Melnick Magazine 2
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A n o 0 1 • N ú m e r o 0 2 • J a n e i r o a A b r i l d e 2 0 0 7
Paladar aguçadoFazer um prato sofisticado, num ambiente acolhedor e moderno, está muito mais fácil com os novos modelos de cozinha.
Mais: Paisagismo • Tecnologia • Estética • Leitura• Vinhos • Viagem • Veículos • Gastronomia
í n d i c e
Cozinhar émoderno e tradicional
As novas tecnologias
dão charme e
modernidade à cozinha.
e x p e d i e n t e
Edição, reportagem, revisãocomercialização e diagramaçãoInterna Comunicação(51) 3019-5643www.interna.com.brJornalista responsável:Marco Antônio SchusterMTb 4.116/RS
Projeto gráficoParla Comunicação
e d i t o r i a l
Obrigado. Por mais que tentássemos, não conse-guiríamos descobrir outra palavra para iniciar este contato com vocês nesta segunda edição. Tínhamos que começar agradecendo o carinho, o incentivo e as sugestões que todos clientes, parceiros, amigos e fornecedores deram à primeira edição da Melnick Magazine.
Esta calorosa acolhida nos enche de entusiasmo e também nos coloca numa agradável responsabilida-de, que é o desafio de continuar agradando e surpre-endendo positivamente.
Neste número, nossa equipe investigou as novidades que a indústria apresenta para as cozinhas, peça que durante anos ficou esquecida, mas que agora torna-se fundamental na vida moderna. E o que as empresas estão dizendo com seus lançamentos é que cozinha não é para ficar escondida, mas vista, porque pode ser bonita e acolhedora.
Imagine preparar a receita de salmão num ambien-te assim e depois jantar provando um dos vinhos espanhóis apresentados nesta edição. Sim, nossos colunistas estão aí, como sempre, com informações preciosas.
Assim como são valiosas as informações sobre recur-sos de segurança, a grande preocupação nacional, que apresentamos, mais as dicas de leitura, estética e tec-nologia. Esperamos que gostem. Mandem sugestões e críticas para [email protected].
Boa leitura!
Juliano Melnick
CoordenaçãoAndréia CardosoAndreine BusnelloJuliano Melnick
ImpressãoGráfica Pallotti3.000 exemplares
FotosPortfólio Fotografia e arquivo
R. Engenheiro Veríssimo de Matos, 255Fone 3388 1818 - www.melnick.com.br
A Melnick Magazine é uma publicação da Interna Comunicação, sob licença da Melnick Construções. As opiniões, entrevistas, artigos e colunas assinadas são de inteira responsabilidade dos autores. É vedada a reprodução total ou parcial do conteúdo sem prévia autorização e sem citação da fonte.
Agradecimento especial
Na terra de Dom QuixoteOs melhores vinhos da Espanha.32
Novidades MelnickÚltimos acontecimentos da Melnick Construções.35
A França e suas variedadesPor Beto Conte
Compactos premiumPor Diogo Horn
O uso da madeira na decoração Por Roseli Melnick
Lombo de Salmãocom Feixe de Legumes Por Mauro de Souza
De olho na garotada Crianças são as principais vítimas de
acidentes domésticos. Por isso, é preciso
atenção permanente com suas travessuras.
26c o l u n a s
Telão, plasma ou LCD?Como escolher o televisor que você precisa.
Recuperando a pele após o verãoAs soluções para os danos do sol e do mar.
Paul Johnson, historiador com opiniãoPolêmico historiador inglês já escreveu 35 livros.
Táticas israelenses nos condomíniosAs melhores práticas de segurança do mundo.18
14
12
10
Um jardim pode ser simplesInspirar-se na natureza é o melhor conselho.6
ClienteRuy Rosado recebe a Melnick Magazine no Philadelphia.5
8
20
Bom gosto pela Arte. Essa é a primeira
impressão de quem visita o apartamento
do advogado Ruy Rosado de Aguiar Júnior
e sua esposa, Diva. Fica no Philadelphia.
A primeira coisa que se vê, na saída do ele-
vador, é uma pintura de Érico Santos, artista
gaúcho nascido em Cacequi e nacionalmente
reconhecido.
Ruy nos recebeu na ampla sala, “a peça pre-
ferida”, onde estão mais obras de arte, como
esculturas e quadros de artistas como Vas-
co Prado e Xico Stockinger, potes de cris-
tal sobre as mesas, livros. Todos convivendo
harmoniosamente entre si e com o home-
theater e a estante com CDs de música clás-
sica. “Trabalho ouvindo música”, conta. Ele
nasceu há 68 anos, em Iraí, trabalhou como
promotor e juiz de direito e depois de apo-
sentado abriu um escritório de advocacia.
Mas não passa os dias lá: “Não dá para fi-
car sem trabalhar. Só vou ao escritório para
encontrar algum cliente. Mas o que tenho
que escrever e estudar, faço em casa. Agora,
sou dono dos meus horários”.
Isso significa marcar para quando bem enten-
der as viagens para a Europa, jantares com
amigos: “Gosto de um bom vinho”, afirmou,
ao receber uma garrafa de vinho oferecida
pela Expand Wine Store. Será saboreado em
outro ambiente de sua peça preferida, onde
está o bar e mesa de refeições.
“A arquiteta foi a Roseli Melnick”, diz. “A
gente foi conversando e fazendo tudo de
acordo com o nosso jeito”. Ruy e a família
são moradores do Philadelphia desde a en-
trega do prédio: “Conhecia a Melnick pelo
noticiário. Quando decidimos trocar de apar-
tamento, me informei melhor e gostei mais
ainda”. A localização ajudou, o atendimento
fez aumentar o interesse e o tratamento selou
a decisão. “Foi quando conheci o engenheiro
Milton Melnick e, aí sim, gostei mais ainda da
construtora”.
“A gente foi
conversando e fazendo
tudo de acordo com o
nosso jeito.”
Ruy Rosado de Aguiar Júnior
c l i e n t e
Av. Plínio Brasil Milano, 1085 51. 3328 2983
5
Wine Store Porto Alegre
pa i s a g i s m o
Vamos confessar, só entre nós aqui, é bom pi-
sar na grama de pés descalços, né? É bom
ver uma paisagem florida, com vielas que pa-
recem trilhas na selva, sombra e sol, ou uma
piscina convidativa. Todo mundo gosta de um
jardim bonito.
Difícil é criar e cuidar. Nem tanto, garante a
arquiteta Lea Japur: “A tendência do paisa-
gismo é cada vez o jardim ser mais natural
e dar menos manutenção”. É natural que
diferentes plantas cresçam juntas, por isso é
melhor evitar um canteiro com só um tipo de
vegetação. “Seria a diferença entre campo e
lavoura”, compara. Nem podas drásticas são
recomendadas.
Agora, essa mescla de plantas precisa de
critérios. Evite agrupar espécies com neces-
sidades diferentes, pois vai dar muito mais
trabalho de manutenção. E para agradar a
visão, completa Lea, “combine cores de flo-
res, texturas, tons de verde, brilho e formato
de folhas e o porte que cada uma pode atin-
gir”, justamente para não ter que recorrer a
grandes podas.
Esse respeito com a natureza é resultado
do trabalho de 20 anos em paisagismo e de
sua preferência pelo elemento água, “por ser
moldável e mutante, além de gerar vida e não
de destruí-la”. Ela entende que também de-
vemos ter a preocupação de gerar vida em
nossos jardins: “É importante respeitar a
característica natural de cada espécie”, agir
sem haver perdas e geração de lixo, pois
“todo desperdício significa de alguma forma
desorganizar o sistema que precisa de muita
energia para se reorganizar”. Aproveitar ao
máximo a água e evitar erosão são algumas
das recomendações dela.
São princípios que Lea utilizou no projeto que
ilustra esta página. Havia vegetação e pisci-
na no ambiente, mas colocados de forma que
não facilitavam a organização e a integração.
“Propusemos uma pérgula como extensão da
churrasqueira, seguida de um deck, estabele-
cendo a ligação entre atividades que geral-
mente ocorrem juntas - o churrasco do fim
de semana com o banho de piscina”. Além
disso, foi criado um espaço de lazer ao fundo
e caminhos diferenciados.
Para valorizar um flamboyant numa parte
mais baixa do terreno, foi criada uma cascata
com a água que sai da piscina, vai para um
laguinho, dali para o filtro e retorna à piscina.
Viu? Não é tão difícil assim ter e curtir um
bom jardim.
Um jardimpode ser simples
“Combine cores de flores, texturas, tons de verde, brilho e formato de folhas e o porte que
cada uma pode atingir”
6
Água, o elemento preferido de Lea Japur.
d i a - a - d i a
De olho na garotada
“Quanto menor a
criança, maiores devem
ser esses mecanismos
de proteção“
Quando o assunto é segurança de crianças,
todo o cuidado é pouco. Dados da Secretaria
Nacional de Defesa Civil, ligada ao Minis-
tério da Integração Nacional, indicam que
os acidentes domésticos são atualmente a
principal causa de mortalidade de crianças
até cinco anos de idade. Só para se ter uma
idéia da gravidade do assunto, informações
da ONG Criança Segura revelam que anu-
almente no Brasil são registradas 140 mil
internações hospitalares decorrentes de pro-
blemas domésticos, sendo que, deste mon-
tante, 6 mil acabam resultando em óbito.
Evitar que algo de ruim aconteça, mesmo
dentro de casa, requer medidas preventivas,
além de uma aguçada capacidade de anteci-
par os movimentos dos pequeninos. É preciso
lembrar que toda a criança é essencialmente
curiosa, quer cheirar, mexer e colocar tudo
na boca. Enfim, seu maior desejo é conhecer
cada cantinho do local onde vive. É aí que pe-
quenos objetos, produtos de limpeza, janelas
baixas, tomadas e portas abertas tornam-se
verdadeiras ameaças à sua segurança.
Conforme a Sociedade Brasileira de Pedia-
tria (SBP), existem algumas medidas básicas
que devem ser adotadas obrigatoriamente
para resguardar os pequeninos. Proteger ja-
nelas com telas e grades, piscinas com redes
apropriadas ou cercas, restringir acesso às es-
cadas e lajes e jamais deixar remédios, sacos
plásticos e produtos de limpeza ou inflamá-
veis acessíveis à turminha são algumas delas.
“Quanto menor a criança, maiores devem ser
esses mecanismos de proteção“, ressalta um
dos membros do Departamento de Segurança
da Criança e diretor da SBP, Carlos Eduardo
Nery Paes. Ele lembra que as áreas de la-8
9
zer nos condomínios são responsáveis por um
grande número de acidentes.
Observar as crianças enquanto brincam nos
parquinhos, verificar constantemente as con-
dições dos brinquedos, evitar toalhas de mesa
muito compridas e também o manuseio de
líquidos quentes perto da garotada são indi-
cações da ONG Criança Segura.
No entanto, o mais interessante vem sendo o
surgimento de alguns produtos que chegam
ao mercado na carona dessa necessidade
crescente de controle sobre as atividades de
descobrimento da criançada. Por exemplo:
para evitar choques nos dedos, a empresa
Simon Brasil tem uma linha que incorpora
uma trava de proteção antichoque, impedindo
o contato com as partes energizadas. “Essa
trava é liberada somente quando pressionada
pelos dois contatos do plugue simultaneamen-
te. Quando se tenta introduzir qualquer coisa
em apenas um dos furinhos, o sistema interno
bloqueia a entrada, evitando um acidente”, ar-
gumenta o promotor de vendas da Simon Bra-
sil, Ricardo de Faria Torta.
Outra idéia interessante, desta vez para evi-
tar o terrível desastre de prender os dedos
na porta, o que pode ser bastante perigoso,
é o protetor de portas lançado pela Impec.
Feito de material resistente, é uma solução
simples, econômica e criativa. Basta encaixá-
lo na porta. Quando necessário o produto é
removível. “Ele envolve a porta e age como
um campo de proteção”, finaliza o coordena-
dor de desenvolvimento da empresa, Luciano
Brondino. Todo cuidado é pouco com as crian-
ças. Pequenos detalhes, às vezes, podem sal-
var uma vida.
A trava, da Simon Brasil, impede o contato com a
energia elétrica.
Quando necessário, o protetor, da Impec pode ser removido.
t e c n o l o g i a
De 40 a 300 polegadas
800/600 a 1.920/1.080 pixels
Ocupa de 4 a 10cm da parede
Pode ser projetada em qualquer parede de tom gelo (neutro)
É portátil e de fácil locomoção
Na exata medida da evolução da tecnologia,
aumentam as opções e também as dúvidas
dos consumidores com relação aos televiso-
res. Avaliar o que é melhor, hoje em dia, dian-
te da diversidade de alternativas, marcas e
modelos, não é tarefa simples. As principais
dúvidas giram em torno da compatibilidade
dos novos aparelhos com a luminosidade e
o áudio corretos em relação ao local que os
vai abrigar. Atualmente, o mercado oferece as
variações do LCD (Liquid Crystal Display),
plasma e telão. Para a escolha certa é pre-
ciso levar em conta não apenas valores, mas
também ambiente, contexto e especialmente
os objetivos desejados.
As melhores opções, hoje, em termos de defi-
nição de imagem para aparelhos televisores
são o plasma e o LCD. Eles diferem em ma-
téria-prima, custo e quantidade de produção.
Conforme Fernando Ely, proprietário da Áu-
dio & Vídeo Home Theater e Automação, as
empresas produtoras de tevês de LCD ainda
têm um cuidado maior com a qualidade de-
vido a sua linha de produção ser bem menor
que a do plasma. “Por isso também seu custo
ainda é mais elevado”, pondera. A durabili-
dade também deve ser considerada: enquanto
uma tevê de plasma tem uma vida útil de seis
mil horas de uso, a de LCD possui uma dura-
bilidade de oito mil horas. “Na verdade o im-
portante, acima de tudo, é optar por uma boa
resolução, escolhendo marcas de qualidade”,
completa Ely.
E para aqueles que não dispensam o conforto
de um cineminha em casa e querem uma tela
maior do que os máximos desenvolvidos em
plasma (71 polegadas) e em LCD (46 pole-
gadas), há ainda a opção do telão, também
conhecido como projetor de vídeo. Com no
mínimo 40 polegadas, os telões podem ser
uma excelente escolha para ambientes escu-
ros ou com total controle de iluminação. Há
ainda a vantagem de valores. Um excelente
projetor pode ser adquirido por um preço
bem menor do que os maiores aparelhos.
A escolha certa é uma questão de projetar
a compra de acordo com o ambiente, neces-
sidades e características de cada um ou de
sua família.
Telão, plasma ou LCD? Eis a questão!
10
De 15 a 46 polegadas
1.024/768 a 1.920/1.080 pixels
Profundidade de 5 a 9cm
Consomem menos energia
Tecnologia de cristal líquido
De 42 a 71 polegadas
852/480 a 1.920/1.080 pixels
Profundidade de 8 a 12cm
Design avançado
Excelente relação custo-benefício
Proj
etor
(Tel
ão)
Plas
ma
LCD
e st é t i c a
Sol, mar e piscina são delícias imprescin-
díveis durante o verão. Mas nem mesmo
com todos os cuidados e prevenções, filtros
solares e hidratantes, a pele escapa de so-
frer com o ressecamento. Para recuperar a
textura, remover manchas e marcas inde-
sejáveis, a medicina estética está bastante
avançada.
Há hoje uma série de tratamentos para re-
cuperação dermatológica, mas os mais efica-
zes são os que utilizam Luz Intensa Pulsada
(LIP), laser e colágeno, garante o diretor
técnico do Instituto de Dermatologia de
Porto Alegre, Hugo Weiss. “Hoje em dia, são
possíveis resultados espetaculares”, afirma.
Segundo ele, os danos mais freqüentes que o
sol pode causar são a pele amarelada, enru-
gada, ressequida, manchas e algumas áreas
com sensação de lixa. O mais grave deles é
o câncer da pele.
Na Clínica Dóris Hexsel existem tratamentos
específicos para cada caso, adianta a der-
matologista Taciana Dal’Forno Dini. Alguns
ativos tópicos como retinóides, alfa-hidroxi-
ácidos e antioxidantes, como a vitamina C,
E e o chá verde auxiliam na manutenção
das condições normais da pele e ajudam a
manter estruturas que firmam a pele como
o colágeno, glicosaminoglicanos e elastina.
Os peelings químicos são indicados princi-
palmente para a eliminação de manchas e
lesões causadas pelo sol. Já a microdermo-
abrasão é um peeling físico que consiste na
remoção da epiderme e derme superficial
através de um processo de abrasão por cris-
tais, proporcionando renovação cutânea e
melhor penetração dos ativos tópicos.
Entre os lasers ou as luzes, os mais utiliza-
dos são os não-ablativos, ou seja, aqueles
que não provocam dano maior à pele, como
a LIP. Esta luz atua revertendo os efeitos
do sol na pele, como manchas e vasos di-
latados, estimulando também a produção
de colágeno. A terapia fotodinâmica é um
dos tratamentos mais modernos no reju-
venescimento cutâneo. É realizada através
da aplicação do ácido 5-aminolevulínico
seguida pela exposição à fonte de luz ou
laser, com a vantagem de ainda tratar as
lesões malignas e pré-malignas da pele.
“Na nossa clínica, o cliente é encaminhado
para o tratamento mais adequado” ressal-
ta Taciana.
Uma espécie de circuito de beleza e saúde
é a opção oferecida pela Solarium Estética
de Bronzeamento para o retorno da praia.
Conforme a proprietária Tânia Barlem, é im-
portante que a pele ressecada passe por uma
esfoliação, uma hidratação e uma limpeza
profunda. “Há, ainda, um processo de desin-
toxicação da pele, que é feito em uma cama
especializada chamada Dermalife”, explica.
Esse processo consiste em esfoliação, toni-
ficação da pele e utiliza o vapor e a luz in-
fravermelha, para sua hidratação, massagem
e aromaterapia. Depois de tudo isso, basta
fazer uma manutenção que pode ser sema-
nal, com máscaras e óleos para que sua cútis
esteja sempre saudável.
Para os adoradores do astro rei, vale lem-
brar que o horário ideal para os banhos de
sol é até às 10h ou após as 16h. No mínimo,
use o fator de proteção solar (FPS) 15 e o
reaplique a cada 2 horas ou após mergulho,
exercício ou suor excessivo. O protetor para
os lábios também deve ser utilizado. Esses
cuidados são a garantia de um bronzeado
saudável.
Recuperando apele após o verão
12
Dois tratamentos:
a microdermoabrasão,
que renova (acima),
e a Dermalife, que
desintoxica (abaixo).
l e i t u r a
Aos 78 anos, Paul Johnson é hoje reconhe-
cido como um dos mais renomados histo-
riadores contemporâneos. Autor de obras
que conquistaram o status de referência
não apenas em História, mas no campo da
Filosofia e Religião, Johnson procura fugir
do academicismo, unindo fatos a uma técni-
ca narrativa moderna. Jornalista, historia-
dor, católico, monarquista, conservador e
um dos principais colunistas da revista The
Spectator, uma das mais tradicionais da In-
glaterra, sua terra natal, o autor possui uma
produção intelectual sem paralelo recente.
Avesso à tecnologia, usa até hoje a máquina
de escrever. Mesmo assim, produz alentados
volumes numa velocidade alucinante, o que
já o levou a publicar mais de 35 livros, sem
contar milhares de artigos e ensaios em re-
vistas e jornais do Reino Unido e dos Esta-
dos Unidos.
Paul Johnson, historiador com opinião
14
Ele não teme a polêmica. Vem sendo reconhecido como a grande revelação das três últimas décadas no campo da pesquisa histórica. Suas obras, sem meias palavras, carregadas de opiniões diretas e impressões pessoais, são devoradas compulsivamente por quem se interessa minimamente por História.
Tempos Modernos
Apoiado em uma impressionante massa de informações, Paul Johnson consegue, neste livro, levar
ao leitor uma mensagem significativa: o abandono da ordem liberal-democrática, substituída por
diferentes formas e graus de totalitarismo, autoritarismo, intervencionismo e engenharia social,
resultou em guerras, servidão, genocídio e abusos, sem nem mesmo oferecer como contrapartida a
eliminação da pobreza e suas mazelas.
15
Sugestões de leitura
Onde comprar
Siciliano Moinhos Shopping - 51. 3222.7595Isasul Distribuidora - 51. 3224.5228 Instituto Liberal - 21. 2539.1115Imago Editora - 21. 2242-0627
História do Cristianismo
Nessa obra, Johnson faz um retrospecto dos quase dois mil anos da experiência cristã. Partindo
da época em que o Cristianismo não passava de uma obscura seita judaica, passando por sua
relação com o Império Romano, o domínio da cultura do Ocidente na Idade Média, a disseminação
global nos tempos modernos, chegando à atualidade, o livro, em uma narração detalhada, resgata o
passado e as origens da cultura ocidental.
História dos Judeus
Aqui o autor se debruça especificamente sobre a história do povo judeu fazendo, com rigor de
detalhes, um levantamento de 4 mil anos que abrange não apenas a História Judaica, mas o
impacto de sua genialidade e imaginação sobre o mundo. Em seu texto, esclarecedor e recheado
de informações, Johnson mostra como, na obscura Antiguidade, uma pequena Confederação Tribal
racionalizou o Panteão Pagão em um Deus único.
s e g u r a n ç a
A missão, então, é detectar
a tentativa, retardá-la e,
com esse tempo, avisar ao
morador, ao apoio externo
e advertir o invasor.
Os empreendimentos de alto padrão dos
grandes centros urbanos, por também serem
vítimas do alto índice de violência, estão ado-
tando mais do que empresas e sistemas de
proteção, mas investindo em projetos con-
temporâneos que garantem a tranqüilidade
de moradores e usuários. Para isso, ex-ofi-
ciais do exército e serviço secreto israelenses
trouxeram para o Brasil todas as suas experi-
ências em técnicas em segurança.
Responsável pelo sucesso na proteção de
90% dos empreendimentos em bairros no-
bres da cidade de São Paulo, o grupo Haga-
ná se tornou líder no segmento. A empresa
utiliza táticas de combate de Israel, inves-
tindo pesado no preparo do corpo funcional.
A segurança é formada por adequações físi-
cas, eletrônicas, humanas e procedimentos.
Alguns exemplos são em relação à guarita,
que deve estar o mais próximo da rua — as
câmeras devem visualizar quem irá entrar no
empreendimento e não quem já entrou, que
é o usual. Conforme a empresa, na maioria
dos condomínios, com até 10 ou 12 câmeras
é possível ter o controle necessário.
A parceria da Haganá com as construtoras
começou há cerca de quatro anos, quando
as empresas não incluíam a segurança na
planta, deixando para os condôminos o in-
vestimento nessa área. Em muitos casos, ao
concluir o empreendimento as condições físi-
cas do prédio dificultavam a implementação
do que efetivamente funciona na proteção dos
moradores.
A empresa propõe ainda um planejamento
especial para seus clientes. “Além da presta-
ção de serviços, elaboramos projetos na fase
de concepção dos imóveis, facilitando a ade-
quação da segurança ao local, respeitando
sua arquitetura”, afirma o diretor de planeja-
mento Chen Gilad.
Além desses projetos, a metodologia aplicada
pela Haganá é outro diferencial. Assim como
em uma guerra, a empresa defende que os sis-
temas de proteção devem funcionar fora dos
prédios e nunca em seu interior. Mesmo ob-
tendo tanto sucesso, reconhece que não existe
segurança intransponível. A missão, então, é
detectar a tentativa, retardá-la e, com esse
tempo, avisar ao morador, ao apoio externo e
coibir a entrada do invasor. “Com esses cui-
dados, tudo indica que a ação será frustra-
da”, garante Gilad.
Táticas israelenses garantem a segurança nos condomínios
18
c a pa
Cozinhar é modernoe tradicional
As cozinhas do século 21 reúnem comodidade, praticidade, beleza, charme e o melhor da tecnologia para facilitar os jantares em casa entre amigos.
A cozinha virou um lugar
bonito e acolhedor.
E cozinhar, uma atividade
para firmar amizades.
“Vamos fazer uma jantinha lá em casa?”
Frases como essa, ditas de uma forma des-
contraída e amistosa, são cada vez mais co-
muns. São bem diferentes do estilo formal de
décadas atrás, tipo: “Convido vossa senhoria
para um ágape em meu lar” e a recepção era
na sala, onde se conversava enquanto a re-
feição era preparada. Depois, alguém servia
a comida.
A maneira de convidar mudou porque a vida
mudou, e a cozinha também. Antes, ela era
uma peça isolada destinada apenas a cozi-
nheiros. Isso é passado. A única coisa que não
mudou, até mesmo aprofundou, é o ato de
amigos jantarem juntos na casa de um deles.
Agora, são os próprios anfitriões, e muitas ve-
zes ajudados pelos convidados, que cozinham.
E a conversa rola ali mesmo.
Também, com as cozinhas de hoje, isso é fácil
e prazeroso. Mesmo sendo bem menores que
há dez anos, diz Lia Cimadon, arquiteta da
Todeschini: “Há um melhor aproveitamento
de espaço e uma limpeza estética”, usando
novos materiais e cores de acordo com o de-
sejo de cada um.
“No passado, utilizavam-se acabamentos
pesados, madeira maciça, dando um aspecto
clássico às cozinhas”, diz o arquiteto Mateus
Corradi, da Florense. Hoje, os materiais “são
os laminados plásticos imitando padrões de
madeira, lâmina de madeira natural, pinturas
microtexturas e High Gloss, vidros, alumínios
e outras matérias-primas”.
Os novos materiais liberaram a criatividade.
Até a década de 90, compara Max Soldi, da
Bontempo, “as modulações eram básicas”,
mas agora “surgiram aramados de inox, como
prateleiras deslizantes, escorredores de louça
e trituradores de alimentos para cubas, que
facilitam o uso e a organização dos ambien-
tes e ainda gavetas com trilhos superespeciais
com amortecimento e extração total”.
Vidro, alumínio, MDF, MDP e PVC são al-
guns desses novos materiais que mandaram
para longe os móveis pesados que nem sem-
pre aproveitavam bem os espaços. Até as
panelas são bonitas e podem ficar expostas.
21
Enfim, a cozinha virou um lugar bonito e aco-
lhedor. E cozinhar, uma atividade para firmar
amizades.
A Melnick Magazine consultou arquitetos
das melhores lojas e empresas sobre cozinhas
modernas. Veja as dicas de cada um e encon-
tre um estilo bem ao seu gosto.
Modernidade e Flexibilidade
Seu estilo é moderno? Ora, pense na Floren-
se. Lá estão pessoas “com estilo e atitude
próprios que buscam produtos com engenha-
ria elaborada, madeiras diferenciadas”, defi-
ne Mateus Corradi, arquiteto da fábrica de
Flores da Cunha. “A Florense explora todas
as possibilidades disponíveis para a indústria
moveleira, resultando numa arquitetura ao
mesmo tempo dinâmica, simples e inovadora.
Como exemplo, Corradi cita “os sistemas de
amortecimento para gavetas, portas e portas
de correr, matérias-primas resistentes à água
para a caixaria de cozinhas”. A linha Acqua
da Florense é toda em alumínio e vidro, com
Modernidade com alumínio e vidro
na Florense.
c a pa C o z i n h a r é m o d e r n o e t r a d i c i o n a l
Agora, são os próprios
anfitriões, e muitas
vezes ajudados pelos
convidados, que
cozinham. E a conversa
rola ali mesmo.
diferentes opções de acabamento para as
portas e tamponamentos. Além da variedade
de materiais e tecnologia, há a variedade de
tamanho: “A cada 5cm a Florense oferece
um tamanho de armário, o que a torna prati-
camente um móvel sob medida”, diz Corradi.
Intimista e agradável
Você gosta de comodidade, intimidade, con-
forto? A Portiere apresenta uma linha de co-
zinhas tão charmosas que foram batizadas de
“gourmeteria”. O arquiteto Luiz Maganhoto
e o designer Daniel Casagrande muniram-se
de todas as informações sobre novidades tec-
nológicas para dar aos clientes comodidade,
ocupação inteligente de todos os espaços e
um ambiente agradável e intimista.
O resultado é um espaço compacto, de visu-
al agradável, com cristaleira, despensa, cuba
com desenhos exclusivos e divisões específi-
cas para lixo, produtos de limpeza, toalhas,
compartimentos que facilitam o dia-a-dia e
deixam a cozinha mais bonita e organizada.
Os detalhes são em cristal vermelho, com
MDF em laminado plástico alumínio.
Nada escapou. Até mesmo os espaços para os
eletrodomésticos, característicos muito mais
por funcionalidade que por beleza, têm fun-
ção decorativa, dando mais harmonia a todo
o ambiente.
Modernidade e eficiência
Você sabe exatamente o que quer? A Todes-
chini é o lugar para você, garante a arquiteta
Lia Cimadon. “Nossos clientes são bem va-
riados”, diz ela. Uns são movidos pela prati-
cidade dos móveis modulados, outros pela rá-
pida entrega. “Hoje, compra-se uma cozinha
como quem troca de roupa, pois as lojas de
modulados estão cada vez mais estruturadas
e equipadas”, conta Lia.
Para atender essa variedade, a Todeschini
tem maquinário e arquitetura interna moder-
nos e utiliza painéis MDF E-1. Esse E-1 é
uma classificação para produtos fabricados
com baixa emissão de formaldeído, também
conhecido como formol, substância que pode
ser cancerígena, dependendo da quantidade
de concentração.
A Linha Color Glass é o produto top, com
portas de vidro temperado e perfis de alumí-
nio pintadas com tinta especial.
Sofisticação e funcionalidade
Você é muito exigente? Então, passe na Bon-
tempo, convida Max Soldi: “Nossos clientes,
além da utilização básica de preparar ali-
mentos, buscam a satisfação de ter uma co-
zinha dos sonhos: bonita, sofisticada e, acima
de tudo, prática e funcional”.
Veja algumas das novidades da Bontempo:
Laminado Decorativo (Fórmica), com deta-
lhes verticais sem perder as características e
vantagens do revestimento, nas opções Bian-
co Cotelê, Metalic Cotelê e Zebrano Moro,
que tem efeito da textura de madeira.
Melamina (BP), opções Rovere Chiaro e Ro-
vere Grigio, ótima resistência, efeito suave da
textura, perceptível ao toque, fazendo alusão
à lâmina de madeira.
Acessórios, como gavetão gourmet, porta-
facas, porta-condimentos, ferragens com
qualidade e alta tecnologia, dobradiças com
amortecimento, sistema fecho-toque, corre-
diças com extração total, entre outros.
Cores e comodidade na “gourmeteria” da Portiere.
Todeschini apresenta soluções para quem quer comodidade.
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Praticidade e estética
Você é uma pessoa prática? Dessas que gos-
tam de coisas descomplicadas, mas com toda
elegância e beleza possíveis? Com certeza, a
Formaplas vai lhe agradar.
“Quem busca uma cozinha planejada quer
praticidade, qualidade e um resultado esté-
tico harmonioso. Acho que todos os clientes
buscam isto” diz a arquiteta Susi Ribeiro.
Hoje, as inovações tecnológicas permitem um
alto nível de acabamento, materiais mais re-
sistentes e aprimoramento do aspecto estéti-
co e tecnológico.
Isso facilita o planejamento de móveis e
“99% dos empreendimentos com os quais
trabalhamos têm este perfil”, diz.
Os recursos tecnológicos permitem a individuali-
zação de cada cozinha. “Existe um leque aberto
de possibilidades”, acrescenta. Inclusive, usar
madeira “em casas de campo”, uma raridade.
Como diferencial da Formaplas, Susi desta-
ca “o sistema de gavetas e basculantes, com
amortecimento integrado, e os padrões de
acabamento, originais e variados”.
Inovação e fascínio
Você gosta de inovações? Dê uma olhada na
linha Fascino, da Kitchens. O gerente de de-
senvolvimento de produtos da empresa, José
Bonetti, anuncia: “São conceitos inéditos,
modernos e que se ajustam às necessidades
de cada cliente”.
Em vez de portas, painéis deslizantes, dando
“um ar mais leve e clean ao ambiente”, diz
ele. Elas são de vidro transparente, o que per-
mite a visualização dos objetos guardados nos
armários, que, por sinal, também têm propos-
ta inovadora. Primeiro, substitui a montagem
tradicional de vários armários por painéis
verticais e prateleiras horizontais. Segundo, o
espaço interno, graças a esta inovação, pode
ser organizado como o cliente quer e precisa,
incluindo gavetas e prateleiras.
A outra inovação é a cuba, retangular com
uma divisória, especialmente desenhada para
a linha Fascino.
Ambiente Kitchens para cozinheiros inovadores.
Harmonia, praticidade e tecnologia da Formaplas.
Bontempo propõe a “cozinha dos sonhos”.
v i a g e mp o r B e t o C o n t e
Diretor do STB Trip & Travel e coordenador cultural do
Espaço STB Brasas, já percorreu mais de 100 países nos
cinco continentes, tendo estudado nos Estados Unidos e
na Europa.
Não é possível compreender o todo de uma
nação sem conhecermos suas particulari-
dades regionais que compõem a riqueza do
conjunto. A França não foge à regra; ao
contrário, oferece um mosaico de aspectos
culturais, geográficos, gastronômicos e pai-
sagísticos que a tornam um dos países mais
encantadores de nossa bela Terra.
NORMANDIA — Iniciamos nosso “Grand
Tour de France” pela região conhecida pelo
famoso desembarque aliado na 2ª Guerra e
pelo bucólico interior, fonte de inspiração dos
impressionistas. Pontos de interesse: Rouen,
cidade medieval onde Joana d’Arc foi quei-
mada; Honfleur, cidade portuária favorita de
Monet, Renoir e Cézanne, e Mont St.-Michel,
mosteiro medieval no topo de uma colina.
BURGONHA — Maravilhas de arte e arqui-
tetura constituem sua riqueza, mas é o famo-
so vinho que lhe dá esplêndida reputação. Em
meio a rios e vinhedos, descobrem-se castelos
grandiosos. Beaune é a antiga capital. Prin-
cipais atrações: Hotel de Dieu, fundado em
1441, e o Museu do Vinho, no antigo Palácio
dos Duques de Borgonha.
ALSÁCIA — Por muito tempo sob o domínio
alemão, é também o berço de Marseillaise,
escrito por Rougete de Lille em 1792. Uma
paisagem de encostas cobertas de vinhas, de
onde emergem igrejas e castelos de pedra.
Em Strasbourg, o coração bate em dois tem-
pos: como metrópole internacional, sede do
conselho da Europa, e como velha cidade de
charme provinciano.
VALE DO LOIRE — Uma das regiões mais
encantadoras da França, famosa por seus
castelos. Angers, reconstruído por São Luís
no século XIII, é um dos mais belos exemplos
de arquitetura feudal, com 17 torres e gros-
sas paredes de pedra. Chambord é o mais
vasto, com 440 quartos. Chenonceau foi cas-
telo da amante do rei Henrique II, Diane de
Poitiers .
RIVIERA FRANCESA — Das praias enso-
laradas aos vilarejos sobre as montanhas, a
Cote d’Azur oferece enorme riqueza de pai-
sagens e prazeres. A arte moderna está em
toda a parte, com museus de Matisse, Picas-
so e Chagall. Os pontos principais são Cap
d’Antibes, Cannes e Nice.
A França e sua variedade regionalO casario medieval de Strasbourg.
O castelo de Blois no Vale do Loire.
O charmoso porto de Honfleur.
A região dos vinhedos na Burgonha.
Beto Conte e o historiador
francês Alexandre Roche
acompanham em maio
grupo de gaúchos pelo
interior da França.
Maiores informações
v e í c u l o sp o r D i o g o H o r n
Formado em Administração de Empresas pela PUC-RS,
Diogo Schroeder Horn é empresário e diretor das revistas
MotorClass (desde 2002) e ImóvelClass (desde 2005).
“O certo é que os
compactos premium
estão cada vez mais na
moda, e moda é algo
em que todos nós temos
nossa preferência.”
O mercado automotivo está descobrindo um
novo filão, o dos carros com DNA de grife,
mas visual e espírito jovens. Os chamados
compactos premium trazem na bagagem
marcas consagradas mundialmente.
Inaugurando um novo mercado para a Vol-
vo, o C30 nasce com título de mais belo do
mundo em sua categoria, no recente concurso
italiano L’Automobile Più Bella del Mondo.
Revela um charmoso vidro traseiro, ocupando
quase toda tampa do porta-malas. Há opções
de motores 2.0, 2.4 e o top de linha T5 turbo.
O preço inicia em R$ 90 mil.
Com 43cm a mais que o Classe A, o Merce-
des Classe B tem design marcante, com frente
em forma de cunha e traseira truncada. Entre
as atrações está o conceito “sanduíche” do
chassi — em caso de colisão, motor e trans-
missão deslizam para baixo do assoalho. Seu
preço é R$ 140 mil.
Na marca dos quatro anéis, a atração é o
novo Audi A3, importado da Europa, maior,
mais moderno e sofisticado. Como produto
superior ao brasileiro, é também mais caro:
R$ 100 mil para a versão 1.6 de 102cv e R$
140 mil para o Sportback, 2.0 de 200cv.
A BMW aposta no segmento com o Série
1, estilo “charutinho” de frente comprida,
240mm menor que os sedãs da Série 3. Na
versão 120i, o motor quatro cilindros de 2.0
litros rende 150cv de potência e tem preços a
partir de R$ 130 mil.
O certo é que os compactos premium estão
cada vez mais na moda, e moda é algo em que
todos nós temos nossa preferência. Escolha
o seu.
Compactos premium:joviais e esportivos sem abrir mão da sofisticação
O C30 é a criação da marca sueca Volvo para brigar no segmento jovem com as alemãs Audi e BMW.
Irmão maior do conhecido Classe A, o Mercedes B fortalece o conceito do chassi em forma de sanduíche.
Maior e mais sofisticado, o agora importado Audi A3 é a nova sensação da marca dos quatro anéis.
Com seu estilo inconfundível de frente comprida e traseira hatch, o menor dos modelos BMW, o Série 1, ganha espaço entre os admiradores de marcas famosas pelo luxo e sofisticação, mas com valorização do perfil esportivo.
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g a st r o n o m i ap o r M a u r o d e S o u z a
Cearense criado no Rio de Janeiro,
Mauro de Souza está há mais de 20 anos na rede Sheraton e, desde
março de 2003, comanda a cozinha do hotel na capital gaúcha.
Ingredientes
200g salmão fresco
100ml de champagne
1 colher de mostarda Dijon
1 unidade de limão
80ml de creme de leite
1 unidade de cenoura
1 unidade de nabo
1 unidade de aspargo
1 unidade de vagem
1⁄2 cebola
Modo de Preparo
Corte o salmão em formato de posta, após
tempere-o com sal e pimenta branca.
Reserve por alguns minutos.
Em uma frigideira coloque um pouco de azeite
para esquentar.
Após, coloque o salmão para grelhar ao ponto.
Retire-o da frigideira e reserve.
Corte os legumes em formato de palito e faça
um feixe de legumes variados.
Cozinhe até ficar al dente.
Para o Molho
Em uma panela pequena coloque a manteiga
para derreter, acrescente a cebola para dourar.
Após coloque o champagne para dar uma
fervida, junte o creme de leite e deixe reduzir
um pouco. Coloque a mostarda e o suco de
limão.
Montagem do Prato
Coloque no centro do prato o salmão, ao lado
os legumes e em um recipiente a parte o molho.
Decore a sua maneira. Pode ser com salsinha,
cebolinha, tomatinho cereja, crispy de alho-
poró, etc.
Lombo de Salmão com Feixe de Legumes ao molho Champagne Mostarda Dijon
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d e c o r a ç ã op o r Ro s e l i M e l n i c k
Formada em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro Uni-
versitário Ritter dos Reis, desde 1985 Roseli Melnick atua
em projetos arquitetônicos e de interiores.
“Escolher a
melhor maneira
de tratá-la revela
possibilidades
infinitas.”
A madeira vem sendo utilizada com muita
propriedade, em diferentes versões, nas mais
diversas tendências de decoração. Ela se en-
caixa perfeitamente em qualquer ambiente,
formando uma base neutra que convive com
qualquer estilo. Reúne tradição, simplici-
dade e aconchego. Suas características de
maleabilidade permitem uma festa aos seus
sonhos. De uma sabedoria milenar, são cria-
dos móveis que enchem os olhos dos clientes
mais exigentes. Escolher a melhor maneira de
tratá-la revela possibilidades infinitas. Assim,
podemos usar a madeira jateada, laqueada,
lavada, encerada, rústica, de demolição, pa-
tinada, ebanizada, envelhecida, carunchada,
entre outras.
No momento apressado do cotidiano é muito
fácil perder-se entre uma novidade e outra.
Por vezes, é preciso parar e observar com
atenção elementos que são reconhecidos por
aliar qualidade, diversificação de acabamen-
tos e durabilidade. Estes bons parceiros não
devem ser esquecidos.
Hoje a madeira rústica traz uma nova lei-
tura. Chique, despojada, marcando presença
em espaços interessantes vem sendo usada
em ambientes assinados por arquitetos, de-
coradores e paisagistas do cenário nacional
e internacional.
Muito adequada ao mobiliário brasileiro, a
madeira rústica surge também como um con-
traponto, em ambientes muito limpos, muito
brancos trazendo despojamento, sofisticação,
conforto e aconchego. Eu uso e gosto.
O uso da madeira na decoração não é nenhuma novidade
v i n h o s
Continuando nossa viagem pelos ca-
minhos dos melhores vinhos do mundo,
aportamos na Espanha, detentora da
maior área cultivada em vinhedos no pla-
neta. O país possui hoje 54 DOs (Deno-
minações de Origem) e boa parte delas
tem seus vinhos consumidos localmente
ou exportados em pequenas quantidades.
Nos últimos anos, tem sido crescente o
interesse mundial pelos vinhos espanhóis,
levando ao aumento das exportações.
Mesmo assim, ainda são poucos os me-
lhores vinhos disponíveis no mercado
internacional, especialmente no Brasil.
Confira a seguir as seis principais regiões
vinícolas espanholas, suas mais represen-
tativas DOs e especialidades:
Na terra de Dom Quixote
CASTILLA LA MANCHA: Região viní-
cola onde a temperatura oscila entre os
42°C no verão, atingindo os 15°C negati-
vos no prolongado inverno. Abriga quatro
Denominações de Origem: Almansa, La
Mancha, Méntrida e Valdepeñas, essa úl-
tima situada no limite sul da região. Val-
depeñas é especialista nos jovens e bran-
cos ligeiros à base de Aíren, principal uva
da localidade. Chardonnay e Cabernet
também são utilizadas, de modo expe-
rimental, pelos vinicultores locais mais
progressistas. A quantidade de Cencibel
para tintos de qualidade também tem au-
mentado.
CATALUÑA: Uma das regiões mais fa-
mosas da Europa, a Cataluña possui
oito Denominações de Origem: Costers
del Segre, Terra Alta, Tarragona, Conca
de Barberá, Alella, Penedés, Priorato
e Empordà-Costa Brava. De todas, as
duas últimas merecem destaque por sua
excelente produção vinícola. Em Em-
pordà-Costa Brava encontramos o Gar-
nacha, um vinho doce natural, além dos
D.O: ValdepeñasTipo: Tinto Uva: Tempranillo Produtor: Bodegas Bavarro López Conteúdo: 750ml Servir: entre 16 e 18ºC.
Don Aurelio Crianza 2000
D.O: Empordà-Costa BravaTipo: Tinto Uva: Cabernet Sauvignon, Garnacha e Cariñena Produtor: Cooperativa Agricola de Pau i Roses Conteúdo: 750ml Servir: entre 16 e 18ºC.
Vinya Verdera Criança 2002
D.O: SomontanoTipo: Branco Uva: Chardonnay Produtor: Viñedos e Crianzas del Alto Aragón Conteúdo: 750ml Servir: entre 9 e 11ºC.
Enate Chardonnay 2-3-4 safra 2005
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rosés frutados, refrescantes e de bela cor.
Produz ainda tinto de médio corpo. É
dominada por cooperativas que utilizam
uvas de pequenos vinhedos familiares. Já
em Priorato, vinhos robustos, elegantes,
com aromas complexos, grande caráter
e estrutura na boca têm recebido grande
consagração dos conhecedores de todo
o mundo. Além dos belos tintos, produz
bons brancos e rosés razoáveis.
LA RIOJA: Com um clima mediterrâ-
neo, a região de La Rioja conta com uma
Denominação de Origem muito especial.
Trata-se de uma supercategoria chama-
da Denominaciòn de Origen Calificada
(DOC), reservada aos vinhos que contam
com grande tradição em alta qualidade.
A DOC Rioja foi a primeira região viní-
cola a projetar os vinhos espanhóis no
mercado mundial e possui a maior pro-
dução do país — cerca de 350 milhões de
quilos de uvas e quase 200 milhões de li-
tros de vinho. Produz tintos de qualidade,
encorpados e leves (Claretes) e pequenas
quantidades de brancos e rosés.
Espanha – CatalunhaAinda que sua produção se concentre essencialmente no Penedès, esta adega da Raimat (Codorníu) fica em Costers del Segre.
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D.O: Ribera del DueroTipo: Tinto Uva: Tempranillo e Cabernet Sauvignon Produtor: Bodegas Rodero Conteúdo: 750ml Servir: entre 16 e 18ºC.
Carmelo Rodero Crianza 2001
D.O: JerezTipo: Fortificado Uvas: Palomino Fino Produtor: Emilio Lustau Conteúdo: 750ml Servir: entre 12 e 14ºC.
Lustau Solera Reserva Don Nuño Dry Oloroso
D.O.C: RiojaTipo: Tinto Uvas: Tempranillo, Cabernet Sauvignon e Graciano Produtor: Bodegas Marqués de Murrieta Conteúdo: 750ml Servir: entre 18 e 20ºC.
Dalmau Reserva 99
D.O: PrioratTipo: Tinto Uvas: Cariñena, Merlot e Cabernet SauvignonProdutor: Vall LlachConteúdo: 750ml Servir: entre 18 e 20ºC.
Vall Llach 2002
Eles vêm elaborando vinhos há mais
de dois mil anos. Vinhos que sempre
ultrapassaram o consumo doméstico.
Até mesmo romanos já importavam
o produto com entusiasmo. E mesmo
quando o resto do mundo começou a
copiar suas vitórias, o velho original
permaneceu imutável. O tema para nossa
próxima edição são eles, os mestres na
arte do vinho, os franceses e suas regiões
vinícolas mais importantes.
As regiões vitícolas da Espanha
Onde comprar
Expand Wine Store Poto AlegreAv. Plínio Brasil Milano, 108551. [email protected]
Vinhos do MundoAv. Cristovão Colombo, 1493 eRua João Alfredo, 55751. 3346.6592 e 3226.1911
ARAGÓN: Também com verões muito
quentes e invernos muito frios, Aragón
conta com quatro Denominações de Ori-
gem: Campo de Borja, Calatayud, Cari-
neña e Somontano, essa última a mais
interessante. Apresenta tintos bem es-
truturados, impactantes, alguns feitos de
uva tinta local tradicional Moristel, ou-
tros de variedades internacionais como a
Cabernet Sauvignon, Merlot e Chardon-
nay.
ANDALUCIA: Além das DOs Montilla
Moriles, Málaga e Condado de Huelva, a
Andalucia possui uma das mais famosas
Denominações da Espanha: Jerez, que
também dá nome ao vinho ali produzi-
do. Como o vinho do Porto, o Jerez é um
vinho fortificado com adição de aguar-
dente vínica, tornando-se mais alcoólico
e forte.
CASTILLA Y LEÓN: São cinco as DOs
nessa região espanhola: Bierzo, Cigales,
Toro, Rueda e Ribera del Duero, sem dú-
vida a mais marcante. Produz tintos ex-
celentes, viho rosado de Garnacha e algu-
ma coisa de Albillo branco, muitas vezes
adicionado ao vinho tinto para deixá-lo
mais perfumado.
Santiago de Compostela
Huelva
Jerez de la Frontera
CádizMÁLAGA
ALICANTE
VALÊNCIA
COMUNIDADVALENCIANA
Castellón de la Plana
TERRA TARAGONAALTA
Taragona
CONCA DE BARBERA
ALELLABarcelona
AMPURDAN COSTA-BRAVA
Barcelona
m e l n i c k
Apartamentos com vista para o Country Club de Porto Alegre, fachada contemporânea, entrada do prédio pela praça Paris, localizado na Nilo Peçanha, no pólo residencial que mais se valorizou em Porto Alegre. É o Parigi Residencial Service.
O Parigi é o próximo lançamento da joint-venture firmada entre a Melnick Construções e Rossi Residencial . “É um lançamento de altíssimo pa-drão” resume o engenheiro Gustavo Kosnitzer, da Rossi Residencial. São apartamentos de um, dois e três dormitórios, com áreas de 35 a 130 metros quadrados privativos, e dúplex.
A área de uso comum tem piscina externa, piscina aquecida, fitness, sa-lão de festa adulto, garagem, sala de reuniões, espaço gourmet, sauna e spa.
Tudo isso com a qualidade exigida para a região dos prédios mais caros da capital gaúcha. Esta preocupação com qualidade se estende ao ser-viço hoteleiro: administração do condomínio, manutenção e conserva-ção da área e building manager. “Trabalhamos com conceito de clube”, explica Kosnitzer, “então a administração é mais sofisticada que a de zeladoria. Não é um nome pomposo”. Além deles, existirão os serviços pay-per-use para personal trainning, lavanderia e governança.
Parigi é o próximo lançamento em conjunto com Rossi Residencial
Parigi Residencial Service, alto padrão com vista para o Country.
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Prático e muito seguro. É o biotracking, sistema de gerenciamento e uso de ele-vadores que a ThyssenKrupp Elevadores lançou no Brasil no Chatêau Breton, da Melnick, em Porto Alegre. “Escolhemos a Melnick pelo seu alto padrão”, diz o engenheiro Paulo Henrique Estefan, diretor comercial e de marketing da ThyssenKrupp.
Baseado na biometria, que faz leitura das digitais, é o sistema de segurança de melhor nível. Funciona assim: você cadastra a sua digital e o seu andar. O biotracking registra que só você – e quem mais você autorizar – terá acesso ao seu andar. E somente a este andar; o elevador não vai parar em outros, nem abrirá as portas.
Também funcionários diaristas, por exemplo, detalhando horário. Assim, quem mora no sexto andar e tiver funcionário que trabalhe das 8h às 17h, somente nes-te horário, e para o sexto andar, este funcionário conseguirá entrar no prédio.
Num dia de festa, por exemplo, poderá haver liberação de seu andar num horá-rio predeterminado; assim, não será necessário cadastrar previamente todos os convidados. “É um sistema inovador, que vai atender a principal busca de quem mora em apartamentos, a segurança”, diz Estefan.
Elevadores mais seguros
Biotracking: segurança máxima.
A festa de Natal da Melnick na praça Bela Vista já está se consolidando no calendário. A de 2006 aconteceu entre 17h e 19h30min do dia 10 de dezembro e mais que repetiu o sucesso das três anteriores: aproxima-damente 350 pessoas passaram pelo local, principal-mente as crianças, para receber abraços, carinhos e presentinhos de Papai Noel, além de comer cachorro-quente, pipoca, algodão-doce e tomar refrigerantes, numa típica tarde de confraternização e alegria.
Tinha som, recreacionistas, teatro, música, piscina de bolinhas e a popularíssima cama elástica.
Muitos funcionários da Melnick trabalharam como voluntários e alguns levaram seus familiares. Os mo-radores do bairro Bela Vista também levaram brin-quedos, na maioria novos, para “Campanha do Brin-quedo”.
Nesse ano, 30 alunos da Creche Nossa Senhora Apa-recida, uma comunidade carente perto da Avenida Ipi-ranga, foram convidados para participar.
Esta creche e outra de Eldorado do Sul receberam os brinquedos da campanha dias depois.
Natal alegre e solidário na Bela Vista
m e l n i c k
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Crianças se divertiram na praça.
Papai Noel distribui carinho para garotada.
m e l n i c k
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O coquetel de lançamento da Melnick Magazine foi um sucesso. No dia 21 de novembro, amigos, anunciantes, parceiros, convida-dos e imprensa passaram horas agradáveis no Grêmio Náutico União conhecendo a nossa publicação quadrimestral com tiragem de 3 mil exemplares.
A edição de estréia teve 44 páginas, abrangendo assuntos de in-teresse dos clientes da construtora, como colunas de decoração, gastronomia, leitura, viagens, além de abordar tendências em es-tética e lançamentos da Melnick. Para Juliano Melnick, diretor da construtora, a revista representa um salto de qualidade na relação com os clientes e possibilita a criação “de relacionamento com uma fatia do mercado onde estão inseridos nossos clientes”.
Revista da Melnick conquista leitores
Diretores da Melnick lançam revista.
Festa no União reuniu amigos, clientes, fornecedores e colaboradores.