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MATERIAL DE ESTUDO HISTÓRIA B I 2º ANO EM I Prof. JÚLIO LEAL REVISÃO DE CONTEÚDO PERÍODO JOANINO - Com base em nossos estudos sobre o Período Joanino, resolver a lista abaixo. - O gabarito segue ao final da lista, visando facilitar e solucionar possíveis dúvidas. 1. A cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro era um burgo colonial modesto. O ambiente era descrito como acanhado e desprovido de recursos para os padrões europeus. Mas a chegada da família Real portuguesa transformou a cidade, que em poucos anos se tornou a capital do Império Português. A respeito dessas transformações, é correto afirmar que: a) Abertura dos portos às nações amigas incentivou o comércio de produtos ingleses na cidade. b) Os recursos financeiros trazidos pela família Real Portuguesa foram investidos na urbanização da cidade. c) As missões científicas atraídas por D. João VI visavam industrializar o Rio de Janeiro. d) O Horto Real, o Aqueduto da Lapa e a 1ª ferrovia do Brasil estão entre as realizações de D. João VI. 2. A independência foi, desse modo, ruptura e continuidade. (Miriam Dolhnikoff. História do Brasil Império, 2019.) Na independência brasileira, uma ruptura e uma continuidade podem ser exemplificadas, respectivamente, a) pelo esforço de unificação nacional e pelo respeito aos direitos trabalhistas. b) pelo afastamento da Grã-Bretanha e pela aproximação com os Estados Unidos. c) pela fragmentação política do território e pela hegemonia política das elites rurais. d) pelo rompimento em relação ao império português e pela preservação da escravidão. e) pela implantação do sistema republicano e pelo estímulo à produção agrícola.

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MATERIAL DE ESTUDO

HISTÓRIA B I 2º ANO EM I Prof. JÚLIO LEAL

REVISÃO DE CONTEÚDO – PERÍODO JOANINO

- Com base em nossos estudos sobre o Período Joanino, resolver a lista abaixo.

- O gabarito segue ao final da lista, visando facilitar e solucionar possíveis dúvidas.

1. A cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro era um burgo colonial modesto. O ambiente era descrito como acanhado e desprovido de recursos para os padrões europeus. Mas a chegada da família Real portuguesa transformou a cidade, que em poucos anos se tornou a capital do Império Português. A respeito dessas transformações, é correto afirmar que: a) Abertura dos portos às nações amigas incentivou o comércio de produtos ingleses na

cidade. b) Os recursos financeiros trazidos pela família Real Portuguesa foram investidos na

urbanização da cidade. c) As missões científicas atraídas por D. João VI visavam industrializar o Rio de Janeiro. d) O Horto Real, o Aqueduto da Lapa e a 1ª ferrovia do Brasil estão entre as realizações de D.

João VI. 2. A independência foi, desse modo, ruptura e continuidade. (Miriam Dolhnikoff. História do Brasil Império, 2019.) Na independência brasileira, uma ruptura e uma continuidade podem ser exemplificadas, respectivamente, a) pelo esforço de unificação nacional e pelo respeito aos direitos trabalhistas. b) pelo afastamento da Grã-Bretanha e pela aproximação com os Estados Unidos. c) pela fragmentação política do território e pela hegemonia política das elites rurais. d) pelo rompimento em relação ao império português e pela preservação da escravidão. e) pela implantação do sistema republicano e pelo estímulo à produção agrícola.

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3.

A partir das fontes visuais reproduzidas e de seus conhecimentos, assinale a alternativa correta. a) A única monarquia americana precisou afirmar a figura do governante e sua memória

política, recorrendo à imagética da autoridade real francesa do Antigo Regime. Este mecanismo foi enaltecido pela imprensa do liberalismo constitucional.

b) Debret usou o quadro de Rigaud como referência visual e preparou retratos em seu estúdio no Rio de Janeiro. Isto era importante, pois a autoridade monárquica joanina assentou-se na liturgia política e no pouco uso da violência.

c) O retrato de D. João não foi pintado para ser exposto, embora existisse no Rio de Janeiro da época um circuito expositivo de salões de belas artes, pinacotecas, museus, onde pudesse ser visto. Tais espaços foram renomeados na República.

d) O projeto de europeização da corte do Rio de Janeiro e a necessidade de afirmar a autoridade de D. João VI levaram a uma política de fomento à imagética do poder baseada, aqui, na da monarquia francesa.

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4. Observe as obras que representaram, posteriormente aos fatos, os processos de independência da Venezuela e do Brasil.

Nessas representações, pode-se observar a) o caráter elitista dos movimentos emancipatórios. b) a influência das ideias liberais vindas da Europa. c) o uso de tropas coloniais com participação popular. d) o exemplo da independência norte-americana. e) a negociação diplomática com as metrópoles. 5. Em 1808, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi criado com a finalidade de aclimatar espécies vegetais provenientes de diversos lugares do mundo. Com isso, esperava-se criar condições para produzir bens apreciados na Europa. Hoje, essa instituição científica desenvolve pesquisas sobre a flora de áreas protegidas, contribuindo para a conservação ambiental. Sobre o contexto de criação dessa instituição, é correto mencionar a) o reinado de D. Pedro II, responsável por diversas iniciativas na área das ciências,

sobretudo na capital do país à época. b) a transfêrencia da Corte de Portugal para o Brasil, quando o Rio de Janeiro se tornou a

capital do império português. c) a Independência do Brasil, quando o Rio de Janeiro se tornou a capital da República recém-

criada. d) a fundação da cidade do Rio de Janeiro, planejada para ser a nova capital, em substituição a

Salvador. e) a proclamação da República, quando D. Pedro II foi deposto e a capital brasileira foi

transferida para Brasília.

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6. [Em relação à América Espanhola, nas duas primeiras décadas do século XIX,] a situação da América Portuguesa era diferente, pois ali o próprio governo português parecia conduzir e administrar as transformações. (Andréa Slemian e João Paulo G. Pimenta. O “nascimento político” do Brasil, 2003.) Estão entre as transformações mencionadas no texto: a) a formação de uma Junta autônoma de governo e a ampliação das redes de transportes e

comunicação internas. b) a abolição do regime de exclusivo metropolitano e a passagem do Brasil à condição de

Reino Unido. c) a autorização para a implantação de indústrias no Brasil e o descumprimento do Tratado de

Tordesilhas. d) a decretação do fim do tráfico de africanos escravizados e a formalização da independência

do Brasil. e) a ampliação do comércio com os demais países da América e a eliminação das tarifas

alfandegárias para produtos de origem africana. 7. Sobre a vinda da família real para o Brasil é correto afirmar-se que a) ao desembarcar no Brasil, Dom João VI criou novos impostos alfandegários que

contribuíram para o fechamento dos portos brasileiros para outras nações estrangeiras. b) o Brasil continuou na simples posição de colônia do império português sem grandes

transformações econômicas, políticas e culturais. c) foi uma medida tomada em comum acordo com Napoleão Bonaparte para ajudá-lo na

integração com as nações da Europa Continental. d) a cidade do Rio de Janeiro teve o seu cenário transformado com a criação da Biblioteca

Nacional, a construção do Jardim Botânico e o surgimento de várias casas de comércio que atendiam ao gosto refinado dos cortesãos vindos diretamente da Europa.

e) a abertura dos portos brasileiros às chamadas nações amigas não privilegiou e nem ofereceu isenção de impostos à Inglaterra.

8. TEXTO 1 D. João VI e muitos de seus partidários sonhavam em refazer o Brasil à imagem da Europa Central. Nova Friburgo, apesar de ter fracassado, contribuiu para que as elites imaginassem o Brasil como um ímã para imigrantes, que transformariam o país em termos raciais, econômicos e culturais. LESSER, J. A invenção da brasilidade: identidade nacional, etnicidade e políticas de imigração. Trad.: Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. São Paulo: Editora UNESP, 2015, p. 49. Adaptado. TEXTO 2 Que Paris seja aqui! Assim pensava o Prefeito Pereira Passos durante os quatro anos da sua gestão (1903-1906), uma época de Belle Époque na qual parecia que ele queria fazer do Rio de Janeiro uma Paris Tropical. DELUIZ, Ney. Disponível em: https://espacomorgenlicht.wordpress.com/2013/09/02/o-rio-que-queria-ser-paris. Acesso em: 07 maio 2019 (adaptado). Sobre a sociedade brasileira do século XIX e do início do século XX, assinale a alternativa CORRETA. a) Os dois textos, ainda que relativos a momentos históricos distintos, denotam a persistência

de uma busca por referenciais europeus e brancos em nossa formação cultural. b) A formação da identidade nacional brasileira é uma cópia do mundo europeu, como os dois

textos assinalam e exemplificam.

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c) Em todos os contextos históricos referidos, demonstra-se a importância de propor a mestiçagem de diversas contribuições culturais na formação do país.

d) No início dos séculos XIX e XX, o Brasil, na condição de Reino Unido, e o Brasil republicano, construíram modelos de civilização, integrando grupos sociais e raciais diversos.

e) Os dois momentos históricos descritos nos textos, o período joanino e o início da República, foram marcados pela paz social, prosperidade econômica e estabilidade política.

9. Em 1808, D. João VI chegou ao Brasil, fugindo das conquistas napoleônicas. A partir de então, o Rio de Janeiro passou a ser a sede do Império Português. O período Joanino (1808-1821) é considerado um precursor do processo de independência do Brasil. Podemos chegar a essa conclusão a partir do entendimento de que: a) D. João VI sofreu severas críticas durante todo o período em que esteve no Brasil, não

conseguindo manter sua autoridade e seu governo, tendo assim que renunciar ao trono de Portugal.

b) possibilitou a abertura dos portos brasileiros a países como Inglaterra, facilitando o comércio e o enriquecimento das elites no Brasil.

c) o processo de independência foi uma iniciativa do próprio rei português, a partir do momento em que ele resolveu apoiar a Insurreição Pernambucana em 1817.

d) a Coroa Portuguesa não tinha interesse de governar o Brasil, tendo em vista que perdera a região da Cisplatina para a Coroa Espanhola.

10. Sobre a transferência da Corte portuguesa para o Brasil em 1808, é correto afirmar que a) ocorreu sem nenhum transtorno para a população do Rio de Janeiro, que recepcionou os

nobres portugueses de forma planejada, sem que fossem necessárias grandes mudanças na cidade.

b) teve como causa direta a invasão das tropas francesas ao território português como forma de forçar a adesão do país luso ao bloqueio continental.

c) foi provocada pela ameaça inglesa de invasão ao Brasil, caso Portugal aderisse ao Bloqueio Continental ao comércio britânico, imposto por Napoleão Bonaparte no decreto de Berlim, emitido em 1806.

d) somente foi realizada como forma de garantir o cumprimento do tratado de Fontainebleau, assinado com a França, que garantia a mudança para o Brasil no caso de ameaça espanhola a Portugal.

11. Na edição de julho de 1818 do Correio Braziliense, o jornalista Hipólito José da Costa, residente em Londres, publicou a seguinte avaliação sobre os dilemas então enfrentados pelo Império português na América: A presença de S.M. [Sua Majestade Imperial] no Brasil lhe dará ocasião para ter mais ou menos influência naqueles acontecimentos; a independência em que el-rei ali se acha das intrigas europeias o deixa em liberdade para decidir-se nas ocorrências, segundo melhor convier a seus interesses. Se volta para Lisboa, antes daquela crise se decidir, não poderá tomar parte nos arranjamentos que a nova ordem de coisas deve ocasionar na América. Nesse excerto, o autor referia-se a) aos desdobramentos da Revolução Pernambucana do ano anterior, que ameaçara o

domínio português sobre o centro-sul do Brasil. b) às demandas da Revolução Constitucionalista do Porto, exigindo a volta imediata do

monarca a Portugal. c) à posição de independência de D. João VI em relação às pressões da Santa Aliança para

que interviesse nas guerras do rio da Prata. d) às implicações que os movimentos de independência na América espanhola traziam para a

dominação portuguesa no Brasil. e) ao projeto de D. João VI para que seu filho D. Pedro se tornasse imperador do Brasil

independente.

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12. Do ponto de vista econômico, a concessão mais onerosa para os interesses da colônia foi a tarifa de 15% ad valorem a ser cobrada sobre as mercadorias inglesas entradas nos portos brasileiros, em navios ingleses ou portugueses [...]. Situação agravada pelo fato de a Carta de Abertura dos portos fixar a taxa de 16% ad valorem para os navios portugueses e 24% para todas as demais nações. (José Jobson de Andrade Arruda. Uma colônia entre dois impérios, 2008.) O excerto refere-se aos tratados de 1810 assinados entre os governos português e inglês, que tiveram como uma de suas consequências a) o estímulo ao desenvolvimento das manufaturas no Brasil. b) o fortalecimento do controle metropolitano sobre o comércio colonial. c) a ligação das atividades econômicas coloniais com uma economia industrial. d) a crise das exportações de produtos primários do Brasil para a Europa. e) a adoção no conjunto do Império português da política do livre-cambismo. 13. No Brasil, durante o início do século XIX, as províncias do Norte, dentre elas Pernambuco, viviam uma relativa prosperidade econômica, ocasionada em especial pela produção do algodão e do açúcar. A partir do estabelecimento da Corte Portuguesa no Rio de Janeiro, tal prosperidade foi relativamente fragilizada. Analise as proposições em relação às mudanças ocorridas com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil. I. A alocação de uma estrutura burocrática no Rio de Janeiro tornou o governo de Dom João VI

mais capacitado a se envolver nos negócios das províncias, o que possibilitou a diminuição de autonomia destas.

II. Para arcar financeiramente com os custos da Corte no Rio de Janeiro, o governo exigiu a cobrança de mais impostos dos setores de produção de açúcar e algodão.

III. A cobrança de maiores impostos e a diminuição da autonomia das províncias, ocasionadas pela presença da Corte no Rio de Janeiro, não tiveram nenhuma relação com o movimento que se tornou conhecido como Revolução Pernambucana.

Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. b) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. c) Somente a afirmativa I é verdadeira. d) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. e) Somente a afirmativa II é verdadeira. 14. Atente ao que se diz a respeito dos dois partidos políticos denominados Partido Português e Partido Brasileiro, considerando os acontecimentos que culminaram com o processo de emancipação política brasileira de 1822. I. O Partido Português, composto em sua maioria por comerciantes portugueses, gostaria de

ver mantidos os privilégios a eles proporcionados pela estrutura colonial e desejava o retorno de Dom Pedro a Portugal para que as medidas recolonizadoras fossem aplicadas.

II. O Partido Brasileiro reunia burocratas, grandes proprietários de terras, advogados e investidores urbanos nascidos no Brasil. Esse grupo foi privilegiado pela abertura dos portos de 1808 e gostaria que fosse mantida a elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarves.

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Acerca das duas proposições acima, é correto afirmar que a) ambas são verdadeiras. b) I é falsa e II é verdadeira. c) ambas são falsas. d) I é verdadeira e II é falsa. 15. Em 2015 o Rio de Janeiro comemora 450 anos de sua fundação. Ao longo dos séculos, a cidade passou por uma série de mudanças e transformações que resultaram na capital do estado que temos hoje. Dentre estas mudanças podemos citar: a) a ocupação francesa no centro do Rio de Janeiro no século XVIII, inclusive a Ilha de

Villegagnon, sede da França Antártica. b) a destruição das plantações de cana-de-açúcar pelos holandeses por conta da concorrência

do açúcar produzido nas Antilhas durante o século XVII. c) o surgimento de ruas e o alargamento de algumas já existentes e a criação de instituições

por D. João VI a partir de 1808, como o Jardim Botânico e a Biblioteca Real. d) a Revolução do Porto que em 1820 paralisou o porto principal do Rio de Janeiro por conta

das altas tarifas alfandegárias sobre os escravos. 16. O período que antecedeu à Independência do Brasil foi marcado pela presença da Coroa Portuguesa em sua colônia americana. Sobre esse processo, é INCORRETO afirmar: a) A primeira medida de D. João, o príncipe regente de Portugal, ao desembarcar no Brasil, foi

assinar o decreto que estabelecia a abertura dos portos brasileiros às nações amigas (1808), atendendo, assim, aos interesses da Inglaterra, maior parceira econômica da Coroa Lusitana.

b) Em 1810, D. João assinou tratado com a Inglaterra, estabelecendo que os produtos ingleses importados pelo Brasil pagariam apenas 15% de tributos alfandegários nos portos brasileiros, enquanto que os portugueses pagariam 16%, e os dos demais países, 24%.

c) A Coroa Portuguesa tomou várias medidas para modernizar a sua colônia americana, promovendo maior abertura comercial, fazendo investimentos em infraestrutura e no desenvolvimento cultural do Rio de Janeiro, o que deu grande dinamismo à cidade.

d) Em 1815, o Brasil foi elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarve, deixando, assim, de ser oficialmente uma colônia, decisão tomada por D. João devido ao receio de que o Brasil seguisse o caminho das colônias espanholas e se separasse definitivamente da metrópole.

e) Em 1820, foi deflagrada a Revolução do Porto que, dentre outras medidas, exigiu o retorno do Brasil à condição de colônia portuguesa e a volta de D. João a Portugal, a fim de reestabelecer o absolutismo nesse país.

17. Analise as afirmativas abaixo que apresentam acontecimentos referidos à política da Corte portuguesa durante sua permanência no Brasil entre 1808 e 1821. I. Como expressão da relação de poder assimétrica entre os soberanos britânico e português,

os tratados de 1810 impunham ao governo de D. João no Rio de Janeiro, entre outras decisões, a limitação do tráfico negreiro intercontinental às colônias de Portugal na África e o compromisso de abolir gradualmente o trabalho escravo na América portuguesa.

II. A criação do primeiro Banco do Brasil, da Impressão Régia, da Escola de Medicina, das Academias Militar e de Marinha, do Real Horto, da Real Biblioteca e inúmeras outras medidas, assim como a conquista da Guiana Francesa e a ocupação da Banda Oriental, revelavam o projeto político da Corte joanina de “criar um novo império” na América, tendo como sede a cidade do Rio de Janeiro.

III. Ao revogar o alvará de 1785 que proibia qualquer atividade manufatureira na colônia americana, com exceção da fabricação de panos grossos para a vestimenta dos escravos, o Príncipe-Regente D. João propiciou o surgimento de inúmeros estabelecimentos fabris em

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diferentes pontos do Reino do Brasil, deflagrando o primeiro grande surto industrial do país, apesar da permanência do trabalho escravo.

IV. A Revolução Pernambucana de 1817 teve como uma de suas motivações a reação aos privilégios concedidos por D. João aos comerciantes, burocratas e proprietários de escravos e terras do Rio de Janeiro e áreas próximas, o que lhes possibilitara prosperar, acumular poder e ganhar prestígio. Para os revolucionários de 1817, o Rio de Janeiro se transformara em uma “nova Lisboa”, dominada por “portugueses” que oprimiam os “brasileiros” de outras partes do Reino do Brasil.

Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. c) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas. e) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 18. Ao chegar ao Brasil, D. João VI causou mudanças. Educados na Europa, sob a influência do Iluminismo francês, os nobres precisavam dos livros, das pinturas e dos estudos científicos como símbolos de poder, de progresso e para se diferenciar dos nativos incultos que trabalhavam. Assinale a alternativa que traz quatro medidas efetivadas pelo governo que se instalou no Rio de Janeiro em 1808. a) Inauguração do Real Horto (Jardim Botânico)/ Criação do Banco do Brasil/ Construção do

Jardim Zoológico de São Paulo/ Criação da Imprensa Régia. b) Criação da Caixa Econômica Federal/ Inauguração de Universidades em várias cidades/

Fundação da Real Biblioteca/ Criação de um centro de pesquisas da cultura nativa. c) Instalação da Missão Científica Austro-francesa/ Inauguração dos Jornais O Globo e Estado

de São Paulo/ Inauguração da Casa de Cultura Francesa / Inauguração de uma estação de trens.

d) Fundação da Real Biblioteca/ Construção do Forte de Santa Maria no Rio de Janeiro/ Implantação da Casa da Moeda/ Inauguração de um orquidário.

e) Inauguração do Real Horto (Jardim Botânico)/ Criação da Imprensa Régia/ Fundação da Real Biblioteca / Instalação da Missão Científica Austríaca e da Missão Artística Francesa.

19. TEXTO I O príncipe D. João VI podia ter decidido ficar em Portugal. Nesse caso, o Brasil com certeza não existiria. A Colônia se fragmentaria, como se fragmentou a parte espanhola da América. Teríamos, em vez do Brasil de hoje, cinco ou seis países distintos. (José Murilo de Carvalho) TEXTO II Há no Brasil uma insistência em reforçar o lugar-comum segundo o qual foi D. João VI o responsável pela unidade do país. Isso não é verdade. A unidade do Brasil foi construída ao longo do tempo e é, antes de tudo, uma fabricação da Coroa. A ideia de que era preciso fortalecer um Império com os territórios de Portugal e Brasil começou já no século XVIII. (Evaldo Cabral de MeIlo) 1808 – O primeiro ano do resto de nossas vidas. Folha de S. Paulo, 25 nov. 2007(adtado).

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Em 2008, foi comemorado o bicentenário da chegada da família real portuguesa ao Brasil. Nos textos, dois importantes historiadores brasileiros se posicionam diante de um dos possíveis legados desse episódio para a história do país. O legado discutido e um argumento que sustenta a diferença do primeiro ponto de vista para o segundo estão associados, respectivamente, em: a) Integridade territorial – Centralização da administração régia na Corte. b) Desigualdade social – Concentração da propriedade fundiária no campo. c) Homogeneidade intelectual – Difusão das ideias liberais nas universidades. d) Uniformidade cultural – Manutenção da mentalidade escravista nas fazendas. e) Continuidade espacial – Cooptação dos movimentos separatistas nas províncias. 20. A vinda da família real deslocou definitivamente o eixo da vida administrativa da Colônia para o Rio de Janeiro, mudando também a fisionomia da cidade. A presença da Corte implicava uma alteração do acanhado cenário urbano da Colônia, mas a marca do absolutismo acompanharia a alteração. FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995 (fragmento). As transformações ocorridas na cidade do Rio de Janeiro em decorrência da presença da Corte estavam limitadas à superfície das estruturas sociais porque a) a pujança do desenvolvimento comercial e industrial retirava da agricultura de exportação a

posição de atividade econômica central na Colônia. b) a expansão das atividades econômicas e o desenvolvimento de novos hábitos conviviam

com a exploração do trabalho escravo. c) a emergência das práticas liberais, com a abertura dos portos, impedia uma renovação

política em prol da formação de uma sociedade menos desigual. d) a integração das elites políticas regionais, sob a liderança do Rio de Janeiro, ensejava a

formação de um projeto político separatista de cunho republicano. e) a dinamização da economia urbana retardava o letramento de mulatos e imigrantes,

importante para as necessidades do trabalho na cidade. 21. Leia a entrevista. FOLHA – Estamos vivendo um momento de novas interpretações em relação ao período imperial? MAXWELL – (...) o movimento de independência da década de 1820 não aconteceu no Brasil, mas em Portugal. Foram os portugueses que não quiseram ser dominados por uma monarquia baseada na América. Com a rejeição da dominação brasileira, eles atraíram muitos dos problemas de fragmentação, guerras civis e descontinuidade que são parecidos com aqueles que estavam acontecendo na América espanhola. É sempre importante, ao pensar a história do Brasil, considerar que ela não se encaixa em interpretações convencionais. É sempre necessário pensar um pouco de forma contrafactual, porque a história brasileira não segue a mesma trajetória de outras histórias das Américas. O rei estava aqui, a revolução liberal estava lá. A continuidade estava aqui, a descontinuidade estava lá. Acho que isto explica muito das coisas que aconteceram depois no Brasil, no século 19. Marcos Strecker, Para Maxwell, país não permite leituras convencionais. Folha de S.Paulo, 25-11-2007. “A história brasileira não segue a mesma trajetória de outras histórias das Américas”, pois a) em 1824 foi promulgada a primeira constituição do Brasil, caracterizada pela divisão e

autonomia dos três poderes e por uma legislação social avançada para os padrões da época, pois garantia o direito de voto a todos os brasileiros.

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b) com a grave crise estrutural que atingiu as atividades produtivas da Europa no início do século XIX, restou ao Brasil um papel relevante no processo de recuperação das bases econômicas industriais, com o fornecimento de algodão, tabaco e açúcar.

c) os princípios e as práticas liberais do príncipe-regente Dom Pedro se chocavam com o conservadorismo das elites coloniais do centro-sul, defensoras de restrições mercantilistas com o intuito de conter a ganância britânica pela riqueza brasileira.

d) com as invasões napoleônicas, desorganizaram-se os contatos entre a metrópole espanhola

e seus espaços coloniais na América, situação diversa da verificada em relação ao Brasil, que abrigou a Corte portuguesa.

e) a elite colonial nordestina – voltada para o mercado interno, defensora do centralismo político-administrativo e da abolição da escravatura – apostava na liderança e na continuidade no Brasil de Dom João VI para a efetivação desse projeto histórico.

22. A formação do espaço territorial brasileiro resultou de um conjunto de experiências

históricas no qual interferiram processos de conquista e colonização, políticas de povoamento,

guerras e acordos diplomáticos. Os itens abaixo apresentam algumas dessas experiências:

I - O Tratado de Tordesilhas foi o primeiro documento legal a delimitar possessões portuguesas

nas Américas.

II - As bandeiras promovidas por paulistas, no século XVII, promoveram a fundação de vilas e

cidades, nas atuais regiões Sudeste e Norte.

III - Anexada ao território brasileiro, em 1821, a Banda Oriental do Uruguai vai permanecer por

poucos anos no Império do Brasil como a Província da Cisplatina.

IV - O Tratado de Petrópolis (1903) incorporou a região do Acre ao território brasileiro.

Assinale:

a) Se somente I, III e IV estão corretos. b) Se somente I, II e IV estão corretos. c) Se somente II, III e IV estão corretos. d) Se somente I e II estão corretos. e) Se todos os itens estão corretos.

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Gabarito: Resposta da questão 1: [A] A vinda da corte portuguesa para o Brasil em 1808 provocou inúmeras mudanças na colônia no campo das artes, ciências, política e economia. Ainda no ano de 1808, foi decretada a Abertura dos Portos às nações amigas, na prática significa o fim do pacto colonial e abertura da economia brasileira para produtos ingleses. Assim, a cidade do Rio de Janeiro, capital do Brasil, foi a que mais sentiu essas transformações. Gabarito [A]. Resposta da questão 2: [D] O processo de independência do Brasil ocorreu entre 1808-1831. Em 1808, com a Abertura dos Portos, acabou o pacto colonial, foi o primeiro passo rumo à independência. Em 1815, o Brasil tornou-se Reino a Portugal e Algarves perdendo o estatuto de colônia. Em 1822, ocorreu à independência liderada por D. Pedro I, rompendo a relação entre Brasil e Portugal, embora o jovem imperador fosse português. Manteve-se o sistema de plantation: escravidão, monocultura e latifúndio. A independência do Brasil só foi completada em 07/04/1831 quando D. Pedro I abdicou. Gabarito [D]. Resposta da questão 3: [D] Com a família real vivendo no Brasil (1808-1821), houve uma tentativa artística de transportar os costumes do Velho ao Novo Mundo. Na obra retratada, fica evidente uma associação entre as imagens de D. João VI e do Rei Sol francês. Resposta da questão 4: [A] As telas mostram salões suntuosos e pessoas vestidas com trajes típicos das elites coloniais, o que denota o caráter elitista dos movimentos citados. Resposta da questão 5: [B] Fugindo das ameaças de uma invasão Francesa, a corte portuguesa, escoltada pela marinha inglesa, chegou ao Rio de Janeiro no ano de 1808. Além da corte, o Estado português foi transferido para capital do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro. Para atender as necessidades da corte, foi criado um aparato cultural, artístico e científico, tais como, jardim botânico, teatro, faculdades de Medicina e Direito, biblioteca, imprensa régia, entre outras realizações. Gabarito [B]. Resposta da questão 6: [B] Em 1808, fugindo da invasão Napoleônica, a corte portuguesa chegou ao Brasil deslocando o Estado Português de Lisboa para o Rio de Janeiro. Ainda em 1808, foi aprovada a Abertura dos Portos às Nações Amigas (entenda, a Inglaterra), acabando com o pacto colonial, o que significou o primeiro passo rumo à independência. Em 1815, vinculado ao Congresso de Viena,

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o Brasil passou a ser Reino Unido a Portugal e Algarves, perdendo o estatuto de colônia. Em função do período da “inversão”, 1808-1821, as transformações foram conduzidas pelo governo português. Gabarito [B]. Resposta da questão 7: [D] Fugindo das tropas napoleônicas e com proteção da marinha inglesa, em 1808 a corte portuguesa chegou ao Brasil. A capital do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro foi escolhida para sediar a corte, os nobres bem como as instituições políticas. Dessa forma, ocorreu um forte investimento em ciência, arte e cultura, tais como, a criação da Biblioteca Nacional, Jardim Botânico, Imprensa Régia, faculdades de Medicina e Direito, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, a vida da Missão Artística Francesa, entre outras. Gabarito [D]. Resposta da questão 8: [A] Os dois textos reforçam uma ideia etnocêntrica de que o homem branco europeu era superior do ponto de vista racial e cultural. Esse racismo ganhou força nas universidades através de teorias pseudocientíficas que contaminavam a elite branca de outros lugares fora do velho continente. Ao longo do século XIX e início do século seguinte, a elite brasileira procurou “branquear” o país através da política de imigração. Gabarito [A]. Resposta da questão 9: [B] Somente a proposição [B] está correta. A vinda da corte portuguesa ao Brasil contribuiu para o processo de independência, principalmente com a Abertura dos Portos, em 1808, às nações amigas (Inglaterra) que acabou com o pacto colonial ou o exclusivo metropolitano, permitindo que a elite brasileira fizesse comércio diretamente com outros países. Resposta da questão 10: [B] A “fuga” da Família Real Portuguesa foi arquitetada por d. João VI junto à Inglaterra, que financiou a viagem e estabeleceu a Tutela Britânica em solo português para que Portugal pudesse furar o Bloqueio Continental estabelecido por Bonaparte, continuando, assim, a fazer comércio com os ingleses. Resposta da questão 11: [D] O autor do texto faz referência ao ano de 1818 na América Colonial. Tal ano marca o ápice do movimento de independência na América Espanhola e o autor do texto deixa claro que d. João VI deveria preocupar-se em impedir que as influências desse movimento atingissem a América Portuguesa. Resposta da questão 12: [C] Os Tratados de Aliança e Amizade, assinados em 1810 entre Brasil e Inglaterra, facilitavam a entrada de produtos ingleses nos portos brasileiros. Logo, conectava o Brasil colonial à um mercado industrializado.

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Resposta da questão 13: [D] A Revolução Pernambucana, ocorrida em 1817, tem relação direta com a interferência do governo joanino nas províncias, seja retirando parte de suas autonomias, seja aumentando a carga tributária. Por isso, a afirmativa [III] está incorreta. Resposta da questão 14: [A] Ambas as descrições estão corretas. Resposta da questão 15: [C] Somente a alternativa [C] está correta. A questão remete à história da cidade do Rio de Janeiro, fundada em meados do século XVI, vinculando a fundação à invasão francesa na baía da Guanabara. Em 1763, a cidade passou a ser a capital do Brasil. Em 1808 com a vinda da corte portuguesa ao Brasil, o Rio de Janeiro recebeu algumas melhorias com o surgimento e ampliação de ruas e a criação do jardim botânico e a biblioteca real. Resposta da questão 16: [E] As Cortes Portuguesas, criadas a partir da Revolução do Porto, exigiam a volta de D. João VI a Portugal para restringir seu poder, estabelecendo uma Monarquia Parlamentar Constitucional como política no Reino Português. Resposta da questão 17: [E] A afirmativa [III] está incorreta porque a revogação do alvará de 1785 não proporcionou o primeiro surto fabril do Brasil, uma vez que, devido à concorrência britânica, poucas unidades fabris foram abertas na Colônia. Resposta da questão 18: [E] Foram criações de D. João VI no Brasil Colônia: (1) o Jardim Botânico, (2) a Imprensa Régia, (3) a Real Biblioteca e (4) as Missões Científicas lideradas por austríacos e franceses. Resposta da questão 19: [A] Os textos versam sobre a unidade territorial brasileira, buscando entendê-la – ou não – como legado da vinda da Família Real para o Brasil. O primeiro fragmento afirma ser um legado e o segundo fragmento refuta essa ideia. Resposta da questão 20: [B] De fato, a despeito de todas as mudanças promovidas por d. João VI no Brasil, a herança escravocrata não sofreu alterações durante a presença do monarca português aqui. Então,

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enquanto crescíamos economicamente, em termos sociais não ocorreram alterações significativas. Resposta da questão 21: [D] A Vinda da Família Real em 1808, por causa das invasões napoleônicas, para o Brasil, seu principal espaço colonial, trouxe decorrências importantes para os destinos da América portuguesa e de Portugal. Isso porque o poder central português estava muito próximo da elite colonial brasileira – situação que não ocorreu com os outros espaços coloniais da América, especialmente os da América espanhola. A proximidade Coroa portuguesa com o Brasil permitiu um processo de ruptura colonial diferente do resto da América. No Brasil, por exemplo, a ordem monárquica foi mantida, além da manutenção da unidade territorial. Resposta da questão 22: [A]