

Visitámos o miradouro onde comemos um saboroso gelado deliciados com a beleza. A alegria desse dia foi inesquecível.

Texto colectivo

Actividades da EB1/PE do Jardim do Mar (Cont.)

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Página 19 O Mensageiro do Recorrente

Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

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Página 19 O Mensageiro do Recorrente

O exercício físico

Câmara de Lobos, Município da Cultura 2009

Actividades do Centro Social e Paroquial do Carmo

Todas as semanas, à terça-feira, depois das actividades da manhã, a professora lê-nos uma história. Onde quer que estejamos, ela vai ter connosco e oferece-nos um momento muito agradável, pois as histórias têm sido muito bonitas e

com muito que se lhe diga… Depois de ouvida, a história

pode ser lida, pois fica afixada na parede, num lugar reservado à “História da Semana”.

Alunos e Profª Sandra Carneiro 1º Ciclo do EBR

Centro Social e Paroquial do Carmo

História da Semana

O exercício físico é um das acti-vidades muito valorizadas no nos-so Centro. Três vezes por semana exercitamos todo o corpo para que o envelhecimento seja activo e para que os seus efeitos não sejam tão acentuados.

Há pequenas tarefas que se tor-nam muito mais fáceis de executar com esta ajuda preciosa. Os exer-cícios são simples e têm em conta as limitações de cada um.

Por vezes sentimos alguma pre-

guiça, pois nestes dias frios sabe bem ficar sentado com o cobertor sobre as pernas. Mas, mesmo assim, lá vamos nós, e no final a satisfação é muita, o frio passa, o corpo está relaxado e alguns incó-modos chegam mesmo a deixar de sentir-se.

Durante as aulas aprendemos a valorizar cada parte do corpo, vimos como são importantes uns minutos dedicados à respiração, corrigimos erros de postura, entre

outras coisas. São momentos destes que tra-

zem qualidade ao nosso dia-a-dia.

Sendo Câmara de Lobos o Município da Cultura em 2009, demos início à elaboração de um mural que servirá para expor todas as notícias sobre o tema. É, também, o espaço onde está presente todo o passado histórico e tradições deste município.

Todos os dias há algo novo a acrescentar, como tal, o espaço vai escasseando rapidamente, por isso, os trabalhos mais antigos vão sendo retirados e guardados num arquivo, para mais tarde consultar. Aqui apresentamos apenas dois dos muitos trabalhos realizados.

A L e n d a d a D o n z e l a

Petrificada Há uma formação rochosa no

Curral das Freiras, o Pico da Cara, a que se deu o nome de “Donzela Petrificada”. Diz-se que, perante

aquela visão de beleza natural, uma jovem terá ficado enamorada pela preciosa dádiva da natureza: o vale profundo, o aprumo das

encostas, os desfiladeiros… o abismo! Absorvida pelo espanto, lá ficou ela, eternamente imóvel, petrificada!

A origem do nome O nome de “Câmara de Lobos”,

r e m o n t a à é p o c a d o s descobrimentos.

O Elucidário Madeirense, citando

Gaspar Frutuoso, diz-nos que os descobridores “passaram mais adiante até dar conta de uma rocha, onde a natureza fez uma lapa ao modo de câmara de pedra. Aqui se meteram os batéis e acharam tantos lobos-marinhos, que tal era o espanto e não foi pequeno refresco porque mataram muitos deles e tiveram na matança muito prazer e festa.

O capitão João Gonçalo Zarco deu a este local o nome de Câmara de Lobos.

Como vemos, logo que o homem chegou, começou a destruição da Natureza.

Hoje, o lobo-marinho é uma espécie em vias de extinção. Na Madeira, ainda existe, nas Desertas, uma pequena colónia destes mamíferos.

É uma pena o lobo-marinho estar em vias de extinção.

Este bloco pode conter entre 150 e 200 palavras.

Uma das vantagens de utilizar o boletim como veículo promo-cional é o facto de poder reuti-lizar conteúdos de outro mate-rial de marketing, tais como comunicações à imprensa, estu-dos de mercado e relatórios.

Apesar de o objectivo principal da distribuição de um boletim ser a venda do produto ou serviço, o segredo para o sucesso de um boletim é torná-lo útil para os leitores.

Um modo excelente de adicio-

nar conteúdo útil a um boletim é desenvolver e escrever os seus próprios artigos, incluir um calendário de acontecimen-tos futuros ou uma oferta especial que promova o produ-to.

Também poderá encontrar artigos para o boletim aceden-do à World Wide Web. Pode escrever sobre vários tópicos, mas não crie artigos demasiado longos.

Grande parte do conteúdo do boletim pode ser utilizado no Web site. O Microsoft Publi-sher fornece um modo simples

de converter um boletim numa publicação da Web. Deste modo, quando tiver terminado de o escrever, pode convertê-lo num Web site e publicá-lo.

importar para o seu boletim. Existem ainda várias ferramen-tas que poderá utilizar para desenhar formas e símbolos.

Após ter seleccionado uma imagem, coloque-a perto do artigo. Certifique-se de que coloca a legenda perto da ima-gem.

Este bloco pode conter entre 75 e 125 palavras.

A selecção de imagens ou gráfi-cos é uma parte importante da adição de conteúdo ao boletim.

Pense no seu artigo e pergunte a si próprio se a imagem supor-ta ou melhora a mensagem que está a tentar transmitir. Evite seleccionar imagens que pare-çam estar fora do contexto.

O Microsoft Publisher inclui milhares de imagens de ClipArt que poderá seleccionar e

Título do bloco interior

Título do bloco interior

Título do bloco interior

melhorias registadas na empre-sa. Os valores de vendas ou lucros indicarão o crescimento da empresa.

Alguns boletins incluem uma coluna que é actualizada em todas as edições, tal como uma coluna de conselhos, uma críti-ca a livros, uma carta do presi-dente ou um editorial. Também poderá apresentar novos fun-cionários ou os melhores clien-tes ou fornecedores.

Este bloco pode conter entre 100 e 150 palavras.

Os temas que podem aparecer nos boletins são virtualmente ilimitados. Pode incluir histórias sobre tecnologias ou inovações actuais na sua área de negócios.

Também poderá indicar ten-dências comerciais ou econó-micas ou fazer previsões para os seus clientes.

Se o boletim for distribuído internamente, poderá falar de novos procedimentos ou

“Para chamar a atenção do leitor,

coloque uma frase interessante ou uma

citação do bloco aqui.”

Página 20 O Mensageiro do Recorrente

Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

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Página 20 O Mensageiro do Recorrente

A “Festa do Baú” e “Vamos conviver!”

Sabor no Jardim da Serra (Câmara de Lobos)

Actividades do Centro Social e Paroquial do Carmo (Cont.)

O Dia da Liberdade foi come-morado no nosso centro, com tudo a que havia de direito.

Depois de um diálogo muito animado onde falámos do antes e depois da Revolução de Abril, das suas causas e consequên-cias, ouvimos e cantámos as músicas que a marcaram, lemos poemas sobre a liberdade, conhecemos o porquê de o cravo vermelho ser um dos seus símbo-

los e elaborámos o nosso próprio cravo com a ajuda da professora.

Alguns de nós fizeram mais do que um, pois há colegas que já sentem muitas dificuldades. No final do lanche da tarde, a profes-sora distribuiu-os e entoámos mais uma canção intitulada “Grândola, Vila Morena”.

Foi um dia muito alegre que nos fez lembrar o valor da Liberdade.

Texto colectivo

O 25 de Abril

No dia 7 de Maio de 2009 houve uma festa no nosso centro. Foi a “Festa do Baú”.

Primeiro, vimos uma projecção de imagens sobre a Madeira antiga, de seguida houve uma peça de teatro – Baú das Lembranças – onde participaram colegas do centro e crianças do Jardim-de-infância do Carmo I e

II. Após o teatro, ouvimos três canções portuguesas cantadas por colegas do centro e pelas estagiárias de geriatria. No final, vimos a peça de teatro das estagiá-rias de animação sociocultural – A cigarra e a formiga – que terminou com uma canção das crianças do jar-dim-de-infância.

Concluída a festa, fomos todos juntos lanchar ao ar livre.

Eu gostei muito desta tarde bem passada. O fado, as crianças a cantar e as fotos antigas, foram as partes de que mais gostei.

No final do mês, repetimos o prazer de conviver. Houve novamente, peças de teatro, canções e danças tradicionais na festa chamada “Vamos Conviver” que contou com a participação das estagiárias de anima-ção sociocultural, com os utentes da valência de centro de dia e com as crianças do jardim-de-infância do Cen-tro Social Paroquial do Carmo.

Aluna Eduarda Andrade

No dia 2 de Junho de 2009 fomos até ao Jardim da Serra, tal como na semana da Primavera, mas desta vez para ver as cerejeiras carregadas de fruto. Pelo c a m i n h o e n c o n t r á m o s vendedores, parámos e comprámos uns quilos para saborear pelo caminho e para levar para casa. O vendedor teve sorte, pois comprámos tudo!

No dia seguinte falámos sobre as variedades de cerejas e das várias utilizações que lhes podemos dar. Descobrimos que até o caroço é

utilizado, depois de lavado e seco, para o enchimento de pequenas almofadas que servem para massajar o

pescoço, tendo fins terapêuticos. O que não nos agradou saber foi da transformação da cereja até chegar ao supermercado em latas: é lavada, descolorida, colocada em líquidos cheios de produtos químicos e depois é n o v a m e n t e c o l o r i d a artificialmente e enlatada. Conclusão, nada como uma cereja da época!

Texto colectivo

Página 21 O Mensageiro do Recorrente

No cumprimento do Projecto de Intervenção Anual de Alfabetiza-ção para este ano lectivo, efectua-do pela professora do ensino recorrente, realizou-se no passado dia 24 de Abril de 2009 uma visita de estudo aos CTT do Edifício 2000, no Funchal. Esta visita teve como principal objectivo proporcio-nar uma maior familiarização/conhecimento acerca de todo o processo operativo interno dos correios. Para tal, fomos recebidos por três guias (um para cada sec-tor) que explicaram e responderam a algumas questões feitas pelos utentes, acerca do que mostravam ao longo de todo o percurso da visita.

Também no âmbito deste projec-

to, os utentes visitaram a RTP Madeira, no dia 15 de Junho, pelas 10 horas. O objectivo desta visita

foi mostrar-lhes todo o funciona-mento interno da RTP Madeira, bem como o próprio Museu. Para a realização da mesma teve-se a ajuda preciosa de um guia que mostrou e explicou de uma forma clara e objectiva toda a parte inter-

na deste meio de comunicação social. Ao longo da visita, os uten-tes ficaram impressionados com a quantidade de máquinas, salas e cenários que estão por detrás de tudo o que se vê no pequeno ecrã. Também adoraram ver os estúdios onde se grava o Bom Dia Madeira, o Telejornal, o Programa da Maria Aurora, entre outros.

Os comentários que os utentes partilharam sobre estas duas visi-tas, foram de alegria e satisfação por terem conhecido toda a parte interna destes dois meios de comunicação tão importantes para eles.

Prof. Lúcia Gonçalves 1º Ciclo do EBR

Associação de Desenvolvimento Comuni-tário do Funchal

VISITAS DE ESTUDO

Visitas de estudo realizadas aos CTT e à RTP Madeira

Visita ao Madeira Story Centre O Madeira Story Centre é um

museu interactivo onde se podem encontrar recriações da História da Madeira através de objectos histó-ricos verdadeiros, equipamento audiovisual e peças interactivas. Nele vemos abordados temas como: a origem vulcânica da ilha, as várias lendas relacionadas com a descoberta da mesma, o comér-cio, a gastronomia, o desenvolvi-mento da ilha ao longo dos séculos e, no seu belo terraço, encontram-

se algumas espécies florais tão características deste clima fantásti-co.

A turma do ensino recorrente da EB1/PE de Câmara de Lobos teve o prazer de contactar com toda esta beleza no dia 30 de Abril de 2009 quando, em conjunto com outras escolas e instituições do concelho, realizou uma pequena visita ao Funchal, da qual fez tam-bém parte um breve passeio à beira mar, observando os navios

que na marina se encontravam. Dando continuidade à visita efec-

tuada, nas aulas a turma teve oportunidade de rever algumas fotografias tiradas e responder a um pequeno questionário proposto pelas guias do museu, que propor-cionou momentos de recordação e permitiu um confronto de opiniões acerca da visita.

Prof. Cátia Lemos 1º Ciclo do EBR

EB1/PE Câmara de Lobos

Visitas de estudo do 2º Ciclo do Centro Comunitário da Nogueira No dia 17 de Março, a tur-ma do 2º Ciclo do

ensino recorrente do Centro Comu-nitário da Nogueira–Camacha, par-tiu cedo com destino ao Funchal, para uma merecida visita de estu-do.

A 1ª aventura do dia foi uma via-

gem na Nau Santa Maria de Colombo! O mar que parecia bem calmo no cais, revelou-se cada vez mais bravo ao longo da viagem, mas os “marinheiros” da Nogueira foram valentes e voltaram a terra com muito boa disposição e até prontos para a merenda.

No final da manhã, partimos para a 2ª aventura. Desta vez, não pelos mares mas pelos ares! Fizemos a viagem de Teleférico até ao Monte. Quinze minutos repletos de uma mistura de sentimentos: alegria,

espanto, medo, curiosidade, … ao ritmo dos solavancos.

Já com apetite, fomos almoçar ao Fórum Madeira. Depois das ener-gias recuperadas fizemos uma pequena caminhada até ao Lido.

Aí tivemos o privilégio de uma visita guiada pelas piscinas do Lido, em que ficámos a par das regras de segurança e higiene a ter nos complexos balneares.

Depois de todas as aventuras regressamos à Nogueira. Lar doce, lar! Centro Comunitário da Nogueira

Página 22 O Mensageiro do Recorrente

No pas-sado dia 28 de Maio de 2009, Quinta-feira, eu fui ao Parque

temático com a minha professora, os meus colegas de escola e tam-bém com vários grupos de pes-soas idosas de outras escolas.

Eu nunca lá tinha ido, por isso foi a primeira vez, mas adorei.

Tinha lá muitas coisas relaciona-das com a ilha da Madeira, todas

em tamanho grande, como por exemplo: o barrete de orelhas, a banana, o bolo de mel, o Vinho Madeira, os cestos do Monte, o sapatinho, entre outras. Também tinha uma parte para desportos radicais, mas não sou muito aven-tureira por isso não participei neles.

Eu andei de barco com a minha colega Audete e o senhor profes-sor, também andei de comboio com outros grupos. Tirei muitas fotografias com a senhora profes-sora e as minhas colegas, mas foi

pena porque não ficaram boas. De Santana para cá, demorámos

uma hora, pelo caminho ouvimos música e conversamos. Foi um passeio muito interessante.

Sara Maria de Sousa Coelho 1º Ciclo do EBR

EB1/PE Câmara de Lobos

No dia 28 de Maio, nós os alunos da EB1/PE do Foro e outros alunos de várias escolas fomos, junto com os professo-res, visitar o Parque Temático

de Santana. Estava um dia de sol! Fizemos uma viagem muito agradável. Achei que o

parque é bonito e gostei de ver muitas coisas da tradição antiga e de tudo o que lá vi.

Haviam duas senhoras a fazer bordado Madeira e a ensinar duas meninas a bordar. Isso é muito importante para que nun-ca se perca essa sabedoria. Também vi o tear onde se fazem os tapetes e outros traba-lhos muito interessantes.

Além disso gostei de observar os vulcões e a maneira como a Madeira se formou e o modelo dos barcos com que os desco-bridores conseguiram descobrir as ilhas da Madeira, Porto Santo e Açores.

Para terminar foi uma maravi-lha andar de barco naquele lago. Foi pena não termos mais tempo para ver todas as coisas. Espero por outra oportunidade de lá voltar para conhecer tudo

melhor.

Aluna Filomena Rodrigues Vicente 1º Ciclo do EBR

EB1/PE Foro

Visita ao Parque Temático de Santana

Parque temático de Santana

Visita ao Parque Temático de Santana

Os alunos do Ensino Recorrente do Centro Social e Paroquial de

Santa Cecília juntamente com os

restantes alunos e professores das escolas e instituições do concelho de Câmara de Lobos fomos na manhã do dia 28 de Maio visitar o parque temático de Santana. Começámos por fazer uma visita de comboio a todo o espaço do parque e de seguida experimenta-mos os barquinhos do lago. Visitá-mos alguns pavilhões “Descoberta das Ilhas” e “Viagem Fantástica” e ainda tivemos tempo de experi-mentar o “Madeira Radical” onde

saltamos no trampolim. Foi uma manhã bem-disposta onde ficou a vontade de voltar com maior dispo-nibilidade.

Profª Cátia Tavares 1º Ciclo do EBR

Centro Social e Paroquial de Santa Cecília

Página 23 O Mensageiro do Recorrente

No dia 28 de Maio de 2009, pelas 8h 30 aguardávamos ansio-samente a chegada do autocarro para dar inicio ao nosso passeio até Santana. O dia estava a nosso favor, com muito sol.

Já no parque, fomos dar uma

volta de comboio, visitamos alguns pavilhões temáticos, as casas de artesanato e demos uma volta de barco. No final fomos comprar umas lembranças para levar para casa.

Neste passeio gostámos muito

de visitar a casa onde havia borda-deiras. É uma pena que haja cada vez menos pessoas a aprender esta arte, que já não cativa as jovens madeirenses.

Alunos e Profª Sandra Carneiro 1º Ciclo do EBR

Centro Social e Paroquial do Carmo

No dia 28 de Maio de 2009 fizemos uma visita de estudo ao Madeira Story Center.

Pudemos aprofundar os nossos conhecimentos sobre a história da nossa ilha, recordámos tradições do nosso tempo de criança e, sobretudo, convive-mos.

Nos dias seguintes à visita continuámos o nosso trabalho sobre animais e plantas da Ilha da Madeira. Vimos que a borboleta Grande Branca da Madeira entrou em vias de extinção, que a bananeira veio da China. Conhecemos os nomes científicos de algumas plantas, e muito mais. A visita de estudo coincidiu com as actividades da sala de aula, o que a tornou

ainda mais interessante. A única coisa que nos deixou preocupadas foi

saber que a ilha resultou de vulcões, mas depois de todas as explicações sobre o tema, ficámos mais tranquilas. É por isso que é bom conhecer mais sobre os temas para vermos as coisas como são em vez de imaginar coisas estranhas e medos sem senti-do.

Canção Borboleta branca Que se atira ao ar, (Bis) A menina (nome) não se quer casar, (Bis) Não se quer casar Vai morrer donzela, (Bis) Vai levar para a cova Uma fita amarela, (Bis) Uma fita amarela Eu não levo não, (Bis) Levas uma dor no meu coração. (Bis) (Alice, Glória, Lídia, Vera)

Alunos e Profª Sandra Carneiro 1º Ciclo do EBR

Centro Social e Paroquial do Carmo

Visita de estudo do Centro Comunitário da Quinta Josefina e do Pico dos Barcelos ao Museu da Rota da cal

Parque temático de Santana

Visita de estudo ao Madeira Story Center

O Núcleo Museológico - Rota da Cal apresenta-se com uma variedade de interesses, quer do ponto de

vista do património natural quer do ponto de vista do património construído e cultural. Localizado no Sítio dos Lameiros, concelho de São Vicente, este conjunto de interesse público engloba uma área aproximada de 12.000m2 onde, a par de toda a beleza paisagística local, se encontram duas pedreiras de pedra de calcá-rio, um forno de cal e outros imóveis de apoio à produ-ção, nomeadamente palheiros, poios e levadas, ele-mentos característicos da paisagem rural madeirense.

Prof. Clara Teixeira 1º Ciclo do EBR

SOCIOHABITAFUNCHAL Centro Comunitário da Quinta Josefina e do Pico dos Barcelos

Página 24 O Mensageiro do Recorrente

No dia 2 de Junho de 2009, o Centro Comunitário de S. Gonçalo fez uma visita de estudo ao museu interactivo “Madeira Story Centre”.

O “Madeira Story Centre” apoia-se num conceito novo, o de museu interactivo, que proporciona ambientes com sons e cheiros com a finalidade de recriar ambientes de outrora. A história da Madeira é contada cronologicamente por reproduções de objectos de várias épocas, manequins a simbolizar

figuras históricas e jogos.

É uma visita muito agradável e interessante, pois os acontecimen-tos são retratados de uma forma

lúdica e descomplexa, desde a observação das primeiras erupções vulcânicas, passando por hidroa-viões, sábios gregos, piratas, nave-gadores, etc.

As alunas aderiram de uma forma entusiástica e até se senti-ram à vontade para participar e revelar os seus conhecimentos sobre a Madeira.

Profª Patrícia Rebelo 1º Ciclo do EBR

SOCIOHABITAFUNCHAL - Centro Comunitário de S. Gonçalo

Visita de estudo ao Museu interactivo “Madeira Story Centre”

Visita de Estudo à Quinta do Arco—Roseiral (Arco de S. Jorge)

No passado dia 12 de Junho,

os alunos da Santa Casa da Mise-ricórdia de Machico, juntamente com os alunos de ensino recorren-te da EB1/PE de Machico, tiveram uma manhã muito perfumada.

Visitaram o Roseiral da Quinta do Arco. Os alunos ficaram mara-vilhados com a quantidade de rosas diferentes e com o aroma, que era, de facto, delicioso.

Profª Priscila Pinto 1º Ciclo do EBR

Santa Casa da Misericórdia de Machico

Visita de Estudo ao Roseiral da Quinta do Arco No dia 12 de Junho de 2009, ape-

sar da tolerância de ponto, a turma do Ensino Recorrente efectuou uma visita de estudo ao Rosarium - o Roseiral da Quinta do Arco, no âmbito do seu projecto “Conhecer Melhor a Região Autónoma da Madeira”.

À semelhança do que é habi-tual, costumamos ter compa-nhia nas nossas visitas de estu-do. No entanto, com a indisponi-bilidade das congéneres da Ribeira Seca e do Caniçal, des-ta vez, fomos com um grupo da Santa Casa da Misericórdia de Machico.

O nosso grupo reuniu-se na esco-la às 08:20 e partiu, na carrinha da Câmara Municipal de Machico, às 08:30, para recolher o grupo da Santa Casa da Misericórdia de

Machico. Uma hora de viagem e chegámos

ao Arco de São Jorge. Como nos antecipámos à abertu-

ra do roseiral, fomos lanchar e tomar um café, ali mesmo ao lado.

Chegando ao local, pagámos as entradas (com o desconto previa-mente acordado) e embrenhámo-

nos no labirinto que compõe o roseiral. Não só nos maravilhámos com a panorâmica, mas também com o delicioso aroma emanado

pelas encantadoras rosas. Encontrámos rosas conhe-cidas, desconhecidas, comuns, raras, mas todas com algo em comum: a bele-za. Após as trocas de opiniões, as preferências e muitas fotos, chegámos ao fim da visita. Neste momento, o pro-fessor foi presenteado, por duas das visitantes, com duas roseiras (uma vermelha

e uma cor-de-rosa).

Prof. Emanuel Rocha 1º Ciclo do EBR

EB1/PE Machico

Página 25 O Mensageiro do Recorrente

Em Junho, um grupo de 15 idosos do Centro de Convívio da Ilha deslocou-se ao Continente para uma visita de estudo de dois dias. Para muitos, esta foi uma experiência, verdadeiramente inesquecível, uma vez que, nunca lá tinham ido. Esta viagem teve como principal objectivo alargar os horizon-tes dos nossos utentes e dar-lhes a conhecer, um pou-co, do Portugal con-tinental. Como já foi referido a maioria dos idosos nunca lá tinha ido e um dos pedidos que foi feito desde o início foi que gostariam de visitar Fátima. Desta forma, atendi os seus pedidos e pas-sámos a noite no Seminário de Fátima, mesmo ao lado do Santuário de Fátima. Além de visitarmos toda a zona de Fáti-ma, no primeiro dia, ainda houve tempo para ficar a conhecer o Mosteiro dos Jerónimos, o Museu dos Coches, o Cristo Rei, toda a zona de Belém e das

Docas. O segundo dia foi passado, essencialmente, em Fátima visitando todo o Santuário, a casa de Lúcia e a casa de Francisco e Jacinta. Fomos almo-çar à bela cidade da Nazaré e ao início da tarde, ain-da visitamos o Miradouro e a Igreja da Nazaré. Ao

fim da tarde, dirigimo-nos ao aeroporto, pois esperava-nos um voo de regresso a casa. Todos os participantes gosta-ram bastante desta acti-vidade e ficaram maravi-lhados com tudo o que observaram. Foi, sem dúvida algu-ma, uma viagem enri-quecedora e que ficará na memória de todos!

Alunos e Profª Vanessa Amo-rim

1º Ciclo do EBR Centro de Convívio da Ilha

Visita de Estudo ao Continente

No dia 18 de Junho de 2009, os alunos do 2º e 4º ano da EB1/PE de Câmara de Lobos, ruma-ram ao Monte para uma visita de estudo ao Jardim Tropical Monte Palace, contudo, antes de o faze-rem convidaram a nossa turma a acompanhá-los, convite que aceitamos com prontidão.

Assim, lá fomos nós visi-tar um dos sítios mais boni-tos dos vários que pude-mos ver este ano.

Chegados ao Jardim Tro-pical, antigo Hotel Monte Palace, conhecemos a nos-sa guia que nos explicou pormenores relativos ao museu e que, por sinal, era extremamente divertida.

No Jardim tivemos oportunida-

de de ver plantas exóticas oriun-das de vários continentes, uma espécie de peixes que podem crescer até um metro, duas lagoas com água corrente, pai-néis com os vários reis portugue-

ses, alguns azulejos antigos, o vaso mais alto do mundo que entrou para o livro do Guiness. Observamos também o Museu

que continha uma colecção enor-me de rochas e minerais, bem como uma colecção de escultura contemporânea do Zimbabué.

No final fizemos uma pequena caminhada de encontro ao auto-carro, mas que se tornou muito agradável, dado ter sido efectua-do no meio de tão belas paisa-gens, entre elas a igreja do Mon-te e a Marina do Funchal. Em conversa recordámos inclusive a romaria à Senhora do Monte que ocorre em Agosto e atrai milha-res de pessoas. Fica a vontade de um dia regressarmos a este jardim magnífico.

Texto colectivo 1º Ciclo do EBR

EB1/PE Câmara de Lobos

Visita de estudo ao Jardim tropical Monte Palace

Página 26 O Mensageiro do Recorrente

O Outono começa no 22 de Setembro.

Caem as primeiras chuvas, as folhas de algumas árvores e nas serras os primeiros flocos de neve.

Já faz frio e as pessoas vestem roupas mais quentes e usam cachecóis.

Também é no Outono que se

fazem as festas do Pão-por-Deus, de São Martinho, onde se assa o bacalhau. E sem o bacalhau assa-do não há festa de São Martinho!

Aluno João Vítor

1º Ciclo do EBR Centro Comunitário da Nogueira

Eu gosto do Outono

TEXTOS DOS ALUNOS

São Martinho

Provérbios No dia de São Martinho, come-se castanhas e prova-

se o vinho. No dia de São Martinho vai à adega e prova o vinho. No dia de São Martinho mais vale um castanheiro

que um saco de dinheiro. No dia de São Martinho há fogueira, castanhas e

vinho. Pelo São Martinho mata o teu porquinho e semeia o

teu cebolinho. Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo São

Martinho. Pelo São Martinho, prova o teu vinho, ao cabo de um

ano já não te faz dano. Água-pé, castanhas e vinho faz-se uma boa festa

pelo São Martinho. Ó meu rico são Martinho dá-me cá uma castanha,

que eu dou-te um copo de vinho. Ditos populares com castanhas e São Martinho.

A castanha tem três capas de Inverno: a primeira

mete medo; a segunda é lustrosa e a terceira é amar-ga.

A castanha tem uma manha, vai com quem a apa-nha.

Castanha que está no caminho é do vizinho. Castanhas no Natal sabem bem e partem-se mal. Em Maio comem-se castanhas no borralho.

Recolha colectiva 1º Ciclo do EBR

Centro Comunitário da Nogueira

Provérbios Populares

Burro velho não aprende línguas. Não há sábado sem sol, domingo sem missa e

segunda sem preguiça. Nunca é tarde para aprender. Quem dá e tira, nasce-lhe uma tira. Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Quem dá o que tem, a pedir vem. Fazer bem e não olhar a quem. Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer. Filho de peixe sabe nadar. Quem tudo quer, tudo perde.

Aqui se faz aqui se paga. Pecados dos nossos avós, por causa deles pagamos

nós. Filho és pai serás, tudo o que fizeres assim o acha-

rás. Quem não tem cão, caça com um gato. Casa de ferreiro, espeto de pau. Santos da terra não fazem milagres.

Recolha colectiva 1º Ciclo do EBR

Centro Comunitário da Nogueira

Página 27 O Mensageiro do Recorrente

Um conto de Natal Num certo dia uma menina decidiu ir à procura do Pai Natal que ficava no pólo nor-te. A menina pega na sua bolsa e começa a bus-ca. De repente aperce-be-se que não sabia por onde começar. Então ela diz: - Se o Pai Natal vive no

pólo norte tenho de começar por aí. Então, a menina vai para o aeroporto e compra uma

viagem para o pólo norte. Entra no avião e toda con-tente começa a cantar:

- Vou visitar o Pai Natal! Tra-la-rá-la-rá. Um rapaz, que ia no mesmo avião disse para a meni-na:

- Isso é perigoso para uma menina gira e corajosa. Perguntou a menina ao rapaz: - Queres ir comigo? Podíamos ir os dois juntos! O rapaz respondeu: - Sim posso ir contigo. Mas tu vais gostar da minha

companhia? A menina diz que sim e lá foram os dois para o pólo

norte. Estavam já no pólo norte quando o rapaz pergunta à menina por onde começar. Nisto aparece um duende, que não gostava do Natal.

A menina pergunta-lhe: - Olá! Sabe-me dizer onde fica a casa do Pai Natal? Como o duende não gostava do Natal mandou os

meninos para um desfiladeiro, chamado o “Desfiladeiro da morte”. A menina fica muito agradeci-da ao duende sem saber que estava errada sobre o duende.

Os dois meninos começaram andar para o desfila-deiro sem saber. A menina começa a não gostar do que estava a ver: árvores estragadas, animais a mor-rer...

O menino diz à menina: - Algo esta mal, porque é que estamos a ver isto

tudo mal tratado? O duende deve ter-nos enganado! - Porque será? – Perguntou a menina.

- Já lestes a história do duende que não gostava do Natal?

A menina diz que não, e perguntou ao menino se foram enganados. O rapaz diz que sim.

- Diz o que fazemos agora? - Pergunta menina.

O rapaz começa a pensar numa ideia para ajudar a menina!!! A menina já estava a ficar com medo e começa a cho-rar.

O rapaz para a animar pergunta: - Onde está aquela menina gira e corajosa que eu

conheci no avião? Ela responde: - É difícil não ter medo. Viste isto? São árvores de

Natal mal tratadas e animais a sofrer. O rapaz diz: - Sim, já vi! Depois o rapaz olha para o céu e vê uma estrela a

brilhar, e disse à menina: - Vamos seguir aquela estrela!

A menina concordou e começaram a segui-la. Depois de uma longa caminhada a menina vê um

enorme armazém brilhante. - Que lindo! Achas que deve de ser a casa do Pai Natal? – Pergunta o rapaz.

- Acho que sim. Com tantas luzes, só pode ser … respondeu a menina. - Encontramos, sinto-me feliz! Vamos entrar? – Per-gunta o rapaz.

- Sim, vamos! – Respondeu a menina. De repente, aparece o Pai Natal que diz: - Que menina tão linda e corajosa por cá? A menina responde: - Vim ver o Pai Natal! O Pai Natal voltou a perguntar: - Já escreveste a tua carta ao Pai Natal? - Não! – Respondeu a menina. Nisto o Pai Natal diz à

menina para pedir o que mais gostasse. Ela disse que gostava de ver aquele sítio que se cha-ma “Desfiladeiro da mor-te”, com árvores belas e lindas e animais saudá-veis.

Na noite de Natal a menina volta ao desfila-deiro e vê árvores lindas e animais saudáveis.

Os dois meninos ao verem as mudanças do desfila-deiro, ficaram muito felizes, e decidiram chamá-lo de “Desfiladeiro da Paz e do Amor”.

Aluno João Bettencourt

1º Ciclo do EBR Centro Comunitário da Nogueira

Página 28 O Mensageiro do Recorrente

Namorar é … … gostar de alguém.

… fazer amor! … troca de carinho!

… fazer promessas de amor! … saber perdoar! … compreensão!

… respeito mutuo! … ser romântico!

… troca de presentes! … fazer jantares a dois!

… ver o pôr-do-sol à beira-mar! … ir ao cinema!

Namorar é ser amigo!

Poema colectivo 1º Ciclo do EBR

Centro Comunitário da Nogueira

Dia dos Namorados

Primavera

Fui buscar flores, e Levei o ramo à mãe! Orquídeas para meus amores, Rosas para ti, meu bem! Feliz de quem tem, Laranjas no laranjal, Orquídeas no jardim, Rosas no roseiral! Eu tenho para te dar, Sapatinhos, camélias e jasmim, Tulipas e maravilhas. Sempre a sonhar, Amar, sorrir, passear e cantar!

Poema colectivo 1º Ciclo do EBR

Centro Comunitário da Nogueira

No dia 21 de Março, os passarinhos dão beijinhos. Nesse dia começa a Primavera. É a estação do ano que eu mais gosto. Surgem as primeiras flores nas árvores, as andorinhas vão para os países quentes,

fugindo do frio. Nos países quentes as andorinhas fazem os ninhos nos beirais dos telhados. Na Primavera as flores começam a florir. O sol começa espreitar por entre as nuvens. E a ficar mais quente, logo o frio vai embora. É uma estação do ano muito bonita, que até a erva se enche de flores. A Primavera termina a 20 de Junho.

Poema colectivo 1º Ciclo do EBR

Centro Comunitário da Nogueira

Dia Mundial do Livro Um livro é um conjunto de histórias. Um livro é uma história. Um livro é só para ler. Um livro é para estudar e pôr na estante. Um livro é um conjunto de contos de encantar. Um livro é o relato de acontecimentos passados. Um livro pode ser um romance, uma história e pode ser Banda Desenhada. Um livro é um amigo que me leva a passear para onde eu não posso ir. Um livro serve para ler, pensar e sonhar. Um livro é a porta de entrada para um mundo melhor. Um livro é fonte de prazer. Um livro é um espelho onde nos podemos ver. Um livro é uma casa. Poema colectivo

1º Ciclo do EBR Centro Comunitário da Nogueira

Dia da Floresta

Página 29 O Mensageiro do Recorrente

Dia Mundial da Voz Oiça , cuide e goste da sua voz

Trem das Onze Gal Costa Composição: Adoniran

Barbos

Não posso ficar Não posso ficar

Nem mais um minuto com você Sinto muito amor Mas não pode ser Moro em Jaçanã

Se eu perder esse trem Que sai agora às onze horas

Só amanhã de manhã

E além disso mulher, tem outras coisas

Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar Sou filho único.

Eu canto desde sempre. Tudo na minha vida muda quando começo a cantar. Canto canções de sempre e para sempre. Canto os meus ais e as minhas alegrias. Canto a minha felicidade e as minhas angústias. Canto o amor e

o desprezo. Canto para mim, canto para ti. Canto sempre tal como dizia a famosa fadista Amá-lia Rodrigues :«canto enquanto Deus me der voz para cantar».

Texto colectivo 1º Ciclo EBR

EB1/PE Jardim do Mar

Dia Mundial da dança

Eu gosto muito de dançar. Eu sempre que posso danço em qual-quer lugar para alegrar o meu cor-po e a minha mente.

A dança ajuda-me a sentir solta,

leve, bem mais nova e feliz. Com a música encontro as res-

postas para estar em paz e gostar de mim.

Aluna Maria Ester Cabral 1º Ciclo EBR

EB1/PE Jardim do Mar O maior vírus é a dança A dança é considerada a mais

antiga das artes e até hoje movimenta (literalmente) multidões,

é

uma arte que dispensa o uso de ferramentas, basta usar o próprio corpo para se expressar, criar e se divertir.

Valeu a pena … O tapete da Festa da Flor

No início da semana, o senhor presidente da Casa do Povo da Fajã da Ovelha informou-nos que tínhamos sido convidados para participar na realização do tapete da festa da flor deste ano.

Na segunda feira chegou um camião com galhos de pinheiro. Ajudámos a trazer os galhos para

dentro da casa do povo. Algumas pessoas já começaram

a picá-lo com machadinhas e em cima de um picadeiro. Foi assim durante 3 dias. A quarta-feira algu-mas pessoas foram apanhar flores de giesta e outras .

Já na quinta-feira, dia 23 de Abril, fomos para o Funchal fazer o tapete. Fomos de autocarro pela manhã. Quando lá chegamos já se encontravam outros grupos a faze-rem tapetes. Assim, começámos também a fazer o nosso. Colocá-mos as formas no chão, deita-mos farelo, regámos com “aguadores”, pusemos a verdura e finalmente as flores.

As primeiras formas eram com a forma de um coração que foi deco-rado com gerberas vermelhas e margaridas brancas. As outras

formas foram preenchidas com cravos vermelhos, margaridas brancas e amarelas e maia de giesta.

Eu não ajudei a colocar as flores porque não podia, mas ajudava a levar as flores aos colegas que estavam a fazer o tapete.

Fizemos uma pausa para almo-çar. Depois regressámos para acabar o trabalho que tínhamos começado. Acabámos pelas 18:00 horas. Gostei muito do nosso tape-te e do convívio entre todos. Foram muitas as pessoas que passeavam e tiravam fotos e diziam que estava muito lindo.

Finalmente regressámos às nos-sas casas. Adorei a experiência.

Aluna Elisa Fernandes 1º Ciclo do EBR

Centro de Dia da Fajã da Ovelha—Casa do Povo da Fajã da Ovelha

Página 30 O Mensageiro do Recorrente

Ainda criança dos cuidava dos meus irmãos. Cresci e com 19 anos casei. Embarquei com 24

anos com o meu marido e a minha filha de colo rumo a França para procurar melhores condições de vida.

Em França trabalhei na indústria e também na lim-peza.

Fui trabalhadora honesta mas sem as regalias que actualmente o emigrante tem no estrangeiro.

Aluna Maria José 1º Ciclo EBR

EB1/PE do Jardim do Mar

Dia do Trabalhador—Os direitos dos trabalhadores

A minha infância foi entregue ao trabalho. Trabalhei em casas alheias e nas fazendas. Não fui ensinada nem a ler nem a escrever. Os meus pais não tinham posses para tal. Trabalhei toda a vida. Hoje com 76 anos, recordo e não tenho saudades

desse tempo porque não fui feliz. Fui trabalhadora sem direitos. Feliz de quem usufrui

dos seus direitos de trabalhador.

Aluna Ilda Mendes Sardinha

1º Ciclo EBR EB1/PE do Jardim do Mar

Eu não sou trabalhadora. Tenho 26 anos e ocupo-me da minha afilhada com a

ajuda da Segurança Social. Gostava de ter um emprego, o mais breve possível,

para ser independente e ter horários para respeitar. Estou na escola para atingir a escolaridade neces-

sária para ser feliz.

Aluna Cármen Mendes 1º Ciclo EBR

EB1/PE do Jardim do Mar

.

Eu não me recordo muito bem d idade que tinha quando comecei a trabalhar. Penso que teria 19 anos, foi quando casei.

Desde esse tempo, o meu trabalho era nas fazen-das que herdei da minha avó. Não tinha direitos mas muitas obrigações. Trabalhava muito com calor e frio para sustentar os meus filhos que nasceram seguidos sem pedirem ao mundo para vir. Sacrifiquei-me dia e noite. Hoje, recordo com tristeza, alegria e orgulho. Bem haja quem mudou a vida das pessoas para serem mais respeitadas.

Aluna Clarisse Gomes, 78 anos 1º Ciclo EBR

EB1/PE do Jardim do Mar

Página 31 O Mensageiro do Recorrente

Hoje, neste dia, lembrámos na escola a importância dos serviços da seguran-ça social: subsídios paternidade, desemprego, adopção, doença e pensões. Nós usufruímos a regalia da pensão da segurança social porque fomos traba-lhadoras activas.

Texto colectivo 1º Ciclo EBR

EB1/PE do Jardim do Mar

O dia da Segurança Social – 8 de Maio

O dia da Europa O dia 9 de Maio é identificado como o Dia da Euro-

pa. Neste dia comemora-se a união entre vários paí-ses, em que todos os cidadãos se devem sentir per-tencentes à pátria europeia. Temos em comum a moeda (euro) e a ideologia democrática. Usamos dife-rentes línguas, costumes e tradições, contudo somos a união de povos de uma mesma cidadania.

Texto colectivo 1º Ciclo EBR

EB1/PE do Jardim do Mar

O dia 13 de Maio na Escola No dia 12 de Maio vimos na

escola o filme: «Aparições de Fáti-ma» e outros vídeos das peregri-nações, em Fátima, no dia 13 de Maio.

Gostámos muito de ver a reali-dade daquele Santuário tão belo. Transmitiu-nos a realidade do lugar que não conhecíamos. Um dia, pisaremos aquele lugar santo e vamos trazer a fé e mais espe-

rança à nossa ilha. No dia 13 de Maio participámos na eucaristia dedicada a Nossa Senhora de Fátima. Pedimos alegria de viver para todo o mundo.

Texto colectivo

1º Ciclo EBR EB1/PE do Jardim do Mar

O dia da criança—Os nossos brinquedos e brincadeiras As nossas primeiras bonecas

eram de trapos. Os trapos vinham da roupa velha que já não servia ou já estava rasgada.

O cabelo da boneca era feito de lã, que sobrava da feitura de cami-solas e tela.

A roupa da boneca eram vesti-dos “inteiros” e era feita com teci-dos coloridos e floridos.

Estas bonecas eram feitas pelas próprias crianças, onde aprendiam os primeiros pontos de costura, para depois passarem para a tela e para o ponto “bordado Madeira”.

Antigamente as mulheres não usavam “calças compridas”, e

quando as usavam era de noite e às escondidas, para ninguém ver, por vergonha.

As crianças, principalmente as meninas, brincavam ao faz-de-conta.

Brincavam “às mães e às filhas”, faziam o baptismo da boneca, com oração e a respectiva festa.

Os meninos brincavam ao pião e faziam os carros de cana vieira e verga.

Também tinham carros feitos de “folha”, feitos pelo artesão. Estes eram carrinhos de carga, ambulân-cias e táxis.

Também havia carroças feitas

em madeira e em pequenos tron-cos de árvore.

Visita à Exposição do Dia da Criança na Achada – Camacha

Texto colectivo, com explicações da aluna Conceição

1º Ciclo EBR Centro Comunitário da Nogueira

Página 32 O Mensageiro do Recorrente

Viajar é correr mundo, Voar mais alto que os pássaros.

É ver animais e plantas de muitas cores, Montanhas, estradas, rios, pessoas, lugares.

É ver ondas do mar alto. Conhecer, descobrir, inventar e duvidar.

Viajar é ter a certeza que não basta o mundo que se conhece.

Texto colectivo

1º Ciclo EBR EB1/PE do Jardim do

Mar

Viajar

C o n h e ç a a s r e g r a s

extremamente simples que deverá seguir de forma a ter uma alimentação saudável.

Beber muita água começando em jejum e ao longo de todo o dia, de preferência no intervalo das refeições.

Nunca encher demasiado o estômago, optando por pequenas refeições, várias vezes ao dia.

Eliminar o açúcar que é adicionado às bebidas e evitar o

consumo de sumos, refrigerantes e bebidas alcoólicas.

Reduzir para metade as quantidades habituais de batata, arroz, massa e leguminosas.

Reforçar sempre as refeições principais com quantidades generosas de salada crua ou legumes cozidos.

Guardar o pão e fruta para comer nos intervalos das refeições principais.

Cozinhar de forma simples, à base de cozidos, grelhados ou estufados sem gordura

Ingerir diariamente um produto lácteo magro (leite, iogurte ou queijo).

Preferir o azeite a qualquer tipo

de gordura. Comer mais vezes peixe do que

carne e reduzir a quantidade habi tua l destes a l imentos, podendo substitui-los, 1 a 2 vezes p o r s e m a n a , p o r o v o s confeccionados sem gordura.

Os “Dez Mandamentos” foram colocados de forma aleatória e não por ordem da sua importância. É do seu cumprimento em conjunto que resulta uma alimentação equi l ibrada, ou seja, uma alimentação racional que deverá ser sempre complementada com estilo de vida adequado.

Aluna Maria José 1º Ciclo EBR

EB1/PE Caminho Chão

Mãe! Como tu, eu queria viver A crueldade falou mais alto. O capricho e a ignorância Fez surgir um obstáculo. Mãe! Eu era tão pequenino Não me pude defender. Apenas por egoísmo Não me deixaste viver. Já tinha espírito formado E a veste a se criar. Eu confiava em ti E não me quiseste aceitar. Sentia-me aconchegado No teu ventre minha mãe. Vivia com esperança Nascer p’ro mundo também.

Interrompeste-me a vida Quando eu esperava ternura. No teu ventre minha mãe Senti a maior amargura. Tinha princípio de vida E uma missão para cumprir. Sem dó fizeste barreira E não me deixaste seguir. Quem sabe seria eu A pérola da tua vida. Talvez a tua companhia Nas horas que andas à deriva. Eu seria aquela criança Que te ia fazer sorrir. Mas acabou tudo isso Antes de eu poder agir.

Nem luxo eu pre-tendia

Viver já me alegra-va.

Apenas o teu carinho Era o que eu esperava. Pensastes nas economias Que ias gastar comigo. Para mim bastavam as sobras Que desperdiças contigo. Destruíste a minha vida E à mágoa deste lugar. Em ti cravaste um espinho Difícil de o arrancar.

Aluna Arlinda Spínola

1º Ciclo EBR EB1/PE Caminho Chão

Mãe! Como tu, eu queria viver

Os 10 Mandamentos da Alimentação Saudável

Página 33 O Mensageiro do Recorrente

Os valores da Família Os valores familiares são valo-

res naturais e sobrenaturais. A família é um museu lindo e

vivo de valores. Eu tenho 4 filhas e 1 filho que criei com muito amor e esforço. Trabalhei dia e noite para cuidar e prezar a minha querida família. Trabalhei nas fazendas. Cultivei produtos para casa e para vender para poder

dar escola aos meus filhos. Sozinha, viúva e sem ajudas de ninguém. Sou feliz. Não sou heroína mas comparando com as regalias que os pais têm actual-mente sinto que fui uma grande Mãe.

Aluna Maria Clarisse, 87 anos 1º Ciclo EBR

EB1/PE Jardim do Mar

O valor da Felicidade é quando os dois companheiros se amam até ao fim da vida. Eu formei a minha família aos vinte oito anos. O tempo melhor da nossa vida de família é enquanto somos novos que temos os nossos filhos enquanto crianças e temos o nos-so companheiro. Eu comparo a nossa vida como uma árvore. A árvore nasce, cresce dá flor, dá fruto depois, apanhamos

os frutos e morre a árvore. O melhor tempo em família foi enquanto os meus filhos eram crianças e eu tinha o meu marido. Depois os filhos cresceram, forma-ram as suas vidas onde eu fiquei com o lugar bem pequeno. Sauda-des da minha família emigrada na Africa do Sul.

Aluna Ilda Sardinha, 74 anos

1º Ciclo EBR EB1/PE Jardim do Mar

A minha família é muito, muito importante. Eu e o marido consti-tuímos uma família simpática com muito amor.

Procriarmos duas lindas filhas. Hoje, são mulheres e mães. Deram-nos três rebentos, um rapaz e duas raparigas. É uma alegria quando em casa estamos sentados à mesa e sempre com a alegria de sempre. Que Deus me dê força para ver a minha família durante a vida.

Aluna Maria José, 64 anos

1º Ciclo EBR EB1/PE Jardim do Mar

O que representa a palavra família? A minha família é muito minha

amiga. Eu gosto muito de todos. - Virgínia de Freitas A família para mim é muito

importante. Gosto muito dos meus pais, irmãos, filhos, compa-dres e comadres.

A família ajuda-me em muitas coisas.

- Maria Inês É triste a falta duma mãe e dum

pai e de 3 irmãos que já morre-ram. É triste viver só.

- Orlando Abreu

Para mim a família é ter os pais vivos e ter filhos. A família é mui-to importante. Quando se precisa de alguma ajuda, a família está sempre pronta a nos ajudar.

- João Vieira Eu gosto muito da minha famí-

lia. O meu filho Manuel é o meu sol. A minha filha Elisa é o meu tesouro. O meu marido é o meu cúmplice.

A minha família toda, a minha vida.

- Cristhine Vieira

A minha família é uma grande alegria. Gosto muito de viver com a minha família.

- Maria José Canha A família para mim é preciosa.

Sou mãe, sou avó, sou bisavó. Estou muito contente. Para mim é um grande prazer ter a casa cheia. Se a casa não tem mobí-lias, põe-se um filho em cada bico da casa e então fica a casa cheia.

- Ascensão Andrade Texto colectivo/Prof. José Brazão

1º Ciclo EBR EB1/PE Estreito da Calheta

Página 34 O Mensageiro do Recorrente

O ferro de engomar de outros tempos não funcionava com elec-tricidade. Era o carvão de lume que se usava para aquecer o ferro. Este ferro largava alguns fumos. A roupa ficava quentinha e sem cheiro de fumos. Era em cima da mesa e até no chão que engomávamos com a ajuda de imagens dos santinhos com quem conversávamos enquanto deixávamos as roupas dos fami-liares arrumadas em gavetões com cheiro de naftalina.

Hoje em dia, há ferros que são uma maravilha. São muito caros mas muito fáceis de usar.

Texto colectivo

1º Ciclo EBR EB1/PE Jardim do Mar

A emigração

O ferro de engomar de outros tempos

“Lembro-me que há trinta anos atrás as pessoas emigravam para o estrangeiro à procura de uma vida melhor.

Acontece que muitos foram e nunca mais voltaram e outros ganharam muito dinheiro e regressaram à sua terra natal para viver as suas vidas junto das suas famílias.

Para falar disso, eu própria tenho alguma experiên-cia porque também emigrei. A vida do emigrante não é fácil, porque chegar a outro país e começar tudo de

novo e até aprender a falar outras línguas, é muito difícil.

Não basta só pensar em ir para o estrangeiro e que tudo está resolvido. Muito pelo contrário, é preciso

trabalhar muito, de dia e de noite, muitas vezes, como escravos, para conseguir alguma coisa na vida.

É preciso saber viver e saber poupar muito para um dia poder regressar à sua terra e comprar uma casa com boas condições para viver uma vida melhor.”

Aluna Filomena Vicente 1º Ciclo EBR EB1/PE Foro

A minha história—«Tempos difíceis» Lembro-me que tinha mais ou menos oito anos e que juntamente com a minha irmã, acompanhávamos o meu pai

ao Funchal, para vender produtos da fazenda no mercado, na manhã seguinte. Íamos a pé, descalças, por caminhos, ligeiramente mais longos que as veredas, de calçada, sem iluminação, por

isso, nós as duas levávamos lanternas para iluminar o caminho ao nosso pai. No final da manhã, terminávamos de vender a mercadoria, mas quando não tínhamos vendido tudo, regressávamos para casa por São Martinho, porque assim vendíamos nas vendas (mercearias) o que tinha sobrado do mercado. Como a fome era muita, o meu pai comprava pão para nos saciarmos.

Durante as idas ao Funchal, a minha mãe ficava a cuidar da casa, da fazenda, do gado e também bordava e mui-to bem!

Foram tempos muito difíceis, mas que deixam alguma saudade.

Aluna Conceição Gonçalves, 75 anos 1º Ciclo EBR

Centro Social e Paroquial do Carmo

Página 35 O Mensageiro do Recorrente

- Ó condessa, ó condessinha, Ó condessa de Aragão, Venho pedir-te uma filha Destas três que aqui estão.

- Minhas filhas não as dou, Nem por ouro nem por prata, Nem por sangue de zaragata Que me custou a criar Com a ponta da minha agulha E com o rabo do meu dedal.

- Ai que contente que eu vinha, Que triste me vou achar! Pedi a filha à condessa, Condessa não ma quis dar.

Volta atrás ó cavaleiro Se fores homem de bem Entra aqui no meu chiqueiro E escolhe a que for capaz.

- Esta quero, esta levo Por seres a minha condessa Que me come o pão da cesta E o vinho da Calheta.

Recolha colectiva 1º Ciclo do EBR

EB1/PE Lugar da Serra

Vários

Condessinha de Aragão

Venho da serra p´ra baixo Com um bordão de ponta a pon-

ta. Venho falar à Angelina Que a minha casa está pronta.

O meu amor era um cravo Que aquele craveiro deu E todo o mundo tem inveja Daquele cravo ser meu.

Mandei fazer um jaleque No Pico da Band’Além Se não casares comigo Não casas com mais ninguém.

- Maria porque não tens Uma cédula com’as outras? - A vontade era boa… As moedas eram poucas!

Recolha colectiva 1º Ciclo do EBR

EB1/PE Lugar da Serra

Cantigas Populares Sapato que a mim não serve, Fora do meu pé deitei, Não mim importa que outro logre, Amores que eu rejeitei. Se eu tivesse não pedia, Coisa nenhuma a ninguém, Como não tenho peço, Uma filha a quem as tem. Ó melro-preto vadio, Vai cantar a onde quer, É como o rapaz solteiro, Enquanto não tem mulher.

Namorar não é pecado, A quem é desimpedido, Namorar homens casados, É um desvairado sentido.

Em frente de mim estão olhos Olhos que me estão matando Tu vais dar contas a Deus Das penas que me estás dando.

Sabedoria popular relembrada pela aluna Gabriela Florença

Profª Renata Carvalho 1º Ciclo do EBR

EB123/PE Prof. Francisco Barreto

Página 36 O Mensageiro do Recorrente

Património Oral Património oral Orelha esquerda Bem que lhe

chega Orelha direita Praça feita. Despiques Melro preto é vadio Vai cantar onde quer É como o rapaz solteiro Enquanto não tem mulher. No meio daquele mar Está um pinheiro florido Não há nada mais bonito Que é a mulher mais o marido. Se eu soubesse ler Eu lia no teu interior Lia o teu coração Para ver se me tens amor. Eu tenho um palheiro Na serra fechado a sete trancas Tenho um cabrito lá dentro Que berra como tu cantas.

Ó Maria vem cá à noite Tenho ceia para te dar Café e milho frito E beijinhos ao caminhar. Alegrias e tristezas Tudo por mim tem passado Se eu muito tenho rido Muito mais tenho chorado. Amor que me tens amor Que me tens amizade Tira um dia e vem ver Que eu não moro na cidade. Ó Maria canta e baila Alegra teu coração Que daqui a dois dias morres E vais para debaixo do chão. Santo Antoninho da Serra Não sei como não tem medo De fazer a sua casa No meio do arvoredo. Cantas bem, não cantas mal Gargantinha de marfim Deitava um vintém às almas

Se o meu cantar fosse assim. Manuel se fosses meu Andavas mais estimado Na gaveta da cómoda Como o meu lenço bordado. Manuel calça as botas E põe-te a andar Quando chegares ao ribeirinho Fala a uma prima para casar. Vou cantar para ser alegre Que a tristeza não faz bem Eu nunca vi a tristeza Dar de comer a ninguém. Eu não vou dormir esta noite Nem para a noite que vem Porque vai ser tão bom Que não vou deixar dormir

ninguém. Aluna Maria Ana Castanho Jesus

Profª Maria Helena Ferreira 1º Ciclo do EBR

Casa do Povo de São Martinho

Naqueles anos os festejos de S. João eram mais alegres e divertidos do que agora. Faz iam-se as g randes fogueiras que animavam as festas em que toda a gente saltava. Todas as portas ficavam enfeitadas com flores e canavieiras.

A música que alegrava as festas eram os cantares tradicionais.

Na noite de S. João as raparigas solteiras escreviam os bilhetes aos rapazes para namorar e casar. Os rapazes que abriam os bilhetes eram os namorados e muitas vezes acabavam por casar. Durante a noite de S. João jogávamos muitos jogos. O jogo do ovo, as raparigas deitavam a clara de um ovo, num copo com água, se aparecesse a figura de uma igreja era sinal de casamento, quando no copo ficava a figura de um barco era sinal de embarcar. Jogo da

Bananeira: a rapariga espetava a faca na bananeira e no momento de a retirar na faca vinha o nome do rapaz com quem mais tarde se casava. Jogo dos papeis: escreviam em cada papelinho o nome dos rapazes de quem se gostava. Mais tarde, o papel que estivesse aberto mostrava o nome do futuro namorado.

As canoas eram bem enfeitadas com flores que nos passeavam nas ondas do mar. O povo fazia patuscadas com peixe frito e assado acompanhado de semilhas, feijão, maçarocas e vinho. Era um tempo pobre mas alegre e simples. Havia alegria e amizade.

Havia mais população o que, animava mais as festas. Nesses tempos as pessoas davam mais valor aos festejos dos Santos populares.

Aluna Maria Cecília Santos 1º Ciclo do EBR

EB1/PE Madalena do Mar

Os festejos de S. João noutros tempos

Página 37 O Mensageiro do Recorrente

Provérbios sobre o tempo Geada na lama, chuva na cama. Vento de leste não traz nada que preste. Vento suão, chuva na mão. Vento suão molha no Inverno, seca no Verão. Gaivotas em terra: tempestade no mar. Carnaval na rua: Páscoa em casa. Sol que nasce em nuvens sentado, não vás ao mar e fica deitado. Depois da chuva nevoeiro, tens bom tempo marinheiro. Se entra por terra a gaivota, é porque o temporal a enxota. De Espanha, nem bom vento, nem bom casamento.

Alunos e Prof. Sandra Carneiro 1º Ciclo EBR

Centro Social e Paroquial do Carmo

Provérbios sobre a lua Circo na Lua: chuva na rua. Lua, com circo ao largo: chuva ao perto. Lua deitada: marinheiro em pé. Lua inclinada não leva nada. Lua nova trovejada trinta dias é molhada. Lua nova trovejada trinta dias é molhada; e, se venta,

noventa. Lua nova trovejada ou vem seca ou vem molhada.

Alunos e Prof. Sandra Carneiro

1º Ciclo EBR Centro Social e Paroquial do Carmo

Provérbios de Junho Chovam trinta Maios e não chova em Junho

Chuva de Junho, peçonha do mundo. Dezembro com Junho ao desafio, traz Janeiro frio.

Feno alto ou baixo, em Junho è cegado. Junho calmoso, ano formoso.

Junho floreira, paraíso verdadeiro. Junho dorme-se sobre o punho.

Junho, foice em punho. Maio, frio e Junho quente: bom pão, vinho valente.

Para Junho guarda um toco e uma pinha, e a velha que o dizia guardados os tinha. Sol de Junho, madruga muito.

Aluna Maria José Rodrigues 1º Ciclo EBR

EB1/PE Santana

Quadras de São João A fogueira é para saltar, A brasa para assar, A sardinha é para comer, E o vinho para beber. O passado é para recordar, O presente para viver, O futuro para aguardar E a sardinha para comer.

São João para ver as moças, Fez uma fonte de prata. As moças não vão lá, São João todo se mata.

1º Ciclo EBR Centro Comunitário da Nogueira

D. Conceição e a decoração de S. João

Página 38 O Mensageiro do Recorrente

Abril Em Abril águas mil. Quem mata uma mosca em Abril evita mil. A lua nova de Abril queima como um anil. A aveia até Abril está a dormir. Abril frio e molhado enche o celei-ro e farta o gado. Em tempos de cuco, de manhã molhado, à tarde enxu-to. Não há mês mais irritado que o Abril zangado. O que Abril deixa nado, Maio deixa-o espigado. Por Abril, corta um cardo e nascerão mil. Vinha que rebenta em Abril dá pouco vinho para o bar-ril. Maio Em Maio come a velha ao borralho. Em Maio comem-se as cerejas ao borralho. Favas, Maio as dá, Maio as leva. Maio chuvoso faz o ano formoso. Maio claro e ventoso faz ano rendoso.

Maio frio, Junho quente, bom pão e vinho valente. Maio hortelão, muita palha e pouco pão. Maio que não der trovoada não dá coisa estimada. Maio serôdio ou temporão espiga o grão. Quem em Maio não merenda aos finados se encomen-da. Junho Em Junho ceifeira em punho. Junho calmoso, ano formoso. Em Junho, no dia de S. Tiago, pinta o bago. A chuva de S. João tolhe a vinha e não dá pão. Ande o Verão por onde andar no S. João há-de che-gar. Até ao S. Pedro, o vinho tem medo. Em Junho foucinha no punho. Lavra por S. João se queres ter pão. Pelo S. João a sardinha pinga no pão. Se o vento bailar na noite de S. João tarda o Verão.

1º Ciclo do EBR Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal

Provérbios

Pintura

A pintura sobreposta sobre a verdade escondida.

Sandro Kretus

A pintura é poesia sem palavras. Pintura é a arte de proteger superfí-cies planas contra o tempo e de expô-las ao crítico.

Ambrose Bierce

EB1/PE Jardim do Mar

Junta-te aos bons e serás como eles; junta-te aos maus e serás pior do que eles.

Maio frio e Junho quente: bom pão, vinho valente. Para a fome não há mau pão. Não há maior amigo do que Julho com seu trigo. Não há Sábado sem Sol, nem Domingo sem Missa,

nem Segunda sem preguiça.

Prof. Sandra ChegançasProf. Sandra Cheganças 1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR

EB1/PE S. Jorge EB1/PE S. Jorge

Provérbios

Página 39 O Mensageiro do Recorrente

O tempo que nos resta Quando a luz se faz outra, quan-

do os ramos da árvore que somos soltam folhas e o sangue que tínhamos não arde como ardia, sabemos que viemos e que vamos. Que não será aqui a nossa festa.

De súb i t o chegamos a saber que andávamos sozinhos. De súbito vemos sem sombra alguma que não existe aquilo em que nos apoiávamos. A solidão deixou de ser um nome apenas. Tocamo-la, empurra-nos e agride-nos. Dói. Dói tanto! E parece-nos que há um mundo inteiro a gritar de dor, e que à nossa volta quase todos sofrem e são sós.

Temos de ter, necessariamente, uma alma. Se não, onde se aloja-ria este frio que não está no cor-po?

Rimos e sabemos que não é ver-dade. Falamos e sabemos que não somos nós quem fala. Já não acreditamos naquilo que todos dizem. Os jornais caem-nos das mãos. Sabemos que aquilo que todos fazem conduz ao vazio que todos têm.

Poderíamos continuar adormeci-dos, distraídos, entretidos. Como os outros. Mas naquele momento

vemos com clareza que tudo terá de ser diferente. Que teremos de fazer qualquer coisa semelhante a levantarmo-nos de um charco. Qualquer coisa como empreender uma viagem até á ilha distante onde temos uma herança a rece-ber.

O tempo que nos resta é de aventura. E temos de andar depressa. Não sabemos se esse tempo que ainda temos é bastan-te.

E de súbito descobrimos que temos de escolher aquilo que antes havíamos desprezado. Há uma imensa fome de verdade a gritar sem ruído, uma vontade grande de não mais ter medo, o reconhecimento de que é preciso baixar a fronte e pedir ajuda. E perguntar o caminho.

Ficamos a saber que pouco se aproveita de tudo o que fizemos, de tudo o que nos deram, de tudo o que conseguimos. E há um poe-ma, que devíamos ter dito e não dissemos, a morder a recordação dos nossos gestos. As mãos, vazias, tristemente caídas ao lon-go do corpo. Mãos talvez sujas. Sujas talvez de dores alheias.

E o fundo de nós vomita para

diante do nosso olhar aquelas coi-sas que fizemos e tínhamos tenta-do esquecer. São, algumas delas, figuras monstruosas, muito negras, que se agitam numa dança anima-lesca. Não as queremos, mas estão cá dentro. São obra nossa.

Detestarmo-nos a nós mesmos é bastante mais fácil do que parece, mas sabemos que também isso é um ponto da viagem e que não nos podemos deter aí.

Agora o tempo que nos resta deve ser povoado de alegrias. Lutar por nós mesmos era o que devíamos ter aprendido desde o início. Todo o tempo deve ser agora de cora-gem. De combate. Os nossos direitos, o conforto e a segurança? Deixem-nos rir... Já não caímos nisso! Doravante o tempo é de buscar deveres dos bons. De com-plicar a vida. De dar até que come-ce a doer-nos.

E, depois, continuar até que doa mais. Até que doa tudo. Não que-remos perder nem mais gota de alegria, nem mais um fio de sol, nem mais um instante do tempo que nos resta.

Paulo Geraldo Recolha da Internet

1º Ciclo EBR EB1/PE Jardim do Mar

MOMENTO DE REFLEXÃO

Momento de reflexão O amor ensina o caminho, mesmo a quem não conhece as veredas. As coisas difíceis da vida não são fazê-las, mas sim como fazê-las. Um coração alegre tem efeito sobre o semelhante. Quando há perguntas bem feitas também há respostas bem dadas. Defende sempre as tuas ideias, mas não te esqueças de respeitar as dos outros. Não há liberdade sem responsabilidade, nem esta sem disciplina. Ter objectivos na vida significa ter motivos para viver. Não podemos guardar o tempo, mas sim guardar as memórias. Entre os sonhos e as ideias chegamos à realidade. O caminho do sucesso também tem contratempos. Só sente necessidade do futuro a quem o presente é vazio. O amor não se alegra com a injustiça, mas sim com a verdade.

Aluna Teresa Pita 1º Ciclo do EBR

Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal

Página 40 O Mensageiro do Recorrente

CULINÁRIA

Ingredientes: Cebola Alho Louro

Azeite 200 g de frango 1 pata de porco 8 rabos de porco 100 g de bacon 1 chouriço 1 chouriço de sangue 500 g de feijão vermelho 8 semilhas Preparação: Leva-se ao lume uma panela

média, coloca-se a cebola e o alho

picado, juntamente com o azeite e o louro e deixa-se alourar. Depois acrescentamos os vários tipos de carnes, deixamos cozer cerca de 30 minutos, juntamos as semilhas e quando estas estiverem quase cozidas acrescentamos os chouri-ços e o feijão.

Aluna Ana Lúcia

1º Ciclo EBR

SOCIOHABITAFUNCHAL—Centro Comunitá-rio da Quinta Falcão

Feijoada

Salada Fresca

Ingredientes: 2 latas de atum

1 alface grande 100g de presunto 100g de queijo emmental 25g de alcaparras 2 tomates ver-des 1 lata de anchovas

1 abacate 2 ovos cozidos 2 tomates maduros Sal e pimenta

Para o molho: 1 iogurte 1 colher (chá) de mostarda ½ dl de sumo de limão 2,5dl de azeite 1 ovo Sal e pimenta

Preparação: Lave a alface e corte-a finamente. Escorra o atum e as anchovas e parta tudo em pedaços. Lave os tomates verdes, corte-os

em pedaços e faça o mesmo ao presunto, ao abacate e ao queijo. Misture todos os ingredientes numa travessa funda e decore com os tomates maduros cortados em gomos e no centro, decore com os ovos cozidos. Polvilhe com as alcaparras. Prepare uma maionese com o ovo, o azeite e o sumo de limão e, quando estiver emulsionada, adi-cione o iogurte e a mostarda e tempere com sal e pimenta. Sirva o molho numa taça a acom-panhar a salada.

1º Ciclo EBR EB1/PE S. Jorge

Semi-Frio de Bolacha Maria Ingredientes: 1 Embalagem Bolacha Maria 2 Cafés expresso 3 Iogurtes naturais açucarados 1 Pacote de natas frescas para bater 1 Lata de leite condensado cozido diluída com 2 colheres de sopa de leite 3 colheres de sopa de whisky (para juntar ao café) 6 folhas de gelatina Nozes picadas e 6 metades para enfeitar

Preparação: Passe uma forma por óleo e espa-lhe. Hidrate as folhas de gelatina e

derreta-as no microondas. Bata as natas e junte aos iogurtes. Envolva a gelatina na mistura branca

(guarde um pouco para colocar no leite condensado cozido) e acres-cente as nozes picadas. Faça camadas com a seguinte ordem: - Mistura de natas - Bolacha embebida em café - Leite condensado Repita as camadas enquanto tiver ingredientes e termine com bolacha. Leve ao frigorífico e desenforme 4 a 6h depois.

1º Ciclo EBR EB1/PE S. Jorge

Este bloco pode conter entre 150 e 200 pala-vras.

Uma das vantagens de utilizar o boletim como veículo promocional é o facto de poder reutili-zar conteúdos de outro material de marketing, tais como comunicações à imprensa, estudos de mercado e relatórios.

Apesar de o objectivo principal da distribuição de um boletim ser a venda do produto ou ser-viço, o segredo para o sucesso de um boletim é torná-lo útil para os leitores.

Um modo excelente de adicionar conteúdo útil a um boletim é desenvolver e escrever os seus próprios artigos, incluir um calendário de acon-tecimentos futuros ou uma oferta especial que promova o produto.

Também poderá encontrar artigos para o bole-tim acedendo à World Wide Web. Pode escre-ver sobre vários tópicos, mas não crie artigos

demasiado longos.

Grande parte do conteúdo do boletim pode ser utilizado no Web site. O Microsoft Publi-sher fornece um modo simples de converter um boletim numa publicação da Web. Deste modo, quando tiver terminado de o escrever, pode convertê-lo num Web site e publicá-lo.

Após ter seleccionado uma imagem, coloque-a perto do artigo. Certifique-se de que coloca a legenda perto da imagem.

Este bloco pode conter entre 75 e 125 pala-vras.

A selecção de imagens ou gráficos é uma parte importante da adição de conteúdo ao boletim.

Pense no seu artigo e pergunte a si próprio se a imagem suporta ou melhora a mensagem que está a tentar transmitir. Evite seleccionar ima-gens que pareçam estar fora do contexto.

O Microsoft Publisher inclui milhares de ima-gens de ClipArt que poderá seleccionar e importar para o seu boletim. Existem ainda várias ferramentas que poderá utilizar para desenhar formas e símbolos.

Título do bloco interior

Título do bloco interior

“Para chamar a atenção do leitor,

coloque uma frase interessante ou uma

citação do bloco aqui.”

Título do bloco interior

Alguns boletins incluem uma coluna que é actualizada em todas as edições, tal como uma coluna de conselhos, uma crítica a livros, uma carta do presidente ou um editorial. Também poderá apresentar novos funcionários ou os melhores clientes ou fornecedores.

Este bloco pode conter entre 100 e 150 pala-vras.

Os temas que podem aparecer nos boletins são virtualmente ilimitados. Pode incluir histórias sobre tecnologias ou inovações actuais na sua área de negócios.

Também poderá indicar tendências comerciais ou económicas ou fazer previsões para os seus clientes.

Se o boletim for distribuído internamente, poderá falar de novos procedimentos ou melhorias registadas na empresa. Os valores de vendas ou lucros indicarão o crescimento da empresa.

Página 41 Título do boletim

Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

Página 41 O Mensageiro do Recorrente

Bolo de Bolacha

Ingredientes: 1 chávena de leite 2 chávenas de açúcar 3 chávenas de farinha 4 ovos um pacote de margarina sumo de uma laranja uma colher de chá de fermento pó Royal. Preparação: Deitar numa taça grande a margarina o açúcar as

gemas amassar bem amassado Depois ir juntando o leite a farinha o sumo da laran-

ja por fim deitar as claras em castelo

Mexendo tudo bem, depois deitar na forma untada com margarina e farinha e pôr no forno a cozer,.

Prof. Ivo FélixProf. Ivo Félix 1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR

EB1/PE Caminho Chão

Ingredientes: 250 g de manteiga sem sal 250 g de açúcar refinado 1 ovo 1 laranja 1 pacote de bolachas “Maria” quadradas café frio Preparação Bate-se a manteiga e o açúcar aos poucos, acres-

centa-se a gema do ovo, a raspa da laranja e o seu sumo, bate-se as claras em castelo e acrescentamos ao preparado. Deixa-se um bocadinho no frigorífico.

Depois num prato põe-se o creme e a bolacha molhada em café frio em camadas intercaladas, no fim ralamos bolacha e decoramos a gosto.

Aluna AlbertinaAluna Albertina

1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR SOCIOHABITAFUNCHALSOCIOHABITAFUNCHAL——Centro Comunitário da Quinta Falcão Centro Comunitário da Quinta Falcão

Bolo de Mango

Ingredientes: 250 g de açúcar 250 g de farinha trigo 150 g de margarina 3 ovos 2 colheres (de chá) de soda 1 chávena de leite 400 g de mango 100 g de miolo de noz 100 g de passas

Preparação: Bata a margarina com o açúcar e as gemas até ficar um creme esbranquiçado, junte os mangos sem caroço (esmagados), a farinha juntamente com a soda, as frutas picadas e o leite. Bata tudo muito bem. Finalmente, misture as claras em castelo, envolven-do apenas com uma espátula. Deite numa forma unta-da com margarina e farinha, e leve ao forno.

Aluna Elsa SousaAluna Elsa Sousa 1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR

SOCIOHABITAFUNCHALSOCIOHABITAFUNCHAL——Centro Comunitário das Cruzes Centro Comunitário das Cruzes

Bolo um, dois, três, quatro

CULINÁRIA

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Também poderá indicar tendências comerciais ou económicas ou fazer previsões para os seus clientes.

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Página 42 Título do boletim

Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

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Página 42 O Mensageiro do Recorrente

MOMENTO DE DESCONTRACÇÃO

Adivinhas

Dicas Como impedir que as frutas escureçam?

Se for usar bananas ou maçãs numa torta, salpique sumo de limão ou laranja para evitar que fiquem escu-ras.

Pelar tomates Mergulhe o tomate em água a ferver durante 10 segun-dos. Vai conseguir descascá-lo facilmente.

Legumes Saiba que os legumes devem ser lavados com vina-

gre misturado na água, de forma a ficarem desinfecta-dos e limpos.

Prof. Sandra ChegançasProf. Sandra Cheganças 1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR

EB1/PE S. Jorge EB1/PE S. Jorge

Porque é que as rodas dos comboios são de ferro? Solução: Se fossem de borracha apagavam as linhas...

Quanto mais quente, mais fresco. O que é? Solução: O pão

Prof. Sandra ChegançasProf. Sandra Cheganças 1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR

EB1/PE S. Jorge EB1/PE S. Jorge

Algumas fotos interessantes

O feitiço vira-se contra o feiticeiro. O campo está inclinado, mas desta vez a culpa não é do árbitro.

Vai um chazinho de limão? Pelo menos o carro não polui o ambiente.

Não sei se é o cão que tem cara de humano ou o humano que tem cara de cão.

Vai ser um duelo, no mínimo, equilibrado.

Touché, ao ataque!

Comentários Prof. Zé Brazão EB1/PE Estreito da Calheta