Matematica Basica

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MATEMATICA BASICA

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  • Matemt ica Bs ica

  • 3

    Matemtica Bsica

    UNIVERSIDADE CATLICA DE BRASLIA Reitor

    Prof. Msc. Pe. Jos Romualdo Desgaperi

    UNIVERSIDADE CATLICA DE BRASLIA VIRTUAL

    Diretor Geral da UCB Virtual Prof. Dr. Francisco Villa Ulha Botelho

    Diretoria de Cursos de Graduao a Distncia Prof. MSc. Bernadete Moreira Pessanha Cordeiro

    Diretoria de Ps-graduao a Distncia

    Prof. MSc. Ana Paula Costa e Silva

    Coordenao de Produo Prof Esp. Edleide E. de Freitas Alves

    Coordenao de Plos e Logstica

    Prof Esp. Nbia Aparecida Rosa

    Coordenao de Informtica Prof. Esp. Weslley Rodrigues Seplvida

    Coordenao de Secretaria Acadmica

    Esp. Benedito Lyra F. Junior

    Coordenao de Atendimento ao Estudante e Relacionamento Prof. MSc. Sandra Mara Bessa

    Equipe de Produo Tcnica

    Conteudista Prof. Adolfo Dani Analistas Jos Eduardo Pires Campos Jnior Viviane de Melo Resende Viviane Cristina V. Sebba Ramalho Yara Dias Fortuna Montagem Acyr Frederico Leocdio Anderson Macedo da Silveira Bruno Marques Bea da Silva Olvia Cristina Gomes Bonfim

    Edio de Contedo Kelly Kareline de Oliveira Torres Mrcia Regina de Oliveira

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    Matemtica Bsica Sumrio

    Sumrio

    1. Conjuntos Numricos ...................................................................................................................... 7 1.1. Conjunto dos Naturais ............................................................................................................................. 7 1.2. Conjunto dos Inteiros Relativos Negativos e Positivos .................................................................... 7 1.3. Conjunto dos Racionais ........................................................................................................................... 7 1.4. Conjunto dos Irracionais ......................................................................................................................... 7 1.5. Conjunto dos Reais .................................................................................................................................. 7

    2. Operaes Fundamentais no Conjunto dos Nmeros Reais ................................................... 9 2.1. Sinais Resultantes nas Operaes .......................................................................................................... 9

    2.1.1. Regra dos Sinais nas Operaes de Adio e Subtrao ........................................................... 9 2.1.2. Regra dos Sinais nas Operaes de Multiplicao e Diviso .................................................... 9 2.1.3. Propriedades Bsicas para Realizar Operaes no Conjunto dos Reais. ............................. 10

    3. Operaes e Suas Inversas ........................................................................................................... 17 3.1. Regra das Operaes Adio e Subtrao .......................................................................................... 17 3.2. Regra das Operaes Multiplicao e Diviso ................................................................................... 18 3.3. Regra das operaes Potenciao Radiciao - Logaritmao .................................................... 19

    4. Prioridades nas Operaes ........................................................................................................... 23

    5. Relaes e Funes ........................................................................................................................ 25 5.1. Plano Cartesiano .................................................................................................................................... 25 5.2. Funo do 1 Grau .................................................................................................................................. 26 5.3. Funo do 2 grau ou quadrtica ......................................................................................................... 30 5.4. Funo Exponencial ............................................................................................................................... 34 5.5. Funo Logartmica................................................................................................................................ 36 5.6. Funes Trigonomtricas ...................................................................................................................... 37

    6. Solues de Sistemas de Equaes ............................................................................................ 39

    7. Razo - Proporo Regra de trs Porcentagens Mdias ................................................ 43 7.1. Razo ........................................................................................................................................................ 43 7.2. Proporo ................................................................................................................................................ 43 7.3. Nmeros e grandezas proporcionais simples e compostas. ............................................................ 43

    7.3.1. Diretamente Proporcionais ................................................................................................................... 43 7.3.2. Inversamente Proporcionais ................................................................................................................. 44 7.3.3. Regra de trs compostas com grandezas diretas e inversamente proporcionais. .................................. 46 7.3.4. Porcentagens ........................................................................................................................................ 47 7.3.4.1. Taxa de Porcentagem (i) .................................................................................................................. 47 7.3.4.2. Porcentagem .................................................................................................................................... 47

    7.4. Mdia ........................................................................................................................................................ 49 7.4.1. Mdia Aritmtica Simples .................................................................................................................... 49 7.4.2. Mdia Aritmtica Ponderada ................................................................................................................ 49 7.4.3. Mdia Geomtrica ................................................................................................................................ 49

    8. Operaes com Expresses Algbricas e Polinomiais ............................................................ 51 8.1. Adio e subtrao de expresses ...................................................................................................... 51 8.2. Multiplicao de Expresses Algbricas Polinomiais e Produtos Notveis. .................................. 51

    8.2.1. Produtos Notveis ................................................................................................................................ 52 8.3. Diviso de expresses Algbricas e Polinomiais ................................................................................ 53 8.4. Fatorao e Simplificao .................................................................................................................... 54

    9. Trigonometria e Relaes Mtricas no Tringulo Retngulo ............................................... 57 9.1. Relaes Trigonomtricas ..................................................................................................................... 57 9.2. Relaes Mtricas ................................................................................................................................... 58

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    Matemtica Bsica Sumrio

    10. Medidas e Grandezas Fsicas Propriedades e Operaes .............................................. 61 10.1. Grandezas Fsicas ................................................................................................................................... 61 10.2. Fenmenos Fsicos ................................................................................................................................. 61 10.3. Medio .................................................................................................................................................... 61 10.4. Sistemas de Unidades ............................................................................................................................ 61 10.5. Fatores que interferem na medio ................................................................................................... 62 10.6. Preciso de um Instrumento de Medida ............................................................................................. 62 10.7. Algarismo significativo .......................................................................................................................... 62 10.8. Arredondamentos ................................................................................................................................... 62

    10.8.1. Operaes com Algarismos Significativos ...................................................................................... 63 10.8.1.1. Adio e Subtrao .......................................................................................................................... 63 10.8.1.2. Multiplicao e Diviso: ................................................................................................................. 63

    10.9. Notao Cientfica ................................................................................................................................. 63 10.10. Ordem de grandeza. ......................................................................................................................... 64 10.11. Grandezas Fsicas .............................................................................................................................. 64

    10.11.1. Grandezas Escalares ........................................................................................................................ 64 10.11.2. Grandezas Vetoriais ........................................................................................................................ 64 10.11.2.1. Operaes com grandezas vetoriais ............................................................................................ 65 10.11.2.1.1. Adio ........................................................................................................................................ 65 10.11.2.1.1.1. Regra da poligonal ................................................................................................................... 65 10.11.2.1.1.2. Regra do paralelogramo ........................................................................................................... 66 10.11.2.1.1.3. Regra da decomposio cartesiana ........................................................................................... 66 10.11.2.1.2. Subtrao ou Diferena .............................................................................................................. 67 10.11.2.1.2.1. Regra da poligonal ................................................................................................................... 67 10.11.2.1.2.2. Regra do paralelogramo ........................................................................................................... 67 10.11.2.1.2.3. Regra da Decomposio Cartesiana ......................................................................................... 68

  • 7

    Matemtica Bsica Aula 01

    Matemtica Bsica Para podermos nos comunicar, por escrito, precisamos do alfabeto, slabas, palavras, frases, vrgulas,

    pontos, etc. Semelhantemente, na matemtica precisamos dos algarismos, nmeros, smbolos, sinais,

    prioridades e propriedades nas operaes para que possamos equacionar, criar frmulas, realizar clculos

    to necessrios em nosso quotidiano e em todas as atividades que realizamos. Mesmo quando usamos a

    calculadora ou computador, precisamos de conhecimento bsico de matemtica para o uso adequado

    destes instrumentos e nos procedimentos a serem seguidos.

    1. Conjuntos Numricos

    O conjunto dos nmeros Reais (R) o que melhor atende a soluo dos problemas bsicos de nosso

    quotidiano e composto pelos seguintes subconjuntos:

    1.1. Conjunto dos Naturais

    { },...4,3,2,1,0=N 1.2. Conjunto dos Inteiros Relativos Negativos e Positivos

    { }...3,2,1,0,1,2,3... =Z 1.3. Conjunto dos Racionais

    { }...3...2...1...0...1...2...3... =Q

    29

    23 2,0 25,2

    ...555,0 1.4. Conjunto dos Irracionais

    }{ ......3...2...2... =I 1.5. Conjunto dos Reais Juntando: N, Z, Q, I formamos o conjunto dos Reais (R). Note que:

    RI

    QZN

    ou RIQ )(

    est contido

    N

    Z

    Q

    I

    R

    Obs.: No conseguimos escrever na forma de frao

    Obs.: Conseguimos escrever na forma de frao decimal exatas, dizimas peridicas simples e compostas.

    1,4159

  • 9

    Matemtica Bsica Aula 02

    2. Operaes Fundamentais no Conjunto dos Nmeros Reais

    2.1. Sinais Resultantes nas Operaes 2.1.1. Regra dos Sinais nas Operaes de Adio e Subtrao ( + ) com ( + ) d ( + ). Veja: + 3 + 4 = 7

    Obs. Quando positivo, podemos deixar sem o sinal na resposta.

    ( - ) com ( - ) d ( - ). Veja: - 3 - 4 = - 7

    (+) com ( - ) pode dar ( + ) ou ( - ). Veja:

    =+=+=+

    2213253

    ( - ) com ( + ) pode dar ( + ) ou ( - ). Veja:

    =+=+=+

    1232253

    2.1.2. Regra dos Sinais nas Operaes de Multiplicao e Diviso

    ( + ) com ( + ) d ( + ). Veja:

    =+==++=+==++

    3326)2(66623)2(3

    Obs. Quando o nmero positivo, podemos deixar sem o sinal na multiplicao e

    diviso.

    ( - ) com ( - ) d ( + ). Veja:

    =+==+=

    5,15,1)2(366)2(3

    ( + ) com ( - ) d ( - ). Veja:

    =+=+

    3)2(66)2(3

    ( - ) com ( + ) d ( - ). Veja:

    =+=+

    3)2(66)2(3

  • 10

    Matemtica Bsica Aula 02

    Nos smbolos de multiplicao e diviso podemos usar:

    =

    ====

    ba

    ba

    bababaabbaaxb

    1/

    2.1.3. Propriedades Bsicas para Realizar Operaes no Conjunto dos Reais. 1) Todo o nmero elevado ao expoente zero vale (1). Veja:

    120 = ; ( ) 12 0 = ; 153 0

    =

    ; ( ) 12 0 =

    2) No tem diviso de nmero por zero Veja:

    ?07

    = (impossvel, confira na calculadora).

    3) Zero dividido por qualquer nmero d zero. Veja:

    070

    = (confira na calculadora).

    4) No tem raiz quadrada ou de ndice par de nmeros negativos.

    Ran

    R 4

    No pertence ao conjunto dos Reais

    No tem soluo em R

    ndice (2) no se escreve

    ndice par

    10 =a

    )(0

    impossvela =

    00 =a

    Diviso

    Deixar o sinal negativo da frao, quando tiver, sempre no numerador.

    Multiplicao

  • 11

    Matemtica Bsica Aula 02

    R4 4 Obs. Cuidado, se o ndice for impar, tem raiz. Veja:

    283 = 5) Um nmero negativo elevado ao quadrado ou expoente par, o resultado fica positivo.

    expoente par Maior que zero (positivo) Veja: ( ) ( ) ( ) 44222 2 =+== ( ) 813 4 = Cuidado: ( ) 22 22

    diferente, pois: ( ) ( ) ( )

    ==

    ==

    42224222

    2

    2

    ( ) ( ) ( ) ( ) 82222 3 == (nmero negativo elevado ao expoente impar, o resultado fica negativo). 6) Potncia de potncia, multiplicamos os expoentes. Veja:

    158

    54

    325

    4

    32

    32

    32

    32

    =

    =

    7)Uma potncia troca de sinal quando muda de posio subindo para o numerador ou descendo para o denominador.

    Veja:

    a) 33

    212 =

    b) 55 331

    =

    ndice impar

    ndice par

    ( ) nmnm aa =

    nn

    aa

    =

    1 nn

    aa 1=

    ( ) 0> na

  • 12

    Matemtica Bsica Aula 02

    8) O expoente de uma frao muda de sinal quando invertemos a frao.

    Veja:

    916

    34

    43 22

    =

    =

    ; 812

    21 33

    =

    =

    9) Equivalncia - potenciao - radiciao (como tirar do radical e retornar)

    Veja:

    a) 25

    2 5 33 =

    b) 73

    7

    3

    32

    32

    =

    c) 55 151

    777 == 10) Para somar e subtrair fraes precisamos reduzir ao mesmo denominador. Veja:

    a) 54

    42

    +

    Achando o m.m.c (mnimo mltiplo comum) de 4 e 5, fatoramos assim:

    522

    15

    124

    Logo: m.m.c = 2 2 5 = 20 20 o m.m.c de 4 e 5. 2

    1013

    0262

    201610

    54

    42

    =////

    =+

    =+

    2

    nnnn

    ab

    baou

    ab

    ba

    =

    =

    nm

    n m aa =

  • 13

    Matemtica Bsica Aula 02

    Divide 20 pelo denominador 4 e a resposta que d ( 5 ) multiplica pelo numerador 2 dando 10 etc.

    Ao simplificar

    2026 voc deve dividir o numerador e o denominador por um mesmo nmero.

    b) 6023

    603512

    127

    153

    =

    =

    m.m.c de 15 e 12:

    5322

    136

    12

    15

    15

    Logo: m.m.c = 2 2 3 5 = 60

    c) 542

    23

    + lembre que 122 = logo, o m.m.c de 2, 1, 5 :

    52

    111512

    Logo: m.m.c = 2 5 = 10

    103

    1082015

    542

    23

    =+

    =+

    11) Para multiplicao de fraes, multiplicamos numerador pelo numerador e denominador pelo denominador. Veja:

    a) 158

    54

    32

    =

    b) 724

    738 =

    Lembre que 188 =

    4

    c) 15

    1064

    41

    32

    52

    =///

    =

    4

  • 14

    Matemtica Bsica Aula 02

    12) Para dividir fraes multiplicamos a 1 frao pela inversa da 2 frao. Veja: 2

    a) 65

    2101

    45

    32

    54

    32

    =////

    == ou 65

    2101

    45

    32

    5432

    =////

    ==

    2

    b) 2

    15253

    523 =

    =

    lembre que

    133 =

    c) ( )152

    31

    523

    52

    =

    =

    lembre que -3 = 13

    13) Na multiplicao de potncias de mesma base permanece a base e somam-se os expoentes

    nmnm aaa = (a = base; m e n = expoentes). Veja: a) 127575 3333 == +

    b) 15151

    15109

    32

    53

    32

    53

    222222 ====

    c) 23

    23

    32

    32

    32

    32

    32 2

    121

    212

    211

    211

    =

    =

    =

    =

    =

    ++

    d) 10122122 10101010 == 14) Na diviso de potncias de mesma base permanece a base e subtraem-se os expoentes

    nmnm aaa = (a = base; m e n = expoentes). Veja:

    a) 91

    313333 2

    27575 ====

    b) 103737

    5555 ==

    c) 152

    151210

    54

    32

    54

    32

    54

    32

    32

    32

    32

    32

    32

    32

    =

    =

    =

    =

    ++

    d) 515101510

    10101010 ==

    15) Decimal Exata: valor resultante de uma operao diviso de resto zero. Veja:

  • 15

    Matemtica Bsica Aula 02

    a) = 4,052 tem uma casa decimal (casa depois da vrgula)

    b) = 25,041 tem duas casas decimais

    c) 353,2 tem trs casas decimais Para obter a frao que deu origem (geratriz) a uma decimal exata, fazemos:

    Numerador: colocamos o nmero todo sem a vrgula. Denominador: colocamos 1 seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais (casas

    depois da vrgula). Veja:

    a) 52

    0144,0 =///

    =

    b) 41

    0015225,0 =/////

    =

    c) 10002353353,2 =

    16) Dzima Peridica Simples: valor resultante de uma operao diviso que no d exata e logo depois da vrgula aparece um nmero que se repete, denominado de perodo. Veja: a) 0,33... Tambm representado por 3,0 b) 0,272727...ou 27,0 c) 2,444... ou 4,2 Para obter a frao que deu origem (geratriz) de uma dzima peridica simples fazemos: Numerador: Colocamos o perodo (parte que se repete) Denominador: Colocamos tantos noves quantos forem os algarismos do perodo. Veja:

    a) 31

    9333,0 =//

    =

    b) 113

    339

    9927...272727,0 ===

    c) 923

    9518

    952...555,02...555,2 =+=+=+=

    Parte inteira no entra na regra.

  • 16

    Matemtica Bsica Aula 02

    17) Dzima Peridica Composta: Valor resultante de uma operao que no d exata e depois da vrgula aparece uma parte que no se repete (parte no peridica) seguida de um perodo (parte que se repete). Veja: Parte no peridica (que no se repete) (4) a) 0,4333... Parte peridica (que se repete) (3) No peridica (23) b) 2,23717171... Peridica (71) Para obter a frao que deu origem (geratriz) de uma dzima peridica composta, fazemos:

    Numerador: colocamos a parte no peridica seguida de um perodo menor, a parte no peridica. Denominador: colocamos tantos noves quantos forem os algarismos do perodo seguido de tantos zeros quantos forem os algarismos da parte no peridica. Veja:

    Parte no peridica Peridica Parte no peridica

    a) 3013

    0993

    90443...4333,0 =

    ////

    =

    =

    Parte no peridica (23) Perodo (71)

    b) 24755872

    24755872

    059447112

    009984322

    99002323712...23717171,2 ++=

    ////////

    +=////////

    +=

    +=

    Parte inteira no entra na regra (2) 24755537

    24755874950

    =+

    Um zero s, pois a parte no peridica s constituda de um algarismo que o 4. Um nove s, pois a parte peridica s constituda de um algarismo que o 3.

  • 17

    Matemtica Bsica Aula 03

    inversa

    inversa

    inversa

    inversa

    inversa

    inversa

    inversa

    inversa

    inversa

    3. Operaes e Suas Inversas

    Para resolver problemas e calcular valores desconhecidos denominados incgnitas ou variveis

    necessitamos conhecer algumas regras de relao entre as operaes. Assim temos:

    Para isolar vaiveis determinando assim seus valores, fazemos operaes inversas. Para trocar de

    membro um valor qualquer, fazemos operao inversa. errado dizer que trocamos de sinal quando

    passamos para outro membro. O certo dizer que fazemos operao inversa.

    3.1. Regra das Operaes Adio e Subtrao

    Veja os exemplos: a) x + 4 = 12 : isolando o x, passamos o (+ 4 ) que est fazendo adio(somando) com o ( x ) para o segundo membro fazendo operao inversa, isto , subtrao. Logo: x = 12 4

    Adio

    Subtrao

    Multiplicao Diviso

    Potenciao Radiciao Logaritmao

    1 Membro esquerda da igualdade

    2 Membro direita da igualdade. =

    inversa

    inversa

    Adio

    Subtrao

  • 18

    Matemtica Bsica Aula 03

    inversa

    x = 8 b) x - 7 = 17 isolando o x, passamos o 7 que est subtraindo para o 2 membro onde estar somando fazendo assim operao inversa. Logo: x = 17 + 7 x = 24 c) 20 - x = 30, passando +20 para o 2 membro, como estava somando, passa subtraindo. 20 - x = 30 - x = 30 20 - x = 10 Em (-x) o valor do x isolado deve sempre ficar positivo. Para tanto, podemos multiplicar por (- 1) os dois membros da igualdade. - x = 10 (-1) x = -10 3.2. Regra das Operaes Multiplicao e Diviso

    Veja os exemplos: a) 2 x = - 14: isolando o ( x ), passamos o ( +2 ) que est multiplicando o ( x ) para o segundo membro fazendo operao inversa, isto , dividindo.

    Logo: 7214

    =

    = xx

    b) 43

    2=

    x isolando o ( x ), passamos o ( +3 ) que est dividindo para o 2 membro multiplicando,

    operao inversa. Veja: 122432 == xx e o 2 que est multiplicando o x para o 2 membro dividindo, operao inversa.

    62

    12== xx

    c) 28

    443

    2

    =

    + xx achando o m.m.c. de 3, 8 e 1, pois

    122 =

    Multiplicao Diviso

  • 19

    Matemtica Bsica Aula 03

    inversa

    inversa

    inversa

    inversa

    3222

    11

    1248

    13

    Logo: m.m.c = 2 2 2 3 = 24

    =+

    24481212

    24168 xx

    = 481216128 xx Passamos os termos semelhantes em x para o 1 membro e os

    nmeros para o 2 membro fazendo operaes inversas.

    = 7620x Multiplicando por (-1) ambos os membros temos. 7620 = x (-1) = 7620x Isolando o x, passamos o (+ 20) que est multiplicando o x para o 2 membro dividindo

    e depois simplificamos: 5

    190183

    0267

    =////

    =////

    =x

    3.3. Regra das operaes Potenciao Radiciao - Logaritmao

    Determinar (b) calcular o logaritmo (log)

    cab = Determinar o (c) calcular a potncia Determinar o (a) calcular a raiz

    (isola a potncia)

    Radiciao== bb cxcx (isola a base) Aplicando radiciao ( )b c em ambos os membros para isolar o x, temos:

    bb b cx =/ de onde obtemos: b cx =

    oLogaritmaloglog

    ==abxba x (isola o expoente)

    Mesmo denominador em ambos os membros podemos simplificar.

    oPotencia= bax

    Potenciao Radiciao Logaritmao

  • 20

    Matemtica Bsica Aula 03

    Aplicando logaritmao (log) em ambos os membros para isolar o x, temos: ba x loglog = onde, usando uma propriedade dos logaritmos, podemos escrever bax loglog = de onde obtemos:

    abx

    loglog

    = .

    Propriedades dos logaritmos. Quando a base 10, no representamos. AA loglog10 = Para nmeros fatorveis, calculamos estes valores como segue. Veja o exemplo. a) Potncia822223 === xxx b) == 32282 xx Mesma base igualamos os expoentes. Fatorando (8)

    32222

    1248

    Logo: x = 3 Logaritmo c) == 333 28 xx Mesmo expoente igualamos as bases. Logo: raiz2 =x . Obs. 8 (fatorando) 328 == Quando no for possvel concluir a resposta pelo mtodo da fatorao, usamos a calculadora cientifica ou as tabelas produzidas para esta finalidade. Veja alguns exemplos usando a calculadora cientifica. a) x=32

    8=x b) 82 =x

    2log8log

    =x

    3=x

    1) yxyx logloglog +=

    2) yxyx logloglog =

    3) xmxm loglog =

    Tecla: 2 Tecla: yx ou Tecla: 3 Tecla: =

    Tecla: log ou ln Tecla: 8 Tecla: Tecla: log ou ln Tecla: 2 Tecla: =

  • 21

    Matemtica Bsica Aula 03

    Obs. Nesta seqncia ou com pequenas mudanas para diferentes marcas de calculadoras. Pode usar a calculadora padro do Windows (Iniciar > Executar > Cal). Configure para ter opes da calculadora cientfica (no menu Exibir > Cientfica) c) 83 =x

    3 8=x 2=x

    Resolvendo outros exemplos: d) x=5,12

    ...828427,2=x e) x= 5,12 f) 7,45,2 =x ou 5,2 7,4=x

    g) 32 =x ou ...584962,12log3log

    ==x

    h) 7,195,1 =x

    35,75,1log7,19log

    ==x

    Tecla: 2 Tecla: yx ou Tecla: 1,5 Tecla: =

    Tecla: 2 Tecla: ou xy Tecla: 1,5 Tecla: Tecla: =

    Tecla: 2,5 Tecla: 2ndF ou Shift Tecla: x Tecla: 4,7 Tecla: =

    Tecla: log Tecla: 3 Tecla: Tecla: log Tecla: 2 Tecla: =

    Tecla: log Tecla: 19,7 Tecla: Tecla: log Tecla: 1,5 Tecla: =

    Tecla: 3 Tecla: 2ndF ou Shift Tecla: x Tecla: 8 Tecla: =

  • 22

    Matemtica Bsica Aula 03

    i) Veja a utilidade de saber isolar varivel fazendo operaes inversas para obter frmulas. Dada a frmula do montante no sistema de capitalizao composta tiCM )1( += M = Montante no final do perodo de aplicao C = Capital i = Taxa t = Tempo de aplicao Isolar cada uma das variveis M, C, i, t utilizando operaes inversas. 1) Para calcular o (M) a frmula j est pronta, pois o mesmo j est isolado: tiCM )1( += 2) Para calcular (C) passamos ti)1( + que est multiplicando o C para o outro lado (membro)

    dividindo. Logo: tiMC

    )1( +=

    3) Para calcular o (t) que expoente, usamos logaritmos. Em tiCM )1( += passamos o (C) que

    est multiplicando para o outro lado dividindo, ficando assim: ( )tiCM

    += 1 . Agora aplicamos

    logaritmo em ambos os membros e depois isolamos o (t). Veja: )1log(

    log

    iCM

    t+

    =

    4) Para calcular o (i) que base, usamos radiciao. Em tiCM )1( += passamos o (C) para o

    outro lado, ficando assim: ( )CMi t =+1 . Agora aplicamos radiciao isolando o (i). Veja:

    11 == ttCMi

    CMi

    Notou como precisamos das (sete) 7 operaes para trabalhar com esta frmula mais usada no mundo dos juros e montante composto.

  • 23

    Matemtica Bsica Aula 04

    4. Prioridades nas Operaes

    (Quem resolver primeiro?).

    Quando as (sete) 7 operaes esto aparecendo em parte ou todas numa mesma expresso numrica ou algbrica com: ( ), [ ], { }, devemos dar a seguinte preferncia de resoluo: 1 ( ), 2 [ ], 3 { }, e dentro de cada um desses smbolos, ou mesmo na ausncia deles, devemos resolver na seguinte ordem: (1) lugar: Potenciao Radiciao Logaritmao na ordem que aparecem da esquerda para a direita. (2) lugar: Multiplicao e Diviso na ordem que aparecem. (3) lugar: Adio e Subtrao na ordem que aparecem. Exemplos: a) 33 8100log4425242 + 1 lugar (potenciao, radiciao, logaritmao)

    224285242 + 2 lugar (multiplicao, diviso)

    375,17282625,082 =+ 3 lugar (adio e subtrao) b) 24538log416243 22 + 1 lugar

    24539031,01642432 + 2 lugar

    1531,31039031,025,029 =+ 3 lugar

    2 9 0,25 -10

    4 16 0,9031

    0,625 8 8

    2 2 8

  • 24

    Matemtica Bsica Aula 04

    c) ( )[ ]{ }342423543 2 1 lugar (parnteses)

    ( )[ ]{ }35,0229543 ( )[ ]{ }35,049543 ( )[ ]{ }35,4543

    2 lugar (colchetes)

    [ ]{ }35,2243 { }3903

    3 lugar (chaves)

    { } 261873 =

    d)

    +

    +

    + 162

    81

    32

    413224

    m.m.c de 3 e 8 24

    +

    +

    + 162

    24316

    413224

    +

    +

    + 162

    2413

    413224

    +

    ++ 162

    96133224

    m.m.c de 1; 96;1 96

    +

    ++ 16

    9619213307224

    +

    ///+ 16

    69325124

    484211

    48960325120

    48325116

    4832514 =+=+=

    ++

  • 25

    Matemtica Bsica Aula 05

    5. Relaes e Funes

    As relaes e funes so frmulas teis na anlise e soluo de problemas no nosso dia a dia. Todo o

    controle bancrio, a anlise da economia, os clculos de engenharia, estatstica, enfim, tudo o que

    envolve aspectos quantitativos usa de alguma forma relaes e funes. O que a matemtica denomina

    de ( x ) e ( y ) => variveis e a, b, c => coeficientes, as outras reas do conhecimento atribuem outros

    nome. Veja um exemplo s:

    += baxy Funo do 1 grau em matemtica

    escoeficientba , yx, variveis

    )(livreteindependenx dependentey (depende de x)

    As frmulas a seguir tambm so funes do 1 grau que resolvem problemas nas diversas reas de conhecimentos.

    += oVatV Funo da velocidade no MRUV

    += oSVtS Funo da posio no MRU

    += baPD Funo demanda de mercado

    += baPS Funo oferta de mercado

    += baqC Funo custo Etc., etc., etc. Como voc percebe, cada relao e funo tm infinitas aplicaes no nosso quotidiano produzindo respostas numricas e permitindo anlises grficas no plano cartesiano. 5.1. Plano Cartesiano

    O plano cartesiano possui dois eixos perpendiculares entre si denominados de eixo (x) (abscissas) e eixo (y) (das ordenadas) e os dois eixos permitem estabelecer as coordenadas de cada ponto. Ordenada (y) (a, b) Coordenadas do ponto (P) Abscissa (x)

    a

    b P

    y

    x

  • 26

    Matemtica Bsica Aula 05

    Vejamos a localizao de alguns pontos.

    5.2. Funo do 1 Grau

    uma relao do tipo baxy += cujo grfico no plano cartesiano uma reta. a => Coeficiente angular ou declividade da reta em relao ao eixo ( x ) b => Coeficiente linear, onde a reta corta o eixo ( y )

    =abx raiz, onde a reta corta o eixo ( x )

    -4 -6

    -3 0

    -5

    4

    2

    4

    6

    y

    x

    A ( 0 ,0 )

    B ( 4 , 2 )

    C ( 0, 4 )

    F ( -4 , 0)

    E ( -6 , -5)

    D ( -3, 6 )

    b

    x

    a < 0

    decrescente x

    y

    P ( x , y )

    x b

    crescente x

    y

    a > 0 b

    y

    x

    a = 0

    constante

  • 27

    Matemtica Bsica Aula 05

    Para traar o grfico no plano cartesiano podemos usar um dos mtodos a seguir: 1 Mtodo: Atribuindo de forma arbitrria (livre) valores para x e depois calculando os valores de y (mtodo da tabela) 2 Mtodo: Determinando alguns pontos importantes como os pontos de interseco com os eixo (x) e (y) e outras propriedades dos grficos que veremos a seguir. 1) Atribuindo valores para (x) e calculando (y), temos: Exemplo (1) 62 = xy b = - 6 a = 2 1 Mtodo: Atribumos valores para (x) e calculamos (y). Para a reta basta dois valores (pontos)

    46126602

    46

    10

    ==

    ==

    yy

    yx

    Ou escolha outros que achar mais fcil e til e determine os correspondentes em (y). 2 Mtodo: Determinando os pontos de interseco com os eixos. Em += baxy O coeficiente linear (b) sempre o ponto de interseco da reta com o eixo (y) Em 662 == bxy Em += baxy Fazemos y = 0 e isolando x o valor encontrado sempre o ponto de interseco da reta com o eixo x que denominamos de raiz. Logo:

    baxy += 0=+ bax

    ==abxbax raiz ou ponto de interseco da reta com o eixo x.

    Em

    ==

    =6

    262

    ba

    xy

    ( )

    =

    =

    = 32

    6abx raiz

    y x

    -4 -6

    (0,-6)

    (1,-4)

  • 28

    Matemtica Bsica Aula 05

    Interseco com o eixo (y)

    Com os valores obtidos podemos traar o grfico a = 2 > 0 funo crescente pois: x => cresce y => cresce Note que: y = ax + b y = 2x - 6 a = 2 > 0 => indica que a funo crescente Exemplo (2) y = -3x + 8 1 Mtodo

    2 Mtodo:

    baxyxy+=

    += 83

    +=

    =

    =

    =

    ...66,238

    8

    abx

    b

    cresce y => decresce

    x 3

    -6

    y

    y

    x

    8

    -1

    3

    (0,8)

    (3,-1)

    Interseco com o eixo (x) ou raiz

    8/3

    8

    y

    x

    2,66...

    18338803

    18

    30

    =+=

    =+=

    yy

    yx

  • 29

    Matemtica Bsica Aula 05

    Exemplo (3) 044 +== xyxy 1 Mtodo:

    4144)1(4

    44

    11

    ==

    =/=

    yxy

    yx

    2 Mtodo:

    baxyxy

    +=

    += 04

    =

    =

    =

    =

    040

    0

    abx

    b

    >= 04a Funo crescente, pois:

    x => cresce y => cresce Exemplo (4) 606 +== xyy 1 Mtodo:

    66106600

    66

    10

    =+=

    =+=

    yy

    yx

    Interseco com o eixo (x) raiz

    x

    y

    -1 1

    -4

    y4

    6

    y

    x 0 1

    Interseco com o eixo (y)

    0 x

    y

  • 30

    Matemtica Bsica Aula 05

    2 Mtodo: y = 6 ou y = 0x + 6

    =

    =

    =

    )(06

    6

    impossvelabx

    b

    Logo a reta no tem raiz, no corta o eixo (x), paralela a este eixo

    = 0a funo constante pois: x => cresce y => constante (valor sempre 6) 5.3. Funo do 2 grau ou quadrtica

    uma relao do tipo: cbxaxy ++= 2 cujo grfico no plano cartesiano uma curva denominada de parbola. c => indica onde a parbola corta o eixo (y) a => indica: se a > 0: CVC = Concavidade Voltada para Cima. Se a < 0: CVB = Concavidade Voltada para Baixo.

    Frmula de Bscara onde x e x, indica onde a parbola corta o eixo (x) que denominamos de razes.

    abxV 2

    =

    ayV 4

    =

    6

    y

    x

    CVB CVC

    ==a

    bxx2

    "' cab = 42

    Interseco (y)

  • 31

    Matemtica Bsica Aula 05

    (Xv, YV) => indica as coordenadas do vrtice da parbola.

    Podemos aqui tambm traar o grfico da parbola usando um dos mtodos j vistos. 1 Mtodo: Mtodo da tabela, atribuindo valores para (x) e calculando correspondentes em y. 2 Mtodo: Mtodo dos pontos importantes e propriedades. Vamos traar alguns grficos pelos dois mtodos. Exemplo (1)

    cbxaxy ++= 2

    62 += xxy

    =

    =

    =

    611

    cba

    1 Mtodo: Atribumos valores para (x) e calculamos (y). Para a parbola precisamos de diversos pontos. E este mtodo no o mais recomendado, pois no garante o traado completo da parbola.

    x xv

    c

    y

    yv

    x x

  • 32

    Matemtica Bsica Aula 05

    764)3(062)2(

    660)0(462)2(

    664)4(

    70

    64

    6

    32024

    2

    2

    2

    2

    2

    =+=

    =+=

    =+===

    ==

    yyy

    yy

    yx

    1 Mtodo: Os pontos importantes e propriedades

    cbxaxy ++= 2

    62 += xxy

    =

    =

    =

    611

    cba

    a) C = -6 => Ponto onde a parbola corta o eixo (y) b) razes => Ponto onde a parbola corta o eixo (x)

    cab = 42 25)6(1412 ==

    ==a

    bxx2

    "'

    =+

    =

    =

    =

    =

    =2

    251"

    32

    51'

    251

    12251

    x

    xx

    c) vrtice:

    25,6425

    1425

    4

    5,021

    121

    2

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    ay

    abx

    V

    V

    6

    2 3

    -4

    y

    7

    -2 -4

    x

  • 33

    Matemtica Bsica Aula 05

    d) a = 1 > 0: CVC Juntando as concluses a, b, c, d traamos a parbola.

    Exemplo (2)

    532 2 += xxy Resolvendo s pelo 2 mtodo a) c = 5 => ponto de interseco da parbola com o eixo (y) b) razes => interseco da parbola com o eixo (x)

    acb 42 = 494095)2(4)3( 2 =+==

    473

    )2(249)3(

    2

    =

    =

    =a

    bx

    5,2473' =

    +

    =x

    1473" =

    =x

    c) vrtice

    a) a = -2 < 0: Logo CVB Exemplo (3)

    24xy = note que uma funo do 2 grau incompleta, pois para cbxaxy ++= 2 faltam os termos bx e c, onde conclumos que: a = 4 b = 0 c = 0

    y

    x -0,5

    -6,25

    6

    2 -3

    125,6849

    )2(449

    4

    75,043

    43

    )2(2)3(

    2

    +=

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    ay

    abx

    V

    V CVB

    -2,5 -0,75 1

    6,125

    5

  • 34

    Matemtica Bsica Aula 05

    Podemos traar o grfico usando o 1 mtodo (tabela) atribuindo valores ou o 2 mtodo (pontos principais e propriedades). Vamos usar o 2 mtodo. a) c = 0 => onde a parbola intercepta o eixo (y) b) Razes: onde intercepta o eixo (x)

    acb 42 = = 004402 =

    080

    800

    )4(200

    2==

    =

    =

    =a

    bx

    c) vrtice

    016

    0440

    4

    080

    420

    2

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    ay

    abx

    V

    V

    d) a = 4 > 0 : CVC logo 5.4. Funo Exponencial

    uma relao do tipo cujo grfico depende do valor de (a). Se a > 1, temos grfico do tipo: Crescente. Se 0 < a< 1, temos grfico do tipo: Decrescente.

    xay =

    CVC

    x

    y

    x

    y

    1

    y

    1

    x

  • 35

    Matemtica Bsica Aula 05

    Exemplo (1) xy 2=

    Usando o 1 mtodo (da tabela) atribumos valores para (x) e calculamos (y).

    x y -2 0,25 25,04

    121)2( 2

    2 ==== y

    -1 0,5 ( ) 5,02

    1212 1

    1 ==== y

    0 1 1)2( 0 == y 1 2 2)2( 1 == y Crescente x => cresce y => cresce Exemplo (2)

    x

    y

    =

    21 :

    Usando o mtodo da tabela temos: x y

    -2 0,25 25,04

    121)2( 2

    2 ==== y

    -1 0,5 ( ) 5,02

    1212 1

    1 ==== y

    0 1 1)2( 0 == y 1 2 2)2( 1 == y Decrescente x => cresce y => decresce

    1

    0,5 0,25

    1

    -2 -1

    2

    1

    2

    4

    0,5

    1 -1 -2

  • 36

    Matemtica Bsica Aula 05

    5.5. Funo Logartmica

    uma relao do tipo cujo grfico depende do valor de (a) se a > 1, obtemos grfico do tipo: Se 0 < a < 1, obtemos grfico do tipo: Exemplo: xxy log2log2 10 == usando o 1 mtodo (da tabela) atribuindo valores para x, temos: Usando (log) na calculadora cientfica.

    401,0log222)1(21,0log22

    0)0(21log2021210log21

    01,01,0

    110

    =====

    ===

    ===

    yy

    yy

    yx

    xy alog=

    crescente y

    x 1

    decrescente

    y

    x 1

    1

    0,01 0,1

    10

    -4

    -2

    2

  • 37

    Matemtica Bsica Aula 05

    So infinitas as relaes funes e para cada uma delas corresponde um grfico. Vejamos s mais uma. 5.6. Funes Trigonomtricas

    Exemplo: )(10 xseny = ngulo Seno Pelo mtodo da tabela temos:

    X Y 0 y = 10 sen 0 = 10 (0) = 0 90 y = 10 sen 90 = 10 (1) = 10 180 y = 10 sen 180 = 10 (0) = 0 270 y = 10 sen 270 = 10 (-1) = -10 360 y = 10 sen 360 = 10 (0) 0 450 y = 10 sen 450 = 10 (1) = 10 540 y = 10 sen 540 = 10 (0) = 0 630 y = 10 sen 630 = 10 (-1) = -10 720 y = 10 sen 720 = 10 (0) = 0

    540 450

    x

    y

    -10

    10

    360 720 630 0 270 180 90

  • 39

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    6. Solues de Sistemas de Equaes

    Resolver sistemas de equaes significa determinar os valores de (x, y) que atendem simultaneamente ao sistema, ou seja, se so comuns s funes. Graficamente significa determinar o ponto de interseco das curvas das funes colocadas no mesmo plano cartesiano. So inmeras as aplicaes deste campo da matemtica de pontos comuns como:

    Equilbrio oferta-demanda Ponto de nivelamento custo-receita Ponto de encontro (cruzamento) de corpos em movimento Pontos de mesma velocidade, acelerao, inflao, etc.

    So muitos os mtodos utilizados para a soluo de sistemas. Os bsicos so: Mtodo da adio Mtodo da substituio Mtodo da comparao

    Exemplo (1) Resolva o sistema e represente no plano cartesiano. 2x - y = 6 - x + 3y = - 2 Resolvendo pelo mtodo da adio, multiplicamos a 2 equao por (2) para que, somando com a 1, possamos eliminar uma das variveis.

    ( )

    =+=

    22362

    yxyx

    =+//=//

    462

    62yx

    yx 2

    510105 === yyy

    Substituindo o valor encontrado em uma das duas equaes acharemos x correspondente. Escolhendo a 1 temos:

    42882

    262622

    6)2(262

    ===

    ==+

    =

    =

    xxx

    xxx

    yx

    Logo: a soluo do sistema (-4, -2) Para traar o grfico das duas funes no mesmo plano cartesiano podemos usar o 1 mtodo (tabela) ou 2 mtodo (pontos de interseco com os eixos) j visto. Veja: Usando o 2 mtodo, isolando (y), temos:

    )1(626262 funoxyxyyx +===

    )2(32

    312323 funoxyxyyx ===+

    y

    x x

    y2

    y1

  • 40

    Matemtica Bsica Aula 06

    = 6b onde corta o eixo (y) para 1 funo

    =32b onde corta o eixo (y) para 2 funo

    )2,4( ponto comum para a 1 e 2 funo. Exemplo (2)

    ==

    )2(22)1(42

    yxyx

    Resolvendo pelo mtodo da substituio, isolamos uma das variveis de uma das equaes e substitumos na outra.

    =+==

    224242

    yxyxyx

    Substituindo o (x) por 2y + 4 na 2 equao.

    23663823284

    2)42(2

    =

    ====+

    =+

    yyyyyy

    yy

    Agora substitumos y = -2 em x = 2y + 4. Para determinar (x), teremos: x = 2 (-2)+4 = -4+4=0 logo (0, -2) a soluo do sistema(interseco das retas). Para traar o grfico, podemos isolar o (y) nas duas equaes e achar as razes (onde cada uma corta o eixo x)

    =+==

    =+==

    222222

    2214242

    xyxyyx

    xyxyyx

    raizfunoabxba

    raizfunoabxba

    )2(12

    )2(2;2

    )1(4

    21

    )2(2;21

    =

    =

    ===

    =

    =

    ===

    (0, -2) => ponto comum para a 1 e 2 funo

    6

    -4

    1

    2

    -2/3 -2

    Isolamos (x) da 1 equao e substitumos na 2

    onde corta o eixo x

    onde corta o eixo x

  • 41

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    Exemplo (3) Determinar o preo de equilbrio e a quantidade de equilbrio para as seguintes funes de demanda e oferta.

    +==

    pSpD

    28534

    ou

    =+=+==8228345534

    xxyxxy

    Pois

    ==

    xpyD

    D => demanda (procura, compra de bens e servios) S => oferta (venda de bens e servio) P => preo por unidade Resolvendo pelo mtodo da comparao, igualamos: D = S 34 5p = -8 +2p -5p -2p = -8 -34 -7p = -42 P = 6 substituindo em uma das equaes, temos: D = 34 5p D = 34 5 . 6 D = 34 30 D = 4 Logo, para o preo P = 6 teremos as quantidades de demanda e oferta D = S = 4 em equilbrio para a quantidade 4. logo (6, 4) soluo do sistema.

    6

    D

    S

    S, D

    34

    -8

    4 P

    y

    x

    1 f

    1 4

    -2

    2 f

  • 43

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    7. Razo - Proporo Regra de trs Porcentagens Mdias 7.1. Razo

    uma relao do tipo quociente entre dois valores. L-se a para b. Exemplo (1) Num concurso concorreram para 50 vagas 4000 candidatos. Qual a relao candidatos vagas?

    Resoluo: 1

    8005

    0004=

    //////

    ==ba

    vagacandidato

    So 80 candidatos para dada vaga Exemplo (2) Um carro de marca (A) vende por ms 200 unidades e da marca (B) 40 unidades. Qual a razo entre (A) e (B).

    Resoluo: 14

    05002

    =/////

    =BA . A relao de 4 da marca (A) para 1 da marca (B) ou a marca (A) vende

    4 vezes mais que a marca B. 7.2. Proporo

    a igualdade entre duas razes. =dc

    ba a est para b assim como c est para d.

    Propriedade das propores: a . d = b . c 7.3. Nmeros e grandezas proporcionais simples e compostas.

    7.3.1. Diretamente Proporcionais So diretamente proporcionais quando a razo de cada nmero da seqncia A (a1, a2, a3...) pela correspondente da seqncia B (b1, b2, b3...) derem origem a uma constante (K).

    kba

    ba

    ba

    ==== ...3

    3

    2

    2

    1

    1

    No caso de grandezas vale a mesma relao, pois sero diretamente proporcionais se o aumento do valor de uma leva ao aumento proporcional do valor da outra e ento as razes de dois valores de uma igual razo dos dois valores correspondentes a eles na outra.

    2

    1

    2

    11221

    2

    2

    1

    1

    bb

    aaoubaba

    ba

    ba

    ===

    Se colocarmos na mesma coluna grandezas de mesma natureza (unidade), ento esta montagem denominada de regra de trs simples. No esquema prtico, como so grandezas diretamente proporcionais, as setas tero mesmo sentido.

  • 44

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    2

    1

    )(

    aa

    AGrandeza

    2

    1

    )(

    bb

    BGrandeza

    2

    1

    2

    1

    bb

    aa

    = ou 1221 baba =

    Exemplo (1) Calcular x e y se a sucesso dos nmeros (20, x, y) so diretamente proporcionais aos nmeros da sucesso (4, 2, 1).

    Resoluo: 124

    20 yx== === 4042024

    2420 xxx 10=x

    == 120414

    20 yy 5=y

    Exemplo (2) Cinco metros de um tecido custam R$: 80,00. Quanto custam oito metros? Resoluo: Comprimento (m) preo (R$)

    Comprimento(m) Preo (R$)

    85

    x

    80

    Setas no mesmo sentido por serem diretamente proporcionais. (quanto maior a compra em metros maior ser o preo)

    00,128:$5

    64080858085 Rxxx

    x====

    Exemplo (3) Se um pedreiro rebocar 20m2 de parede em 4 dias, quanto pode rebocar em 25 dias?

    Dias Reboco (m2)

    254

    x

    20

    2125

    45002520420

    254 mxx

    x====

    Exemplo (4) Se a distncia no mapa, medido com a rgua, entre duas cidades de 10cm e a escala do mapa 1/100000, qual a distncia real entre elas?

    ===== kmcmccmxxcm

    realocomprimentmapaocomprimentescala 10100000010100000110

    1000001

    )()(

    7.3.2. Inversamente Proporcionais So inversamente proporcionais quanto razo de cada nmero da seqncia A (a1, a2, a3,...) pelo inverso de cada nmero correspondente da seqncia B(b1, b2, b3...) derem origem a uma constante (k) ou o produto de cada nmero da seqncia A (a1, a2, a3,...) pelo correspondente da seqncia B(b1, b2, b3...) derem origem a uma constante (k).

  • 45

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    kbababaK

    b

    a

    b

    a

    b

    a ......111 332211

    3

    3

    2

    2

    1

    1 =======

    No caso de grandezas, vale a mesma relao, pois sero inversamente proporcionais se o aumento do valor de uma leva a diminuio proporcional do valor da outra e ento as razes dos valores de uma pelo inverso da correspondente igual a razo da outra pela inversa da correspondente.

    2

    2

    1

    1

    11b

    a

    b

    a= ou 2211 baba =

    Se colocarmos na mesma coluna grandezas de mesma natureza (unidade), ento esta montagem denominada de regra de trs simples. No esquema prtico, como so grandezas inversamente proporcionais, as setas tero sentidos contrrios.

    2

    1

    )(

    aa

    AGrandeza

    2

    1

    )(

    bb

    BGrandeza

    Para igualar, invertemos a seta da grandeza (B) com seus valores fazendo com que as duas grandezas apontem para o mesmo sentido.

    2

    1

    aa

    1

    2

    2

    1

    1

    2

    bb

    aa

    bb

    = ou 2211 baba =

    Exemplo (1) Calcular x e y se a sucesso de nmeros (4, x, y) so inversamente proporcionais aos nmeros da sucesso (9, 12, 36). Resoluo:

    136363694

    31236

    1294361294

    ===

    ==

    =

    ==

    yyy

    xx

    xyx

    Exemplo (2) Trs torneiras nas mesmas condies enchem um tanque em 90 min. Quantas torneiras de mesma vazo que essas seriam necessrias para encher o mesmo tanque em 54 min?

    Tempo(m) n torneias

    5490

    x3

  • 46

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    Setas em sentido contrrio por se tratar de grandezas inversamente proporcionais, pois diminuindo o tempo teremos que aumentar o nmero de torneiras. Invertendo uma das setas para ficarem com mesmo sentido, temos:

    Tempo(m) n torneias

    5490

    x3

    )(539054354

    90 torneirasxxx ===

    7.3.3. Regra de trs compostas com grandezas diretas e inversamente proporcionais. Seguem as mesmas regras j vistas para as regras de trs simples com grandezas diretas e inversamente proporcionais. S que agora uma grandeza varia em dependncia com duas ou mais grandezas. Exemplo (1) Dez pessoas, trabalhando 5 dias, 6h por dia produzem 400 peas. Quantas pessoas trabalhando 7dias, 8h por dia produzem 500 peas? Resoluo: 1 Passo: Montamos a tabela com as grandezas do mesmo tipo em coluna

    x

    Pessoasn10

    75

    Diasn

    86

    Horasn

    500400

    Peasn

    2 Passo: Colocamos uma seta na coluna da varivel sentido qualquer e depois comparamos esta coluna com cada uma das demais colocando seta no mesmo sentido se tratar de grandezas diretamente proporcionais e sentido contrrio se tratar de grandezas inversamente proporcionais, sem olhar para os nmeros da coluna. S pense no comportamento da idia da coluna.

    x

    Pessoasn10

    75

    Diasn

    86

    Horasn

    500400

    Peasn

    Comentrio: Deve-se pensar que (mesmo que os nmeros da tabela no confirmem): Se aumentar o n de pessoas diminui o nmero de dias (setas contrrias). Se aumentar o n de pessoas diminui o nmero de horas (setas contrrias). Se aumentar o n de pessoas aumenta o nmero peas. 3 Passo: Para resolver fazemos todas as setas apontarem no mesmo sentido da coluna da varivel (x)

    x10

    57

    68

    500400

  • 47

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    4 Passo: A razo da coluna da varivel igualada a razo do produto das demais colunas.

    ////////

    =003650048710

    xSimplificando

    41124504510112

    4511210

    === xxxx

    (aproximadamente 4 pessoas)

    7.3.4. Porcentagens uma razo onde o denominador 100. Esta forma de pensar sobre 100 muito utilizada no nosso quotidiano como taxa de impostos, taxa de juros, taxa previdncia, etc. Exemplo (1) 10% de minha produo de soja se perdeu por falta de chuva.

    =10010%10 de cada 100 partes 10 foram perdidas.

    Exemplo (2) 20% dos alunos tiraram nota superior a 8.

    =10020%20 de cada 100 alunos ou sobre 100 alunos 20 obtiveram nota superior a 8.

    7.3.4.1. Taxa de Porcentagem (i) Razo centesimal toda a razo com denominador igual a 100

    Exemplo: ipercentualtaxaunitriataxacentesimalrazo === )%(2)(02,0)(100

    2

    == %202,0100

    2 (l-se 2 por centro) e representamos i = 2% ou i=0,02 ou i=2/100.

    7.3.4.2. Porcentagem Quando aplicamos uma taxa de porcentagem a um dado valor, o resultado obtido tambm recebe um nome especial: porcentagem.

    P = Porcentagem i = Taxa de porcentagem p = Valor sobre o qual aplicamos uma taxa (valor principal) Exemplo (1) Quanto 4% de 750. Resoluo:

    P = i . p

    4

    3

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    ?750

    04,0100

    4%4

    ==

    ===

    Pp

    i

    3075004,0 == piP Podemos tambm usar regra de trs simples. Veja:

    %4%100

    )( mporcentageTaxa

    x

    mPorcentage750

    3010030007504100750

    4100

    ==== xxxx

    Exemplo (2) Quinze por cento do preo de um objeto R$: 800,00. Qual o preo desse objeto?

    800?

    15,010015%15

    ==

    ===

    Pp

    i

    33,5333:$15,0

    80015,0800 RpppiP ====

    Usando regra de trs:

    x

    %100800%15

    ou x

    80010015

    =

    33,5333:$15

    8000080010015 Rxxx ===

    Exemplo (3) Ao pagar uma dvida no valor de R$: 1800, 00, tive que pagar R$ 130,00 de multa. De quantos por cento foi a multa? Resoluo:

    00,1800

    130?

    ==

    =

    Ppi

    %2,7072,018001301800130 ===== iipiP

    Ou regra de trs:

    %2,7%1001301800

    130%1001800

    =

    =

    xx

    x

  • 49

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    7.4. Mdia

    a obteno de um resultado nico partindo de uma seqncia de dados com a finalidade de obter uma informao classificatria ou para comparar com outros valores similares. 7.4.1. Mdia Aritmtica Simples Mdia aritmtica simples (XS) a razo entre a soma dos valores (x1, x2, x3, ...xn) e n (quantidade destes valores).

    Exemplo: As notas nos (4) bimestres em matemtica de um aluno foram: 1 B = 3; 2 B = 5; 3 B = 6 e 4 B = 8. Qual a mdia aritmtica do ano?

    5,54

    8653=

    +++=SX

    7.4.2. Mdia Aritmtica Ponderada Mdia aritmtica ponderada (XP) a razo entre a soma do produto dos pesos ( nppp ,...21 ) pelos seus respectivos valores ),...,( 21 nxxx e a soma dos pesos.

    Exemplo: As notas nos (4) bimestres em matemtica de um aluno foram 1 B = 3; 2 B = 5; 3 B = 6 e 4 B = 8. Qual a mdia aritmtica ponderada se os pesos dos bimestres foram: 1 B = 1; 2 B = 2; 3 B = 3; 4 B = 4

    3,61063

    432184635231

    ==+++

    +++=PX

    7.4.3. Mdia Geomtrica A mdia geomtrica de (n) nmeros reais positivos a raiz n-sima do produto entre esses nmeros, isto :

    nnG xxxxX ...321 =

    n

    nnP ppp

    xpxpxpX+++

    ++=

    ......

    21

    2211

    nxxxxX nS

    ...321 +++=

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    Exemplo (1) A mdia geomtrica entre os nmeros 7, 13, 18, 35 dada por: 47,15573303518137 44 ===GX

    Exemplo (2) Qual o retngulo de menor permetro com rea de 64 cm2?

    64= ba A mdia geomtrica de ba fornece este valor: == 864GX o quadrado de lado 8 cujo permetro vale 32 cm.

  • 51

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    8. Operaes com Expresses Algbricas e Polinomiais As expresses algbricas contm parte numrica e parte literal (letras) e so usadas na soluo de problemas e demonstraes de frmulas em todas as reas do conhecimento quantitativo. Polinmios: As expresses algbricas so denominadas de polinmios quando possurem s um tipo de varivel na forma dos exemplos a seguir:

    x3 Monmio (um termo) + 23x Binmio (dois termos)

    + 122 2 xx Trinmio (trs termos) ++ 2325 23 xxx Polinmio (denominao genrica).

    8.1. Adio e subtrao de expresses

    S podemos operar (juntar) termos semelhantes, isto , que tem a mesma parte literal com mesmo expoente. Exemplo (1) )4323()342()3( zyxxyzyxzyxy ++=++ Exemplo (2)

    58311)642545()6425()45( 33333 +=+++=++ yxxyxyyxyxxyxyzxyxxy 8.2. Multiplicao de Expresses Algbricas Polinomiais e Produtos Notveis.

    Multiplicamos parte numrica com parte numrica e parte literal com literal. Exemplo (1)

    xyyx 15)3()5( = Exemplo (2)

    4734343)1()43( 2222222 +++++=++ yxxyxyxxxyxxyx Exemplo (3)

    )2()222( 223 xxxx Podemos tambm usar o algoritmo em colunas. Obs. O (-2) e o (x2) multiplicam cada termo e os resultados so postos em colunas por semelhana para somarmos em seguida.

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    243

    2

    23

    xxxx

    8226 23 +++ xxx

    2345 43 xxxx

    82273 2345 ++ xxxxx

    8.2.1. Produtos Notveis Denominamos de produtos notveis quando multiplicamos binmios iguais. Veja:

    22222 2)()()(1 bababbaababababa ++=+++=++=+

    22 2))(()()(2 babababababa +==

    22)()(3 bababa =+ Desenvolva usando produtos notveis. Exemplo (1)

    22222 25309)5(532)3()53( yxyxyyxxyx ++=++=+ Exemplo (2) Usando o 2 produto notvel

    2222 44222)2( xxxxx =+= Exemplo (3) Usando o 3 produto notvel

    9253)5()35)(35()53()53( 222 ==+=++ xxxxxx

    a b b2 a2 2ab

    a2- 2ab + b2 a b

    a2 b2 a b a b

  • 53

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    8.3. Diviso de expresses Algbricas e Polinomiais

    Dividimos nmero por nmero e parte algbrica por parte algbrica de cada termo do numerador pelo termo do denominador. Exemplo (1)

    xxxxxx

    xxxx 33

    421412 3

    232 =

    //////=

    /////=

    Exemplo (2)

    yxxyx

    yxyxx

    yxyxyxxyx 2222

    333

    38

    34

    34

    38

    34

    343)844( ++=++++

    Exemplo (3)

    )2()233( 23 xxxx Podemos tambm usar o algoritmo, neste caso, para a diviso de polinmios. Lembre:

    CR

    RCBABA +=

    A = Dividendo B = Divisor C = Quociente R = Resto

    2210

    512

    22512 +=

    23

    23

    63233

    xxxxx

    ////

    1793

    22 +

    xx

    x

    xxxx

    18929

    2

    2

    +//+//

    3471271

    +///

    ///

    xx

    32 Podemos provar que: 32)2()1793(233 223 ++= xxxxxx Divide sempre 1 termo do dividendo pelo 1 do divisor e a resposta que d no quociente multiplica por cada termo do divisor colocando o resultado de baixo do dividendo com sinal contrrio em

    A resposta da diviso 1793 2 + xx com resto 32

  • 54

    Matemtica Bsica Aula 08

    colunas semelhantes para somar e retornar ao mesmo procedimento podendo sobrar no final resto diferente de zero. 8.4. Fatorao e Simplificao

    Sempre que for possvel fatorar e simplificar para tornar mais simples uma expresso numrica ou algbrica devemos faz-lo com os seguintes procedimentos.

    Colocando em evidncia o que comum a cada termo (fatorao) Cancelando fatores do numerador com fatores do denominador da frao que sejam

    semelhantes (simplificao) Dividindo numerador e denominador por um mesmo valor (simplificao) Juntando (adio e subtrao) termos semelhantes (fatorao)

    Fatore e ou simplifique as expresses a seguir sempre que for possvel. Exemplo (1)

    1) Colocando em evidncia (3xy) no numerador por serem comuns a cada termo e (y) do denominador por ser comum a cada termo.

    )1()2(3

    2

    xyyxy

    2) Dividimos cada termo dado inicialmente pela parte posta em evidncia. Vejamos.

    236

    33 2

    =//////=

    ///// /

    yxyxy

    yxyx

    Veja denominador

    122

    ==/

    /yyx

    yxy

    3) Simplificamos (y) (parte comum em evidncia do numerador e denominador) e obtemos a resposta

    )1()2(3

    2 /

    /xy

    yyx

    1)2(3

    2

    xyx

    Exemplo (2)

    yyxxyxy

    2

    2 63

  • 55

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    9116 2a (Fatoramos) lembrando o produto notvel 22)()( bababa =+ . s extrair a

    raiz para obter os valores anteriores.

    31

    91

    416 2

    =

    = aa

    Logo:

    +=

    314

    314

    9116 2 aaa

    Exemplo (3)

    + 1682 xx vem de um produto notvel do tipo: bababababa +== 2)()()( 22 . Para achar a e b s extrair a raiz de x2 e 16.

    xx =2 416 =

    Logo: )4()4(1682 =+ xxxx Exemplo (4)

    +

    96

    92

    2

    xxx Fatorando numerador e denominador com os produtos notveis temos:

    )3()3(92 += xxx

    )3()3(962 =+ xxxx

    xx =2 39 =

    Logo:

    33

    )3)(3()3)(3(

    969

    2

    2

    +

    =+

    =+

    xx

    xxxx

    xxx

    Exemplo (5) Cuidado nas simplificaes numricas.

    Nas adies e subtraes, todos os termos do numerador devem ser simplificados com o denominador, pois equivale a pr em evidencia. Veja:

    yxyx 845

    4020+=

    + pois yxyxyx 84)2(45

    )2(20+=+=

    +

    Na multiplicao e diviso, um fator do numerador com um do denominador. Veja:

    xyyxyx 1601404

    54020

    =

    =/

  • 56

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    yx

    yxyx

    315

    12420)124(20

    =

    = pois:

    )31(5

    )31(420

    yy =

  • 57

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    9. Trigonometria e Relaes Mtricas no Tringulo Retngulo A trigonometria bsica do tringulo uma das partes da matemtica mais antiga e aplicada pelos povos antigos em suas construes de pirmides, clculos de distncias, alturas, topografia, etc. Estudaremos aqui s as relaes mtricas e trigonomtricas do triangulo retngulo. 9.1. Relaes Trigonomtricas

    (Relaes lados - ngulos)

    tggenteseno

    senosenoalfangulo

    tancoscos

    )(

    cos

    1cos22

    sentg

    sen

    =

    =+

    casen =

    a cateto oposto ao ngulo )( hipotenusac

    cb

    =cos

    b cateto adjacente ao ngulo )( hipotenusac

    batg =

    a cateto oposto ao ngulo )( b cateto adjacente ao ngulo )(

    Exemplo: Calcular o seno, cosseno e tangente do ngulo ( ) e comprovar as demais relaes.

    a c

    b

    3 5

    4

  • 58

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    75,043

    8,054cos

    6,053

    ==

    ==

    ==

    tg

    sen

    1cos22 =+ sen

    12516

    2591

    54

    53 22

    =+=

    +

    cossentg =

    75,043

    45

    53

    5453

    43

    ==/

    /

    ==

    O ngulo vale 36,86989765, usando sen-1 (0,6) na calculadora podemos obter este valor. sen 36,86989765= 0,6 cos 36,86989765=0,8 tg 36,86989765=0,75 9.2. Relaes Mtricas

    Pitgoras A soma dos quadrados dos catetos (a2 + b2) igual ao quadrado da hipotenusa (c2)

    222 cba =+ Relaes secundrias

    hcbanmcnmh

    ncbmca

    cba

    =+=

    =

    =

    =

    =+

    2

    2

    2

    222

    h

    n

    m

    b

    a

    c

  • 59

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    Exemplo: Conferir as relaes mtricas do tringulo retngulo.

    25169543 222 =+=+

    51654

    5953

    22

    22

    ===

    ===

    nnncb

    mmmca

    ==+

    =+

    5525

    516

    59

    cnm

    4,25

    12543

    516

    592 ====== nmhnmh

    12124,2543 === hcba

    m

    n

    b = 4

    h a = 3 c = 5

  • 61

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    10. Medidas e Grandezas Fsicas Propriedades e Operaes 10.1. Grandezas Fsicas

    Grandezas fsicas (fsicas, qumicas, biolgicas, etc) so todas as grandezas que podemos medir ou contar e que para tal tem instrumentos de medio e contagem e um significado fsico padro tambm denominado de unidade. 10.2. Fenmenos Fsicos

    O homem observa os fenmenos para descobrir as leis que os regem. As descobertas cientficas se traduzem em aplicaes tecnolgicas como o avio, o carro, o telefone celular, etc. 10.3. Medio

    A medio a operao pela qual associamos um nmero a uma grandeza fsica. Ex: massa de uma poro de ouro, m = 3 kg, medida com a balana. 10.4. Sistemas de Unidades

    Sistema Internacional (SI) grandezas fundamentais da fsica. Uma unidade fsica um padro de comparao. O sistema internacional de medidas (SI) tambm denominado MKS (metro-kilograma segundo) que constituem as grandezas fundamentais da mecnica. Existem, ainda, dois outros sistemas em uso, veja a seguir.

    Unidades e subunidades

    1 tonelada = 1t = 1.000 kg tempo: 1h = 60 min = 3.600s Exemplos: 1 km = 1.000 m 1 kg = 1.000 g 8 h = 28.800 s 5,80 m = 580 cm

  • 62

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    600 g = 0,6 kg 1 mm = 0,001 m 1 m3 = 1.000 dm3 = 1.000

    2 km2 = 2.000.000 m2 500 = 0,5 m3

    sm

    sm

    hkm 10

    600.3600.336 ==

    10.5. Fatores que interferem na medio

    impossvel medir uma grandeza fsica com preciso absoluta devido a fatores como incompetncia e desateno do medidor, imperfeies do aparelho, grau de preciso do instrumento, etc. Fenmenos como dilataes, temperatura, umidade do ar e outros interferem no valor da medida. 10.6. Preciso de um Instrumento de Medida

    A preciso de um instrumento de medida corresponde menor diviso do instrumento. Ex.: uma rgua graduada em milmetros tem preciso de milmetros e uma balana graduada em dg (decigrama) tem preciso de decigrama. 10.7. Algarismo significativo

    todo o algarismo relacionado com a medio e o instrumento utilizado. Os algarismos corretos e o primeiro algarismo duvidoso, isto , que vai alm da menor diviso oferecida pelo instrumento, so chamados de algarismos significativos. Exemplo: Em uma rgua cuja menor diviso o milmetro, deve-se obter medidas at dcimos

    de mm. Assim, por exemplo, ao se medir o comprimento de um lpis com esta rgua podemos obter valores como:

    duvidoso em dcimos de mm (vai alm do instrumento) preciso do instrumento em (mm)

    10.8. Arredondamentos

    Os valores das grandezas so arredondados para manter o nmero de algarismos significativos da medio. Assim, o procedimento mais simples utilizado o seguinte: se o algarismo imediatamente direita do ltimo algarismo a ser conservado for inferior a 5, suprimimos o algarismo e todos os subseqentes a ele, e o anterior fica como est; se for igual ou superior a 5, o anterior aumentado de uma unidade.

    15,32 cm

  • 63

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    Ex.: se desejamos uma preciso de duas casas decimais, fazemos: 10.8.1. Operaes com Algarismos Significativos 10.8.1.1. Adio e Subtrao O resultado dever ter o nmero de casas decimais da parcela que menos os tiver: Exemplos: a) b) c) 10.8.1.2. Multiplicao e Diviso: O resultado dever ter o nmero de algarismos significativos do fator que menos os tiver. Exemplos: a)

    2

    .2

    2

    .2.4

    49443,492,342,15 cmcmcmcmsignsignsignif

    ///=

    b)

    mmmmsignsignsignif .3.2

    2

    .4

    82,15975681,141,2378,4 /=

    10.9. Notao Cientfica

    Notao cientfica de uma grandeza fsica escrever este valor num produto de dois fatores, onde o 1 um nmero situado entre 1 e 10 e o 2 uma potncia de 10. Ex.: 0,0003s = 3,0 . 10-4s.

    20,345 cm = 20,35 cm. 20,3449 cm = 20, 34 cm.

    7,49 kg 2 casas 3,2 kg 1 casa 4,29 kg 4,3 kg 1 casa

    8,389 m 3 casas + 0,40 m 2 casas 8,789 m 8,79 m 2 casas

    125,12 cm 2 casas + 40,3 cm 1 casa 165,42 165,4 cm 1 casa

  • 64

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    1231m = 1,231 . 103m. 0,0021g = 2,1 . 10-3g. carga eltrica elementar 1,6 . 10-19 coucomb Ano-luz 9,46 . 1015 metros. N de Avogadro 6,02 . 1023 Massa da Terra 5,983 . 1024 quilogramas. Operaes:

    Adio: 2107 + 23106 = 2107 + 2,3107 = 4,3107 Subtrao: 4108 4107 = 4108 0,4108 = 3,6108 Multiplicao: (2.103).(4.106)=8.109

    Diviso: 437

    37 102102104102104 =

    =

    10.10. Ordem de grandeza.

    a potncia de dez mais prxima do valor da medida. Para facilitar a obteno da ordem de grandeza de um nmero adotamos os seguintes passos: 1 passo: escrevemos o nmero em notao cientifica. 2 passo: se o nmero que multiplica a potncia de dez for igual ou superior a 5,5, isto gera 101 que vai se juntar potncia j existente. Caso for inferior a 5,5, gera 100 que no vai alterar a potncia anterior. Ex.: 822 8,22 102 101 102 103 110 1,10 102 100 102 102 2,5 104 100 106 106 5,8 106 101 106 107 0,0055 5,5 10-3 101 10-3 10-2 10.11. Grandezas Fsicas

    toda a grandeza que podemos medir. 10.11.1. Grandezas Escalares so as que ficam bem definidas quando expressas por: um nmero um significado fsico (unidade) Ex.: 10.11.2. Grandezas Vetoriais so as que ficam bem definidas quando expressas por: um nmero um significado fsico (unidade)

    3kg, 2 s significado fsico nmero

  • 65

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    uma orientao (direo e sentido que dado por uma flecha que denominamos de vetor.) Ex.:

    3 nmero (intensidade) N Newton (unidade de fora) direo: horizontal sentido: para direita 10.11.2.1. Operaes com grandezas vetoriais 10.11.2.1.1. Adio

    21 VVS

    += ou 21 VVR

    += Seja a soma dos vetores 1V

    e 2V

    Vejamos trs mtodos para determinar o vetor resultante. 10.11.2.1.1.1. Regra da poligonal Os vetores so postos um aps o outro.

    08,63712916

    120cos34234

    cos222

    212

    22

    1

    =++=

    +=

    +=

    R

    R

    VVVVR

  • 66

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    10.11.2.1.1.2. Regra do paralelogramo Os vetores tm a mesma origem.

    08,660cos34234

    cos222

    212

    22

    1

    =++=

    ++=

    RR

    VVVVR

    10.11.2.1.1.3. Regra da decomposio cartesiana

    V2x = V2 cos 60 = 3 . 0,5 = 1,5 V2y = V2 sen 60 = 3 . 0,866 = 2,598 Note que: V2 = 3 foi projetado sobre o eixo x e sobre o eixo y, j o vetor V1 = 4 j est sobre o eixo ou

    seja, j se encontra projetado onde: V1x = V1 = 4 (sobre o eixo x) V1y = 0 (sobre o eixo y) Logo:

    = 60

  • 67

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    08,69996,36

    7496,625,30

    )598,2()5,5( 22

    22

    =

    +=

    +=

    +=

    R

    R

    R

    RRR yx

    10.11.2.1.2. Subtrao ou Diferena

    21 VVD

    = Procede-se como na adio, bastando inverter o vetor. Veja:

    10.11.2.1.2.1. Regra da poligonal

    61,3131225

    60cos34234

    cos222

    212

    22

    1

    ==

    +=

    +=

    D

    D

    VVVVD

    10.11.2.1.2.2. Regra do paralelogramo

    61,3

    )5,0(34234

    120cos222

    212

    22

    1

    =

    ++=

    ++=

    DD

    VVVVD

    ou

    Rx = V2x + V1 = 1,5 + 4 = 5,5 resultante sobre o eixo x Ry = V2y = 2,598

    resultante sobre o eixo y

  • 68

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    61,3

    5,034234

    60cos222

    212

    22

    1

    +=

    +=

    DD

    VVVVD

    10.11.2.1.2.3. Regra da Decomposio Cartesiana

    V2x = V2 cos 60 = 3.0,5 = 1,5 V2y = V2 sen 60 = 3.0,866 = 2,598 Rx = V1 + V2y = 4 1,5 = 2,5 Ry = V2y = 2,598

    61,39996,12

    7496,625,6

    22

    =

    +=

    +=

    DD

    D

    RRD yx

    Conjuntos NumricosConjunto dos Inteiros Relativos Negativos e PositivosConjunto dos Reais

    Operaes Fundamentais no Conjunto dos Nmeros ReaisSinais Resultantes nas OperaesRegra dos Sinais nas Operaes de Adio e SubtraoRegra dos Sinais nas Operaes de Multiplicao e DivisoPropriedades Bsicas para Realizar Operaes no Conjunto dos Reais.

    Operaes e Suas InversasRegra das Operaes Adio e SubtraoRegra das Operaes Multiplicao e DivisoRegra das operaes Potenciao Radiciao - Logaritmao

    Prioridades nas OperaesRelaes e FunesPlano CartesianoFuno do 1 GrauFuno do 2 grau ou quadrticaFuno ExponencialFuno LogartmicaFunes Trigonomtricas

    Solues de Sistemas de EquaesRazo - Proporo Regra de trs Porcentagens MdiasRazoProporoNmeros e grandezas proporcionais simples e compostas.Diretamente ProporcionaisInversamente ProporcionaisRegra de trs compostas com grandezas diretas e inversamente proporcionais.PorcentagensTaxa de Porcentagem (i)Porcentagem

    MdiaMdia Aritmtica SimplesMdia Aritmtica PonderadaMdia Geomtrica

    Operaes com Expresses Algbricas e PolinomiaisAdio e subtrao de expressesMultiplicao de Expresses Algbricas Polinomiais e Produtos Notveis.Produtos Notveis

    Diviso de expresses Algbricas e PolinomiaisFatorao e Simplificao

    Trigonometria e Relaes Mtricas no Tringulo RetnguloRelaes TrigonomtricasRelaes Mtricas

    Medidas e Grandezas Fsicas Propriedades e OperaesGrandezas FsicasFenmenos FsicosMedioSistemas de UnidadesFatores que interferem na medioPreciso de um Instrumento de MedidaAlgarismo significativoArredondamentosOperaes com Algarismos SignificativosAdio e SubtraoMultiplicao e Diviso:

    Notao CientficaOrdem de grandeza.Grandezas FsicasGrandezas EscalaresGrandezas VetoriaisOperaes com grandezas vetoriaisAdioRegra da poligonalRegra do paralelogramoRegra da decomposio cartesianaRegra da poligonalRegra do paralelogramoRegra da Decomposio Cartesiana