MAPA HIDROGEOLÓGICO DO BRASIL - Portal CPRM D A S O E I R A S R I O N A F U A R I C M E R U U I G A...

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Pe_FCMj_ind Pm_ENb Pe_K2ac Pm_ENb Pb_K12it Fb_C_ind Pmb_FC_ind_a Pe_K2ac Pe_K2ac Pe_K2ac Pb_ENi Fb_C_ind Fm_A34PP2xi Fm_A34PP2xi Pe_FCMj_ind Pe_K2ac Pm_FCAl_ind NA_BAm_ind Pmb_FC_ind Pe_FCMj_ind Pb_S3D1t NA_BAm_ind Pb_S3D1t Pm_ENb_a NA_FCDL_ind_a Pm_FCAl_ind NA_BAm_ind Pmb_FC_ind_a Pm_D2m Pe_K2ac Pmb_FC_ind_a Fm_A34PP2xi Fb_C_ind Pe_FCMj_ind Pb_CMC_ind_a Fb_C_ind Pmb_FC_ ind_a Pmb_FC_ind Pb_CMC_ind_a Pe_FCMj_ind Pe_FCMj_ind Fmb_Jpe_a Pmb_FC_ ind_a Pb_ENi Fmb_Jpe_a Pmb_FC_ ind_a Fb_C_ind Pb_ENi Pm_FCAl_ind Fm_A34PP2xi Pm_ENb Fb_C_ind Fb_C_ind Fmb_Jpe_a NA_MMV_ind Pb_C1ma_a NA_MMV_ind NA_BAm_ind Pm_D2m Pm_D2m Pm_D2m Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pb_C1ma_a Pm_ENb Fb_C_ind Fb_ C_ind Fb_C_ind Fb_C_ind Pm_ENb Pmb_FC_ind_a Fb_C_ind Pmb_FC_ind_a Fb_C_ind Fb_C_ind NA_MMV_ind Fb_C_ind Fm_A34PP2xi Pm_D2m Na_FCDL_ind_b Na_FCDL_ind_b Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_c NA_V_ind Pmb_FC_ind Pmb_FC_ind Pm_C1f Pmb_FC_ind_a Pmb_FC_ind Pe_FCMj_ind Pmb_FC_ind_a Pmb_FC_ind NA_MMV_ind Fb_C_ind Pmb_FCAl_ind Pb_FCMj_ ind_a Pmb_FCAl_ind_b Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_d Na_FCDL_ind_b NA_MMV_ind Pmb_FC_ind Pmb_FCAl_ind Pm_FCAl_ind Pb_FCMj_ind_a NA_BAm_ind Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind Pmb_FCAl_ind_d Fb_C_ind NA_FCDL_ind_b NA_FCDL_ind_a Pm_FCAl_ind Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pe_K2ac Pe_K2ac Pe_FCMj_ind Pmb_FCAl_ind_b Pe_K2ac Pb_S3D1t Pmb_FC_ind Pmb_FCAl_ind_b Pmb_FCAl_ind_d Pmb_FCAl_ind_d Pmb_FCAl_ ind_d Fb_C_ind Fb_C_ind Pmb_FCAl_ind_c Pmb_FCAl_ind_c Pmb_FCAl_ind_b Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pm_FCAl_ind Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pm_D2m Pb_S3D1t Pb_S3D1t Pb_S3D1t Pb_ENb RIO AMAZONAS RIO TOCANTINS RIO XINGU RIO PARA RIO AMAZONAS RIO ALTO ANAPU RIO JARI RIO IRIRI RIO PARU RIO PACAJA REPRESA DE TUCURUI RIO GUAMA RIO CAMARAIPE RIO BACAJA RIO MOJU RIO ACARAI RIO CANATICU RIO PARACATUI RIO PANAUBA RIO PACAJA RIO CUPIJO RIO PARU OESTE LAGOA SEPARANA RIO TOCANTINS R I O A C A R A R I O J A RA U C U R I O A N A P U R I O U R U A R A RIO JA C U N D A R I O A RU A N A R I O C A I R A R I R I O P A C AJ A R I O M OJ U R I O J A U A R I R I O AC A RA-M IR I M RI O T U E RE RI O G U A J A R A R I O CAJAR I R I O S U R U BI J U R I O P R A C U I R I O I T U N A RI O C A J I R I O B R A C A J A I R IO C U R U R U R I O T R UC A R A R I O P ARA D O U R U A R A IGA R AP E C A R A C A RU R IO T U T UI R I O P IR IA I G A R A P E T A IA C U I G A R A P E J O A R I O CA X I U ANA R I O C A R I A TU B A RI O P R A CUU B A RIO PARA IGARAPE QUIRIQUIRI R I O J A BURU R I O I TAT A R IO U B A R I O MA P U A R IO A CA R A I R I O M O C O E S R I O M A J A R I C A N AL MO C OES RI O A R A P A R I R I O U R U M U I G A R A PE C E A R E N SE R I O AR A T A U R I O D A S O E I R A S R I O AFUA R I O M E R U U I GA R APE C U M I N A U R I O P R E T O R IO A N A U E R A RIO P A IC U R U F U R O D O J U P U A R I R IO MA R A CA - P A C U R I O P U C U R U I R I O IR AT APU R U RIO AR A IO LO S R I O MA N D A G U A R I RI O C A MAR A IP E R I O M A RI U CU RI O T O M E - A C U IGA R A P E P E N E TE C A L R I O S A O LU I S R IO A R AM A R I O C A M B U R I O J U T A I R I O A NA B I J U I GAR A PE S E R R A A Z U L I G A R A P E BA C ARA R I O A I U - A C U FU R O Q UA Q U AJ O I G AR A PE A G U A A ZU L R I O M A RI Q U IT A RI O A R A R I RIO D O S P A T O S RIO CAMARA R I O TA Q U A R I CA N AL D AS T A R TA R U G A S R I O G U R U A R I RIO CUCARI R I O S AR A P O I RIO NOUCOURU IG AR AP E M O R U RIO TOCANTINS RIO PARA RIO ANAJAS R I O CA P IM RIO TOCANTINS R I O D A LA G U N A RIO ACARA R I O G U AJ A R A B R A C O D O C A J A R I RIO A C A R A R I O P R E T O R I O M O J U RI O ANA JAS R I O M O J U R I O A L TO A N A P U R I O PUC U R U I PARÁ AMAPÁ BR-230 PA-475 PA-151 PA-256 PA-252 PA-167 PA-415 PA-140 PA-451 PA-419 PA-150 PA-254 PA-425 PA-400 PA-423 BR-010 PA-475 BR-422 PA-238 PA-252 PA-140 PA-140 PA-391 50- - 21,4-25,2- 217-5- 260-55-14,5 Belém Vigia Acará Macapá Cametá Uruará Breves Tucuruí Santana Tomé-Açu Altamira Barcarena Ananindeua Abaetetuba Igarapé-Miri Vitória do Jari Fb_C_ind Pe_K2ac Pe_K2ac 48°W 48°W 54°W 54°W 49°W 49°W 50°W 50°W 51°W 51°W 52°W 52°W 53°W 53°W 1°S 1°S 2°S 2°S 3°S 3°S 4°S 4°S MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL MAPA HIDROGEOLÓGICO DO BRASIL FOLHA BELÉM (SA.22) ESCALA : 1.1.000.000 0 25 50 75 100 km 2010 OBSERVAÇÕES GERAIS 3. A confecção do mapa teve como ponto de partida o Mapa de Domínios/Subdomínios Hidrogeológicos do Brasil (CPRM, 2007), que dividiu o território brasileiro em 07 (sete) grandes domínios: Formações Cenozóicas / Bacias Sedimentares / Poroso Fissural/ Metassedimentos- Metavulcânicas/ Vulcânicas/ Cristalino/ Carbonatos-Metacarbonatos). 4. A montagem das siglas das Unidades Hidrogeológicas, obedece aos seguintes critérios: a) Letra-simbolo correspondente à classe hidrogeológica (Pe - Poroso elevado; Fm - Fissural médio; NA - Não Aquífero, etc). b) Separação por “underscore” (“underline”) c) Sigla da unidade geológica correspondente ou do subdomínio hidrogeológico acrescido da palavra indiferenciado. Em casos especiais, em que a unidade hidrogeológica tem aquíferos relevantes subjacentes, é adicionada no seu final uma letra minúscula do alfabeto. Ex: Pb_ENb: Poroso Baixo Barreiras, para aquífero Barreiras de baixa produtividade, sem aquífero relevante subjacente. 1. A execução desta folha, é parte integrante do “Projeto Mapa Hidrogeológico do Brasil em Ambiente SIG”, que se propõe a gerar mapas de recursos hidricos subterrâneos na escala 1:1.000.000 (46 folhas), além de um mapa integrado de todo o país na escala 1:2.500.000. 2. Na editoração do mapa, as cores das unidades seguem o padrão da “Legenda internacional para Mapas Hidrogeológicos da Unesco (1970-revisado em 1983)”, que propõe: aquíferos porosos - tonalidades azuis; aquíferos fissurais - tonalidades verdes; não aquíferos - tonalidades marrons. Ex: Pb_ENb_a: Poroso Baixo Barreiras, para aquífero Barreiras de baixa produtividade, com aquífero relevante subjacente (como por exemplo aquífero São Sebastião). 5. As unidades hidrogeológicas representadas em mapa referem-se às camadas superiores aflorantes que, em muitos casos, não correspondem ao aquífero mais produtivo da área 6. Foram consideradas no trabalho do projeto, 13 (treze) classes principais de aquíferos. Classe Nome da Classe Produção Pe Pm Pb Pmb Fe Fm Fb Fmb PFe PFm PFb PFmb NA Poroso Elevado Poroso Médio Poroso Baixo Poroso Muito Baixo Fissural Elevado Fissural Médio Fissural Baixo Fissural Muito Baixo Poroso/Fissural Elevado Poroso/Fissural Médio Poroso/Fissural Baixo Poroso/Fissural Muito Baixo Não aquifero Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h) Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h) Moderada (Qno geral entre 5 e 10 m³/h) Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h) Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h) Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h) Moderada (Q no geral entre 5 e 10 m³/h) Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h) Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h) Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h) Moderada (Q no geral entre 5 e 10 m³/h) Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h) Baixa ou nula (Q no geral não ultrapassa 1 m³/h) Jpe 25 D2m 192 ENb 167 ENp 93 AQUÍFEROS POROSOS AQUÍFEROS MUITO PRODUTIVOS (Q > 50 m³/h) PRODUÇÃO (Vazão em m³/h) GERALMENTE ELEVADA Pb_ C1ma_a Aquífero Alter do Chão – É o principal e mais importante aquífero da bacia amazônica, equiparando-se aos mais notáveis depositários de águas subterrâneas do país. É uma unidade multicamadas, livre a confinada, de extensão regional. Seu topo encontra-se em cotas a partir de 270 metros e sua área de exposição, paralela à calha principal do Rio Amazonas, ocupa 24% da área total da folha. Apresenta espessura superior à 1.250 metros (como observado no município de Almerim), sendo constituído litologicamente por uma predominância de arenitos friáveis a pouco consolidados, intercalados com pelitos. As camadas mais próximas da superfície apresentam baixas produtividades, enquanto que em poços tubulares perfurados a 250 metros de profundidade observam-se vazões em torno de 300 m³/h ou superiores, situação observada no município de Santarém, área da folha vizinha (SB.22). Suas águas encontram-se dentro dos padrões de potabilidade para consumo humano. Pe_FCMj_ ind Aquífero Marajó Indiferenciado – Aquífero livre a semi-confinado de extensão local, ocupando cerca de 20% da área total da Folha Belém, região do Arquipélago do Marajó. Tem espessura bastante variável, podendo, localmente, exceder os 1.000 metros, sendo constituído predominantemente por areias quartzosas grosseiras com raros fragmentos de rochas e intercalações de finas camadas de argila. Os poços mais profundos já perfurados na área variam de 80 até 150 metros e mostram uma produção entre 88 e 203 m³/h, podendo, localmente, serem observadas vazões abaixo dos limites estabelecidos para a classe. Em geral, os valores de capacidade específica, são superiores a 10m³/h/m. As águas do aquífero normalmente atendem os padrões de potabilidade química, observando-se, localmente, resultados analíticos que indicam salinidade e ferro total elevados, AQUÍFEROS MODERADAMENTE PRODUTIVOS (Q entre 10 e 50 m³/h) MÉDIA OU VARIÁVEL Pm_FCAl_ ind Aquífero Aluviões Indiferenciado – Unidade normalmente livre, distribuída ao longo do Rio Amazonas, na porção centro-oeste da folha, onde ocupa uma área em torno de 5%. Constituído essencialmente por sedimentos arenosos e argilosos, com níveis de cascalho e matéria orgânica. Em sua área de ocorrência não existem dados disponíveis de poços. Contudo, informações extrapoladas da área vizinha (Folha Santarém - SA.21), para onde se estende, mostram que os poços lá perfurados, com profundidades variando de 18 a 32 metros, indicam uma vazão média de 13 m³/h, capacidade específica em geral superior a 3 m³/h/m e espessura que não excede os 40 metros. Localmente, podem ocorrer vazões abaixo dos limites estabelecidos para a classe. Suas águas, no geral, atendem aos padrões de potabilidade. Pm_ENb Aquífero Barreiras – Livre a semi-confinado, de extensão regional, ocupando cerca de 15% da área total da folha. Apresenta espessura variável que não excede os 100 metros, sendo constituído predominantemente por camadas arenosas com intercalações de sedimentos argilosos. Os poços perfurados na unidade, com profundidades variando de 12 a 100 metros, mostram vazão média de 23m³/h e capacidade específica, também média, em torno de 4 m³/h/m, podendo localmente ocorrerem vazões abaixo ou acima dos limites estabelecidos para a classe. Suas águas são de boa qualidade química, com STD médio em torno 30 mg/l, mas com teor de Fe total frequentemente elevado; Pm_ENb_a: Aquífero Barreiras sobreposto ao Aquífero Pirabas de produtividade elevada. Alguns poços perfurados no aquífero e que captam a Formação Pirabas, com profundidades superiores a 250 metros, apresentam vazões de até 300 m³/h. Pm_C1f Aquífero Faro – Unidade livre a confinada, que ocupa pequena extensão areal no extremo oeste da folha. É constituída por espesso pacote de arenitos com poucas intercalações de folhelhos, capeada por uma seção de siltitos e folhelhos. Sem disponibilidade de dados de poços na área da folha. Informações do aquífero extrapolados da área vizinha para onde se estende (Folha Santarém - SA.21), mostram que os poços lá perfurados, com profundidades variando de 42 a 60 metros, apresentam vazão média de 21 m³/h, capacidade específica, também média, de 3 m³/h/m e espessura variável que pode exceder os 400 metros. Suas águas no geral, atendem aos padrões de potabilidade. Pm_D2m Aquífero Maecuru – Livre a confinado, de extensão regional, ocorre na metade ocidental da folha, margeando os limites norte e sul da Bacia do Amazonas. É constituído dominantemente por arenitos finos a conglomeráticos, com intercalações de siltitos e folhelhos. Em sua área de ocorrência, não existem dados disponíveis de poços. Contudo, informações extrapoladas da área vizinha (Folha Santarém - SA.21) para onde se estende, mostram que os poços lá perfurados, com profundidades variando de 45 a 364 metros, indicam vazão média de 20 m³/h, capacidade específica média de 1,8 m³/h/m e espessura variável que pode exceder 150 metros. Localmente podem ocorrer vazões acima ou abaixo dos limites estabelecidos para a classe. Suas águas, no geral, atendem aos padrões de potabilidade. AQUÍFEROS POUCO PRODUTIVOS (Q entre 5 e 10 m³/h) BAIXA Pb_ENb Pb_ENi Aquífero Barreiras – Unidade livre a semi-confinada, de extensão regional, com espessura variável que não excede os 60 metros, constituída essencialmente por camadas arenosas com intercalações de sedimentos argilosos. Os dados de poços, com profundidades variando de 25 a 78 metros, indicam vazão média de 5 m³/h e capacidade específica inferior a 1 m³/h/m. Localmente podem ser observadas vazões abaixo ou acima dos limites estabelecidos para a classe. Suas águas são de boa qualidade química, com STD médio em torno 30 mg/l, apresentando porém, teor de Fe total frequentemente elevado. Aquífero Ipixuna – Unidade livre a confinada, de extensão regional, que se distribui pela porção sudeste da folha, constituída essencialmente por argilitos caulínicos e arenitos. Não existem dados de poços disponíveis na sua área de ocorrência. Contudo as informações extrapoladas da Folha São Luiz (SA.23), para onde o aquífero se estende, indicam espessura variável, que não excede 100 metros; vazão média de 7 m³/h, obtida em poços com profundidades variando de 30 a 90 metros; capacidade específica inferior a 1 m³/h/m e águas com qualidade química que atende aos padrões de potabilidade. Pb_CMC_ ind_a Aquífero Carbonatos-Metacarbonatos Indiferenciado_a – Aquífero livre a confinado, de extensão regional, com espessura variável que pode exceder a 1.000 metros. Engloba essencialmente litótipos carbonáticos e arenitos, siltitos e folhelhos subordinados, das formações geológicas Itaituba e Nova Olinda, intrudidas por diques e soleiras básicas mesozóicas, que podem alcançar até 150 metros de espessura. Sem disponibilidade de dados de poços na área da folha. Informações do aquífero, extrapolados da área vizinha para onde se estende (Folha Santarém - SA.21), mostram que os poços lá perfurados, com profundidades variando de 28 a 258 metros, indicam vazão média de 6 m³/h e capacidade específica também média de 1,3 m³/h/m. Localmente podem ser observadas vazões abaixo ou acima dos limites estabelecidos para a classe. Suas águas, no geral, atendem aos padrões de potabilidade. Nas áreas onde apresenta menor espessura, adquire importância por ocorrer sobreposta aos aquíferos Faro e Maecuru, de potencialidades médias. Pb_K12it Aquífero Itapecuru – Livre a confinado e de extensão regional, ocorre no extremo sudeste da área. É constituído predominantemente por arenitos caulínicos finos, com níveis argilosos a conglomeráticos, com espessura variável, que pode exceder os 150 metros. Os dados obtidos de poços com profundidades de 18 a 150 metros, indicam vazão média de 6 m³/h e capacidade específica inferior a 1 m³/h/m. Localizadamente podem ocorrer vazões abaixo ou acima dos limites estabelecidos para a classe hidrogeológica. Suas águas atendem aos padrões de potabilidade quimica. Pb_FCMj_ ind_a Aquífero Marajó Indiferenciado_a – Aquífero livre a semi-confinado, de extensão local, com espessura variável, que possivelmente não excede 100 metros. Constituído essencialmente por areias quartzosas grosseiras contendo raros fragmentos de rochas e leitos argilosos. Os dados obtidos de poços com profundidades variando de 25 a 183 metros, indicam vazão média de 7 m³/h, podendo localmente ocorrer vazões abaixo ou acima dos limites estabelecidos para a classe hidrogeológica. Suas águas atendem aos padrões de potabilidade química. Em sua área de exposição, adquire maior importância por ocorrer sobreposto ao Aquífero Barreiras de potencialidade média. Aquífero Monte Alegre_a – Livre a confinado, de extensão regional, com espessura variável que pode atingir 170 metros, constituído por arenitos, predominantemente médios, e conglomerados. Não existem dados de poços disponíveis na sua área de ocorrência. Contudo as informações extrapoladas da Folha Santarém (SA.21), para onde o aquífero se estende, indicam vazão média de 7 m³/h, obtida de poços com profundidades variando de 32 a 78 metros; capacidade específica média de 1,6 m³/h/m e águas com qualidade química que atendem aos padrões de potabilidade. Em suas áreas de ocorrência, adquire importância por ocorrer sobreposto aos aqüíferos Faro e Maecuru, ambos de média produtividade. Pb_S3D1t Aquífero Trombetas – Unidade livre a confinada, de extensão regional, constituída essencialmente por arenitos finos a médios, além de diamictitos, folhelhos e siltitos. Pouco conhecida do ponto de vista hidrogeológico, não existindo dados de poços na área da folha. Informações obtidas na literatura disponível indicam que sua espessura é variável podendo exceder os 1.000 metros e que em condições hidráulicas confinadas apresenta produtividade média a elevada. Suas águas atendem aos padrões de potabilidade. AQUÍFEROS MUITO POUCO PRODUTIVOS (Q entre 1 e 5 m³/h) MUITO BAIXA Pmb_ FCAl_ind Aquífero Aluviões Indiferenciado – Unidade de extensão local, com espessura que não ultrapassa 40 metros, constituído por sedimentos arenosos e argilosos com níveis de cascalho e matéria orgânica. Dados de poços, com profundidades de 22 a 36 metros, indicam vazão média de 4 m³/h, podendo localmente ocorrer vazões acima ou abaixo dos limites estabelecidos para esta classe hidrogeológica e capacidade específica média inferior a 1 m³/h/m. Embora suas águas atendam aos padrões de potabilidade, estão fortemente sujeitas a ações antrópicas; Pmb_FCAl_ind_a: Aquífero Aluviões Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Alter do Chão de produtividade elevada; Pmb_FCAl_ind_b: Aquífero Aluviões Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Barreiras de produtividade média; Pmb_FCAl_ind_c: Aquífero Aluviões Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Marajó Indiferenciado de produtividade elevada; Pmb_FCAl_ind_d: Aquífero Aluviões Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Complexo Xingú de produtividade média. Pmb_ FC_ind Aquífero Formações Cenozóicas Indiferenciado - Unidade de extensão local, constituída por sedimentos areno- argilosos e lateritas, com espessura que pouco excede os 20 metros. A captação da água deste aquífero, processa-se geralmente através de poços amazonas e tubulares rasos, que atendem a demandas localizadas. Embora suas águas atendam aos padrões de potabilidade, são fortemente sujeitas a ação antrópica; Pmb_FC_ind_a: Aquífero Formações Cenozóicas Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Alter do Chão de produtividade elevada. AQUÍFEROS MODERADAMENTE PRODUTIVOS (Q entre 10 e 50 m³/h) MÉDIA OU VARIÁVEL Fm_ A34PP2x Fb_C_ind AQUÍFEROS FISSURAIS AQUÍFEROS POUCO PRODUTIVOS (Q entre 5 e 10 m³/h) BAIXA Fmb_ Jpe_a AQUÍFEROS MUITO POUCO PRODUTIVOS (Q entre 1 e 5 m³/h) MUITO BAIXA Aquífero Complexo Xingú – Aquífero descontínuo, de extensão local, com principal área de exposição no extremo sul/sudoeste da folha, e que engloba charnockitos, dioritos, granitos, granitóides, anfibolitos, gnaisses, granulitos e metamáficas. Os poucos dados de poços, principalmente aqueles extrapolados da área da folha vizinha (Araguaia - SB.22), com profundidades variando de 18 a 180 metros, indicam para a uma vazão média de 14 m³/h e capacidade específica média de 1,2 m³/h/m. Suas águas atendem aos padrões de potabilidade química, sendo no geral de boa qualidade, o que, em se tratando de rochas cristalinas, deve-se possivelmente a dois fatores: 1) constante presença de manto de intemperismo, no geral bem desenvolvido; 2) alto índice de precipitação, que leva a uma contínua renovação das águas. Localmente, ocorrem vazões abaixo e/ou acima dos limites estabelecidos para a classe. Aquífero Cristalino Indiferenciado - Aquífero descontínuo, de extensão local, constituído por granitos, gnaisses, tonalitos, granulitos, dioritos, trondhjemitos e charnockitos, não apresentando dados de poços na área da folha. Informações extrapoladas de poços que ocorrem na área da folha vizinha (Araguaia - SB.22), com profundidades variando de 22 a 115 metros, indicam para a unidade uma vazão média de 6 m³/h e capacidade específica também média inferior a 1 m³/h/m. Suas águas no geral são de boa qualidade química, atendendo aos padrões de potabilidade. Aquífero Penatecaua_a – Descontínuo, de extensão local, ocorrendo na forma de soleiras e diques de diabásio. Os poucos dados de poços disponíveis na área, aliados àqueles extrapolados da folha vizinha (Santarém - SA.21), mostram para o aquífero uma vazão média de 3 m³/h e capacidade específica média inferior a 1 m³/h/m. Suas águas são de boa qualidade química e atendem aos padrões de potabilidade. Sua área de ocorrência apresenta maior importância por estar sobreposto ao Aquífero Maecurú de produtividade média. NA_ MMV_ind NA_V_ind NA_ FCDl_ind NÃO PRODUTIVOS (Q < 1 m³/h. Vazões nulas ou insuficientes) NA_ BAm_ind NÃO AQUÍFEROS Não Aquífero Vulcânicas Indiferenciado – Unidade descontínua, de extensão local, sem potencial para explotação, constituída por andesitos, dacitos, riolitos, riodacitos, tufitos, tufos daciticos, tufos riodaciticos e tufos riolíticos. Não Aquífero Bacia do Amazonas Indiferenciado – Unidade contínua, de extensão regional, constituída essencialmente por folhelhos, argilitos e siltitos, além de intercalações delgadas de arenito fino, das unidades geólogicas Formação Ererê e Grupo Curuá (formações Barreirinha, Curiri e Oriximiná). Formam um espesso pacote sedimentar de natureza eminentemente pelitica, não apresentando no geral potencial para explotação. Suas águas são de má qualidade química. Não Aquífero Depósitos Litorâneos Indiferenciado_a – Unidade pouco expressiva, sem potencial para explotação, de extensão local. É constituída predominantemente por sedimentos arenosos, argilas e siltitos, com espessura, em geral, inferior a 10 metros. Suas áreas de ocorrência adquirem importância por se sobreporem aos aquíferos Barreiras, de produtividade média, e Pirabas, de produtividade elevada ( NA_FCDL_ind_a) ou ao Aquífero Marajó Indiferenciado de produtividade elevada (NA_FCDL_ind_b). Não Aquífero Metassedimentos-Metavulcânicas Indiferenciado – Unidade descontínua, livre, de extensão local, sem potencial para explotação, constituída por xistos, quartzitos, anfibolitos, dacitos, formação ferrífera bandada e kingzitos. B A COORDENAÇÃO NACIONAL DO PROJETO Luiz Fernando Costa Bomfim COORDENAÇÃO DE GEOPROCESSAMENTO Elizete Domingues Salvador Patrícia Duringer Jacques TÉCNICO ORIENTADOR Paulo Pontes Araújo Adib Leal da Conceição EXECUÇÃO TÉCNICA Helder Ribeiro da Silva COLABORAÇÃO Ariolino Neres Souza Homero Reis de Melo Jr. Sara Maria Pinotti Benvenuti EDITORAÇÃO E CARTOGRAFIA DIGITAL Gilberto Lima Eliana Marçal dos Santos CONSULTORIA TÉCNICA Albert Mente MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL Edison Lobão MINISTRO DE ESTADO Márcio Pereira Zimmermann SECRETARIA EXECUTIVA Cláudio Scliar SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL Agamenon Sérgio Lucas Dantas DIRETOR-PRESIDENTE Manoel Barretto da Rocha Neto DIRETOR DE GEOLOGIA E RECURSOS MINERAIS José Ribeiro Mendes DIRETOR DE HIDROLOGIA E GESTÃO TERRITORIAL Fernando Pereira de Carvalho DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E DESENVOLVIMENTO Eduardo Santa Helena da Silva DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA CHEFE DO DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA Frederico Cláudio Peixinho CHEFE DA DIVISÃO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAÇÃO Ana Beatriz da Cunha Barreto DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS CHEFE DA DIVISÃO DE GEOPROCESSAMENTO João Henrique Gonçalves CHEFE DO DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS Gilberto Guimarães Da Vinha Distribuição de poços utilizados na elaboração da folha BR-230 BR-010 BR-422 Belém Macapá Tucuruí Altamira 48°W 48°W 54°W 54°W 4°S 4°S Rodovias selecionadas Municípios selecionados Cursos d'água principais Poços utilizados na elaboração da folha 50 0 50 100 25 km 1:5.000.000 NOTA: Esta versão do mapa da folha deve ser considerada ainda como preliminar, por haver possibilidade de algumas mudanças e ajustes, após a finalização das folhas adjacentes. Articulação da Folha BELÉM MACAPÁ TAPAJÓS SÃO LUÍS TERESINA ARAGUAIA SANTARÉM TUMUCUMAQUE SB-22 SB-23 SB-21 SA-23 SA-22 SA-21 NA-23 NA-21 NA-22 42°W 42°W 48°W 48°W 54°W 54°W 60°W 60°W 4°S 4°S AM PA MT BA MG PI MS MA GO TO RS SP RO RR PR AC CE AM SC PE PB RN RJ ES AL SE DF 36°W 36°W 42°W 42°W 48°W 48°W 54°W 54°W 60°W 60°W 66°W 66°W 72°W 72°W 78°W 4°N 4°N 4°S 4°S 8°S 8°S 12°S 12°S 16°S 16°S 20°S 20°S 24°S 24°S 28°S 28°S Localização da Folha CONVENÇÕES HIDROGEOLÓGICAS CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS Poços Perfis de Poços Unidade Hidrogeológica Espessura das Unidades (m) 1 1 - Aquífero(s) Captado(s) 2 - Profundidade (m) 3 - Vazão (m³/h) 4 - Capacidade Específica (m³/h/m) 5 - Nível Estático (m) 6 - Nível Dinâmico (m) 7 - STD (mg/l) 2 - 3 - 4 5 - 6 - 7 Rio Perene Lago / Lagoa / Represa Massa D`água Terreno sujeito à inundação Rodovia Pavimentada Principais Sedes Municipais Limite Estadual Rodovia Não Pavimentada Belém Macapá Tucuruí Altamira Jari Xingu Guamá/ Capim Gurupi Araguaia/ Tocantins 48°W 48°W 54°W 54°W 4°S 4°S Sub Bacias Hidrográficas Municípios selecionados Cursos d'água selecionados 50 0 50 100 25 km 1:5.000.000 Fonte: ANA (2005) Seção Hidrogeológica Esquemática Bacia do Amazonas Obs: A unidade aquífera Trombetas (Pb_S3D1t) tem produtividade média, quando confinada Base cartográfica digital obtida por generalização e simplificação das folhas da Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo editadas pelo IBGE. Projeção Cartográfica Cônica Conforme de Lambert Sistema Geodésico de Referência WGS - 1984 Latitude de Origem: 0 Longitude de Origem: 51 o W Paralelos Padrões: 0 o 40' S e 3 o 20' S Pe_K2ac

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Page 1: MAPA HIDROGEOLÓGICO DO BRASIL - Portal CPRM D A S O E I R A S R I O N A F U A R I C M E R U U I G A R A P E C U I N U R I O P R E T O R I O 1 A N A U E R RIO P AI C U R U FUR O eDOJUPU

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RIO AMAZONAS

RIO TOCANTINS

RIO XINGU

RIO PARA

RIO AMAZONAS

RIO ALTO ANAPU

RIO JARI

RIO IRIRI

RIO PARU

RIO PACAJA

REPRESA DE

TUCURUI

RIO GUAMA

RIO CAMARAIPE

RIO BACAJA

RIO MOJU

RIO ACARAI

RIO CANATICU

RIO

PARACATUI

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RIO PACAJA

RIO CUPIJO

RIO PARU OESTE

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RIO TOCANTINS

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RIO ACARAI

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RIO MAJARI

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RIO URUM U

IGARAPE CEARENSE

RIO ARATAU

RIO DAS OEIRAS

RIO AFUA

RIO MERUU

IGARAPE CUMINAU

RIO PRETO

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RIO MARACA-PACU

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PURU

RIO ARAIOLOS

RIO MANDAGUARI

RIO CAMARAIPE

RI O MARIUCU

RIO TOME-ACU

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RIO ARAM A

RIO CAMBU

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RIO ANABIJU

IGARAPE SERRA AZUL

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RIO A RARI

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RIO CAMARA

R I O TAQUARI

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RIO CUCARI

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RIO NOUCOURU

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TOCA

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RIO ANAJAS

RIO CAPIM

RIO TOCAN

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DA LAGU NA RIO ACARA

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RIO ANAJAS

RIO MOJU

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PA-252

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PA-419

PA-150

PA-254PA-425

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3

BR-010

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PA-238

PA-252

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PA-140

PA-391

50- -

21,4-25,2-

217-5-

260-55-14,5Belém

Vigia

Acará

Macapá

Cametá

Uruará

Breves

Tucuruí

Santana

Tomé-Açu

Altamira

Barcarena

Ananindeua

Abaetetuba

Igarapé-Miri

Vitória do Jari

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Pe_K2ac

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48°W

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54°W

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49°W

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1°S 1°S

2°S 2°S

3°S 3°S

4°S 4°S

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERALCPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL

MAPA HIDROGEOLÓGICO DO BRASIL FOLHA BELÉM (SA.22)

ESCALA : 1.1.000.0000 25 50 75 100 km

2010

OBSERVAÇÕES GERAIS

3. A confecção do mapa teve como ponto de partida o Mapa de Domínios/SubdomíniosHidrogeológicos do Brasil (CPRM, 2007), que dividiu o território brasileiro em 07 (sete) grandesdomínios: Formações Cenozóicas / Bacias Sedimentares / Poroso Fissural/ Metassedimentos-Metavulcânicas/ Vulcânicas/ Cristalino/ Carbonatos-Metacarbonatos).4. A montagem das siglas das Unidades Hidrogeológicas, obedece aos seguintes critérios:a) Letra-simbolo correspondente à classe hidrogeológica (Pe - Poroso elevado; Fm - Fissuralmédio; NA - Não Aquífero, etc).b) Separação por “underscore” (“underline”)c) Sigla da unidade geológica correspondente ou do subdomínio hidrogeológico acrescido dapalavra indiferenciado. Em casos especiais, em que a unidade hidrogeológica tem aquíferosrelevantes subjacentes, é adicionada no seu final uma letra minúscula do alfabeto.Ex: Pb_ENb: Poroso Baixo Barreiras, para aquífero Barreiras de baixa produtividade, sem aquíferorelevante subjacente.

1. A execução desta folha, é parte integrante do “Projeto Mapa Hidrogeológico do Brasil emAmbiente SIG”, que se propõe a gerar mapas de recursos hidricos subterrâneos na escala1:1.000.000 (46 folhas), além de um mapa integrado de todo o país na escala 1:2.500.000.2. Na editoração do mapa, as cores das unidades seguem o padrão da “Legenda internacional paraMapas Hidrogeológicos da Unesco (1970-revisado em 1983)”, que propõe: aquíferos porosos -tonalidades azuis; aquíferos fissurais - tonalidades verdes; não aquíferos - tonalidades marrons.

Ex: Pb_ENb_a: Poroso Baixo Barreiras, para aquífero Barreiras de baixa produtividade, comaquífero relevante subjacente (como por exemplo aquífero São Sebastião).

5. As unidades hidrogeológicas representadas em mapa referem-se às camadas superioresaflorantes que, em muitos casos, não correspondem ao aquífero mais produtivo da área

6. Foram consideradas no trabalho do projeto, 13 (treze) classes principais de aquíferos.

Classe Nome da Classe ProduçãoPePmPbPmbFeFmFbFmbPFePFmPFbPFmbNA

Poroso ElevadoPoroso MédioPoroso BaixoPoroso Muito BaixoFissural ElevadoFissural MédioFissural BaixoFissural Muito BaixoPoroso/Fissural ElevadoPoroso/Fissural MédioPoroso/Fissural BaixoPoroso/Fissural Muito BaixoNão aquifero

Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h)Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h)Moderada (Qno geral entre 5 e 10 m³/h)Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h)Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h)Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h)Moderada (Q no geral entre 5 e 10 m³/h)Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h)Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h)Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h)Moderada (Q no geral entre 5 e 10 m³/h)Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h)Baixa ou nula (Q no geral não ultrapassa 1 m³/h)

Jpe25D2m192

ENb167ENp93

AQUÍFEROS POROSOS

AQUÍFEROS MUITO PRODUTIVOS (Q > 50 m³/h)

PRODUÇÃO (Vazão em m³/h)

GERALMENTEELEVADA

Pb_C1ma_a

Aquífero Alter do Chão – É o principal e mais importante aquífero da bacia amazônica, equiparando-se aos maisnotáveis depositários de águas subterrâneas do país. É uma unidade multicamadas, livre a confinada, de extensãoregional. Seu topo encontra-se em cotas a partir de 270 metros e sua área de exposição, paralela à calha principal doRio Amazonas, ocupa 24% da área total da folha. Apresenta espessura superior à 1.250 metros (como observado nomunicípio de Almerim), sendo constituído litologicamente por uma predominância de arenitos friáveis a poucoconsolidados, intercalados com pelitos. As camadas mais próximas da superfície apresentam baixas produtividades,enquanto que em poços tubulares perfurados a 250 metros de profundidade observam-se vazões em torno de 300 m³/hou superiores, situação observada no município de Santarém, área da folha vizinha (SB.22). Suas águas encontram-sedentro dos padrões de potabilidade para consumo humano.

Pe_FCMj_ind

Aquífero Marajó Indiferenciado – Aquífero livre a semi-confinado de extensão local, ocupando cerca de 20% da áreatotal da Folha Belém, região do Arquipélago do Marajó. Tem espessura bastante variável, podendo, localmente,exceder os 1.000 metros, sendo constituído predominantemente por areias quartzosas grosseiras com rarosfragmentos de rochas e intercalações de finas camadas de argila. Os poços mais profundos já perfurados na áreavariam de 80 até 150 metros e mostram uma produção entre 88 e 203 m³/h, podendo, localmente, serem observadasvazões abaixo dos limites estabelecidos para a classe. Em geral, os valores de capacidade específica, são superioresa 10m³/h/m. As águas do aquífero normalmente atendem os padrões de potabilidade química, observando-se,localmente, resultados analíticos que indicam salinidade e ferro total elevados,

AQUÍFEROS MODERADAMENTE PRODUTIVOS (Q entre 10 e 50 m³/h)MÉDIA OUVARIÁVEL

Pm_FCAl_ind

Aquífero Aluviões Indiferenciado – Unidade normalmente livre, distribuída ao longo do Rio Amazonas, na porçãocentro-oeste da folha, onde ocupa uma área em torno de 5%. Constituído essencialmente por sedimentos arenosos eargilosos, com níveis de cascalho e matéria orgânica. Em sua área de ocorrência não existem dados disponíveis depoços. Contudo, informações extrapoladas da área vizinha (Folha Santarém - SA.21), para onde se estende, mostramque os poços lá perfurados, com profundidades variando de 18 a 32 metros, indicam uma vazão média de 13 m³/h,capacidade específica em geral superior a 3 m³/h/m e espessura que não excede os 40 metros. Localmente, podemocorrer vazões abaixo dos limites estabelecidos para a classe. Suas águas, no geral, atendem aos padrões depotabilidade.

Pm_ENb Aquífero Barreiras – Livre a semi-confinado, de extensão regional, ocupando cerca de 15% da área total da folha.Apresenta espessura variável que não excede os 100 metros, sendo constituído predominantemente por camadasarenosas com intercalações de sedimentos argilosos. Os poços perfurados na unidade, com profundidades variando de12 a 100 metros, mostram vazão média de 23m³/h e capacidade específica, também média, em torno de 4 m³/h/m,podendo localmente ocorrerem vazões abaixo ou acima dos limites estabelecidos para a classe. Suas águas são deboa qualidade química, com STD médio em torno 30 mg/l, mas com teor de Fe total frequentemente elevado;Pm_ENb_a: Aquífero Barreiras sobreposto ao Aquífero Pirabas de produtividade elevada. Alguns poços perfurados noaquífero e que captam a Formação Pirabas, com profundidades superiores a 250 metros, apresentam vazões de até300 m³/h.

Pm_C1f Aquífero Faro – Unidade livre a confinada, que ocupa pequena extensão areal no extremo oeste da folha. É constituídapor espesso pacote de arenitos com poucas intercalações de folhelhos, capeada por uma seção de siltitos e folhelhos.Sem disponibilidade de dados de poços na área da folha. Informações do aquífero extrapolados da área vizinha paraonde se estende (Folha Santarém - SA.21), mostram que os poços lá perfurados, com profundidades variando de 42 a60 metros, apresentam vazão média de 21 m³/h, capacidade específica, também média, de 3 m³/h/m e espessuravariável que pode exceder os 400 metros. Suas águas no geral, atendem aos padrões de potabilidade.

Pm_D2m Aquífero Maecuru – Livre a confinado, de extensão regional, ocorre na metade ocidental da folha, margeando os limitesnorte e sul da Bacia do Amazonas. É constituído dominantemente por arenitos finos a conglomeráticos, comintercalações de siltitos e folhelhos. Em sua área de ocorrência, não existem dados disponíveis de poços. Contudo,informações extrapoladas da área vizinha (Folha Santarém - SA.21) para onde se estende, mostram que os poços láperfurados, com profundidades variando de 45 a 364 metros, indicam vazão média de 20 m³/h, capacidade específicamédia de 1,8 m³/h/m e espessura variável que pode exceder 150 metros. Localmente podem ocorrer vazões acima ouabaixo dos limites estabelecidos para a classe. Suas águas, no geral, atendem aos padrões de potabilidade.

AQUÍFEROS POUCO PRODUTIVOS (Q entre 5 e 10 m³/h)BAIXA

Pb_ENb

Pb_ENi

Aquífero Barreiras – Unidade livre a semi-confinada, de extensão regional, com espessura variável que não excede os60 metros, constituída essencialmente por camadas arenosas com intercalações de sedimentos argilosos. Os dados depoços, com profundidades variando de 25 a 78 metros, indicam vazão média de 5 m³/h e capacidade específica inferiora 1 m³/h/m. Localmente podem ser observadas vazões abaixo ou acima dos limites estabelecidos para a classe. Suaságuas são de boa qualidade química, com STD médio em torno 30 mg/l, apresentando porém, teor de Fe totalfrequentemente elevado.Aquífero Ipixuna – Unidade livre a confinada, de extensão regional, que se distribui pela porção sudeste da folha,constituída essencialmente por argilitos caulínicos e arenitos. Não existem dados de poços disponíveis na sua área deocorrência. Contudo as informações extrapoladas da Folha São Luiz (SA.23), para onde o aquífero se estende, indicamespessura variável, que não excede 100 metros; vazão média de 7 m³/h, obtida em poços com profundidades variandode 30 a 90 metros; capacidade específica inferior a 1 m³/h/m e águas com qualidade química que atende aos padrõesde potabilidade.

Pb_CMC_ind_a

Aquífero Carbonatos-Metacarbonatos Indiferenciado_a – Aquífero livre a confinado, de extensão regional, comespessura variável que pode exceder a 1.000 metros. Engloba essencialmente litótipos carbonáticos e arenitos, siltitose folhelhos subordinados, das formações geológicas Itaituba e Nova Olinda, intrudidas por diques e soleiras básicasmesozóicas, que podem alcançar até 150 metros de espessura. Sem disponibilidade de dados de poços na área dafolha. Informações do aquífero, extrapolados da área vizinha para onde se estende (Folha Santarém - SA.21), mostramque os poços lá perfurados, com profundidades variando de 28 a 258 metros, indicam vazão média de 6 m³/h ecapacidade específica também média de 1,3 m³/h/m. Localmente podem ser observadas vazões abaixo ou acima doslimites estabelecidos para a classe. Suas águas, no geral, atendem aos padrões de potabilidade. Nas áreas ondeapresenta menor espessura, adquire importância por ocorrer sobreposta aos aquíferos Faro e Maecuru, depotencialidades médias.

Pb_K12it Aquífero Itapecuru – Livre a confinado e de extensão regional, ocorre no extremo sudeste da área. É constituídopredominantemente por arenitos caulínicos finos, com níveis argilosos a conglomeráticos, com espessura variável, quepode exceder os 150 metros. Os dados obtidos de poços com profundidades de 18 a 150 metros, indicam vazão médiade 6 m³/h e capacidade específica inferior a 1 m³/h/m. Localizadamente podem ocorrer vazões abaixo ou acima doslimites estabelecidos para a classe hidrogeológica. Suas águas atendem aos padrões de potabilidade quimica.

Pb_FCMj_ind_a

Aquífero Marajó Indiferenciado_a – Aquífero livre a semi-confinado, de extensão local, com espessura variável, quepossivelmente não excede 100 metros. Constituído essencialmente por areias quartzosas grosseiras contendo rarosfragmentos de rochas e leitos argilosos. Os dados obtidos de poços com profundidades variando de 25 a 183 metros,indicam vazão média de 7 m³/h, podendo localmente ocorrer vazões abaixo ou acima dos limites estabelecidos para aclasse hidrogeológica. Suas águas atendem aos padrões de potabilidade química. Em sua área de exposição, adquiremaior importância por ocorrer sobreposto ao Aquífero Barreiras de potencialidade média.

Aquífero Monte Alegre_a – Livre a confinado, de extensão regional, com espessura variável que pode atingir 170metros, constituído por arenitos, predominantemente médios, e conglomerados. Não existem dados de poçosdisponíveis na sua área de ocorrência. Contudo as informações extrapoladas da Folha Santarém (SA.21), para onde oaquífero se estende, indicam vazão média de 7 m³/h, obtida de poços com profundidades variando de 32 a 78 metros;capacidade específica média de 1,6 m³/h/m e águas com qualidade química que atendem aos padrões de potabilidade.Em suas áreas de ocorrência, adquire importância por ocorrer sobreposto aos aqüíferos Faro e Maecuru, ambos demédia produtividade.

Pb_S3D1t Aquífero Trombetas – Unidade livre a confinada, de extensão regional, constituída essencialmente por arenitos finos amédios, além de diamictitos, folhelhos e siltitos. Pouco conhecida do ponto de vista hidrogeológico, não existindo dadosde poços na área da folha. Informações obtidas na literatura disponível indicam que sua espessura é variável podendoexceder os 1.000 metros e que em condições hidráulicas confinadas apresenta produtividade média a elevada. Suaságuas atendem aos padrões de potabilidade.

AQUÍFEROS MUITO POUCO PRODUTIVOS (Q entre 1 e 5 m³/h)MUITO BAIXA

Pmb_FCAl_ind

Aquífero Aluviões Indiferenciado – Unidade de extensão local, com espessura que não ultrapassa 40 metros,constituído por sedimentos arenosos e argilosos com níveis de cascalho e matéria orgânica. Dados de poços, comprofundidades de 22 a 36 metros, indicam vazão média de 4 m³/h, podendo localmente ocorrer vazões acima ou abaixodos limites estabelecidos para esta classe hidrogeológica e capacidade específica média inferior a 1 m³/h/m. Emborasuas águas atendam aos padrões de potabilidade, estão fortemente sujeitas a ações antrópicas; Pmb_FCAl_ind_a:Aquífero Aluviões Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Alter do Chão de produtividade elevada; Pmb_FCAl_ind_b:Aquífero Aluviões Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Barreiras de produtividade média; Pmb_FCAl_ind_c: AquíferoAluviões Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Marajó Indiferenciado de produtividade elevada; Pmb_FCAl_ind_d:Aquífero Aluviões Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Complexo Xingú de produtividade média.

Pmb_FC_ind

Aquífero Formações Cenozóicas Indiferenciado - Unidade de extensão local, constituída por sedimentos areno-argilosos e lateritas, com espessura que pouco excede os 20 metros. A captação da água deste aquífero, processa-segeralmente através de poços amazonas e tubulares rasos, que atendem a demandas localizadas. Embora suas águasatendam aos padrões de potabilidade, são fortemente sujeitas a ação antrópica; Pmb_FC_ind_a: Aquífero FormaçõesCenozóicas Indiferenciado sobreposto ao Aquífero Alter do Chão de produtividade elevada.

AQUÍFEROS MODERADAMENTE PRODUTIVOS (Q entre 10 e 50 m³/h)MÉDIA OUVARIÁVEL

Fm_A34PP2x

Fb_C_ind

AQUÍFEROS FISSURAIS

AQUÍFEROS POUCO PRODUTIVOS (Q entre 5 e 10 m³/h)BAIXA

Fmb_Jpe_a

AQUÍFEROS MUITO POUCO PRODUTIVOS (Q entre 1 e 5 m³/h)MUITO BAIXA

Aquífero Complexo Xingú – Aquífero descontínuo, de extensão local, com principal área de exposição no extremosul/sudoeste da folha, e que engloba charnockitos, dioritos, granitos, granitóides, anfibolitos, gnaisses, granulitos emetamáficas. Os poucos dados de poços, principalmente aqueles extrapolados da área da folha vizinha (Araguaia -SB.22), com profundidades variando de 18 a 180 metros, indicam para a uma vazão média de 14 m³/h e capacidadeespecífica média de 1,2 m³/h/m. Suas águas atendem aos padrões de potabilidade química, sendo no geral de boaqualidade, o que, em se tratando de rochas cristalinas, deve-se possivelmente a dois fatores: 1) constante presença demanto de intemperismo, no geral bem desenvolvido; 2) alto índice de precipitação, que leva a uma contínua renovaçãodas águas. Localmente, ocorrem vazões abaixo e/ou acima dos limites estabelecidos para a classe.

Aquífero Cristalino Indiferenciado - Aquífero descontínuo, de extensão local, constituído por granitos, gnaisses,tonalitos, granulitos, dioritos, trondhjemitos e charnockitos, não apresentando dados de poços na área da folha.Informações extrapoladas de poços que ocorrem na área da folha vizinha (Araguaia - SB.22), com profundidadesvariando de 22 a 115 metros, indicam para a unidade uma vazão média de 6 m³/h e capacidade específica tambémmédia inferior a 1 m³/h/m. Suas águas no geral são de boa qualidade química, atendendo aos padrões de potabilidade.

Aquífero Penatecaua_a – Descontínuo, de extensão local, ocorrendo na forma de soleiras e diques de diabásio. Ospoucos dados de poços disponíveis na área, aliados àqueles extrapolados da folha vizinha (Santarém - SA.21),mostram para o aquífero uma vazão média de 3 m³/h e capacidade específica média inferior a 1 m³/h/m. Suas águassão de boa qualidade química e atendem aos padrões de potabilidade. Sua área de ocorrência apresenta maiorimportância por estar sobreposto ao Aquífero Maecurú de produtividade média.

NA_MMV_ind

NA_V_ind

NA_FCDl_ind

NÃO PRODUTIVOS (Q < 1 m³/h. Vazões nulas ou insuficientes)

NA_BAm_ind

NÃO AQUÍFEROS

Não Aquífero Vulcânicas Indiferenciado – Unidade descontínua, de extensão local, sem potencial para explotação,constituída por andesitos, dacitos, riolitos, riodacitos, tufitos, tufos daciticos, tufos riodaciticos e tufos riolíticos.

Não Aquífero Bacia do Amazonas Indiferenciado – Unidade contínua, de extensão regional, constituídaessencialmente por folhelhos, argilitos e siltitos, além de intercalações delgadas de arenito fino, das unidadesgeólogicas Formação Ererê e Grupo Curuá (formações Barreirinha, Curiri e Oriximiná). Formam um espesso pacotesedimentar de natureza eminentemente pelitica, não apresentando no geral potencial para explotação. Suas águassão de má qualidade química.Não Aquífero Depósitos Litorâneos Indiferenciado_a – Unidade pouco expressiva, sem potencial para explotação, deextensão local. É constituída predominantemente por sedimentos arenosos, argilas e siltitos, com espessura, em geral,inferior a 10 metros. Suas áreas de ocorrência adquirem importância por se sobreporem aos aquíferos Barreiras, deprodutividade média, e Pirabas, de produtividade elevada (NA_FCDL_ind_a) ou ao Aquífero Marajó Indiferenciado deprodutividade elevada (NA_FCDL_ind_b).Não Aquífero Metassedimentos-Metavulcânicas Indiferenciado – Unidade descontínua, livre, de extensão local, sempotencial para explotação, constituída por xistos, quartzitos, anfibolitos, dacitos, formação ferrífera bandada e kingzitos.

B

A

COORDENAÇÃO NACIONAL DO PROJETOLuiz Fernando Costa Bomfim

COORDENAÇÃO DE GEOPROCESSAMENTOElizete Domingues SalvadorPatrícia Duringer JacquesTÉCNICO ORIENTADOR

Paulo Pontes AraújoAdib Leal da ConceiçãoEXECUÇÃO TÉCNICAHelder Ribeiro da Silva

COLABORAÇÃOAriolino Neres Souza

Homero Reis de Melo Jr.Sara Maria Pinotti Benvenuti

EDITORAÇÃO E CARTOGRAFIA DIGITALGilberto Lima

Eliana Marçal dos SantosCONSULTORIA TÉCNICA

Albert Mente

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL

Edison LobãoMINISTRO DE ESTADO

Márcio Pereira ZimmermannSECRETARIA EXECUTIVA

Cláudio ScliarSECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL

CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASILAgamenon Sérgio Lucas Dantas

DIRETOR-PRESIDENTE

Manoel Barretto da Rocha NetoDIRETOR DE GEOLOGIA E RECURSOS MINERAIS

José Ribeiro MendesDIRETOR DE HIDROLOGIA E GESTÃO TERRITORIAL

Fernando Pereira de CarvalhoDIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E DESENVOLVIMENTO

Eduardo Santa Helena da SilvaDIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIACHEFE DO DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA

Frederico Cláudio PeixinhoCHEFE DA DIVISÃO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAÇÃO

Ana Beatriz da Cunha BarretoDEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS

CHEFE DA DIVISÃO DE GEOPROCESSAMENTOJoão Henrique Gonçalves

CHEFE DO DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES INSTITUCIONAISGilberto Guimarães Da Vinha

Distribuição de poços utilizados na elaboração da folha

BR-230

BR-010

BR-42

2

Belém

Macapá

Tucuruí

Altamira

48°W

48°W

54°W

54°W

4°S 4°S

Rodovias selecionadasMunicípios selecionadosCursos d'água principais

Poços utilizados na elaboração da folha 50 0 50 10025 km

1:5.000.000NOTA: Esta versão do mapa da folha deve ser considerada ainda como preliminar, por haver possibilidade de algumas mudanças e ajustes, após a finalização das folhas adjacentes.

Articulação da Folha

BELÉM

MACAPÁ

TAPAJÓS

SÃO LUÍS

TERESINAARAGUAIA

SANTARÉM

TUMUCUMAQUE

SB-22 SB-23SB-21

SA-23SA-22SA-21

NA-23NA-21 NA-22

42°W

42°W

48°W

48°W

54°W

54°W

60°W

60°W

0° 0°

4°S 4°S

AM PA

MT BA

MG

PI

MS

MA

GO

TO

RS

SP

RO

RR

PR

AC

CE

AM

SC

PEPB

RN

RJ

ES

ALSE

DF

36°W

36°W

42°W

42°W

48°W

48°W

54°W

54°W

60°W

60°W

66°W

66°W

72°W

72°W

78°W

4°N 4°N

0° 0°

4°S 4°S

8°S 8°S

12°S 12°S

16°S 16°S

20°S 20°S

24°S 24°S

28°S 28°S

Localização da Folha

CONVENÇÕES HIDROGEOLÓGICAS CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS

Poços Perfis de Poços

Unidade Hidrogeológica

Espessura dasUnidades (m)

1

1 - Aquífero(s) Captado(s)2 - Profundidade (m)3 - Vazão (m³/h)4 - Capacidade Específica (m³/h/m)5 - Nível Estático (m)6 - Nível Dinâmico (m)7 - STD (mg/l)

2 - 3 - 45 - 6 - 7

Rio Perene

Lago / Lagoa / Represa

Massa D`água

Terreno sujeito à inundação

Rodovia Pavimentada

Principais Sedes Municipais

Limite Estadual

Rodovia Não Pavimentada

Cursos d'água selecionadosMunicípios selecionados

Belém

Macapá

Tucuruí

Altamira

Jari

Xingu

Guamá/Capim

Gurupi

Araguaia/Tocantins

48°W

48°W

54°W

54°W0° 0°

4°S 4°S

Sub Bacias Hidrográficas

Municípios selecionados Cursos d'água selecionados50 0 50 10025 km

1:5.000.000Fonte: ANA (2005)

Seção Hidrogeológica EsquemáticaBacia do Amazonas

Obs: A unidade aquífera Trombetas (Pb_S3D1t) tem produtividade média, quando confinada

Base cartográfica digital obtida por generalização e simplificação das folhas da Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo editadas pelo IBGE.Projeção Cartográfica Cônica Conforme de LambertSistema Geodésico de Referência WGS - 1984Latitude de Origem: 0Longitude de Origem: 51o WParalelos Padrões: 0o40' S e 3o20' S

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