Mapa de Patologias

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- Estabelecer uma linguagem visual com o Centro de Convivência do Idoso Dona Itália Franco. - Aumento da visibilidade da edificação como um todo. - Placas de vidro: menor sujidade e facilidade de manutenção. INTERVENÇÕES VILA OPERÁRIA Retirada de fiação e tubulação expostas e readequação do caimento do piso Ladrilhos hidráulicos com a numeração dos apartamentos a serem recolocados nos locais atuais após a intervenção no piso. Fonte: Ana Márcia Duarte. Janeiro/2013. Planta baixa - Detalhe da canaleta técnica. Desenho: Ana Márcia Duarte. ESC 1/10 Corte AA - Detalhe da canaleta técnica. Desenho: Ana Márcia Duarte. ESC 1/10 Fachada lateral 1 com adição da passagem da tubulação Desenho: Ana Márcia Duarte. ESC 1/200 Caimento da servidão a ser refeito e novo ralo. Desenho: Ana Márcia Duarte. ESC 1/200 MAPEAMENTO DE DANOS AÇÕES DE CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO No entorno imediato da Vila Operária, vários problemas são encontrados, que geram dificuldade para pessoas com limitações de locomoção; levando à degradação das edificações que são utilizadas como apoio para os pés e assento; adequada, deixando a área suja, descuidada e escura à noite; para usuários de outras localidades da cidade o que a torna, apenas, um local de passagem. calçadas com trechos deteriorados ausência de ponto de ônibus adequado falta de lixeiras e iluminação ausência de atividades atrativas ENTORNO IMEDIATO DIAGNÓSTICO Asfalto e calçadas degradadas. Fonte: Arquivo pessoal Ana Márcia Duarte. Janeiro/2013. Má utilização como assento e apoio para os pés. Fonte: Arquivo pessoal Ana Márcia Duarte. Janeiro/2013. Fachada frontal externa - Mapeamento de danos Desenho: Paulo Andrade. ESC 1/100 Perda de camada pictórica. Fissura na parede ornamentada. Presença de vandalismo. Fonte: Arquivo pessoal Ana Márcia Duarte. Janeiro/2013. Inserção de nova cobertura Fachada frontal externa - Situação atual com destaque para marquise existente. Desenho: Ana Márcia Duarte. ESC 1/200 Vista lateral da marquise a ser inserida Desenho: Ana Márcia Duarte. 1/20 Substituição da porta Maxim-AR no apartamento 3 Fachada lateral 2 com destaque para porta a ser substituída Desenho: Ana Márcia Duarte. ESC 1/200 Esquadria de alumínio inserida na porta de madeira. Fonte: Arquivo pessoal Ana Márcia Duarte. Janeiro/2013. Vista frontal da nova esquadria em madeira Desenho: Ana Márcia Duarte. ESC 1/10 Corte AA Desenho: Ana Márcia Duarte. ESC 1/10 Substituição da janela no apartamento 2 Proposta final para a Fachada frontal externa Fachada lateral 1 - Antes da substituição da janela Desenho: Paulo Andrade. ESC 1/200 Detalhe da nova janela Desenho: Bárbara Novais. ESC 1/20 Fachada lateral 1 - Após a substituição da janela Desenho: Ana Márcia Duarte, Bárbara Novais e Paulo Andrade. ESC 1/200 Cobertura de policarbonato do Centro de Convivência do Idoso Dona Itália Franco. Fonte: Arquivo pessoal Ana Paula Luz. Março/2013. ESC 1/100 VILA OPERÁRIA - Rua Espírito Santo, 235/237/241 As patologias presentes em todas as fachadas são praticamente as mesmas e causadas pelos mesmos fatores. A umidade, tanto descendente quanto ascendente, está presente em todas elas, na proximidade das platibandas, das caixas de medidores de água e na proximidade do piso. A fissura também é um dano diagnosticado em todas as fachadas e em número elevado. Está presente em diversas direções e na maioria, superficialmente. Somado à presença de fissuras, outro fator mecânico observado é a perda total ou parcial do revestimento. A má utilização por parte do usuário, a ausência de manutenção e a intensificação de agentes degradantes, como água e vento, ocasionou a perda da camada pictórica e até mesmo do reboco em alguns locais. A sujidade resulta da somatória de diversos agentes: o fluxo médio de veículos, dejetos de aves e ausência de beiral. Outro grande contribuinte para a sujidade seria a ação do homem, através de maus costumes e hábitos. Um fator biótico muito comum é a presença de microorganismos, vegetação de pequeno porte e microflora. Nas esquadrias, portas e gradis de todas as fachadas, o maior problema diagnosticado foi a oxidação do metal. Esse normalmente gerado pela presença de organismos vivos ou produtos ácidos. Como conclusão, observamos que não existem patologias relacionadas a problemas estruturais que possam colocar em risco a integridade do bem, não existindo, portanto, a necessidade de intervenções urgentes. O uso de certas técnicas construtivas poderiam amenizar muitos danos existentes. Entretanto, um dos maiores causadores e intensificadores dessas patologias é o próprio homem. A baixa e inadequada realização de manutenções acentuam danos que já poderiam ter sido solucionados. UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO Técnicas Retrospectivas II - 2012/2 Professora: Mônica Olender

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Patologias de um projeto de restauração.

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  • - Estabelecer uma linguagem visual com o Centro de Convivncia do Idoso Dona Itlia

    Franco.

    - Aumento da visibilidade da edificao como um todo.

    - Placas de vidro: menor sujidade e facilidade de manuteno.

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    RIA

    Retirada de fiao e tubulao expostas e readequao do caimento do piso

    Ladrilhos hidrulicos com a numerao dos apartamentos

    a serem recolocados nos locais atuais aps a interveno no piso.

    Fonte: Ana Mrcia Duarte. Janeiro/2013.

    Planta baixa - Detalhe da canaleta tcnica.

    Desenho: Ana Mrcia Duarte.

    ESC 1/10

    Corte AA - Detalhe da canaleta tcnica.

    Desenho: Ana Mrcia Duarte.

    ESC 1/10Fachada lateral 1 com adio da passagem da tubulao

    Desenho: Ana Mrcia Duarte.

    ESC 1/200

    Caimento da servido a ser refeito e novo ralo.

    Desenho: Ana Mrcia Duarte.

    ESC 1/200

    MAPEAMENTO DE DANOS

    AES DE CONSERVAO E RESTAURAO

    No entorno imediato da Vila Operria, vrios problemas so

    encontrados, que geram dificuldade

    para pessoas com limitaes de locomoo;

    levando degradao das edificaes que so utilizadas como

    apoio para os ps e assento; adequada,

    deixando a rea suja, descuidada e escura noite;

    para usurios de outras localidades da cidade o que a torna,

    apenas, um local de passagem.

    caladas com trechos deteriorados

    ausncia de ponto de nibus

    adequado

    falta de lixeiras e iluminao

    ausncia de atividades

    atrativas

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    Asfalto e caladas degradadas.

    Fonte: Arquivo pessoal Ana Mrcia Duarte.

    Janeiro/2013.

    M utilizao como assento e apoio para os ps.

    Fonte: Arquivo pessoal Ana Mrcia Duarte.

    Janeiro/2013.

    Fachada frontal externa - Mapeamento de danos

    Desenho: Paulo Andrade.

    ESC 1/100

    Perda de camada pictrica. Fissura na parede ornamentada. Presena de vandalismo.

    Fonte: Arquivo pessoal Ana Mrcia Duarte. Janeiro/2013.

    Insero de nova cobertura

    Fachada frontal externa - Situao atual com

    destaque para marquise existente.

    Desenho: Ana Mrcia Duarte.

    ESC 1/200

    Vista lateral da marquise a ser inserida

    Desenho: Ana Mrcia Duarte.

    1/20

    Substituio da porta Maxim-AR no apartamento 3

    Fachada lateral 2 com destaque para porta a ser substituda

    Desenho: Ana Mrcia Duarte.

    ESC 1/200Esquadria de alumnio inserida na porta de madeira.

    Fonte: Arquivo pessoal Ana Mrcia Duarte. Janeiro/2013.

    Vista frontal da nova esquadria em madeira

    Desenho: Ana Mrcia Duarte.

    ESC 1/10 Corte AA

    Desenho: Ana Mrcia Duarte.

    ESC 1/10

    Substituio da janela no apartamento 2 Proposta final para a Fachada frontal externa

    Fachada lateral 1 - Antes da substituio da janela

    Desenho: Paulo Andrade.

    ESC 1/200

    Detalhe da nova janela

    Desenho: Brbara Novais.

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    Fachada lateral 1 - Aps a substituio da janela

    Desenho: Ana Mrcia Duarte, Brbara Novais e Paulo Andrade.

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    Cobertura de policarbonato do Centro de Convivncia do Idoso Dona Itlia Franco.

    Fonte: Arquivo pessoal Ana Paula Luz. Maro/2013.

    ESC 1/100

    VILA OPERRIA - Rua Esprito Santo, 235/237/241

    As patologias presentes em todas as fachadas so praticamente as mesmas e causadas pelos

    mesmos fatores. A umidade, tanto descendente quanto ascendente, est presente em todas elas, na

    proximidade das platibandas, das caixas de medidores de gua e na proximidade do piso.

    A fissura tambm um dano diagnosticado em todas as fachadas e em nmero elevado. Est

    presente em diversas direes e na maioria, superficialmente. Somado presena de fissuras, outro

    fator mecnico observado a perda total ou parcial do revestimento. A m utilizao por parte do

    usurio, a ausncia de manuteno e a intensificao de agentes degradantes, como gua e vento,

    ocasionou a perda da camada pictrica e at mesmo do reboco em alguns locais.

    A sujidade resulta da somatria de diversos agentes: o fluxo mdio de veculos, dejetos de aves

    e ausncia de beiral. Outro grande contribuinte para a sujidade seria a ao do homem, atravs de

    maus costumes e hbitos. Um fator bitico muito comum a presena de microorganismos,

    vegetao de pequeno porte e microflora.

    Nas esquadrias, portas e gradis de todas as fachadas, o maior problema diagnosticado foi a

    oxidao do metal. Esse normalmente gerado pela presena de organismos vivos ou produtos

    cidos.

    Como concluso, observamos que no existem patologias relacionadas a problemas estruturais

    que possam colocar em risco a integridade do bem, no existindo, portanto, a necessidade de

    intervenes urgentes. O uso de certas tcnicas construtivas poderiam amenizar muitos danos

    existentes. Entretanto, um dos maiores causadores e intensificadores dessas patologias o prprio

    homem. A baixa e inadequada realizao de manutenes acentuam danos que j poderiam ter sido

    solucionados.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

    FACULDADE DE ENGENHARIA

    DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

    Tcnicas Retrospectivas II - 2012/2

    Professora: Mnica Olender

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