MARCO OPERACIONAL PROPOSTA CURRICULAR ENSINO … · Educação Das Relações Étnico-Raciais e...
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MARCO OPERACIONAL
PROPOSTA CURRICULAR
ENSINO MÉDIO
ARTE
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINAO ensino de Arte tem como objeto de estudo “o conhecimento estético e o
conhecimento da produção artística”fundamentada na visão do ser humano como criador. Na relação que o homem tem com a natureza, seja na adaptação ou transformação, sua ação é intencional e criadora. O ato criador do ser humano abrange a capacidade de compreender fenômenos estabelecendo novas relações de forma crítica e buscando
novas ordenações e novos significados. O conhecimento da arte de outras culturas é uma forma rápida de entender
questões sociais. A arte de cada cultura mostra os valores que estão presentes naquela
sociedade. Por meio do trabalho criador, o homem elabora seu modo de ver o mundo.
A arte na educação dá espaço ao desenvolvimento artístico: a sensibilidade, a
reflexão, a percepção e a imaginação. O aluno passará então a conhecer, a apreciar e a
refletir sobre as formas da natureza e o que foi produzido artisticamente em épocas
culturais. Na escola, a formação do aluno busca torná-lo um profissional, mas levá-lo a
compreender que arte é instrumento necessário à interpretação do mundo, pretendendo
que os mesmos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de
criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento
crítico.
A abrangência do ensino da Arte se dá no trabalho com as quatro linguagens: a dança, a música, o teatro e as artes visuais. “portanto no Ensino Médio a prioridade deverá ser para a História da Arte, centrando-se no estudo de movimentos e períodos artísticos e na leitura de obras de arte”, objetivando desenvolver no aluno a capacidade de enfrentar o mundo em que vive e de avaliar a sua própria vida dentro deste contexto, sendo que para isso o ser humano deve adquirir senso de sensibilidade, de referência e de conhecimento, de forma crítica e construtiva.
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver no aluno a capacidade de enfrentar o mundo em que vive e de avaliar a sua própria vida dentro deste contexto, sendo que para isso o ser humano deve adquirir senso de sensibilidade, de referência e de conhecimento, de forma crítica e construtiva.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Elementos
formais
composição Movimentos e
períodos MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Escalas
Modal, tonal e fusão de ambos
Gêneros: erudito, clássico, popular, étnicos,
folclóricos,pop...
Técnicas:vocal,instrumental,eletrônica,
informática e mista e improvisação
Música Popular
Brasileira
Paranaense
Popular
Industria Cultural
Engajada
Vanguarda
Ocidental
Oriental
Africana
Latino AmericanaARTES Ponto Bidimensional Arte Ocidental
VISUAIS Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Tridimensional
Figura-fundo
Figurativo
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Simetria
Deformação
Estilização
Técnica : Pintura, Desenho,
modelagem, instalação,
performance, fotografia, gravura,
esculturas,arquitetura, história em
quadrinhos...
Gêneros : paisagem, natureza morta, cenas
do cotidiano, histórica e religiosa,
Arte Ocidental
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte Popular
Arte de Vanguarda
Industria Cultural
Arte Contemporânea
Arte latino Americana
mitologia...
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte Popular
Arte de Vanguarda
Industria Cultural
Arte Contemporânea
Arte latino
Americana
TEATRO Personagem
Expressões
vocais,
corporais,
gestuais
e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e
indireto,mímica, ensaio, teatro fórum...
Roteiro
Encenação e leitura dramática
Gêneros:Tragédia,Comédia, drama e épico
Dramaturgia
Representação nas
mídias
Caracterização
Cenografia
Teatro Greco-romano
Teatro Medieval
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro Popular
Industria Cultural
Teatro do Engajado
Teatro Dialético
Teatro Essencial
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Sonoplastia
Iluminação
Figurino, Direção Produção
Teatro de Vanguarda
Teatro Renascentista
Teatro latinoamericano
Teatro Realista
Teatro SimbolistaDANÇA Movimento
corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Fluxo
Peso
Eixo
Salto e Queda
Giro
Rolamento
Movimentos Articulares ,lento, rápido e
moderado
Aceleração e desaceleração
Níveis
Deslocamento
Direções
Planos
Improvisação
Coreografia
Gênero:Espetáculo,industria cultural,étnica,
folclórica,
populares e salão
Pré-história
Greco-romana
Medieval
Renascimento
Dança Clássica
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
HipHop
Industria Cultural
Dança Moderna
Vanguardas
Dança Contemporânea
METODOLOGIA
• Dinâmica de Grupo;
• DEBATES; Discussão; Estudo de Texto;
• Aula Expositiva para esclarecer dúvidas;
• Projeção de filmes sobre a matéria estudada e discutida em sala;
• Pesquisa, análise de épocas e estilos dentro da música, teatro e dança.
Os conteúdos serão trabalhados sob a apresentação de textos e comparação dos seus períodos; leitura e releitura de obras de arte, através de composições que possibilitem a análise das formas: simetria, assimetria, linhas, cores, ritmos e movimentos; pesquisas e exposições de trabalhos artísticos de acordo com cada movimento apresentado. Promover a integração do ser humano na sociedade, realizando trabalhos que permitam a análise dos elementos que compõem os sons a partir da sua função social e estética.
Trabalhar fatos históricos através do teatro, música e dança, explorando a expressão corporal e facial dentro das limitações e do espaço cênico com coreografias desenvolvidas pelos próprios alunos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação de Arte é diagnosticada e processual, tendo a possibilidade de realizar um trabalho de integração entre alunos e entre as demais disciplinas, a avaliação será voltada para a socialização do aluno no meio em que estão inseridas, a partir da sua participação nos trabalhos em grupos, a sua produção individual e coletiva de trabalhos artísticos, pesquisas, provas teóricas e práticas, da sua criatividade, responsabilidade e desenvolvimento em sala, durante as aulas. Os critérios para avaliação serão apresentados aos alunos sempre no início das atividades.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio – Paraná Julho de 2006.Livro Didático Público do Estado do Paraná – Arte.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, História da Educação. São Paulo: Moderna, 1987.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1991.
CALÁBRIA, Carla Paula Brondi, Arte, História & Produção, 2 – São Paulo, FTD, 1997.
FIGUEIREDO, Lenita de Miranda, História da Arte para Crianças, 4ª edição – SP – Pioneira, 1988.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio. Curitiba.
LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA:
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da Língua Portuguesa tem como princípio norteador o aprimoramento lingüístico e discursivo do discente, levando-o à reflexão e consequentemente à interação com os discursos que circulam na sociedade contemporânea. Para isso, é necessário que a língua materna seja analisada em seus vários contextos de repercussão, levando em consideração as diversas vozes sociais presentes em cada manifestação humana. Sobre isso, Bakhtin/Volochinv (1999, p. 99 apud, 2009) refere-se: (... cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais.”
Partindo dessas considerações, notificamos a importância do estudo da disciplina de Língua Portuguesa na Educação Básica, pautado pelo conteúdo estruturante - O Discurso como prática social - tendo como objeto de estudo a própria língua.
O histórico do ensino da língua materna ao longo dos tempos – e muitas vezes nos dias atuais – evidenciaram o repasse de regras e normas da gramática tradicional, trabalhando com frases ou palavras isoladas, não privilegiando o sujeito, principal agente da linguagem. O aprendizado da Literatura, também obsoleto, fundamentava-se nos preceitos da pedagogia greco-latina, a qual procurava lapidar o educando a uma realidade ideal encontrada nos clássicos.
Com o advento das Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa, a concepção de linguagem e literatura voltou-se para o homem, ressaltando a sua importância como sujeito autônomo para a construção da linguagem, considerando os diferentes contextos sócio-históricos e culturais em que a mesma é produzida.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
O ensino de Língua Portuguesa pretende levar o aluno ao emprego da língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos; desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;promover a reflexão sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como elementos gramaticais empregados na sua organização; aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, proporcionando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita; refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, de modo a atualizar o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização; reconhecer a importância da norma culta da
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língua, de maneira a propiciar acesso aos recursos de expressão e compreensão de processos discursivos, como condição para tornar o aluno capaz de enfrentar as contradições sociais em que está inserido e pra a afirmação da sua cidadania, como sujeito singular e coletivo.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
Educação Das Relações Étnico-Raciais e História da Cultura Afro-Brasileira e Africana°Desenvolver ao longo das séries, contemplando no Planejamento: • Comparação entre países que falam a língua portuguesa: diferenças do português falado e escrito lá com o falado e escrito no Brasil.• Discussão e construção de temas sobre o racismo, a presença do negro na mídia, nas profissões, no mercado de trabalho, nas escolas.• Leitura de obra de arte de artistas variados, essencialmente de Di Cavalcante, Lazar Segall e Cândido Portinari que retratam a figura do negro.
1ª SÉRIE
PRÁTICA DA ORALIDADE
• Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, etc.• Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno ou pessoas do seu convívio;• Confronto e comparação entre a fala e a escrita, de modo a constatar suas similaridades e diferenças;• Declamação de poemas; • Transmissão de informações; • Exposição de ideias;• Troca de opiniões; • Defesa de ponto de vista (argumentação);
PRÁTICA DA LEITURA• Leitura de diversos textos produzidos em diferentes práticas sociais;• Compreensão de textos a partir do estabelecimento de relações entre diversos segmentos do próprio texto e entre o texto e outros diretamente implicados por ele.
PRÁTICA DA ESCRITA• Prática da escrita em suas diferentes modalidades genéricas.
ANÁLISE LINGUÍSTICA• Reflexão sobre o uso da língua• Operadores argumentativos;• Aspectos de coerência e coesão;
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• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Formalidade e informalidade;• Referenciação;• Concordância e regência;• Relações semânticas;• Substituição através de pronomes e as conexões através de conjunções.• Semântica: denotação, conotação, polissemia, homônimos, parônimos, ambiguidade;• Estrutura e formação da palavra;• Sintaxe: estruturas sintáticas: palavra, sintagma, frase, oração período;• Pontuação;• Acentuação gráfica.
LITERATURA• Textos literários da literatura brasileira, portuguesa e africana, de todas as épocas, estilos diferentes, autores variados, selecionados pelo professor e alunos.
GÊNEROS TEXTUAIS
Primeira Série
Exposição oralMúsicasProvérbiosQuadrinhasContosFábulasFábulas contemporâneasHistórias em quadrinhosParódiasPinturasPoemasRomancesTextos dramáticosCartazesSeminárioPesquisasCartumChargeCrônicas jornalísticasEntrevistasTirasReportagem
e-maildebatedepoimentos
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regimentosblogAnúncio
2ª SÉRIE
PRÁTICA DA ORALIDADE• Leitura e produção de textos orais previstos para a série, considerando as suas especificidades;• Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, etc.• Confronto e comparação entre a fala e a escrita, de modo a constatar suas similaridades e diferenças;• Transmissão de informações; • Exposição de ideias;• Troca de opiniões; • Defesa de ponto de vista (argumentação); PRÁTICA DA LEITURA• Leitura de diferentes textos produzidos em diferentes práticas sociais:• Compreensão de textos a partir do estabelecimento de relações entre diversos segmentos do próprio texto e entre o texto e outros diretamente implicados por ele.
PRÁTICA DA ESCRITA• Prática da escrita em suas diferentes modalidades genéricas.
ANÁLISE LINGÜÍSTICA• Reflexão sobre o uso da língua• Aspectos de coerência e coesão;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Referenciação;• Relações semânticas;• Substituição através de pronomes e as conexões através de conjunções.• Classes de Palavras – emprego e função;• Pontuação;• Acentuação gráfica.
LITERATURA• Textos literários da literatura brasileira, portuguesa e africana, de todas as épocas, estilos diferentes, autores variados, selecionados pelo professor e alunos.GÊNEROS TEXTUAIS
SEGUNDA SÉRIE
Exposição oralMúsicasProvérbiosQuadrinhasContos
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FábulasFábulas contemporâneasHistórias em quadrinhosParódiasPinturasPoemasRomancesTextos dramáticosCartazesSeminárioPesquisasCartumChargeCrônicas jornalísticasEntrevistasTirasReportagem
e-maildebatedepoiementosregimentosblogartigo de opiniãocarta ao leitor
3ª SÉRIE PRÁTICA DA ORALIDADE• Leitura e produção de textos orais previstos para a série, considerando as suas especificidades;• Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, etc.• Confronto e comparação entre a fala e a escrita, de modo a constatar suas similaridades e diferenças;• Declamação de poemas; • Transmissão de informações, • Exposição de ideias, • Troca de opiniões; • Defesa de ponto de vista (argumentação);
PRÁTICA DA LEITURA• Leitura de diferentes textos produzidos em diferentes práticas sociais;• Compreensão de textos a partir do estabelecimento de relações entre diversos segmentos do próprio texto e entre o texto e outros diretamente implicados por ele.
PRÁTICA DA ESCRITA• Prática da escrita em suas diferentes modalidades genéricas.
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
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• Reflexão sobre o uso da língua• Operadores argumentativos;• Aspectos de coerência e coesão;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Formalidade e informalidade;• Referenciação;• Concordância e regência;• Relações semânticas;• Substituição através de pronomes e as conexões através de conjunções;• Sintaxe: subordinação e coordenação;• Concordância verbal;• Regência verbal• Crase;• Pontuação;• Acentuação gráfica.
LITERATURA• Textos literários da literatura brasileira, portuguesa e africana, de todas as épocas, estilos diferentes, autores variados, selecionados pelo professor e alunos.
GÊNEROS TEXTUAIS
Terceira série
Exposição oralMúsicasProvérbiosQuadrinhasContosFábulasFábulas contemporâneasHistórias em quadrinhosParódiasPinturasPoemasRomancesTextos dramáticosCartazesSeminárioPesquisasCartumChargeCrônicas jornalísticasEntrevistas
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TirasReportagem
e-maildebatedepoimentosregimentosblogCarta ao leitor Carta do leitorArtigo de opiniãoTexto argumentativoCarta de emprego
Carta de reclamação
Vídeo clip
METODOLOGIA
Os processos de ensino e de aprendizagem da Língua Portuguesa
devem pautar-se numa relação dialogal, participativa, dinâmica, atendendo a uma
proposta de construção de conhecimento a partir de uma realidade significativa.
Desta forma, a concepção metodológica assumida é a sócio interacionista, que
considera que a língua só existe em situações de interação. A Língua Portuguesa,
no Ensino Fundamental, visa o trabalho com a linguagem e deve ser organizada
em suas práticas discursivas:
Prática da oralidade – considerar a língua em sua perspectiva
histórica e social: compete à escola, no processo de ensino e aprendizagem da
língua, tomar como ponto de partida os conhecimentos lingüísticos dos alunos,
promovendo situações que os incentivem a falar, ainda que “do seu jeito”, ou seja,
fazendo uso da variedade de linguagem que eles empregam em suas interações
familiares, no cotidiano.
Prática da leitura – assimilar o que o mundo transmite: O processo
de ler visa à construção do significado do texto, pelo esforço de interpretação do
leitor, com base não só no que está escrito, mas também no conhecimento que
traz para o texto. As aulas de Língua Portuguesa devem seguir uma metodologia
que promova o contato do aluno com os mais diversos tipos de textos para formar
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leitores não só de obras literárias, mas leitores do mundo, do cotidiano. Por isso,
a partir da realidade diagnosticada do nível de leitura dos alunos, a cada período
letivo, será feita uma proposta de leitura, desenvolvendo métodos de leitura como
o Recepcional, visando a ampliação do horizonte de leitura.
Prática da escrita – transmitir para o mundo: Ler o mundo e
expressar-se para o mundo é o objeto desta disciplina; é preciso, para tanto,
promover um processo dialético de análise e síntese da realidade, passando pela
discussão das idéias que o aluno já traz consigo e pela pesquisa de outras idéias
trazidas pelas mais variadas fontes; e, finalmente, sob orientação direta do
professor, praticar a reestruturação de texto, aprendendo que o que se produz é
para o outro, ou seja, produzir textos – orais ou escritos – é algo que alcança seu
êxito quando há a compreensão do outro.
Prática de reflexão e análise lingüística – ferramentas para assimilar
o que o mundo transmite e transmitir para o mundo: Tanto as atividades orais,
quanto as escritas, possibilitam ao aluno uma análise da língua, aqui não se fala
em decorar regras gramaticais, mas, sim, em conhecer, analisar e discutir o seu
uso social e efetivo. Tais conteúdos gramaticais estarão sempre presentes no
texto, tanto para análise quanto para aplicação.
Literatura – Será trabalhada na perspectiva rizomática, o professor
será um contínuo leitor, capaz dele mesmo direcionar textos que irá trabalhar com
seus alunos que também apontarão textos (filme, música, lembranças de fatos
vividos ou a produção do próprio aluno) como ponto de lançamento para a leitura
de outros textos num contínuo texto-puxa-texto.
Para o desenvolvimento das aulas, serão utilizadas as seguintes
tecnologias: vídeo, DVD, rádio, internet, TV Paulo Freire, computador,
retroprojetor, portal dia-a-dia educação, etc.
AVALIAÇÃO
A avaliação, em seu caráter dialógico, deve sempre ser contínua,
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analisando avanços e apontando direções para que o professor (re) direcione sua
prática pedagógica. A avaliação, muito mais do que atribuir nota deve ser
instrumento de motivação e de aprendizagem. Em Língua Portuguesa, a
avaliação deverá basear-se na prática metodológica da disciplina que visa atingir
as práticas discursivas: de oralidade, de leitura, de escrita, de reflexão e análise
lingüística, isto é, deverá acompanhar o desenvolvimento do aluno em tais
práticas, para que, ao final do Ensino Fundamental, o aluno seja um leitor crítico,
capaz de apresentar suas idéias com clareza, utilizando-se, com propriedade, de
normas da língua padrão, quando for o caso. Assim, quanto à oralidade, será
considerada a participação do aluno nos trabalhos propostos e seu
desenvolvimento na argumentação; quanto à leitura, deverá ser observada a
compreensão do texto e as estratégias utilizadas, valorizando sempre a reflexão
que o aluno faz a partir do texto; em relação à escrita, é preciso ver os textos dos
alunos como uma fase do processo de produção, nunca como um produto final;
em relação à análise lingüística, conforme proposto na metodologia que deve
levar o aluno a usar o conhecimento gramatical para bem entender e produzir um
bom texto, pretende-se que o aluno demonstre a noção sobre unidade temática e
estrutural, que ele seja capaz de demonstrar interação com o texto e com seu
leitor.
Conforme Vasconcelos (1995), a finalidade da avaliação, dentro de
um horizonte de uma educação libertadora, numa abordagem sóciointeracionsta,
é ajudar a escola a cumprir sua função social transformadora, ou seja, favorecer
que os alunos possam aprender mais e melhor, tendo em vista o compromisso
com uma sociedade mais justa e solidária. Desta forma, a avaliação precisa ser
vista como um processo contínuo dentro de uma fase, não apresentando
resultados imediatos, mas apontamentos de crescimento tanto para o aluno como
para o professor ao longo de todo um período letivo, levando em conta todo o
trabalho desenvolvido pelo aluno e seus avanços.
As técnicas de avaliação da aprendizagem serão formuladas de
modo que levem o discente ao hábito de pesquisa, à reflexão, à criatividade e
estimule a capacidade de auto desenvolvimento.
As verificações consistirão de provas, debates, trabalhos em sala de
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aula e/ou domicilio, projetos orientados, experimentações práticas, auto-
avaliação, entrevistas ou outros instrumentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, Vera T. de; BORDINI, Maria da Glória. Literatura: a formação do leitor
alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
BAGNO, Marcos. A norma culta – língua e poder na sociedade. São Paulo:
Parábola, 2003.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:
Ática, 1991.
CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português
Linguagens. Vol. 1, 2, 3 - Editora Atual: São Paulo: 2002
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. DCE, Diretrizes curriculares de
Língua Portuguesa para o Ensino Médio. Curitiba, 2006.
VASCONCELOS, Celso dos A. Algumas observações sobre a mudança na
prática da avaliação. Revista de Educação AEC. Brasília, n. 94, p. 87-97, jan. mar.
1995.
Livro Didático Público – Língua Portuguesa e Literatura – Ensino Médio – SEED –
PR – 2006.
FARACO, Carlos Alberto. Português: Língua e Cultura – EM. vol. 1, 2, 3. 1ª ed.
Curitiba: 2005.
L.E.M - LÍNGUA INGLESA
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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da L.E.M. no Brasil e a estrutura do currículo escolar, sofrem mudanças
devido a organização social, política e econômica ao longo da história para
propiciar às expectativas e das demandas sociais.
Para facilitar o domínio e expandir o catolicismo, no início da colonização houve a
preocupação de inserir o ensino de novas línguas; no caso o latim. Com a
expulsão dos padres jesuítas dos territórios portugueses na América e com o
objetivo de atender às necessidades do país com a abertura dos portos ao
comércio. Dom João VI assina um decreto onde o ensino de línguas passa a ser
valorizado, no caso o Inglês e o Francês.
Passa então o Colégio Pedro II a ser referência. A situação política por que passa
o país incentiva a implantação de diversas LEM no decorrer dos anos. A
imigração também contribui para a diversificação do ensino da LEM; como
Italiano, Alemão, Polonês, Japonês e outras.
Com a reforma de 1931, intitulada Francisco Campos, em homenagem ao
ministro da Educação, a escola secundária passa a ter a responsabilidade pela
formação geral e preparação para o ensino superior, acentuando-se após o golpe
de 1937, pois através da educação esperava-se que o país pudesse atingir a
modernidade espelhando-se nos Estados Unidos e Europa.
Com essa reforma foi estabelecido o método direto do ensino de LEM, que surgiu
na Europa visando atender novos anseios sociais e a necessidade do ensino das
habilidades orais, visando a comunicação. Essa mudança deu-se devido ao
movimento migratório e o comércio internacional segundo Cook (2003).
O método direto tem como princípio fundamental a aprendizagem em constante
contato com a língua em estudo, sem intervenção da tradução; através de meios
diferenciados com o objetivo de atingir uma competência semelhante a do nativo,
a preferência era ao professor nato, pois no método anterior – o tradicional – não
se exigia do professor dominar oralmente a língua ensinada, contemplava-se
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somente a escrita.
No governo Vargas estudava-se LEM no ginásio, e o Francês ainda sobressaia-se
sobre o Inglês tendo como o Espanhol matéria obrigatória alternativa ao alemão
devido à guerra mundial. Mesmo com a valorização do espanhol, o ensino de
ingls teve seu espaço garantido por ser o idioma mais usado nas transações
comerciais er pela dependência econômica do Brasil em relação aos Estados
Unidos durante e após a guerra, ganhando cada vez mais espaço no currículo
escolar; após, foi a intenção para preparar o aluno no mercado de trabalho.
Com a criação dos conselhos estaduais da educação, este decidia pela inclusão
ou não da língua estrangeira nos currículos.
Surgiram então métodos audiovisuais e audio-oral, que eram usados nos Estados
Unidos por ocasião da 2ª Guerra Mundial, quando era preciso formar rapidamente
pessoas que falassem outras línguas.
O processo de aprendizagem passou, e vem passando por mudanças desde
então, de acordo com lingístas e estudiosos, são teorias e métodos que mudam
de acordo com o objetivo que se quer alcançar.
Com a Lei nº 5692/71 é desobrigado a inclusão da língua estrangeira nos
currículos de 1º e 2º graus, pois tinha-se o pensamento da dominação ideológica
de outras sociedades e do colonialismo cultural do país.
No peŕíodo militar o ensino de língua estrangeira era privilégio das classes mais
elevadas pois as classes mais baixas, de escolas públicas, não tinham acesso a
esse conhecimento. Em 1976 volta a ser valorizado e torna obrigatório somente
no 2º grau.
O Paraná passa por peŕiodos de oscilação quanto ao ensino de língua etrangeira
devido a alguns fatores como professores insatisfeitos, criação de Centro de
Línguas. Em 1982 foram incluídas no vestibular e este fato estimulou a demanda
de professores de línguas.
Em 1986 cria-se o CELEM – Centro de Líguas Estrangeiras Modernas – atual até
hoje.
Hoje espera-se que o aluno torne-se mais competente em sua comunicação, há
divergências de ideias segundo alguns estudiosos quanto a forma e o que se
espera com o estudo de uma língua estrangeira.
Em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº9394 determinou a
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oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no ensino
fundamental, a partir da 5ª série e a escola era de acordo com suas
possibilidades de atendimento já no ensino médio a LEM foi incluida como
disciplina obrigatória escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em
caráter optativo.
Em 1998 o MEC criou os Parâmetros Curriculares nacionais para o ensino
fundamental de Língua Estrangeira – língua como prática social fundamentada na
abordagem comunicativa.
Em 1999 a ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita.
Os linguistas têm feito estudos e pesquisas que atendeam as demandas da
sociedade brasileira e contribuam para uma consciência crítica da aprendizagem,
orientando assim as novas porpostas para o ensino da LEM.
Com o Mercosul, cria-se a Lei nº 11161 que torna obrigatório a oferta do Espanhol
no ensino médio.
Enfim, o ensino de uma LEM, envolve aspectos diversos, como políticos, sócio-
econômico, cultural e educacional.
OBJETIVOS GERAIS
Temos como objetivo no ensino de Língua Inglesa, o desenvolvimento de
competências básicas que permitam ao aluno o acesso ao conhecimento.
- Ampliar e consolidar estruturas e vocabulário de que o aluno necessita
para construir seu conhecimento.
- Levar o aluno a aquisição de competências no uso da língua inglesa.
- Estimular as habilidades específicas do aluno.
- Motivar o aluno à reflexão e ao desenvolvimento do espírito crítico.
- Orientar o aluno para o trabalho preparando seu ingresso na vida
profissional.
- Preparar o aluno para a participação efetiva como cidadão num mundo
globalizado.
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CONTEÚDOS
1ª série
_ Oralidade
- Escrita
- Leitura
Estrutura:
Present continuous tense/ past continuous
Simple present
Personal pronoums
Possessive adjectives and pronouns/ adverbs
Plural of nouns
2ª Série
- Oralidade
- Escrita
- Leitura
Regular and irregular verbs
Simple future tense
Some/ any/ no and compounds
The future; going to
The compative and superlative degrees
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Imperative
Reflexive pronouns
3ª Série
- Oralidade
- Escrita
- Leitura
Present perfect tense
Relative prounouns
Concictional
Passive constructions
Indefinite and definite artcles
Reported speedr
METODOLOGIA
Ao explicitar aspectos relativos ao ensino da língua estrangeira no que se
refere às suas práticas e objetivos atribuidos à disciplina, identifica-se a
abordagem comunicativa, a qual focaliza o ensino de línguas na comunicação.
Ensinar o aluno nesta abordagem, é levar o aluno a adquirir uma
competência.
O conteúdo precisa possuir um significado lógico para que a aprendizagem
ocorra com objetivo de aprender a se comunicar e não o conhecimento explícito
da gramática ou de frases memorizadas. Entre as atividades propostas par
aprendizagem efetiva em sala de aula os estudos serão baseados no incentivo a
produção de textos, com situações cotidianas e rotineiras, promovendo a
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comunicação entre professor/aluno e aluno/aluno; abordagem de gêneros
textuais: cartuns, charges, histórias em quadrinhos.
A motivação se fará através do desenvolvimento das tarefas a serem
ptraticadas em sala de aula, envolvendo os alunos em atividades que requeiram
união e colaboração entre os alunos, pois terão prazer em participar e arriscar-se
na comunicação da língua estrangeira.
A utilização de jogos e brincadeiras em sala de aula, palavras cruzadas,
músicas, compreensão textual e a oralidade em atividades promovendo a
interação entre os sujeitos do processo ensino-aprendizagem, fazendo com que
os alunos aprendam a usar a língua estrangeira, sem precisar um trabalho
explícito de regras gramaticais, o enfoque será promover a produção oral,
integrada com as outras habilidades – leitura, compreensão oral e escrita, criação
colaborativa de diálogos tornando os alunos capazes de produzir os seus próprios
diálogos em sala de aula sempre relacionando o conteúdo à situação cotidianas
da vida deles.
Esta abordagem valoriza a escola como espaço social democrático,
responsável pela apropriação crítica e história do conhecimento como instrumento
de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser parte integrante do processo ensino
aprendizagem e deve contribuir para a construção de saberes. Deverá ser
contínua e cumulativa, a qualidade deverá prevalecer sobre a quantidade.
Através da avaliação contínua e processual verifica-se a
aprendizagem dos alunos , obtendo as informações necessárias acerca da
pertinência e eficiência da metodologias e das estratégias utilizadas pelo
professor para que assim possamos tomar decisões referentes ao nosso
planejamento de ensino.
Deste modo, os instrumentos de avaliação a serem utilizados
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estarão vinculados a nossa opção de metodologia e estratégias.
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná para o Ensino Médio de
Língua Estrangeira – Inglês – Fevereiro de 2007.
Livro Didático Público do Estado do Paraná – Espanhol e Inglês – 2006.
MARQUES, Amadeu – Série – Novo ensino Médio.
MARQUES, Amadeu – De olho no Mundo do Trabalho.
FERRARI, Mariza. RUBIN, Sara G. – Série Parâmetros - Inglês para o
Ensino Médio.
EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Educação Física nos últimos quinze anos vem vivenciando a gradativa
perspectiva dessa disciplina como área de estudo da cultura humana, estudando
e atuando sobre o conjunto de práticas ligadas ao corpo e ao movimento, criadas
pelo homem ao longo de sua história, privilegiando nas aulas de Educação Física
a aprendizagem de movimentos e a aprendizagem para e sobre o movimento.
A partir desse entendimento a proposta para a disciplina de Educação
Física deve favorecer o estudo, a integração e a reflexão da cultura corporal de
movimentos, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la,
instrumentalizando para usufruir as atividades propostas em benefício da sua
inserção social, levando-o a descobrir motivos e sentidos nas práticas corporais
22
que favoreçam o desenvolvimento de atitudes positivas, contemplando assim
todas as manifestações corporais e culturais, partindo da realidade local para as
diferentes culturas.
O sentido principal da prática da Educação Física no meio escolar é
apresentar ao aluno a essência da atividade física, sendo elas, a qualidade e a
promoção á saúde, a fundamentação esportiva na realidade do aluno.
Estimulando sua participação através de atividades lúdicas e motivar a prática das
atividades físicas, além do meio escolar, isto é, fazendo com que o aluno
desenvolva a atividade no seu meio social.
Sabe-se da importância que a Educação Física tem na formação dos
jovens e adultos. A ginástica, a dança, o jogo, o esporte estão entre os caminhos
mais rápidos para a integração dos grupos sociais, inclusive aos jovens de
necessidades especiais, bem como a valorização da cultura afro-descendente,
uma vez que sua influência é muito intensa à nossa cultura.
Nessa direção, o objetivo último das práticas corporais escolares em geral,
e da Educação Física em particular,deve ser a humanização das relações sociais.
A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal, tem que
estar submetida apenas ao Projeto Político Pedagógico da escola. A pluralidade
de possibilidades pode ampliar a percepção de maneiras diferenciadas de
interpretação da realidade, intensificando a curiosidade, o interesse e a
intervenção daqueles que estão envolvidos na realização de diferentes
brincadeiras. Além disso, é bom reconhecer que o brincar pode representar uma
atitude espontânea, de fruição, que interfere sobre as possibilidades de
construção da autonomia, que deveria ser uma das finalidades básicas do
processo de escolarização.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender e apreciar a educação física como meio importante de
desenvolvimento de habilidades motoras intelectivas e sensoriais, e com isso
integrando o aluno ao meio social.
Aprofundar-se no conhecimento do funcionamento do organismo humano
de forma a reconhecer as atividades corporais, valorizando-as como recurso para
23
melhoria de suas aptidões físicas.
Abordar de forma geral os aspectos socioculturais e a melhoria da
qualidade de vida.
Compreender e apreciar a Educação Física como meio importante de
desenvolvimento de habilidades motoras, intelectivas e sensoriais.
Desenvolver a prática pelo prazer, expressão de sentimentos, afetos e
emoções pela inclusão de todos nas atividades desportivas.
Reconhecer e dominar a coordenação dos movimentos juntamente com
ritmos vaiados.
Participar de atividades em grupos potencializando e canalizando as
diferenças individuais.
Ter responsabilidade na forma de sobrevivência trabalhando hábitos de
higiene para uma boa formação corporal.
Oportunizar a formação integral do educando na elaboração de conteúdos
específicos e condizentes com as diferentes faixas etárias, interesses e realidade
do aluno, permitindo a troca de experiências, selecionando conteúdos baseados
na realidade local, proporcionando maior acervo bibliográfico e atendimento
especializado, palestras mensais sobre temas bem diversificados e de interesse
do aluno e formação de grupos de ação participativa na comunidade escolar
social.
Dentro de sua complexidade, ou seja, uma abordagem biológica,
antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua
constituição interdisciplinar.
CONTEÚDOS
Os conteúdos estabelecem relações com o eixo central, “cultura
corporal”, favorecendo a ampliação do campo de intervenção da Educação Física,
para além das abordagens centradas na motricidade; o desenvolvimento dos
conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam relevantes e estejam de
acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno; as práticas corporais tendo
como princípio básico o desenvolvimento do sujeito unilateral; a superação do
caráter da Educação Física como mera atividade, de “prática pela prática”; a
integração do processo pedagógico como elementos fundamentais para o
24
processo de formação humana do aluno; propiciar ao aluno uma visão crítica do
mundo e da sociedade na qual está inserido; valorizar o respeito mútuo e
estabelecer critérios de respeito proposto pelo próprio grupo, levando-os a refletir
os questionamentos de preconceito, racismo e violência em relação ao corpo.
JOGOS E BRINCADEIRAS (Jogos de Tabuleiros, Jogos Dramáticos e Jogos
Cooperativos)
Elementos lúdicos: resgatar a ludicidade, combatendo a prática excludente,
a sexista e individualista; jogos por diversos povos: o jogo constituindo cultura de
um povo, vínculo com jogo ao lazer, ao tempo livre e como possibilidade de
prazer.
GINÁSTICA (Artística/Olímpica, Condicionamento Físico e Geral)
Visão do corpo desde os primórdios da ginástica.
Referenciar a ginástica portanto da escola, repassar fundamentos a prática
da ginástica no ambiente escolar. Ginástica na sociedade capitalista quais os
objetivos, implicações e formas de utilização. Manifestações, ginásticas,
academia, circense, rítmica, artística, geral relacionadas com a escola.
DANÇA (Folclórica, de Salão e de Rua)
Discussão da mercadorização da dança, transformação da dança,
transformação da dança em espetáculo pela atual sociedade e sua massificação.
Expressão cultural com relação a cultura popular padrão corporal da dança,
influência da técnica para estabelecer padrão para determinadas doenças.
Doença e tecnologia.
Abordagens das concepções de dança e aspectos históricos reinvenção
destas concepções a fim de aplicar na escola.
LUTAS (Com aproximação, que mantenha distância com instrumento
mediador e Capoeira)
Desenvolvimento histórico das lutas, papel das lutas, em diversas culturas
técnicas contextualização social da sua criação, simbologia, potencialidade. Na
representação social de diversos povos, possibilidade de lutas no
25
estabelecimento de novas representações sociais e golpes.
Como as lutas estabelecem poder e disputa, como e com que interesse, as
instituições que se aproximam das lutas.
Descaracterização das lutas como manifestação popular e cultural.
Lutas como esporte com que objetivos e sua implicação com a
desportivização tem para determinada luta.
ESPORTE (Coletivos, Individuais e Radicais)
Técnica e táticas dos esportes que compõem a cultura corporal;influência
da mídia sobre a evolução das regras esportivas; discussão das regras de forma
contextual e crítica; regras oficiais; história e diferentes manifestações esportivas.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Que tenha uma metodologia como eixo central a construção do
conhecimento peal práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão
corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a
reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da
complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido em
todas as suas esferas.
Utilizando materiais como: textos, vídeos, DVD, televisão, aulas práticas, aulas
teóricas, debates, pesquisas, exercícios em grupo e individual, incluir métodos
que atenda alunos com necessidades especiais, jogos pré-esportivos, jogos
propriamente ditos, projeto composição corporal, jogos interclasses
(campeonato), jogos colegiais do Paraná, palestras, seminários.
As Leis nº11.645/08 – Cultura Indígena – nº 9795/99 – nº Meio Ambiente – nº
10.639/03 – História e cultura Afro Brasileira e Africana, serão trabalhadas de
forma contextualizadas e relacionadas ao conteúdos de ensino.
26
AVALIAÇÃO
O papel que o professor assume diante do processo da avaliação requer
uma reflexão que elucide com o docente necessita entender este componente de
ensino e de aprendizagem: a) a avaliação é aprendizagem; enquanto se avalia se
aprende e enquanto se aprende se avalia; b) avaliação é aprendizagem para
alunos e professores o que requer uma postura avaliativa diferente da tradicional,
em que o professor e a escola tudo decidem, sem a participação dos alunos e
pais; c) a avaliação é responsabilidade coletiva. Mudar a cultura avaliativa é um
processo longo; d) a avaliação é um processo; e) a auto-avaliação é um
componente importante do processo; f) a avaliação informal está sempre
presente, exerce papel importante, mas os estudos sobre ela ainda são
incipientes; g) a avaliação é um processo que precisa ser planejado.
A avaliação deverá ser feita de forma clara, consciente, contínua e
permanente, a fim de priorizar a qualidade e o processo de ensino e
aprendizagem, identificando dessa forma os progressos do aluno de acordo com
o planejamento anual, executado durante o ano letivo, levando-se em
consideração o que preconiza a LDB 9394/96, pela chamada avaliação formativa
em comparação à avaliação tradicional, qual seja, somativa ou classificatória, com
vistas à diminuição das desigualdades sociais e com a luta por uma sociedade
mais justa e humana.
Os princípios da avaliação formativa apontam para a autonomia dos
sujeitos envolvidos no processo. Desse modo, a avaliação formativa não é
término, mas início para mudar o espaço pedagógico e fazer com que conteúdos
importantes sejam cada vez mais bem compreendidos pela maioria dos alunos.
Quando isso e fato acontece, ela assume sua verdadeira função de subsidiar a
aprendizagem, deixando de ser utilizada apenas como um recurso de autoridade,
que decide sobre os destinos do educando, e assumindo seu verdadeiro papel de
auxiliar a aprendizagem.
Identificando lacunas no processo de ensino e aprendizagem, o professor
deverá propor outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades
constatadas, visando as diversas manifestações corporais nas formas de
ginástica, do esporte, os jogos, da dança e das lutas, possibilitando um
27
posicionamento crítico dos alunos em relação com o mundo.
REFERÊNCIAS
BARRETO, D. Dança: ensino, sentidos e possibilidades na escola. Campinas/SP.
Autores Associados, 2004.
BRASIL, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Educação Física/ Secretaria de Educação Fundamental. –
Brasília: MEC/SEF, 1997.
CARLINI, Alda Luiza. A educação e a corporalidade do educando. Discorpo. São
Paulo, n.04, p. 41-60, 1995.
COLETIVO DE AUTORES. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o
Ensino Fundamental. Secretaria do Estado do Paraná de Educação e
Superintendência da Educação. Versão Preliminar, julho – 2006.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – EDUCAÇÃO FÍSICA.
Paraná. 2008
DARILDO, S. C. e RANGEL, I. C. Educação Física na Escola: implicações para a
prática pedagógica. Rio de Janeiro/ RJ. Guanabara Koogan, 2005.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador: formação do estado e civilização. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
VAGO, Tarcísio Mauro. Intervenção e conhecimento na escola: por uma cultura
escolar de educação física. In: GOELLNER, Silvana Vilodre (org). Educação
física/ciências do esporte: intervenção e conhecimento. Florianópolis: CBCE,
1999.
28
MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Para as Diretrizes Curriculares (2008) o objetivo de estudo do
conhecimento da matemática ainda em construção, porém, está centrado na
prática pedagógica e engloba as relações entre ensino, a aprendizagem e o
conhecimento matemático (FIORENTINO & LORENZATO, 2001), e envolve o
estudo de processo que investigam como o estudante compreende e se apropria
da própria matemática “concebida como um conjunto de resultados, métodos,
procedimentos, algoritmos etc”. (MIGUEL MIORIM, 2004, p. 70). Nas Diretrizes
assume-se a educação matemática como atividade humana em construção.
Acredita-se na importância da Matemática no cotidiano dos alunos, e que a
educação não se faz de forma fragmentada, mas sim de forma contextualizada
valorizando a cultura e a vivência dos alunos e procurando associá-las aos
conteúdos programáticos, ressignificar os conteúdos de Matemática, envolvendo
temas políticos, sociais e culturais na sala de aula. Assim , pela educação
29
matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises,
discussões, conjecturas, apropriações de conceitos e formulação de ideias. Desta
forma. Para que o trabalho nas salas de aula implique aprendizagem de conceitos
favorecendo a apropriação, por parte dos alunos, dos conhecimentos de forma
que compreenda os conceitos e princípios matemáticos, reciocine claramente,
reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança
(LORENZATO e VILA, 1993, p.41)
Logo, cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que
emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista das aplicações,
sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo.
Ao professor cabe a tarefa de trabalhar a matemátcia de modo a agregar um valor
formativo no que diz respeito ao desenvolvimento do pensamento matemátcio.
Isso significa colocar o aluno em um processo de aprendizagem que valorize o
raciocínio matemático nos aspectos de formular questões, perguntar sobre a
existencia de solução, estabelecer hipóteses e tirar conclusões, apresentar
exemplos, generalizar situações, argumentar com fundamentação lógica dedutiva.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Partimos do princípio de que toda situação de ensino e aprendizagem deve
agregar o desenvolvimento de habilidades que caracterizem o “pensar
matematicamente”. Neste sentido, é preciso dar prioridade a qualidade do
processo e não a quantidade a serem trabalhados.
È necessário propiciar ao aluno um “fazer matemático” por meio de um
processo investigativo que o auxilie na apropriação de conhecimento.
A ampliação e o aprofundamento de explicação da estrutura lógica da
matemática são necessários ao aluno, devendo-se valorizar os vários recursos do
pensamento matemático, como a imaginação, a intuição, o raciocínio indutivo e o
raciocínio lógico-dedutivo, a distinção entre validação matemática e validação
empírica, e favorecer a construção progressiva do método dedutivo em
matemática.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS
• conjuntos numéricos e operações
• equações e inequações
• polinômios
• proporcionalidade
• números reais
• números complexos
• sistemas lineares
• matrizes e determinantes
• equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
• polinômios
GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
• sistema monetário
• medidas de comprimento
• medida de massa
• medida de temporáriosmedidas derivadas: áreas e volumes
• medidas de ângulos
• medidas de temperatura
• medidas de velocidade
• trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações
trigonométricas nos triângulos
• medidas de informáticas
• medida de energia
• medidas de grandezas vetoriais
• trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo
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retângulo e a trigonometria na circunferência
GEOMETRIA
CONTEÚDOS BÁSICOS
• geometria plana
• geometria especial
• geometria analítica
• noções básicas de geometria não euclidianas
FUNÇÕES
CONTEÚDOS BÁSICOS
• função afim
• função quadrática
• função polinomial
• função exponencial
• função logarítmica
• função trigonométricasfunção modular
• progressão aritmétrica
• progressão geométrica
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
• probabilidade
• estatística
• matemática financeira
• binômio de Newton
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• análise combinatória
METODOLOGIA:
Sabendo-se que a educação é um direito de todos os sujeito, as Diretrizes
Curriculares doParaná são construídas sob essa perspectiva. A função da escola
pública paranaense é ensinar, dar acesso ao conhecimento, para que todos
especialmente os alunos das classes menos favorecidas, possam ter um projeto
de futuro que vislumbre trabalho, cidadania e uma vida digna. Diante do exposto,
para a efetiva ação da proposta das Diretrizes Curriculares, é necessário um
professor interessado em desenvolver-se intelectual e profissionalmente. Que
reflita sua prática pedagógica e metodológica para tornar-se um educador
matemático e um pesquisador em contínua transformação.
Percebe-se que a consciência crítica na educação escolar tem criado uma distinta
dissociação para os alunos entre os que eles aprendem nas salas de aulas e o
que eles observam no mundo real. Diante disso, os conteúdos programáticos
serão trabalhados de forma contextualizada com a vivência pelos alunos, bem
como assuntos polêmicos de nossa sociedade moderna emergente vinculada aos
problemas sociais contemporâneo. Em sala de aula, é preciso abordar assuntos
relacionados ao meio ambiente, a orientação sexual de gêneros e a temática das
Leis nº 10639 e lei nº 11645, que estabelecem o ensino de história da África e da
Cultura afro-brasileira e indígena. Sujeitos que, historicamente encontravam-se
excluídos do processo de escolarização e/ou da pauta das políticas educacionais.
Portanto, esses conteúdos podem e devem ser discutidos como expressões
históricas, políticas e econômicas tornando-se parte do conteúdo e da proposta
pedagógica curricular. Para formar um cidadão crítico e participativo das questões
do dia a dia de sua comunidade, o conhecimento deve ser trabalhado na sua
totalidade e numa perspectiva dialética e interdisciplinar. Atender igualmente aos
sujeitos seja qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico,
cultural é papel da escola, pois somente através do conhecimento nossos alunos
possam ter compreensão da sua condição como sujeito histórico.
Nesse sentido, é preciso dar prioridade a qualidade do processo e não à
33
quantidade de conteúdos a serem trabalhados. A escolha do conteúdos deve ser
cuidadosa e criteriosa, propiciando ao aluno um “fazer matemátcio” por meio de
um processo investigativo que auxilie na apropiação de conhecimento.
Não se pode negar o impacto provocado pela tecnologia de informação e
comunicação na educação, assim é importante contemplar a Educação
Matemátcia pela tecnologia. É preciso levar o aluno a ficar ciente da aplicabilidade
do uso de diversos conteúdos para sua vida atual, como também na preparação
para o futuro. Na prática, por mais que os professores se dediquem, a grande
maioria de nossos alunos não conseguem calcular uma simples porcentagem
mental ou com calculadora, escrever, criar um texto, relatar fatos, ler e dar
opiniões escritas sobre histórias. Portanto, é preciso ensinar utilizando a
tecnologia, com a calculadora, com o computador, TV pendrive, de forma a
instigar a pesquisa e fazer demonstrações, tanto utilizando o computador (objeto
de aprendizagem, planilhas eletrônicas, softwares), como na prática fazendo uso
de cartolinas, madeira, barbante, palitos canudinhos, material dourado, sólidos
geométricos, pesquisa de campo e material reciclável.
De acordo as Diretrizes Curriculares, os conteúdos devem ser abordados por
meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a
prática docente, das quais destacamos: resolução de problemas, modelagem
matemática, mídias tecnológicas, etno matemática, história da matemática,
investigações matemáticas.
Não esquecendo a parte subjetiva do processo ensino aprendizagem, ou seja,
valorizar o respeito, a afetividade, empatia, da organização e reflexão que deve
ocorrer no relacionamento entre o professor/aluno.
Enfim, através do trabalho pedagógico pretende-se que favoreça a aquisição não
somente de habilidades cognitivas, mas de atitudes de solidariedade, criatividade
e participação.
A metodologia adotada dará ênfase ao ensino-aprendizagem e valorizará
o raciocínio matemático, buscando a contextualização, onde o aluno constrói
conhecimento com significado, identificando-se com as situações que lhe são
apresentadas, seja em seu contexto escolar, seja no exercício de sua cidadania.
Trabalhar a idéia de modelagem matemática, que pode ser entendida como
a habilidade de transformar problemas matemáticos e resolvê-los interpretando
34
suas soluções na linguagem do mundo real.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação é um instrumento fundamental para se obter informações sobre
o processo de ensino-aprendizagem tanto para o professor analisar o resultado
do seu trabalho, como para o aluno verificar seu desempenho. O processo
avaliativo tem ainda o papel de apontar caminhos que possibilite a aprendizagem
cada vez mais significativa e que contribua para o crescimento do aluno. Torna-se
fundamental para repensar e reformular os métodos, os procedimentos e as
estratégias, deve ser um processo de acompanhamento e compreensão dos
avanços e dificuldades dos alunos em atingir os objetivos propostos.
A avaliação se dará através de um processo contínuo, sendo diagnóstica e
somativa, analisando a compreensão e os conhecimentos adequados através de
conteúdos integrados a realidade. Deste modo a avaliação deve abrir espaço a
interpretação e a discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a
compreensão por parte do aluno.
Os critérios serão observados de acordo com o que está proposto nos objetivos
dos conteúdos, mas de modo geral será observado se o aluno ampliou suas
possibilidades de representações por meio de linguagem matemática,
expressando-a na construção de esquemas, tabelas, gráficos, resoluções de
problemas e argumentação lógica. Para tanto serão utilizados instrumentos como
observação, conversas informais, provas, testes, trabalhos e auto avaliação.
A recuperação de conteúdos se dará sempre que se observa que os objetivos
propostos não foram atingidos. Os conteúdos serão retomados para uma
posterior reavaliação.
REFERÊNCIA:
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio –
Paraná Julho de 2008.
Livro Didático Público do Estado do Paraná – Matemática.
Longem, Adilson – Matemática – Ed. Positivo – Séries 1ª, 2ª e 3ª.
35
Giovani, José Rui; Bonjorno, José Roberto e Giovani Júnior –
Matemática Fundamental FTD.
Roru, Kátia; Smole, Kátia Cristina – Matemática.
Marcondes, Gentil Sérgio – Matemática – Série Novo Ensino
Médio – Ed. Ática.
Fachini, Walter – Matemática Volume Único – Ed. Saraiva.
FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Física é a ciência que estuda a matéria e a energia e as suas interações e
tem contribuído de forma importante para a compreensão dos fenômenos naturais
e para dominar a tecnologia.
Desde a antigüidade, a humanidade interessa-se por conhecer a natureza,
desvendar seus mistérios e utilizar seus recursos para suprir suas necessidades.
Suas motivações iniciais teriam sido a curiosidade, o simples prazer de conhecer,
o medo das doenças ou dos fenômenos da natureza, a necessidade de obter
alimentos e materiais para a construção de abrigos, o efeito do vestuário, a
preparação para a guerra, etc.
No curso de física, o ponto de partida para o aprendizado será a analise de situações previamente conhecidas pelos alunos.
A discussão destas situações levará ao estudo das teorias físicas, que
possibilitam uma maior capacidade de unificar diversos fenômenos. Assim, a
partir do estudo das máquinas térmicas ( motor a explosão, geladeira, etc.), das
ferramentas, utensílios e aparelhos eletrodomésticos, fenômenos naturais,
instrumentos ópticos, etc., passaremos a discutir os conceitos da Física e sua
formalização, procurando facilitar a compreensão do mundo contemporâneo e
suas interações com a ciência.
Como o seu desenvolvimento não é independente do desenvolvimento das
forças produtivas da sociedade, seu aprendizado não deve ser estruturado
separadamente do contexto socioeconômico em que surgiram as teorias e
descobertas. Por esta razão, algumas leituras serão introduzidas no curso para
situar o educando no contexto em que as teorias foram desenvolvidas. Estes
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textos procuram mostrar que, no decorrer da história já existiram outras
interpretações diferentes da natureza e que algumas teorias passaram a ser
preferidas em detrimento de outras
Objetivos gerais da disciplina (Física):
• Contribuir para a formação de uma cultura científica
efetiva, permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e
processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza em
transformação;
• Analisar o senso comum e fortalecer os conceitos
científicos na sua experiência de vida;
• Contemplar de modo prático e vivencial, privilegiando a
interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, a fim de que
o ensino possa ser articulado e dinâmico;
• Contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico,
capaz de admirar a beleza da produção científica ao longo da história e
compreender a necessidade desta dimensão do conhecimento para o
estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes: movimento, Termodinâmica e eletromagnetismo
serão abordados em todas as séries considerando o nível cognitivo do educando.
Conteúdos por Série / Ano.
1º Ano
- Movimento
- Descrição de movimentos.
- Movimento dos Corpos Celestes.
- Movimento Uniforme.
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- Movimento Uniformemente Variado.
- Cinemática Vetorial.
- Movimento Circular Uniforme
- Leis de Newton.
- Atrito.
- Dinâmica.
- Energia, Trabalho e Potência.
- Conservação da Energia Mecânica.
- Conservação e Quantidade de Movimento.
- Equilíbrio Estático de um Ponto Material.
- Equilíbrio Estático dos Líquidos
2º Ano
- Termodinâmica
- Temperatura.
- Termometria.
- Dilatação Térmica.
- Calor.
- Mecânica dos Fluídos.
- Calorimetria.
- Estudo dos Gases.
- 1ª e 2ª Lei da termodinâmica.
- Óptica Geométrica.
- Refração da Luz e Espelhos.
- Refração da Luz.
- Espelhos Planos.
- Espelhos Esféricos.
3º Ano
- Eletromagnetismo
- Campo magnético.
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- Força Magnética.
- Indução eletromagnética.
- Ondas.
- Corrente elétrica.
- Corrente Elétrica.
- Resistores.
- Geradores e Receptores Elétricos.
- Interação entre cargas elétricas
- Circuito Elétrico.
- Eletromagnetismo.
TEMAS CONTEMPORÂNEOS
- Agenda 21, Cultura Afro, História do Paraná, Educação do Campo, Educação
Fiscal, Tecnologia, midioteca, Projeto Fera, Projeto de Inclusão e Consciência
serão contemplados em todas em todas as séries através de projetos
interdisciplinares, com envolvimento de toda a comunidade escolar, sob
orientação da equipe técnico - pedagógica e direção do estabelecimento de
Ensino.
Metodologia da disciplina
Devemos dar uma abordagem histórica dos conteúdos enriquecendo-os e
mostrando a utilidade dos mesmo no cotidiano dos educadores, podendo auxilia-
los a reconhecerem a ciência como um objeto humano, tornando o conteúdo
científico mais interessante e compreensível.
Os objetivos propostos serão atingidos através de atividades práticas que
favoreça, a construção de conceitos físicos, enfatizando o raciocínio em diferentes
situações.
As estratégias a serem usadas serão:
- Exposição dialogada.
- Leitura informativa de textos variados.
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- Aulas práticas – Experiências.
- Resolução de exercícios e problemas.
- Pesquisa orientada e posterior exposição com interação professor – aluno e
aluno – aluno.
- Trabalho individual e em grupo.
- Relatórios.
Critérios de avaliação específicos, da disciplina
A avaliação deve servir como diagnóstico do processo ensino –
aprendizagem, construindo um ponto de orientação para a continuidade do
trabalho escolar e estímulo para aprimorar os conhecimentos.
Ela deve servir também como fonte de informações que, referindo-se aos
profissionais da escola e aos alunos, poderão orientar uma posterior intervenção
voltada para um replanejamento.
Os resultados da avaliação devem servir para: - levar à analise geral do
aluno sempre no contexto do processo ensino-aprendizagem;
- Orientar a aprendizagem;
- Verificar como o aluno está interagindo com o conhecimento;
- Tomar decisões para a melhoria da qualidade do processo educativo
(replanejamento).
- Tornar do conhecimento do aluno o que foi avaliado e o que foi alcançado por
ele:
Os critérios serão:
- Resolução de problemas, em contextos sociais.
- Prova escrita, individual.
- Trabalhos envolvendo leitura e interpretação.
- Pesquisas orientadas.
- Experiências e relatórios.
- Resolução de exercícios.
REFERÊNCIA
40
- Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio – Paraná Julho 2006.
- Livro Didático Público do Estado do Paraná – Física.
- Kazuhito, Yamamoto; Fuke, Luiz Felipe; Shigekiyo, Carlos Tadashi. Os
Alicerces da Física. 12 ed. Vol.1, 2 ,3. São Paulo; Saraiva, 1998.
- Chiqueto, Marcos; Valentim, Bárbara; Paghiari, Estéfane. Aprendendo Física.
Vol. 1, 2, 3. São Paulo: Scipione, 1996.
- Bonjorno, Regina Azenha; Bonjorno, José Roberto; Bonjorno, Valter; Ramos,
Clinton Márcio. Física Completa. F.T.D.
- Paraná, Djalma Nunes da Silva. Física. 6.ed. São Paulo: Ática, 2004.
- Anjos Ivan Gonçalves dos. Física. Coleção Horizontes: São Paulo: IBEP,
1999.
- Diretrizes Curriculares De Física para o Ensino Médio. Versão Preliminar
Julho/2006.
- Currículo Básico do Estado do Paraná. Curitiba, 1990.
41
QUÍMICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Vivemos num mundo de reações químicas, um número imenso de
transformações que ocorrem a cada momento, que está em constante renovação
e traz muitos benefícios.
Sabemos que na historia dos conhecimentos químicos muitos fatos podem ser
relembrado como forma de entender a constituição desse saber.
O conhecimento químico nos auxilia a compreender o mundo físico que
nos rodeia e como a química tem contribuído para o desenvolvimento de nossas
sociedades.
Nos temos aprendido que a química e suas tecnologias têm provocado
uma grande revolução em nosso modo de vida, que essa revolução, todavia, tem
acarretado inevitavelmente mudanças drásticas no meio ambiente.
Vale lembrar que o experimentalismo marcou a ciência moderna e esteve
presente no avanço da química nos séculos XVIII e XIX em inúmeras
investigações. Dentre as realizações das químicas nesse período, destacaram-se
o isolamento de algumas substancia gasosa (nitrogênio, cloro, heterogênico, e
oxigênio) e a descoberta de muitos outros elementos metálicos: Cobalto platina,
zinco, níquel, bismuto, manganês, molibdênio, telúrio, tungstênio e cobre. Com a
revolução capitalista expandiu-se, na indústria química.
Sendo assim os conhecimentos de química foram incorporadas à
pratica dos professores e a necessidade dos alunos como exemplo de uma base
melhor no campo do trabalho tais como exemplo na parte na agricultura como
saber fazer técnica usadas, as texturas dos tecidos e mais outras estudadas no
cotidiano da vida.
Para o aluno, a Química deve ser tratada de modo que possibilite o
entendimento do mundo e sua interação com ele. A Química está presente em
42
todo o processo de desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras
necessidades humanas tais como o domínio do fogo e posteriormente o
conhecimento do processo de cozimento necessário à sobrevivência bem como a
fermentação, tingimento e a vitrificação entre outros. No século XX, a Química e
todas as outras Ciências Naturais tiveram um grande desenvolvimento em
especial nos Estados Unidos e Inglaterra. Com o desenvolvimento da Estrutura
Atômica, foi possível entender melhor a constituição e formação das moléculas,
em especial a do DNA.
Desde o final do século XX, passamos a conviver com a crescente
miniaturização dos sistemas de computação, o aumento de sua eficiência e com a
ampliação do seu uso, constituindo uma era de transformação na ciência que vem
modificando algumas maneiras de viver.
Objetivos gerais
• Formar alunos que se apropriem dos conhecimentos químicos e também
reflitam criticamente sobre o contexto atual.
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de
confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, de inter-
relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca
de conhecimento e no exercício da cidadania.
• Propiciar um aprendizado útil à vida e ao trabalho, no qual as informações
e os conhecimentos transmitidos se transformem em instrumentos de
compreensão, interpretação, julgamento, mudança e previsão da realidade.
• Preparar o educando para a cidadania no sentido universal e não apenas
profissionalmente, aprimorando-o como ser humano sensível, solidário e
consciente.
Objeto de estudo da disciplina – (Substancias e matérias)
Sustentando pela tríade composição, propriedades e transformação, presente
nos conteúdos estruturantes matéria e sua natureza, Bioquímica e química
43
sintética.
Desse modo a intenção é ampliar a possibilidades de abordagem dos conceitos
químicos e contrapor-se a uma abordagem que considera a química como um
conjunto de inúmeras formula e nomes complexos.
Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos matérias e sua natureza no geral são vistas com o melhor
entendimento com aulas praticas e um conceito mais do dia a dia e vivencia a
realidade que vivemos 4 usinas nucleares radioatividade, os avanços na
biotecnologia dentro do Biodiesel, e a mudanças na parte da medicina.
• Matérias
- Solução
- velocidade das reações
- Equilíbrio químico
- Ligações químicas
- Reações químicas
- Radioatividade
- Gases e funções químicas
- Funções orgânicas
Conteúdos
1ª Série
• Conteúdos Estruturantes
a) Matéria e sua Natureza
b) Biogeoquímica
c)Química Sintética
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• Conteúdos Pontuais
a) Abordagem histórica > história da Química
- Matéria e Energia
- Fenômeno Físico e Químico
- Substâncias
- Misturas
- Concepção de átomos
- Classificação periódica dos elementos químicos
- Ligações químicas, iônicas, covalentes e metálicas
b) Função Inorgânica: ácido, base, sais e óxidos (introdução)
c) Química no cotidiano: chuva ácida, efeito estufa e camada de ozônio
2ª Série
• Conteúdos Estruturantes
a) Matéria e sua natureza
b) Biogeoquímica
c) Química Sintética
• Conteúdos Pontuais
a) Reação Química
- Soluções
- Termoquímica
- Cinética química
- Eletroquímica (pilhas)
- Radioatividade.
b) Equilíbrio químico
- Medida de pH
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- Solução Tampão
c) pH do solo
- Equilíbrio químico do organismo
3ª Série
• Conteúdos Estruturantes
a) Matéria e sua natureza
b) Biogeoquímica
c) Química Sintética
• Conteúdos Pontuais
a) Concepção Histórica da Química Orgânica
- Química do carbono e o cotidiano
b) Funções Orgânicas:
- Função hidrocarbonetos
- Função oxigenada
- Compostos halogenados
- Função nitrogenada
- Compostos de função mista
- Reações com compostos orgânicos
c) Petróleo
- Álcool
- Agrotóxicos
- Polímeros
- Substâncias bioquímicas: aminoácidos, lipídeos e os glicídios
Metodologia
46
O conhecimento Químico, assim como todos os demais, não é algo pronto,
acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de
elaboração e transformação do conhecimento ocorre a partir das necessidades
humanas.
É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos
estudantes, no qual se incluem as idéias pré – concedidas sobre o conhecimento
da química ou as concepções espontâneas, a parti das quais será elaborando um
conceito cientifico.
A concepção espontânea sobre os conceitos que os estudantes adquirem no
seu dia a dia, na interação com diversos objetos no espaço de convivência.
Na perspectiva da abordagem conceitual do conteúdo químico, considera-
se que a experimentação favorece a apropriação efetiva do conceito e “o
importante é a reflexão advinda das situações nas quais o professor integra o
trabalho prático na sua argumentação”.
É necessário perceber que o experimento faz parte do contexto de sala de
aula e que não se deve separar a teoria da prática.
Devemos criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino e
aprendizagem da disciplina, aproveitando no primeiro momento a vivência dos
alunos, os fatos do dia-a-dia, a tradição cultural e a mídia, buscando com isso
reconstruir os conhecimentos químicos para que o aluno possa fazer a leitura do
sue mundo.
Quanto a História e cultura Afro-Brasileira e Africana serão abordados à
medida que surgirem conteúdos que possam se relacionar ao referido tema.
- Atividades práticas realizadas em laboratório, articulando teoria e prática.
- Jogos de memória relacionados com os conteúdos químicos trabalhados.
- Confecção do Bingo Químico (TP).
- Baralho Químico
47
Avaliação
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa sob os
condicionamentos do diagnóstico e continuidade. Esse processo ocorre em
interação recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de
modo pontual; estando sujeito a alterações no seu desenvolvimento.
Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos. Em relação à leitura de mundo o aluno deve posicionar-se criticamente
nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais,
econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir conhecimentos
a partir do ensino, a partir da aprendizagem e avaliação.
A finalidade da avaliação está no redirecionamento da prática docente.
Ele está voltado para a formação de conceitós cinetíficos, por meio de
abordagens histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos
químicos.
Instrumentos e critérios avaliativos
Os instrumentos avaliativos devem possibilitar a verificação expressiva do aluno
ao invés de apenas avaliar por meio de provas. Instrumentos que verifiquem a
expressão do aluno devem fazer parte da prática avaliativa como: leitura e
interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela
Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratória,
apresentação de seminários selecionados de acordo com cada conteúdo e
objetivo. Tais práticas requerem um professor que compreenda a concepção de
ensino de Química na perspectiva crítica.
48
REFERÊNCIA
- Diretrizes Curriculares para Ensino de Química do Estado do Paraná.
-Livro Didático de Estado 2007.
- RUSSEL, J. B. Química Geral – S. P., Mcgraw-Bill.
- VIDAL, B. História da Química – Lisboa. Lisboa Ed. 1970.
− DCE.
BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Biologia tem como objetivo de estudo o fenômeno vida.A história da ciência teve origem na antiguidade. Na Renascença também
foi marcada pelo confronto de ideias, enquanto que os matemáticos utilizaram o pensamento como instrumento para interpretar a ordem mecânica da natureza, outros, como os botânicos, realizavam seus estudos sob o enfoque descritivo. O número elevado de espécimes vegetais e a uniformidade estrutural das plantas frutíferas.Na Zoologia os animais eram analisados de forma comparativa, com base na que
hoje se denomina de comportamento e ecologia.
O estudo da Zoologia desenvolveu mais rapidamente a partir dos avanços
tecnológicos.
49
No período da Renascença surgiram novos conhecimentos biológicos
como a classificação dos seres vivos numa escola hierárquica, denominada:
gênero, família, espécie, ordem.
O pensamento mecanicista para entender o fundamento da VIDA, a
Biologia fracionou os organismos vivos em partes cada vez mais especializadas e
menores, com o propósito de compreender as relações de causa e efeito no
funcionamento de cada uma delas.
No fim do século XVIII e início do século XIX a imutabilidade da vida foi
questionada com as evidências do processo evolutivo dos seres vivos.
Darwin acreditava na herança de características adquiridas, Lamarck era
adepto da teoria da geração espontânea que estabeleceu o conceito de sistema
evolutivo em constante mudança.
Mendel propôs as leis da hereditariedade, defende a herança por misturas,
apresentou sua pesquisa sobre a transmissão de características entre os seres
vivos. Ainda não conheciam os mecanismos da divisão celular.
No século XX, se confirmou o trabalho de Mendel que contribuiu para a
construção de um modelo explicativo dos mecanismos evolutivos, vinculados ao
material genético.
OBJETOS DE ESTUDOS:
A Biologia começou a ser vista como utilitária pela aplicação de seus conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas.O pensamento científico passou a utilizar diferentes formas de abordar a realidade objetiva, a considerar a necessidade de rever o método cinetífico como instrumento que confere às ciências físicas e naturais. A Biologia então, ampliou sua área de atuação e se diversificou. Uma delas é a Biologia Molecular que permitiram o desenvolvimento de inovações tecnológicas e interferiram no pensamento biológico evolutivo.Esses conhecimentos geram conflitos filosóficos, científicos e sociais e colocam em discussão a manipulação genética e suas aplicações sobre o fenômeno Vida. OBJETIVOS GERAIS:
- A biologia deve levar o educando a ter condições de analisar e compreender o
mundo em que vive, intervir sobre esse mundo de maneira a melhorar a sua
qualidade de vida e contribuir para um processo de transformação social em
busca de uma sociedade mais justa.
- A Biologia deve ser ensinando buscando a funcionalidade dos conhecimentos
50
científicos , lembrando sempre o rápido progresso das ciência biológicas e o
desenvolvimento tecnológicos dos últimos anos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
São os saberes de conhecimento de grande amplitude, que identificam e organizam os campos de estudos.Os conteúdos estruturantes não são sempre os mesmos. Em sua abordagem teórico-metodológico, eles devem considerar as relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos tratados no dia a dia da sala de aula. Percebe-se que o objeto de estudo disciplinar sempre esteve pautado pelo fenômeno Vida.Os conteúdos estruturantes de Biologia estão relacionados à sua historicidade. Deve ser capaz de relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento, deve priorizar o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos, e propiciar reflexão constante sobre as mudanças de tais conceitos em decorrência de questões emergentes.Os conteúdos estruturantes são Organização dos Seres Vivos (classificação das bactérias), Mecanismos Biológicos (analisar as funções celulares), Biodiversidade (processos evolutivos desses seres vivos), Manipulação Genética (a síntese de insulina por organismos geneticamente modificados).Espera-se que os conteúdos sejam abordados de forma integrada, com ênfase nos aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina.
CONTEÚDO POR SÉRIE1º SÉRIE:Organização dos Seres Vivos - Organização e Distribuição dos Seres VivosMecanismos Biológicos – Organização Celular
Biodiversidade: Introdução à biodiversidade, os seres vivos e o ambiente, cadeias e teias alimentares, ciclos biogeoquiímicos.
Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno Vida – Desequilíbrio Ambiental, atualidades e curiosidades.
Estudo das características biológicas dos diversos povos africanos (biotipo).
2º SÉRIE:Organização dos seres vivos – Histologia animal e vegetal (zoologia e botânica).Mecanismos Biológicos - Organização das células dos tecidos animais e vegetais.
Biodiversidade – Seres vivos, sistema de classificação (taxonomia); características gerais dos seres vivos
Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno Vida – Problemas ambientais (conservação da fauna e da flora), Importância biológica das plantas e dos seres vivos. Contribuição dos povos africanos e de seus descendentes para o avanço da
51
ciência e da tecnologia.
3º SÉRIE:Organização dos Seres Vivos – Reprodução humana e embriologia, reprodução assistida, prevenção de doenças, controle de natalidade, fisiologia animal e vegetal (composição das células), doenças do sistemas.Mecanismos Biológicos – Origem e Evolução da Vida, Teorias do Surgimento da Vida.Biodiversidade – Mutação, origem das Espécies, Conquista dos Ambientes pelos Seres vivos.
Implicação dos Avanços Biológicos no fenômeno Vida – Genética, Leis Mendel, Arvore Fisiogenetica, Células Tronco, Clonagem, Vacinas.Analise e reflexão sobre o panorama as Saúde dos Africanos.
METODOLOGIA:
Dentro da construção científica, a Biologia deve ser entendida como processo de produção do próprio desenvolvimento humano.A ciência reflete o desenvolvimento e as rupturas ocorridas nos contextos sociais, políticos e econômicos e culturais dos diferentes momentos históricos.Entender que a disciplina contribui para formar sujeitos críticos e atuantes.Recomenda-se que se adote o método experimental como recurso de ensino para uma visão crítica dos conhecimentos da Biologia que envolvem os organismos geneticamente modificados, as células-troncos, os famacogenéticos e os mecanismos de preservação ambiental.As aulas experimentais podem significar uma crítica ao ensino na divulgação dos resultados dos resultados do processo de produção do conhecimento científico, e pode trazer a relação interativa entre o professor e o aluno.
Dentro da contextualidade atual o ensino visa a formação global do
educando, da relação dos conteúdos propostos a situação concretas da sua vida,.
Deve-se proporcionar atividades que permitia facilitar os conhecimentos e as
interpretações que o homem adquiri das observações e das experiências em
relação às transformações dos fenômenos.
Analisa e sintetiza os diversos produtos lançados no mercado;
compreensão do que acorre na natureza e os benefícios que ela concede ao
homem, desenvolver a capacidade de investigação e crítica, em busca da
melhoria da qualidade de vida. Para assegurar esta proposta serão desenvolvidas
as seguintes estratégias : aula expositiva e dialogada, palestras, vídeos, leitura
informativa, recortes de jornais, revistas e uso de outros equipamentos, uso da
internet, debates, aulas práticas, aulas extraclasse (revistas). Levantamento de
dados (pesquisa, entrevistas), projetos: agenda 21(desfile); com ciência:
52
apresentação das aulas práticas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação se dará por meio, de um processo contínuo, durante o ano
letivo, devendo ser diagnostica e somativa que analisa a compreensão e
conhecimentos dos educandos, através dos conteúdos propostos integrados ao
cotidiano, para assegurar e desenvolver as competências e habilidades,
essenciais e formação de indivíduos pensantes e produtivos em busca da
melhoria da qualidade de vida.
Através de avaliações orais e escrita, objetivos e subjetivos, individuais e
em grupo, participação efetiva nos trabalhos escolares, debates, aulas práticas,
entrevistas, etc.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Assiduidade
- Coerência
- Pertinência dos comentários - Clareza
BIBLIOGRAFIA:
- Diretrizes Curriculares de Biologia para Ensino Médio Governo do
Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação – Julho de 2006
- ROSSO, Sérgio – volume único – Biologia São Paulo – Editora
Saraiva, 2006
- LINHARES, Sérgio – volume único – Biologia São Paulo – Editora
Ática, 2006
- SASSON, César, Júnior César da Silva – Biologia – volume 1,2,3.
São Paulo – Editora Saraiva, 2006
- Secretaria de Estado da Educação – Livro didático público – Biologia
Ensino médio, 2006
53
- SOARES, José Luiz. Dicionário Etimológico e Circunstanciado. São
Paulo: Scipione, 1993.
VECCHIO, Maurício; et al. Educação Alimentar. Rio de Janeiro: Vipe
- SANTOS, Maria Ângela. Biologia Educacional. São Paulo. Ática
1995
- PAULINO. Biologia – Edição compacta. São Paulo: 2004
- MACHADO, Sidio. Biologia (de olho no mundo do trabalho). São
Paulo: Scipione, 2003
- LINHARES, Gewandsznajder. Biologia série Brasil. São Paulo:
Editora Ática, 2003
- LINHARES, Fernando Gewandsznayder. Biologia Série Brasil. São
Paulo: Ática, 2003
- CARVALHO, Wanderley. Biologia em foco. São Paulo: FTD, 2002.
- Fitas de Vídeo: TV ESCOLA, Telecurso 2000 e outros.
- Revistas: Mundo Jovem. Vida e Saúde, Isto É, etc.
- Jornais.
Vídeo, TV Escola, Telecurso 2000 e outras.
HISTÓRIA
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de História busca suscitar reflexões a respeito de aspectos
políticos, econômicos, culturais, sociais e das relações entre o ensino da
disciplina com a produção do conhecimento histórico.
O ensino de História no período da década de 1970 aos dias atuais,
pretende-se analisar também as principais características do currículo da
disciplina, suas permanências, mudanças, rupturas e a inserção da produção
historiográfica nas práticas escolares, a fim de definir diretrizes que orientem a
organização do currículo para o Ensino Fundamental e Médio.
A História como disciplina escolar passou a ser obrigatória, com a criação
do Colégio D. Pedro II, em 1837 no mesmo ano foi criado o Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro (IHGB), que instituiu como disciplina acadêmica.
A narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira,
vista como extensão da História da Europa Ocidental. O modelo de ensino de
História foi mantido no início da República (1889).
Em 1901, com a alteração no currículo do Colégio, os docentes
propuseram que a História do Brasil passasse a compor a cadeia de História
Universal.
A História do Brasil passa a compor a cadeia de História Universal –
restringindo seu espaço no currículo.
Em 1942 – durante o governo nacionalista de Getúlio, a disciplina de
História do Brasil volta ao currículo através da Lei Orgânica do Ensino
Secundarista de 1942 – reforça o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares.
Esse debate foi introduzido no ano de 1930, pela Escola Nova e
incentivado por Anísio Teixeira, um dos intelectuais do movimento, diretor da
Instrução pública do Distrito Federal, proposta de estudos sociais para escola
elementar. Projeto esse inserido no Ensino de Primeiro Grau na Lei n. 5692 de
1971. A partir da Lei n. 5692/71, o estado organizou o Primeiro Grau de oito anos
e o Segundo Grau Profissionalizante.
Através do currículo, as ciências humanas justificam o modelo de nação
vigente junto às novas escolas.
55
As disciplinas de Ciências Humanas no currículo do primeiro grau –
História e Geografia, foram condensadas em Ciências Sociais e dividiram espaço
com Educação Moral e Cívica (EUC), e no Segundo Grau OSPB (Organização
Social e Política Brasileira) – surgimento no ensino superior das licenciaturas
curtas.
O ensino de História tinha como prioridade ajustar o aluno aos seus
deveres patrióticos – História Tradicional rumo ao progresso da nação.
Década de 1980 e início de 1990, ocorre a aproximação da educação
básica e universitária na redemocratização do ensino. Nesse momento os livros
didáticos e paradidáticos procuraram incorporar a nova historiografia.
Essa conjuntura teve implicações no currículo de história, na medida em
que os PCN´s tem como preocupação formar cidadãos preparados para
exigências científico-tecnológicas da sociedade contemporânea, pois estas são
necessárias à preparação do indivíduo frente às aceleradas mudanças sociais. Os
conteúdos se tornaram, assim, meio para a aquisição de competência e
habilidade. A história passa a contextualizar os períodos históricos estudados.
Apesar de os PCN´s proporem uma valorização do ensino humanístico, a
preocupação maior era a de preparar o indivíduo para o mercado de trabalho
cada vez mais competitivo e tecnológico, principalmente no Ensino Médio.
Por questões de demanda de mercado a área de humanas perdeu
espaço no currículo. No Paraná foi reduzida a carga horária pela Deliberação
1499 do CEE, que dividiu a carga horária da matriz curricular em base nacional
comum 75% e parte diversificada 25%.
No Ensino Médio, a articulação entre os conteúdos propostos e as
competências apresentadas nos PCN’s, remetia a uma abordagem funcionalista,
pragmática e presentista dos conteúdos de história. A relação entre o saber o os
princípios propostos pela UNESCO, que seja: “aprender, aprender a fazer,
aprender a conviver e aprender a ser”, ao lado de uma referência cognitivista e
psicológica, não se conectava a historiografia proposta como base teórica da
História. O ensino de História foi contextualizado em função do mercado de
trabalho.
Esse conjunto de fatores marcou o currículo de História na rede pública
estadual no Ensino Médio até o final de 2002. Essa realidade começou a ser
56
superada em 2003, com a elaboração destas Diretrizes Curriculares para o
Ensino de História.
Uma perspectiva de inclusão social, estas Diretrizes consideram a
diversidade cultural nos locais de memórias paranaenses, de modo que buscam
contemplar demandas em que se situam os movimentos sociais organizados e
destacam os seguintes aspectos:
.O cumprimento da Lei n. 13381/01, que torna obrigatória, no Ensino
Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná;
.O cumprimento da Lei n. 10639/03, inclui no currículo oficial da Rede de
Ensino a obrigatoriedade da Matemática História e Cultura Afro-Brasileira,
seguidas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações
étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
.O ensino de História se apresenta como indicativo para estas Diretrizes
Curriculares, porque possibilita reflexões a respeito do contexto histórico em que
os saberes foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da
disciplina.
.Aproximação da disciplina de História e os estudos acadêmicos ocorrem
em função da Pedagogia Histórico-Crítica por meio de currículo básico para
escola pública.
.A reestruturação do ensino de segundo grau no Paraná também foi
fundamentada na Pedagogia Hstórico-Crítica dos Conteúdos, organizou os
conteúdos curriculares a partir do estudo da formação do capitalismo no mundo
ocidental e a inserção do Brasil nesse quadro de forma integral, retomando a
história social a partir do materialismo dialético.
- JUSTIFICATIVA
A História social e cultural tem se imposto de maneira a rearticular a
história econômica e política, possibilitando o surgimento de vozes de grupos e
classes sociais silenciados. Mulheres, crianças, grupos étnicos diversos tem sido
objeto de estudos que redimensionam a compreensão do cotidiano em suas
57
esferas privadas e políticas, a ação e o papel dos indivíduos, rearticulando a
subjetividade ao fato de serem produto de determinado tempo histórico, nas quais
as conjunturas e as estruturas estão presentes. A produção historiográfica busca
estabelecer diálogo com o seu tempo, reafirmando que “toda história é filha do
seu tempo”, mas sem ignorar ser fruto de muitas tradições de pensamento. A
pesquisa histórica esforça-se por situar-se entre a micro e macro-história nas
singularidades dos acontecimentos e generalizações necessárias para a
compreensão do processo histórico.
Nas articulações do geral e do singular recuperam-se formas diversas de
registros e ações humanas, tanto nos espaços considerados tradicionalmente os
do poder, como o do Estado e das instituições oficiais, quanto nos espaços
privados das fábricas e oficinas, das casas e das ruas, das festas e das
sublevações, das guerras entre as nações e dos conflitos diários para a
sobrevivência, das mentalidades em suas permanências de valores e crenças e
das transformações advindas com a modernidade. Planejar é uma questão
política, por isso precisamos atribuir valor ao planejamento, sentir que planejar faz
sentido, tendo em vista que a EDUCAÇÃO é um pilar fundamental na construção
de uma sociedade com maior justiça social para todos.
- OBJETIVOS
Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa,
reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e
dos diferentes contextos envolvidos em sua produção;
Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos,
a partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico;
Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de
periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções culturais
e históricas;
Estabelecer relações entre continuidade/permanência e
ruptura/transformação nos processos históricos;
Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do
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reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos simultaneamente
como sujeito e como produto dos mesmos;
Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo da
crítica dos diversos lugares de memória socialmente instituídos;
Situar as diversas produções da cultura; as linguagens, as artes, a
filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações sociais nos
contextos históricos de sua constituição e significação;
Situar as diversas produções históricas nos diversos ritmos da duração e
nas relações de sucessão e/ou de simultaneidade;
Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos;
Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas
relações com o passado;
- DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DE ACORDO COM A
DCE DO PARANÁ
1ª SÉRIE:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
.Relações de trabalho
.Relações de poder
.Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
.O nascimento da humanidade.
.Revolução Agrícola
.Trabalho doméstico e nas obras públicas.
.Estrutura militar (Assíria)
.Conquistas territoriais e o sistema de cobrança de impostos.
.Criação de uma estrutura burocrática de poder.
.Faraó: símbolo da unificação imperial egípcia.
59
.Expansionismo territorial babilônico e assírico
.Legislação babilônica (código de Hamurábi)
.Politeísmo egípcio, mesopotâmico e monoteísmo hebreu.
.Arte, arquitetura e escrita.
.Trabalho servil em Esparta, o trabalho escravo em Atenas e sua relação com o
trabalho livre (séc. VI – IV a.C.)
.O trabalho escravo em Roma: o público e o privado (séc. I a.C.).
.Relações econômicas no mundo greco-romano.
.Agricultura intensiva e comércio marítimo ateniense.
.O comércio romano no Mediterrâneo e os impostos provinciais.
.A formação da polis grega.
.A servidão e a aristocracia em Esparta (séc. VI – V a.C.).
.A escravidão e a democracia em Atenas (séc. VI – V a.C.).
.O império marítimo ateniense e o confronto com o militarismo espartano.
.A constituição da república romana (séc. VI – I a.C.).
.Movimentos de resistência no mundo romano: plebeus, patrícios, a luta pela terra
e as revoltas de escravos (séc. V – I a.C.).
.A expansão militar e a Pax Romana.
.As guerras civis e a constituição do império romano.
.A relação entre Roma e suas províncias.
.A África e suas relações com o mundo greco-romano.
.As mulheres e a família nas sociedades grega e romana.
.A diversidade religiosa greco-romana e o surgimento do cristianismo.
.A urbanização no mundo greco-romano.
.A educação greco-romana (séc. V – I a.C.).
.A arte e filosofia: teatros, anfiteatros, espetáculos públicos e os fundamentos do
pensamento ocidental.
.Legislação romana
.A política do panis et circus
.As relações de honra e subserviência de servos e escravos para com o senhor
feudal.
.As obrigações feudais (impostos).
.A auto-suficiência dos feudos e a organização do trabalho.
60
.A implantação do plantio rotativo.
.O renascimento urbano e comercial propiciado pelas Cruzadas.
.Nascimento do capitalismo.
A formação da sociedade medieval e a herança romano-germana
.Sistema de governo descentralizado.
.Relações de servidão e vassalagem.
.O poder nos feudos por parte do Senhor e a relação de subordinação ao poder
régio e religioso.
.A expansão do Império Árabe.
.As Cruzadas como movimento de expansão e manutenção do poder da Igreja e
da nobreza.
.Manifestações das resistências ao poder senhorial e clerical: jacqueries,
formação das vilas, burgos e cidades.
.A religião como elemento cultural unificador da Europa após a queda do Império
Romano.
.A criação das universidades e o ensino medieval.
.Representações do mundo medieval por meio da arte (pintura, escultura e
arquitetura).
- DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DE ACORDO COM A
DCE DO PARANÁ
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
.Relações de trabalho
.Relações de poder
.Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
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.A organização social indígena na América Portuguesa.
.Trabalho servil no campo e as corporações de oficio nas cidades européias.
.Trabalho escravo e compulsório (encomiendas) nas colônias da América
Espanhola.
.Trabalho escravo na América Portuguesa: engenho e mineração;
.O tropeirismo e a formação do território paranaense.
.Formação das rotas comerciais (Peabiru, Itupava, Viamão...)
.A construção do poder real do séc. XII ao XV: Portugal e Espanha.
.Legitimação do poder absolutista europeu.
.A relação do Estado com os segmentos sociais europeus (nobreza, burguesia,
camponeses e clero)
.Relação entre metrópole e colônia (Pacto colonial) nas Américas espanhola,
portuguesa e inglesa.
.Formação das primeiras vilas e cidades na América Portuguesa: bandeiras,
provimentos e câmaras municipais.
.As missões jesuíticas e a influência na formação territorial brasileira: o oeste
paranaense.
.A representação da salvação e do sacrifício entre a população européia no
século XVI.
.O contexto da divulgação das idéias de Lutero: a Reforma Protestante e da
Contra-Reforma católica.
.As ciências (astronomia, alquimia e química, matemática...)
.A Igreja católica e a religiosidade popular na América Portuguesa.
.Tentativas de controle da produção e a racionalização do tempo de trabalho.
.Burguesia: tentativa de recompor o poder após a Revolução Francesa.
.Intensificação das relações políticas entre as nações européias.
.Delimitação das fronteiras nacionais (Congresso de Viena)
.Código civil napoleônico.
.Imprensa, folhetins e romances.
.Delimitação das esferas pública e privada.
.Reforma educacional e o controle governamental.
.Transição entre o sistema de manufaturas para o sistema industrial.
62
.Enclosures (Lei dos Cercamentos)
.Racionalização da produção.
.Estado e o modo de vida (urbanidade).
.Constituição da ordem pública e os instrumentos de controle e repressão.
.A hegemonia da família nuclear (pai, mãe e filhos)
.Delimitação das fronteiras entre o público e o privado.
.Romantismo em oposição ao Iluminismo.
.O desenvolvimento da ciência experimental.
- DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DE ACORDO COM A
DCE DO PARANÁ
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
.Relações de trabalho.
.Relações de poder.
.Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
.Lutas trabalhistas (cartismo, socialismos utópicos, Manifesto Comunista)
.A Internacional Socialista e a constituição das associações de trabalhadores;
.O movimento anarquista.
.A unificação de Itália e Alemanha.
.A formação dos Estados nacionais latino-americanos.
.Revoluções liberais do século XIX.
.Movimentos republicanos liberais no Brasil.
.Reformas urbanas
.Festas públicas e símbolos nacionais.
63
.Crescimento dos nacionalismos.
.Romantismo (literatura)
.Manutenção da escravidão e do tráfico negreiro (Brasil e Caribe)
.Imigrações
.A economia de subsistência e a ascensão da economia do mate na Província do
Paraná.
.Movimentos abolicionistas no Brasil.
.Conquistas territoriais
.Expansão do capitalismo (experiência industrial no Barão de Mauá).
.Estrutura patriarcal de poder e os conflitos entre o poder locar e poder central.
.Emancipação política paranaense.
.Imigração e colonização agrícola no Paraná.
.Difusão das idéias positivistas.
.Discursos cerca da formação das identidades nacionais latino-americanas.
.A cultura cabocla brasileira e suas manifestações: indígenas, negros, caiçaras,
sertanejos (fandangos, congadas, folguedos populares...)
.A influência cultural dos imigrantes no Paraná.
.Greves operárias no início do século XX.
.Leis trabalhistas: a CLT e a Carta Del Lavoro (Brasil e Itália)
.Criação dos partidos comunistas.
.Taylorismo, Fordismo e Toyotismo
.Globalização, desemprego, informalidade e tecnologia.
.A hegemonia européia e a formação de grandes impérios.
América Latina: industrialização
.Brasil rural e urbano: coronelismo e movimentos sociais.
.As companhias de colonização no Paraná, formação das cidades e o
desenvolvimento das regionalidades
.Os conflitos pela terra e a ocupação do território paranaense no século XX.
.Grandes guerras e revoluções mundiais.
.1ª e 2ª Guerras Mundiais.
.Revoluções e guerras civis pela descolonização e independência política dos
povos africanos.
.Antagonismos entre capitalismo e socialismo e a crise das ideologias.
64
.Criação de espaços de sociabilidade e normatização social no Paraná.
(reformas urbanas, associações de imigrantes, clubes, praças, passeios...).
.Anos dourados/ rebeldes e resistências na América Latina.
.Movimentos culturais jovens (rock, hippie, rap...)
.As telecomunicações: rádio, cinema, TV, telefonia, Internet...
- METODOLOGIA:
Tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes e os conteúdos
básicos, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os
temas escolhidos e assegurados no Projeto Político Pedagógico focalizando o
acontecimento , processo ou sujeito que se quer representar do ponto de vista da
historiografia, delimitando tema histórico em período definido, demarcando
referências temporais fixas e estabelecendo uma separação entre seu início e
final, ainda efinindo um espaço ou território de observação do conteúdo.
No processo de construção da consciência histórica se dá a produção do
conhecimento; que se produz a partir do trabalho de um pesquisador tem como
objeto de estudo as ações e as relações humanas praticadas no tempo. Para
estudá-las, o historiador adota um método de pesquisa de forma que possa
problematizar o passado, e buscas, por meio de documentos e perguntas,
respostas às suas indagações. Para tanto, é necessário que os alunos valorizem
e contribuam para a preservação de documentos dos lugares de memórias, como:
museus, bibliotecas, acervos privados e públicos de fotografias, de documentos
escritos e audiovisuais.
Ainda é tarefa do professor instigar nos alunos a capacidade de questionar e
criticar os conteúdos e as abordagens existentes no texto consultado, de modo
que construam autonomia na busca do conhecimento.
Os devidos temas têm como dimensões a focalização dos acontecimentos,
delimitação do tema histórico e o professor e o aluno deve definir o espaço.
A compreensão e execução do planejamento levarão em conto o sujeito capaz de
analisar o modo de produção que o mesmo está inserido na sociedade.
Os conteúdos são trabalhados de maneira que articulem os acontecimentos
65
históricos com os atuais, oportunizando aos alunos o conhecimento científico e
elaborado, para a formação do mesmo.
De forma a respeitar a diversidade cultural, econômica, social e religioso do aluno.
Para tanto serão enfatizados as relações étnicas racial, a história regional,
caracterizando a formação do nosso Estado, bem como a sua cultura sócio-
econômica.
O professor deverá abordar em conjunto aos conteúdos os Desafios Educacionais
Contemporâneos, que são: Educação Fiscal, Meio Ambiente, História e Cultura
Afro-brasileira e Africana, Prevenção ao uso Indevido de Drogas, Sexualidade
Humana e Enfrentamento a Violência, proporcionando ao aluno um conhecimento
mais amplo de situações que acontecem no Brasil, bem como discuti-las
formando, assim, no aluno um senso crítico-construtivo perante tais situações.
De acordo ao Currículo disciplinar da SEED do Paraná, as temáticas educação do
Campo, História e Cultura Afrobrasileira e Africana,bem como História e Cultura
Indígena e Educação Fiscal, serão trabalhadas dentro dos conteúdos específicos
da disciplina de História, de forma contextualizada, fazendo os amarres quando
necessário, evitando momentos pontuais para trabalhar a temática. Desta forma,
os conteúdos serão trabalhados no dia a dia da sala de aula e não em forma de
projetos ou datas especiais.
Sempre que necessário serão feitas as adaptações curriculares e metodológicas
de acordo com as necessidades dos alunos, para atender a diversidade dos
sujeitos sociais presentes na escola. Nesta perspectiva a escola se propõe a
trabalhar com a Educação Inclusiva que é uma realidade na sociedade
contemporânea.
Orientar os alunos e alunas para a realização de pesquisas em fontes diversas;
Apresentação dos trabalhos de pesquisa através de debates; Trabalho com
documentários, filmes e outros; Utilização da TV-Pendrive pelo professor e pelos
alunos para apresentação de trabalhos e aulas; Trabalho em grupo para debater
e trabalhar os conteúdos e outros temas; Atividades para contextualização dos
temas trabalhados, individuais e em grupo; Trabalho com análise e interpretação
de textos diversos, com temas relacionados ao conteúdo e temas atuais;
Produção de textos sobre os conteúdos trabalhados; Trabalho com
documentários sobre os conteúdos trabalhados em sala de aula; Exposição das
66
aulas utilizando slides; Aulas de Leitura;
- AVALIAÇÃO
De acordo com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, a
avaliação é contínua, cumulativa, processual e somativa, na qual os aspectos
qualitativos estão sobrepostos aos quantitativos, pois visa refletir o
desenvolvimento global, considerando as características individuais do educando.
A avaliação será de forma contínua e diagnóstica no decorrer das aulas, levando
em consideração o conhecimento elaborado, adquirido pelo mesmo.
Para Libânio(1991) a avaliação é uma tarefa didática essencial para o trabalho
docente e por ser apresentar uma grande complexidade de fatores, ela não pode
ser resumida a simples realização de provas e atribuições de notas. Assim, a
avaliação atende a tres funções didático- pedagógica, são elas:
a) Função diagnóstica: É fundamental no início do processo de avaliação e
identifica o nível inicial de conhecimento dos alunos naquela hora, bem como
suas habilidades e comportamentos necessários para as novas aprendizagens.
b) Função formativa: De grande importância, é aplicada durante todo o processo
de ensino-aprendizagem, como uma forma de controle que visa informar sobre o
rendimento e as diferenças do aluno, é o feedback imediato possibilitando
identificar as deficiências e reformular ações durante o processo em um ciclo
contínuo e ascendente.
c) Avaliação Somativa: Tão importante quanto as demais funções, é realizada no
final da unidade de ensino, dentro de critérios previamente impostos ou
negociados para classificar os alunos segundo os seus níveis de aproveitamento
do processo-ensino aprendizagem.
Serão realizadas através dos seguintes meios: apresentação de pesquisa escrita,
oralidade individual, debates, prova escrita ou oral, painéis, resoluções de
atividades escritas., leitura, interpretação de textos historiográficos, mapas,
documentos históricos, produção de narrativas históricas, pesquisas
bibliográficas produções de texto, sistematização de conceitos históricos,
apresentação de seminários, participação em sala de aula nos debates,
discussões, trabalhos e pesquisas, e efetivo desempenho nas atividades
67
programadas.
A recuperação paralela se dará através da retomada de conteúdos e aplicação de
múltiplas oportunidades no aprender, possibilidade de manifestação de
pensamento, formulação e compreensão de conceitos e conteúdos, reflexão,
proposições de argumentos, produção textual e interpretação de textos históricos.
REFERÊNCIAS
CECÍLIA MEIRELES, Col. Est.– Ensino Médio e Normal. Projeto Político-
Pedagógico. Sertaneja.
PARANÁ, Secretaria De Estado Da Educação. Diretrizes Curriculares Da Rede
Pública De Educação Básica Do Estado Do Paraná: História. Curitiba: SEED-PR,
2006.
_____, Secretaria De Estado Da Educação. Livro Didático Público de História
para o Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR, 2006.
Apostilas e textos referentes a Cultura Africana e Afro-brasileira
Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná- 1990
BRAZ, Fábio Cezar História do Paraná das origens à atualidade, Shaddai Sete
Produções Didáticas e Ecológicas
WACHOWICZ, Ruy História do Paraná Editora Gráfica Vicentina Ltda. 10 ed.
Curitiba:
WROSZ, Walerian, História do Brasil cantada em versos , Editora Gráfica Marcelo
Frank
VASCO, Ediméri Stadler; Paraná de todas as cores, Base Editora e
Gerenciamento Pedagógico Ltda
Lei nº 10.639 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática
"História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
Lei n º 11.465/08 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para incluir no currículo oficial da rede de Ensino a obrigatoriedade do ensino de
História dos povos indígenas do Brasil.
DVD sobre o Paraná – Projeto litoral – costa oeste e as principais cidades.
68
DVD Carlota Joaquina
DVD Guerra do fogo.
DVD Missões
DVD Lutero
DVD Cristóvão Colombo
DVD Múmia
DVD Pearl Harbow
DVD Cleópatra
DVD Hotel Ruanda
DVD Diamante de Sangue
DVD Queda do Império Romano
DVD Em nome da Rosa
DVD Rapsódia em agosto
DVD Império do Sol
GEOGRAFIA
69
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A geografia que se propõe que seja ensinada deriva de uma concepção
científica, sendo que o conceito adotado para o objeto da geografia nessa
diretrizes curriculares é o espaço geográfico.
A geografia nos permite obter uma leitura do mundo em que vivemos para
que possamos ser agente de transformação da sociedade. No entanto com as
mudanças ocorridas o ensino de geografia deverá atender a tais modificações em
consonância com a sociedade vigente. No entanto para assumirmos nosso papel
da agente transformador dentro desta sociedade, para expressarmos com
inteligência nossas opiniões, é preciso que conheçamos as razões e os por quês
dos fatos e agirmos com consciência e determinação. Ser cidadão pleno em
nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na sociedade
participando ativamente de suas transformações. Para isso devemos refletir,
buscando uma compreensão ampla do mundo. È nesse ponto que a geografia
torna-se importante ferramenta para reflexão, compreensão dos fatos naturais e
aqueles provocados pelo homem no espaço em que esta inserido.
È a geografia uma ciência que nos permite ser um agente de
transformação da sociedade a partir da compreensão da realidade em que vive.
2 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes condiz sobre os conhecimentos de grande
amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina
escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo
e ensino.
2.1 – A DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO
Enfatiza a apropriação do meio natural pela sociedade, por meio das relações
70
sociais e de trabalho, para a construção de objetos técnicos que compõem ad
redes de produção e circulação de mercadorias, pessoas, informações e capitais,
o que tem causado uma intensa mudança na construção do espaço.
Este conteúdo estrutrante pode ser considerado uma i9mportante forma de
análise para entender como se constitui o espaço geográfico.
Este conteúdo estruturante pode ser considerado uma importante forma de
análise para entender como se constitui o espaço geográfico. Afinal, as relações
Sociedade ↔ Natureza são movidas pela produção da materialidade necessária
para a existência humana, e pelas relações sociais e de trabalho que organizam
essa produção. Tais fundamentos foram incorporados pela teoria da Geografia
quando a matriz teórica do materialismo histórico dialético passou a integrar o
pensamento geográfico.
A dimensão econômica do espaço geográfico se articula com os demais
conteúdos estruturantes, pois a apropriação da natureza e sua transformação
em produtos para o consumo humano envolvem as sociedades em relações
geopolíticas, ambientais e culturais, fortemente direcionadas por interesses
socioeconômicos locais, regionais, nacionais e globais.
2.2 A DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
A dimensão política do espaço geográfico engloba os interesses relativos aos
territórios e às relações de poder, que os envolvem. É o conteúdo estruturante
originalmente constitutivo de um dos principais campos do conhecimento da
Geografia e está relacionado de forma mais direta ao conceito de território.
O trabalho pedagógico com este conteúdo estruturante deve considerar
recortes que enfoquem o local e o global, sem negligenciar a categoria analítica
espaço-temporal, ou seja, a interpretação histórica das relações geopolíticas em
estudo.
3.3 A DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
71
Este conteúdo estruturante perpassa outros campos do conhecimento, o que
remete à necessidade de situá-lo de modo a especificar qual seja o olhar
geográfico de que se trata.
A questão socioambiental é um sub-campo da Geografia e, como tal, não
constitui mais uma linha teórica dessa ciência/disciplina. Permite abordagem
complexa do temário geográfico, porque não se restringe aos estudos da flora e
da fauna, mas à interdependência das relações entre sociedade, elementos
naturais, aspectos econômicos, sociais e culturais.
Os impasses ambientais que inquietam o mundo de maneira mais explícita,
desde os anos de 1960, custaram a ganhar espaço no pensamento geográfico.
Essa dificuldade se deu, de acordo com Mendonça (2001), em função de alguns
fatores como:
• a secundarização dos aspectos físicos do espaço geográfico, a partir da
década de 1970, com a emergência da ideia da Geografia como ciência social;
• a consequente recusa da importância da dinâmica da natureza “na
constituição do espaço, do território e da sociedade”;
• a fé na ciência e na tecnologia como potencialmente capazes de resolver
os
problemas ambientais gerados pelo modo de produção capitalista.
A abordagem geográfica deste conteúdo estruturante destaca que o
ambiente
não se refere somente a envolver questões naturais. Ao entender ambiente pelos
aspectos sociais e econômicos, os problemas socioambientais passam a compor,
também, as questões da pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças
culturais, materializadas no espaço geográfico.
3.4 A DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Esse conteúdo estruturante permite a análise do Espaço Geográfico sob a
ótica das relações culturais, bem como da constituição, distribuição e mobilidade
demográfica.
Nestas Diretrizes Curriculares, propõe-se que as relações entre Geografia e
cultura sejam abordadas do ponto de vista das relações políticas e de resistência .
72
As manifestações culturais perpassam gerações, criam objetos geográficos e
são, portanto, parte do espaço, registros importantes para a Geografia. A cidade e
a rede urbana constituem-se em terreno fértil para esta abordagem, pois são
formadas por complexos e diversificados grupos culturais (sociais e econômicos)
que criam e recriam espaço geográfico mediante as determinações das forças
políticas hegemônicas e contra-hegemônicas.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
1ª SÉRIE
• Dinâmica externa do relevo
• - O trabalho erosivo das água; das águas do mar; do gelo; dos ventos;
• A atmosfera e os fenõmenos metereológicos.
• Os fatores que influenciam o clima.
• Tipos de clima
• Os grandes biomas terrestres.
• O planeta pede água.
• Às aguas continentais.
• O espaço paranaense:Localização, Limites e, evolução política.
2ª SÉRIE
• Agricultura: os sistemas agrários.
• A estrutura fundiária e os conflitos de terra no Brasil.
• A Biotecnologia e os grandes grupos econômicos da agropecuária.
• A organização político-administrativa e a divisão regional do Brasil.
• Os complexos regionais Brasileiros.
73
• Urbanização:rede urbana e hierarquia urbana,conturbação, metrópoles,
megalópoles e áreas metropolitanas.
• Desenvolvimento Sustentável.
• A globalização da pobreza: desigualdade e novas migrações.
• O espaço paranaense:relevo, hidrografia, clima, vegetação.
• Segregação racial.
3ª SÉRIE
• Origem e evolução do comércio.
• O comércio Mundial e multilateral.
• O comércio exterior brasileiro.
• A balança comercial.
• Os corredores de exportação e importação brasileiros.
• Os meios de transportes mundiais e do Brasileiro.
• Segregação racial.
• O espaço paranaense (pecuária, agricultura, indústria e comércio).
• Biomas Brasileiros.
• Hidrografia brasileira.
• As águas continentais.
• Erosão e poluição do solo.
• Impactos ambientais.
FUNDAMENTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS/ENCAMINHAMENTO
METODOLOGICO
A metodologia de ensino proposta permiti aos alunos se apropriem dos
74
conceitos fundamentais da Geografia e compreenderem o processo de produção
e transformação do espaço geográfico. Portanto, os conteúdos de serão
trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e
distante dos alunos, em coerência com os fundamentos teóricos propostos neste
documento.
Propõe se que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de forma
dinâmica, coerente com os fundamentos teóricos.
As mudanças perceptíveis através de vários sinais na paisagem visível do
lugar permitem antever o futuro de um certo espaço geográfico.
As fotografias são importantes como recortes instântaneos da realidade e os
jornais, fontes de orientação da opinião pública serão utilizado para seleção de
tema e problemas a serem estudados. Dados estatíticos serão transformados em
gráficos. Pesquisas serão realizadas através do uso do computador e da internet
que já fazem parte do cotidinao de nossa escola. Outra fonte de informação
importante para a geografia são as entrevistas, que nos ajudam a entender o
significado de acontecimentos e de ações sobre o espaço geográfico;
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação é diagnóstica, formativa e processual, levando em conta todo
conhecimento prévio do aluno e como ele supera suas concepções espontâneas
através de orientações, subsidiar e redirecionar o processo ensino –
aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional.
Utilizar se à de vários instrumentos para coleta de dados e informações para
verificação dos objetivos propostos e alcançados. Leitura, interpretação de textos,
fotos imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios,
pesquisa de campo, seminários, maquetes etc.
REFERÊNCIA
TERCIO e Maria Lucia Geografia Novo Ensino Médio. Editora ática S.p. 2ª
edição, 2005.
PIFFER, Osvaldo Geografia – Coleção Horizontes. Editora IBEP, São paulo,
75
2000.
MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. Editora Ática. São Paulo
38ª edição, 1998.
BORBA, João Geografia do Paraná. Editoração e arte; João Borba de Camargo
Junior, 4ª edição,2001.
SEMIELLI, Maria Helena Geoatlas. Editora àtica, São Paulo 8ª edição, 1991.
Diretrizes Curriculares de geografia para o ensino Médio.
Currículo Básico para a escola Pública do paraná.- 1990.
76
FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A filosofia, enquanto conjunto de conhecimento construídos historicamente reúne
grande parte dos temas que influenciam a vida de nossos estudantes. Seja no
campo de política, da ética, da ciência, seja no campo da arte, os conhecimentos
filosóficos estão presentes, mesmo que inconscientemente, no modo e no sentido
segundo o qual as pessoas interagem com o mundo, oferecendo uma visão geral
do pensamento filosófico ocidental desde a antiguidade até a época
contemporânea, e queremos que o estudante, cresça cada vez mais na
consciência de si mesmo e do mundo em que vive como pessoa e como cidadão.
As pessoas educadas num contexto já determinado incorporam
perspectivas especificas e, ingenuamente, acreditam que elas são únicas e nunca
foram ou serão diferentes do que são. Eis a validade tácita que caracteriza as
teses, as doutrinas e os argumentos filosóficos. O fato é que devemos tomar
iniciativa capaz de realizar o inesperado, a filosofia se bem que incapaz de não
dizer ao certo qual veria ser a verdadeira resposta as variadas dúvidas que ela
própria evoca sugerindo numerosas possibilidades que nos confere amplidão aos
pensamentos, retirando alguns hábitos.
Isso exige do professor claro posicionamento em relação aos sujeitos
desse ensino e das questões históricas atuais que lhes são colocadas como
cidadãos de um país. Nesse sentido, é preciso levar em conta as contradições
próprias da nossa sociedade que é, ao mesmo tempo, capitalista e dependente,
rica e explorada, consciente e alienada.
O Colégio Estadual Cecília Meireles, trata de garantir que o ensino de
filosofia não perca algumas características essenciais da disciplina, como a
77
capacidade de dialogar de forma critica e mesmo provocativa com o presente.
OBJETIVOS GERAIS:
A Filosofia tem por objetivo refletir sobre a sociedade em que estão
inseridas educadores e educandos e quais os rumos que estão tomando, para
descobrir os erros e acertos com possibilidades para encontrar novos caminhos.
Procurar refletir sobre nossas práticas e assim construir uma ação
pedagógica crítica e consciente, comprometida com a construção de sujeitos
autônomos e livres.
Desenvolver o senso crítico através da dialética, passando da
reprodução do conhecimento à compreensão de formas de como este produz,
formando um homem política capaz de compreender a estrutura do mundo e nela
interferis, buscando uma inserção crítica no presente, pois a forma e a razão de
nossa inserção provoca a diversidade de olhares sobre o passado.
CONTEÚDOS:
1- Mito e Filosofia
- Saber mítico
- Saber filosófico
- Relação entre mito e filosofia
- Atualização do mito
- O que é filosofia
2- Teoria do Conhecimento
- Possibilidade de conhecimento
- Formas de conhecimento
- Problema da verdade
- A questão do método
- Conhecimento e lógica
78
3- Ética
- Ética e Moral
- Pluralidade da ética
- Ética e violência
- Razão, desejo e vontade
- Liberdade: Autonomia do sujeito e a necessidade das normas
-
4- Filosofia Política
- Relação entre comunidade e Poder
- Liberdade, Igualdade Política
- Política e ideologias
- Esfera pública e privada
- Cidadania formal e/ou participativa
-
5- Filosofia da Ciência
- Concepção da Ciência
- As questões do método científico
- Contribuição e limites da ciências
- Ciências e ideologias
- Ciência e ética
-
6- Estética
- Natureza da arte
- Filosofia e arte
- Pensar a Beleza
- Categorias estéticas
- Estética e Sociedade
METODOLOGIA
O trabalho com os conteúdos estruturantes de Filosofia e seus
conteúdos básicos dar-se-á em quatro momento: a mobilização para o
conhecimento; a problematização; a investigação, a criação de conceitos.
79
A mobilização pode ser mediada através de um filme ou imagem, da
leitura de um texto formalístico ou literário ou da audição de uma música para
investigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o
conteúdo filosófico.
A problematização acontecerá através de questionamentos que
identificam problemas e investigam, podendo retomar os recursos escolhidos a
qualquer momento. Sendo imprescindível recorrer a história da Filosofia e aos
textos clássicos dos filósofos o que irá despertar o pensamento filosófico, para
enfrentamento do problema e as possíveis soluções.
É importante também que na busca da resolução do problema seja
feita uma análise da atualidade levando o estudante a refletir sua própria
realidade, levando-o assim o construir seus próprios conceitos e elaborar seus
próprios discursos através de um raciocínio lógico, coerente e crítico, dando-lhe
assim a oportunidade de tornar-se cidadão crítico, criativo, investigador e
participativo, capaz de agir e interagir na sociedade para modificá-la.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
A filosofia tem uma especialidade que deve ser levada em conta no
processo de avaliação, onde o educador pode propiciar, preparar, porém não
determinar e, menos ainda, avaliar ou medir.
A avaliação deve ser diagnóstica, tendo como função de subsidiar e
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem, garantindo a
qualidade que professores, estudantes e a própria instituição de ensino estão
construindo coletivamente.
Ao avaliar, o professor deve respeitar a posição do educando, mesmo
não concordando com elas e analisar sua capacidade de argumentação e
identificação dessas posições.
Levando em consideração a atividade com conceitos, a capacidade de
construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos
temas e discursos. Conhecer a origem da Filosofia e a importância da mesma no
processo educativo e emancipatório e considerar:
- Qual conceito tinha antes;
- Qual conceito trabalhou;
- Qual discurso tem após.
80
- Sua participação em sala de aula nos debates, discussões e trabalhos de
pesquisa, sendo individuais ou em grupo;
−Sua preocupação e disposição para discutir e oferecer sugestões com a
finalidade de transformar para melhorar as condições de aprendizagem em
sala de aula;
−Desenvolver atitudes filosóficas de compromisso, assiduidade e
pontualidade nas atividades dadas.
Os instrumentos de avaliação serão os seguinte:
−Exibição de filmes ou de uma imagem;
−Leitura de textos jornalisticos ou literário
−Música
−Levantamento e problematização a partir do conteúdo em discussão
−Análise de problemas através de investigação, para possibilitar a
experiência filosóficasEnfrentamento de problemas e apresentação de
possíveis soluções já elaboradas
−análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea a que remeta
o estudante a sua própria realidade
−Formulação e construção de conceitos filosóficos
−Trabalho com atividade investigativas individuais e coletivas que organize e
oriente o debate filosófico dando-lhe caráter dinâmico e participativo
−Utilização do livro didático
−Consulta ao acervo da biblioteca
−Consulta ao Portal Dia a Dia Educação, explorando recursos lá disponíveis.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Filosofia para o Ensino Médio – Paraná Julho de
2006.
Diretrizes Curriculares de Filosofia para o Ensino Médio – 2008.
LANGON, M Filosifia do ensino de filosofia. In: GALLO, S; CORNELLI, G.;
DANELON, M(Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes,
81
2003.
LEOPOLDO E SILVA, F. Por que a Filosofia no segundo grau. Revista
Estudos Avançados, v. 6, n. 14, 1992.
FERRATER MORA. Dicionário de filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.
Livro Didático Público do Estado do Paraná – Filosofia.
VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação – Aprender- Ensinar.
KRUPPA, Sonia M. Portela. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez,
1994.
CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
Orientações Curriculares do Departamento de Ensino Médio da Disciplina
de Filosofia. SEED, 2008.
Revista Mundo Jovem, Um Jornal de Idéias, Ano 2008.
ARANHA. Maria Lúcia de Arruda. Filosofando – Introdução à filosofia. São
Paulo: Moderna, 1993.
GADOTTI, Moacir. Transformar o mundo. São Paulo: 1999
82
SOCIOLOGIA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:
Ao analisar a evolução histórica da disciplina de sociologia em muitos
aspectos, podemos compreender as modificações nas relações sociais,
decorrentes das mudanças estruturais impostas pela formação de um novo modo
de produção econômica.
Atualmente, o sistema capitalista assume formas de produção, distribuição
e opressão preocupantes pelos precursores do estudo da sociedade, o que
implica em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente.
A sociologia que se desenvolve na vertente do materialismo histórico toma
a contradição social como princípio metodológico. Reconhecer as contradições
sociais é tarefa do cientista para Marx, que percebe o sujeito cognoscente
também como sujeito histórico, pois conhecer e transformar são como tomadas
de consciência histórica.
Já, o pesquisador investido do método compreensivo de Weber, persegue
o princípio da racionalização social buscando o significado das ações sociais, no
entendimento de que a subjetividade é um momento necessário do processo
objetivo do conhecimento.
Durkheim, por sua vez, vale-se da metodologia funcionalista para explicar o
princípio da integração social. Cada um dos clássicos sociológicos, de certo
modo, inaugurou uma perspectiva analítica definindo atuação metodológica
própria e fazendo escola: o funcionalismo, o método compreensivo histórico e a
vertente do materialismo histórico com a lógica dialética.
Todos os clássicos lidam com questões da mudança social, seja com a
preocupação da manutenção da ordem, seja admitindo o conflito inerente a ela,
83
conforma metodologia proposta.
Os pensadores têm em comum a preocupação centrada na busca de
soluções para os graves problemas sociais gerados pelo modo de produção
capitalista, como a miséria, o desemprego e as conseqüentes rebeliões operárias,
que poderiam ser solucionadas através do resgate de valores morais, como a
solidariedade, ética e cidadania, estabelecendo assim, relações estáveis entre as
pessoas, independente da classe social a qual pertence.
Gilberto Freire e Fernando de Azevedo, nos anos 30, buscaram analisar
com maior rigor a realidade brasileira, onde problematizou a questão étnico-racial.
Freire assume como positiva para cultura brasileira a miscigenação entre
brancos de origem européia e negros de origem africana. Para Azevedo, caberia
a sociologia “salvar a educação” e, consequentemente, a sociedade capitalista,
coloca que as relações de produção são consideradas as mais importantes
relações sociais.
As formas de família, as leis, a religião, as ideias políticas, os valores
sociais são aspectos cuja explicação depende, em princípio, do estudo do modo
de produção.
A partir das origens, identificam-se campos de estudo da Sociologia desde
a preocupação presente nos autores clássicos com a religião e a sociedade
industrial moderna e, nela, com o trabalho, conceitos que foram ganhando
conformações epistemológicas e especificando as múltiplas faces do objeto de
estudo sociológico.
A sociologia assim entendida não se defronta somente com aquilo que se
chama realidade, mas busca as interpretações que são feitas a partir da
realidade.
Recursos Didáticos e Tecnológicos: 1-O ensino deve contemplar a
dinâmica dos fenômenos sociais, explicando-o para além do senso comum, de
um modo que favoreça uma leitura da sociedade à luz da ciência, permitindo que
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a dimensão analítica do conhecimento sociológica estabeleça um diálogo
contínuo com as transformações socioeconômicas, culturais e políticas
contemporâneas.
O ensino de Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno
como sujeito de seu aprendizado, provocado a relacionar a teoria com o vivido, a
rever conhecimentos prévios e a reconstruir saberes.
2- Exercícios de “estranhamento” e ” desnaturalização”.
3- Contextualização da construção da sociologia, enfocando a
modernidade como recorte histórico necessário para essa compreensão.
4-Ensinar o aluno a fazer perguntas e buscar respostas no seu entorno, na
sua realidade social.
5-pesquisa social direcionada (de campo);
6- Interpretar fenômenos sociais.
7- Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições
quando possível;
8- Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
9- Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos,
didáticos, literários, jornalísticos;
10- Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras
e pesquisa: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;
11- Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de
TV; análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre
outros.
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AVALIAÇÃO:
A avaliação do ensino de sociologia pauta-se numa concepção formativa e
continuada, tendo em vista os objetivos que se pretende atingir, no sentido da
apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e, sobretudo,
expressão oral ou escrita da sua percepção de mundo.
- Registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os textos
ou filmes.
- Participação nas pesquisas de campo.
- Produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e
prática.
- Prova escrita, objetiva e dissertativa.
- Seminários.
- Participação nas aulas, na realização das atividades propostas.
- Assiduidade e aproveitamento.
- Clareza e a coerência na exposição das ideias sociológicas.
- Mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.
OBJETIVOS GERAIS
- Ter domínio dos conhecimentos sociológicos necessários à
cidadania.
- Analisar a sociedade, as mudanças e os problemas sociais para
entender o homem.
- Refletir criticamente sobre o papel da sociedade ante a modernidade
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entendendo as mudanças e inovações.
- Justificar a importância do estudo da sociologia para um maior
comprometimento e responsabilidade para com a sociedade em que
se vive.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
-Formação e Consolidação da Sociedade Capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social ( Renascimento, Reforma Protestante, Iluminismo, Revolução
Francesa e Revolução Industrial);
- Teorias Sociológicas Clássicas: Comte, Durkheim, Engels, Marx e Weber;
- Desenvolvimento da sociologia no Brasil;
- Desenvolvimento das Ciências;
− Senso Comum e Conhecimento Científico.
− Processo de Socialização;
- Instituições Sociais: Familiares, Escolares, Religiosas, Políticas, dentre outras;
- Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc.).
− Desenvolvimento Antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes Sociedades;
- Diversidade Cultural;
- Identidade;
- Indústria Cultural;
- Meios de Comunicação de Massa;
- Sociedade de Consumo;
- Indústria Cultural no Brasil;
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- Questões de Gênero;
- Cultura Afro-brasileira e Africana;
- Culturas Indígenas;
- O conceito de Trabalho e o Trabalho nas diferentes Sociedades;
- Desigualdades SociaisEstamentos, Castas, Classes Sociais;
- Organização do Trabalho nas Sociedades Capitalistas e suas Contradições;
- Globalização e Neo-liberalismo;
- Relações de Trabalho;
- Trabalho no Brasil.
− Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
- Conceito de Estado;
- Democracia e Autoritarismo, Totalitarismo;
- Estado do Brasil; Tipos de Estado;
- Conceito de Política;
- Conceitos de Poder; de Dominação;
- Conceitos de Ideologia e Alienação;
- Conceitos de Dominação e Legitimidade;
- As Expressões da violência nas Sociedades Contemporâneas;
- Direitos Civis, Políticos e Sociais;
- Direitos Humanos;
- Conceito Moderno de Direito;
- Conceito de Cidadania;
- Conceito de Movimento Social;
- Movimentos Sociais; Urbanos, Rurais e Conservadores;
- Movimentos Sociais no Brasil;
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- A Questão Ambiental e os Movimentos Ambientalistas;
- A Questão das ONG’s.
METODOLOGIA
Ao pensar na construção metodologia na disciplina de Sociologia,
voltada para o Ensino Médio, precisamos retomar breves considerações a partir
das idéias de alguns pensadores clássicos da Sociologia. Podemos iniciar com
Comte que coloca a observação, a experimentação, a comparação, a
classificação, a filiação histórica, nas ciências sociais.
Durkhein indica que quando formos fazer uma pesquisa ou análise,
devemos afastar nossos pré - noções e considerar nosso objeto de estudo como
se fosse uma coisa.
Para Weber, o método histórico nos ajuda a compreender nosso objeto
de estudo e diz que o pesquisador deve ser neutro em relação ao objeto.
Já Marx nos ajuda a partir do método da dialética, procurando perceber
as possíveis relações entre as esferas econômicas, culturais e sociais.
Os conteúdos da sociologia no Ensino Médio serão trabalhados numa
abordagem a partir das teorias, mostrando aos alunos que o pensamento
sociológico tem uma história, que há uma diversidade de enfoques e que um
determinado fenômeno social não possui apenas uma explicação. Todos os
conteúdos serão trabalhados de maneira contextualizada e interdisciplinar.
Ao apresentar determinado autor, serão mostrados ao aluno o
momento histórico em que viveu para que ele possa compreender seus principais
conceitos.
As teorias, os temas e os conceitos serão articulados para melhor
compreensão das teorias sociológicas. Nesta abordagem, a partir das teorias, a
pesquisa tanto bibliográfica como de campo.
Estarão presentes como componentes importantes na relação dos
alunos no meio em que vivem e com a ciência que estão aprendendo. Será
utilizada como instrumento para o desenvolvimento da compreensão dos
fenômenos sociais.
Outras a serem utilizadas são: visitas a museus, a parques, passeio ao
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redor da escola para mostrar que é possível olhar o cotidiano com outras
perspectivas. Também utilizaremos leituras e análises de textos sociológicos, que
ajudarão os alunos a se familiarizarem com a linguagem específica dessa ciência.
Como recursos metodológicos traremos para a sala de aula a tv, o
vídeo ou o cinema, as mídias digitais no sentido de transformá-los em objetos de
discussão e análise.
AVALIAÇÃO
A avaliação não será uma mera verificação da aprendizagem dos
conceitos trabalhados ou das teorias, mas sim articulada, desde o primeiro dia em
que o aluno entra em contato com o conhecimento sociológico, procurando
perceber a apreensão que os estudantes realizam, as modificações que
demonstram na compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade,
nos discursos, nos posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações
sociais.
REFERÊNCIAS:
Diretrizes Curriculares da Educação Básica Sociologia. Paraná. SEED,
2008.
Revista: Mundo Jovem, Um Jornal de Idéias. Ano 2006.
KRUPA, Sonia M.Portela. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
ARRUDA, Rinaldo Sergio Vieira. Pequenos Bandidos. São Paulo: Global, 1983.
BOYTOMORE, T.13. Introdução a Sociologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução a Sociologia. São Paulo: Ática, 2003.
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