MAPA HIDROGEOLÓGICO DO BRASIL - Portal CPRM D A S O E I R A S R I O N A F U A R I C M E R U U I G A...
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RIO ALTO ANAPU
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RIO PARU
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REPRESA DE
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IGARAPE SERRA AZUL
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BR-230
PA-475
PA-151
PA-256
PA-252
PA-167
PA-415
PA-14
0
PA-451
PA-419
PA-150
PA-254PA-425
PA-400
PA-42
3
BR-010
PA-475
BR-422
PA-238
PA-252
PA-14
0
PA-140
PA-391
50- -
21,4-25,2-
217-5-
260-55-14,5Belém
Vigia
Acará
Macapá
Cametá
Uruará
Breves
Tucuruí
Santana
Tomé-Açu
Altamira
Barcarena
Ananindeua
Abaetetuba
Igarapé-Miri
Vitória do Jari
Fb_C_ind
Pe_K2ac
Pe_K2ac
48°W
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54°W
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49°W
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50°W
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51°W
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52°W
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53°W
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0° 0°
1°S 1°S
2°S 2°S
3°S 3°S
4°S 4°S
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERALCPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL
MAPA HIDROGEOLÓGICO DO BRASIL FOLHA BELÉM (SA.22)
ESCALA : 1.1.000.0000 25 50 75 100 km
2010
OBSERVAÇÕES GERAIS
3. A confecção do mapa teve como ponto de partida o Mapa de Domínios/SubdomíniosHidrogeológicos do Brasil (CPRM, 2007), que dividiu o território brasileiro em 07 (sete) grandesdomínios: Formações Cenozóicas / Bacias Sedimentares / Poroso Fissural/ Metassedimentos-Metavulcânicas/ Vulcânicas/ Cristalino/ Carbonatos-Metacarbonatos).4. A montagem das siglas das Unidades Hidrogeológicas, obedece aos seguintes critérios:a) Letra-simbolo correspondente à classe hidrogeológica (Pe - Poroso elevado; Fm - Fissuralmédio; NA - Não Aquífero, etc).b) Separação por “underscore” (“underline”)c) Sigla da unidade geológica correspondente ou do subdomínio hidrogeológico acrescido dapalavra indiferenciado. Em casos especiais, em que a unidade hidrogeológica tem aquíferosrelevantes subjacentes, é adicionada no seu final uma letra minúscula do alfabeto.Ex: Pb_ENb: Poroso Baixo Barreiras, para aquífero Barreiras de baixa produtividade, sem aquíferorelevante subjacente.
1. A execução desta folha, é parte integrante do “Projeto Mapa Hidrogeológico do Brasil emAmbiente SIG”, que se propõe a gerar mapas de recursos hidricos subterrâneos na escala1:1.000.000 (46 folhas), além de um mapa integrado de todo o país na escala 1:2.500.000.2. Na editoração do mapa, as cores das unidades seguem o padrão da “Legenda internacional paraMapas Hidrogeológicos da Unesco (1970-revisado em 1983)”, que propõe: aquíferos porosos -tonalidades azuis; aquíferos fissurais - tonalidades verdes; não aquíferos - tonalidades marrons.
Ex: Pb_ENb_a: Poroso Baixo Barreiras, para aquífero Barreiras de baixa produtividade, comaquífero relevante subjacente (como por exemplo aquífero São Sebastião).
5. As unidades hidrogeológicas representadas em mapa referem-se às camadas superioresaflorantes que, em muitos casos, não correspondem ao aquífero mais produtivo da área
6. Foram consideradas no trabalho do projeto, 13 (treze) classes principais de aquíferos.
Classe Nome da Classe ProduçãoPePmPbPmbFeFmFbFmbPFePFmPFbPFmbNA
Poroso ElevadoPoroso MédioPoroso BaixoPoroso Muito BaixoFissural ElevadoFissural MédioFissural BaixoFissural Muito BaixoPoroso/Fissural ElevadoPoroso/Fissural MédioPoroso/Fissural BaixoPoroso/Fissural Muito BaixoNão aquifero
Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h)Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h)Moderada (Qno geral entre 5 e 10 m³/h)Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h)Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h)Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h)Moderada (Q no geral entre 5 e 10 m³/h)Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h)Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h)Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h)Moderada (Q no geral entre 5 e 10 m³/h)Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h)Baixa ou nula (Q no geral não ultrapassa 1 m³/h)
Jpe25D2m192
ENb167ENp93
AQUÍFEROS POROSOS
AQUÍFEROS MUITO PRODUTIVOS (Q > 50 m³/h)
PRODUÇÃO (Vazão em m³/h)
GERALMENTEELEVADA
Pb_C1ma_a
Aquífero Alter do Chão – É o principal e mais importante aquífero da bacia amazônica, equiparando-se aos maisnotáveis depositários de águas subterrâneas do país. É uma unidade multicamadas, livre a confinada, de extensãoregional. Seu topo encontra-se em cotas a partir de 270 metros e sua área de exposição, paralela à calha principal doRio Amazonas, ocupa 24% da área total da folha. Apresenta espessura superior à 1.250 metros (como observado nomunicípio de Almerim), sendo constituído litologicamente por uma predominância de arenitos friáveis a poucoconsolidados, intercalados com pelitos. As camadas mais próximas da superfície apresentam baixas produtividades,enquanto que em poços tubulares perfurados a 250 metros de profundidade observam-se vazões em torno de 300 m³/hou superiores, situação observada no município de Santarém, área da folha vizinha (SB.22). Suas águas encontram-sedentro dos padrões de potabilidade para consumo humano.
Pe_FCMj_ind
Aquífero Marajó Indiferenciado – Aquífero livre a semi-confinado de extensão local, ocupando cerca de 20% da áreatotal da Folha Belém, região do Arquipélago do Marajó. Tem espessura bastante variável, podendo, localmente,exceder os 1.000 metros, sendo constituído predominantemente por areias quartzosas grosseiras com rarosfragmentos de rochas e intercalações de finas camadas de argila. Os poços mais profundos já perfurados na áreavariam de 80 até 150 metros e mostram uma produção entre 88 e 203 m³/h, podendo, localmente, serem observadasvazões abaixo dos limites estabelecidos para a classe. Em geral, os valores de capacidade específica, são superioresa 10m³/h/m. As águas do aquífero normalmente atendem os padrões de potabilidade química, observando-se,localmente, resultados analíticos que indicam salinidade e ferro total elevados,
AQUÍFEROS MODERADAMENTE PRODUTIVOS (Q entre 10 e 50 m³/h)MÉDIA OUVARIÁVEL
Pm_FCAl_ind
Aquífero Aluviões Indiferenciado – Unidade normalmente livre, distribuída ao longo do Rio Amazonas, na porçãocentro-oeste da folha, onde ocupa uma área em torno de 5%. Constituído essencialmente por sedimentos arenosos eargilosos, com níveis de cascalho e matéria orgânica. Em sua área de ocorrência não existem dados disponíveis depoços. Contudo, informações extrapoladas da área vizinha (Folha Santarém - SA.21), para onde se estende, mostramque os poços lá perfurados, com profundidades variando de 18 a 32 metros, indicam uma vazão média de 13 m³/h,capacidade específica em geral superior a 3 m³/h/m e espessura que não excede os 40 metros. Localmente, podemocorrer vazões abaixo dos limites estabelecidos para a classe. Suas águas, no geral, atendem aos padrões depotabilidade.
Pm_ENb Aquífero Barreiras – Livre a semi-confinado, de extensão regional, ocupando cerca de 15% da área total da folha.Apresenta espessura variável que não excede os 100 metros, sendo constituído predominantemente por camadasarenosas com intercalações de sedimentos argilosos. Os poços perfurados na unidade, com profundidades variando de12 a 100 metros, mostram vazão média de 23m³/h e capacidade específica, também média, em torno de 4 m³/h/m,podendo localmente ocorrerem vazões abaixo ou acima dos limites estabelecidos para a classe. Suas águas são deboa qualidade química, com STD médio em torno 30 mg/l, mas com teor de Fe total frequentemente elevado;Pm_ENb_a: Aquífero Barreiras sobreposto ao Aquífero Pirabas de produtividade elevada. Alguns poços perfurados noaquífero e que captam a Formação Pirabas, com profundidades superiores a 250 metros, apresentam vazões de até300 m³/h.
Pm_C1f Aquífero Faro – Unidade livre a confinada, que ocupa pequena extensão areal no extremo oeste da folha. É constituídapor espesso pacote de arenitos com poucas intercalações de folhelhos, capeada por uma seção de siltitos e folhelhos.Sem disponibilidade de dados de poços na área da folha. Informações do aquífero extrapolados da área vizinha paraonde se estende (Folha Santarém - SA.21), mostram que os poços lá perfurados, com profundidades variando de 42 a60 metros, apresentam vazão média de 21 m³/h, capacidade específica, também média, de 3 m³/h/m e espessuravariável que pode exceder os 400 metros. Suas águas no geral, atendem aos padrões de potabilidade.
Pm_D2m Aquífero Maecuru – Livre a confinado, de extensão regional, ocorre na metade ocidental da folha, margeando os limitesnorte e sul da Bacia do Amazonas. É constituído dominantemente por arenitos finos a conglomeráticos, comintercalações de siltitos e folhelhos. Em sua área de ocorrência, não existem dados disponíveis de poços. Contudo,informações extrapoladas da área vizinha (Folha Santarém - SA.21) para onde se estende, mostram que os poços láperfurados, com profundidades variando de 45 a 364 metros, indicam vazão média de 20 m³/h, capacidade específicamédia de 1,8 m³/h/m e espessura variável que pode exceder 150 metros. Localmente podem ocorrer vazões acima ouabaixo dos limites estabelecidos para a classe. Suas águas, no geral, atendem aos padrões de potabilidade.
AQUÍFEROS POUCO PRODUTIVOS (Q entre 5 e 10 m³/h)BAIXA
Pb_ENb
Pb_ENi
Aquífero Barreiras – Unidade livre a semi-confinada, de extensão regional, com espessura variável que não excede os60 metros, constituída essencialmente por camadas arenosas com intercalações de sedimentos argilosos. Os dados depoços, com profundidades variando de 25 a 78 metros, indicam vazão média de 5 m³/h e capacidade específica inferiora 1 m³/h/m. Localmente podem ser observadas vazões abaixo ou acima dos limites estabelecidos para a classe. Suaságuas são de boa qualidade química, com STD médio em torno 30 mg/l, apresentando porém, teor de Fe totalfrequentemente elevado.Aquífero Ipixuna – Unidade livre a confinada, de extensão regional, que se distribui pela porção sudeste da folha,constituída essencialmente por argilitos caulínicos e arenitos. Não existem dados de poços disponíveis na sua área deocorrência. Contudo as informações extrapoladas da Folha São Luiz (SA.23), para onde o aquífero se estende, indicamespessura variável, que não excede 100 metros; vazão média de 7 m³/h, obtida em poços com profundidades variandode 30 a 90 metros; capacidade específica inferior a 1 m³/h/m e águas com qualidade química que atende aos padrõesde potabilidade.
Pb_CMC_ind_a
Aquífero Carbonatos-Metacarbonatos Indiferenciado_a – Aquífero livre a confinado, de extensão regional, comespessura variável que pode exceder a 1.000 metros. Engloba essencialmente litótipos carbonáticos e arenitos, siltitose folhelhos subordinados, das formações geológicas Itaituba e Nova Olinda, intrudidas por diques e soleiras básicasmesozóicas, que podem alcançar até 150 metros de espessura. Sem disponibilidade de dados de poços na área dafolha. Informações do aquífero, extrapolados da área vizinha para onde se estende (Folha Santarém - SA.21), mostramque os poços lá perfurados, com profundidades variando de 28 a 258 metros, indicam vazão média de 6 m³/h ecapacidade específica também média de 1,3 m³/h/m. Localmente podem ser observadas vazões abaixo ou acima doslimites estabelecidos para a classe. Suas águas, no geral, atendem aos padrões de potabilidade. Nas áreas ondeapresenta menor espessura, adquire importância por ocorrer sobreposta aos aquíferos Faro e Maecuru, depotencialidades médias.
Pb_K12it Aquífero Itapecuru – Livre a confinado e de extensão regional, ocorre no extremo sudeste da área. É constituídopredominantemente por arenitos caulínicos finos, com níveis argilosos a conglomeráticos, com espessura variável, quepode exceder os 150 metros. Os dados obtidos de poços com profundidades de 18 a 150 metros, indicam vazão médiade 6 m³/h e capacidade específica inferior a 1 m³/h/m. Localizadamente podem ocorrer vazões abaixo ou acima doslimites estabelecidos para a classe hidrogeológica. Suas águas atendem aos padrões de potabilidade quimica.
Pb_FCMj_ind_a
Aquífero Marajó Indiferenciado_a – Aquífero livre a semi-confinado, de extensão local, com espessura variável, quepossivelmente não excede 100 metros. Constituído essencialmente por areias quartzosas grosseiras contendo rarosfragmentos de rochas e leitos argilosos. Os dados obtidos de poços com profundidades variando de 25 a 183 metros,indicam vazão média de 7 m³/h, podendo localmente ocorrer vazões abaixo ou acima dos limites estabelecidos para aclasse hidrogeológica. Suas águas atendem aos padrões de potabilidade química. Em sua área de exposição, adquiremaior importância por ocorrer sobreposto ao Aquífero Barreiras de potencialidade média.
Aquífero Monte Alegre_a – Livre a confinado, de extensão regional, com espessura variável que pode atingir 170metros, constituído por arenitos, predominantemente médios, e conglomerados. Não existem dados de poçosdisponíveis na sua área de ocorrência. Contudo as informações extrapoladas da Folha Santarém (SA.21), para onde oaquífero se estende, indicam vazão média de 7 m³/h, obtida de poços com profundidades variando de 32 a 78 metros;capacidade específica média de 1,6 m³/h/m e águas com qualidade química que atendem aos padrões de potabilidade.Em suas áreas de ocorrência, adquire importância por ocorrer sobreposto aos aqüíferos Faro e Maecuru, ambos demédia produtividade.
Pb_S3D1t Aquífero Trombetas – Unidade livre a confinada, de extensão regional, constituída essencialmente por arenitos finos amédios, além de diamictitos, folhelhos e siltitos. Pouco conhecida do ponto de vista hidrogeológico, não existindo dadosde poços na área da folha. Informações obtidas na literatura disponível indicam que sua espessura é variável podendoexceder os 1.000 metros e que em condições hidráulicas confinadas apresenta produtividade média a elevada. Suaságuas atendem aos padrões de potabilidade.
AQUÍFEROS MUITO POUCO PRODUTIVOS (Q entre 1 e 5 m³/h)MUITO BAIXA
Pmb_FCAl_ind
Aquífero Aluviões Indiferenciado – Unidade de extensão local, com espessura que não ultrapassa 40 metros,constituído por sedimentos arenosos e argilosos com níveis de cascalho e matéria orgânica. Dados de poços, comprofundidades de 22 a 36 metros, indicam vazão média de 4 m³/h, podendo localmente ocorrer vazões acima ou abaixodos limites estabelecidos para esta classe hidrogeológica e capacidade específica média inferior a 1 m³/h/m. Emborasuas águas atendam aos padrões de potabilidade, estão fortemente sujeitas a ações antrópicas; Pmb_FCAl_ind_a:Aquífero Aluviões Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Alter do Chão de produtividade elevada; Pmb_FCAl_ind_b:Aquífero Aluviões Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Barreiras de produtividade média; Pmb_FCAl_ind_c: AquíferoAluviões Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Marajó Indiferenciado de produtividade elevada; Pmb_FCAl_ind_d:Aquífero Aluviões Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Complexo Xingú de produtividade média.
Pmb_FC_ind
Aquífero Formações Cenozóicas Indiferenciado - Unidade de extensão local, constituída por sedimentos areno-argilosos e lateritas, com espessura que pouco excede os 20 metros. A captação da água deste aquífero, processa-segeralmente através de poços amazonas e tubulares rasos, que atendem a demandas localizadas. Embora suas águasatendam aos padrões de potabilidade, são fortemente sujeitas a ação antrópica; Pmb_FC_ind_a: Aquífero FormaçõesCenozóicas Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Alter do Chão de produtividade elevada.
AQUÍFEROS MODERADAMENTE PRODUTIVOS (Q entre 10 e 50 m³/h)MÉDIA OUVARIÁVEL
Fm_A34PP2x
Fb_C_ind
AQUÍFEROS FISSURAIS
AQUÍFEROS POUCO PRODUTIVOS (Q entre 5 e 10 m³/h)BAIXA
Fmb_Jpe_a
AQUÍFEROS MUITO POUCO PRODUTIVOS (Q entre 1 e 5 m³/h)MUITO BAIXA
Aquífero Complexo Xingú – Aquífero descontínuo, de extensão local, com principal área de exposição no extremosul/sudoeste da folha, e que engloba charnockitos, dioritos, granitos, granitóides, anfibolitos, gnaisses, granulitos emetamáficas. Os poucos dados de poços, principalmente aqueles extrapolados da área da folha vizinha (Araguaia -SB.22), com profundidades variando de 18 a 180 metros, indicam para a uma vazão média de 14 m³/h e capacidadeespecífica média de 1,2 m³/h/m. Suas águas atendem aos padrões de potabilidade química, sendo no geral de boaqualidade, o que, em se tratando de rochas cristalinas, deve-se possivelmente a dois fatores: 1) constante presença demanto de intemperismo, no geral bem desenvolvido; 2) alto índice de precipitação, que leva a uma contínua renovaçãodas águas. Localmente, ocorrem vazões abaixo e/ou acima dos limites estabelecidos para a classe.
Aquífero Cristalino Indiferenciado - Aquífero descontínuo, de extensão local, constituído por granitos, gnaisses,tonalitos, granulitos, dioritos, trondhjemitos e charnockitos, não apresentando dados de poços na área da folha.Informações extrapoladas de poços que ocorrem na área da folha vizinha (Araguaia - SB.22), com profundidadesvariando de 22 a 115 metros, indicam para a unidade uma vazão média de 6 m³/h e capacidade específica tambémmédia inferior a 1 m³/h/m. Suas águas no geral são de boa qualidade química, atendendo aos padrões de potabilidade.
Aquífero Penatecaua_a – Descontínuo, de extensão local, ocorrendo na forma de soleiras e diques de diabásio. Ospoucos dados de poços disponíveis na área, aliados àqueles extrapolados da folha vizinha (Santarém - SA.21),mostram para o aquífero uma vazão média de 3 m³/h e capacidade específica média inferior a 1 m³/h/m. Suas águassão de boa qualidade química e atendem aos padrões de potabilidade. Sua área de ocorrência apresenta maiorimportância por estar sobreposto ao Aquífero Maecurú de produtividade média.
NA_MMV_ind
NA_V_ind
NA_FCDl_ind
NÃO PRODUTIVOS (Q < 1 m³/h. Vazões nulas ou insuficientes)
NA_BAm_ind
NÃO AQUÍFEROS
Não Aquífero Vulcânicas Indiferenciado – Unidade descontínua, de extensão local, sem potencial para explotação,constituída por andesitos, dacitos, riolitos, riodacitos, tufitos, tufos daciticos, tufos riodaciticos e tufos riolíticos.
Não Aquífero Bacia do Amazonas Indiferenciado – Unidade contínua, de extensão regional, constituídaessencialmente por folhelhos, argilitos e siltitos, além de intercalações delgadas de arenito fino, das unidadesgeólogicas Formação Ererê e Grupo Curuá (formações Barreirinha, Curiri e Oriximiná). Formam um espesso pacotesedimentar de natureza eminentemente pelitica, não apresentando no geral potencial para explotação. Suas águassão de má qualidade química.Não Aquífero Depósitos Litorâneos Indiferenciado_a – Unidade pouco expressiva, sem potencial para explotação, deextensão local. É constituída predominantemente por sedimentos arenosos, argilas e siltitos, com espessura, em geral,inferior a 10 metros. Suas áreas de ocorrência adquirem importância por se sobreporem aos aquíferos Barreiras, deprodutividade média, e Pirabas, de produtividade elevada (NA_FCDL_ind_a) ou ao Aquífero Marajó Indiferenciado deprodutividade elevada (NA_FCDL_ind_b).Não Aquífero Metassedimentos-Metavulcânicas Indiferenciado – Unidade descontínua, livre, de extensão local, sempotencial para explotação, constituída por xistos, quartzitos, anfibolitos, dacitos, formação ferrífera bandada e kingzitos.
B
A
COORDENAÇÃO NACIONAL DO PROJETOLuiz Fernando Costa Bomfim
COORDENAÇÃO DE GEOPROCESSAMENTOElizete Domingues SalvadorPatrícia Duringer JacquesTÉCNICO ORIENTADOR
Paulo Pontes AraújoAdib Leal da ConceiçãoEXECUÇÃO TÉCNICAHelder Ribeiro da Silva
COLABORAÇÃOAriolino Neres Souza
Homero Reis de Melo Jr.Sara Maria Pinotti Benvenuti
EDITORAÇÃO E CARTOGRAFIA DIGITALGilberto Lima
Eliana Marçal dos SantosCONSULTORIA TÉCNICA
Albert Mente
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL
Edison LobãoMINISTRO DE ESTADO
Márcio Pereira ZimmermannSECRETARIA EXECUTIVA
Cláudio ScliarSECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL
CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASILAgamenon Sérgio Lucas Dantas
DIRETOR-PRESIDENTE
Manoel Barretto da Rocha NetoDIRETOR DE GEOLOGIA E RECURSOS MINERAIS
José Ribeiro MendesDIRETOR DE HIDROLOGIA E GESTÃO TERRITORIAL
Fernando Pereira de CarvalhoDIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E DESENVOLVIMENTO
Eduardo Santa Helena da SilvaDIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIACHEFE DO DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA
Frederico Cláudio PeixinhoCHEFE DA DIVISÃO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAÇÃO
Ana Beatriz da Cunha BarretoDEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS
CHEFE DA DIVISÃO DE GEOPROCESSAMENTOJoão Henrique Gonçalves
CHEFE DO DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES INSTITUCIONAISGilberto Guimarães Da Vinha
Distribuição de poços utilizados na elaboração da folha
BR-230
BR-010
BR-42
2
Belém
Macapá
Tucuruí
Altamira
48°W
48°W
54°W
54°W
4°S 4°S
Rodovias selecionadasMunicípios selecionadosCursos d'água principais
Poços utilizados na elaboração da folha 50 0 50 10025 km
1:5.000.000NOTA: Esta versão do mapa da folha deve ser considerada ainda como preliminar, por haver possibilidade de algumas mudanças e ajustes, após a finalização das folhas adjacentes.
Articulação da Folha
BELÉM
MACAPÁ
TAPAJÓS
SÃO LUÍS
TERESINAARAGUAIA
SANTARÉM
TUMUCUMAQUE
SB-22 SB-23SB-21
SA-23SA-22SA-21
NA-23NA-21 NA-22
42°W
42°W
48°W
48°W
54°W
54°W
60°W
60°W
0° 0°
4°S 4°S
AM PA
MT BA
MG
PI
MS
MA
GO
TO
RS
SP
RO
RR
PR
AC
CE
AM
SC
PEPB
RN
RJ
ES
ALSE
DF
36°W
36°W
42°W
42°W
48°W
48°W
54°W
54°W
60°W
60°W
66°W
66°W
72°W
72°W
78°W
4°N 4°N
0° 0°
4°S 4°S
8°S 8°S
12°S 12°S
16°S 16°S
20°S 20°S
24°S 24°S
28°S 28°S
Localização da Folha
CONVENÇÕES HIDROGEOLÓGICAS CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
Poços Perfis de Poços
Unidade Hidrogeológica
Espessura dasUnidades (m)
1
1 - Aquífero(s) Captado(s)2 - Profundidade (m)3 - Vazão (m³/h)4 - Capacidade Específica (m³/h/m)5 - Nível Estático (m)6 - Nível Dinâmico (m)7 - STD (mg/l)
2 - 3 - 45 - 6 - 7
Rio Perene
Lago / Lagoa / Represa
Massa D`água
Terreno sujeito à inundação
Rodovia Pavimentada
Principais Sedes Municipais
Limite Estadual
Rodovia Não Pavimentada
Cursos d'água selecionadosMunicípios selecionados
Belém
Macapá
Tucuruí
Altamira
Jari
Xingu
Guamá/Capim
Gurupi
Araguaia/Tocantins
48°W
48°W
54°W
54°W0° 0°
4°S 4°S
Sub Bacias Hidrográficas
Municípios selecionados Cursos d'água selecionados50 0 50 10025 km
1:5.000.000Fonte: ANA (2005)
Seção Hidrogeológica EsquemáticaBacia do Amazonas
Obs: A unidade aquífera Trombetas (Pb_S3D1t) tem produtividade média, quando confinada
Base cartográfica digital obtida por generalização e simplificação das folhas da Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo editadas pelo IBGE.Projeção Cartográfica Cônica Conforme de LambertSistema Geodésico de Referência WGS - 1984Latitude de Origem: 0Longitude de Origem: 51o WParalelos Padrões: 0o40' S e 3o20' S
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