MARCOS CESAR BARBOSA RIBEIRO MODELOS DE PREVISÃO DE ... · À Lelê, por tantas coisas, que...
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Universidade de Brasília
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
Departamento de Administração
MARCOS CESAR BARBOSA RIBEIRO
MODELOS DE PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA
Brasília – DF
2011
MARCOS CESAR BARBOSA RIBEIRO
MODELOS DE PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA
Monografia apresentada ao Departamento de Administração como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Administração.
Professor Orientador: Prof. Dr. José
Carneiro da Cunha Oliveira Neto
Brasília – DF
2011
Ribeiro, Marcos Cesar Barbosa.
Modelos de Previsão de Insolvência / Marcos Cesar Barbosa Ribeiro. – Brasília, 2011.
121 f.: il.
Monografia (Bacharelado) – Universidade de Brasília, Departamento de Administração, 2011.
Orientador: Prof. Dr. José Carneiro da Cunha Oliveira Neto, Departamento de Administração.
1. Modelos de Previsão de Insolvência. 2. Falência. 3. Lei de Recuperação de Empresas. 4. LRE. 5. Análise Discriminante. I. Título.
MARCOS CESAR BARBOSA RIBEIRO
MODELOS DE PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA
A Comissão Examinadora, abaixo identificada, aprova o Trabalho de Conclusão do Curso de Administração da Universidade de Brasília do
aluno
Marcos Cesar Barbosa Ribeiro
Prof. Dr. José Carneiro da Cunha Oliveira Neto Professor-Orientador
Mestre André Luiz Marques Serrano Professor-Examinador
Brasília, 13 de julho de 2011
“A riqueza de uma nação se mede pela riqueza de
seu povo, e não pela riqueza de seus príncipes”
Adam Smith
AGRADECIMENTOS
Ao orientador deste trabalho de conclusão de curso,
Prof. Dr. José Carneiro da Cunha Oliveira Neto, pelo
auxílio para o bom andamento do trabalho.
Aos meus avós, por todos os ensinamentos de vida
que me fizeram e ainda fazem crescer, diariamente.
Aos meus pais, por serem responsáveis por quase
tudo que eu me tornei, por me mostrarem o
significado de honestidade, justiça e dignidade.
À minha irmã, por mostrar o que é acreditar em um
sonho;
Ao meu irmão e à Carol, por me convencerem a
entrar no curso de Administração e me mostrarem o
comprometimento com ele e com o trabalho;
À Lelê, por tantas coisas, que poderiam preencher
um livro maior do que este, mas, principalmente, por
ser tudo que preciso para ser feliz;
Aos meus amigos de colégio, por todas as risadas,
viagens e momentos inesquecíveis por que
passamos.
RESUMO
O atual ambiente econômico mundial exige das empresas uma capacidade adaptativa elevada. Nesse contexto, a necessidade de capital de terceiros também aumenta. Desta forma, as entidades credoras necessitam de informações confiáveis quanto à saúde financeira das organizações para tomar suas decisões na hora de conceder crédito. Esta é uma das utilidades dos modelos de previsão de insolvência. Visando preencher esta lacuna, o presente estudo testou a confiabilidade de alguns dos modelos de previsão de insolvência mais presentes na literatura. Foram consideradas empresas que entraram em falência ou recuperação judicial entre os anos de 2004 e 2011, além de empresas consideradas solventes para formar um grupo de controle. Com base nos indicadores financeiros, foram aplicados cinco modelos de previsão de insolvência para testar suas confiabilidades. Pela análise, concluiu-se que alguns modelos tendem a classificar as empresas mais como insolventes, enquanto outros tendem a classifica-las mais como solventes. Concluiu-se, também, que pode haver uma relação entre a confiabilidade dos modelos e o ano em que foram elaborados. Além disso, também pode ser percebido que alguns modelos tiveram melhores resultados com empresas de determinados setores, enquanto outros modelos tinham melhores números com organizações de outros setores. Também pode ser verificada uma leve tendência de aumento na confiabilidade dos modelos em anos mais próximos à falência do que em anos anteriores. Palavras-chave: Modelos de Previsão de Insolvência. Falência. Lei de Recuperação de Empresas. LRE. Análise Discriminante.
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Comparação dos Resultados Originais dos Modelos de Previsão de
Insolvência ......................................................................................................... 38
Gráfico 2 – Comparação dos Resultados Originais com Resultados da Pesquisa ... 68
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Resultado por Ano dos Modelos das Empresas Solventes ..................... 51
Tabela 2 – Resultado de Erros e Acertos por Ano dos Modelos das Empresas
Solventes ........................................................................................................... 54
Tabela 3 – Percentual de Acerto dos Modelos das Empresas Solventes ................. 58
Tabela 4 – Resultado por Ano dos Modelos das Empresas Insolventes ................... 60
Tabela 5 – Resultado de Erros e Acertos por Ano dos Modelos das Empresas
Insolventes ......................................................................................................... 63
Tabela 6 – Percentual de Acertos dos Modelos das Empresas Insolventes ............. 67
Tabela 7 – Percentual de Acertos dos Modelos em Todas as Empresas ................. 68
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Empresas Consideradas na Amostra ..................................................... 46
Quadro 2 – Indicadores Financeiros Utilizados ......................................................... 47
LISTA DE EQUAÇÕES
Equação 1 – Modelo de Kanitz (1978) ...................................................................... 38
Equação 2 – Modelo de Altman et al. (1979) ............................................................ 39
Equação 3 – Modelo de Sanvicente e Minardi (1998) ............................................... 40
Equação 4 – Modelo de Silva (2001) ........................................................................ 41
Equação 5 – Modelo de Guimarães e Moreira (2008) ............................................... 42
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ADVFN – Advanced Financial Network
BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo
CVM – Comissão de Valores Mobiliários
BP – Balanço Patrimonial
DL 7.661 de 1945 – Decreto-Lei 7.661, de 1945
DRE – Demonstração do Resultado do Exercício
LRE – Lei de Recuperação de Empresas
PR – Plano Real
SOX – Lei Sarbanes-Oxley
TI – Termômetro de Insolvência de Kanitz
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14
1.1 Contextualização......................................................................................... 14
1.2 Formulação do problema ............................................................................ 15
1.3 Objetivo Geral ............................................................................................. 16
1.4 Objetivos Específicos .................................................................................. 16
1.5 Justificativa ................................................................................................. 17
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................. 20
2.1 A Lei de Recuperação de Empresas ........................................................... 20
2.1.1 Definições da Lei de Recuperação de Empresas ....................................... 21
2.2 As Causas de Insolvência ........................................................................... 26
2.3 Custos de Falência ..................................................................................... 28
2.4 O Cenário Econômico Brasileiro ................................................................. 31
2.5 A Confiabilidade das Demonstrações Contábeis ........................................ 32
2.6 Técnicas Estatísticas dos Modelos de Previsão de Insolvência ................. 34
2.7 Modelos de Previsão de Insolvência ........................................................... 36
2.7.1 Breve histórico ............................................................................................ 36
2.7.2 Modelo de Kanitz (1978) ............................................................................. 38
2.7.3 Modelo de Altman et al. (1979) ................................................................... 39
2.7.4 Modelo de Sanvicente e Minardi (1998) ...................................................... 40
2.7.5 Modelo de Silva (2001) ............................................................................... 41
2.7.6 Modelo de Guimarães e Moreira (2008) ..................................................... 42
3 MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA ......................................................... 43
3.1 Tipo e descrição geral da pesquisa............................................................. 43
3.2 Caracterização da organização, setor ou área do objeto de estudo ........... 44
3.3 População e amostra .................................................................................. 45
3.4 Instrumentos de pesquisa ........................................................................... 47
3.5 Procedimentos de coleta e de análise de dados ......................................... 49
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 50
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................ 72
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 75
APÊNDICES .............................................................................................................. 80
Apêndice A – Dados financeiros das empresas da amostra ..................................... 80
Apêndice B – Cálculo das variáveis dos modelos das empresas da amostra ......... 111
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
No sistema econômico atual, o fenômeno negativo chamado de falência é normal e
pode ter efeito purificador tanto na sociedade quanto na economia (ALTMAN et al.,
1979). No longo prazo, empresas ineficientes, com tecnologia ultrapassada ou que
fabricam produtos que vão à direção oposta à necessidade da sociedade são
eliminadas (WHITE, 1989).
A economia, portanto, sugere que a falência deveria servir apenas como um
processo para eliminar as empresas economicamente ineficientes, e cujos recursos
poderiam ser utilizados de uma melhor forma.
Porém, é possível identificar que algumas empresas vão à falência não somente
pela falta de eficiência econômica, mas, também, por mudanças na legislação
(CARTER; AUKEN, 2006).
Os estudos de previsão de insolvência fornecem informações que podem ser usadas
pela gerência das organizações para desenvolver diferentes estratégias, de modo a
permanecerem no mercado. São, também, requisitos utilizados pelo governo no
desenvolvimento de novas políticas públicas e mudanças na legislação.
A análise de indicadores extraídos das demonstrações financeiras pode influenciar a
tomada de decisão sobre investimento e empréstimo, tendo em vista que são um
instrumento auxiliar na avaliação do grau de solvabilidade de uma empresa
(MASSARO et al., 2004).
Por outro lado, conforme afirma Altman et al. (1979), “o uso massificado,
indiscriminado e não qualificado dos modelos de previsão de insolvência poderia
servir como uma sentença a determinadas firmas” (ALTMAN et al., 1979, p. 19),
15
sentença a qual se dá no caso de uma organização demonstrar um perfil
característico de problemas financeiros, e de este perfil ser divulgado às suas fontes
de crédito, o que resulta em uma grave advertência para tais credores e agrava,
ainda mais, a oferta de capital para a empresa em dificuldades, o que caracteriza,
dessa forma, a sentença de falência.
Conforme afirma Júnior (2010), a falência é um procedimento que gera perdas para
a empresa insolvente, para os credores e para a sociedade. Neste sentido, a sua
previsão, se feita em tempo suficiente, pode evitar estes efeitos negativos, seja por
meio de mudanças estratégicas aprovadas pela gerência, ou pelo processo de
recuperação judicial proposto pela Lei brasileira.
1.2 Formulação do problema
A necessidade de prever a insolvência de empresas não é recente. Pode-se afirmar
que os estudos tiveram origem após a crise de 1929, nos Estados Unidos, com a
tentativa de justificar o grande número de falências ocorrido naquele período
(ARANHA; LINS, 2005). Em 1932, Fitzpatrick comparou empresas dos Estados
Unidos e estabeleceu um padrão nas demonstrações financeiras da empresa. Foi
possível observar, então, que empresas não falidas ultrapassavam este padrão,
enquanto empresas falidas estavam abaixo dele (ARANHA; LINS, 2005).
A partir de então, diversos modelos surgiram, com o uso variadas técnicas que
fazem que utilizam inteligência artificial, como a análise discriminante, a regressão
logística, os algoritmos genéticos as redes neurais e os sistemas especialistas.
Entretanto, estudos recentes começam a contestar se os modelos desenvolvidos
podem ser aplicados no Brasil. Os autores questionam o tempo que se passou entre
o desenvolvimento dos modelos em questão e a época atual (ARANHA; LINS, 2005;
PINHEIRO et al., 2007). Além disso, também é criticada a falta de adaptação dos
modelos ou o surgimento de novos modelos mais confiáveis, frente às mudanças
econômicas e legais ocorridas no Brasil nos últimos 20 anos (ASSAF, 2010b;
KRAUTER et al., 1995; ROBERTS, 2006). Um terceiro argumento levantado pela
16
literatura é o da confiança das demonstrações contábeis utilizadas na previsão de
insolvência (HOPP; LEITE, 1989; KRAUTER et al., 1995).
Porém, algumas pesquisas mostram que os modelos ainda podem ser considerados
confiáveis (SANVICENTE; MINARDI, 1998; CARMO, 2002). Quanto ao surgimento
de novos modelos, porém, ainda há uma contradição entre autores. Alguns afirmam
que as previsões são válidas (RYU; TUE, 2005; ALMEIDA; MATIAS, 2001),
enquanto outros dizem que as novas técnicas não têm surtido efeito (BACK et al.,
1996; SANVICENTE; MINARDI, 1998).
Nesse sentido, o problema de pesquisa do presente estudo desenvolve-se acerca
da seguinte questão: ao considerar que ocorreram mudanças legais e
econômicas no Brasil nos últimos anos, os modelos d e previsão de
insolvência mais comuns na literatura indicam, hoje , resultados confiáveis em
relação aos resultados originais?
1.3 Objetivo Geral
Testar a confiabilidade atual dos modelos de previsão de insolvência mais comuns
na literatura, ao considerar as mudanças legais e econômicas ocorridas no Brasil.
1.4 Objetivos Específicos
a) Pesquisar a literatura pertinente, capaz de influenciar os modelos de previsão
de insolvência;
b) Caracterizar os métodos matemáticos mais comuns nos modelos de previsão
de insolvência;
c) Definir os modelos a serem utilizados; e
17
d) Mensurar, empiricamente, o grau de sucesso atual dos modelos
apresentados.
1.5 Justificativa
Atualmente, existem muitas explicações para os motivos pelos quais as empresas
entram em processo de falência ou recuperação judicial. Seja em casos de
descontinuidade da administração (quando ocorre uma mudança estratégica brusca
na empresa), da exagerada perda para credores, ou do grande fracasso na escolha
de projetos no alcance de ousadas metas, que leva a grandes perdas financeiras
(CARTER; AUKEN, 2006), a literatura parece ser quase unânime quando afirma que
o processo de falência não traz benefícios para nenhum dos envolvidos. Nesse
sentido, Júnior (2010) discute o princípio da preservação da empresa:
Na crise econômica de uma empresa, sofre o próprio devedor, sofrem os
credores e sofre a sociedade. A empresa é uma unidade econômica que
interage no mercado, com extraordinária repercussão social. É uma unidade
de distribuição de bens e/ou serviços. É um ponto de alocação de trabalho,
oferecendo empregos. É um elo na imensa corrente do mercado que, por
isso, não pode desaparecer, simplesmente, sem causar sequelas.
Pretende-se, com a Lei de Recuperação de Empresas (LRE), priorizar o
princípio de preservação da empresa, visando a recuperação sobre a
liquidação. (JUNIOR, 2010. p. 21)
É importante destacar que, em sua afirmação, Junior (2010) deixa claro que a
recuperação deve ser priorizada em relação à falência. Porém, não afirma que esta
última não possa existir.
Entende-se, portanto, que a recuperação não é um mecanismo que visa evitar que
empresas ineficientes continuem no mercado, pois para estas, a recuperação judicial
não será suficiente, já que, mesmo ao utilizar o recurso de recuperação, as
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companhias ineficientes irão à falência após curto período de tempo. Esta afirmação
é validada pela própria LRE, quando esta não permite que uma organização recorra
à recuperação judicial se já o tiver feito em um período inferior a 5 anos, obrigando-a
a seguir com o processo de falência (LEI 11.101, 2005).
Adicionalmente à ideia do princípio de preservação da empresa, gerentes da
empresa que está em processo de falência deveriam ser favoráveis à recuperação,
tendo em vista que, por meio dela, eles têm maiores chances de continuarem
empregados (WHITE, 1989).
Porém, em análise feita por White (1989), quando uma empresa entra em processo
de recuperação, atualmente, ela não muda sua linha de negócios, sua maneira de
produção, e, desta forma, continua com a mesma deficiência anterior, sendo,
portanto, o processo de recuperação apenas um prolongamento do inevitável: a
liquidação.
O processo de recuperação, ao promover o afastamento do devedor de suas
atividades, visa preservar e aperfeiçoar a utilização produtiva dos bens, ativos e
recursos produtivos, a fim de evitar um choque na sociedade. (LEI 11.101, 2005)
É nesse sentido que, principalmente após a mudança na legislação de recuperação
de empresas, surge um ideal que visa ao máximo evitar a liquidação da empresa, e
priorizar a sua recuperação.
Ainda no sentido de tentar impedir a liquidação, Assaf (2010a) afirma que uma
organização não possui apenas objetivos de maximização de sua riqueza, mas pode
ter, também, objetivo de crescimento constante, a fim de aumentar a capacidade de
adaptação a mutações frequentes e crises na economia (o que evita uma possível
insolvência em consequência a uma crise). Objetivos sociais e econômicos também
são extremamente importantes, como a geração de impostos (objetivo imposto pelo
governo) e a abertura de novos postos de trabalho.
Segundo Famá e Grava (2000), ao deixar de honrar um compromisso, a empresa
pode apenas ter alocado recursos inadequadamente, ou seja, possui recursos
suficientes, porém não consegue utilizá-los da melhor forma. Essa situação motiva o
19
processo de recuperação judicial, pois a empresa só necessita de um prazo maior.
Diz-se que a empresa está inadimplente, e não insolvente.
Portanto, a informação que é utilizada para identificar uma organização insolvente,
por meio dos modelos de previsão, pode também ser utilizada pela própria empresa
em questão, a fim de evitá-la. (FAMÁ; GRAVA, 2000)
Desta forma, pelas recentes mudanças na legislação, e pelas mudanças também
ocorridas no cenário econômico brasileiro depois da criação dos modelos
abordados, conforme afirma Assaf (2010b), acredita-se ser extremamente
necessário existir modelos de previsão de insolvência que possam prever a má
situação financeira a tempo suficiente de a empresa conseguir reverter a situação,
ou que possam prever a situação de insolvência a tempo de conseguir criar um
plano econômico confiável para a recuperação judicial.
Os resultados do presente estudo são extremamente relevantes para nortear o
caminho a ser seguido: sensibilizar o senso de urgência de criação de novos
modelos de previsão de insolvência ou reformulação dos já existentes, e despertar a
importância da opção pela recuperação judicial em tempo hábil.
20
2 REFERENCIAL TEÓRICO
No presente referencial, são abordados e discutidos os temas influentes nos
modelos de previsão de insolvência e em seus resultados. Os assuntos abordados
nesta seção são: a Lei de Recuperação de Empresas (LRE), as diversas causas de
insolvência, os custos relativos à falência de empresas, as mudanças no cenário
econômico brasileiro, a confiabilidade das demonstrações contábeis, a técnicas
estatísticas aplicadas nos modelo, e, por fim, os modelos aplicados na pesquisa.
2.1 A Lei de Recuperação de Empresas
Para tratar do tema de previsão de falências, inicialmente é necessário compreender
como a legislação se posiciona quanto a este processo e, dessa forma, vislumbrar a
dimensão em que os modelos de falência e, consequentemente, o presente estudo
estão inseridos.
A legislação falimentar, ou lei de falências, é a peça que estabelece as normas e
procedimentos a serem adotados quando uma firma se encontra em insolvência
financeira. Esta, porém, não significa falta de viabilidade econômica para a empresa,
pois uma vez superadas as dificuldades, a empresa pode voltar a ser lucrativa
(CARVALHO, 2003). É nesse sentido que surge, também, a definição de concordata
e de recuperação judicial.
Desta forma, esta seção tem por objetivo descrever a Lei de Recuperação de
Empresas (LRE) a partir dos seguintes aspectos: o conceito de falência, concordata
e recuperação judicial conforme a legislação, o Decreto-Lei 7.661 de 1945 e suas
principais críticas; e a nova lei de recuperação de empresas (Lei 11.101 de 2005) e
as mudanças proporcionadas por ela.
21
2.1.1 Definições da Lei de Recuperação de Empresas
2.1.1.1 Definição de falência
O conceito de falência verificado na Lei 11.101 de 2005 não foi alterado em relação
ao proposto no DL 7.661 de 1945. Segundo ela:
A falência se dá quando o comerciante, em relevante razão de direito, não
paga no vencimento obrigação líquida, constante de título que legitime a
ação executiva, sendo necessária intervenção judicial para liquidação de
seus bens e direitos. (DL 7.661, 1945, p.1).
O conceito definido pela lei, segundo Carvalho (2003), pode ser interpretado de
formas diferentes de acordo com o leitor e a situação econômica em que se
encontra a organização. Nesse sentido, alguns outros autores conceituam falência,
com base na lei e em suas interpretações.
Para Carvalho (2003), “a falência é um procedimento judicial para a coleta,
disposição e liquidação dos ativos de uma empresa, liquidação esta supervisionada
pelo poder judiciário” (CARVALHO, 2003, p.20).
Roberts (2006), define falência como “um processo guiado pelo poder judiciário para
a liquidação de todos os bens do devedor, inclusive direitos e ações, tanto existentes
na época de sua declaração quanto os adquiridos durante o processo” (ROBERTS,
2006, p.7).
Uma última definição, um pouco destoante das anteriores, é a proposta por Ferreira
(2006). O autor afirma que falência “é o processo que, pelo afastamento do devedor
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de suas atividades, visa a preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos
e recursos próprios, inclusive os intangíveis, da empresa” (FERREIRA, 2006, p.14).
Com base nestes conceitos, podemos estabelecer os principais pontos presentes na
definição de falências:
a) é um processo guiado pelo poder judiciário;
b) o processo liquida todos os bens e direitos da organização, para pagamento
das dívidas com credores, enquanto o devedor é afastado de suas atividades;
c) tem por objetivo otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos e recursos
próprios da empresa.
2.1.1.2 Definição de concordata
A concordata é um processo presente apenas no DL 7.661 de 1945. Na lei atual, ele
foi substituído pelo processo de recuperação judicial. De acordo com o referido
decreto, a concordata é “um instituto pelo qual um devedor insolvente renegocia sob
supervisão judicial suas dívidas com credores” (DECRETO-LEI 7.661, 1945, p.21).
Se na falência o devedor é afastado de suas atividades, na concordata eles
continuam a gerir o negócio, enquanto pagam os credores (CARVALHO, 2003).
Portanto, a concordata é um dispositivo que conduz uma negociação entre credores
e devedores, para alteração apenas dos prazos ou abatimento das dívidas
(CARVALHO, 2003).
O objetivo principal deste processo, segundo Ferreira (2006), é possibilitar ao
empresário o retorno à normalidade de seu empreendimento via intervenção judicial.
Visa, portanto, a manutenção da firma em questão.
23
2.1.1.3 Definição de recuperação judicial
De acordo com Ferreira (2006), as semelhanças na definição entre recuperação
judicial e de concordata são muito grandes. Porém, o processo sofreu diversas
alterações. A definição proposta pela lei, contudo, está muito mais clara no que diz
respeito a evidenciar o objetivo principal do processo de recuperação de empresas.
O conceito proposto pela Lei 11.101 de 2005 é:
Processo que tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise
econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte
produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores,
promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e a
atividade econômica. (LEI 11.101 de 2005, p.13).
O objetivo do processo de recuperação na nova lei é claro, conforme Roberts
(2006). O autor afirma que está presente o princípio de preservação da empresa, a
fim de prevalecer, no processo, as funções sociais e econômicas das empresas.
2.1.1.4 O Decreto-Lei 7.661 de 1945
O Decreto-Lei de 1945 sofreu diversas críticas nos anos anteriores à aprovação da
nova lei, pela falta de atualização que este sofria. As críticas são dadas tanto no
processo referente à falência quanto no referente à concordata.
Para optar entre a falência ou a concordata, a lei estabelece apenas um critério. Era
necessário que a empresa possuísse, ao menos, 50% de seus ativos líquidos
disponíveis para liquidação a fim de poder ser aplicada a concordata (Decreto-Lei
7.661, 1945). A partir daí, uma análise era feita pelo próprio poder judiciário para
24
estabelecer se a organização efetivamente poderia concorrer à concordata. Caso
contrário, seguia-se o processo de falência e liquidação dos ativos.
Surge, então, a primeira crítica à antiga lei. A análise feita apenas pelo setor
judiciário não era suficiente para estabelecer se a organização podia, efetivamente,
se recuperar do estado de insolvência (FERREIRA, 2006; CARVALHO, 2003). Para
a obtenção da concordata não era necessária apresentação de nenhum plano de
reestruturação e nem mesmo a aprovação pelos credores. Enquanto ficava a cargo
do judiciário, a avaliação da viabilidade da empresa era seriamente comprometida
(CARVALHO, 2003).
Outra questão abordada por Roberts (2006) é a ordem de prioridade de pagamento
dos credores. Segundo o autor, quando a empresa entra em dificuldades
financeiras, as primeiras contas a serem atrasadas são os salários e os impostos.
Dessa forma, os montantes finais das dívidas trabalhistas e fiscais são, geralmente,
os mais elevados. A lei prioriza justamente o pagamento as dívidas trabalhistas e
fiscais, sendo que em muitas ocasiões os demais credores não eram contemplados
(FERREIRA, 2006).
Mais uma crítica é feita quanto ao encerramento das atividades da empresa.
Conforme afirma Carvalho (2003), a falta de atividade desvaloriza os ativos da
companhia, o valor de sua marca, a clientela, o ponto comercial. Juntamente com a
demora no processo judicial, os custos de falência se elevam rapidamente
(CARVALHO, 2003).
Ainda quanto à liquidação dos ativos, o modo como estes eram vendidos era
extremamente ineficiente. A única forma proposta é por meio de leilão oral (Decreto-
Lei 7.661, 1945). Nesse leilão, todos os bens são vendidos separadamente, sendo
que, em alguns casos, o conjunto de bens gera um valor maior em sua utilização
(ROBERTS, 2006; CARVALHO, 2003).
Uma última crítica evidenciada é quando à questão da inflexibilidade dos prazos e
percentuais no caso da concordata. Segundo o DL 7.661 (1945), os devedores
podem renegociar as dívidas em no mínimo 50%, se for à vista, ou em 60%, 75%,
90% ou 100%, se for a prazo, sendo este, respectivamente, de até 6, 12, 18 ou 24
meses. Esta falta de flexibilidade tornava o processo de concordata, muitas vezes,
25
em apenas um prolongamento do inevitável: a liquidação da empresa (FERREIRA,
2006; CARVALHO, 2003).
2.1.1.5 A Lei 11.101 de 2005
Conforme afirma Roberts (2006), a nova LRE visa solucionar a maioria das críticas
referentes ao DL 7.661 de 1945. Em primeiro lugar, foi estabelecida a necessidade
de um plano de recuperação da empresa que se candidatar à chamada recuperação
judicial (substituiu a concordata) em um prazo máximo de 60 dias. Neste plano, dois
quesitos se destacam: deverá conter uma demonstração de sua viabilidade
econômica e um laudo devidamente aprovado por profissional legalmente habilitado
ou empresa especializada (LEI 11.101, 2005; CARVALHO, 2003).
Outro ponto alterado na nova lei foi a questão dos créditos referentes à legislação
trabalhista e fiscal. Em ordem de prioridade, mantem-se a mesma. Porém, o seu
valor foi limitado a até 150 salários mínimos por credor, tanto para ações trabalhistas
quanto para fiscais (LEI 11.101, 2005).
Em relação ao processo pelo qual o ativo é vendido, duas novas formas foram
implantadas. As três opções atuais, das quais uma deve ser escolhida pelo juiz, são:
leilão por lances orais, propostas fechadas, ou pregão eletrônico (LEI 11.101, 2005).
Segundo Ferreira (2006), a diversidade apresentada pode proporcionar uma venda
por preços mais elevados que os da lei antiga.
Ainda quanto à venda dos bens, foi priorizada, também, a união, na ocasião do leilão
ou pregão, de blocos de bens. Dessa forma, há a prioridade para propostas que
visem à compra de toda a organização, depois as que separam em filiais e unidades
produtivas, em seguida, blocos que separam bens de acordo com a sua finalidade,
e, por fim, os bens vendidos separadamente (LEI 11.101, 2005; CARVALHO, 2003).
A última grande alteração, verificada por Ferreira (2006), foi em relação à
inflexibilidade da concordata. Os limites de prazo e percentual de pagamento foram
extintos, e estão, agora, sujeitos à aprovação pelo juiz, de acordo com o plano
26
econômico montado pela empresa (LEI 11.101, 2005). Foram adicionadas formas
aceitas de negociação como cisão, incorporação, fusão, transformação de
sociedade, cessão de ações, aumento de capital social, redução salarial (mediante
acordo ou convenção coletiva), e a venda parcial dos bens (LEI 11.101, 2005).
Ao considerar as mudanças estabelecidas pela nova lei, Roberts (2006) afirma:
Somente a lei não recupera empresas. É necessário um fomento de capital
na atividade econômica, o que exigirá dos bancos e fornecedores das
empresas em recuperação o vital prestígio, além da possível partilha dos
trabalhadores em seus direitos, para que as empresas viáveis e apenas
estas continuem a sobreviver, se o infortúnio for de origem justa e os planos
de recuperação forem igualmente justos, equitativos e viáveis. (ROBERTS,
2006, p. 2).
2.2 As Causas de Insolvência
A fim de tornar eficiente a recuperação judicial proposta pela lei, ou até mesmo
evitar o estado de insolvência, caso este possa ser previsto pelos modelos, é
necessário identificar as razões que levaram a organização a resultados financeiros
altamente insatisfatórios.
Segundo Carter e Auken (2006), as empresas que estão próximas à falência
costumam se focar em problemas financeiros, quando, na verdade, estes são,
geralmente, apenas sintomas de uma deficiência operacional muito maior.
É nesse sentido que Shleifer e Vishny (1996) argumentam sobre a necessidade de
interação entre a gerência e a área financeira. Os autores estabelecem que a falta
de comunicação entre as áreas da empresa é a maior responsável pela não
recuperação de companhias que se mostram no início da insolvência.
27
Segundo a pesquisa realizada por Carter e Auken (2006), as principais causas de
falência são pertencentes a duas categorias principais: fatores econômicos externos
e problemas operacionais internos.
Quanto à primeira categoria, dois quesitos se destacam: primeiro, as crises no
sistema econômico do país causam uma deficiência na demanda e no acesso ao
crédito (WHITE, 1989); segundo, foi verificado que, geralmente, as organizações
que, nos anos anteriores à crise, procuravam a máxima expansão, conseguiam
sobreviver ao período inoportuno, enquanto aquelas que ficavam estagnadas no
período anterior eram justamente as que entravam em processo de insolvência
(SHLEIFER; VISHNY, 1996).
Na mesma pesquisa, Shleifer e Vishny (1996) indicam que outro fator extremamente
relevante para a sobrevivência da empresa é o investimento em novos
conhecimentos e novas tecnologias. Por estas razões, qualquer mudança no
mercado, seja uma crise, seja o surgimento de um novo produto com alta qualidade
resultado de uma nova tecnologia, poderá ser suficiente para a extinção da
organização, levando em consideração que o seu tempo de resposta à modificação
estabelecida poderá ser demasiadamente grande.
Quanto à segunda categoria de causa de insolvência, de acordo com os resultados
apresentados por Carter e Auken (2006), as empresas que entravam em falência
tinham um planejamento estratégico muito menos desenvolvido que aquelas que se
mantêm no mercado.
Outro fator identificado nessa categoria é a falta de experiência dos gestores
(BRANDER; LEWIS, 1988), principalmente em empresas de médio porte. Essa
razão é consequência, segundo os autores, da alta rotatividade encontrada no
mercado de trabalho.
Por fim, foi encontrada mais uma razão pertencente à categoria de problemas
operacionais internos: nos estudos de White (1989) e Pereira e Ness (2004),
problemas com os fornecedores é o motivo que menos influencia no processo de
insolvência. Isto se dá pelo fato de ser uma das dificuldades mais fáceis de
identificar, e, consequentemente, mais rápidas de se solucionar (WHITE, 1989).
28
Para que o processo de recuperação judicial seja efetivo, ou para que os modelos
de previsão de insolvência possam ser usados como ferramentas auxiliares nas
decisões estratégicas das empresas, é necessária uma atenção maior dos gerentes
para entender quais podem ser as causas dos problemas financeiros. Identificadas
as causas, cabe a eles tomarem as atitudes necessárias para evitar que a
insolvência aconteça.
2.3 Custos de Falência
A grande crítica feita por Carvalho (2003) em relação à demora no processo de
liquidação da empresa, devido à lentidão do setor judiciário brasileiro, e que gera
custos cada vez maiores para a falência é totalmente válida e confirmada por outros
autores.
Em relação aos custos de falência, eles podem ser divididos em dois tipos: custos
diretos e custos indiretos (WHITE, 1989; WARNER, 1997; GIMENES, 1997). Os
custos diretos são aqueles como despesas judiciais, honorários advocatícios,
honorários de contadores, pareceres de peritos, taxas e impostos referentes ao
processo de falência ou recuperação judicial, e os valores do tempo gasto pelos
gerentes das empresas com a liquidação, enquanto poderiam trabalhar para
melhorar a situação da organização (WARNER, 1997). Os custos indiretos, por sua
vez, são referentes às vendas perdidas, às oportunidades de investimento
passadas, à perda no valor da marca, e ao prejuízo pela demora na liquidação dos
bens (WHITE, 1989; GIMENES, 1997).
Os custos administrativos têm a mais alta prioridade de pagamento em caso de
liquidação. Assim que a venda dos bens ocorre, e quando o pagamento for aprovado
pelo juiz, os advogados, contadores, taxas e impostos referentes ao processo de
insolvência devem ser os primeiros contemplados (LEI 11.101, 2005).
Em sua pesquisa, Brander e Lewis (1988) mostram, porém, que os custos diretos
são praticamente irrelevantes na liquidação de grandes empresas, e variam entre
1% e 3% do valor de mercado das organizações. Por outro lado, conforme mostra
29
Altman (apud BRANDER; LEWIS, 1988, p.240), em casos de empresas de pequeno
porte, estes custos podem se elevar a até 20% do valor de mercado das empresas.
Contudo, os maiores custos de falência são, certamente, os indiretos (WARNER,
1997; GIMENES, 1997; ROSS et al., 2007). As formas de cálculo destes custos
ainda são inexatas, porém, os autores concordam que a sua influência é muito maior
que a dos custos diretos.
Para entender a influência dos custos indiretos no valor das organizações, Ross et
al. (2007) cita o exemplo da Chrysler:
Muitos clientes leais da Chysler transferiram-se para outros fabricantes,
quando a Chrysler passou perto da insolvência na década de 70. Esses
compradores questionavam se haveria peças e serviços de assistência se a
Chrysler falisse. Às vezes, um indício de possibilidade de falência é o
bastante para afugentar os clientes. (ROSS et al., 2007, p.347)
ROSS et al. (2007) ainda citam como custos indiretos de dificuldades financeiras
outros fatores. O primeiro é a redução da capacidade de operação. De acordo com
os autores, a falência pode proporcionar uma alta dificuldade no relacionamento com
os clientes e com os fornecedores, vendas perdidas por receio de dificuldades em
termos de assistência técnica (como o caso da Chrysler) e perda de confiança.
O segundo fator é o que o autor define como custos de agência. Em suma, estes
são relativos aos conflitos de interesse dos acionistas. O incentivo dos acionistas
diminui consideravelmente quando o risco das empresas falirem aumenta. Além
desse quesito, os acionistas sabem que, de acordo com a própria lei, eles não terão
prioridade na liquidação, caso a empresa venha à falência, o que incentiva o
subinvestimento na empresa.
Também são comentados os custos por aceitar projetos arriscados. As organizações
próximas à falência, algumas vezes, têm de optar entre dois projetos, um com risco
menor, mas que provavelmente não será suficiente para evitar a situação de
insolvência da empresa, e outro com risco maior, que poderá evitar a falência,
30
porém tem grandes chances de não obter resultado algum, e até piorar a situação
da organização, o que a conduz, de vez, à insolvência.
Um quarto tipo de custo é identificado pelos autores, sendo ele a distribuição de
fundos aos acionistas antes da falência. Neste caso, sabe-se do risco de insolvência
e os acionistas usam sua influência para contratarem os próprios familiares para
trabalhar na empresa, com salários extremamente elevados. Sabendo que, em caso
de falência, dentre primeiras dívidas pagas, de acordo com a LRE, estão as
relacionadas com dívidas trabalhistas, os familiares dos acionistas seriam altamente
beneficiados financeiramente. Porém, pela legislação brasileira, esta atitude tomada
pelos acionistas é considerada crime (COIMBRA, 2005).
Por fim, Adam Smith (1776 apud ROSS et al., 2007, p.353) afirma que, dentro da
própria organização, pode haver negligência quanto ao uso do capital, impactando
nos custos de falência:
“Os diretores de tais companhias [por ações], porém, sendo os gestores do
dinheiro de outras pessoas, e não do seu próprio, não tenderão a cuidar
dele com a mesma vigilância atenta com a qual os membros de uma
sociedade por quotas frequentemente o vigiam. Como servos de um homem
rico, tenderão a dar atenção a pequenas coisas de seu interesse, e não de
seu senhor, e muito facilmente beneficiarão a si mesmos com isso.
Negligência e desperdício, portanto, devem sempre existir, para mais ou
para menos, na gestão dos negócios de tal empresa.” (ADAM SMITH, 1776
apud ROSS et al., 2007, p.353)
Os custos indiretos de falência, portanto, podem ser extremamente elevados, e
devem ser considerados na decisão de se candidatar ao processo de falência ou
recuperação judicial.
31
2.4 O Cenário Econômico Brasileiro
Desde o desenvolvimento dos mais utilizados modelos de previsão de insolvência, o
país passou por diversos planos econômicos distintos que alteraram, por várias
vezes, o padrão monetário, o índice de inflação e a realidade econômica (ARANHA;
LINS, 2005).
A busca por novos modelos de previsão de insolvência tem sido incentivada por
fatos como a desregulamentação dos mercados, a ampliação dos mercados de
crédito, os avanços da teoria de finanças e o aumento dos riscos não avaliáveis nas
demonstrações financeiras (CAUOETTE et al., apud KRAUTER et al., 1995, p.7). A
mudança no tamanho das organizações e o perfil financeiro das empresas em
falência são razões para se tentar a construção de novos modelos (ALTMAN et al.,
1977).
Alterações políticas, tecnológicas e, principalmente, econômicas ocorridas em todo o
mundo causaram consequências como: a crescente mobilidade de capital; a oferta
de recursos; a demanda por novos produtos financeiros para captação; e,
principalmente, o interesse pelo desenvolvimento da modelagem do risco de crédito
(GUIMARÃES; MOREIRA, 2008).
O sistema financeiro brasileiro sempre foi marcado por uma grande instabilidade,
quadro que mudou bastante, contudo, após a adoção do Plano Real (PR) (ROCHA,
1999). Até a entrada em vigor deste, as elevadas taxas de inflação debilitavam
demais a economia (ASSAF, 2010b).
Os bancos brasileiros foram forçados a aumentarem seus volumes de crédito, em
compensação à forte e rápida redução dos ganhos inflacionários (ALMEIDA;
MATIAS, 2001). Porém, ainda assim, o Brasil é extremamente deficiente em relação
ao crédito. Tanto o acesso ao crédito é restrito, quanto às taxas de juros praticadas
são exorbitantes (CARVALHO, 2003).
32
De acordo com Carvalho (2003), o crédito no Brasil é totalmente incompatível com o
nosso nível de desenvolvimento econômico, seja em termos de taxas de juros ou de
acesso ao crédito empresarial. O autor demonstra os seguintes dados:
Podemos observar que o crédito bancário no Brasil está muito aquém do
padrão de países em nível de desenvolvimento similar: a média brasileira é
de 46,7% - correspondendo à trigésima oitava posição – padrão comparável
ao de países como Colômbia, Paquistão e México. Alguns países em
estágio similar de desenvolvimento, como Índia, Malásia, Tailândia e Hong
Kong, apresentam valores em torno de 150%. Para outros, como
Cingapura, Egito, Coréia do Sul, Portugal, Israel e Grécia, o indicador está
entre 70% e 80%. Se, por um lado, isto indica que o crédito no Brasil é
muito pouco desenvolvido, por outro, mostra que podemos obter ganhos
expressivos caso possamos adequar as nossas instituições. (CARVALHO,
2003, p.14)
A deficiência no crédito brasileiro afeta diretamente o crescimento das empresas, na
medida em que estas têm de buscar outros meios de alavancagem. Com a crise de
2008, os bancos em todo o mundo diminuíram o volume de empréstimos e elevaram
as taxas de juros cobradas (ASSAF, 2010b). Neste momento, há uma grande
oportunidade para o país de diminuir as suas taxas de juros para proporcionar uma
alavancagem maior, ao mesmo tempo em que outros países, como a China, estão
fazendo o mesmo (ASSAF, 2010b).
2.5 A Confiabilidade das Demonstrações Contábeis
As demonstrações contábeis e sua confiabilidade são, frequentemente, alvo de
crítica pela literatura. Em toda crise que não foi prevista, como as crises do petróleo,
como afirmam Hopp e Leite (1989), ou os escândalos que incentivaram a criação da
lei Sarbanes-Oxley (SOX), em 2002, nos Estados Unidos (ASSAF, 2010b), ou a
crise de 2008, as demonstrações contábeis são contestadas.
33
De acordo com Hopp e Leite (1989), a previsão de falências e crises financeiras não
depende das demonstrações contábeis utilizadas atualmente. Para os autores, esse
exercício requer números retirados, principalmente, do demonstrativo de fluxo de
caixa.
Como poderia um demonstrativo estático como o balanço patrimonial enxergar a
possibilidade de insolvência? Para Hopp e Leite (1989), as informações extra
contábeis são, da mesma forma, requisitos essenciais e constituem instrumentos
mais adequados para esta finalidade.
De fato, alguns estudos indicam que a análise do fluxo de caixa pode ser mais
adequada para a previsão de falências, já que existem pesquisas que atingiram a
marca de sucesso de 73% (HOPP; LEITE, 1989).
Da mesma maneira, Krauter et al. (1995) afirmam que as demonstrações utilizadas
nos modelos atuais têm sido insuficientes no que tange à captura da realidade das
empresas, e é isto que resulta nos escândalos financeiros no final do século XX e
início do século XXI. “Empresas como Enron, WorldCom, Parmalat, apresentaram
como característica comum o fato de terem ido à falência em decorrência de más
práticas de governança corporativa.” (KRAUTER et al., 1995, p.14)
Após estes recentes fatos, o Congresso dos Estados Unidos aprovou a lei
Sarbanes-Oxley (SOX), em 2002, como uma resposta do governo aos escândalos
empresariais ocorridos em 2000. De acordo com Assaf (2010b), o principal objetivo
é tornar obrigatórios os princípios éticos e as boas práticas de governança
corporativa, a fim de estabelecer uma maior transparência no resultado das
empresas. Atualmente, no Brasil, algumas empresas já se adaptaram à lei
americana para poderem operar suas ações nos Estados Unidos.
Entretanto, mesmo com a mudança na legislação, outra crise atingiu os Estados
Unidos. Em 2008, a elevada oferta de crédito, acompanhada das baixas taxas de
juros, criaram uma bolha de crédito na economia, que em 2008 se revelou (ASSAF,
2010b). A grande questão neste momento é se, mesmo com constantes mudanças
na legislação, os demonstrativos contábeis podem ser confiáveis.
34
Alguns estudos mostram que era possível prever algumas insolvências, com
resultados melhores que os propostos por Hopp e Leite (1989), em torno de 82%
(SANVICENTE; MINARDI, 1998).
Kanitz (1978) afirma que os balanços projetados podem valer como indicadores de
insolvência. O autor se baseia no princípio de que eles poderiam revelar uma
deterioração das empresas, caso a administração das empresas continuasse a
tomar as mesmas atitudes que no último ano, ou seja, é definida a situação
financeira dos anos seguintes se ela sofrer as mesmas consequências da situação
econômica do país, de clientes e da gerência.
Ainda em sua obra, Kanitz (1978) concluiu que não importa se as demonstrações
contábeis são fidedignas ou não, pois a capacidade de previsão se dá diante da
utilização da posição relativa daquela empresa frente às demais do mesmo setor. Se
suas demonstrações são muito divergentes, a insolvência se faz presente.
Entretanto, de acordo com esta afirmativa, o autor não considerou a possibilidade de
as demonstrações serem ajustadas pelas organizações de modo a torná-las,
justamente, semelhantes às das companhias do mesmo setor.
2.6 Técnicas Utilizadas nos Modelos de Previsão de Insolvência
Diversas técnicas são apresentadas na literatura para previsão de insolvência. A
primeira utilizada foi a análise discriminante no modelo criado por Altman (1968).
Essa técnica estatística define, inicialmente, dois grupos, e classifica a influência de
determinados índices (pesos) em um destes grupos, no caso, empresas solventes
ou insolventes (SANVICENTE; MINARDI, 1998; PINHEIRO et al., 2007). As
previsões originais dos métodos criados indicam um percentual de acerto entre 80%
e 95% (ALTMAN, 1968; SANVICENTE; MINARDI, 1998; PINHEIRO et al., 2007;
KANITZ, 1978).
A segunda técnica, a regressão logística, também foi bastante utilizada, inicialmente
por Lo (1985). Ela possui a vantagem sobre a análise discriminante de produzir
resultados não lineares. Porém, no teste efetuado por Lo (1985), não houve
35
diferenças de resultados na previsão de insolvência entre os modelos que utilizavam
análise discriminante e os que utilizavam regressão logística.
Uma terceira técnica presente na literatura são os algoritmos genéticos. Esta técnica
parte do princípio da teoria evolutiva de Darwin, a fim de identificar o índice que se
destaca e prevalece durante o tempo. Porém, os resultados desta técnica são
inferiores ao da análise discriminante, com grau de precisão em torno de 57%
(BACK et al., 1996).
A quarta técnica mais presente nos modelos de previsão de insolvência é a
utilização de redes neurais. É, também, extremamente recente em comparação com
as anteriores mencionadas (ALMEIDA; MATIAS, 2001). Ela consiste em uma análise
da relação entre neurônios (índices), e suas conexões (BACK et al., 1996). Utiliza
computadores para fazerem simulações de tentativa e erro para gerar o melhor
resultado (MINUSSI et al., 2002).
Durante os anos 90, as redes neurais se tornaram muito promissoras como técnicas
de mensuração dos resultados financeiros das organizações (BACK et al., 1996).
Porém, até o presente momento, as pesquisas indicam um grau de sucesso que
varia entre 55% (RYU; YUE, 2005) e 68% (ALMEIDA; MATIAS, 2001), tendo,
portanto, índices relativamente baixos comparados aos da análise discriminante.
A quinta e última técnica mais comum nas previsões de falência, é considerada por
Flores (2003) como a mais recente, e muito promissora. Ao analisar os estudos
realizados por Souza e Pereira (2005), o sistema especialista utilizado obteve um
índice de acerto muito elevado, de 92,7%. Os sistemas especialistas são
ferramentas de inteligência artificial que visam tomar decisões baseadas no
raciocínio humano, ou seja, é gerada uma base de conhecimento e informações que
são infiltradas no sistema por um especialista da área em questão, e o sistema usa
estas informações para gerar suas análises, para, posteriormente, ser tomada uma
decisão (FLORES, 2003; SOUZA; PEREIRA, 2005).
Pela comparação verificada nos modelos de previsão de insolvência encontrados, a
análise discriminante apresentou alto grau de sucesso na previsão de insolvência de
empresas. Porém, para obter dados mais precisos e confiáveis sobre qual técnica
pode ser mais confiável, seria necessário analisar outros resultados na literatura.
36
Portanto, a escolha da análise discriminante como método para este estudo foi
realizada por conveniência, já que são modelos mais abundantes na literatura. De
acordo com Sanvicente e Minardi (1998), ainda é possível confiar neste método,
mesmo após um longo tempo passado da criação dos modelos.
2.7 Modelos de Previsão de Insolvência
2.7.1 Breve histórico
O primeiro trabalho sobre previsão de insolvências, de acordo com Pinheiro et al.
(2007), foi elaborado pelo americano Fitzpatrick, em 1932, ao comparar empresas
durante o período pré-crise de 1929. O autor americano chegou à conclusão de que
os índices financeiros das empresas que foram à falência eram piores do que as que
se mantiveram no mercado.
A partir daí, começou-se a utilizar métodos estatísticos nos modelos de previsão de
insolvência. O percursor desta utilização, por meio da análise discriminante, foi
Altman (1968). No Brasil, Kanitz (1978) foi o primeiro a desenvolver um modelo
estatístico para previsão de falências.
Após o modelo de Kanitz (1978), outros modelos brasileiros surgiram, também,
baseados na análise discriminante. Altman et al. (1979) criaram um modelo
fundamentado no de Altman (1968), voltado ao mercado americano. Mais
recentemente, surgiram os modelos de Sanvicente e Minardi (1998), o de Silva
(2001), e o de Guimarães e Moreira (2008).
Esses foram os modelos escolhidos para abordar nesta pesquisa, com base na
técnica estatística da análise discriminante. Foi considerada, na escolha, a grande
importância dos modelos de Kanitz (1978) e Altman et al. (1979), apesar do grande
tempo decorrido de sua produção. Os outros modelos foram escolhidos por serem
37
os três mais recentes com grau de confiabilidade similar aos de Kanitz (1978) e
Altman et al. (1979).
Nas pesquisas realizadas por Pinheiro et al. (2007), Bruni et al. (2003), Aranha e
Lins (2005), e Carmo (2002), foram encontrados resultados díspares dos originais,
em relação dos modelos de Kanitz (1978) e Altman et al. (1979). Isso se dá,
principalmente, por causa da falta de atualização destes modelos. Porém, os
modelos mais atuais aqui apresentados parecem ter adaptados seus índices para
conseguirem resultados melhores.
Cabe ressaltar que para uma análise completa da situação econômica de uma
organização, é recomendável o uso de outras técnicas, como análise do cenário
econômico e político (BRUNI et al., 2003). O tempo pode afetar os modelos e seu
grau de previsão, como afirma Carmo (2002). Porém, não os inviabilizam. Os
instrumentos de previsão de insolvência devem servir de suporte para a decisão de
gestores sobre o desempenho econômico-financeira das organizações (PINHEIRO
et al., 2007).
Outra questão que deve ser levada em consideração é a comparação necessária
entre as empresas de um mesmo setor. Os modelos aqui apresentados não são
específicos para cada setor, porém, as demonstrações contábeis padrão podem
sofrer diferenças neste quesito (BRUNI et al., 2003). Portanto a questão geográfica
(de que país é a empresa) e setorial (se pertence à indústria, ao comércio) devem
ser levadas em consideração e utilizadas como forma de comparação.
Mostra-se, no Gráfico 1, um comparativo entre os resultados originais encontrados
pelos autores dos modelos utilizados neste estudo:
38
Gráfico 1 – Comparação dos Resultados Originais dos Modelos de Previsão de Insolvência
Fonte: Elaboração própria, a partir de Kanitz (1978), Altman et al. (1979), Sanvicente e Minardi
(1998), Silva (2001) e Guimarães e Moreira (2008)
2.7.2 Modelo de Kanitz (1978)
Kanitz (1978), realizou o primeiro estudo de previsão de falências no Brasil. A partir
de cinco índices das demonstrações contábeis, e ao utilizar a análise discriminante,
formulou a seguinte função:
F = 0,05(A1) + 1,65(A2) + 3,55(A3) –
1,06(A4) – 0,33(A5)
onde,
A1 = (Lucro líquido) / (Patrimônio líquido)
A2 = (Ativo circulante + Realizável a longo prazo) / (Passivo circulante + Exigível a longo prazo)
Equaç ão 1
39
A3 = (Ativo circulante – Estoques) / (Exigível a curto prazo)
A4 = (Ativo circulante) / (Passivo circulante)
A5 = (Exigível total) / (Patrimônio líquido)
O modelo foi denominado Termômetro de Insolvência (TI). Os valores, segundo o
autor, devem ser considerados da seguinte forma:
a) os valores menores que -3 indicam que a empresa se encontra em uma
situação que poderá levá-la à falência;
b) se o fator de insolvência está entre 0 e -3, considera-se como um intervalo de
penumbra, uma área em que não é possível determinar se a empresa é
solvente ou insolvente;
c) se uma empresa apresenta fator de insolvência maior que 0, menores são as
suas possibilidades de vir a falir.
O estudo utilizou uma amostra composta por 25 empresas insolventes e 49
empresas solventes, com um total de 74 empresas. O grau de precisão do modelo
foi de 86,62% (KANITZ, 1978).
2.7.3 Modelo de Altman et al. (1979)
O modelo de Altman et al. (1979), elaborado no Brasil, foi baseado no modelo
ZETATM elaborado por Altman (1968) nos Estados Unidos (o qual foi o primeiro
modelo que utilizou a análise discriminante). No Brasil, foi testada a seguinte função
discriminante:
Z = – 1,44 + 4,03(B1) + 2,25(B2) +
0,14(B3) + 0,42(B4)
Equaç ão 2
40
onde,
B1 = (Lucros acumulados) / (Ativo total)
B2 = (Lucros antes dos juros e imposto de renda) / (Ativo total)
B3 = (Patrimônio líquido) / (Exigível total)
B4 = (Vendas líquidas) / (Ativo total)
De acordo com Altman et al. (1979), a empresa que apresenta Z superior a 0 é
considerada saudável. Já aquela que apresenta Z inferior a 0, considera-se que
possui problemas financeiros. O modelo de Altman (1968) obteve 90% de
confiabilidade. O modelo de Altman et al. (1978) atingiu 88%. No Brasil, foram
analisadas 58 companhias, sendo 23 com problemas financeiros comprovados e 35
consideradas saudáveis (Altman et al., 1979).
2.7.4 Modelo de Sanvicente e Minardi (1998)
Sanvicente e Minardi (1998) elaboraram um modelo que foi criado a partir de seus
estudos sobre os modelos de Kanitz (1978) e Altman et al. (1979). A função de
análise discriminante por eles sugerida para a previsão de insolvência é:
X = – 0,042 – 0,209(C1) – 0,875(C2) +
3,636(C3) + 0,172(C4) + 0,029(C5)
onde,
C1 = (Ativo circulante – Passivo total) / (Ativo total)
C2 = (Patrimônio líquido – Capital social) / (Ativo total)
C3 = (Lucro operacional – Despesas financeiras + Receitas financeiras) / (Ativo total)
C4 = (Patrimônio líquido) / (Exigível total)
C5 = (Lucro operacional antes de juros e imposto de renda) / (Despesas financeiras)
Da mesma forma que o modelo de Altman et al. (1979), o modelo de Sanvicente e
Minardi (1998) pode ser interpretado da seguinte forma: caso o índice X seja inferior
Equaç ão 3
41
a 0, a empresa é considerada insolvente. Caso seja superior, é considerada
solvente. O índice de acerto do modelo foi de 81,8% (SANVICENTE; MINARDI,
1998).
2.7.5 Modelo de Silva (2001)
O modelo de Silva (2001), foi elaborado com base na análise discriminante. A
função apresentada pelo autor foi:
W = 0,722 – 5,124(D1) + 11,016(D2) –
0,342(D3) – 0,048(D4) + 8,605(D5) – 0,004(D6)
onde,
D1 = (Duplicatas descontadas) / (Duplicatas a receber)
D2 = (Estoques) / (Custo da mercadoria vendida)
D3 = (Fornecedores) / (Vendas)
D4 = (Estoque / Custo da mercadoria vendida) x 360
D5 = (Lucro operacional + Despesas financeiras) / (Ativo total – Investimentos)
D6 = (Exigível total) / (Lucro líquido + 0,1 x Imobilizado)
Quanto aos resultados da função, Silva (2001) classifica da seguinte forma: se o W
da empresa for maior que 0, ela é considerada solvente, mas caso o W seja menor
que 0, ela é considerada insolvente. A pesquisa realizada por Silva (2001), foi
composta por 20 empresas solventes e 33 insolventes. O percentual de acerto do
modelo foi de 75,77% (SILVA, 2001).
Equaç ão 4
42
2.7.6 Modelo de Guimarães e Moreira (2008)
Com base em modelos anteriores, Guimarães e Moreira (2008) elaboraram um
modelo de previsão definido pela seguinte função, gerada por meio da análise
discriminante:
Y = 0,526 + 1,6791(EstA) – 1,8301(EstC) +
0,012(RCMCPd) + 2,0812(LAJIRC)
onde,
EstA = (Capital de giro líquido) / (Ativo total)
EstC = (Passivo circulante + Exigível a longo prazo) / (Passivo total)2
RCMCPd = ((Patrimônio líquido – Ativos de baixa liquidez)1/3)/100
LAJIRC = (Lucro operacional antes de juros e imposto de renda) / (Passivo corrente + Exigível a
longo prazo)
Para os resultados superiores a 0, considera-se que a empresa é solvente. Caso o
resultado seja inferior a 0, a empresa é declarada insolvente. O modelo de
Guimarães e Moreira (2008) registrou um índice de acerto de 88,6% (GUIMARÃES;
MOREIRA, 2008).
Equação 5
43
3 MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA
Será apresentada, neste capítulo, a forma pela qual a pesquisa será realizada,
sendo esta classificada com base em seus objetivos. Da mesma forma, será definida
a amostra e a população do estudo, além da apresentação dos instrumentos de
pesquisa, de coleta e de análise dos dados.
3.1 Tipo e descrição geral da pesquisa
De acordo com Silva e Menezes (2001), existem várias formas de se classificar uma
pesquisa: de acordo com seus objetivos; pela sua natureza; pelo ponto de vista da
forma de abordagem do problema; e por seus procedimentos técnicos.
O objetivo geral desta pesquisa é testar a confiabilidade atual dos modelos de
previsão de insolvência mais comuns na literatura, ao considerar as mudanças
legais e econômicas ocorridas no Brasil . Enquadra-se este objetivo, de acordo
com a classificação proposta por Gil (1991), como uma pesquisa descritiva. Para Gil
(1991), geralmente, os pesquisadores sociais que se preocupam com a atuação
prática recorrem a este tipo de pesquisa, a qual “visa descrever as características de
determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre
variáveis” (GIL, 1991, p. 25).
Quanto à natureza, a pesquisa é classificada como aplicada, tendo em vista que
objetiva gerar conhecimento para a aplicação prática de seus resultados (SILVA;
MENEZES, 2001). Para Silva e Menezes (2001), em geral, as pesquisas das
Ciências Sociais Aplicadas, como a Administração, são classificadas como
aplicadas.
Quanto à forma de abordagem do problema, o presente estudo é classificado como
uma pesquisa quantitativa, tendo em vista que os resultados serão apresentados em
números, por meio do uso de técnicas estatísticas (SILVA; MENEZES, 2001).
44
Por fim, em relação aos procedimentos técnicos empregados na pesquisa, são
utilizados dados secundários, e é classificada como uma pesquisa documental. De
acordo com Gil (1991), a pesquisa documental é aquela que pode utilizar dados de
documentos como relatórios de pesquisa, tabelas estatísticas, ou informações
financeiras das empresas. A pesquisa documental é baseada em dados que não
receberam tratamento analítico ou que podem trazer novas análises com base em
diferentes objetivos de pesquisa (GIL, 1991).
3.2 Caracterização da organização, setor ou área do objeto de
estudo
As organizações pesquisadas serão, em sua totalidade, empresas de capital aberto,
participantes da BM&FBOVESPA.
A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) é,
atualmente, a bolsa de valores oficial do Brasil, surgida em 8 de maio de 2008, pela
fusão entre a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a Bolsa de Mercados e
Futuros (BM&F) (BM&FBOVESPA, 2011). De acordo com eles, a BM&FBOVESPA é
a segunda maior bolsa de valores do mundo em valor de mercado.
Sendo a única bolsa de valores brasileira, todas as empresas de capital aberto do
Brasil possuem ações na BM&FBOVESPA. As organizações estudadas neste
trabalho são, em sua totalidade, empresas de capital aberto. Nesse sentido, e de
acordo com o sítio da Advanced Financial Network (ADVFN), uma empresa de
capital aberto é uma organização que tem capital formado por ações que são
livremente vendidas ao público. As empresas de capital aberto são, também,
chamadas de sociedades anônimas.
Por fim, para caracterizar a amostra aqui utilizada, temos também algumas das
empresas que fazem parte do índice IBX50, divulgado pela BM&FBOVESPA.
Apenas as organizações consideradas solventes serão pesquisadas com base neste
índice. De acordo com o sítio da bolsa, o índice avalia o retorno de uma carteira que
é formada pelas ações das 50 sociedades anônimas mais negociadas na bolsa. A
45
seleção é feita com base em critérios de liquidez e serve, principalmente, como um
índice de referência de desempenho das demais empresas participantes da bolsa. A
carteira é atualizada a cada quadrimestre (de quatro em quatro meses).
Dessa forma, ao considerar que o índice serve como referência para o mercado de
ações brasileiro, pode ser justificada a escolha de organizações que fazem parte
desse índice como pertencentes ao grupo da amostra de empresas consideradas
solventes, como podemos ver no item 3.3 deste presente trabalho.
3.3 População e amostra
A presente pesquisa irá analisar dois grupos de organizações de capital aberto. Em
um primeiro grupo, levantar-se-á 10 empresas que foram à falência ou utilizaram do
recurso de recuperação judicial, ou seja, empresas consideradas insolventes. Tais
fatos deverão ter ocorrido entre os anos de 2004 e 2011. A escolha das 10
sociedades será feita aleatoriamente entre as organizações encontradas no período
indicado.
O segundo grupo, também composto por 10 empresas, será formado por
organizações que não entraram em falência ou recuperação judicial no período
analisado (2004 a 2011), ou seja, empresas solventes. Esta última amostra será
gerada aleatoriamente com base nas empresas de capital aberto que fizeram parte
do índice IBX50 (índice que considera as 50 maiores empresas presentes na
BM&FBOVESPA) durante o período estudado. A escolha de dez dentre as maiores
empresas pode ser considerada demasiadamente tendenciosa. Porém, o objetivo
deste estudo é não somente verificar a confiabilidade dos modelos em relação às
empresas insolventes, mas, também, verificar se os métodos são capazes de
identificar se uma empresa é solvente, e as maiores empresas da bolsa de valores
são as que podem efetivamente ser consideradas solventes antes mesmo de saber
os resultados dos estudos.
As demonstrações contábeis analisadas serão referentes a 5 anos. Para o primeiro
grupo, serão considerados os 5 últimos anos antes de decretada a falência ou
46
recuperação judicial. Para o segundo grupo, serão consideradas as demonstrações
financeiras dos anos de 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009.
As empresas estudadas deverão ser (ou ter sido, no caso das insolventes),
necessariamente, companhias de capital aberto, com ações presentes na
BM&FBOVESPA, tendo em vista a maior facilidade e confiabilidade dos dados
contábeis necessários para obter os indicadores financeiros utilizados nos modelos
apresentados.
No Quadro 1 podemos identificar as companhias levantadas no estudo, bem como o
grupo a qual pertencem (solventes ou insolventes), o ano que entraram em falência
ou recuperação judicial (no caso das insolventes), e os 5 anos considerados para a
pesquisa:
Razão Social Grupo Ano de falência ou RJ
Anos das demonstrações contábeis utilizadas
Varig Participações em Transportes Aéreos S.A.
Insolvente 2005 2000, 2001, 2002, 2003, 2004
Viação Aérea São Paulo S.A. - VASP
Insolvente 2004 1999, 2000, 2001, 2002, 2003
Buettner S.A. Indústria e Comércio Insolvente 2011 2006, 2007, 2008, 2009, 2010
Sansuy S.A. Indústria de Plásticos Insolvente 2005 2000, 2001, 2002, 2003, 2004
Parmalat Brasil S.A. Indústria de Alimentos
Insolvente 2004 1999, 2000, 2001, 2002, 2003
Recrosul S.A. Insolvente 2007 2002, 2003, 2004, 2005, 2006
Bombril Holdings S.A. Insolvente 2007 2002, 2003, 2004, 2005, 2006
Construtora Beter S.A. Insolvente 2009 2004, 2005, 2006, 2007, 2008
Ceramica Chiarelli S.A. Insolvente 2010 2005, 2006, 2007, 2008, 2009
Botucatu Têxtil S.A. Insolvente 2010 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 CIA Bebidas Das Américas - AMBEV
Solvente - 2005, 2006, 2007, 2008, 2009
Braskem S.A. Solvente - 2005, 2006, 2007, 2008, 2009
Companhia Siderúrgica Nacional - CSN
Solvente - 2005, 2006, 2007, 2008, 2009
Gol Linhas Aéreas Inteligentes S.A.
Solvente - 2005, 2006, 2007, 2008, 2009
Itaú Unibanco Holding S.A. Solvente - 2005, 2006, 2007, 2008, 2009
Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras Solvente - 2005, 2006, 2007, 2008, 2009
CIA Brasileira de Distribuição (Pão de Açúcar)
Solvente - 2005, 2006, 2007, 2008, 2009
BCO Santander (Brasil) S.A. Solvente - 2005, 2006, 2007, 2008, 2009
TAM S.A. Solvente - 2005, 2006, 2007, 2008, 2009
Vale S.A. Solvente - 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 Quadro 1 – Empresas consideradas na amostra
Fonte: Elaboração própria.
47
3.4 Instrumento de pesquisa
A pesquisa fará uso de dados secundários. Os instrumentos de pesquisa são os
indicadores financeiros das organizações presentes em cada grupo descrito. O
objetivo do levantamento de tais indicadores financeiros é fornecer os índices
necessários para os modelos de previsão de insolvência aplicados. Tais indicadores
serão obtidos com base nas demonstrações contábeis divulgadas pelas
organizações estudadas no período analisado.
O Quadro 2 compila os indicadores financeiros utilizados, ao detalhar sua forma de
cálculo, o modelo ao qual fazem parte e a respectiva demonstração contábil na qual
os valores podem ser encontrados:
Cálculo do Indicador Modelo(s) Empregado Demonstrações Contábeis
Utilizadas
Lucro Líquido
Patrimonio Líquido Kanitz (1978) – A1 Balanço Patrimonial (BP)
Ativo circulante + Realizável a longo prazo
Passivo circulante + Exigível a longo prazo Kanitz (1978) – A2 BP
Ativo circulante – Estoques
Exigível a curto prazo Kanitz (1978) – A3 BP
Ativo circulante
Passivo circulante Kanitz (1978) – A4 BP
Exigível total
Patrimônio líquido Kanitz (1978) – A5
BP
Lucros acumulados
Ativo total Altman et al. (1979) – B1 BP
Lucro operacional antes de juros e
imposto de renda
Ativo total
Altman et al. (1979) – B2 BP e Demonstração do
Resultado do Exercício (DRE)
Patrimônio líquido
Exigível total
Altman et al. (1979) – B3
Sanvicente e Minardi
(1998) – C4
BP
Vendas líquidas
Ativo total Altman et al. (1979) – B4
BP e DRE
Continua
48
Cálculo do Indicador Modelo(s) Empregado Demonstrações Contábeis
Utilizadas
Ativo circulante – Passivo total
Ativo total
Sanvicente e Minardi
(1998) – C1
BP
Patrimônio líquido – Capital Social
Ativo total
Sanvicente e Minardi
(1998) – C2
BP
Lucro operacional – Despesas financeiras
+ Receitas financeiras
Ativo total
Sanvicente e Minardi
(1998) – C3
BP e DRE
Lucro operacional antes de juros e
imposto de renda
Despesas financeiras
Sanvicente e Minardi
(1998) – C5
DRE
Duplicatas descontadas
Duplicatas a receber Silva (2001) – D1 BP
Estoques
Custo da mercadoria vendida Silva (2001) – D2 BP e DRE
Fornecedores
Vendas Silva (2001) – D3 BP e DRE
Estoque
Custo da mercadoria vendida x 360 Silva (2001) – D4 BP e DRE
Lucro operacional + Despesas financeiras
At total – Investimentos Silva (2001) – D5 BP e DRE
Exigível total
Lucro líquido + 0,1 x Imobilizado Silva (2001) – D6 BP
Capital de giro líquido
Ativo total
Guimarães e Moreira
(2008) – EstA BP
Passivo Circulante + Exigível total
(Passivo total)2
Guimarães e Moreira
(2008) – EstC BP
((Patrimônio líquido – Ativos de baixa
liquidez)1/3)/100
Guimarães e Moreira
(2008) – RCMCPd
BP
Lucro operacional antes de juros e
imposto de renda
Passivo corrente + exigível a longo prazo
Guimarães e Moreira
(2008) – LAJIRC BP e DRE
Quadro 2 – Indicadores financeiros utilizados
Fonte: Elaboração própria, a partir de Kanitz (1978), Altman et al. (1979), Sanvicente e Minardi
(1998), Silva (2001) e Guimarães e Moreira (2008) Conclusão
49
3.5 Procedimentos de coleta e de análise de dados
A análise documental desta pesquisa irá considerar as demonstrações contábeis de
empresas solventes e insolventes, de capital aberto, por um período de 5 anos,
variável de acordo com cada empresa, como especificado no item 3.3. Para o
levantamento dos dados contábeis será feito o uso do sítio da BM&FBOVESPA e do
sítio da Comissão de Valores Mobiliário (CVM).
O levantamento das empresas que entraram em falência ou recuperação judicial
também será realizado por meio do sítio da CVM, por meio de relatórios de
inadimplência. Para as empresas que fizeram parte do índice IBX50 no período
proposto, será utilizado o sítio da BM&FBOVESPA.
Após a coleta das demonstrações contábeis, o cálculo dos índices financeiros será
realizado por meio do software Microsoft Excel, versão 2010.
No auxílio para a interpretação dos dados também será utilizado o software
Microsoft Excel, versão 2010.
50
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste capítulo serão apresentados os resultados obtidos por meio da pesquisa
realizada no presente estudo e, concomitantemente, será feita a análise deles à luz
da teoria consolidada no Referencial Teórico (Capítulo 2).
Para tanto, o presente capítulo será dividido em três seções: resultados e
discussões das empresas solventes; resultados e discussões das empresas
insolventes e resultado geral dos modelos.
4.1 Empresas solventes
A análise das empresas solventes levou em consideração as 10 empresas que
compõem a amostra deste grupo. A Tabela 1 compila os resultados das equações
propostas pelos modelos, divididas por empresas e por ano, bem como a situação
proposta pelo modelo, ou seja, se a empresa é solvente ou insolvente (ou está na
faixa de penumbra, proposta pelo modelo de Kanitz (1978)).
Pode-se destacar o ótimo desempenho dos modelos de Kanitz (1978), Sanvicente e
Minardi (1998) e Guimarães e Moreira (2008), os quais acertaram quase todas as
classificações das empresas solventes. Esses resultados foram também
encontrados por Carmo (2002). Entretanto, podemos destacar, também, o resultado
extremamente negativo do modelo de Altman et al. (1979), o que contraria os
resultados encontrados por Rocha (1999).
Esta análise é comprovada pelas informações da Tabela 2, que mostra mais
claramente os resultados dos modelos, ou seja, se tiveram êxito ou falharam na
análise de solvabilidade das organizações.
Também é possível ser destacado que pode ser percebido um padrão nos
resultados de empresas do mesmo setor, como acontece com os resultados do
Banco do Brasil comparados ao do Itaú, e com os da GOL comparados aos da TAM.
51
Tabela 1 – Resultado por ano dos modelos das empresas solventes
CIA Bebidas Das Américas - AMBEV Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) 6,04 5,57 5,28 4,85 7,19 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -0,71 -0,56 -0,71 0,66 1,18 Insolvente Insolvente Insolvente Solvente Solvente Sanvicente e Minardi (1998) 0,48 0,55 0,58 0,65 0,81 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) -0,64 -0,32 -0,46 -1,32 0,13 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Solvente Guimarães e Moreira (2008) 0,96 1,07 1,01 1,12 1,59 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Banco do Brasil S.A.
Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) 3,20 3,34 3,59 3,19 2,84 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -1,25 -1,25 -1,24 -1,24 -1,27 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) 0,28 0,18 0,17 0,21 0,20 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) 0,69 0,70 0,63 0,66 0,62 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Guimarães e Moreira (2008) 0,26 0,21 0,26 0,36 0,40 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Braskem S.A.
Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) 5,86 4,59 4,33 5,60 5,78 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -0,72 -0,93 -0,76 -1,15 -0,55 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) 0,43 0,42 0,22 0,61 0,46 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) -0,97 -1,73 -0,62 -2,03 1,71 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Solvente Guimarães e Moreira (2008) 0,80 0,57 0,73 0,21 0,71 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Continua
52
Companhia Siderúrgica Nacional Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) 7,63 7,05 5,11 9,26 12,37 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -0,89 -1,05 -0,68 -0,11 -0,41 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) 0,61 0,33 0,50 1,26 0,84 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) -2,58 -3,55 -2,26 -4,22 -3,14 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Guimarães e Moreira (2008) 1,07 0,93 1,02 1,53 1,28 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Gol Linhas Aéreas Inteligentes S.A.
Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) 17,84 19,35 9,33 3,19 6,43 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) 1,13 0,85 -0,26 -0,84 -0,57 Solvente Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) 1,82 1,20 0,69 0,96 1,52 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) 2,31 2,08 -0,50 -3,56 -0,01 Solvente Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Guimarães e Moreira (2008) 3,00 2,51 0,80 -0,16 0,79 Solvente Solvente Solvente Insolvente Solvente
Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) 7,20 7,08 5,05 4,52 5,97 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -0,03 -0,09 -0,06 0,21 0,13 Insolvente Insolvente Insolvente Solvente Solvente Sanvicente e Minardi (1998) 0,67 0,59 0,46 0,50 0,43 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) 0,28 0,39 0,09 0,46 -0,54 Solvente Solvente Solvente Solvente Insolvente Guimarães e Moreira (2008) 1,42 1,44 1,20 1,15 1,05 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Continua
53
Itaú Unibanco Holding S.A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) 7,92 8,18 7,77 6,90 7,64 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -1,11 -1,17 -1,11 -1,33 -1,29 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) 0,03 0,15 -0,03 0,05 0,08 Solvente Solvente Insolvente Solvente Solvente
Silva (2001) 1,06 0,67 0,90 0,41 0,77 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Guimarães e Moreira (2008) 0,99 0,95 0,98 0,91 0,99 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
CIA Brasileira de Distribuição (Pão de Açúcar)
Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) 9,10 6,73 5,63 7,97 7,85 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -0,54 -0,72 -0,67 -0,58 -0,56 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) 0,55 0,49 0,46 0,49 0,40 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) -1,01 -1,16 -1,15 -0,79 -0,46 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Guimarães e Moreira (2008) 0,93 0,59 0,66 0,90 0,89 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
TAM S.A.
Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) 9,79 12,42 11,69 -0,90 4,34 Solvente Solvente Solvente Penumbra Solvente
Altman et al. (1979) -0,35 0,04 -0,44 -1,57 -0,52 Insolvente Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) 0,55 0,81 0,58 1,13 1,14 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) 0,66 1,64 0,01 -3,73 2,79 Solvente Solvente Solvente Insolvente Solvente Guimarães e Moreira (2008) 1,17 1,66 1,19 0,11 0,86 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Continua
54
Vale S. A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) 5,31 7,29 5,19 15,46 11,66 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) 0,36 -0,24 0,17 0,04 0,15 Solvente Insolvente Solvente Solvente Solvente Sanvicente e Minardi (1998) 0,76 0,52 0,78 0,56 0,79 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) 0,62 -1,60 0,52 -1,87 -1,33 Solvente Insolvente Solvente Insolvente Insolvente Guimarães e Moreira (2008) 1,65 1,10 1,34 1,39 1,12 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Fonte: elaboração própria.
Tabela 2 – Resultado de erros e acertos por ano dos modelos das empresas solventes
CIA Bebidas Das Américas - AMBEV Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Empresa considerada
solvente.
Certo Certo Certo Certo Certo Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Solvente Solvente Errado Errado Errado Certo Certo
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo Silva (2001) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Solvente Errado Errado Errado Errado Certo
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo
Conclusão
Continua
55
Banco do Brasil S.A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Empresa considerada
solvente.
Certo Certo Certo Certo Certo Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Errado Errado Errado Errado Errado
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo Silva (2001) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo
Braskem S.A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificaç ão do Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Empresa considerada
solvente.
Certo Certo Certo Certo Certo Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Errado Errado Errado Errado Errado
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo Silva (2001) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Solvente Errado Errado Errado Errado Certo
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo
Companhia Siderúrgica Nacional Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificaç ão do Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Empresa considerada
solvente.
Certo Certo Certo Certo Certo Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Errado Errado Errado Errado Errado
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo Silva (2001) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Errado Errado Errado Errado Errado
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo
Continua
56
Gol Linhas Aéreas Inteligentes S.A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Clas sificação do Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Empresa considerada
solvente.
Certo Certo Certo Certo Certo Altman et al. (1979) Solvente Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Errado Errado Errado
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo Silva (2001) Solvente Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Errado Errado Errado
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Solvente Insolvente Solvente Certo Certo Certo Errado Certo
Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classi ficação do Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Empresa considerada
solvente.
Certo Certo Certo Certo Certo Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Solvente Solvente Errado Errado Errado Certo Certo
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo Silva (2001) Solvente Solvente Solvente Solvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Errado
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo
Itaú Unibanco Holding S.A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Empresa considerada
solvente.
Certo Certo Certo Certo Certo Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Errado Errado Errado Errado Errado
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Insolvente Solvente Solvente Certo Certo Errado Certo Certo Silva (2001) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo
Continua
57
CIA Brasileira de Distribuição (Pão de Açúcar) Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Empresa considerada
solvente.
Certo Certo Certo Certo Certo Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Errado Errado Errado Errado Errado
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo Silva (2001) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Errado Errado Errado Errado Errado
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo
TAM S.A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Penumbra Solvente
Empresa considerada
solvente.
Certo Certo Certo Errado Certo Altman et al. (1979) Insolvente Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Errado Certo Errado Errado Errado
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo Silva (2001) Solvente Solvente Solvente Insolvente Solvente Certo Certo Certo Errado Certo
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo
Vale S. A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Empresa considerada
solvente.
Certo Certo Certo Certo Certo Altman et al. (1979) Solvente Insolvente Solvente Solvente Solvente Certo Errado Certo Certo Certo
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo Silva (2001) Solvente Insolvente Solvente Insolvente Insolvente Certo Errado Certo Errado Errado
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Certo Certo Fonte: elaboração própria. Conclusão
58
Essa análise separada por setor foi proposta por Pinheiro et al. (2007) e Bruni et al.
(2003), e obteve resultados considerados bons, ao afirmar que há indícios que os
modelos podem ser mais úteis em determinados setores, e que resultados mais
eficazes podem ser encontrados caso houvesse um modelo distinto para cada setor.
Os resultados quanto ao erro ou acerto dos modelos das empresas solventes foram
compilados para melhor analisar os percentuais de resultado. A Tabela 3 mostra tais
resultados:
Tabela 3 – Percentual de acerto dos modelos das empresas solventes
Percentual de Acerto dos Modelos Empresas Solventes
Modelo Percentual de Acerto por
Ano Percentual de Acerto Total
2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) 100% 100% 100% 90% 100% 98%
Altman et al. (1979) 20% 20% 10% 30% 30% 22%
Sanvicente e Minardi (1998) 100% 100% 90% 100% 100% 98%
Silva (2001) 60% 50% 50% 30% 50% 48%
Guimarães e Moreira (2008) 100% 100% 100% 90% 100% 98% Fonte: elaboração própria.
Pode-se perceber que foram obtidos altos índices de acerto nos modelos de Kanitz
(1978), Sanvicente e Minardi (1998) e Guimarães e Moreira (2008), na faixa de 98%
de acerto. Isso pode demonstrar uma tendência destes modelos a classificar as
organizações como solventes. Essa tendência é confirmada por Minussi et al.
(2002). Porém os resultados encontrados por Krauter et al. (1995) não suportam
esta afirmativa.
Enquanto isso, os modelos de Silva (2001) e Altman et al. (1979) tiveram resultados
considerados ruins, principalmente o de Altman et al. (1979), que obteve um índice
de acerto de apenas 22%. Isso contraria o que foi demonstrado nos estudos
realizados por Aranha e Lins (2005), o qual afirma que ambos os modelos, de
Altman et al. (1979) e de Silva (2001) apresentaram índices acima de 75%.
Analisando os dados da Tabela 3, aparentemente não houve progresso nos
resultados dos modelos mais novos em relação aos mais antigos, com exceção da
comparação entre o modelo de Silva (2001) e Altman et al. (1979).
59
4.2 Empresas insolventes
A análise das empresas insolventes levou em consideração as 10 empresas que
compõem a amostra deste grupo. A Tabela 4 compila os resultados das equações
propostas pelos modelos, divididas por empresas e por ano, bem como a situação
proposta pelo modelo, ou seja, se a empresa é solvente ou insolvente (ou está na
faixa de penumbra, proposta pelo modelo de Kanitz (1978)).
A Tabela 5 também mostra os resultados encontrados, com mais clareza quanto ao
erro ou acerto da classificação pelos modelos.
Pode ser compreendido, por meio das Tabelas 4 e 5, que o modelo de Kanitz (1978)
apresentou um resultado extremamente insatisfatório, classificando corretamente
apenas uma empresa, em um ano, que na verdade está na zona de penumbra (em
que a empresa está com deficiências financeiras, mas ainda tem capacidade de se
recuperar). Esse resultado pode também ser encontrado nos estudos de Sanvicente
e Minardi (1998). Porém, isto vai de encontro ao que foi evidenciado nos testes
elaborados por Kassai e Kassai (2007), nos quais o modelo de Kanitz (1979) teve
um índice de acerto elevado.
Da mesma forma, os modelos de Sanvicente e Minardi (1998) e de Guimarães e
Moreira (2008), que tiveram bons resultados com as empresas solventes, obtiveram
resultados considerados ruins com as empresas insolventes. Porém isso não foi
evidenciado nos testes de Almeida e Matias (2001).
Em contrapartida, os modelos de Altman et al. (1978) e Silva (2001) apresentaram
altos índices de acerto com as empresas insolventes, contrariando o acontecido com
os resultados destes modelos com as empresas solventes, e confirmando o que foi
proposto por Pinheiro et al. (2007).
60
Tabela 4 – Resultado por ano dos modelos das empresas insolventes
Varig Participações em Transportes Aéreos S.A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2000 2001 2002 2003 2004 2000 2001 2002 2003 2004
Kanitz (1978) 10,34 6,70 4,28 2,21 1,45 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Altman et al. (1979) -0,67 -1,66 -5,28 -11,74 -27,71 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente
Sanvicente e Minardi (1998) 0,06 -0,36 -1,67 -0,09 3,73 Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Solvente Silva (2001) -0,05 -1,22 -4,98 -5,88 -4,90 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente
Guimarães e Moreira (2008) 0,49 -0,05 -1,11 -2,87 -4,43 Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente
Viação Aérea São Paulo S.A. - VASP Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
1999 2000 2001 2002 2003 1999 2000 2001 2002 2003 Kanitz (1978) 0,85 1,29 -1,59 2,20 2,55 Solvente Solvente Penumbra Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -2,13 -1,96 -1,96 -2,22 -2,03 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) -0,15 0,21 0,19 -0,10 0,13 Insolvente Solvente Solvente Insolvente Solvente
Silva (2001) 2,33 2,59 5,02 -4,19 -3,32 Solvente Solvente Solvente Insolvente Insolvente Guimarães e Moreira (2008) 0,36 0,63 0,53 0,37 0,52 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Buettner S.A. Indústria e Comércio
Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2006 2007 2008 2009 2010 2006 2007 2008 2009 2010 Kanitz (1978) 4,79 3,88 2,34 1,18 0,12 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -2,80 -3,15 -3,54 -0,86 -1,69 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) 1,11 0,52 0,26 0,68 0,47 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) -2,87 -2,37 -1,73 -0,63 -0,97 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Guimarães e Moreira (2008) -0,29 -0,31 -0,73 0,36 1,05 Insolvente Insolvente Insolvente Solvente Solvente
Continua
61
Sansuy S.A. Indústria de Plásticos
Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2000 2001 2002 2003 2004 2000 2001 2002 2003 2004 Kanitz (1978) 4,45 3,70 3,59 4,24 4,32 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -2,31 -2,27 -2,02 -1,74 -1,42 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) 0,47 0,34 0,28 0,27 0,14 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) -0,86 -0,80 -1,24 -1,31 -1,01 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Guimarães e Moreira (2008) 0,72 0,50 0,44 0,49 0,49 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Parmalat Brasil S.A. Indústria de Alimentos
Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
1999 2000 2001 2002 2003 1999 2000 2001 2002 2003 Kanitz (1978) 5,00 5,28 4,82 3,53 2,77 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -0,97 -0,95 -1,28 -2,01 -2,87 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) 0,91 1,11 0,80 0,49 0,27 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) -1,26 -0,48 -1,06 -2,29 -2,34 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Guimarães e Moreira (2008) 0,28 0,26 0,33 -0,11 -0,26 Solvente Solvente Solvente Insolvente Insolvente
Recrosul S.A.
Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2002 2003 2004 2005 2006 2002 2003 2004 2005 2006 Kanitz (1978) 3,01 4,44 2,09 0,88 0,61 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -4,43 -3,67 -6,60 -9,92 -14,24 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) -0,19 -0,21 -0,10 0,89 0,90 Insolvente Insolvente Insolvente Solvente Solvente
Silva (2001) -6,87 -6,98 -13,22 -11,15 -71,53 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Guimarães e Moreira (2008) -0,51 -0,43 -1,23 -2,22 -1,02 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente
Continua
62
Bombril Holdings S.A.
Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2002 2003 2004 2005 2006 2002 2003 2004 2005 2006 Kanitz (1978) 8,63 4,71 2,29 3,33 4,59 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -0,39 -12,06 -19,13 -10,90 -16,02 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) 2,19 -5,13 0,66 0,70 3,97 Solvente Insolvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) 1,51 -33,52 -12,33 0,55 -4,48 Solvente Insolvente Insolvente Solvente Insolvente Guimarães e Moreira (2008) 2,03 -3,72 -1,00 -0,06 -0,20 Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente
Ceramica Chiarelli S.A.
Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) 1,18 0,76 0,64 0,45 0,34 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -9,75 -11,59 -13,34 -20,71 -34,50 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) 0,84 1,24 2,27 2,82 6,13 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) -8,90 -7,73 -6,78 -11,67 -23,70 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Guimarães e Moreira (2008) -2,50 -3,15 -3,15 -5,38 -7,26 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente
Botucatu Têxtil S.A.
Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) 0,78 1,76 0,03 2,84 1,43 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) 2,33 0,97 1,35 -6,82 -7,16 Solvente Solvente Solvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) 0,95 0,48 0,25 -0,03 1,25 Solvente Solvente Solvente Insolvente Solvente
Silva (2001) -1,48 -2,56 -5,01 -4,09 -3,84 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Guimarães e Moreira (2008) 0,14 0,20 -0,38 -1,10 -0,60 Solvente Solvente Insolvente Insolvente Insolvente
Continua
63
Construtora Beter S.A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Resultado Numérico Situação da Empresa pelo Modelo
2004 2005 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 2008 Kanitz (1978) 22,50 19,41 14,41 6,75 17,70 Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Altman et al. (1979) -0,06 -0,19 -0,84 -3,49 -3,28 Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Sanvicente e Minardi (1998) -4,33 0,74 4,13 1,19 0,23 Insolvente Solvente Solvente Solvente Solvente
Silva (2001) 1,23 0,55 -0,54 -3,85 -4,69 Solvente Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Guimarães e Moreira (2008) 1,98 1,54 0,83 -0,82 1,07 Solvente Solvente Solvente Insolvente Solvente
Fonte: elaboração própria.
Tabela 5 – Resultado de erros e acertos por ano dos modelos das empresas insolventes
Varig Participações em Transportes Aéreos S.A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
2000 2001 2002 2003 2004 2000 2001 2002 2003 2004
Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Empresa considerada insolvente a
partir do ano 2005.
Errado Errado Errado Errado Errado Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Solvente Errado Certo Certo Certo Errado Silva (2001) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Errado Certo Certo Certo Certo
Conclusão
Continua
64
Viação Aérea São Paulo S.A. - VASP Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
1999 2000 2001 2002 2003 1999 2000 2001 2002 2003 Kanitz (1978) Solvente Solvente Penumbra Solvente Solvente Empresa
considerada insolvente a
partir do ano 2004.
Errado Errado Certo Errado Errado Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Sanvicente e Minardi (1998) Insolvente Solvente Solvente Insolvente Solvente Certo Errado Errado Certo Errado Silva (2001) Solvente Solvente Solvente Insolvente Insolvente Errado Errado Errado Certo Certo
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Errado Errado Errado Errado Errado
Buettner S.A. Indústria e Comércio Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
2006 2007 2008 2009 2010 2006 2007 2008 2009 2010 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Empresa
considerada insolvente a
partir do ano 2011.
Errado Errado Errado Errado Errado Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Errado Errado Errado Errado Errado Silva (2001) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Guimarães e Moreira (2008) Insolvente Insolvente Insolvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Errado Errado
Sansuy S.A. Indústria de Plásticos Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
2000 2001 2002 2003 2004 2000 2001 2002 2003 2004 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Empresa
considerada insolvente a
partir do ano 2005.
Errado Errado Errado Errado Errado Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Errado Errado Errado Errado Errado Silva (2001) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Errado Errado Errado Errado Errado
Continua
65
Parmalat Brasil S.A. Indústria de Alimentos Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
1999 2000 2001 2002 2003 1999 2000 2001 2002 2003 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Empresa
considerada insolvente a
partir do ano 2004.
Errado Errado Errado Errado Errado Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Errado Errado Errado Errado Errado Silva (2001) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Solvente Insolvente Insolvente Errado Errado Errado Certo Certo
Recrosul S.A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Clas sificação do Modelo
2002 2003 2004 2005 2006 2002 2003 2004 2005 2006 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Empresa
considerada insolvente a
partir do ano 2007.
Errado Errado Errado Errado Errado Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Sanvicente e Minardi (1998) Insolvente Insolvente Insolvente Solvente Solvente Certo Certo Certo Errado Errado Silva (2001) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Guimarães e Moreira (2008) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Bombril Holdings S.A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
2002 2003 2004 2005 2006 2002 2003 2004 2005 2006 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Empresa
considerada insolvente a
partir do ano 2007.
Errado Errado Errado Errado Errado Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Insolvente Solvente Solvente Solvente Errado Certo Errado Errado Errado Silva (2001) Solvente Insolvente Insolvente Solvente Insolvente Errado Certo Certo Errado Certo
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Errado Certo Certo Certo Certo
Continua
66
Ceramica Chiarelli S.A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Empresa
considerada insolvente a
partir do ano 2010.
Errado Errado Errado Errado Errado Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Errado Errado Errado Errado Errado Silva (2001) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Guimarães e Moreira (2008) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Botucatu Têxtil S.A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Empresa
considerada insolvente a
partir do ano 2010.
Errado Errado Errado Errado Errado Altman et al. (1979) Solvente Solvente Solvente Insolvente Insolvente Errado Errado Errado Certo Certo
Sanvicente e Minardi (1998) Solvente Solvente Solvente Insolvente Solvente Errado Errado Errado Certo Errado Silva (2001) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Errado Errado Certo Certo Certo
Construtora Beter S.A. Resultado por Ano dos Modelos
Modelo Situação da Empresa pelo Modelo Situação
Real da Empresa
Acerto / Erro de Classificação do Modelo
2004 2005 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 2008 Kanitz (1978) Solvente Solvente Solvente Solvente Solvente Empresa
considerada insolvente a
partir do ano 2009.
Errado Errado Errado Errado Errado Altman et al. (1979) Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Insolvente Certo Certo Certo Certo Certo
Sanvicente e Minardi (1998) Insolvente Solvente Solvente Solvente Solvente Certo Errado Errado Errado Errado Silva (2001) Solvente Solvente Insolvente Insolvente Insolvente Errado Errado Certo Certo Certo
Guimarães e Moreira (2008) Solvente Solvente Solvente Insolvente Solvente Errado Errado Errado Certo Errado Fonte: elaboração própria. Conclusão
67
Diferentemente do que aconteceu com algumas empresas do mesmo ramo, no caso
das empresas solventes, e do que afirmam Pinheiro et al. (2007), não foram obtidos
dados similares entre empresas do mesmo setor com a amostra de insolventes. A
comparação entre Varig e Vasp mostra que apenas o modelos de Altman et al.
(1979) apresentou resultados iguais, enquanto os outros modelos foram bastante
diferentes.
Já em relação à comparação entre a Botucatu Têxtil e a Buettner, ambas do setor
têxtil, o modelo de Altman et al. (1979) não demonstrou similaridades, mas isso pode
ser percebido no modelo de Sanvicente e Minardi (1998).
Os resultados quanto ao erro ou acerto dos modelos das empresas solventes foram
compilados para melhor analisar os percentuais de resultado, e as análises foram
confirmadas pela Tabela 6, que mostra os resultados percentuais:
Tabela 6 – Percentual de acerto dos modelos das empresas insolventes
Percentual de Acerto dos Modelos Empresas Insolventes
Modelo Percentual de Acerto por Ano Percentual de
Acerto Total Ano 5
Ano 4
Ano 3
Ano 2
Ano 1
Kanitz (1978) 0% 0% 10% 0% 0% 2%
Altman et al. (1979) 90% 90% 90% 100% 100% 94%
Sanvicente e Minardi (1998) 30% 30% 20% 30% 0% 22%
Silva (2001) 70% 80% 90% 90% 100% 86%
Guimarães e Moreira (2008) 30% 50% 60% 70% 60% 54% Fonte: elaboração própria.
Pode ser verificada uma evolução nos resultados na medida em que a análise se
aproxima do ano de falência ou recuperação judicial. Este dado pode ser conferido
nos modelos de Altman et al. (1979), Silva (2001) e Guimarães e Moreira (2008).
Esse dado também foi encontrado pelo trabalho de Almeida e Matias (2001). Porém,
exatamente o contrário aconteceu com o modelo de Sanvicente e Minardi (1998),
que foi piorando seu resultado à medida que se aproximava do ano de falência ou
recuperação judicial.
Analisando os dados da Tabela 6, aparentemente não houve progresso nos
resultados dos modelos mais novos em relação aos mais antigos. Pelo contrário, o
modelo com melhor resultado foi o de Altman et al. (1979), o segundo mais antigo.
68
Isso é o oposto do encontrado por Rocha (1999), onde ficou evidenciado resultados
mais satisfatórios dos modelos mais novos em comparação aos mais antigos.
4.3 Resultado geral dos modelos
A Tabela 7 demonstra os dados gerais de toda a amostra, ou seja, empresas
solventes e insolventes são consideradas para classificar o grau de acerto dos
modelos testados. O Gráfico 2 mostra a comparação dos resultados originais
encontrados pelos modelos com os resultados encontrados nesta pesquisa.
Tabela 7 – Percentual de acerto dos modelos em todas as empresas
Percentual de Acerto dos Modelos Todas as Empresas
Modelo Percentual de Acerto por Ano Percentual de
Acerto Total Ano 5
Ano 4
Ano 3
Ano 2
Ano 1
Kanitz (1978) 50% 50% 55% 45% 50% 50%
Altman et al. (1979) 55% 55% 50% 65% 65% 58%
Sanvicente e Minardi (1998) 65% 65% 55% 65% 50% 60%
Silva (2001) 65% 65% 70% 60% 75% 67%
Guimarães e Moreira (2008) 65% 75% 80% 80% 80% 76% Fonte: elaboração própria.
Gráfico 2 – Comparação dos Resultados Originais com os Resultados da Pesquisa
Fonte: Elaboração própria, a partir de Kanitz (1978), Altman et al. (1979), Sanvicente e Minardi
(1998), Silva (2001) e Guimarães e Moreira (2008)
69
Por estes dados contidos na Tabela 7, podemos verificar que o modelo de Kanitz
(1978) foi o que obteve pior desempenho, com 50% de acerto. Isso foi resultado da
grande tendência encontrada no modelo de classificar as organizações como
solventes. Desta forma, pelo modelo, praticamente todas as empresas insolventes
foram classificadas como solventes, enquanto que as solventes tiveram 98% de
acerto. Em relação aos resultados originais encontrados por Kanitz (1978), estes
obtiveram um índice de acerto de 86,62%. Podemos perceber, portanto, que houve
uma grande divergência entre o resultado nesta pesquisa e os resultados originais
encontrados. Isso pode ter sido resultado, como afirmam Pinheiro et al. (2007) e
Bruni et al. (2003), de mudanças no cenário econômico brasileiro e nas
demonstrações contábeis, em relação ao ano em que o modelo foi proposto e o
período considerado na pesquisa.
O modelo de Altman et al. (1979) obteve o melhor resultado com as empresas
insolventes (94%), porém foi muito ruim com as solventes (22%), por isso obteve um
grau de acerto total de 58%. Porém, pelo modelo é possível destacar a tendência a
classificar com um grau de acerto maior nos anos mais próximos à falência ou
recuperação judicial, como podemos verificar nos números das Tabelas 6 e 7. Ao
contrário do modelo de Kanitz (1978), o modelo de Altman et al. (1979) tem uma
tendência maior a classificar as empresas como insolventes. Ao comparamos com
os resultados originais encontrados por Altman et al. (1979), estes obtiveram um
índice de acerto de 88%, portanto, assim como o modelo de Kanitz (1979), foi
encontrado um resultado muito inferior ao original. Da mesma forma, o provável fator
para estes resultados díspares pode ser as mudanças econômicas (ARANHA; LINS,
2005) e mudanças nas demonstrações contábeis (KRAUTER et al., 1995).
Exatamente o oposto do modelo de Altman et al. (1979) aconteceu com o modelo de
Sanvicente e Minardi (1998). Este último obteve um excelente resultado com as
empresas solventes (98%), porém os números com as insolventes foram baixos
(22%), resultando em um grau de precisão geral de 60%. Porém, devido,
principalmente, ao baixo resultado com as empresas insolventes, a tendência de
acerto maior nos anos mais próximos à falência ou recuperação judicial não pode
ser encontrada. Assim como o modelo de Kanitz (1978), o de Sanvicente e Minardi
(1998) também apresenta uma tendência a classificar as empresas como solventes.
Ao comparar o resultado encontrado com o original, este último obteve um índice de
70
acerto de 81,8%. A diferença encontrada foi menor que a dos modelos de Kanitz
(1978) e Altman et al. (1979), porém, ainda é bastante significativa. Contudo, ao
analisarmos que o modelo foi elaborado há mais de 10 anos, ele já pode ter sofrido
consequências relativas à falta de adaptação às mudanças econômicas no Brasil,
conforme já afirma Bruni et al. (2003).
O modelo de Silva (2001) obteve um resultado geral um pouco mais satisfatório,
com 67% de acerto. Embora tenha-se verificado uma tendência a classificar as
empresas como insolventes, na qual obteve 86% de acerto, o seu resultado com as
empresas solventes não foi tão baixo como o de Altman et al. (1979), embora ainda
seja insatisfatório, chegando a um índice de 48%. Pode ser percebido, também, que
o seu grau de acerto aumentava na medida em que se aproximava do ano de
falência ou recuperação judicial, tendo chegado a um acerto de 100% com os dados
de 1 ano antes da falência. O resultado foi relativamente próximo ao resultado
original, que obteve um índice de acerto geral de 75,77%. Entretanto, nos resultados
encontrados por Silva (2001) foram considerados, apenas, os dois anos anteriores à
falência ou recuperação judicial. Dessa forma, o resultado desta pesquisa poderia se
aproximar ainda mais do original.
O último modelo, de Gumarães e Moreira (2008), foi o que obteve o melhor grau de
confiabilidade. Observou-se uma leve tendência em classificação das empresas
como solventes, ao considerar que o seu resultado com as insolventes foi
relativamente insatisfatório (54%). Porém, este grau de acerto aumentou nos 3 anos
mais próximos à falência ou recuperação judicial. Isso influenciou o modelo para que
conseguisse o melhor resultado dentre os modelos testados na amostra em questão,
com um índice geral de 76% de acerto. Também foi considerado próximo ao
resultado original encontrado por Guimarães e Moreira (2008), com índice de 88,6%.
Porém, foram considerados apenas 3 anos antes da falência ou recuperação judicial
nos testes originais. Ao considerarmos o mesmo período nesta pesquisa, o modelo
possui um índice de acerto de 80%, muito próximo ao resultado original.
Em geral, pode-se concluir que alguns modelos, como o de Altman et al. (1979) e o
de Silva (2001) tendem a classificar as empresas com insolventes, enquanto que
outros, como o de Sanvicente e Minardi (1998), o de Guimarães e Moreira (2008) e
principalmente o de Kanitz (1978), tendem a classificar as organizações como
71
solventes. Isso pode também ser confirmado nos estudos realizados por Minussi et
al. (2002).
Pode ser concluído, também, que os resultados indicam que, para a previsão das
empresas insolventes, os modelos tendem a terem resultados melhores quanto mais
próximos forem os dados da falência ou recuperação judicial, como demonstrado
nos resultados dos modelos de Altman et al. (1979), Silva (2001) e Guimarães e
Moreira (2008), o que já foi evidenciado pelos estudos realizados por Pinheiro et al.
(2007).
Embora os dados sejam escassos, pode haver uma relação entre a precisão dos
modelos e o setor ao qual são aplicados, tendo em alguns casos ocorridos
resultados semelhantes com o mesmo modelo em empresas do mesmo ramo,
principalmente com as empresas solventes. Essa relação pode ser comprovada nos
estudos de Pinheiro et al. (2007) e Bruni et al. (2003).
Por fim, a Tabela 7 evidencia o que pode indicar uma maior confiabilidade dos
modelos mais recentes em relação àqueles mais antigos. Todos os modelos
testados tiveram resultados melhores que aqueles anteriores a eles, também
testados nesta pesquisa, sendo que o modelo mais recente, de Guimarães e Moreira
(2008) foi o que obteve melhor resultado com 76% de confiabilidade. Diversos outros
autores argumentam da mesma forma, observando que os modelos devem ser
adaptados para poderem ser utilizados atualmente (ARANHA; LINS, 2005; BRUNI et
al., 2003; KRAUTER et al., 1995; PINHEIRO et al., 2007).
72
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Os estudos de previsão de insolvência fornecem informações que podem ser usadas
pela gerência das organizações para desenvolver diferentes estratégias, de modo a
permanecerem no mercado. São, também, requisitos utilizados pelo governo no
desenvolvimento de novas políticas públicas e mudanças na legislação. Além disso,
a análise de indicadores extraídos das demonstrações financeiras pode influenciar a
tomada de decisão sobre investimento e empréstimo, tendo em vista que são um
instrumento auxiliar na avaliação do grau de solvabilidade de uma empresa
(MASSARO et al., 2004).
Por outro lado, conforme afirma Altman et al. (1979), “o uso massificado,
indiscriminado e não qualificado dos modelos de previsão de insolvência poderia
servir como uma sentença a determinadas firmas” (ALTMAN et al., 1979, p. 19),
sentença a qual se dá no caso de uma organização demonstrar um perfil
característico de problemas financeiros, e de este perfil ser divulgado às suas fontes
de crédito, o que resulta em uma grave advertência para tais credores e agrava,
ainda mais, a oferta de capital para a empresa em dificuldades, o que caracteriza,
dessa forma, a sentença de falência.
De acordo com Júnior (2010), a falência é um procedimento que gera perdas para a
empresa insolvente, para os credores e para a sociedade. Neste sentido, a sua
previsão, se feita em tempo suficiente, pode evitar estes efeitos negativos, seja por
meio de mudanças estratégicas aprovadas pela gerência, ou pelo processo de
recuperação judicial proposto pela Lei brasileira.
Tendo em vista a necessidade de saber a situação financeira das organizações,
tanto para investidores quanto para credores destas empresas, o objetivo geral do
presente trabalho foi testar a confiabilidade atual dos modelos de previs ão de
insolvência mais comuns na literatura, ao considera r as mudanças legais e
econômicas ocorridas no Brasil . Para isto, foram analisadas 20 empresas, 10
consideradas solventes e 10 insolventes, com demonstrações financeiras de 5 anos,
73
a fim de testar alguns modelos de previsão de insolvência para verificar suas
respectivas confiabilidades.
Dos modelos analisados, o que apresentou melhor resultado nos anos estudados foi
o de Guimarães e Moreira (2008), com 76% de precisão. Em segundo lugar, ficou o
modelo de Silva (2001), com 67% de acerto. Logo após, com o terceiro melhor
resultado, ficou o modelo de Sanvicente e Minardi (1998), com um índice de 60%,
seguido pelo quarto modelo, de Altman et al. (1979), que atingiu 58%. O quinto
modelo, com o pior resultado, foi o de Kanitz (1979), com um grau de acerto de 50%.
Todos os índices encontrados, ao comparar com os modelos originais, tiveram
resultados significativamente piores. Isso pode ter sido causado por diversos fatores,
como as mudanças econômicas ocorridas entre a criação dos modelos e os anos
analisados ou as mudanças nas demonstrações contábeis.
Portanto, em consequência aos baixos resultados, o presente estudo mostra que há
a necessidade de atualização constante dos modelos de previsão de insolvência,
com a utilização de diversas técnicas estatísticas que devem ser cada vez mais
aprimoradas, conforme afirmam Aranha e Lins (200), e Pinheiro et al. (2007).
À luz destes resultados, vale destacar que somente foram utilizados modelos
derivados da análise discriminante, a mais presente na literatura, enquanto existem
diversos outros modelos, mais recentes, que utilizam ferramentas diferentes e
podem, com isso encontrar outros resultados. (ASSAF, 2010b; KRAUTER et al.,
1995; ROBERTS, 2006).
Consideremos, também, que a amostra utilizada, por se tratar de um trabalho de
conclusão de curso com um prazo considerado pequeno, foi demasiadamente
menor que a de outros estudos. Dessa forma, pesquisas futuras poderão trazer
dados mais confiáveis com amostras maiores.
Também para pesquisas futuras, recomenda-se fazer a efetiva comparação de
diversos modelos com ferramentas estatísticas distintas, a fim de considerar qual a
de melhor resultado atualmente.
Outro projeto seria verificar os benefícios trazidos pela LRE, ou seja, uma pesquisa
com amostras antes e pós LRE com empresas que entraram, respectivamente, em
74
concordata e recuperação judicial, e quantas destas conseguiram passar esta fase
de recuperação e voltar à atividade normal da organização.
Mais uma sugestão seria a mensuração da influência causada pela mudanças
ocorridas nas demonstrações contábeis (HOPP; LEITE, 1989; KRAUTER et al.,
1995). Da mesma forma, poderia ser verificada a influência das mudanças
econômicas na precisão dos modelos. (ARANHA; LINS, 2005; CAUOETTE et al.,
apud KRAUTER et al., 1995).
Por fim, como última sugestão de projetos futuros, encontra-se a necessidade de
avaliar a relação entre os custos de falência e o processo de falência ou
recuperação judicial, ou seja, avaliar em que medida estes custos são considerados
pela empresa ou pelos credores na hora de solicitar o processo de falência ou
recuperação judicial.
75
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80
APÊNDICES
Apêndice A – Dados financeiros das empresas da amos tra
Varig Participações em Transportes Aéreos S.A. Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2000 2001 2002 2003 2004
Lucro Líquido A1, D6 R$ 2.621,00 -R$ 89.427,00 -R$ 371.412,00 -R$ 237.426,00 -R$ 82.789,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd -R$ 32.020,00 -R$ 86.225,00 -R$ 457.637,00 -R$ 695.063,00 -R$ 777.852,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 336.968,00 R$ 310.627,00 R$ 360.414,00 R$ 164.614,00 R$ 66.303,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 77.334,00 R$ 117.048,00 R$ 112.354,00 R$ 119.533,00 R$ 41.823,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 338.425,00 R$ 414.423,00 R$ 673.997,00 R$ 696.058,00 R$ 407.399,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 189.011,00 R$ 222.530,00 R$ 370.197,00 R$ 307.124,00 R$ 193.455,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 31.262,00 R$ 36.874,00 R$ 23.833,00 R$ 1.161,00 R$ 0,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 169.212,50 R$ 207.211,50 R$ 336.998,50 R$ 348.029,00 R$ 203.699,50
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 358.223,50 R$ 429.741,50 R$ 707.195,50 R$ 655.153,00 R$ 397.154,50
Lucros Acumulados B1 R$ 1.050,00 -R$ 88.214,00 -R$ 454.575,00 -R$ 697.001,00 -R$ 779.790,00
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 535.106,00 R$ 552.918,00 R$ 586.557,00 R$ 308.119,00 R$ 123.002,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC -R$ 5.948,00 -R$ 78.039,00 -R$ 366.033,00
-R$ 236.562,00 -R$ 82.789,00
Continua
81
Vendas Líquidas B4 R$ 1.021.383,00 R$ 1.010.118,00 R$ 1.088.664,00 R$ 507.219,00 R$ 313.364,00
Passivo Total C1, EstC R$ 586.557,00 R$ 552.918,00 R$ 535.106,00 R$ 308.119,00 R$ 123.002,00
Capital Social C2 R$ 1.938,00 R$ 1.938,00 R$ 1.938,00 R$ 1.938,00 R$ 1.938,00
Lucro Operacional C3, D5 -R$ 9.267,00 -R$ 92.523,00 -R$ 368.302,00 -R$ 224.816,00 -R$ 70.717,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 -R$ 12.072,00 -R$ 11.746,00
Receitas financeiras C3 R$ 3.319,00 R$ 14.484,00 R$ 2.269,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 685.746,00 -R$ 804.263,00 -R$ 921.985,00 -R$ 379.804,00 -R$ 185.151,00
Fornecedores D3 R$ 36.765,00 R$ 47.216,00 R$ 87.006,00 -R$ 50.379,00 -R$ 124.051,00
Vendas Brutas D3 R$ 1.071.335,00 R$ 1.044.947,00 R$ 1.130.098,00 R$ 523.422,00 R$ 322.660,00
Investimentos D5 R$ 933,00 R$ 951,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Imobilizado D6 R$ 107.832,00 R$ 110.143,00 R$ 106.925,00 R$ 20.795,00 R$ 13.318,00
Capital de Giro Líquido EstA -R$ 1.457,00 -R$ 103.796,00 -R$ 313.583,00 -R$ 531.444,00 -R$ 341.096,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 120.804,00 R$ 125.243,00 R$ 113.789,00 R$ 23.972,00 R$ 14.876,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 338.425,00 R$ 414.423,00 R$ 673.997,00 R$ 696.058,00 R$ 407.399,00
Conclusão
82
Viação Aérea São Paulo S.A. - VASP Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 1999 2000 2001 2002 2003
Lucro Líquido A1, D6 -R$ 91.229,00 R$ 114.443,00 R$ 36.697,00 -R$ 202.478,00 -R$ 15.912,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 304.754,00 R$ 206.150,00 R$ 161.619,00 R$ 429.930,00 R$ 414.018,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 554.475,00 R$ 588.937,00 R$ 456.985,00 R$ 547.345,00 R$ 590.802,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 522.779,00 R$ 846.500,00 R$ 1.136.928,00 R$ 932.504,00 R$ 996.842,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 442.760,00 R$ 430.484,00 R$ 407.468,00 R$ 498.232,00 R$ 550.668,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 2.852.958,00 R$ 2.173.235,00 R$ 2.248.943,00 R$ 2.300.607,00 R$ 2.128.215,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 243.865,00 R$ 248.047,00 R$ 249.801,00 R$ 233.822,00 R$ 231.776,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 221.380,00 R$ 215.242,00 R$ 203.734,00 R$ 249.116,00 R$ 275.334,00
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 3.074.338,00 R$ 2.388.477,00 R$ 2.452.677,00 R$ 2.549.723,00 R$ 2.403.549,00
Lucros Acumulados B1 -R$ 638.610,00 -R$ 495.495,00 -R$ 438.068,00 -R$ 631.205,00 -R$ 595.674,00
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 3.662.904,00 R$ 2.647.957,00 R$ 2.652.763,00 R$ 3.253.789,00 R$ 3.192.650,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC -R$ 323.736,00 R$ 16.059,00 -R$ 16.285,00 -R$ 225.016,00 -R$ 15.912,00
Vendas Líquidas B4 R$ 1.738.792,00 R$ 1.323.342,00 R$ 933.568,00 R$ 1.008.441,00 R$ 1.157.258,00
Passivo Total C1, EstC R$ 3.662.904,00 R$ 2.647.957,00 R$ 2.652.763,00 R$ 3.253.789,00 R$ 3.192.650,00
Capital Social C2 R$ 379.713,00 R$ 379.713,00 R$ 379.713,00 R$ 379.713,00 R$ 379.713,00
Lucro Operacional C3, D5 -R$ 327.443,00 -R$ 362.908,00 -R$ 96.061,00 -R$ 233.933,00 -R$ 113.833,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Receitas financeiras C3 R$ 3.707,00 R$ 378.967,00 R$ 79.776,00 R$ 8.917,00 R$ 97.921,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
R$ 0,00 R$ 0,00
Continua
83
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 R$ 1.074.548,00 R$ 871.525,00 R$ 582.838,00 -R$ 568.610,00 -R$ 700.461,00
Fornecedores D3 R$ 51.305,00 R$ 116.599,00 R$ 82.628,00 R$ 69.729,00 R$ 76.026,00
Vendas Brutas D3 R$ 1.765.311,00 R$ 1.356.743,00 R$ 977.866,00 R$ 1.049.319,00 R$ 1.208.635,00
Investimentos D5 R$ 35.032,00 R$ 26.439,00 R$ 16.600,00 R$ 13.828,00 R$ 1.056,00
Imobilizado D6 R$ 2.124.266,00 R$ 969.807,00 R$ 777.300,00 R$ 1.641.338,00 R$ 1.530.595,00
Capital de Giro Líquido EstA R$ 111.715,00 R$ 158.453,00 R$ 49.517,00 R$ 49.113,00 R$ 40.134,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 2.585.650,00 R$ 1.212.520,00 R$ 1.058.850,00 R$ 1.773.940,00 R$ 1.605.006,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 442.760,00 R$ 430.484,00 R$ 407.468,00 R$ 498.232,00 R$ 550.668,00
Buettner S.A. Indústria e Comércio
Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2006 2007 2008 2009 2010
Lucro Líquido A1, D6 -R$ 2.161,00 -R$ 14.843,00 -R$ 12.651,00 R$ 58.918,00 R$ 52.592,50
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd -R$ 15.758,00 -R$ 31.941,00 -R$ 59.558,00 R$ 33.183,00 R$ 34.040,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 48.621,00 R$ 50.440,00 R$ 32.935,00 R$ 32.522,00 R$ 48.989,50
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 3.500,00 R$ 73.500,00 R$ 111.850,00 R$ 136.012,00 R$ 191.937,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 96.317,00 R$ 110.007,00 R$ 149.939,00 R$ 90.342,00 R$ 165.311,50
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 68.692,00 R$ 72.402,00 R$ 82.531,00 R$ 66.628,00 R$ 107.893,50
Estoques A3, D2, D4 R$ 16.701,00 R$ 20.973,00 R$ 19.025,00 R$ 22.122,00 R$ 31.634,50
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 48.158,50 R$ 55.003,50 R$ 74.969,50 R$ 45.171,00 R$ 82.655,75
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 116.850,50 R$ 127.405,50 R$ 157.500,50 R$ 111.799,00 R$ 190.549,25
Lucros Acumulados B1 -R$ 52.111,00 -R$ 68.122,00 -R$ 95.565,00 -R$ 2.651,00 -R$ 50.433,50 Continua
Conclusão
84
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 149.251,00 R$ 150.468,00 R$ 172.912,00 R$ 190.153,00 R$ 276.609,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC -R$ 21.610,00 -R$ 14.843,00 -R$ 12.651,00 R$ 25.899,00 R$ 19.573,50
Vendas Líquidas B4 R$ 139.446,00 R$ 133.255,00 R$ 141.796,00 R$ 128.864,00 R$ 199.762,00
Passivo Total C1, EstC R$ 149.251,00 R$ 150.468,00 R$ 172.912,00 R$ 190.153,00 R$ 276.609,00
Capital Social C2 R$ 32.805,00 R$ 32.805,00 R$ 32.805,00 R$ 32.805,00 R$ 49.207,50
Lucro Operacional C3, D5 -R$ 21.784,00 -R$ 14.248,00 -R$ 12.651,00 R$ 25.899,00 R$ 19.573,50
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 501,00 -R$ 1.099,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Receitas financeiras C3 R$ 675,00 R$ 504,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 113.564,00 -R$ 104.654,00 -R$ 114.796,00 -R$ 99.464,00 -R$ 156.862,00
Fornecedores D3 R$ 21.190,00 R$ 22.977,00 R$ 30.272,00 R$ 28.407,00 R$ 43.543,00
Vendas Brutas D3 R$ 164.626,00 R$ 160.218,00 R$ 172.822,00 R$ 156.325,00 R$ 242.736,00
Investimentos D5 R$ 55,00 R$ 55,00 R$ 55,00 R$ 55,00 R$ 55,00
Imobilizado D6 R$ 28.875,00 R$ 25.959,00 R$ 23.489,00 R$ 21.437,00 R$ 33.181,50
Capital de Giro Líquido EstA -R$ 47.696,00 -R$ 59.567,00 -R$ 117.004,00 -R$ 57.820,00 R$ 61.322,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 29.186,00 R$ 26.528,00 R$ 24.127,00 R$ 21.619,00 R$ 33.682,50
Passivo Corrente LAJIRC R$ 96.317,00 R$ 110.007,00 R$ 149.939,00 R$ 90.342,00 R$ 165.311,50
Conclusão
85
Sansuy S.A. Indústria de Plásticos Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2000 2001 2002 2003 2004
Lucro Líquido A1, D6 R$ 5.300,00 R$ 609,00 R$ 1.298,00 R$ 2.290,00 R$ 2.123,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 30.346,00 R$ 31.111,00 R$ 32.561,00 R$ 37.163,00 R$ 97.402,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 58.771,00 R$ 57.087,00 R$ 76.085,00 R$ 96.099,00 R$ 105.836,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 21.435,00 R$ 20.958,00 R$ 22.366,00 R$ 19.333,00 R$ 7.022,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 52.836,00 R$ 62.687,00 R$ 86.976,00 R$ 104.263,00 R$ 117.724,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 61.211,00 R$ 49.929,00 R$ 46.768,00 R$ 41.215,00 R$ 53.681,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 18.508,00 R$ 18.424,00 R$ 24.503,00 R$ 26.656,00 R$ 30.047,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 26.418,00 R$ 31.343,50 R$ 43.488,00 R$ 52.131,50 R$ 58.862,00
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 87.629,00 R$ 81.272,50 R$ 90.256,00 R$ 93.346,50 R$ 112.543,00
Lucros Acumulados B1 -R$ 57.127,00 -R$ 53.305,00 -R$ 49.296,00 -R$ 44.237,00 -R$ 39.377,00
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 149.102,00 R$ 149.106,00 R$ 169.796,00 R$ 190.099,00 R$ 276.700,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC R$ 7.367,00 R$ 1.958,00 R$ 1.506,00 R$ 3.128,00 R$ 3.086,00
Vendas Líquidas B4 R$ 181.900,00 R$ 186.815,00 R$ 209.790,00 R$ 245.182,00 R$ 296.211,00
Passivo Total C1, EstC R$ 149.102,00 R$ 149.106,00 R$ 169.796,00 R$ 190.099,00 R$ 276.700,00
Capital Social C2 R$ 54.625,00 R$ 54.625,00 R$ 54.625,00 R$ 54.625,00 R$ 54.625,00
Lucro Operacional C3, D5 R$ 214,00 R$ 2.120,00 R$ 1.294,00 -R$ 5.411,00 -R$ 2.103,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Receitas financeiras C3 R$ 7.227,00 R$ 0,00 R$ 212,00 R$ 8.539,00 R$ 5.189,00 Duplicatas Descontadas D1 -R$ 915,00 -R$ 311,00 -R$ 665,00
R$ 0,00 R$ 0,00
Continua
86
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 133.591,00 -R$ 130.039,00 -R$ 139.712,00 -R$ 172.121,00 -R$ 206.746,00
Fornecedores D3 R$ 21.193,00 R$ 25.406,00 R$ 38.794,00 R$ 36.726,00 R$ 46.180,00
Vendas Brutas D3 R$ 212.056,00 R$ 218.580,00 R$ 246.787,00 R$ 291.974,00 R$ 367.820,00
Investimentos D5 R$ 577,00 R$ 577,00 R$ 591,00 R$ 574,00 R$ 574,00
Imobilizado D6 R$ 66.145,00 R$ 66.325,00 R$ 69.111,00 R$ 70.667,00 R$ 159.117,00
Capital de Giro Líquido EstA R$ 5.935,00 -R$ 5.600,00 -R$ 10.891,00 -R$ 8.164,00 -R$ 11.888,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 68.896,00 R$ 71.061,00 R$ 71.345,00 R$ 74.667,00 R$ 163.842,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 52.836,00 R$ 62.687,00 R$ 86.976,00 R$ 104.263,00
R$ 117.724,00
Parmalat Brasil S.A. Indústria de Alimentos Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 1999 2000 2001 2002 2003
Lucro Líquido A1, D6 -R$ 53.261,00 -R$ 39.951,00 -R$ 61.253,00 -R$ 191.987,00 -R$ 235.687,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 805.256,00 R$ 765.558,00 R$ 880.509,00 R$ 688.522,00 R$ 452.835,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 372.842,00 R$ 327.114,00 R$ 377.401,00 R$ 442.465,00 R$ 407.409,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 20.623,00 R$ 7.675,00 R$ 99.925,00 R$ 329.781,00 R$ 265.090,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 319.772,00 R$ 286.514,00 R$ 360.396,00 R$ 613.099,00 R$ 625.022,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 169.178,00 R$ 83.389,00 R$ 227.785,00 R$ 300.968,00 R$ 360.419,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 145.520,00 R$ 121.397,00 R$ 136.438,00 R$ 165.558,00 R$ 156.114,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 159.886,00 R$ 143.257,00 R$ 180.198,00 R$ 306.549,50 R$ 312.511,00
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 329.064,00 R$ 226.646,00 R$ 407.983,00 R$ 607.517,50 R$ 672.930,00
Lucros Acumulados B1 -R$ 76.479,00 -R$ 112.346,00 -R$ 170.182,00 -R$ 355.434,00 -R$ 588.267,00
Continua
Conclusão
87
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 1.340.289,00 R$ 1.175.953,00 R$ 1.512.378,00 R$ 1.637.226,00 R$ 1.458.113,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC -R$ 72.210,00 -R$ 57.094,00 -R$ 58.058,00 -R$ 201.038,00 -R$ 250.488,00
Vendas Líquidas B4 R$ 1.520.300,00 R$ 1.443.473,00 R$ 1.428.101,00 R$ 1.646.468,00 R$ 1.689.230,00
Passivo Total C1, EstC R$ 1.340.289,00 R$ 1.175.953,00 R$ 1.512.378,00 R$ 1.637.226,00 R$ 1.458.113,00
Capital Social C2 R$ 848.597,00 R$ 848.597,00 R$ 848.597,00 R$ 848.597,00 R$ 848.597,00
Lucro Operacional C3, D5 -R$ 44.970,00 R$ 40.503,00 -R$ 6.448,00 -R$ 145.434,00 -R$ 204.048,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 7.015,00 -R$ 11.962,00 -R$ 7.530,00 -R$ 110.011,00 -R$ 63.629,00
Receitas financeiras C3 R$ 58.941,00 R$ 19.215,00 R$ 44.253,00 R$ 54.407,00 R$ 17.189,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 1.034.501,00 -R$ 978.420,00 -R$ 931.692,00 -R$ 1.122.443,00 -R$ 1.197.181,00
Fornecedores D3 R$ 243.532,00 R$ 159.560,00 R$ 216.912,00 R$ 264.917,00 R$ 226.139,00
Vendas Brutas D3 R$ 1.858.968,00 R$ 1.735.550,00 R$ 1.723.208,00 R$ 1.988.297,00 R$ 2.030.419,00
Investimentos D5 R$ 62.738,00 R$ 43.066,00 R$ 30.346,00 R$ 25.836,00 R$ 21.287,00
Imobilizado D6 R$ 874.582,00 R$ 797.449,00 R$ 1.004.369,00 R$ 839.031,00 R$ 763.733,00
Capital de Giro Líquido EstA R$ 53.070,00 R$ 40.600,00 R$ 17.005,00 -R$ 170.634,00 -R$ 217.613,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 946.824,00 R$ 841.164,00 R$ 1.035.052,00 R$ 864.980,00 R$ 785.614,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 319.772,00 R$ 286.514,00 R$ 360.396,00 R$ 613.099,00 R$ 625.022,00
Conclusão
88
Recrosul S.A. Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2002 2003 2004 2005 2006
Lucro Líquido A1, D6 -R$ 23.914,00 -R$ 18.826,00 -R$ 18.314,00 -R$ 12.186,00 -R$ 17.627,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 10.240,00 -R$ 11.712,00 -R$ 30.026,00 -R$ 42.212,00 -R$ 59.435,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 37.103,00 R$ 32.514,00 R$ 21.947,00 R$ 11.173,00 R$ 9.100,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 3.453,00 R$ 3.664,00 R$ 4.004,00 R$ 4.899,00 R$ 4.915,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 40.535,00 R$ 43.184,00 R$ 49.246,00 R$ 50.593,00 R$ 26.005,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 4.588,00 R$ 17.966,00 R$ 19.036,00 R$ 19.282,00 R$ 58.511,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 17.621,00 R$ 13.883,00 R$ 12.082,00 R$ 8.497,00 R$ 8.012,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 20.267,50 R$ 21.592,00 R$ 24.623,00 R$ 25.296,50 R$ 13.002,50
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 24.855,50 R$ 39.558,00 R$ 43.659,00 R$ 44.578,50 R$ 71.513,50
Lucros Acumulados B1 -R$ 37.098,00 -R$ 22.551,00 -R$ 40.571,00 -R$ 52.757,00 -R$ 69.978,00
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 55.583,00 R$ 49.629,00 R$ 38.366,00 R$ 27.788,00 R$ 25.190,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC -R$ 20.184,00 -R$ 17.347,00 -R$ 18.378,00 -R$ 11.916,00 -R$ 16.783,00
Vendas Líquidas B4 R$ 60.700,00 R$ 50.141,00 R$ 25.353,00 R$ 17.456,00 R$ 687,00
Passivo Total C1, EstC R$ 55.583,00 R$ 49.629,00 R$ 38.366,00 R$ 27.788,00 R$ 25.190,00
Capital Social C2 R$ 40.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00
Lucro Operacional C3, D5 -R$ 17.729,00 -R$ 13.443,00 -R$ 14.994,00 -R$ 11.937,00 -R$ 14.078,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 2.455,00 -R$ 3.904,00 -R$ 3.384,00 -R$ 2.917,00 -R$ 2.705,00
Receitas financeiras C3 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 2.938,00 R$ 0,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
R$ 0,00 R$ 0,00
Continua
89
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 43.943,00 -R$ 32.977,00 -R$ 13.687,00 -R$ 13.104,00 -R$ 1.334,00
Fornecedores D3 R$ 8.167,00 R$ 9.527,00 R$ 9.067,00 R$ 8.165,00 R$ 1.084,00
Vendas Brutas D3 R$ 76.027,00 R$ 66.002,00 R$ 41.280,00 R$ 26.025,00 R$ 1.143,00
Investimentos D5 R$ 245,00 R$ 244,00 R$ 244,00 R$ 218,00 R$ 218,00
Imobilizado D6 R$ 14.705,00 R$ 13.198,00 R$ 12.171,00 R$ 11.498,00 R$ 10.957,00
Capital de Giro Líquido EstA -R$ 3.432,00 -R$ 10.670,00 -R$ 27.299,00 -R$ 39.420,00 -R$ 16.905,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 15.027,00 R$ 13.451,00 R$ 12.415,00 R$ 11.716,00 R$ 11.175,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 40.535,00 R$ 43.184,00 R$ 49.246,00 R$ 50.593,00
R$ 26.005,00
Bombril Holdings S.A. Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2002 2003 2004 2005 2006
Lucro Líquido A1, D6 R$ 603.595,00 R$ 1.853.463,00 -R$ 483.729,00 R$ 6.850,00 -R$ 219.673,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 1.600.814,00 -R$ 246.032,00 -R$ 729.761,00 -R$ 554.693,00 -R$ 757.831,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 144.765,00 R$ 106.099,00 R$ 74.534,00 R$ 140.533,00 R$ 169.690,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 2.087.095,00 R$ 409.642,00 R$ 195.299,00 R$ 194.671,00 R$ 71.254,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 208.812,00 R$ 178.433,00 R$ 233.900,00 R$ 325.989,00 R$ 247.637,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 512.629,00 R$ 779.012,00 R$ 842.334,00 R$ 712.538,00 R$ 918.916,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 16.140,00 R$ 14.115,00 R$ 16.946,00 R$ 14.999,00 R$ 12.612,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 104.406,00 R$ 89.216,50 R$ 116.950,00 R$ 162.994,50 R$ 123.818,50
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 617.035,00 R$ 868.228,50 R$ 959.284,00 R$ 875.532,50 R$ 1.042.734,50
Lucros Acumulados B1 R$ 51.000,00 -R$ 860.559,00 -R$ 1.344.288,00 -R$ 1.212.633,00 -R$ 1.428.436,00
Continua
Conclusão
90
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 2.322.255,00 R$ 711.413,00 R$ 346.473,00 R$ 483.834,00 R$ 413.616,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC R$ 533.400,00 -R$ 1.872.021,00 -R$ 383.720,00 R$ 34.782,00 -R$ 223.472,00
Vendas Líquidas B4 R$ 468.814,00 R$ 363.213,00 R$ 447.756,00 R$ 648.715,00 R$ 646.473,00
Passivo Total C1, EstC R$ 2.322.255,00 R$ 711.413,00 R$ 346.473,00 R$ 483.834,00 R$ 413.616,00
Capital Social C2 R$ 579.433,00 R$ 585.900,00 R$ 585.900,00 R$ 585.900,00 R$ 585.900,00
Lucro Operacional C3, D5 R$ 528.409,00 -R$ 1.882.725,00 -R$ 381.545,00 R$ 34.688,00 -R$ 48.520,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 141.506,00 -R$ 450.810,00 -R$ 113.333,00 -R$ 617,00 -R$ 175.993,00
Receitas financeiras C3 R$ 662.375,00 R$ 188.088,00 R$ 6.181,00 R$ 711,00 R$ 1.041,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 292.439,00 -R$ 231.833,00 -R$ 248.979,00 -R$ 281.747,00 -R$ 272.585,00
Fornecedores D3 R$ 64.771,00 R$ 36.988,00 R$ 35.460,00 R$ 62.161,00 R$ 54.742,00
Vendas Brutas D3 R$ 609.108,00 R$ 501.863,00 R$ 621.244,00 R$ 883.788,00 R$ 873.506,00
Investimentos D5 R$ 14,00 R$ 112.868,00 R$ 14,00 R$ 14,00 R$ 1.645,00
Imobilizado D6 R$ 90.381,00 R$ 82.804,00 R$ 76.626,00 R$ 146.375,00 R$ 168.947,00
Capital de Giro Líquido EstA -R$ 64.047,00 -R$ 72.334,00 -R$ 159.366,00 -R$ 185.456,00 -R$ 77.947,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 90.395,00 R$ 195.672,00 R$ 76.640,00 R$ 148.630,00 R$ 172.672,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 208.812,00 R$ 178.433,00 R$ 233.900,00 R$ 325.989,00 R$ 247.637,00
Conclusão
91
Ceramica Chiarelli S.A. Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2005 2006 2007 2008 2009
Lucro Líquido A1, D6 -R$ 22.496,00 -R$ 23.325,00 -R$ 13.469,00 -R$ 31.051,00 -R$ 22.176,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd -R$ 45.676,00 -R$ 56.487,00 -R$ 69.956,00 -R$ 101.007,00 -R$ 123.183,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 18.092,00 R$ 10.437,00 R$ 8.497,00 R$ 4.923,00 R$ 2.449,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 1.829,00 R$ 1.544,00 R$ 1.214,00 R$ 966,00 R$ 942,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 84.194,00 R$ 99.039,00 R$ 94.436,00 R$ 116.669,00 R$ 103.248,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 4.852,00 R$ 2.817,00 R$ 16.427,00 R$ 17.725,00 R$ 41.587,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 10.132,00 R$ 5.515,00 R$ 4.740,00 R$ 2.238,00 R$ 1.430,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 42.097,00 R$ 49.519,50 R$ 47.218,00 R$ 58.334,50 R$ 51.624,00
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 46.949,00 R$ 52.336,50 R$ 63.645,00 R$ 76.059,50 R$ 93.211,00
Lucros Acumulados B1 -R$ 82.826,00 -R$ 106.151,00 -R$ 119.620,00 -R$ 150.671,00 -R$ 172.847,00
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 44.537,00 R$ 46.546,00 R$ 42.146,00 R$ 34.626,00 R$ 22.700,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC -R$ 22.587,00 -R$ 23.355,00 -R$ 13.390,00 -R$ 31.047,00 -R$ 22.367,00
Vendas Líquidas B4 R$ 49.401,00 R$ 35.020,00 R$ 41.028,00 R$ 38.671,00 R$ 1.539,00
Passivo Total C1, EstC R$ 44.537,00 R$ 46.546,00 R$ 42.146,00 R$ 34.626,00 R$ 22.700,00
Capital Social C2 R$ 31.980,00 R$ 31.980,00 R$ 31.980,00 R$ 31.980,00 R$ 31.980,00
Lucro Operacional C3, D5 -R$ 21.956,00 -R$ 19.908,00 -R$ 13.865,00 -R$ 26.160,00 -R$ 14.626,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 11.978,00 -R$ 12.807,00 -R$ 14.409,00 -R$ 19.468,00 -R$ 15.414,00
Receitas financeiras C3 R$ 1.980,00 R$ 1.855,00 R$ 1.651,00 R$ 1.961,00 R$ 397,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
R$ 0,00 R$ 0,00
Continua
92
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 38.288,00 -R$ 27.113,00 -R$ 32.450,00 -R$ 29.686,00 -R$ 1.428,00
Fornecedores D3 R$ 12.224,00 R$ 13.415,00 R$ 11.061,00 R$ 8.996,00 R$ 11.058,00
Vendas Brutas D3 R$ 62.178,00 R$ 44.904,00 R$ 53.109,00 R$ 50.995,00 R$ 2.150,00
Investimentos D5 R$ 589,00 R$ 512,00 R$ 512,00 R$ 512,00 R$ 512,00
Imobilizado D6 R$ 24.016,00 R$ 34.047,00 R$ 31.923,00 R$ 27.986,00 R$ 18.558,00
Capital de Giro Líquido EstA -R$ 66.102,00 -R$ 88.602,00 -R$ 85.939,00 -R$ 111.746,00 -R$ 100.799,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 24.616,00 R$ 34.585,00 R$ 32.435,00 R$ 28.737,00 R$ 19.309,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 84.194,00 R$ 99.039,00 R$ 94.436,00 R$ 116.669,00
R$ 103.248,00
Botucatu Têxtil S.A. Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2005 2006 2007 2008 2009
Lucro Líquido A1, D6 -R$ 1.717,00 -R$ 2.430,00 -R$ 12.404,00 -R$ 21.445,00 -R$ 1.869,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 4.115,00 R$ 21.527,00 R$ 9.284,00 -R$ 12.000,00 -R$ 12.498,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 15.460,00 R$ 18.302,00 R$ 15.452,00 R$ 8.985,00 R$ 4.475,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 13.986,00 R$ 15.789,00 R$ 13.877,00 R$ 13.877,00 R$ 11.655,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 23.709,00 R$ 29.809,00 R$ 35.236,00 R$ 46.605,00 R$ 34.689,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 18.600,00 R$ 24.335,00 R$ 25.150,00 R$ 27.570,00 R$ 25.999,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 6.143,00 R$ 9.987,00 R$ 9.121,00 R$ 2.138,00 R$ 4.570,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 11.854,50 R$ 14.904,50 R$ 17.618,00 R$ 23.302,50 R$ 17.344,50
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 30.454,50 R$ 39.239,50 R$ 42.768,00 R$ 50.872,50 R$ 43.343,50
Lucros Acumulados B1 R$ 37.117,00 R$ 39.311,00 R$ 51.242,00 -R$ 72.214,00 -R$ 68.200,00 Continua
Conclusão
93
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 46.504,00 R$ 75.671,00 R$ 69.670,00 R$ 62.175,00 R$ 48.190,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC -R$ 1.717,00 -R$ 1.832,00 -R$ 12.231,00 -R$ 21.445,00 -R$ 1.869,00
Vendas Líquidas B4 R$ 68.777,00 R$ 53.303,00 R$ 32.383,00 R$ 16.642,00 R$ 12.815,00
Passivo Total C1, EstC R$ 46.504,00 R$ 75.671,00 R$ 69.670,00 R$ 62.175,00 R$ 48.190,00
Capital Social C2 R$ 37.000,00 R$ 37.000,00 R$ 37.000,00 R$ 37.000,00 R$ 37.000,00
Lucro Operacional C3, D5 -R$ 1.717,00 -R$ 1.832,00 -R$ 12.231,00 -R$ 21.415,00 -R$ 1.869,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 4.220,00 -R$ 3.363,00 -R$ 6.273,00 -R$ 5.629,00 -R$ 4.931,00
Receitas financeiras C3 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 208,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 58.390,00 -R$ 42.819,00 -R$ 29.374,00 -R$ 24.856,00 -R$ 15.831,00
Fornecedores D3 R$ 4.662,00 R$ 6.915,00 R$ 5.486,00 R$ 7.950,00 R$ 1.952,00
Vendas Brutas D3 R$ 84.397,00 R$ 67.064,00 R$ 40.404,00 R$ 21.020,00 R$ 16.104,00
Investimentos D5 R$ 1,00 R$ 1,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Imobilizado D6 R$ 17.057,00 R$ 41.579,00 R$ 40.341,00 R$ 39.313,00 R$ 32.060,00
Capital de Giro Líquido EstA -R$ 8.249,00 -R$ 11.507,00 -R$ 19.784,00 -R$ 37.620,00 -R$ 30.214,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 17.058,00 R$ 41.580,00 R$ 40.341,00 R$ 39.313,00 R$ 32.969,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 23.709,00 R$ 29.809,00 R$ 35.236,00 R$ 46.605,00 R$ 34.689,00
Conclusão
94
Construtora Beter S.A. Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2004 2005 2006 2007 2008
Lucro Líquido A1, D6 R$ 3.085,32 R$ 3.616,58 -R$ 3.575,51 -R$ 21.013,75 -R$ 4.396,68
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 43.303,30 R$ 44.230,99 R$ 40.716,73 R$ 19.708,98 R$ 15.312,30
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 36.151,95 R$ 42.334,30 R$ 41.799,59 R$ 34.727,54 R$ 39.514,20
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 19.257,29 R$ 17.753,47 R$ 19.480,81 R$ 18.473,75 R$ 16.751,45
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 11.128,52 R$ 14.450,67 R$ 19.959,52 R$ 36.896,26 R$ 12.537,37
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 7.391,09 R$ 8.693,99 R$ 6.992,41 R$ 3.397,73 R$ 32.733,36
Estoques A3, D2, D4 R$ 3.079,88 R$ 4.984,40 R$ 5.189,36 R$ 3.588,35 R$ 4.469,85
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 5.564,26 R$ 7.225,33 R$ 9.979,76 R$ 18.448,13 R$ 6.268,68
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 12.955,35 R$ 15.919,32 R$ 16.972,17 R$ 21.845,86 R$ 39.002,05
Lucros Acumulados B1 R$ 0,00 R$ 0,00 -R$ 1.968,27 -R$ 22.976,03 -R$ 27.372,70
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 61.822,91 R$ 67.375,64 R$ 67.668,67 R$ 60.002,96 R$ 60.583,03
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC R$ 6.837,79 R$ 3.471,92 -R$ 3.193,29 -R$ 25.007,70 -R$ 4.396,68
Vendas Líquidas B4 R$ 97.875,72 R$ 119.450,80 R$ 78.690,83 R$ 44.094,50 R$ 12.398,72
Passivo Total C1, EstC R$ 61.822,91 R$ 67.375,64 R$ 67.668,67 R$ 60.002,96 R$ 60.583,03
Capital Social C2 R$ 36.708,00 R$ 42.685,00 R$ 42.685,00 R$ 42.685,00 R$ 42.685,00
Lucro Operacional C3, D5 R$ 6.689,05 R$ 4.420,52 -R$ 3.223,07 -R$ 25.237,35 -R$ 21.019,35
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 37,67 -R$ 1.281,29 -R$ 24,20 -R$ 340,78 R$ 0,00
Receitas financeiras C3 R$ 186,41 R$ 332,68 R$ 55,98 R$ 570,43 R$ 16.622,67 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
R$ 0,00 R$ 0,00
Continua
95
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 84.959,88 -R$ 102.689,80 -R$ 68.384,06 -R$ 57.317,32 -R$ 20.199,57
Fornecedores D3 R$ 7.546,11 R$ 10.268,45 R$ 7.947,67 R$ 15.314,52 R$ 982,39
Vendas Brutas D3 R$ 102.578,39 R$ 124.989,68 R$ 82.773,36 R$ 47.101,74 R$ 13.517,52
Investimentos D5 R$ 1.694,96 R$ 431,43 R$ 469,88 R$ 1.756,40 R$ 101,27
Imobilizado D6 R$ 4.718,72 R$ 6.856,44 R$ 5.918,39 R$ 5.045,28 R$ 4.216,12
Capital de Giro Líquido EstA R$ 25.023,43 R$ 27.883,63 R$ 21.840,06 -R$ 2.168,72 R$ 26.976,84 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 6.413,68 R$ 7.287,87 R$ 6.388,27 R$ 6.801,68 R$ 4.317,38
Passivo Corrente LAJIRC R$ 11.128,52 R$ 14.450,67 R$ 19.959,52 R$ 36.896,26
R$ 12.537,37
CIA Bebidas Das Américas - AMBEV Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2005 2006 2007 2008 2009
Lucro Líquido A1, D6 R$ 1.545.728,00 R$ 2.806.256,00 R$ 2.816.407,00 R$ 5.119.100,00 R$ 5.986.050,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 19.867.339,00 R$ 19.268.063,00 R$ 17.419.950,00 R$ 20.787.517,00 R$ 22.017.450,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 5.474.638,00 R$ 6.817.568,00 R$ 7.880.385,00 R$ 9.293.332,00 R$ 10.303.222,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 5.210.367,00 R$ 4.564.417,00 R$ 4.347.358,00 R$ 4.779.268,00 R$ 3.718.357,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 5.052.199,00 R$ 6.844.475,00 R$ 8.486.103,00 R$ 10.537.050,00 R$ 8.491.715,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 8.209.657,00 R$ 9.075.707,00 R$ 9.225.857,00 R$ 10.264.345,00 R$ 9.313.191,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 1.178.053,00 R$ 1.363.881,00 R$ 1.457.839,00 R$ 2.018.075,00 R$ 1.488.075,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 2.526.099,50 R$ 3.422.237,50 R$ 4.243.051,50 R$ 5.268.525,00 R$ 4.245.857,50
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 10.735.756,50 R$ 12.497.944,50 R$ 13.468.908,50 R$ 15.532.870,00 R$ 13.559.048,50
Lucros Acumulados B1 R$ 679.905,00 R$ 1.622.150,00 R$ 251.035,00 R$ 13.973.274,00 R$ 16.598.677,00 Continua
Conclusão
96
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 33.401.781,00 R$ 35.560.860,00 R$ 35.475.750,00 R$ 41.812.972,00 R$ 40.101.017,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC R$ 2.751.850,00 R$ 4.307.255,00 R$ 4.525.962,00 R$ 6.698.794,00 R$ 8.635.825,00
Vendas Líquidas B4 R$ 15.958.565,00 R$ 17.613.657,00 R$ 19.648.220,00 R$ 20.713.181,00 R$ 23.194.048,00
Passivo Total C1, EstC R$ 33.401.781,00 R$ 35.560.860,00 R$ 35.475.750,00 R$ 41.812.972,00 R$ 40.101.017,00
Capital Social C2 R$ 5.691.369,00 R$ 5.716.087,00 R$ 6.105.207,00 R$ 6.601.990,00 R$ 6.832.078,00
Lucro Operacional C3, D5 R$ 2.986.120,00 R$ 4.336.011,00 R$ 4.485.605,00 R$ 6.698.794,00 R$ 8.635.825,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 1.182.027,00 -R$ 1.246.742,00 -R$ 1.374.827,00 -R$ 1.447.560,00 -R$ 1.348.469,00
Receitas financeiras C3 R$ 95.309,00 R$ 168.419,00 R$ 121.848,00 R$ 256.793,00 R$ 366.376,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 5.742.348,00 -R$ 5.948.683,00 -R$ 6.546.030,00 -R$ 7.205.727,00 -R$ 7.717.722,00
Fornecedores D3 R$ 1.061.198,00 R$ 1.384.139,00 R$ 2.129.071,00 R$ 3.205.917,00 R$ 3.347.185,00
Vendas Brutas D3 R$ 28.878.704,00 R$ 32.487.848,00 R$ 37.016.248,00 R$ 34.919.185,00 R$ 41.484.175,00
Investimentos D5 R$ 16.763.542,00 R$ 18.025.923,00 R$ 15.042.872,00 R$ 24.278,00 R$ 30.445,00
Imobilizado D6 R$ 4.913.518,00 R$ 5.338.880,00 R$ 5.593.343,00 R$ 7.304.600,00 R$ 6.595.072,00
Capital de Giro Líquido EstA R$ 422.439,00 -R$ 26.907,00 -R$ 605.718,00 -R$ 1.243.718,00 R$ 1.811.507,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 22.716.776,00 R$ 24.178.875,00 R$ 23.248.007,00 R$ 27.740.372,00 R$ 26.079.438,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 5.052.199,00 R$ 6.844.475,00 R$ 8.486.103,00 R$ 10.537.050,00 R$ 8.491.715,00
Conclusão
97
Banco do Brasil S.A. Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2005 2006 2007 2008 2009
Lucro Líquido A1, D6 R$ 4.153.602,00 R$ 6.043.777,00 R$ 5.058.119,00 R$ 8.802.869,00 R$ 10.147.522,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 16.849.764,00 R$ 20.758.158,00 R$ 24.262.096,00 R$ 29.937.250,00 R$ 36.119.265,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 130.968.282,00 R$ 154.981.531,00 R$ 207.313.492,00 R$ 299.740.123,00 R$ 414.966.454,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 116.428.345,00 R$ 135.580.763,00 R$ 144.132.763,00 R$ 212.021.057,00 R$ 276.572.786,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 185.189.027,00 R$ 223.615.575,00 R$ 280.110.906,00 R$ 378.074.414,00 R$ 503.739.681,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 50.813.635,00 R$ 51.854.070,00 R$ 53.254.492,00 R$ 113.261.153,00 R$ 168.689.756,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 92.594.513,50 R$ 111.807.787,50 R$ 140.055.453,00 R$ 189.037.207,00 R$ 251.869.840,50
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 143.408.148,50 R$ 163.661.857,50 R$ 193.309.945,00 R$ 302.298.360,00 R$ 420.559.596,50
Lucros Acumulados B1 R$ 5.894.371,00 R$ 8.100.790,00 R$ 10.694.707,00 R$ 15.946.142,00 R$ 17.270.248,00
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 252.976.988,00 R$ 296.356.419,00 R$ 357.750.243,00 R$ 521.272.817,00 R$ 708.548.843,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC R$ 7.240.563,00 R$ 6.316.456,00 R$ 7.554.375,00 R$ 12.082.018,00 R$ 15.435.429,00
Vendas Líquidas B4 R$ 10.809.261,00 R$ 10.808.310,00 R$ 15.154.739,00 R$ 12.819.393,00 R$ 18.232.859,00
Passivo Total C1, EstC R$ 252.976.988,00 R$ 296.356.419,00 R$ 357.750.243,00 R$ 521.272.817,00 R$ 708.548.843,00
Capital Social C2 R$ 10.797.337,00 R$ 11.912.895,00 R$ 13.211.644,00 R$ 13.779.905,00 R$ 18.566.919,00
Lucro Operacional C3, D5 R$ 7.030.412,00 R$ 6.196.415,00 R$ 7.273.407,00 R$ 11.669.474,00 R$ 13.591.801,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 4.119.537,00 -R$ 3.355.802,00 -R$ 4.999.785,00 -R$ 7.605.173,00 -R$ 9.326.901,00
Receitas financeiras C3 R$ 7.623.475,00 R$ 5.137.813,00 R$ 5.023.572,00 R$ 12.672.429,00 R$ 18.547.077,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
R$ 0,00 R$ 0,00
Continua
98
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 22.506.699,00 -R$ 26.339.069,00 -R$ 25.618.358,00 -R$ 44.296.320,00 -R$ 47.496.279,00
Fornecedores D3 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Vendas Brutas D3 R$ 33.315.960,00 R$ 37.147.379,00 R$ 40.773.097,00 R$ 57.115.713,00 R$ 65.729.138,00
Investimentos D5 R$ 1.045.217,00 R$ 1.109.473,00 R$ 1.367.860,00 R$ 966.237,00 R$ 6.645.339,00
Imobilizado D6 R$ 3.119.294,00 R$ 2.862.307,00 R$ 2.843.549,00 R$ 3.338.941,00 R$ 4.214.484,00
Capital de Giro Líquido EstA -R$ 54.220.745,00 -R$ 68.634.044,00 -R$ 72.797.414,00 -R$ 78.334.291,00 -R$ 88.773.227,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 5.580.361,00 R$ 5.794.125,00 R$ 6.303.988,00 R$ 9.511.637,00 R$ 17.009.603,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 185.189.027,00 R$ 223.615.575,00 R$ 280.110.906,00 R$ 378.074.414,00
R$ 503.739.681,00
Braskem S.A. Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2005 2006 2007 2008 2009
Lucro Líquido A1, D6 R$ 625.837,00 R$ 101.349,00 R$ 547.584,00 -R$ 2.492.107,00 R$ 917.228,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 4.535.766,00 R$ 4.311.887,00 R$ 5.757.019,00 R$ 3.679.857,00 R$ 4.741.924,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 5.837.458,00 R$ 5.950.996,00 R$ 6.596.287,00 R$ 7.752.081,00 R$ 7.047.325,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 1.062.573,00 R$ 1.597.161,00 R$ 1.959.104,00 R$ 2.147.719,00 R$ 2.576.696,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 4.444.097,00 R$ 5.506.952,00 R$ 5.922.906,00 R$ 7.605.204,00 R$ 7.290.369,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 6.401.715,00 R$ 6.433.311,00 R$ 8.588.931,00 R$ 11.416.881,00 R$ 10.072.768,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 1.567.453,00 R$ 1.767.275,00 R$ 2.264.272,00 R$ 20.637,00 R$ 29.273,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 2.222.048,50 R$ 2.753.476,00 R$ 2.961.453,00 R$ 3.802.602,00 R$ 3.645.184,50
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 8.623.763,50 R$ 9.186.787,00 R$ 11.550.384,00 R$ 15.219.483,00 R$ 13.717.952,50
Lucros Acumulados B1 R$ 735.977,00 R$ 394.965,00 R$ 657.928,00 R$ 1.081.723,00 R$ 2.001.809,00
Continua
Conclusão
99
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 15.590.751,00 R$ 16.304.322,00 R$ 20.892.001,00 R$ 22.701.942,00 R$ 22.105.061,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC R$ 749.147,00 R$ 90.090,00 R$ 1.184.160,00 -R$ 2.712.869,00 R$ 1.847.264,00
Vendas Líquidas B4 R$ 13.075.080,00 R$ 12.992.696,00 R$ 17.679.384,00 R$ 17.959.597,00 R$ 15.248.336,00
Passivo Total C1, EstC R$ 15.590.751,00 R$ 16.304.322,00 R$ 20.892.001,00 R$ 22.701.942,00 R$ 22.105.061,00
Capital Social C2 R$ 3.402.968,00 R$ 3.508.272,00 R$ 4.640.947,00 R$ 5.375.802,00 R$ 5.473.181,00
Lucro Operacional C3, D5 R$ 774.303,00 R$ 82.970,00 R$ 1.251.384,00 -R$ 2.712.869,00 R$ 1.847.264,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 675.757,00 -R$ 1.097.927,00 -R$ 180.098,00 -R$ 4.403.112,00 R$ 899.794,00
Receitas financeiras C3 R$ 33.619,00 R$ 159.519,00 R$ 113.514,00 R$ 718.586,00 R$ 327.973,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 10.361.716,00 -R$ 10.792.056,00 -R$ 14.440.942,00 -R$ 15.140.774,00 -R$ 12.664.816,00
Fornecedores D3 R$ 2.580.173,00 R$ 3.022.085,00 R$ 2.967.929,00 R$ 4.906.747,00 R$ 1.823.451,00
Vendas Brutas D3 R$ 17.043.335,00 R$ 16.545.278,00 R$ 22.463.780,00 R$ 23.020.408,00 R$ 19.465.861,00
Investimentos D5 R$ 66.179,00 R$ 46.771,00 R$ 1.073.183,00 R$ 36.786,00 R$ 29.306,00
Imobilizado D6 R$ 6.364.361,00 R$ 6.688.699,00 R$ 8.404.079,00 R$ 10.278.401,00 R$ 10.044.161,00
Capital de Giro Líquido EstA R$ 1.393.361,00 R$ 444.044,00 R$ 673.381,00 R$ 146.877,00 -R$ 243.044,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 8.690.720,00 R$ 8.756.165,00 R$ 12.336.610,00 R$ 12.802.142,00 R$ 12.481.040,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 4.444.097,00 R$ 5.506.952,00 R$ 5.922.906,00 R$ 7.605.204,00 R$ 7.290.369,00
Conclusão
100
Companhia Siderúrgica Nacional Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2005 2006 2007 2008 2009
Lucro Líquido A1, D6 R$ 2.005.282,00 R$ 1.167.525,00 R$ 2.922.350,00 R$ 5.774.149,00 R$ 2.598.665,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 6.472.441,00 R$ 6.124.144,00 R$ 7.542.261,00 R$ 6.652.589,00 R$ 5.510.433,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 8.164.081,00 R$ 7.927.762,00 R$ 8.396.140,00 R$ 18.328.700,00 R$ 13.568.594,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 1.861.190,00 R$ 1.927.316,00 R$ 2.177.707,00 R$ 2.514.172,00 R$ 3.640.162,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 4.792.540,00 R$ 4.317.780,00 R$ 6.844.150,00 R$ 9.633.228,00 R$ 5.128.196,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 12.974.795,00 R$ 14.581.085,00 R$ 12.660.694,00 R$ 15.201.622,00 R$ 18.445.535,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 1.907.462,00 R$ 2.435.281,00 R$ 2.419.745,00 R$ 3.622.775,00 R$ 2.588.946,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 2.396.270,00 R$ 2.158.890,00 R$ 3.422.075,00 R$ 4.816.614,00 R$ 2.564.098,00
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 15.371.065,00 R$ 16.739.975,00 R$ 16.082.769,00 R$ 20.018.236,00 R$ 21.009.633,00
Lucros Acumulados B1 R$ 273.440,00 R$ 234.647,00 R$ 1.275.731,00 R$ 4.781.485,00 R$ 4.211.770,00
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 24.245.857,00 R$ 25.028.301,00 R$ 27.052.241,00 R$ 31.497.439,00 R$ 29.167.224,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC R$ 2.874.597,00 R$ 1.687.005,00 R$ 3.936.886,00 R$ 6.728.948,00 R$ 3.289.723,00
Vendas Líquidas B4 R$ 10.037.587,00 R$ 9.040.369,00 R$ 11.440.982,00 R$ 14.002.871,00 R$ 10.978.364,00
Passivo Total C1, EstC R$ 24.245.857,00 R$ 25.028.301,00 R$ 27.052.241,00 R$ 31.497.439,00 R$ 29.167.224,00
Capital Social C2 R$ 1.680.947,00 R$ 1.680.947,00 R$ 1.680.947,00 R$ 1.680.947,00 R$ 1.680.947,00
Lucro Operacional C3, D5 R$ 2.881.969,00 R$ 1.667.939,00 R$ 3.792.158,00 R$ 6.728.948,00 R$ 3.289.723,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 1.225.033,00 -R$ 885.123,00 -R$ 568.429,00 -R$ 3.847.449,00 -R$ 2.044.186,00
Receitas financeiras C3 R$ 463.859,00 R$ 14.402,00 R$ 884.666,00 R$ 1.066.719,00 R$ 1.792.809,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
R$ 0,00 R$ 0,00
Continua
101
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 5.468.263,00 -R$ 5.988.785,00 -R$ 6.674.224,00 -R$ 7.023.504,00 -R$ 6.788.092,00
Fornecedores D3 R$ 1.261.690,00 R$ 1.568.331,00 R$ 1.346.789,00 R$ 1.939.205,00 R$ 504.223,00
Vendas Brutas D3 R$ 12.283.464,00 R$ 11.265.137,00 R$ 14.423.165,00 R$ 17.868.014,00 R$ 14.052.439,00
Investimentos D5 R$ 270.745,00 R$ 957.674,00 R$ 956.281,00 R$ 1.512,00 R$ 321.889,00
Imobilizado D6 R$ 13.638.200,00 R$ 13.948.261,00 R$ 15.295.642,00 R$ 10.083.777,00 R$ 11.145.530,00
Capital de Giro Líquido EstA R$ 3.371.541,00 R$ 3.609.982,00 R$ 1.551.990,00 R$ 8.695.472,00 R$ 8.440.398,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 14.220.586,00 R$ 15.173.223,00 R$ 16.478.394,00 R$ 10.654.567,00 R$ 11.958.468,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 4.792.540,00 R$ 4.317.780,00 R$ 6.844.150,00 R$ 9.633.228,00
R$ 5.128.196,00
Gol Linhas Aéreas Inteligentes S.A. Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2005 2006 2007 2008 2009
Lucro Líquido A1, D6 R$ 424.501,00 R$ 684.472,00 R$ 268.527,00 -R$ 1.237.114,00 R$ 858.466,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 1.572.915,00 R$ 2.067.959,00 R$ 2.410.992,00 R$ 1.334.191,00 R$ 2.840.405,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 1.546.707,00 R$ 2.724.581,00 R$ 3.067.927,00 R$ 1.652.471,00 R$ 2.406.109,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 127.292,00 R$ 244.661,00 R$ 536.169,00 R$ 1.046.788,00 R$ 1.623.333,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 653.526,00 R$ 955.515,00 R$ 2.162.776,00 R$ 2.502.684,00 R$ 2.359.099,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 29.415,00 R$ 756.694,00 R$ 1.191.060,00 R$ 2.897.577,00 R$ 3.201.406,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 40.683,00 R$ 75.165,00 R$ 215.777,00 R$ 194.015,00 R$ 143.810,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 326.763,00 R$ 477.757,50 R$ 1.081.388,00 R$ 1.251.342,00 R$ 1.179.549,50
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 356.178,00 R$ 1.234.451,50 R$ 2.272.448,00 R$ 4.148.919,00 R$ 4.380.955,50
Lucros Acumulados B1 R$ 485.744,00 R$ 989.071,00 R$ 954.823,00 R$ 918.565,00 R$ 596.627,00 Continua
Conclusão
102
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 2.255.856,00 R$ 3.780.168,00 R$ 5.764.828,00 R$ 6.734.654,00 R$ 8.400.910,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC R$ 590.790,00 R$ 973.711,00 R$ 11.620,00 -R$ 1.191.658,00 R$ 723.439,00
Vendas Líquidas B4 R$ 2.669.090,00 R$ 3.802.017,00 R$ 4.967.262,00 R$ 6.409.578,00 R$ 5.992.685,00
Passivo Total C1, EstC R$ 2.255.856,00 R$ 3.780.168,00 R$ 5.764.828,00 R$ 6.734.654,00 R$ 8.400.910,00
Capital Social C2 R$ 991.204,00 R$ 993.654,00 R$ 1.363.946,00 R$ 1.363.946,00 R$ 2.194.794,00
Lucro Operacional C3, D5 R$ 590.790,00 R$ 875.640,00 R$ 45.974,00 -R$ 1.191.658,00 R$ 723.439,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 105.402,00 -R$ 132.678,00 -R$ 407.415,00 -R$ 1.858.738,00 -R$ 1.076.058,00
Receitas financeiras C3 R$ 185.730,00 R$ 399.376,00 R$ 513.613,00 R$ 752.344,00 R$ 1.418.902,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 1.745.565,00 -R$ 2.577.111,00 -R$ 4.403.438,00 -R$ 5.540.265,00 -R$ 4.697.612,00
Fornecedores D3 R$ 73.924,00 R$ 124.110,00 R$ 326.364,00 R$ 283.719,00 R$ 362.382,00
Vendas Brutas D3 R$ 2.778.084,00 R$ 3.951.858,00 R$ 5.158.426,00 R$ 6.671.966,00 R$ 6.265.232,00
Investimentos D5 R$ 1.829,00 R$ 2.281,00 R$ 884.847,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Imobilizado D6 R$ 580.028,00 R$ 795.393,00 R$ 1.251.423,00 R$ 3.011.105,00 R$ 3.325.713,00
Capital de Giro Líquido EstA R$ 893.181,00 R$ 1.769.066,00 R$ 905.151,00 -R$ 850.213,00 R$ 47.010,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 581.857,00 R$ 810.926,00 R$ 2.160.732,00 R$ 4.035.395,00 R$ 4.371.468,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 653.526,00 R$ 955.515,00 R$ 2.162.776,00 R$ 2.502.684,00 R$ 2.359.099,00
Conclusão
103
Itaú Unibanco Holding S.A. Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2005 2006 2007 2008 2009
Lucro Líquido A1, D6 R$ 5.251.334,00 R$ 4.308.927,00 R$ 8.473.604,00 R$ 7.803.483,00 R$ 10.066.608,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 15.559.656,00 R$ 23.564.471,00 R$ 28.969.086,00 R$ 43.664.036,00 R$ 50.683.423,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 114.009.687,00 R$ 158.940.624,00 R$ 227.925.142,00 R$ 487.289.567,00 R$ 452.725.515,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 34.356.913,00 R$ 46.165.214,00 R$ 63.054.653,00 R$ 139.487.088,00 R$ 145.252.796,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 85.826.006,00 R$ 118.541.890,00 R$ 173.095.127,00 R$ 356.276.207,00 R$ 325.881.447,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 48.661.269,00 R$ 66.208.922,00 R$ 90.618.028,00 R$ 234.512.149,00 R$ 227.974.625,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 42.913.003,00 R$ 59.270.945,00 R$ 86.547.563,50 R$ 178.138.103,50 R$ 162.940.723,50
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 91.574.272,00 R$ 125.479.867,00 R$ 177.165.591,50 R$ 412.650.252,50 R$ 390.915.348,50
Lucros Acumulados B1 R$ 5.969.687,00 R$ 8.020.253,00 R$ 13.424.814,00 R$ 14.066.330,00 R$ 5.042.664,00
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 151.241.430,00 R$ 209.691.160,00 R$ 294.876.251,00 R$ 637.202.225,00 R$ 608.273.230,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC R$ 8.009.010,00 R$ 6.460.402,00 R$ 13.918.793,00 -R$ 495.696,00 R$ 20.047.209,00
Vendas Líquidas B4 R$ 11.156.714,00 R$ 12.529.696,00 R$ 15.476.486,00 R$ 10.421.761,00 R$ 31.981.410,00
Passivo Total C1, EstC R$ 151.241.430,00 R$ 209.691.160,00 R$ 294.876.251,00 R$ 637.202.225,00 R$ 608.273.230,00
Capital Social C2 R$ 8.300.000,00 R$ 14.254.213,00 R$ 14.254.213,00 R$ 29.000.000,00 R$ 45.000.000,00
Lucro Operacional C3, D5 R$ 8.182.604,00 R$ 6.076.928,00 R$ 11.045.472,00 -R$ 701.478,00 R$ 19.616.773,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 1.140.658,00 -R$ 4.549.068,00 -R$ 2.106.739,00 -R$ 7.448.388,00 -R$ 5.479.595,00
Receitas financeiras C3 R$ 517.816,00 R$ 558.998,00 R$ 521.397,00 R$ 1.508.795,00 R$ 941.050,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
R$ 0,00 R$ 0,00
Continua
104
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 9.135.476,00 -R$ 17.210.791,00 -R$ 16.653.254,00 -R$ 46.009.262,00 -R$ 44.746.329,00
Fornecedores D3 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Vendas Brutas D3 R$ 20.292.190,00 R$ 29.740.487,00 R$ 32.129.740,00 R$ 56.431.023,00 R$ 76.727.739,00
Investimentos D5 R$ 749.208,00 R$ 2.010.341,00 R$ 1.259.767,00 R$ 2.258.091,00 R$ 2.187.100,00
Imobilizado D6 R$ 1.835.740,00 R$ 2.071.224,00 R$ 1.885.492,00 R$ 4.025.178,00 R$ 4.353.175,00
Capital de Giro Líquido EstA R$ 28.183.681,00 R$ 40.398.734,00 R$ 54.830.015,00 R$ 131.013.360,00 R$ 126.844.068,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 2.874.830,00 R$ 4.585.322,00 R$ 3.896.456,00 R$ 10.425.570,00 R$ 10.294.919,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 85.826.006,00 R$ 118.541.890,00 R$ 173.095.127,00 R$ 356.276.207,00
R$ 325.881.447,00
Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2005 2006 2007 2008 2009
Lucro Líquido A1, D6 R$ 23.724.723,00 R$ 25.918.920,00 R$ 21.511.789,00 R$ 32.987.792,00 R$ 28.981.708,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 78.785.236,00 R$ 97.530.648,00 R$ 113.854.127,00 R$ 138.365.282,00 R$ 159.464.599,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 60.235.190,00 R$ 67.219.423,00 R$ 53.373.766,00 R$ 63.575.278,00 R$ 76.674.015,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 14.102.228,00 R$ 16.360.511,00 R$ 22.022.837,00 R$ 21.254.843,00 R$ 26.380.031,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 42.749.609,00 R$ 48.564.250,00 R$ 47.555.011,00 R$ 62.557.161,00 R$ 58.029.637,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 55.324.135,00 R$ 56.554.454,00 R$ 62.120.777,00 R$ 88.588.325,00 R$ 126.502.847,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 13.606.679,00 R$ 15.941.033,00 R$ 17.599.001,00 R$ 19.977.171,00 R$ 21.424.651,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 21.374.804,50 R$ 24.282.125,00 R$ 23.777.505,50 R$ 31.278.580,50 R$ 29.014.818,50
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 76.698.939,50 R$ 80.836.579,00 R$ 85.898.282,50 R$ 119.866.905,50 R$ 155.517.665,50
Lucros Acumulados B1 R$ 45.117.607,00 R$ 48.828.178,00 R$ 59.594.316,00 R$ 58.643.049,00 R$ 79.521.014,00
Continua
Conclusão
105
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 183.521.108,00 R$ 210.538.129,00 R$ 231.227.800,00 R$ 292.163.842,00 R$ 345.607.250,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC R$ 36.555.366,00 R$ 40.605.542,00 R$ 35.539.287,00 R$ 48.204.798,00 R$ 43.206.611,00
Vendas Líquidas B4 -R$ 77.107.946,00 -R$ 94.933.511,00 -R$ 104.398.043,00 R$ 215.118.536,00 R$ 182.710.057,00
Passivo Total C1, EstC R$ 183.521.108,00 R$ 210.538.129,00 R$ 231.227.800,00 R$ 292.163.842,00 R$ 345.607.250,00
Capital Social C2 R$ 33.235.445,00 R$ 48.263.983,00 R$ 52.644.460,00 R$ 78.966.691,00 R$ 78.966.691,00
Lucro Operacional C3, D5 R$ 36.679.897,00 R$ 40.672.492,00 R$ 35.977.804,00 R$ 48.204.798,00 R$ 43.206.611,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 4.564.773,00 -R$ 3.720.347,00 -R$ 3.292.002,00 -R$ 4.193.135,00 -R$ 5.854.389,00
Receitas financeiras C3 R$ 1.351.410,00 R$ 2.378.793,00 R$ 2.506.543,00 R$ 3.494.429,00 R$ 3.595.187,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 77.107.946,00 -R$ 94.933.511,00 -R$ 104.398.043,00 -R$ 141.623.359,00 -R$ 109.037.245,00
Fornecedores D3 R$ 8.976.359,00 R$ 11.510.166,00 R$ 13.791.198,00 R$ 17.027.579,00 R$ 16.980.678,00
Vendas Brutas D3 R$ 179.065.284,00 R$ 205.403.037,00 R$ 218.254.172,00 R$ 266.494.080,00 R$ 230.503.984,00
Investimentos D5 R$ 2.280.702,00 R$ 4.755.148,00 R$ 7.822.074,00 R$ 5.106.495,00 R$ 3.148.357,00
Imobilizado D6 R$ 100.824.365,00 R$ 114.103.091,00 R$ 139.940.726,00 R$ 190.754.167,00 R$ 230.230.518,00
Capital de Giro Líquido EstA R$ 17.485.581,00 R$ 18.655.173,00 R$ 5.818.755,00 R$ 1.018.117,00 R$ 18.644.378,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 109.183.690,00 R$ 126.958.195,00 R$ 155.831.197,00 R$ 207.333.721,00 R$ 242.553.204,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 42.749.609,00 R$ 48.564.250,00 R$ 47.555.011,00 R$ 62.557.161,00 R$ 58.029.637,00
Conclusão
106
CIA Brasileira de Distribuição (Pão de Açúcar) Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2005 2006 2007 2008 2009
Lucro Líquido A1, D6 R$ 256.990,00 R$ 85.524,00 R$ 210.878,00 R$ 260.427,00 R$ 591.580,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 4.252.372,00 R$ 4.842.127,00 R$ 5.011.992,00 R$ 5.407.716,00 R$ 6.559.460,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 4.704.528,00 R$ 4.878.416,00 R$ 5.009.132,00 R$ 5.652.476,00 R$ 8.532.715,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 1.149.423,00 R$ 1.694.198,00 R$ 2.053.779,00 R$ 2.260.617,00 R$ 2.644.651,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 2.569.431,00 R$ 3.823.909,00 R$ 4.352.714,00 R$ 3.417.995,00 R$ 5.801.737,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 3.814.022,00 R$ 2.805.985,00 R$ 3.243.582,00 R$ 4.616.207,00 R$ 5.545.824,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 1.115.286,00 R$ 1.231.963,00 R$ 1.534.242,00 R$ 1.570.863,00 R$ 1.827.463,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 1.284.715,50 R$ 1.911.954,50 R$ 2.176.357,00 R$ 1.708.997,50 R$ 2.900.868,50
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 5.098.737,50 R$ 4.717.939,50 R$ 5.419.939,00 R$ 6.325.204,50 R$ 8.446.692,50
Lucros Acumulados B1 R$ 572.132,00 R$ 370.167,00 R$ 344.803,00 R$ 382.369,00 R$ 672.290,00
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 10.923.212,00 R$ 11.600.437,00 R$ 12.746.106,00 R$ 13.546.193,00 R$ 18.012.734,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC R$ 260.253,00 -R$ 258.555,00 R$ 226.145,00 R$ 392.951,00 R$ 644.232,00
Vendas Líquidas B4 R$ 13.413.396,00 R$ 13.880.403,00 R$ 14.902.887,00 R$ 18.033.110,00 R$ 23.254.183,00
Passivo Total C1, EstC R$ 10.923.212,00 R$ 11.600.437,00 R$ 12.746.106,00 R$ 13.546.193,00 R$ 18.012.734,00
Capital Social C2 R$ 3.680.240,00 R$ 3.954.629,00 R$ 4.149.858,00 R$ 4.450.725,00 R$ 5.374.751,00
Lucro Operacional C3, D5 R$ 228.122,00 R$ 64.674,00 R$ 235.229,00 R$ 392.951,00 R$ 644.232,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 683.571,00 -R$ 654.025,00 -R$ 555.578,00 -R$ 608.874,00 -R$ 536.307,00
Receitas financeiras C3 R$ 236.849,00 R$ 220.627,00 R$ 211.165,00 R$ 292.086,00 R$ 251.697,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
R$ 0,00 R$ 0,00
Continua
107
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 9.438.126,00 -R$ 9.962.965,00 -R$ 10.724.499,00 -R$ 13.279.497,00 -R$ 17.493.806,00
Fornecedores D3 R$ 1.654.234,00 R$ 2.027.268,00 R$ 2.324.975,00 R$ 2.409.501,00 R$ 4.004.397,00
Vendas Brutas D3 R$ 16.120.963,00 R$ 16.460.296,00 R$ 17.642.563,00 R$ 20.856.769,00 R$ 26.223.022,00
Investimentos D5 R$ 62.355,00 R$ 79.557,00 R$ 110.987,00 R$ 113.909,00 R$ 212.427,00
Imobilizado D6 R$ 3.861.714,00 R$ 4.241.040,00 R$ 4.820.179,00 R$ 4.859.481,00 R$ 5.248.941,00
Capital de Giro Líquido EstA R$ 2.135.097,00 R$ 1.054.507,00 R$ 656.418,00 R$ 2.234.481,00 R$ 2.730.978,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 5.069.261,00 R$ 5.027.823,00 R$ 5.683.195,00 R$ 5.633.100,00 R$ 6.835.368,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 2.569.431,00 R$ 3.823.909,00 R$ 4.352.714,00 R$ 3.417.995,00
R$ 5.801.737,00
TAM S.A. Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2005 2006 2007 2008 2009
Lucro Líquido A1, D6 R$ 187.374,00 R$ 611.750,00 R$ 128.896,00 -R$ 1.509.655,00 R$ 1.342.539,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 760.087,00 R$ 1.443.432,00 R$ 1.491.657,00 R$ 537.330,00 R$ 1.634.453,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 2.182.231,00 R$ 3.863.172,00 R$ 5.029.641,00 R$ 3.729.352,00 R$ 3.770.666,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 353.239,00 R$ 513.155,00 R$ 710.209,00 R$ 1.378.896,00 R$ 990.818,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 1.393.129,00 R$ 2.035.697,00 R$ 2.751.980,00 R$ 4.030.511,00 R$ 3.856.197,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 1.144.650,00 R$ 1.675.827,00 R$ 2.285.596,00 R$ 8.733.731,00 R$ 7.643.155,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 104.565,00 R$ 113.875,00 R$ 162.471,00 R$ 231.556,00 R$ 195.092,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 696.564,50 R$ 1.017.848,50 R$ 1.375.990,00 R$ 2.015.255,50 R$ 1.928.098,50
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 1.841.214,50 R$ 2.693.675,50 R$ 3.661.586,00 R$ 10.748.986,50 R$ 9.571.253,50
Lucros Acumulados B1 R$ 94.200,00 R$ 517.703,00 R$ 578.171,00 -R$ 362.630,00 R$ 745.966,00 Continua
Conclusão
108
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 3.310.808,00 R$ 5.168.799,00 R$ 6.542.961,00 R$ 13.505.806,00 R$ 13.137.213,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC R$ 295.498,00 R$ 938.038,00 R$ 170.985,00 -R$ 2.171.754,00 R$ 2.024.145,00
Vendas Líquidas B4 R$ 5.648.765,00 R$ 7.344.650,00 R$ 8.151.174,00 R$ 10.592.044,00 R$ 9.900.321,00
Passivo Total C1, EstC R$ 3.310.808,00 R$ 5.168.799,00 R$ 6.542.961,00 R$ 13.505.806,00 R$ 13.137.213,00
Capital Social C2 R$ 153.909,00 R$ 675.000,00 R$ 675.497,00 R$ 675.497,00 R$ 675.497,00
Lucro Operacional C3, D5 R$ 303.544,00 R$ 926.682,00 R$ 212.695,00 -R$ 2.171.754,00 R$ 2.024.145,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 192.947,00 -R$ 197.878,00 -R$ 454.757,00 -R$ 4.362.942,00 R$ 1.632.583,00
Receitas financeiras C3 R$ 100.386,00 R$ 254.178,00 R$ 450.192,00 R$ 1.493.622,00 R$ 3.320.708,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 3.796.886,00 -R$ 4.730.669,00 -R$ 5.858.936,00 -R$ 7.710.040,00 -R$ 7.248.411,00
Fornecedores D3 R$ 282.048,00 R$ 346.817,00 R$ 426.856,00 R$ 486.095,00 R$ 430.982,00
Vendas Brutas D3 R$ 5.910.135,00 R$ 7.700.091,00 R$ 8.473.952,00 R$ 11.007.240,00 R$ 10.287.698,00
Investimentos D5 R$ 70,00 R$ 70,00 R$ 70,00 R$ 70,00 R$ 0,00
Imobilizado D6 R$ 768.606,00 R$ 791.685,00 R$ 789.885,00 R$ 8.045.396,00 R$ 8.134.028,00
Capital de Giro Líquido EstA R$ 789.102,00 R$ 1.827.475,00 R$ 2.277.661,00 -R$ 301.159,00 -R$ 85.531,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 775.338,00 R$ 792.472,00 R$ 803.111,00 R$ 8.197.558,00 R$ 8.375.729,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 1.393.129,00 R$ 2.035.697,00 R$ 2.751.980,00 R$ 4.030.511,00 R$ 3.856.197,00
Conclusão
109
Vale S. A. Resumo das Demonstrações Contábeis
Informação Contábil
Variáveis dos Modelos
Valor por Ano (em mil reais) 2005 2006 2007 2008 2009
Lucro Líquido A1, D6 R$ 10.442.986,00 R$ 13.431.005,00 R$ 20.005.562,00 R$ 21.279.629,00 R$ 10.248.950,00
Patrimônio Líquido A1, A5, B3, C2, C4, RCMCPd R$ 24.052.131,00 R$ 39.098.760,00 R$ 57.029.465,00 R$ 96.274.640,00 R$ 95.736.974,00
Ativo Circulante A2, A3, A4, C1 R$ 12.570.842,00 R$ 27.169.656,00 R$ 21.152.005,00 R$ 56.058.740,00 R$ 38.257.232,00
Realizável a Longo Prazo A2 R$ 3.353.586,00 R$ 6.690.103,00 R$ 4.961.925,00 R$ 6.057.258,00 R$ 7.604.666,00
Passivo Circulante A2, A4, EstC R$ 11.666.956,00 R$ 16.642.684,00 R$ 19.345.675,00 R$ 18.639.037,00 R$ 17.418.429,00
Exigível a Longo Prazo A2, LAJIRC R$ 14.034.267,00 R$ 61.259.436,00 R$ 51.746.293,00 R$ 64.784.475,00 R$ 56.776.226,00
Estoques A3, D2, D4 R$ 3.234.595,00 R$ 6.369.646,00 R$ 4.594.388,00 R$ 9.686.196,00 R$ 5.913.024,00
Exigível a Curto Prazo A3 R$ 5.833.478,00 R$ 8.321.342,00 R$ 9.672.837,50 R$ 9.319.518,50 R$ 8.709.214,50
Exigível Total A5, B3, C4, D6, EstC R$ 19.867.745,00 R$ 69.580.778,00 R$ 61.419.130,50 R$ 74.103.993,50 R$ 65.485.440,50
Lucros Acumulados B1 R$ 10.052.131,00 R$ 19.606.359,00 R$ 25.965.632,00 R$ 39.947.366,00 R$ 46.801.513,00
Ativo Total B1, B2, B4, C1, C2, C3, D5, EstA R$ 52.712.371,00 R$ 123.008.906,00 R$ 132.897.842,00 R$ 185.779.471,00 R$ 175.739.055,00
Lucro Operacional antes de Juros e IR B2, C5, LAJIRC R$ 13.847.141,00 R$ 17.929.859,00 R$ 28.645.071,00 R$ 22.376.574,00 R$ 15.342.357,00
Vendas Líquidas B4 R$ 33.992.841,00 R$ 45.290.966,00 R$ 64.763.466,00 R$ 70.540.994,00 R$ 48.496.566,00
Passivo Total C1, EstC R$ 52.712.371,00 R$ 123.008.906,00 R$ 132.897.842,00 R$ 185.779.471,00 R$ 175.739.055,00
Capital Social C2 R$ 14.000.000,00 R$ 19.492.491,00 R$ 28.000.000,00 R$ 47.434.193,00 R$ 47.434.193,00
Lucro Operacional C3, D5 R$ 13.549.441,00 R$ 18.144.168,00 R$ 27.187.435,00 R$ 22.237.695,00 R$ 15.249.218,00
Despesas Financeiras C3, C5, D5 -R$ 963.614,00 -R$ 2.609.640,00 -R$ 4.239.388,00 -R$ 5.958.534,00 -R$ 8.567.523,00
Receitas financeiras C3 R$ 312.386,00 R$ 864.391,00 R$ 457.867,00 R$ 1.221.000,00 R$ 10.519.818,00 Duplicatas Descontadas D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
R$ 0,00 R$ 0,00
Continua
110
Duplicatas a Receber D1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) D2, D4 -R$ 16.311.317,00 -R$ 20.765.134,00 -R$ 30.083.750,00 -R$ 32.155.623,00 -R$ 27.720.391,00
Fornecedores D3 R$ 2.684.097,00 R$ 5.164.431,00 R$ 4.293.809,00 R$ 5.348.414,00 R$ 3.848.855,00
Vendas Brutas D3 R$ 35.350.235,00 R$ 46.745.559,00 R$ 66.384.425,00 R$ 72.766.449,00 R$ 49.812.343,00
Investimentos D5 R$ 1.396.047,00 R$ 1.856.000,00 R$ 1.869.143,00 R$ 2.442.426,00 R$ 4.589.890,00
Imobilizado D6 R$ 33.767.779,00 R$ 77.611.135,00 R$ 91.958.526,00 R$ 110.493.482,00 R$ 115.160.408,00
Capital de Giro Líquido EstA R$ 903.886,00 R$ 10.526.972,00 R$ 1.806.330,00 R$ 37.419.703,00 R$ 20.838.803,00 Ativos de Baixa Liquidez RCMCPd R$ 36.787.943,00 R$ 89.149.147,00 R$ 106.783.912,00 R$ 123.663.473,00 R$ 129.877.157,00
Passivo Corrente LAJIRC R$ 11.666.956,00 R$ 16.642.684,00 R$ 19.345.675,00 R$ 18.639.037,00 R$ 17.418.429,00
Conclusão
111
Apêndice B – Cálculo das variáveis dos modelos das empresas da amostra
Varig Participações em Transportes Aéreos S.A. Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2000 2001 2002 2003 2004 2000 2001 2002 2003 2004
A1 -0,08 1,04 0,81 0,34 0,11 C4 -0,09 -0,20 -0,65 -1,06 -1,96
A2 0,79 0,67 0,45 0,28 0,18 C5 0,00 0,00 0,00 19,60 7,05
A3 1,81 1,32 1,00 0,47 0,33 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 1,00 0,75 0,53 0,24 0,16 D2 -0,05 -0,05 -0,03 0,00 0,00
A5 -11,19 -4,98 -1,55 -0,94 -0,51 D3 0,03 0,05 0,08 -0,10 -0,38
B1 0,00 -0,16 -0,77 -2,26 -6,34 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 -0,01 -0,14 -0,62 -0,77 -0,67 D5 -0,02 -0,17 -0,63 -0,77 -0,67
B3 -0,09 -0,20 -0,65 -1,06 -1,96 D6 26,72 -5,48 -1,96 -2,78 -4,88
B4 1,91 1,83 1,86 1,65 2,55 EstA 0,00 -0,19 -0,53 -1,72 -2,77
C1 -0,47 -0,44 -0,30 -0,47 -0,46 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 -0,06 -0,16 -0,78 -2,26 -6,34 RCMCPd -0,53 -0,60 -0,83 -0,90 -0,93
C3 -0,01 -0,14 -0,62 -0,69 -0,48 LAJIRC -0,01 -0,12 -0,35 -0,24 -0,14
Viação Aérea São Paulo S.A. - VASP Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
1999 2000 2001 2002 2003 1999 2000 2001 2002 2003
A1 -0,30 0,56 0,23 -0,47 -0,04 C4 0,10 0,09 0,07 0,17 0,17
A2 0,33 0,55 0,60 0,53 0,59 C5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A3 1,40 1,58 1,02 1,26 1,30 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 1,25 1,37 1,12 1,10 1,07 D2 0,23 0,28 0,43 -0,41 -0,33
A5 10,09 11,59 15,18 5,93 5,81 D3 0,03 0,09 0,08 0,07 0,06
B1 -0,17 -0,19 -0,17 -0,19 -0,19 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 -0,09 0,01 -0,01 -0,07 0,00 D5 -0,09 -0,14 -0,04 -0,07 -0,04
B3 0,10 0,09 0,07 0,17 0,17 D6 25,37 11,30 21,43 -66,50 17,53
B4 0,47 0,50 0,35 0,31 0,36 EstA 0,03 0,06 0,02 0,02 0,01
C1 -0,85 -0,78 -0,83 -0,83 -0,81 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 -0,02 -0,07 -0,08 0,02 0,01 RCMCPd -1,32 -1,00 -0,96 -1,10 -1,06
C3 -0,09 0,01 -0,01 -0,07 0,00 LAJIRC -0,10 0,01 -0,01 -0,08 -0,01
112
Buettner S.A. Indústria e Comércio Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2006 2007 2008 2009 2010 2006 2007 2008 2009 2010
A1 0,14 0,46 0,21 1,78 1,55 C4 -0,13 -0,25 -0,38 0,30 0,18
A2 0,32 0,68 0,62 1,07 0,88 C5 43,13 13,51 0,00 0,00 0,00
A3 0,66 0,54 0,19 0,23 0,21 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 0,50 0,46 0,22 0,36 0,30 D2 -0,15 -0,20 -0,17 -0,22 -0,20
A5 -7,42 -3,99 -2,64 3,37 5,60 D3 0,13 0,14 0,18 0,18 0,18
B1 -0,35 -0,45 -0,55 -0,01 -0,18 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 -0,14 -0,10 -0,07 0,14 0,07 D5 -0,15 -0,10 -0,07 0,14 0,07
B3 -0,13 -0,25 -0,38 0,30 0,18 D6 160,84 -
10,40 -
15,29 1,83 3,41
B4 0,93 0,89 0,82 0,68 0,72 EstA -0,32 -0,40 -0,68 -0,30 0,22
C1 -0,67 -0,66 -0,81 -0,83 -0,82 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 -0,33 -0,43 -0,53 0,00 -0,05 RCMCPd -0,36 -0,39 -0,44 0,23 0,07
C3 -0,14 -0,08 -0,07 0,14 0,07 LAJIRC -0,13 -0,08 -0,05 0,16 0,07
Sansuy S.A. Indústria de Plásticos Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2000 2001 2002 2003 2004 2000 2001 2002 2003 2004
A1 0,17 0,02 0,04 0,06 0,02 C4 0,35 0,38 0,36 0,40 0,87
A2 0,70 0,69 0,74 0,79 0,66 C5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A3 1,52 1,23 1,19 1,33 1,29 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 1,11 0,91 0,87 0,92 0,90 D2 -0,14 -0,14 -0,18 -0,15 -0,15
A5 2,89 2,61 2,77 2,51 1,16 D3 0,10 0,12 0,16 0,13 0,13
B1 -0,38 -0,36 -0,29 -0,23 -0,14 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 0,05 0,01 0,01 0,02 0,01 D5 0,00 0,01 0,01 -0,03 -0,01
B3 0,35 0,38 0,36 0,40 0,87 D6 7,35 11,22 10,99 9,98 6,24
B4 1,22 1,25 1,24 1,29 1,07 EstA 0,04 -0,04 -0,06 -0,04 -0,04
C1 -0,61 -0,62 -0,55 -0,49 -0,62 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 -0,16 -0,16 -0,13 -0,09 0,15 RCMCPd -0,34 -0,34 -0,34 -0,33 -0,41
C3 0,05 0,01 0,01 0,02 0,01 LAJIRC 0,06 0,02 0,01 0,02 0,02
113
Parmalat Brasil S.A. Indústria de Alimentos Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
1999 2000 2001 2002 2003 1999 2000 2001 2002 2003
A1 -0,07 -0,05 -0,07 -0,28 -0,52 C4 2,45 3,38 2,16 1,13 0,67
A2 0,80 0,91 0,81 0,84 0,68 C5 10,29 4,77 7,71 1,83 3,94
A3 1,42 1,44 1,34 0,90 0,80 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 1,17 1,14 1,05 0,72 0,65 D2 -0,14 -0,12 -0,15 -0,15 -0,13
A5 0,41 0,30 0,46 0,88 1,49 D3 0,13 0,09 0,13 0,13 0,11
B1 -0,06 -0,10 -0,11 -0,22 -0,40 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 -0,05 -0,05 -0,04 -0,12 -0,17 D5 -0,04 0,03 -0,01 -0,16 -0,19
B3 2,45 3,38 2,16 1,13 0,67 D6 9,62 5,70 10,41 -5,62 -4,22
B4 1,13 1,23 0,94 1,01 1,16 EstA 0,04 0,03 0,01 -0,10 -0,15
C1 -0,72 -0,72 -0,75 -0,73 -0,72 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 -0,03 -0,07 0,02 -0,10 -0,27 RCMCPd -0,52 -0,42 -0,54 -0,56 -0,69
C3 0,02 0,06 0,03 0,01 -0,08 LAJIRC -0,15 -0,15 -0,10 -0,22 -0,25
Recrosul S.A. Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2002 2003 2004 2005 2006 2002 2003 2004 2005 2006
A1 -2,34 1,61 0,61 0,29 0,30 C4 0,41 -0,30 -0,69 -0,95 -0,83
A2 0,90 0,59 0,38 0,23 0,17 C5 8,22 4,44 5,43 4,09 6,20
A3 0,96 0,86 0,40 0,11 0,08 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 0,92 0,75 0,45 0,22 0,35 D2 -0,40 -0,42 -0,88 -0,65 -6,01
A5 2,43 -3,38 -1,45 -1,06 -1,20 D3 0,11 0,14 0,22 0,31 0,95
B1 -0,67 -0,45 -1,06 -1,90 -2,78 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 -0,02
B2 -0,36 -0,35 -0,48 -0,43 -0,67 D5 -0,36 -0,35 -0,48 -0,54 -0,67
B3 0,41 -0,30 -0,69 -0,95 -0,83 D6 -1,11 -2,26 -2,55 -4,04 -4,33
B4 1,09 1,01 0,66 0,63 0,03 EstA -0,06 -0,21 -0,71 -1,42 -0,67
C1 -0,33 -0,34 -0,43 -0,60 -0,64 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 -0,54 -0,44 -1,04 -1,88 -2,76 RCMCPd -0,17 -0,29 -0,35 -0,38 -0,41
C3 -0,27 -0,19 -0,30 -0,22 -0,45 LAJIRC -0,45 -0,28 -0,27 -0,17 -0,20
114
Bombril Holdings S.A. Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2002 2003 2004 2005 2006 2002 2003 2004 2005 2006
A1 0,38 -7,53 0,66 -0,01 0,29 C4 2,59 -0,28 -0,76 -0,63 -0,73
A2 3,09 0,54 0,25 0,32 0,21 C5 -3,77 4,15 3,39 -56,37 1,27
A3 1,23 1,03 0,49 0,77 1,27 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 0,69 0,59 0,32 0,43 0,69 D2 -0,06 -0,06 -0,07 -0,05 -0,05
A5 0,39 -3,53 -1,31 -1,58 -1,38 D3 0,11 0,07 0,06 0,07 0,06
B1 0,02 -1,21 -3,88 -2,51 -3,45 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 0,23 -2,63 -1,11 0,07 -0,54 D5 0,17 -3,90 -1,43 0,07 -0,54
B3 2,59 -0,28 -0,76 -0,63 -0,73 D6 1,01 0,47 -2,02 40,75 -5,14
B4 0,20 0,51 1,29 1,34 1,56 EstA -0,03 -0,10 -0,46 -0,38 -0,19
C1 -0,94 -0,85 -0,78 -0,71 -0,59 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 0,44 -1,17 -3,80 -2,36 -3,25 RCMCPd 1,15 -0,76 -0,93 -0,89 -0,98
C3 0,57 -1,75 -0,76 0,07 0,31 LAJIRC 0,74 -1,96 -0,36 0,03 -0,19
Ceramica Chiarelli S.A. Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009
A1 0,49 0,41 0,19 0,31 0,18 C4 -0,97 -1,08 -1,10 -1,33 -1,32
A2 0,22 0,12 0,09 0,04 0,02 C5 1,89 1,82 0,93 1,59 1,45
A3 0,19 0,10 0,08 0,05 0,02 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 0,21 0,11 0,09 0,04 0,02 D2 -0,26 -0,20 -0,15 -0,08 -1,00
A5 -1,03 -0,93 -0,91 -0,75 -0,76 D3 0,20 0,30 0,21 0,18 5,14
B1 -1,86 -2,28 -2,84 -4,35 -7,61 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 -0,51 -0,50 -0,32 -0,90 -0,99 D5 -0,77 -0,71 -0,68 -1,34 -1,35
B3 -0,97 -1,08 -1,10 -1,33 -1,32 D6 -2,34 -2,63 -6,19 -2,69 -4,59
B4 1,11 0,75 0,97 1,12 0,07 EstA -1,48 -1,90 -2,04 -3,23 -4,44
C1 -0,59 -0,78 -0,80 -0,86 -0,89 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 -1,74 -1,90 -2,42 -3,84 -6,84 RCMCPd -0,41 -0,45 -0,47 -0,51 -0,52
C3 -0,18 -0,11 0,05 -0,14 0,05 LAJIRC -0,25 -0,23 -0,12 -0,23 -0,15
115
Botucatu Têxtil S.A. Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009
A1 -0,42 -0,11 -1,34 1,79 0,15 C4 0,14 0,55 0,22 -0,24 -0,29
A2 0,70 0,63 0,49 0,31 0,27 C5 0,41 0,54 1,95 3,81 0,38
A3 0,79 0,56 0,36 0,29 -0,01 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 0,65 0,61 0,44 0,19 0,13 D2 -0,11 -0,23 -0,31 -0,09 -0,29
A5 7,40 1,82 4,61 -4,24 -3,47 D3 0,06 0,10 0,14 0,38 0,12
B1 0,80 0,52 0,74 -1,16 -1,42 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 -0,04 -0,02 -0,18 -0,34 -0,04 D5 -0,13 -0,07 -0,27 -0,43 -0,14
B3 0,14 0,55 0,22 -0,24 -0,29 D6 -17,97 22,71 -5,11 -2,90 32,42
B4 1,48 0,70 0,46 0,27 0,27 EstA -0,18 -0,15 -0,28 -0,61 -0,63
C1 -0,67 -0,76 -0,78 -0,86 -0,91 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 -0,71 -0,20 -0,40 -0,79 -1,03 RCMCPd -0,23 -0,27 -0,31 -0,37 -0,36
C3 0,05 0,02 -0,09 -0,25 0,07 LAJIRC -0,04 -0,03 -0,20 -0,29 -0,03
Construtora Beter S.A. Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2004 2005 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 2008
A1 0,07 0,08 -0,09 -1,07 -0,29 C4 3,34 2,78 2,40 0,90 0,39
A2 2,99 2,60 2,27 1,32 1,24 C5 -181,51 -2,71 131,97 73,38 0,00
A3 5,94 5,17 3,67 1,69 5,59 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 3,25 2,93 2,09 0,94 3,15 D2 -0,04 -0,05 -0,08 -0,06 -0,22
A5 0,30 0,36 0,42 1,11 2,55 D3 0,07 0,08 0,10 0,33 0,07
B1 0,00 0,00 -0,03 -0,38 -0,45 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 0,11 0,05 -0,05 -0,42 -0,07 D5 0,11 0,05 -0,05 -0,44 -0,35
B3 3,34 2,78 2,40 0,90 0,39 D6 3,64 3,70 -5,69 -1,07 -9,81
B4 1,58 1,77 1,16 0,73 0,20 EstA 0,40 0,41 0,32 -0,04 0,45
C1 -0,42 -0,37 -0,38 -0,42 -0,35 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 0,11 0,02 -0,03 -0,38 -0,45 RCMCPd 0,33 0,33 0,33 0,23 0,22
C3 0,11 0,09 -0,05 -0,41 -0,07 LAJIRC 0,37 0,15 -0,12 -0,62 -0,10
116
CIA Bebidas Das Américas - AMBEV Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009
A1 0,08 0,15 0,16 0,25 0,27 C4 1,85 1,54 1,29 1,34 1,62
A2 0,81 0,71 0,69 0,68 0,79 C5 -2,33 -3,45 -3,29 -4,63 -6,40
A3 1,70 1,59 1,51 1,38 2,08 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 1,08 1,00 0,93 0,88 1,21 D2 -0,21 -0,23 -0,22 -0,28 -0,19
A5 0,54 0,65 0,77 0,75 0,62 D3 0,04 0,04 0,06 0,09 0,08
B1 0,02 0,05 0,01 0,33 0,41 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 0,08 0,12 0,13 0,16 0,22 D5 0,11 0,18 0,15 0,13 0,18
B3 1,85 1,54 1,29 1,34 1,62 D6 5,27 3,74 3,99 2,66 2,04
B4 0,48 0,50 0,55 0,50 0,58 EstA 0,01 0,00 -0,02 -0,03 0,05
C1 -0,84 -0,81 -0,78 -0,78 -0,74 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 0,42 0,38 0,32 0,34 0,38 RCMCPd -1,42 -1,70 -1,80 -1,91 -1,60
C3 0,13 0,16 0,17 0,20 0,26 LAJIRC 0,21 0,27 0,26 0,32 0,49
Banco do Brasil S.A. Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009
A1 0,25 0,29 0,21 0,29 0,28 C4 0,12 0,13 0,13 0,10 0,09
A2 1,05 1,05 1,05 1,04 1,03 C5 -1,76 -1,88 -1,51 -1,59 -1,65
A3 1,41 1,39 1,48 1,59 1,65 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 0,71 0,69 0,74 0,79 0,82 D2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A5 8,51 7,88 7,97 10,10 11,64 D3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B1 0,02 0,03 0,03 0,03 0,02 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 D5 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
B3 0,12 0,13 0,13 0,10 0,09 D6 32,11 25,85 36,18 33,09 39,79
B4 0,04 0,04 0,04 0,02 0,03 EstA -0,21 -0,23 -0,20 -0,15 -0,13
C1 -0,48 -0,48 -0,42 -0,42 -0,41 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 0,02 0,03 0,03 0,03 0,02 RCMCPd 2,24 2,46 2,62 2,73 2,67
C3 0,07 0,05 0,05 0,06 0,06 LAJIRC 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02
117
Braskem S.A. Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009
A1 0,14 0,02 0,10 -0,68 0,19 C4 0,53 0,47 0,50 0,24 0,35
A2 0,64 0,63 0,59 0,52 0,55 C5 -1,11 -0,08 -6,58 0,62 2,05
A3 1,92 1,52 1,46 2,03 1,93 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 1,31 1,08 1,11 1,02 0,97 D2 -0,15 -0,16 -0,16 0,00 0,00
A5 1,90 2,13 2,01 4,14 2,89 D3 0,15 0,18 0,13 0,21 0,09
B1 0,05 0,02 0,03 0,05 0,09 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 0,05 0,01 0,06 -0,12 0,08 D5 0,01 -0,06 0,05 -0,31 0,12
B3 0,53 0,47 0,50 0,24 0,35 D6 6,83 11,93 8,32 -10,39 7,14
B4 0,84 0,80 0,85 0,79 0,69 EstA 0,09 0,03 0,03 0,01 -0,01
C1 -0,63 -0,64 -0,68 -0,66 -0,68 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 0,07 0,05 0,05 -0,07 -0,03 RCMCPd -1,61 -1,64 -1,87 -2,09 -1,98
C3 0,10 0,08 0,07 0,11 0,06 LAJIRC 0,07 0,01 0,08 -0,14 0,11
Companhia Siderúrgica Nacional Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009
A1 0,31 0,19 0,39 0,87 0,47 C4 0,42 0,37 0,47 0,33 0,26
A2 0,56 0,52 0,54 0,84 0,73 C5 -2,35 -1,91 -6,93 -1,75 -1,61
A3 2,61 2,54 1,75 3,05 4,28 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 1,70 1,84 1,23 1,90 2,65 D2 -0,35 -0,41 -0,36 -0,52 -0,38
A5 2,37 2,73 2,13 3,01 3,81 D3 0,10 0,14 0,09 0,11 0,04
B1 0,01 0,01 0,05 0,15 0,14 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 0,12 0,07 0,15 0,21 0,11 D5 0,07 0,03 0,12 0,09 0,04
B3 0,42 0,37 0,47 0,33 0,26 D6 4,56 6,53 3,61 2,95 5,66
B4 0,41 0,36 0,42 0,44 0,38 EstA 0,14 0,14 0,06 0,28 0,29
C1 -0,66 -0,68 -0,69 -0,42 -0,53 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 0,20 0,18 0,22 0,16 0,13 RCMCPd -1,98 -2,08 -2,08 -1,59 -1,86
C3 0,19 0,10 0,19 0,37 0,24 LAJIRC 0,16 0,09 0,20 0,27 0,14
118
Gol Linhas Aéreas Inteligentes S.A. Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009
A1 0,27 0,33 0,11 -0,93 0,30 C4 4,42 1,68 1,06 0,32 0,65
A2 2,45 1,73 1,07 0,50 0,72 C5 -5,61 -7,34 -0,03 0,64 -0,67
A3 4,61 5,55 2,64 1,17 1,92 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 2,37 2,85 1,42 0,66 1,02 D2 -0,02 -0,03 -0,05 -0,04 -0,03
A5 0,23 0,60 0,94 3,11 1,54 D3 0,03 0,03 0,06 0,04 0,06
B1 0,22 0,26 0,17 0,14 0,07 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 0,26 0,26 0,00 -0,18 0,09 D5 0,22 0,20 -0,07 -0,45 -0,04
B3 4,42 1,68 1,06 0,32 0,65 D6 0,74 1,62 5,77 -4,43 3,68
B4 1,18 1,01 0,86 0,95 0,71 EstA 0,40 0,47 0,16 -0,13 0,01
C1 -0,31 -0,28 -0,47 -0,75 -0,71 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 0,26 0,28 0,18 0,00 0,08 RCMCPd 1,00 1,08 0,63 -1,39 -1,15
C3 0,39 0,37 0,17 0,21 0,38 LAJIRC 0,87 0,57 0,00 -0,22 0,13
Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009
A1 0,30 0,27 0,19 0,24 0,18 C4 1,03 1,21 1,33 1,15 1,03
A2 0,76 0,80 0,69 0,56 0,56 C5 -8,01 -10,91 -10,80 -11,50 -7,38
A3 2,18 2,11 1,50 1,39 1,90 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 1,41 1,38 1,12 1,02 1,32 D2 -0,18 -0,17 -0,17 -0,14 -0,20
A5 0,97 0,83 0,75 0,87 0,98 D3 0,05 0,06 0,06 0,06 0,07
B1 0,25 0,23 0,26 0,20 0,23 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 0,20 0,19 0,15 0,16 0,13 D5 0,18 0,18 0,15 0,15 0,11
B3 1,03 1,21 1,33 1,15 1,03 D6 2,27 2,17 2,42 2,30 2,99
B4 -0,42 -0,45 -0,45 0,74 0,53 EstA 0,10 0,09 0,03 0,00 0,05
C1 -0,67 -0,68 -0,77 -0,78 -0,78 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 0,25 0,23 0,26 0,20 0,23 RCMCPd -3,12 -3,09 -3,48 -4,10 -4,36
C3 0,23 0,22 0,18 0,19 0,15 LAJIRC 0,37 0,39 0,32 0,32 0,23
119
Itaú Unibanco Holding S.A. Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009
A1 0,34 0,18 0,29 0,18 0,20 C4 0,17 0,19 0,16 0,11 0,13
A2 1,10 1,11 1,10 1,06 1,08 C5 -7,02 -1,42 -6,61 0,07 -3,66
A3 2,66 2,68 2,63 2,74 2,78 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 1,33 1,34 1,32 1,37 1,39 D2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A5 5,89 5,32 6,12 9,45 7,71 D3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B1 0,04 0,04 0,05 0,02 0,01 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 0,05 0,03 0,05 0,00 0,03 D5 0,05 0,01 0,03 -0,01 0,02
B3 0,17 0,19 0,16 0,11 0,13 D6 16,85 27,79 20,45 50,29 37,22
B4 0,07 0,06 0,05 0,02 0,05 EstA 0,19 0,19 0,19 0,21 0,21
C1 -0,25 -0,24 -0,23 -0,24 -0,26 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 0,05 0,04 0,05 0,02 0,01 RCMCPd 2,33 2,67 2,93 3,22 3,43
C3 0,07 0,05 0,05 0,01 0,04 LAJIRC 0,06 0,03 0,05 0,00 0,04
CIA Brasileira de Distribuição (Pão de Açúcar) Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009
A1 0,06 0,02 0,04 0,05 0,09 C4 0,83 1,03 0,92 0,85 0,78
A2 0,92 0,99 0,93 0,98 0,99 C5 -0,38 0,40 -0,41 -0,65 -1,20
A3 2,79 1,91 1,60 2,39 2,31 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 1,83 1,28 1,15 1,65 1,47 D2 -0,12 -0,12 -0,14 -0,12 -0,10
A5 1,20 0,97 1,08 1,17 1,29 D3 0,10 0,12 0,13 0,12 0,15
B1 0,05 0,03 0,03 0,03 0,04 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 0,02 -0,02 0,02 0,03 0,04 D5 -0,04 -0,05 -0,03 -0,02 0,01
B3 0,83 1,03 0,92 0,85 0,78 D6 7,93 9,26 7,82 8,47 7,57
B4 1,23 1,20 1,17 1,33 1,29 EstA 0,20 0,09 0,05 0,16 0,15
C1 -0,57 -0,58 -0,61 -0,58 -0,53 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 0,05 0,08 0,07 0,07 0,07 RCMCPd -0,93 -0,57 -0,88 -0,61 -0,65
C3 0,11 0,08 0,08 0,10 0,08 LAJIRC 0,04 -0,04 0,03 0,05 0,06
120
TAM S.A. Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009
A1 0,25 0,42 0,09 -2,81 0,82 C4 0,41 0,54 0,41 0,05 0,17
A2 1,00 1,18 1,14 0,40 0,41 C5 -1,53 -4,74 -0,38 0,50 1,24
A3 2,98 3,68 3,54 1,74 1,85 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 1,57 1,90 1,83 0,93 0,98 D2 -0,03 -0,02 -0,03 -0,03 -0,03
A5 2,42 1,87 2,45 20,00 5,86 D3 0,05 0,05 0,05 0,04 0,04
B1 0,03 0,10 0,09 -0,03 0,06 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 0,09 0,18 0,03 -0,16 0,15 D5 0,03 0,14 -0,04 -0,48 0,28
B3 0,41 0,54 0,41 0,05 0,17 D6 6,97 3,90 17,61 -15,24 4,44
B4 1,71 1,42 1,25 0,78 0,75 EstA 0,24 0,35 0,35 -0,02 -0,01
C1 -0,34 -0,25 -0,23 -0,72 -0,71 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 0,18 0,15 0,12 -0,01 0,07 RCMCPd -0,25 0,87 0,88 -1,97 -1,89
C3 0,18 0,27 0,17 0,27 0,28 LAJIRC 0,12 0,25 0,03 -0,17 0,18
Vale S. A. Cálculo das Variáveis dos Modelos
Variável Cálculo por Ano
Variável Cálculo por Ano
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009
A1 0,43 0,34 0,35 0,22 0,11 C4 1,21 0,56 0,93 1,30 1,46
A2 0,62 0,43 0,37 0,74 0,62 C5 -
14,37 -6,87 -6,76 -3,76 -1,79
A3 1,60 2,50 1,71 4,98 3,71 D1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A4 1,08 1,63 1,09 3,01 2,20 D2 -0,20 -0,31 -0,15 -0,30 -0,21
A5 0,83 1,78 1,08 0,77 0,68 D3 0,08 0,11 0,06 0,07 0,08
B1 0,19 0,16 0,20 0,22 0,27 D4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
B2 0,26 0,15 0,22 0,12 0,09 D5 0,25 0,13 0,18 0,09 0,04
B3 1,21 0,56 0,93 1,30 1,46 D6 1,44 3,28 2,10 2,29 3,01
B4 0,64 0,37 0,49 0,38 0,28 EstA 0,02 0,09 0,01 0,20 0,12
C1 -0,76 -0,78 -0,84 -0,70 -0,78 EstC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
C2 0,19 0,16 0,22 0,26 0,27 RCMCPd -2,34 -3,69 -3,68 -3,01 -3,24
C3 0,28 0,18 0,24 0,16 0,20 LAJIRC 0,54 0,23 0,40 0,27 0,21