Mediação e docência para tutores md_2017

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Mediação e Docência Profª. Drª. Adriana Rocha BRUNO [email protected] GRUPAR-UFJF

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 Mediação e Docência

Profª. Drª. Adriana Rocha [email protected]

GRUPAR-UFJF

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Redes, novos conceitos e cocriação: eixos de sustentação 

• Cibercultura ➔ a cultura contemporânea em que são potencializadas as múltiplas formas de interação e comunicação emergentes no cenário tecnológico da sociedade atual

Apoiados em Lévy (1999) compreendemos o ciberespaço como o espaço de possibilidades e potência para comunicação.

A Educação online, diferentemente da Educação a distância, pode ser compreendida como o ações de ensino e de aprendizagem mediados por interfaces digitais que potencializam práticas comunicacionais interativas e hipertextuais (SANTOS Edmea, 2003).A Educação online hoje integra espaços presenciais e online, físicos e virtuais.

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DIDÁTICA PARA APRENDIZAGEM ONLINE

A didática como área de integração – focos ensino e aprendizagem

A didática online:

abarca os processos de formação das relações humanas em ambientes digitais que são

co-construídas por meio das relações didáticas, ou seja, relações entre os sujeitos (ou atores) sociais

envolvidos no processo educativo: educador e educando

(BRUNO, 2008)

DIDÁTICA ONLINE

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Os estudos atuais na área da Didática devem buscar ações pedagógicas, cujas contribuições possam oferecer intervenções nas propostas educacionais e no formato dos cursos desenvolvidos para a aprendizagem do adulto integrado.

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MEDIAÇÃOINTERAÇÃOO conceito de mediação pedagógica demanda prévia

incursão no de interação, uma vez que o primeiro se faz a partir do segundo.

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dicionário Houaiss: inter + ação ➔ comunicação entre pessoas que convivem; diálogo, trato, contato;

atividade ou trabalho compartilhado, em que existem trocas e influências recíprocas etc

O conceito de interação vem de longe. Na física refere-se aocomportamento de partículas cujo movimento é alterado pelo

movimento de outras partículas. Em sociologia e psicologiasocial a premissa é: nenhuma ação humana ou social existe

separada da interação. O conceito de interação social foi usadopelos interacionistas a partir do início do século XX. Designa a

influência recíproca dos atos de pessoas ou grupos. Umdesdobramento dessa corrente é o interacionismo simbólico

que estudou a interação entre indivíduos e instituições nosentido de verificar como são coagidos por elas e de como

buscam transcender essa coação. (SILVA, 1998)

INTERAÇÃO

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interação online deve promover o entrelaçamento dos sujeitos aprendentes para que um novo conhecimento se constitua, um terceiro elemento emirja e, por conseguinte, faça-se uma mudança significativa nos sujeitos. (Bruno, 2002)

Interação ação recíproca entre dois ou mais atores onde ➔ocorre intersubjetividade e pode ser direta ou indireta;

a interação humana pressupõe: relacionamento, comunicação e contexto:

➔ fatores essenciais e interdependentes nesse processo

➔ provocados por fatores internos e externos no organismo

Interação deve ser fruto das conversações, do encontro, da necessidade e do entendimento que a construção do conhecimento se dá com o outro.

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Portanto, pressupõe o outro

O outro significa, ao mesmo tempo, o semelhante e odessemelhante, semelhante pelos traços humanos ou culturais comuns; dessemelhante pela singularidade individual ou pelas diferenças étnicas. O outro comporta, efetivamente, a estranheza e a similitude. A qualidade de sujeito permite-nos percebê-lo na semelhança e na dessemelhança. (MORIN, 2003, p. 77)

O encontro com o outro, neste sentido, revela o encontro consigo mesmo e com sua completude. O diálogo vai além da simples troca mediada pela linguagem, pois procura, na integração com o outro, o nosso outro Eu.

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MEDIAÇÃO (Bruno, 2002, 2007)

do Lat. Mediatione s. f., significa ação ou efeito de mediar; intervenção; interferência.

•Ação

•Intervenção (no contexto educacional)

•parte do sujeito em relação ao objeto

•indica movimento, vida, fruição

➔ é desenvolvida pelo humano, como forma de intervenção no mundo.

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Segundo Souza, “[...] o esforço de identificar e captar as múltiplas ações, situações, tecnologias e circunstâncias de ser e de viver das pessoas, num tempo e espaço dados, ou seja, os sentidos sociais estruturantes da vida num contexto dado.” (SOUSA, 2002, p. 32).

Para Vygotsky pode ser concebida como forma de acesso ao mundo, a partir da qual o homem, em sua relação indireta com os objetos, se utiliza de mediadores para tal

➔ o acesso ao mundo seria mediado por símbolos.

Definimos mediação como o processo dinâmico, no qual intervém ferramentas e signos numa ação1 envolvendo o potencial das ferramentas para modelar a ação e o uso das mesmas por parte dos indivíduos (Passerino, Gluz, Vicari, s/d)

MEDIAÇÃO (Bruno, 2002, 2007)

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A mediação pedagógica só tem sentido por se conceber na e pela interação.

não é e não deve ser ingênua, mas deve manifestar os propósitos do que se deseja atingir e onde se quer chegar.

MEDIAÇÃO (Bruno, 2002, 2007)

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MEDIAÇÃO PARTILHADA (Bruno, 2007)

Escher, Drawing Hands

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DIDÁTICA ONLINE

Mediação partilhadaPossibilidade de materialização da parceria

entre professor e alunos - processo de mediação passa a ser assumido por um parceiro (aluno) que tenha condições para fazê-lo numa situação específica ➔regências emergentes

“A parceria seria, por assim dizer, a possibilidade de consolidação da intersubjetividade – a possibilidade de que um pensar venha a se complementar no outro” (FAZENDA, 2003, p. 69).

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MEDIAÇÃO PARTILHADA

este tipo de mediação abre espaço para que a produção do conhecimento seja co-construída; para que o processo de mediação possa ser assumido por um parceiro (aluno) que tenha condições para fazê-lo numa situação específica. (Bruno, 2007)

O mediador:

➔ trabalhar e fomentar com as emergências

➔ formação de formadores

➔ efetivas ambiências para o adulto autônomo

➔ Constituição de Redes de aprendizagem

➔ aprendizagem coletiva, colaborativa de TODOS

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A Mediação na

prática online

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ESTRATÉGIAS PARA UMA DIDÁTICA ONLINE

Acolhimento: desde o início, permeando todas as relações - o estudante precisa ser acolhido!

Organização do tempo: prioridade e disponibilidade / adesão ao curso - precisamos ensinar o estudantes a organizar o tempo! Indicar o tempo aproximado para realização de tarefas e/ou participação em fóruns.

Conhecer o contexto: quem são os alunos?

Orientações: uso da agenda, sumário ou quadro de avisos - deve ser claro, objetivo e trazer o que é esperado para aquele periodo, prazos, pontuações etc.

Trabalhando com as informações: documentos longos; excesso de informações; textos / artigos - devem ser disponibilizados como anexo - nunca no sumário!

PROCESSOS MEDIATIVOS (Docentes)

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Navegação: facilidade ou fluência para navegação - nem sempre o ambiente é intuitivo. É preciso ajudar o aluno a se "encontrar"no ambiente e no curso

Objetivos claros: retomados durante e ao término de cada unidade temática trabalhada o mesmo em relação à ➔avaliação

Ausência: como agir quando o aluno precisa se ausentar durante um período e o que fazer no seu retorno? Isso precisa estar acordado com os professores

Alunos tarefeiros: Os alunos não sabem como se portar, como debater/discutir/dialogar. É preciso ensiná-lo e acompanhá-lo no processo para que ele aprenda a trabalhar colaborativamente

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ESTRATÉGIAS PARA UMA DIDÁTICA ONLINE

Produções colaborativas: o adulto já possui condições plenas para efetuar escolhas, se agrupar e desenvolver atividades coletivas e colaborativas. Porém, é provável que os alunos nunca tenham trabalhado dessa forma! Ensinemos, pois!

Atividades individuais e coletivas - devem ser integradas ao curso e valer pontuações semelhantes. Um bom trabalho em grupo é mais dificil que um individual! No online, é possivel acompanhar tudo de perto.

Encontros presenciais: importante para o desenvolvimento do grupo

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O olhar e a prática da investigação: pesquisam ser desenvolvidos, por envolverem problemáticas de causalidade e soluções múltiplas, por desenvolver capacidades, por enriquecer conhecimentos e por despertar a criticidade e a criatividade.

Mediação e mediação partilhada: precisam ser realizados no curso. especialmente por se desejar formar mediadores! Para ser bom mediador precisamos ter boas experiências com a mediação. Pontos como investigação temática; tematização e problematização do conhecimento são importantes!

Uso de cases: propor que sejam feitas análises do contexto propor ações de intervenção específica.

Recursos de interação - buscar recursos diversos para que haja interação entre os alunos, entre os tutores, entre os professores, entre os coordenadores!!!

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A PRÁTICA DAMEDIAÇÃO

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MEDIAÇÃO 1

Segundo a sua experiência como educador, quando você considera que uma pessoa aprendeu algo (independente ou não do uso do computador)?

Re: Aprendizagem

Prezado Professor Conferencista, Aprender pressupõe, segundo o texto lido, várias etapas. Começa, talvez, com uma necessidade de reagir a algo que se nos apresenta. Então a vontade de inter-agir com o meio, a natureza etc. (...)

Aluno A - Turma A

Olá professor e colegas cursistas,Aprender significa incorporar algo a seu esquema mental, seja esse algo um conhecimento escolar, acadêmico, ou coisas referentes ao nosso dia-a-dia, portanto o aprendizado, de maneira geral é independente do uso do computador, porém na construção do conhecimento no ambiente escolar, o computador é uma importante ferramenta de aprendizado. Um abraço: aluno B.

INICIANDO O DIÁLOGO

Observar a linguagem emocional do mediador e as respostas dos cursistas

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Postada por Conferencista

Aluno A e B

Realmente a aluna C deu um belo exemplo de situação que o aluno realiza algo e tem a chance de vivenciar, recriar etc. No entanto, achei interessante que a aluna C coloca coisas como: "ao transmitir um conteúdo, apresentá-lo de forma clara, por exemplo, adaptando-o à realidade do aluno, ou através de recursos audiovisuais ou mesmo palpáveis." Voce acha que a experiência que ela relata é "transmissão de conteúdo", mesmo adaptado "à realidade do aluno"? Como fica esta distinção entre transmitir informação e criar oportunidades de o aluno vivenciar uma experiência? Qual é mais efetiva na aprendizagem?

Boa noite professor Conferencista. E um prazer tornar a reve-lo, mesmo que virtualmente, pois desde Faxinal, que nao nos falavamos. (...)Aluno D

Prof. Conferencista, inicialmente gostaria de dizer que admiro muito seus trabalhos. Quanto ao processo de aprendizagem, acredito fielmente, que ocorre quando há uma compreensão e assimilação da maior parte do assunto apresentado ao educando, e isso só será possível houver a sua participação durante a exposição do conteúdo. (...) Abraços. Aluna C

RELACIONANDO RESPOSTAS – INSTIGANDO O DIÁLOGO

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Postada por Conferencista

Aluno C, B, A e D É um prazer estar com voces. Os textos falam de coisas que são um pouco dispares: aluno C - incorporar conhecimento aluno B - armazenar ideias e depois organiza-las aluno A - Transmitir conteudo aluno D - interiorizar o conceito e depois aplica-lo corretamente. Primeiramente, gostaria que os alunos tentassem fazer uma distinção: o que é informação (conteúdo) e o que é conhecimento? A questão colocada desta maneira implica em ter uma visão sobre aprendizagem. Qual é esta visão?

Postada por Conferencista

Aluno E, agradeço a possibilidade deste encontro.

Gostaria de colocar alguns desafios. A aprendizagem que acontece na leitura, na experiência e na interação são de uma mesma ordem? Com isto, volta a questão que fiz anteriormente: qual a distinção entre uma informação (conteúdo) e o conhecimento? Dependendo desta distinção estaremos usando uma base ou visão teórica sobre aprendizagem. Voce consegue identificar qual é esta base?

PROPONDO DESAFIOS – PROBLEMATIZANDO O TEMA

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Postada por Conferencista

Aluna F Agradeco as suas perguntas. Elas são otimas para pensarmos sobre como aprender. No entanto, minha função não e' dar respostas mas construir com voce estas ideias. Assim, vamos partir de experiências pessoais. Como voce faz para transformar informacao em conhecimento? Todas as informacoes sao transformadas em conhecimento? Se nao sao todas, entao quais e como voce faz isto?

Uma pergunta que sempre me faço enquanto professora é como transformar informação em conhecimento. Afinal nunca tivemos tanta informação de maneira tão acessível em toda a História. Como devemos agir para nos instrumentalizar e também dar ferramentas aos nossos alunos para que possam distinguir em um mar de informações aquelas que lhe podem ser úteis? Aluna F

Professor Não sei se tenho respostas para estas perguntas, posso apenas refletir a respeito e escrever como quem pensa alto...Vamos adquirindo informação no correr da vida, e é claro que temos uma capacidade limitada de retenção destas informações, não retemos apenas informações que nos são importantes já que todo mundo carrega consigo muita informação inútil. Mas informação não é conhecimento, certo? Talvez conhecimento é a informação "transformada" (...)

SITUANDO O PAPEL DO MEDIADOR

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Profª. Drª. Adriana Rocha Bruno

Aluna FE' isto mesmo. Voce constroi conhecimento a partir da sua experiencia e de novas informacoes obtidas. Agradeco pode trocar ideias com voce e ate uma proxima oportunidade. Abracos.

Aluna G, noto que voce tem a intuição correta sobre a questão da aprendizagem. Porém, estou querendo usar esta oportunidade para explicitar estes conhecimentos. Assim, retorno a questão que havia feito anteriormente: qual a distinção entre uma informação (conteúdo) e o conhecimento? Dependendo de como estas coisas são interpretadas, voce estará usando uma base ou visão teórica sobre aprendizagem. Voce consegue identificar qual é esta base?

Conferencista, Certamente, falar sobre o conhecimento nos remete a pensar em métodos e teorias que povoam o universo educacional, em especial aquelas que têm o construtivismo como modelo. Acredito que, como defendem Piaget e Vygotsky, o conhecimento é produto tanto da interação mútua do sujeito com o seu ambiente Aluna G

Aluna G:

Ótimo. O lado da construção de conhecimento e da aprendizagem está OK. E a informação, onde ela entra? Qual o papel da informação? Obrigado.

CONFIRMANDO OS CAMINHOS / PERSISTINDO NA QUESTÃO

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Aluna J

Gostei da sua contribuicao sobre a aprendizagem factual (entendo como memorizar a informacao, o que tambem e' uma forma de aprender). E a aprendizagem por processamento da informacao e portanto construida. O que os teoricos que voce menciona estao propondo sao diferentes contextos que podem facilitar este processamento da informacao para que seja convertida em conhecimento. Na verdade seria importante conhecer qual o papel destes diferentes contextos nesta construcao. Em sala de aula, a intervencao de um colega poder ser mais efetivo que a intervencao de um professor. Como o professor pode jogar com esta dinamica para identificar intervencoes mais efetivas e manter o aprendiz aprendendo? Os nosso educadores estao preparados para fazer isto?

Aluna M

Voce concorda com a resposta da aluna J? E' isto mesmo, so se aprende quando consegue-se usar aquilo que foi aprendido em outro contexto? Mostrar que aprendeu e' ser capaz de usar ou aplicar conhecimento?

EXPLICANDO O CONCEITO E PROPONDO NOVOS DESAFIOS

INTEGRANDO O GRUPO

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Profª. Drª. Adriana Rocha Bruno

Professores:

Nesta lista pudemos fazer algumas distinçoes como:

informação X conhecimento

aprender memorizando X aprender construindo conhecimento

Poderiamos fazer outras distinções como:

fazer X compreender (sobre este topico, o capitulo 2 "Mudanca na sociedade, mudança na educação: o fazer e o compreender" do livro "O Computador na Sociedade do Conhecimento" (baixar do site do Proinfo) trata deste assunto.

ensinar (do latin insignare = colocar signos) X aprender (do latin apprendere = apreender, compreender) Este tema foi tratado no contexto da distinção entre informação e construção de conhecimento.

Entendo que e' fundamental o professor ter estas noções claras pois pode estar usando um destes termos para designar uma prática pedagógica e estar executado uma outra coisa diferente.

Espero que a participação nesta lista tenha sido proveitosa e até uma outra oportunidade. Abraços.

SISTEMATIZANDO IDÉIAS – FECHAMENTO DO FÓRUM

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Docente online

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Tutor UAB (Portal Capes)

Tutor é o profissional selecionado pela IPES vinculada ao Sistema UAB para o exercício das atividades descritas a seguir. No entanto, cabe às instituições de ensino determinar, nos processos seletivos de tutores, as atividades a serem desenvolvidas para a execução dos Projetos Pedagógicos, de acordo com as especificidades das áreas e dos cursos.

- Professor: assume-se como recurso e parceiro do aprendente;

Professor coletivo: a figura do professor pode corresponder não a um indivíduo, mas a uma equipe de professores.

Relações são dialógicas todos são também aprendizes.➔➔desdobramento docente em EaD múltiplas funções do professor visto como ➔parceiro dos estudantes e sempre integrado com a equipe multidisciplinar.

E O TUTOR?

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São atribuições do Tutor:

✓Mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e os estudantes;

✓Acompanhar as atividades discentes, conforme o cronograma do curso;

✓Apoiar o professor da disciplina no desenvolvimento das atividades docentes;

✓Manter regularidade de acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA e responder às solicitações dos alunos no prazo máximo de 24 horas;

✓Estabelecer contato permanente com os alunos e mediar as atividades discentes;

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✓Colaborar com a coordenação do curso na avaliação dos estudantes;

✓Participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pela instituição de ensino;

✓Elaborar relatórios mensais de acompanhamento dos alunos e encaminhar à coordenação de tutoria;

✓Participar do processo de avaliação da disciplina sob orientação do professor responsável;

✓Apoiar operacionalmente a coordenação do curso nas atividades presenciais nos polos, em especial na aplicação de avaliações.

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O progresso científico e tecnológico que

não responde fundamentalmente aos

interesses humanos, às necessidades de

nossa existência, perdem, para mim, sua

significação.

Paulo Freire

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REFERÊNCIAS

BRUNO, A.R. (2002). A Linguagem Emocional em Ambientes Telemáticos: tecendo a

razão ea emoção na formação de educadores. Dissertação (Mestrado - Programa de

Pós-Graduaçãoem Educação: Currículo). Pontifícia Universidade Católica de São

Paulo, São Paulo.

BRUNO, A.R. (2007). A aprendizagem do educador: estratégias para a construção de

umadidática on-line. Programa de Pós- Graduação em Educação: Currículo. 252 p.

Tese dedoutorado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Bruno, A.R. (2008). Aprendizagem Integradora e a Didática Online: contribuições para

aformação do educador. III Congreso Mundial de Estilos de Aprendizaje – Cáceres

(ES).Período de 7 a 9 de julho de 2008 - publicado nos anais do referido congresso.

BAKTHIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. Trad. Maria E. G. Pereira. 2ª ed. São

Paulo: Martins Fontes, 1997.

BELLONI, Mª. L. Educação a Distância. 2ª ed. Campinas/SP: Ed. Autores e

Associados, 2001.

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FAZENDA, Ivani. Interdisciplinaridade: qual o sentido? São Paulo: Paulus, 2003. (Questões Fundamentais da educação; 2/ coordenação Ecleide Cunico Furlanetto)FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 1ª ed. São Paulo: Editora Paz e Terra (Coleção Leitura), 1996.GUSDORF, G. A Fala. Lisboa/PT: Colecção Humanitas – ISCSPU, 1970. GUTIERREZ, Francisco, PRIETO, Daniel. A mediação Pedagógica: Educação à distância alternativa. Tradução por Edilberto M. Sena e Carlos Eduardo Cortés. Campinas: Papirus, 1994. 165p. (Educação Internacional do Instituto Paulo Freire)MASETTO, Marcos, MORAN, José M. e BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. São Paulo, Papirus Editora, 2000.MORAES, Mª Cândida. Educar na Biologia do Amor e da Solidariedade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales. Do mito da tecnologia ao paradigmatecnológico; a mediação tecnológica nas práticas didático-pedagógicas. Revista Brasileira de Educação. Trabalho apresentado no GT Didática, durante a 24ª Reunião Anual da ANPEd, realizada em Caxambu-MG, de 7 a 11 deoutubro de 2001. Disponível pelo endereço: http://www.anped.org.br/rbe/rbedigital/rbde18/rbde18_10_maria_rita_neto_sales_oliveira.pdf PASSERINO, Liliana M. , Gluz, João Carlos, Vicari, Rosa Maria. MEDIATEC – Mediação Tecnológica em Espaços Virtuais para Apoio ao Professor Online. Disponível pelo endereço: http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo9/artigos/7cLiliana.pdf S/D.PRIMO, A.F.T. e CASSOL, M.B.F. Explorando o conceito de interatividade: definições e taxonomias. In: Revista Informática na Educação: Teoria & prática. vol. 2, nº 2, Porto Alegre: UFGRS, 1999.

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Obrigada,Adriana