MEMORIA EM IMAGEM (1).ppt

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  • Memria em imagens: os rastros do trabalho e da cidade nos acervos de famlia e empresarialMaria Cristina Caminha Castilhos FranaNeuza Terezinha TascaTaiana Vanzellotti

  • A J RENNERMatilde RenneeARTHUR KOEPKERENNER HERRMANNALEXANDRE CENACCIHUGO HERRMANN FILHOHERBERT RENNERWILLY TEISCHMANMARIZE MENDES MARIANOTINTAS RENNERFELTROS RENNERMARCOS BIER HERRMANNMARIO RENNERRENNER TXTILANTONIO FAVERZANIZILDA ZAKORCZNNYOLGA RENNER HERRMANNWALDEMAR RENNERFamlia RennerFamlia Renner HerrmannSegmento da em presa A J Renner & Cia

    SciosEntrevistadosQuem indicouA J RENNER & CIAEmpresa fundada por A J Renner COOPERATIVAFELIPE LEOPOLDO RENNERCARTOGRAFIA DA PESQUISA

  • INTRODUO Este projeto, com o apoio institucional IFRS-FAPERGS, busca desenvolver estudos sobre a memria do trabalho a partir de narrativas motivadas pelos acervos de imagens (lbuns, filmes, reportagens, etc.) de famlia e empresarial, tendo em vista os mais recentes processos de transformao das relaes de trabalho e das formas de produo industrial, comercial e de servios nas cidades moderno-contemporneas

  • OBJETIVOS Desenvolver pesquisa etnogrfica sobre a trajetria do mundo do trabalho que acena, tanto para a expanso de atividades laborais como para o desaparecimento de determinadas profisses e prticas de trabalho, bem como para o crescimento ou extino de empresas e, em conseqncia, crises de desemprego ou avano ao pleno emprego em determinados setores produtivos, Captar das narrativas dos guardies a partir das imagens dos acervos familiares as imagens urbanas evocadas nos jogos de memria desses que habitam ou habitaram a cidade de Porto Alegre e nela construram ou constroem suas biografias, trajetrias sociais, prticas, afetos, saberes etc. Visa tambm reconhecer os atuais processos de urbanizao e modernizao de Porto Alegre com base na transformao da paisagem da cidade, nas alteraes e nos impactos ao meio ambiente, nas medidas polticas e econmicas adotadas para o desenvolvimento humano com a criao-supresso de novos mercados, empregos e profisses

  • METODOLOGIAUsa-se, num primeiro momento, as redes sociais, ou seja, estruturas compostas por pessoas ou organizaes conectadas por um ou vrios tipos de relaes que partilham valores e objetivos comuns. O mtodo etnogrfico de construo da rede social fornece os dados de pesquisa.

  • MOTIVAES: o que se espera com a produo e com os acervos particulares de ImagensAs imagens desvelam momentos ntimos que, embora restritos ao grupo familiar, evocam lembranas de histrias vivenciadas em comum e traam implicitamente pontosde vista sobre a histria da cidade.Trata-se, portanto, de reconstruir narrativas de guardies de acervos familiares cujas memrias evocam o mundo do trabalho na cidade Porto Alegre em formas prprias deum tempo acomodado ao fluxo do jogo de memrias que encerra as experincias afetivas a partir de imagens fotogrficas ou flmicas.

  • O Universo de pesquisa: o complexo de empreendimentos da famlia RennerImportncia dos empreendimentos Renner na cidade de Porto Alegre e mais amplamente na histria da indstria do Rio Grande do Sul reverenciada quando, em uma pesquisa jornalstica a populao apontou-os como um dos investimentos mais lembrados pelos entrevistados

  • Origem em um velho galpo de madeira em So Sebastio do Ca, Rio Grande do Sul, experincia conjunta iniciada em 2 de janeiro de 1911 como Frederico Engel &Cia A ponto de dissoluo Anton Jacob Renner muda os rumos da empresa com novos investimentos. 2 de janeiro de 1912, nascia a firma A J Renner & Cia . Empreendedor cria um produto exclusivo: a capa Ideal . Verticaliza a produo, fazendo de tudo, desde confeces em l at a venda em loja prpria Diversificou a sua indstria criando segmentos baseados em matrias primas do Rio Grande do Sul. Na condio de lder da classe empresarial do RS foi um dos mentores da criao da FIERGS, Federao das Indstrias do Rio Grande do Sul. Foi convidado por Lindolfo Collor ento ministro do recm-criado Ministrio do Trabalho no Governo de Getlio Vargas para contribuir na elaborao da legislao trabalhista brasileira tomando parte mais direta na comisso de formulao do anteprojeto do Seguro Social.A J Renner e o processo de industrializao no RS

  • O PROCESSO DE INVESTIGAOu Entrevistas semi-estruturadas u Produo de imagensu Narrativas a partir de imagens do acervo de entrevistadosu Terceira gerao da famlia Renner e antigos funcionrios das Indstrias Renner e seus segmentos

  • ENTREVISTASComeamos pelo Sr. Marcos Bier Herrmann, diretor do Grupo Renner Herrmann S.A.com sede em Porto Alegre. O Sr Marcos nos foi indicado pelo Sr Alexandre Cenacci que foi da direo das Tintas Renner do Grupo Renner Herrmann S A. O Sr Marcos um dos guardies da memria das Tintas Renner, segmento da A J Renner & Cia. detentor de um acervo organizado em um livro que conta a trajetria do Grupo Renner Herrmann S A de 1927 a 1997. O Sr Marcos, elaborou sua narrativa no permitindo o dilogo com os entrevistadores ( interlocutores), frustrando assim a expectativa que buscava a formao de uma rede de trabalhadores antigos. Noobtivemos indicaes do entrevistado.

  • ENTREVISTASO contato para a segunda entrevista partiu de superintendente Shopping DC Navegantes Marise Mendes Mariano, que havia trabalhado 30 anos para a Feltros ,Renner. Ao ser convidada para uma entrevista nos indicou o Sr Mario Renner, diretor da Renner Txtil S A.O Sr Mario neto de A J Renner foi muito prximo ao av e o guardio da memria das empresas. Atualmente dirige a Renner Txtil S A O Sr Mario foi mediador da famlia quando da diviso das empresas herdadas. Orgulha-se do resultado obtido. Organizado, metdico sua narrativa reconstri a trajetria das empresas Renner salientado a personalidade e o empreendedorismo do av. Est organizando o acervo que possui para a edio de um livro em breve. O Sr Mrio indicou um funcionrio, Antnio Faverzani, que trabalha nas empresas h 60 anos. O resultado da entrevista foi plenamente atingido dando continuidade formao de umarede social

  • FRASESXXXXXXXX... npnonnoon

  • ENTREVISTAS

    O Sr Antnio Faverzani, indicado pelo Sr Mario Renner, comeou na Renner em julho de 1951 h 61 anos com 14 anos de idade. H trs anos aposentou-se mas retornou ao trabalho trs semanas aps. Seu Antonio comeou fazendo o trabalho de rua. Ficou sabendo dessa vaga pelas irms que tambm trabalhavam l. Naquele momento trabalhava para uma importante firma, a Siemens do Brasil. O salrio e as vantagens que a Renner oferecia venceram depois de uma disputa pelas empresas por ele. O Sr Antonio fez um curso tcnico no SENAI aos 12 anos e tem como formao a faculdade da vida. Atualmente procurador da Renner Txtil, assina todos os pagamentos. Bom narrador, sua narrativa mostra o forte vnculo criado com a empresa nesses 60 anos. Fala na 2 pessoa do plural refletindo sentimentos de pertencimento e fidelidade. Seu Antnio nos indicou a colega Zilda Zakorcznny.que trabalhou na Cooperativa de Consumo dos Empregados da Renner.

  • FRASESAs mulheres:... tinha duas irms que tambm trabalharam na empresa (grupo Renner)... naquele tempo tinha muita mulher, muita, porque tinha confeco...... depois tinha a confeco, ...aquelas fitas que chamavam n, aquelas mulheres todas sentadinhas uma ao lado da outra aquela fita assim enorme ... / ... a fita anda, tu tem que andar no pode (parar)... Mas a no uma n... Tem 1, 2, 3 s vezes uma precisa levantar e ir ao banheiro ento as outras duas cobrem voc... /... ainda existe, at hoje ento ... vocs podem ver que elas esto ali de cabea baixa essa aqui faz e quando chega l no fim (da fita) o casaco t pronto.../ ...ns chamamos de fita (mas) uma esteira... sim (era) a empresa que mantinha ( a creche), engraado quando chegava a metade da manh.. olhava aquele mulherio, s vezes as mulheres com seio grande, as mulheres segurando (os seios) correndo rua afora pr ir l dar de mamar pros nens / e depois, no trmino do expediente elas saiam antes era pr buscar os nens ... Tinham no sei quantos minutos para ir l,.. / a dona Matilde, aquilo era a vida dela. Dona Matilde era a esposa do seu AJ (A J Renner) / ela ia na creche .. toda a semana... / a creche tinha o nome dela Creche Matilde Renner

  • ENTREVISTASDona Zilda , filha de ucranianos, comeou a trabalhar na Cooperativa de Consumo dos Empregados da Renner com 14 anos em 1952. Seu pai j havia trabalhado como alfaiate na Renner. Concluiu o Curso Comercial no Colgio da Paz em Porto Alegre Inicialmente trabalhava no Administrativo separando notas. Mais tarde, substituindo um colega que se afastava da empresa chegou a gerente, cargo do qual s se afastou em 1992 quando Cooperativa fechou cedendo espao para o Shopping DC Navegantes.Tem muito orgulho do trabalho que desempenhou como gerente. Conheceu seu marido na Renner. (Ele trabalhou 15 anos como desenhista no departamento de publicidade). Morou sempre no bairro Navegantes prxima a fbrica. Como seu Antonio sua narrativa revela o forte vnculo criado com a empresa. Ao falar de seu desligamento e da dissoluo da Cooperativa se emocionou..Tambm muito forte seu sentimento de pertencimento e fidelidade. Refere-se a famlia Renner com admirao pela simplicidade e bondade nas suas relaes com os empregados.

  • XXXXXXXXXFRASES

  • Eixos de investigao e procedimentos empregados na pesquisa

  • BIBLIOGRAFIA