Marli Deon Sette - 20122 Instrumentos da PNMA. Licenciamento Auditoria – Professora: Ms. Marli...
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Marli Deon Sette - 2012 2
Instrumentos da PNMA.Licenciamento
Auditoria– Professora: Ms. Marli Deon Sette – 2012/1Professora: Ms. Marli Deon Sette – 2012/1– e-mail e-mail [email protected] ou ou [email protected]– Web: Web: www.marli.ladesom.com – Obs: Este Material não substitui a bibliografia recomendadaObs: Este Material não substitui a bibliografia recomendada
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• LEGISLAÇÃO:
A) Federal:• Lei 6938/81 (PNMA), art. 9º, inc. IV• Dec. 99.274/90, art. 7°, inc. I• Resolução CONAMA 001/86 e 237/97• CF/88 art. 225 (proteção e prevenção)• Lei 10.165/2000 (alterou a Lei 6938/81 - instituiu a taxa IBAMA e
anexo das atividades inerentes).
B) Estadual• Código Estadual de Meio Ambiente ( LC 38/95), arts. 17 à 26 e ( LC
232/95);• Portaria 129/96
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CONCEITOS
• Licenciamento ambiental: é o complexo de etapas que compõem o procedimento administrativo, o qual objetiva a concessão da licença ambiental.
• Legal: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso ( Res. 237/97, art. 1°, inc. I).
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• Licença Ambiental: é espécie de ato administratuivo “unilateral, pelo qual a administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercicio de uma atividade” (Alguns doutrinadores acrescentam o termo vinculado).
• Legal: Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental ( Res. 237/97, art. 1°, inc. II).
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• Lembrando que ato administrativo é: manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir ou declarar direitos ou impor obrigações a administrados ou a si própria.
• Podem ser atos: normativos, ordinários, negociais (licença, autorização e permissão – emanam da administração em decorrência de pedido do administrado), enunciativos e punitivos.
• Para serem válidos no mundo jurídico devem preencher os requisitos: Competência, finalidade, forma, motivo e objeto.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• Natureza jurídica:• Instrumento não jurisdicional de caráter
preventivo de tutela do meio ambiente.
• Lembrar que:• Licença administrativa: ato vinculado.• Licença ambiental: ato discricionário (em regra),
porque o EIA não oferece resposta objetiva.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• Assim se o EIA for:• Favorável: a licença ambiental é vinculada (se
inexistem danos não há razão para que o empreendedor não a possa desenvolver).
• Desfavorável: totalmente ou em parte: há uma discricionariedade sui generis – análise de conveniência e oportunidade em prol do desenvolvimento sustentável - EIA é elemento de restrição da discricionariedade.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• Quem precisa de licença?
• Toda atividade utilizadora de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou capazes de causar degradação ambiental (art. 10, da Lei 6938/1981).
• O art. 17, da Lei 6938, da ao IBAMA a administração de um cadastro de tais atividades, as quais estão relacionadas na Resolução 237/1997 e Lei 10.165/2000 (além de portarias).
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• O licenciamento é ato que deve respeitar:• o devido processo legal (art. 10, da res. Conama 237/97);
• os princípios administrativos.
• Sendo que a licença:• Não tem caráter de definitividade, podendo ser
revogada.• E, • Desenvolver atividade sem licença caracteriza o crime
do art. 60, da Lei 9.650/98.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• TIPOS DE LICENÇAS ( Res. Conama 237/97, art. 8°)
a) Licença prévia (LP); b)Licença de instalação (LI); e,c) Licença de operação (LO).
• Além das licenças previstas no Estado de MT (art. 19, da LC 38/95 – MT).
d) Licença ambiental Única (LAU); ee) Licença de Operação Provisória (LOP).
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TIPOS DE LICENÇAS: LP – LI - LO
a) Licença Prévia (LP): concedida na fase preliminar com os seguintes objetivos (art. 8°, I,):
• aprovação da sua localização e concepção;• suprir o requerente com parâmetros para lançamento de
resíduos líquidos, sólidos, gasosos e para emissões sonoras no meio ambiente, adequados aos níveis de tolerância estabelecidos para a área requerida e para a tipologia do empreendimento.
• OBS: Esta licença não autoriza o início da implantação do empreendimento, atividade ou obra requerida.
• Prazo de validade: até 5 anos (art. 18, I, Resolução 237/1997).
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TIPOS DE LICENÇAS: LP – LI - LO
b) Licença de instalação (LI): (art. 8°, II):
• autoriza a instalação; • de acordo com as especificações constantes nos planos,
programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental.
• condicionada à apresentação do projeto detalhado do empreendimento, bem como a comprovação de que todas as exigências constantes da LP tenham sido atendidas.
• Prazo de validade: até 6 anos (art. 18, II, Resolução
237/1997).
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TIPOS DE LICENÇAS: LP – LI - LO
c)Licença de operação (LO): (art. 8°, III) – Também chamada de licença de funcionamento.
• autoriza a operação; • após a verificação do efetivo cumprimento das medidas
de controle ambiental e condicionantes determinadas para a operação.
• Prazo de validade: mínimo de 4 e Máximo de 10 anos (art. 18, III, Resolução 237/1997).
• A renovação da LO deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 dias, contados da data de expiração de seu prazo de validade, que ficará automaticamente prorrogada até manifestação definitiva do setor de Licenciamento da SEMA (Art. 19, § 5º da LC 38/95).
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• Ex de atividade que exige LP, LI, LO: madeireira.
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Licenças previstas na legislação de Mato Grosso
• Licença Ambiental Única (LAU): é concedida nos termos do regulamento, autorizando a localização, implantação e operação das atividades de desmatamento, exploração florestal e projetos agropecuários.
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LAU
• Desmatamento • Exploração Agropastoril
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LAU• Exploração Florestal: Ex. Reserva Extrativista Chico
Mendes (Acre).
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LOP
• Licença de Operação Provisória (LOP):• Estabelece condições de realização ou operação de
empreendimentos, atividades, pesquisas e serviços de caráter temporário ou para execução de obras que não caracterizem instalações permanentes.
• Caso o empreendimento, atividade, pesquisa, serviço ou obra de caráter temporário passe a configurar situação permanente, será exigido o licenciamento ambiental correspondente.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL: PRAZOS
• Prazo de validade em MT - art. 19, § 1º, da LC 38/95: assinala no máximo:
• LP: 4 (quatro) anos (Res. 237/97 – 5 anos); • LI: 5 (cinco) anos (Res. 237/97 – 6 anos); • LO: 6 (seis) anos (Res. 237/97 – 4 a 10 anos);
• LAU: a) 5 (cinco) anos - atividades de exploração florestal ou
desmatamento; ou,b) 10 (dez) anos - atividades agrícolas e pecuárias, desde que não
haja alteração na área de posse ou propriedade.
• LOP: 2 (dois) anos.
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Procedim ento sim ples
FIM
LPLI
LO
Sim: art. 19, Dec. 99.274/91
FIM
SimLPLI
LO
FIM
Não
Decisão Favorável
Recursoart. 20 Dec. 99.274/91
Não: Indeferim ento
Aceitação das m edidas
Procedim ento com EIA(decisões, a justes e exigencias)
Exame de documentos - escolha do rito
Despacho determ inando o processamento;órdem de publicação no diário oficial
Requerim ento do interessadoacom panhado de docum entos
art. 17, Dec. 99.274/91
Fonte: Moraes, Luis Carlos Silva, 2004.
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As licenças podem ser alteradas, suspensas ou revogadas dentro do
prazo de validade?SIM.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• Hipóteses de alteração ou revogação das licenças: (art. 19, I, II e III da res. 237/97).
• Violação ou inadequação de condicionantes ou normas legais;
• Omissão ou descrição falsa relevante que subsidiaram a expedição da licença;
• Superveniência de risco ambiental ou a saúde.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• Competência para outorgar licença (Resolução CONAMA 237/97):
• A competência para outorgar licenças pode ser da União, Estados, DF e Municípios.
• Depende da natureza de cada atividade.
• Resolução 237/97 – alterou as regras de competência para um único nível de competência. (previstos anteriormente na resolução 01/86).
• “Art. 7º - Os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível de competência, conforme estabelecido nos artigos anteriores”
• Discute-se a constitucionalidade, devido ao art. 23, VI da CF. (“art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas”.
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• Rulamentação de licenciamento ambiental que remete à ideia de região impactada.
• Lei n. 6.938/81, art. 10:• A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos
ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental.
• Resolução CONAMA n. 237/97:
Art. 4º: Dispõe que compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere o artigo 10 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e e atividades com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional
Art. 5º: Dispõe que compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades: (...). III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios;
Art. 6º: Dispõe que compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio.
Art. 7º: Dispõe que os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível de competência, conforme estabelecido nos artigos anteriores.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Resumo das Competência para outorgar licença:
a) IBAMA – art. 4°, Res. 237/97.• localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em
país limítrofe;• terras indígenas;• unidades de conservação de domínio da União;• localizados ou desenvolvidos em dois ou mais Estados, ou
cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados;
• material radioativo;• bases ou empreendimentos militares, quando couber,
observada a legislação específica.• O IBAMA Pode delegar aos órgão estaduais o licenciamento de
atividades regionais.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
b) Órgão ambiental estadual: art. 5°, Res. 237/97.• localizados ou desenvolvidos em mais de um município ou em
unidades de conservação de domínio estadual;• localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de
vegetação natural de preservação permanente e em todas as que assim forem consideradas por normas federais, estaduais ou municipais;
• cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais municípios;
• Quando o licenciamento tenha sido delegado pela União aos Estados, por instrumento legal ou convênio.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
c) Município: art. 6°, Res. 237/97.
• Empreendimentos de impacto local ou que tenham sido delegados pelo órgão Estadual.
• Exige-se que esteja constituído o CONDEMA e Secretaria.
• RESOLUÇÃO CONSEMA – 04/08, 21 de fevereiro de 2008.• “DISPÕE SOBRE OS CRITÉRIOS PARA A DESCENTRALIZAÇÃO
DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL PARA OS MUNICÍPIOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• OBSERVAÇÕES:
• Há licenças que só podem ser outorgadas pela União – ex. Usinas nucleares (art. 21, XXIII, a, b e c da CF)
• O CONAMA e Poder Público Federal, são competentes para fixar os critérios gerais a serem adotados para o licenciamento, tendo os Estados competência para modificar os padrões desde que para ampliar a proteção ambiental;
• Se o município não possuir órgão ambiental na sua estrutura administrativa e se não lhe for delegada pelo Estado por instrumento legal, a licença ambiental será concedida pelo órgão estadual.
• A resolução 237 relaciona, no anexo I, atividades que dependem de licença.
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Marli Deon Sette - 2012 31
AUDITORIAAMBIENTAL
Legislação: • MT – LC 038/95, Arts. 39 a 41.• Outros estados: RJ – Lei 1898/91, art 5º -exemplos: refinarias, oleodutos,
indústrias petroquímicas e siderúrgicas....
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Auditoria Ambiental• Auditoria ambiental: Procedimento de exame e avaliação
periódica ou ocasional do comportamento de uma empresa em relação ao MA.
• É instrumento indispensável para avaliação da gestão ambiental.
•A ideia da auditoria surgiu com a “carta empresarial”, na II Conferência Mundial da Indústria sobre a Gestão do MA (Paris, 1991).
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Auditoria Ambiental
• Importância e vantagens:
• Consciência ecológica do empresário podendo tornar seus produtos mais competitivos;
• Caso de fusão ou cisão de empresas, para analisar o passivo ambiental; • Instituições financeiras na concessão de financiamento;• Investidores, acionistas, fornecedores;• Medidas preventivas são mais econômicas do que assumir o risco de ter
de reparar os danos causados• Identificação e registro das conformidades e das não conformidades com
a legislação, regulamentações e normas;• Melhor imagem da empresa junto ao público;• Conscientização ambiental dos empregados.
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Auditoria Ambiental• EX.: no sistema jurídico ambiental norte
americano o banco que tenha financiado empresas degradadoras dos solos, tendo o financiamento uma garantia hipotecária, em caso de insolvência do devedor, pode vir a torna-se proprietário do solo contaminado, passa a ser responsável pela poluição. Nesse caso é oportuno o acompanhamento da atividade da empresa tomadora do empréstimo.
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Auditoria Ambiental
• Pode ocorrer: (sempre as expensas do empreendedor):
a)Auditoria pública (determinação do poder publico);b)Auditoria privada (iniciativa da empresa).
• Quando obrigatória, o órgão ambiental poderá elaborar um termo de referência para orientação do que deve ser analisado.
• Quando facultativa, o órgão ambiental não interfere.
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Marli Deon Sette - 2012 36
Auditoria Ambiental
• Periodicidade :(art. 39 e parágrafo único da LC 38/95):
• Atividade de grande e elevado potencial poluidor, ou processo industrial de grande complexidade, deverá sofrer auditorias ambientais periódicas:
• Ordinariamente: no caso de renovação da LO;• Extraordinariamente: Se constatada sua
necessidade, a critério do órgão ambiental.
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Auditoria Ambiental• Auditor: qualquer pessoas, dos quadros da empresa ou não, desde que
tenha autonomia e independência para realizar uma auditoria objetiva e real.
• Responsabilidade do auditor: Os auditores podem ser responsabilizados civil, penal e administrativamente (art. 11, parágrafo único, da res. 237/97).
•Responsabilidade Civil:
• objetiva em relação à empresa;• Subjetiva em relação ao o auditor. A empresa poderá voltar-se
regressivamente contra o auditor que tenha aconselhado com negligência, imperícia, imprudência e ou dolo. A empresa terá o ônus de provar a culpa (Art 40, § 2º, LC 038/95 ).
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EIA/RIMA OU EPIA/RIMA
Qual a diferença substancial entre Licenciamento ambiental e
EIA/RIMA?
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EIA/RIMA
• Toda atividade que fizer uso de recursos natural está obrigada a ter o Licenciamento Ambiental (anexo da Res. 237/97), e se essa atividade gerar significativa degradação ambiental, ainda, terá que apresentar EIA/RIMA (Art. 2º da Res. 001/86).
• LICENÇA: Toda atividade utilizadora de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou capazes de causar degradação ambiental (art. 10, da Lei 6938/1981: e artigo 2º, resolução 237/97 – CONAMA).
• EIA/RIMA: sempre que causar significativo impacto ambiental (art. 3º, resolução 237/97 – CONAMA).
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• Pesquisas no Capítulo 8, subitem 8.6.4 do livro:
• DEON SETTE, MARLI T. Direito ambiental. Coordenadores: Marcelo Magalhães Peixoto e Sérgio Augusto Zampol Pavani. Coleção Didática jurídica, São Paulo: MP Ed., 2009, 575 p. ISBN 978-85-97898-023-8.
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Obrigada!
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