Memorial do convento Tempo Espaco

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O Tempo e o Espaço O Tempo e o Espaço em em “Memorial do “Memorial do Convento” Convento” Trabalho realizado por: Trabalho realizado por: - André Duarte, nº5 - André Duarte, nº5 - Carla Alves, nº7 - Carla Alves, nº7 - Elisabete Pinto, nº11 - Elisabete Pinto, nº11 - Patrícia Meireles, nº20 - Patrícia Meireles, nº20 - Pedro Pinto, nº22 - Pedro Pinto, nº22 12º 1C 12º 1C Trabalho realizado com base na 39.ª edição Trabalho realizado com base na 39.ª edição

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Memorial do Convento

Transcript of Memorial do convento Tempo Espaco

  • O Tempo e o EspaoO Tempo e o Espaoem em Memorial do Memorial do

    ConventoConvento

    Trabalho realizado por:Trabalho realizado por: - Andr Duarte, n5 - Andr Duarte, n5 - Carla Alves, n7- Carla Alves, n7

    - Elisabete Pinto, n11- Elisabete Pinto, n11- Patrcia Meireles, n20- Patrcia Meireles, n20- Pedro Pinto, n22- Pedro Pinto, n22

    12 1C12 1CTrabalho realizado com base na 39. edio Trabalho realizado com base na 39. edio

  • O Espao FsicoO Espao Fsico Ao longo da obra Ao longo da obra Memorial do conventoMemorial do convento, so indicados dois , so indicados dois

    importantes espaos fsicos: Lisboa e Mafra.importantes espaos fsicos: Lisboa e Mafra.

    Lisboa:Lisboa: A viso que temos desta de uma cidade muralhada, sendo que A viso que temos desta de uma cidade muralhada, sendo que por dentro uma cidade suja, com abundncia de igrejas.por dentro uma cidade suja, com abundncia de igrejas.

    Pg 28Pg 28 () cidade imunda, alcatifada de excrementos, de lixo, de ces () cidade imunda, alcatifada de excrementos, de lixo, de ces lazarentos e gatos vadios, e lama mesmo quando no chove.lazarentos e gatos vadios, e lama mesmo quando no chove.

    Pg 40Pg 40 Lisboa derramava-se para fora das muralhas. Via-se o castelo l no alto, Lisboa derramava-se para fora das muralhas. Via-se o castelo l no alto, as torres das igrejas dominando a confuso das casas baixas, a massa indistinta das as torres das igrejas dominando a confuso das casas baixas, a massa indistinta das empenas.empenas.

    Lisboa integra ainda espaos comoLisboa integra ainda espaos como::

    Terreiro do Pao: Terreiro do Pao: Onde se situava a residncia da famlia real;Onde se situava a residncia da famlia real;Rossio: Rossio: Onde se realizavam os autos-de-f;Onde se realizavam os autos-de-f;S. Sebastio da Pedreira: S. Sebastio da Pedreira: Onde se d a construo da passarola, e Onde se d a construo da passarola, e

    de onde esta levantar voo.de onde esta levantar voo.

  • O Espao FsicoO Espao Fsico

    Mafra:Mafra: um lugar fundamental, pois foi aqui construdo o convento. um lugar fundamental, pois foi aqui construdo o convento. Para tal, foi necessrio o esforo de milhares de homens, que trabalharam ao Para tal, foi necessrio o esforo de milhares de homens, que trabalharam ao longo dos anos, em condies infra-humanas, deixando por vezes l a prpria longo dos anos, em condies infra-humanas, deixando por vezes l a prpria vida.vida.

    O local mais importante da vila o alto da Vela, pois foi este o local O local mais importante da vila o alto da Vela, pois foi este o local escolhido para a construo do convento. escolhido para a construo do convento.

    Os trabalhadores necessrios para esta construo estavam alojados Os trabalhadores necessrios para esta construo estavam alojados numa zona a que deram o nome de Ilha da Madeira.numa zona a que deram o nome de Ilha da Madeira.

    Pg. 123Pg. 123 (..) o abenoado h-de ir a Mafra tambm, trabalhar nas obras do convento (..) o abenoado h-de ir a Mafra tambm, trabalhar nas obras do convento real e ali morrer por cair de parede, ou da peste que o tomou, ou da facada que lhe real e ali morrer por cair de parede, ou da peste que o tomou, ou da facada que lhe deram, ou esmagado pela esttua de S. Bruno.deram, ou esmagado pela esttua de S. Bruno.

    Pg 89Pg 89 El-rei foi a Mafra escolher o stio onde h-de ser levantado o convento. Ficar El-rei foi a Mafra escolher o stio onde h-de ser levantado o convento. Ficar neste alto a que chamam da Vela, ()neste alto a que chamam da Vela, ()

    Pg 219Pg 219 Sabia j Baltasar que o stio onde se encontrava era conhecido pelo nome de Sabia j Baltasar que o stio onde se encontrava era conhecido pelo nome de ilha da Madeira, ()ilha da Madeira, ()

  • O Espao SocialO Espao Social Ao nvel do espao social destacam-se os seguintes momentos:Ao nvel do espao social destacam-se os seguintes momentos:

    - - Procisso da QuaresmaProcisso da Quaresma - Autos-de-f- Autos-de-f - A Tourada- A Tourada - Procisso do corpo de Deus- Procisso do corpo de Deus - O trabalho no convento- O trabalho no convento

    Os espaos sociais, esto intimamente ligados aos espaos fsicos Os espaos sociais, esto intimamente ligados aos espaos fsicos anteriormente referidos. Este tipo de espao, construdo atravs do relato de anteriormente referidos. Este tipo de espao, construdo atravs do relato de determinados momentos (ou episdios) e do percurso de personagens que determinados momentos (ou episdios) e do percurso de personagens que caracterizam um determinado grupo social.caracterizam um determinado grupo social.

  • O Espao SocialO Espao SocialLisboa:Lisboa:

    A cidade est ligada aos seus habitantes, aqui reside uma sociedade que corre A cidade est ligada aos seus habitantes, aqui reside uma sociedade que corre aos autos-de-f com o mesmo prazer com que corre para as touradas. aos autos-de-f com o mesmo prazer com que corre para as touradas. Quebrando o rigor de uma vida custosa, com procisses a que no falta a sua Quebrando o rigor de uma vida custosa, com procisses a que no falta a sua parte profana, e acorrendo aos portais dos numerosos conventos, para matar parte profana, e acorrendo aos portais dos numerosos conventos, para matar a fome, quando no tm forma de prover o seu sustento.a fome, quando no tm forma de prover o seu sustento.

    Pg50Pg50 E estando j passados quase dois anos que se queimaram pessoas em Lisboa, est o E estando j passados quase dois anos que se queimaram pessoas em Lisboa, est o Rossio de povo, duas vezes em festa por ser domingo e haver auto-de-f, nunca se Rossio de povo, duas vezes em festa por ser domingo e haver auto-de-f, nunca se chegar a saber de que mais gostam os moradores, se disto, se das touradas ()chegar a saber de que mais gostam os moradores, se disto, se das touradas ()

    A descrio do mercado do peixe e do aougue onde trabalhou Baltasar, A descrio do mercado do peixe e do aougue onde trabalhou Baltasar, mostram-nos gente trabalhadora e um ambiente oposto ao resto da cidade. A mostram-nos gente trabalhadora e um ambiente oposto ao resto da cidade. A limpeza contrasta com a lixeira que cobre o resto da cidade.limpeza contrasta com a lixeira que cobre o resto da cidade.

    Pg 42Pg 42 Sete-Sis atravessou o mercado do peixe. As vendedeiras gritavam desbocadamente Sete-Sis atravessou o mercado do peixe. As vendedeiras gritavam desbocadamente aos compradores, (). Mas no meio da multido suja, eram miraculosamente asseadas, aos compradores, (). Mas no meio da multido suja, eram miraculosamente asseadas, como se as no tocasse sequer o cheiro do peixe que removiam s mos cheias.como se as no tocasse sequer o cheiro do peixe que removiam s mos cheias.

  • O Espao SocialO Espao Social

    Mafra:Mafra:

    Est relacionada com os estaleiros e os trabalhadores braais, sendo um Est relacionada com os estaleiros e os trabalhadores braais, sendo um espao habitado por milhares de trabalhadores, deslocados das suas terras espao habitado por milhares de trabalhadores, deslocados das suas terras voluntariamente ou obrigados, a viver em barraces, desempenhando um voluntariamente ou obrigados, a viver em barraces, desempenhando um trabalho desmedido, sofrendo muitos deles de doenas. trabalho desmedido, sofrendo muitos deles de doenas.

    As condies em que trabalham e vivem so desumanas, e caracterizam este As condies em que trabalham e vivem so desumanas, e caracterizam este espao social, ao mesmo tempo que comportam uma critica social ao sc. espao social, ao mesmo tempo que comportam uma critica social ao sc. XVIII Portugus.XVIII Portugus.

    Pg 123Pg 123 () o abenoado h-de ir a Mafra tambm, trabalhar nas obras do convento real () o abenoado h-de ir a Mafra tambm, trabalhar nas obras do convento real e ali morrer por cair de parede, ou da peste que o tomou, ou da facada que lhe deram, e ali morrer por cair de parede, ou da peste que o tomou, ou da facada que lhe deram, ou esmagado pela esttua de S. Bruno.ou esmagado pela esttua de S. Bruno.

  • O Espao PsicolgicoO Espao PsicolgicoO espao psicolgico desta obra -nos descrito atravs dos O espao psicolgico desta obra -nos descrito atravs dos

    sonhos e dos pensamentos das personagens, dando-nos a ideia de sonhos e dos pensamentos das personagens, dando-nos a ideia de uma atmosfera densa e pesada.uma atmosfera densa e pesada.

    Este espao representativo da posio anticlerical vivida em Este espao representativo da posio anticlerical vivida em Portugal no reinado de D. Joo V. Nesta poca vivia-se uma Portugal no reinado de D. Joo V. Nesta poca vivia-se uma religiosidade opressiva, tudo girava em funo da motivao religiosa, religiosidade opressiva, tudo girava em funo da motivao religiosa, sendo que todos os acontecimentos importantes, com excepo das sendo que todos os acontecimentos importantes, com excepo das touradas, tinham a ver com a religio.touradas, tinham a ver com a religio.

    Aps o nascimento da herdeira, fruto da promessa que fez Aps o nascimento da herdeira, fruto da promessa que fez levantar o convento, a prpria rainha descrita com um fanatismo levantar o convento, a prpria rainha descrita com um fanatismo desmedido pela religio. desmedido pela religio.

  • O TempoO TempoAo longo da obra so-nos dadas vrias indicaes temporais, Ao longo da obra so-nos dadas vrias indicaes temporais,

    atravs de episdios como: a histria da famlia real, o romance de atravs de episdios como: a histria da famlia real, o romance de Baltasar e Blimunda, a construo da passarola e o desaparecimento Baltasar e Blimunda, a construo da passarola e o desaparecimento de algumas personagens (ex. Baltasar, padre). O autor recorre com de algumas personagens (ex. Baltasar, padre). O autor recorre com frequncia s analepses e s prolepses para nos descrever o passar do frequncia s analepses e s prolepses para nos descrever o passar do tempo, no que diz respeito ao tempo do discurso.tempo, no que diz respeito ao tempo do discurso.

    Pg 72Pg 72"() tendo partido daqui h vinte meses ()" "() tendo partido daqui h vinte meses ()" Pg 77Pg 77 Meses inteiros se passaram desde ento, o ano j outro" Meses inteiros se passaram desde ento, o ano j outro" Pg 88Pg 88 "Entretanto, nasceu o infante D. Pedro (...)" "Entretanto, nasceu o infante D. Pedro (...)" Pg 117Pg 117 "Bartolomeu Loureno foi quinta de S. Sebastio da Pedreira, trs "Bartolomeu Loureno foi quinta de S. Sebastio da Pedreira, trs anos inteiros haviam passado desde que partira (...) anos inteiros haviam passado desde que partira (...) Pg 130Pg 130 "(...) certo que h seis anos que vivem como marido e mulher ()" "(...) certo que h seis anos que vivem como marido e mulher ()" Pg 134Pg 134 "(...) se no ficou dito j, sempre so seis anos de casos acontecidos "(...) se no ficou dito j, sempre so seis anos de casos acontecidos () () Pg 162Pg 162 "() e j vo onze anos passados (...)" "() e j vo onze anos passados (...)" Pg 214Pg 214 "(...) passaram catorze anos () "(...) passaram catorze anos ()Pg 231Pg 231 "Desde que na vila de Mafra, j l vo oito anos, foi lanada a primeira "Desde que na vila de Mafra, j l vo oito anos, foi lanada a primeira pedra da baslica ()" pedra da baslica ()"

  • O TempoO Tempo O tempo do discurso revelado atravs da forma como o narrador relata os O tempo do discurso revelado atravs da forma como o narrador relata os

    acontecimentos. Este pode apresent-los de forma linear, ou recorrer a acontecimentos. Este pode apresent-los de forma linear, ou recorrer a analepses e a prolepses, como observamos nesta obra.analepses e a prolepses, como observamos nesta obra.

    AnalepsesAnalepsesSo recuos no tempo, que geralmente explicam acontecimentos So recuos no tempo, que geralmente explicam acontecimentos

    anteriores, contribuindo para a coeso da narrativa.anteriores, contribuindo para a coeso da narrativa.A analepse do milagre da gravidez da rainha e da promessa de A analepse do milagre da gravidez da rainha e da promessa de

    construo do convento faz-nos recuar at 1624.construo do convento faz-nos recuar at 1624.

    Pg 25Pg 25 Tanto mais que convento em Mafra o anda a querer a ordem de S. Francisco desde Tanto mais que convento em Mafra o anda a querer a ordem de S. Francisco desde mil seiscentos e vinte e quatro, ainda estava rei de Portugal um Felipe Espanhol.mil seiscentos e vinte e quatro, ainda estava rei de Portugal um Felipe Espanhol.

    Pg. 196Pg. 196 () desde mil seiscentos e quarenta, durante mais de oitenta anos() desde mil seiscentos e quarenta, durante mais de oitenta anos

    ProlepsesProlepsesSo antecipaes de alguns acontecimentos (aces futuras), So antecipaes de alguns acontecimentos (aces futuras),

    que auxiliam a crtica social e a viso globalizada de tempos distintos por que auxiliam a crtica social e a viso globalizada de tempos distintos por parte do narrador.parte do narrador.

    Pg. 309 Pg. 309 () o tal Fernando, que ser o sexto da tabela espanhola e de rei pouco mais ter () o tal Fernando, que ser o sexto da tabela espanhola e de rei pouco mais ter que o nomeque o nome

  • O Tempo O Tempo O tempo histrico dura cerca de 28 anos (1711-1739), e corresponde ao tempo O tempo histrico dura cerca de 28 anos (1711-1739), e corresponde ao tempo

    em que decorre a aco.em que decorre a aco.

    Principais refernciasPrincipais referncias::

    A aco inicia-se em 1711, durante o reinado de D. Joo V (1706-1750). O A aco inicia-se em 1711, durante o reinado de D. Joo V (1706-1750). O rei tinha 21 anos e estava casado com D. Maria Ana Josefa h mais de dois anos;rei tinha 21 anos e estava casado com D. Maria Ana Josefa h mais de dois anos;

    Pg 21Pg 21 () S. Francisco andava pelo mundo, precisamente h quinhentos anos, em 1211()() S. Francisco andava pelo mundo, precisamente h quinhentos anos, em 1211()

    O rei promete construir um convento em Mafra, se a rainha engravidar no O rei promete construir um convento em Mafra, se a rainha engravidar no prazo de um ano;prazo de um ano;

    Pg 14Pg 14 Prometo, pela minha palavra real, que farei construir um convento de franciscanos na Prometo, pela minha palavra real, que farei construir um convento de franciscanos na vila de Mafra se a rainha me der um filho no prazo de um ano a contar deste dia em que vila de Mafra se a rainha me der um filho no prazo de um ano a contar deste dia em que estamos ()estamos ()

    Passados cinco meses a rainha (no quinto ms de gravidez) no participa Passados cinco meses a rainha (no quinto ms de gravidez) no participa no auto-de-f, pois est de luto pelo seu irmo;no auto-de-f, pois est de luto pelo seu irmo;

    Pg 49Pg 49 D. Maria Ana Josefa no ir hoje ao auto-de-f. Est de luto por seu irmo Jos, o D. Maria Ana Josefa no ir hoje ao auto-de-f. Est de luto por seu irmo Jos, o imperador da ustria ()imperador da ustria ()

  • O TempoO TempoQuando Baltasar e Blimunda se conhecem tm 26 e 19 anos, Quando Baltasar e Blimunda se conhecem tm 26 e 19 anos,

    respectivamente.respectivamente.

    Pg 41 e 57Pg 41 e 57 () E vossemec, que idade tem, e Baltasar respondeu, vinte e seis anos.; que () E vossemec, que idade tem, e Baltasar respondeu, vinte e seis anos.; que idade tens, perguntou Baltasar, e Blimunda respondeu, dezanove anos, mas j ento se idade tens, perguntou Baltasar, e Blimunda respondeu, dezanove anos, mas j ento se tornara muito mais velha.tornara muito mais velha.

    Nascimento da infanta.Nascimento da infanta.

    Pg 74Pg 74 () se pediu um rapaz e veio uma rapariga, v l saudvel e robusta, de bons () se pediu um rapaz e veio uma rapariga, v l saudvel e robusta, de bons pulmes, como se percebe pela gritaria. Mas o reino est gloriosamente feliz, no s pulmes, como se percebe pela gritaria. Mas o reino est gloriosamente feliz, no s porque nasceu o herdeiro de coroa e pelas luminrias festivas que por trs dias foram porque nasceu o herdeiro de coroa e pelas luminrias festivas que por trs dias foram decretadas ()decretadas ()

    Em 1717, deu-se a bno da primeira pedra do convento.Em 1717, deu-se a bno da primeira pedra do convento.

    Pg 140Pg 140 () ai o dia seguinte, retome-se a exclamao, dezassete de Novembro deste ano () ai o dia seguinte, retome-se a exclamao, dezassete de Novembro deste ano da graa de mil setecentos e dezassete ()da graa de mil setecentos e dezassete ()

    O cO contrato de casamento dos prncipes estabeleceu-se em1725; O ontrato de casamento dos prncipes estabeleceu-se em1725; O casamento realizou-se em 1729, tal como o de D. Jos com a infanta casamento realizou-se em 1729, tal como o de D. Jos com a infanta espanhola Mariana Vitria.espanhola Mariana Vitria.

    Pg.309Pg.309 () s agora, quase um lustro passado, se far a troca das princesas, uma para ti, () s agora, quase um lustro passado, se far a troca das princesas, uma para ti, outra para mim.outra para mim.

  • O TempoO TempoEm 1730, realiza-se a sagrao do convento, no dia em que o rei D. Joo Em 1730, realiza-se a sagrao do convento, no dia em que o rei D. Joo

    V faz 41 anos (22 de Outubro).V faz 41 anos (22 de Outubro).

    Quando Scarlatti visita pela primeira vez a passarola, estamos na Quando Scarlatti visita pela primeira vez a passarola, estamos na primavera. Com a apresentao das personagens -nos dada a informao de primavera. Com a apresentao das personagens -nos dada a informao de que nessa altura Baltasar tem 35 anos, tendo Blimunda 28.que nessa altura Baltasar tem 35 anos, tendo Blimunda 28.

    A ltima indicao temporal, aparece na histria de amor de Baltasar e A ltima indicao temporal, aparece na histria de amor de Baltasar e Blimunda. A narrativa termina em 1739.Blimunda. A narrativa termina em 1739.